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ATO II
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Ato II Personagens Assunto Estrutura Sinais que indiciam
interna o desenlace
Cena Maria; Maria fala sobre: Conflito Pressentimentos de
1 Telmo. D. Madalena, relatado
O incêndio; e partilhados por
Os retratos; Maria;
O estado da mãe; Os retratos.
Os seus medos.
Cenas Frei Jorge; Frei Jorge partilha a inquietação dos seus Referência ao “dia
9 e10 D. Madalena. familiares; fatal”
D. Madalena fala sobre o “dia fatal”;
D. Madalena confessa o seu pecado.
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ATO III
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b) A Ação Trágica
c) A ação romântica
Uma atitude romântica perante a História
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2. O Espaço
Espaço físico
Espaço Descrição sucinta
ATO I Palácio de Manuel de Sousa Elegante, luxuoso, com largas janelas
Coutinho, em Almada abertas sobre o Tejo.
ATO II Palácio de D. João de Portugal, em Sala de retratos.
Almada Antigo, melancólico, escuro.
ATO III Parte baixa do palácio de D. João de Austero e sem ornamentos com, artefatos
Portugal, com ligação à capela da religiosos.
Senhora da Piedade
3. O Tempo
a) Tempo Histórico: Finais do século dezasseis
b) Tempo de representação
c) Tempo simbólico:
SEXTA – FEIRA
Madalena vê pela primeira vez Manuel de Sousa Coutinho;
Batalha de Alcácer Quibir (04/08/1578);
Casamento com Manuel de Sousa Coutinho (7 anos depois da batalha);
Regresso de D. João de Portugal.
A que se apega essa vossa credulidade de sete… e hoje mais catorze … vinte e um anos?
Madalena, Cena II, Acto I
SEXTA-FEIRA
04 – 08 -1578
Batalha de Alcácer Quibir
SEXTA-FEIRA
14 (7 +7) 04 – 08 -1599
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4. As Personagens1
D. Madalena:
protótipo da fragilidade feminina, da mulher apaixonada e feliz e, no entanto, dilacerada,
aterrorizada pela recordação do seu primeiro marido e pelo medo do seu regresso de
Alcácer-Quibir; o seu remorso alimenta a chama trágica, avivada pelas insinuações de
Telmo;
sentia-se uma ‘’adúltera’’ em pensamento;
luta contra todas as referências ao sebastianismo que surgem das conversas de
Maria com Telmo;
recetiva a agouros e premonições;
atormentada e frágil, é ela que desencadeia as forças do destino;
dotada de grande humanidade enquanto mulher e mãe.
Caracterizaçãoromântica
Caracterização romântica
Marcadapor
porconflitos
conflitosinteriores
interiores Crençadoentia
Crença doentiaem
emsuperstições
superstições
Marcada
AAtortura
torturados
dossentimentos
sentimentos Temordo
Temor dofuturo
futuro
violentos sobrepõe-se ààrazão
violentos sobrepõe-se razão
OOremorso
remorsode
deum
umpassado
passado Umamor-paixão
Um amor-paixãoensombrado
ensombrado
obsessivo
obsessivo pelo medo
pelo medo
Maria de Noronha:
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As personagens da História real: Manuel de Sousa Coutinho não é o português que se afirma
no final do Ato I, pois ele serviu a causa de Castela, mas para Garrett era necessário que incendiasse a sua casa,
para que o cenário se alterasse, adensando e propiciando o desenlace trágico.
A verdade histórica quebra-se também, quando D. Madalena e o Romeiro afirmam nunca terem tido
filhos. Sabe-se que houve três filhos frutos do primeiro casamento de D. Madalena. Mas a ideia difundida na obra
é mais interessante, pois salienta a solidão do Romeiro e realça a devoção por Maria.
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Romântica no(a)
Telmo
adere incondicionalmente ao mito sebastianista;
consciência moral da família;
fiel ao seu amo, D. João, mas incapaz de pôr em causa a felicidade de Maria;
no presente dramático, Telmo domina o presente, conhece o passado, prevê o futuro. Ele é o
substituto da tripla função do Coro da tragédia clássica: