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DÁDIVA, PRIVILÉGIOS E
RESPONSABILIDADES NA NOVA ALIANÇA
Texto áureo
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Prezados e distintos amigos leitores, bem-vindos a mais um comentário das
lições deste trimestre. Aqui aprenderemos o que a Nova Aliança nos proporciona,
quais sejam; Dádivas, Privilégios e Responsabilidades. A eficiência da obra
expiatória de Cristo nos presenteia com o maior de todos os dons – o pleno acesso a
sua presença sem intermediação alguma, nem sacrifício algum, tampouco dia
especifico de adoração; hoje temos livre acesso ao Trono da Graça. Glórias a Deus!
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I – A DÁDIVA DA NOVA ALIANÇA
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A palavra holocausto é de origem grega holos (todo) e kaustro (queimado). Do hebraico Shoá (a
catástrofe). Originalmente, o termo holocausto era utilizado para nomear uma espécie de
sacrifício praticado pelos antigos hebreus, em homenagem a Yaveh, em que a vítima era totalmente
queimada.
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“Executavam-nos de maneira a expô-los ao escárnio e ao desprezo. Alguns
eram cobertos de peles de animais selvagens para serem dilacerados pelos
cães, outros crucificados; enquanto outros, untados de matéria combustível,
eram colocados à noite como lampiões e assim morriam queimados. Para
estes espetáculos Nero cedia os seus jardins e ao mesmo tempo promovia
aí diversões de circo, até que, afinal, estes homens, ainda que realmente
criminosos e merecendo castigo exemplar, começaram a atrair comiseração
como povo que estava sendo destruído, não tanto por causa do bem
público, mas para saciar a crueldade de um homem”.
2. Um único ofertante.
Cabe aqui ressaltar que por meio desta oferta, foi feita a expiação, o que
agradou perfeitamente a um Deus santo. Ora, ano após ano e para sempre
continuavam os sacrifícios do tabernáculo e especialmente os do Dia da Expiação.
Repetiam-se incessantemente. Agora, se uma coisa é eficaz não precisa ser
repetida; faz-se e obtém seu efeito sem que haja necessidade de repeti-la. O próprio
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fato da repetição diária e anual destes sacrifícios é a prova final de que não
purificam as almas dos homens e não brindam um acesso pleno e ininterrupto a
Deus. De fato nosso autor vai mais além. Tudo o que são esses sacrifícios — diz —
não é mais que um aviso do pecado.
1. Regeneração.
2. Adoração.
Partindo da etimologia latina da palavra, temos que adoração vem de “ad” (à)
e “os, oris” (boca), portanto, literalmente, levar a mão à boca, ou seja, beijar a mão.
No sentido lato, significa profundo afeto por outrem, ou um desejo incontrolável por
alguma coisa, sem que isso infrinja contra o nosso amor a Deus. Já no sentido
estrito, apenas Deus é o sentido de nossa adoração. O termo latino “adorare”
contém as ideias de orar, de rogar, de venerar, de homenagear. Assim, a alma
manifesta, através do corpo, atos que demonstram o estado de adoração ou
homenagem (dependendo do contexto), tais como:
Ajoelhar-se (1 Rs 8.54);
1) Doméstica
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2) Pública
a) O Tabernáculo;
c) Os sacrifícios;
d) A Arca da Aliança;
e) O sábado;
g) A Sinagoga.
3) Comunhão.
1. Vigilância.
Vigilância, aqui, tem a ver com firmeza. Ainda concordando com o escritor
Orton Wiley, no versículo: “Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar,
pois quem fez a promessa é fiel”, a palavra katechomen, guardar, na expressão
devemos guardar firme, difere da que se acha em Hebreus 4.14, kratomen, que
significa usar as nossas forças para guardar firme a nossa profissão. Fé e confissão
acham-se unidas, e esta última deve ser guardada sem vacilar. Aqui a palavra é
akline, que significa firme, sem dobrar-se.
2. Confiança.
Devemos, pois, ter confiança para levar o nosso fardo bravamente, a fim de
que recebamos o grande galardão que nos é prometido. Sim, e este galardão não
nos é devido por causa de nossas próprias obras, mas pela promessa e pela graça.
Contudo, em certo sentido, é-nos devido, pois só será dado àqueles que
preencherem as condições necessárias, os que fizerem a vontade de Deus.
3. Perseverança.
No que diz respeito aos versículos 36 a 37 (ARA), lemos; “Com efeito, tendes
necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus,
alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e
não tardará.”
Ora, pensando com Orton Wiley, o escritor da missiva aos Hebreus apresenta
outro incentivo à perseverança em relação à vinda de Cristo, que se dará em breve.
O vocábulo traduzido como pouco é mikron. Visto que as palavras “vedes que o Dia
se aproxima” (Hb 10.25b ARA) têm sido por muitos interpretadas como alusão à
queda de Jerusalém, julga-se que o incentivo seja o cessar das perseguições por
parte dos judeus.