ANO VIII – Nº 1319| Campo Grande-MS | quarta-feira, 04 de maio de 2016 – 35 páginas
SUMÁRIO EDITAL DE INTIMAÇÃO JRPC - N. 23/2016
SUMÁRIO ...................................................................... 1
GABINETES ..................................................................... 1
Notificações ......................................................... 1
Conselheiro José Ricardo Pereira Cabral ..................... 1
SECRETARIA DAS SESSÕES .................................................. 1
Acórdão ............................................................... 1
DIRETORIA GERAL ............................................................ 2
Cartório ............................................................... 2
Decisão Singular .................................................... 2
GABINETES
Notificações
Conselheiro José Ricardo Pereira Cabral
EDITAL DE INTIMAÇÃO JRPC - N. 21/2016
O Conselheiro José Ricardo Pereira Cabral, no uso das atribuições legais e
nos termos do art. 50, III, da Lei Complementar (estadual) n. 160, de 2 de
janeiro de 2012 intima: — SR. ROBERTO HASCHIOKA, PREFEITO
MUNICIPAL DE NOVA ANDRADINA —, para apresentar neste Tribunal as
justificativas ou documentos necessários para solucionar as pendências
relatadas nos autos do Processo TC/MS 3.414/2014, no prazo de 30 (trinta)
dias contados da data da publicação deste edital, nos termos dos arts. 95 e
97 do Regimento Interno.
Decorrido o prazo, a omissão do intimado importará na continuidade dos
atos processuais, nos termos do art. 97, parágrafo único, do Regimento
Interno.
Em 03 de maio de 2016.
JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
Conselheiro-Relator
EDITAL DE INTIMAÇÃO JRPC - N. 22/2016
O Conselheiro José Ricardo Pereira Cabral, no uso das atribuições legais e
nos termos do art. 50, III, da Lei Complementar (estadual) n. 160, de 2 de
janeiro de 2012 intima: — SRA. MARLI PADILHA DE ÁVILA, DIRETORA-
PRESIDENTE DO INSTITUTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS
SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE SIDROLÂNDIA —, para apresentar neste
Tribunal as justificativas ou documentos necessários para solucionar as
pendências relatadas nos autos do Processo TC/MS 7499/2015, no prazo
de 30 (trinta) dias contados da data da publicação deste edital, nos termos
dos arts. 95 e 97 do Regimento Interno.
Decorrido o prazo, a omissão do intimado importará na continuidade dos
atos processuais, nos termos do art. 97, parágrafo único, do Regimento
Interno.
Em 03 de maio de 2016.
JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
Conselheiro-Relator
Conselho Deliberativo: Auditoria:
Presidente – Waldir Neves Barbosa Auditor – Célio Lima de Oliveira
Vice-Presidente – Ronaldo Chadid Coordenador da Auditoria
Corregedor-Geral – Iran Coelho das Neves Auditora - Patrícia Sarmento dos Santos
Conselheiros: Subcoordenadora da Auditoria
José Ricardo Pereira Cabral Auditor – Leandro Lobo Ribeiro Pimentel
Marisa Joaquina Monteiro Serrano (Diretora da Escoex)
Osmar Domingues Jeronymo (Ouvidor)
Jerson Domingos
O Conselheiro José Ricardo Pereira Cabral, no uso das atribuições legais e
nos termos do art. 50, III, da Lei Complementar (estadual) n. 160, de 2 de
janeiro de 2012 intima: — SR. SIDNEY FORONI, PREFEITO MUNICIPAL DE
RIO BRILHANTE —, para apresentar neste Tribunal as justificativas ou
documentos necessários para solucionar as pendências relatadas nos autos
do Processo TC/MS 11630/2014, no prazo de 30 (trinta) dias contados da
data da publicação deste edital, nos termos dos arts. 95 e 97 do Regimento
Interno.
Decorrido o prazo, a omissão do intimado importará na continuidade dos
atos processuais, nos termos do art. 97, parágrafo único, do Regimento
Interno.
Em 03 de maio de 2016.
JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
Conselheiro-Relator
SECRETARIA DAS SESSÕES
Acórdão
ACÓRDÃO do egrégio TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO
GROSSO DO SUL, proferido na 04° Sessão Reservada do TRIBUNAL PLENO,
realizada no dia 09 de dezembro de 2015.
DELIBERAÇÃO AC00 - G.RC - 258/2016
PROCESSO TC/MS: TC/3548/2015
PROTOCOLO: 1578422
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO VERDE DE MATO GROSSO
JURISDICIONADO E/OU
INTERESSADO (A): MÁRIO ALBERTO KRUGER
TIPO DE PROCESSO: DENÚNCIA
RELATOR (A): RONALDO CHADID
EMENTA - DENÚNCIA. IRREGULARIDADE CONTIDA EM EDITAL DE
LICITAÇÃO. VIOLAÇÃO DO CARÁTER COMPETITIVO DO CERTAME. DECISÃO
LIMINAR PARA SUSPENSÃO DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO ATÉ A
CORREÇÃO DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO COM A EXCLUSÃO DO
ITEM IMPUGNADO. COMPROVAÇÃO NOS AUTOS DAS MEDIDAS
DETERMINADAS PELA DECISÃO LIMINAR. ENCERRAMENTO DO FEITO E
ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. APROVADO POR UNANIMIDADE.
A comprovação da qualificação técnica dos licitantes limita-se às exigências
impostas pelo artigo 30 da Lei n.º 8.666/93, o que faz com que qualquer
requisito exigido além do rol taxativo estampado no referido artigo de lei,
represente exagero que compromete, restringe e frustra o caráter
competitivo do procedimento licitatório, devendo, pois, ser extirpado do
edital de convocação dos interessados. Considerando que as determinações
da decisão liminar foram devidamente acatadas, com a devida comprovação
nos autos, o feito deve ser encerrado e o processo arquivado.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul,
reunidos na 4.ª Sessão Reservada do Tribunal Pleno, do dia 09 de dezembro
de 2015, sob a Presidência do Excelentíssimo Conselheiro Waldir Neves
Barbosa, na conformidade da ata de julgamentos n.º 04, por unanimidade
de votos, nos termos do relatório e voto do Conselheiro Relator; em
ENCERRAR do feito e ARQUIVAR o processo, nos termos do artigo 127,
inciso I, alínea “a”, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução
Normativa n.º 76/2013. DISCUSSÃO: Na oportunidade ninguém fez uso da
palavra. DECISÃO: Aprovado, por unanimidade, o relatório e voto do
Ministério Público de Contas: Diário Oficial Eletrônico
Procurador-Geral de Contas – José Aêdo Camilo Coord. – Assessoria de Comunicação Social
Procurador-Geral-Adjunto de Contas– João Antônio de Oliveira Martins Júnior Parque dos Poderes – Bloco 29
CEP 79031-902
Campo Grande – MS – Brasil
Telefone – (67) 3317-1536
e-mail: doe@tce.ms.gov.br
http://www.tce.ms.gov.br
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QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016

Conselheiro Relator. Participaram deste julgamento: Excelentíssimos DIRETORIA GERAL

Conselheiros José Ricardo Pereira Cabral, Iran Coelho das Neves, Marisa
Joaquina Monteiro Serrano, Ronaldo Chadid, Osmar Domingues Jeronymo, e
Jerson Domingos; bem como o Procurador-Geral de Contas, Dr. José Aêdo Cartório
Camilo.
Decisão Singular
Campo Grande/MS, 10 de fevereiro de 2016.
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JRPC - 3202/2016
Ronaldo Chadid Conselheiro Relator.
PROCESSO TC/MS: TC/96544/2011
ACÓRDÃO do egrégio TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO
PROTOCOLO: 1208659
GROSSO DO SUL, proferido na 20° Sessão Ordinária do TRIBUNAL PLENO,
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE LADÁRIO
realizada no dia 23 de setembro de 2015.
JURISDICIONADO (A) : JOSÉ ANTONIO ASSAD E FARIA
CARGO: PREFEITO
DELIBERAÇÃO AC00 - G.RC - 1084/2015
INTERESSADO (A): LUIZ FLÁVIO SILVA DA COSTA
TIPO DE PROCESSO: ADMISSÃO DE CONCURSADO
PROCESSO TC/MS: TC/9884/2013
RELATOR (A): CONS. JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
PROTOCOLO: 1425874
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE BONITO JURISDICIONADO E/OU
RELATÓRIO
INTERESSADO (A) :LEONEL LEMOS DE SOUZA BRITO
TIPO DE PROCESSO: REL. RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORCAMENTÁRIA
As peças dos autos tratam do pedido de registro do ato de admissão do
RELATOR (A): RONALDO CHADID
servidor Luiz Flávio Silva da Costa, nomeado em caráter efetivo para exercer
o cargo de “Auxiliar de Serviços Operacionais I”, pelo Município de Ladário.
EMENTA - RELATÓRIO RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.
REMESSA INTEMPESTIVA. MULTA APROVADO POR UNANIMIDADE.
Ao analisar os documentos a Inspetoria de Controle Externo de Atos de
Processo instaurado em razão do não encaminhamento do Relatório
Pessoal (ICEAP) se manifestou por meio da Análise n. 2571/2016 (peça 16),
Resumido de Execução Orçamentária. Regularmente intimado a esclarecer
opinando pelo registro do ato de admissão em tela, com destaque quanto à
a pendência, o Gestor apresentou a documentação exigida, acompanhada
intempestividade no envio dos documentos a este Tribunal.
do respectivo recibo de entrega. Dessa forma, ainda que tenham sido
encaminhados os documentos exigidos, a Autoridade jurisdicionada o fez
Em manifestação necessária, o Procurador do Ministério Público de Contas-
fora do prazo estabelecido no Anexo I, Capítulo I, Seção II, item 1.3- A da
MPC emitiu o Parecer n. 6318/2016 (peça 17), no qual apresentou o
Instrução Normativa n. 35/2011, referente ao Processo Eletrônico
seguinte entendimento:
conforme arts. 2º, 12, 14 e 23 da Resolução Normativa n. 58/2007;
fazendo, com isso, incidir a multa prevista no art. 46 da LC n. 160/2012 c/c
“... corroborando o entendimento da análise técnica da ICEAP, este
art. 170, parágrafo 1º, inciso I “a”, do Regimento Interno desta Corte de
Ministério Público de Contas opina, nos termos do inciso I, do artigo 34, da
Contas, aprovado pela RN/TC/MS n. 76/2013, na forma do Provimento n.
Lei Complementar nº 160/2012, c/c o § 3º, inciso II, letra “a”, do artigo 174,
02/2014 da Corregedoria do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso
da Resolução Normativa TC/MS 076/2013, pelo REGISTRO da epigrafada
do Sul.
nomeação.”.
DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os
É o relatório.
Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul,
reunidos na 20.ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, do dia 23 de setembro
DECISÃO
de 2015, sob a Presidência do Senhor Conselheiro Waldir Neves Barbosa, na
conformidade da ata de julgamentos n.º 20, por unanimidade de votos, nos
Examinando a matéria dos autos verifiquei que a admissão do servidor foi
termos do relatório e voto do Conselheiro Relator; em APLICAR MULTA ao
concretizada de acordo com as disposições legais e regulamentares, e que a
Sr. Leonel Lemos de Souza Brito, Prefeito Municipal, inscrito no CPF sob o nº
nomeação ocorreu no prazo de validade do concurso público, de acordo
298.100.941-91, no valor de 30 (trinta) UFERMS, nos termos do art. 46 da LC
com a ordem de classificação homologada pelo titular do órgão, havendo
n. 160/2012 c/c art. 170, parágrafo 1º, inciso I “a”, do Regimento Interno
sido apresentada toda a documentação exigida pelos termos da Orientação
desta Corte de Contas, aprovado pela RN/TC/MS n. 76/2013, na forma do
Técnica ao Jurisdicionado-OTJ n. 2, de 17 de março de 2010, vigente na
Provimento n. 02/2014 da Corregedoria do Tribunal de Contas do Estado de
época.
Mato Grosso do Sul, pela remessa intempestiva do Relatório Resumido da
Execução Orçamentária - 1º bimestre de 2013; e em CONCEDER O PRAZO de
Porém, é correto o destaque, no item 5 da Análise, da ICEAP quanto ao não
60 (sessenta) dias a partir da data do recebimento da correspondência de
atendimento do prazo estabelecido na referida OTJ n. 2, de 2010, que
ciência para o pagamento da multa aplicada em favor do Fundo de
determinava a remessa eletrônica dos documentos a esta Corte de Contas
Modernização e Aperfeiçoamento do Tribunal de Contas - FUNTC, nos
em até 30 (trinta) dias a contar da data de ocorrência da posse.
termos do art. 83 da Lei Complementar n. 160/2012, comprovando o
pagamento nos autos no mesmo prazo, sob pena de cobrança executiva
Visto que o termo de posse foi firmado em 20 de julho de 2011, o prazo
judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da Constituição Estadual. Participaram
limite para envio tempestivo da documentação era até o dia 19 de agosto
deste julgamento os Excelentíssimos Senhores Conselheiros: José Ricardo
de 2011, e ao averiguar a remessa eletrônica, a ICEAP constatou que o
Pereira Cabral, Iran Coelho das Neves, Marisa Joaquina Monteiro Serrano,
responsável realizou o envio dos documentos apenas em 29 de setembro
Ronaldo Chadid, Osmar Domingues Jeronymo e Jerson Domingos, bem
de 2011, sendo, portanto intempestivo.
como do Representante do Ministério Público de Contas, Excelentíssimo
Senhor Procurador-Geral de Contas, Dr. José Aêdo Camilo.
Contudo, verifico que a aplicação de multa pela intempestividade na
Campo Grande – MS, 23 de setembro de 2015.
remessa de documentos a este Tribunal, não se aplica ao caso em tela, visto
que no tempo dos fatos (2011) ainda não havia previsão legal para
Ronaldo Chadid Conselheiro Relator.
sancionar tal irregularidade, ou seja, não havia tipicidade para adequar o
fato (intempestividade) ao tipo (modelo legal, abstratamente formulado
Secretaria das Sessões, 03 de maio de 2016.
pelo legislador), ocorrendo a adequada tipificação somente com advento da
Lei Complementar Estadual n. 160, de 2 de janeiro de 2012, que instituiu
ALESSANDRA XIMENES
em seu art. 46 a penalização incidente sobre a falta de remessa tempestiva
CHEFE DA SECRETARIA DAS SESSÕES
de informações, dados ou documentos ao Tribunal.
TCE/MS

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
Portanto, diante da falta de previsão legal anterior à intempestividade
apurada nos autos, é indevida a aplicação de multa.
Ante todo o exposto, concordo com a análise da ICEAP, acolho o Parecer do
MPC e decido pelo registro do ato de admissão de Luiz Flávio Silva da Costa,
nomeado em caráter efetivo para exercer o cargo de “Auxiliar de Serviços
Operacionais I”, pelo Município de Ladário, com fundamento nas regras dos
arts. 21, III, e 34, I, da Lei Complementar Estadual n. 160, de 2012, e do art.
10, I, do Regimento Interno.
Ao Cartório, para cumprimento das disposições do art. 70, § 2º, do
Regimento Interno.
Campo Grande, 14 de abril de 2016.
JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JRPC - 3217/2016
PROCESSO TC/MS: TC/96543/2011
PROTOCOLO: 1208658
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE LADÁRIO
JURISDICIONADO (A) : JOSÉ ANTONIO ASSAD E FARIA
CARGO: PREFEITO
INTERESSADO (A): LAURA VALDONADO DE PINHO
TIPO DE PROCESSO: ADMISSÃO DE CONCURSADO
RELATOR (A): CONS. JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
RELATÓRIO
As peças dos autos tratam do pedido de registro do ato de admissão da
servidora Laura Valdonado de Pinho, nomeada em caráter efetivo para
exercer o cargo de “Agente de Merenda”, pelo Município de Ladário.
Ao analisar os documentos a Inspetoria de Controle Externo de Atos de
Pessoal (ICEAP) se manifestou por meio da Análise n. 2587/2016 (peça 16),
opinando pelo registro do ato de admissão em tela, com destaque quanto à
intempestividade no envio dos documentos a este Tribunal.
Em manifestação necessária, o Procurador do Ministério Público de Contas-
MPC emitiu o Parecer n. 6324/2016 (peça 17), no qual apresentou o
seguinte entendimento:
“... corroborando o entendimento da análise técnica da ICEAP, este
Ministério Público de Contas opina, nos termos do inciso I, do artigo 34, da
Lei Complementar nº 160/2012, c/c o § 3º, inciso II, letra “a”, do artigo 174,
da Resolução Normativa TC/MS 076/2013, pelo REGISTRO da epigrafada
nomeação.”.
É o relatório.
DECISÃO
Examinando a matéria dos autos verifiquei que a admissão da servidora foi
concretizada de acordo com as disposições legais e regulamentares, e que a
nomeação ocorreu no prazo de validade do concurso público, de acordo
com a ordem de classificação homologada pelo titular do órgão, havendo
sido apresentada toda a documentação exigida pelos termos da Orientação
Técnica ao Jurisdicionado-OTJ n. 2, de 17 de março de 2010, vigente na
época.
Porém, é correto o destaque, no item 5 da Análise, da ICEAP quanto ao não
atendimento do prazo estabelecido na referida OTJ n. 2, de 2010, que
determinava a remessa eletrônica dos documentos a esta Corte de Contas
em até 30 (trinta) dias a contar da data de ocorrência da posse.
Visto que o termo de posse foi firmado em 20 de julho de 2011, o prazo
limite para envio tempestivo da documentação era até o dia 19 de agosto
de 2011, e ao averiguar a remessa eletrônica, a ICEAP constatou que o
responsável realizou o envio dos documentos apenas em 29 de setembro
de 2011, sendo, portanto intempestivo.
Pág.3
Contudo, verifico que a aplicação de multa pela intempestividade na
remessa de documentos a este Tribunal, não se aplica ao caso em tela, visto
que no tempo dos fatos (2011) ainda não havia previsão legal para
sancionar tal irregularidade, ou seja, não havia tipicidade para adequar o
fato (intempestividade) ao tipo (modelo legal, abstratamente formulado
pelo legislador), ocorrendo a adequada tipificação somente com advento da
Lei Complementar Estadual n. 160, de 2 de janeiro de 2012, que instituiu
em seu art. 46 a penalização incidente sobre a falta de remessa tempestiva
de informações, dados ou documentos ao Tribunal.
Portanto, diante da falta de previsão legal anterior à intempestividade
apurada nos autos, é indevida a aplicação de multa.
Ante todo o exposto, concordo com a análise da ICEAP, acolho o Parecer do
MPC e decido pelo registro do ato de admissão de Laura Valdonado de
Pinho, nomeada em caráter efetivo para exercer o cargo de “Agente de
Merenda”, pelo Município de Ladário, com fundamento nas regras dos arts.
21, III, e 34, I, da Lei Complementar Estadual n. 160, de 2012, e do art. 10, I,
do Regimento Interno.
Ao Cartório, para cumprimento das disposições do art. 70, § 2º, do
Regimento Interno.
Campo Grande, 14 de abril de 2016.
JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JRPC - 3220/2016
PROCESSO TC/MS: TC/96541/2011
PROTOCOLO: 1208656
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE LADARIO
JURISDICIONADO (A) : JOSÉ ANTONIO ASSAD E FARIA
CARGO: PREFEITO
INTERESSADO (A): ANDRÉIA DE CÁSSIA DE OLIVEIRA
TIPO DE PROCESSO: ADMISSÃO DE CONCURSADO
RELATOR (A): CONS. JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
RELATÓRIO
As peças dos autos tratam do pedido de registro do ato de admissão da
servidora Andréia de Cássia de Oliveira, nomeada em caráter efetivo para
exercer o cargo de “Agente de Merenda”, pelo Município de Ladário.
Ao analisar os documentos a Inspetoria de Controle Externo de Atos de
Pessoal (ICEAP) se manifestou por meio da Análise n. 2586/2016 (peça 16),
opinando pelo registro do ato de admissão em tela, com destaque quanto à
intempestividade no envio dos documentos a este Tribunal.
Em manifestação necessária, o Procurador do Ministério Público de Contas-
MPC emitiu o Parecer n. 6329/2016 (peça 17), no qual apresentou o
seguinte entendimento:
“... corroborando o entendimento da análise técnica da ICEAP, este
Ministério Público de Contas opina, nos termos do inciso I, do artigo 34, da
Lei Complementar nº 160/2012, c/c o § 3º, inciso II, letra “a”, do artigo 174,
da Resolução Normativa TC/MS 076/2013, pelo REGISTRO da epigrafada
nomeação.”.
É o relatório.
DECISÃO
Examinando a matéria dos autos verifiquei que a admissão da servidora foi
concretizada de acordo com as disposições legais e regulamentares, e que a
nomeação ocorreu no prazo de validade do concurso público, de acordo
com a ordem de classificação homologada pelo titular do órgão, havendo
sido apresentada toda a documentação exigida pelos termos da Orientação
Técnica ao Jurisdicionado-OTJ n. 2, de 17 de março de 2010, vigente na
época.

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
Porém, é correto o destaque, no item 5 da Análise, da ICEAP quanto ao não
atendimento do prazo estabelecido na referida OTJ n. 2, de 2010, que
determinava a remessa eletrônica dos documentos a esta Corte de Contas
em até 30 (trinta) dias a contar da data de ocorrência da posse.
Visto que o termo de posse foi firmado em 20 de julho de 2011, o prazo
limite para envio tempestivo da documentação era até o dia 19 de agosto
de 2011, e ao averiguar a remessa eletrônica, a ICEAP constatou que o
responsável realizou o envio dos documentos apenas em 29 de setembro
de 2011, sendo, portanto intempestivo.
Contudo, verifico que a aplicação de multa pela intempestividade na
remessa de documentos a este Tribunal, não se aplica ao caso em tela, visto
que no tempo dos fatos (2011) ainda não havia previsão legal para
sancionar tal irregularidade, ou seja, não havia tipicidade para adequar o
fato (intempestividade) ao tipo (modelo legal, abstratamente formulado
pelo legislador), ocorrendo a adequada tipificação somente com advento da
Lei Complementar Estadual n. 160, de 2 de janeiro de 2012, que instituiu
em seu art. 46 a penalização incidente sobre a falta de remessa tempestiva
de informações, dados ou documentos ao Tribunal.
Portanto, diante da falta de previsão legal anterior à intempestividade
apurada nos autos, é indevida a aplicação de multa.
Ante todo o exposto, concordo com a análise da ICEAP, acolho o Parecer do
MPC e decido pelo registro do ato de admissão de Andréia de Cássia de
Oliveira, nomeada em caráter efetivo para exercer o cargo de “Agente de
Merenda”, pelo Município de Ladário, com fundamento nas regras dos arts.
21, III, e 34, I, da Lei Complementar Estadual n. 160, de 2012, e do art. 10, I,
do Regimento Interno.
Ao Cartório, para cumprimento das disposições do art. 70, § 2º, do
Regimento Interno.
Campo Grande, 14 de abril de 2016.
JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JRPC - 3208/2016
PROCESSO TC/MS: TC/96540/2011
PROTOCOLO: 1208655
JURISDICIONADO (A) : JOSÉ ANTONIO ASSAD E FARIA
CARGO: PREFEITO
INTERESSADO (A): NAUDILEY PEREIRA DA SILVA
TIPO DE PROCESSO: ADMISSÃO DE CONCURSADO
RELATOR (A): CONS. JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
RELATÓRIO
As peças dos autos tratam do pedido de registro do ato de admissão do
servidor Naudiley Pereira da Silva, nomeado em caráter efetivo para exercer
o cargo de “Auxiliar de Serviços Operacionais I”, pelo Município de Ladário.
Ao analisar os documentos a Inspetoria de Controle Externo de Atos de
Pessoal (ICEAP) se manifestou por meio da Análise n. 2576/2016 (peça 16),
opinando pelo registro do ato de admissão em tela, com destaque quanto à
intempestividade no envio dos documentos a este Tribunal.
Em manifestação necessária, o Procurador do Ministério Público de Contas-
MPC emitiu o Parecer n. 6333/2016 (peça 17), no qual apresentou o
seguinte entendimento:
“... corroborando o entendimento da análise técnica da ICEAP, este
Ministério Público de Contas opina, nos termos do inciso I, do artigo 34, da
Lei Complementar nº 160/2012, c/c o § 3º, inciso II, letra “a”, do artigo 174,
da Resolução Normativa TC/MS 076/2013, pelo REGISTRO da epigrafada
nomeação.”.
É o relatório.
DECISÃO
Pág.4
Examinando a matéria dos autos verifiquei que a admissão do servidor foi
concretizada de acordo com as disposições legais e regulamentares, e que a
nomeação ocorreu no prazo de validade do concurso público, de acordo
com a ordem de classificação homologada pelo titular do órgão, havendo
sido apresentada toda a documentação exigida pelos termos da Orientação
Técnica ao Jurisdicionado-OTJ n. 2, de 17 de março de 2010, vigente na
época.
Porém, é correto o destaque, no item 5 da Análise, da ICEAP quanto ao não
atendimento do prazo estabelecido na referida OTJ n. 2, de 2010, que
determinava a remessa eletrônica dos documentos a esta Corte de Contas
em até 30 (trinta) dias a contar da data de ocorrência da posse.
Visto que o termo de posse foi firmado em 20 de julho de 2011, o prazo
limite para envio tempestivo da documentação era até o dia 19 de agosto
de 2011, e ao averiguar a remessa eletrônica, a ICEAP constatou que o
responsável realizou o envio dos documentos apenas em 29 de setembro
de 2011, sendo, portanto intempestivo.
Contudo, verifico que a aplicação de multa pela intempestividade na
remessa de documentos a este Tribunal, não se aplica ao caso em tela, visto
que no tempo dos fatos (2011) ainda não havia previsão legal para
sancionar tal irregularidade, ou seja, não havia tipicidade para adequar o
fato (intempestividade) ao tipo (modelo legal, abstratamente formulado
pelo legislador), ocorrendo a adequada tipificação somente com advento da
Lei Complementar Estadual n. 160, de 2 de janeiro de 2012, que instituiu
em seu art. 46 a penalização incidente sobre a falta de remessa tempestiva
de informações, dados ou documentos ao Tribunal. Portanto, diante da
falta de previsão legal anterior à intempestividade apurada nos autos, é
indevida a aplicação de multa.
Ante todo o exposto, concordo com a análise da ICEAP, acolho o Parecer do
MPC e decido pelo registro do ato de admissão de Naudiley Pereira da Silva,
nomeado em caráter efetivo para exercer o cargo de “Auxiliar de Serviços
Operacionais I”, pelo Município de Ladário, com fundamento nas regras dos
arts. 21, III, e 34, I, da Lei Complementar Estadual n. 160, de 2012, e do art.
10, I, do Regimento Interno.
Ao Cartório, para cumprimento das disposições do art. 70, § 2º, do
Regimento Interno.
Campo Grande, 14 de abril de 2016.
JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JRPC - 3195/2016
PROCESSO TC/MS: TC/76342/2011
PROTOCOLO: 1177539
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOIS IRMAOS DO BURITI
JURISDICIONADO E/OU INTERESSADO (A) : WLADEMIR DE SOUZA VOLK
TIPO DE PROCESSO: ATO DE ADMISSÃO DE PESSOAL - CONCURSADO
RELATOR (A): JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
Vistos etc.
A matéria do processo sob análise trata do ato de admissão de pessoal do
servidor ERINO BLANCO GOMES – MOTORISTA – aprovado em concurso
público para provimento de cargo, realizado pela Administração Municipal
de Dois Irmãos do Buriti.
Após a realização de diversas intimações, todas infrutíferas, a Inspetoria de
Controle Externo de Atos de Pessoal - ICEAP se manifestou, por meio da
análise ANA - 7ICE – 19749/2014, pelo não registro do ato de admissão ora
examinado, uma vez que no Decreto de nomeação não constava a
assinatura do gestor. Aditivamente, foi ressalvada a intempestividade na
remessa dos documentos.
Por sua vez, o Ministério Público de Contas analisou os documentos
acostados aos autos e, por meio do Parecer nº 2546/2016, seguindo a
motivação da ICEAP, opinou pelo não registro do ato de pessoal em apreço.

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
Concluso para decisão, constatei que nos autos do TC-76310/2011 constava
a cópia do referido Decreto de nomeação devidamente assinado, ocasião
em que determinei a juntada da cópia desse documento nos autos dos TCs
76313/2011, 76340/2011 e 76342/2011, que tiveram a mesma falha
detectada.
Assim, diante da supressão do defeito noticiado pela ICEAP, verifico que o
ato da nomeação se deu de forma legal, obedecendo aos princípios
constitucionais voltados à Administração Pública, razão pela qual ele merece
receber a chancela deste Tribunal.
Relativamente às remessas intempestivas de documento ao Tribunal,
ressalvada pela ICEAP, deixo de aplicar as respectivas multas, pois que a
infração ocorreu antes da entrada em vigor da Lei Complementar Estadual
nº 160, de 2 de janeiro de 2012.
Por fim, é apropriado ressaltar que o gestor não atendeu às intimações
realizadas por este relator, o que motiva a aplicação da multa cabível,
conforme o disposto no art. 44, IV, da Lei Complementar Estadual nº 160,
de 2012.
Diante do exposto, com fundamento na regra do art. 10, I do Regimento
Interno, DECIDO:
I - pelo REGISTRO do Ato de admissão do servidor ERINO BLANCO GOMES –
MOTORISTA, com fundamento na regra do art. 34, I, Lei Complementar
Estadual nº 160, de 2 de janeiro de 2012;
II- pela APLICAÇÃO de MULTA ao Sr. WLADEMIR DE SOUZA VOLK - CPF:
836.177.101-82, gestor na época dos fatos, no valor equivalente ao de 50
(cinquenta) UFERMS, pela sonegação das informações solicitadas por este
Tribunal, conforme certidão DSP-G.JRPC-32736/2015 (pç. 13, fls. 19);
III- dar como fundamento para os termos do inciso II, as regras dos arts. 21,
X, 42, IV, e 44, I, da Lei Complementar Estadual nº 160, de 2012, devendo os
valores da multa ser pagos em favor do Fundo Especial de Modernização e
Aperfeiçoamento do Tribunal de Contas (FUNTC), no prazo de 60 (sessenta)
dias contados da data da publicação desta Decisão no DOTCE/MS, conforme
as regras dos arts. 55, I, e 83 da Lei Complementar em referência,
observado o disposto no art. 172, § 1º, I e II, do Regimento Interno, sob
pena de execução.
Ao Cartório, para o cumprimento das disposições do art. 70, § 2º, do
Regimento Interno.
Campo Grande, 15 de abril de 2016.
JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
Conselheiro-Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JRPC - 3247/2016
PROCESSO TC/MS: TC/76340/2011
PROTOCOLO: 1177537
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOIS IRMÃOS DO BURITI
JURISDICIONADO E/OU INTERESSADO (A) : WLADEMIR DE SOUZA VOLK
TIPO DE PROCESSO: ADMISSÃO
RELATOR (A): JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
Vistos etc.
A matéria do processo sob análise trata do ato de admissão de pessoal do
servidor JARDEL DOBRE ALVES – MOTORISTA – aprovado em concurso
público para provimento de cargo, realizado pela Administração Municipal
de Dois Irmãos do Buriti.
Após a realização de diversas intimações, todas infrutíferas, a Inspetoria de
Controle Externo de Atos de Pessoal - ICEAP se manifestou, por meio da
análise ANA - 7ICE – 19749/2014, pelo não registro do ato de admissão ora
examinado, uma vez que no Decreto de nomeação não constava a
assinatura do gestor. Aditivamente, foi ressalvada a intempestividade na
remessa dos documentos.
Pág.5
Por sua vez, o Ministério Público de Contas analisou os documentos
acostados aos autos e, por meio do Parecer nº 220/2015, seguindo a
motivação da ICEAP, opinou pelo não registro do ato de pessoal em apreço.
Concluso para decisão, constatei que nos autos do TC-76310/2011 constava
a cópia do referido Decreto de nomeação devidamente assinado, ocasião
em que determinei a juntada da cópia desse documento nos autos dos TCs
76313/2011, 76340/2011 e 76342/2011, que tiveram a mesma falha
detectada.
Assim, diante da supressão do defeito noticiado pela ICEAP, verifico que o
ato da nomeação se deu de forma legal, obedecendo aos princípios
constitucionais voltados à Administração Pública, razão pela qual ele merece
receber a chancela deste Tribunal.
Relativamente às remessas intempestivas de documento ao Tribunal,
ressalvada pela ICEAP, deixo de aplicar as respectivas multas, pois que a
infração ocorreu antes da entrada em vigor da Lei Complementar Estadual
nº 160, de 2 de janeiro de 2012.
Por fim, é apropriado ressaltar que o gestor não atendeu às intimações
realizadas por este relator, o que motiva a aplicação da multa cabível,
conforme o disposto no art. 44, IV, da Lei Complementar Estadual nº 160,
de 2012.
Diante do exposto, com fundamento na regra do art. 10, I do Regimento
Interno, DECIDO:
I - pelo REGISTRO do Ato de admissão do servidor JARDEL DOBRE ALVES –
MOTORISTA, com fundamento na regra do art. 34, I, Lei Complementar
Estadual nº 160, de 2 de janeiro de 2012;
II- pela APLICAÇÃO de MULTA ao Sr. WLADEMIR DE SOUZA VOLK - CPF:
836.177.101-82, gestor na época dos fatos, no valor equivalente ao de 50
(cinquenta) UFERMS, pela sonegação das informações solicitadas por este
Tribunal, conforme certidão DSP-G.JRPC-3051/2015 (pç. 13, fls. 19);
III- dar como fundamento para os termos do inciso II, as regras dos arts. 21,
X, 42, IV, e 44, I, da Lei Complementar Estadual nº 160, de 2012, devendo os
valores da multa ser pagos em favor do Fundo Especial de Modernização e
Aperfeiçoamento do Tribunal de Contas (FUNTC), no prazo de 60 (sessenta)
dias contados da data da publicação desta Decisão no DOTCE/MS, conforme
as regras dos arts. 55, I, e 83 da Lei Complementar em referência,
observado o disposto no art. 172, § 1º, I e II, do Regimento Interno, sob
pena de execução.
Ao Cartório, para o cumprimento das disposições do art. 70, § 2º, do
Regimento Interno.
Campo Grande, 15 de abril de 2016.
JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
Conselheiro-Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JD - 3308/2016
PROCESSO TC/MS: TC/1311/2011
PROTOCOLO: 1026345
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SIDROLÂNDIA
JURISDICIONADO: DALTRO FIUZA
INTERESSADO (A): JOANA ALVES LOPES
TIPO DE PROCESSO: ADMISSÃO
RELATOR (A): JERSON DOMINGOS
Examina-se nos autos a nomeação da servidora Joana Alves Lopes,
aprovada em Concurso Público homologado por meio do Edital nº
013/2006, para ocupar o cargo de Auxiliar de Serviços Gerais do Quadro
Permanente de Servidores da Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS.
A Inspetoria de Controle Externo de Atos de Pessoal emitiu a Análise
Conclusiva ANA-ICEAP-4495/2016, onde constatou a regularidade do ato,
ressaltando a intempestividade na remessa de documentos a esta Corte.

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
O Ministério Público de Contas, em seu Parecer PAR-MPC-GAB.3
DR.JAC/SUBSTITUTO-6434/2016 opinou pelo registro da nomeação.
É o relatório.
Ao apreciar o feito, constata-se que a instrução dos autos e a
documentação apresentada encontra-se em consonância com a Instrução
Normativa TC/MS n. 35, de 14 de dezembro de 2011 c/c o artigo 34, inc. I,
da Lei Complementar 160, de 02 de Janeiro de 2012, ressaltando a
intempestividade na remessa de documentos a esta Corte de Contas.
Sendo assim, acolho os posicionamentos da Equipe Técnica e do Ministério
Público de Contas e decido:
REGISTRAR a nomeação da servidora Joana Alves Lopes, CPF. 009.097.091-
81, com base no art. 34, I, da Lei Complementar n.160, de 2012 c/c o art.
10, I, do Regimento Interno deste Tribunal;
APLICAR MULTA, ao Sr. Daltro Fiuza, CPF. 063.509.411-87, Prefeito
Municipal à época, no valor de 30 (trinta) UFERMS nos termos do artigo 44,
inciso I e artigo 46, inciso I, ambos da Lei Complementar nº 160/2012 c/c o
artigo 170, inciso I, leta “a” da Resolução Normativa nº 076/2013, pela
remessa intempestiva da documentação a este Tribunal de Contas;
CONCEDER prazo regimental, para que o responsável citado acima
comprove o recolhimento da multa imposta junto ao Fundo Especial de
Desenvolvimento, Modernização e Aperfeiçoamento do Tribunal de Contas
de Mato Grosso do Sul – FUNTC, conforme o estabelecido no artigo 83, da
Lei Complementar Estadual nº 160/2012 c/c o artigo 172, § 1º, incisos I e II,
da Resolução Normativa TC/MS nº 76/2013, sob pena de execução;
pela RECOMENDAÇÃO ao responsável à época e a quem o tiver sucedido
quanto à adoção de medidas necessárias para que não incorram na mesma
impropriedade, nos termos do art. 59,§1º, II da Resolução Normativa TC/MS
nº 160/2012;
Ao cartório, para cumprimento das disposições do art. 70, § 2º, do
Regimento Interno TC/MS.
Campo Grande, 18 de abril de 2016.
Cons. JERSON DOMINGOS
Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JD - 3311/2016
PROCESSO TC/MS: TC/1306/2011
PROTOCOLO: 1026340
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SIDROLÂNDIA
JURISDICIONADO: DALTRO FIUZA
INTERESSADO (A): ROSEMILDA SOUZA ALVES
TIPO DE PROCESSO: ADMISSÃO DE PESSOAL - NOMEAÇÃO
RELATOR (A): JERSON DOMINGOS
Examina-se nos autos a nomeação da servidora Rosemilda Souza Alves,
aprovada em Concurso Público homologado por meio do Edital nº
013/2006, para ocupar o cargo de Auxiliar de Serviços Gerais do Quadro
Permanente de Servidores da Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS.
A Inspetoria de Controle Externo de Atos de Pessoal emitiu a Análise
Conclusiva ANA-ICEAP-4499/2016, onde constatou a regularidade do ato,
opinando pelo registro da nomeação, ressaltando a intempestividade na
remessa de documentos a esta Corte.
O Ministério Público de Contas, em seu Parecer PAR-MPC-GAB.3
DR.JAC/SUBSTITUTO-6438/2016 opinou pelo registro da nomeação,
ressaltando a intempestividade na remessa dos documentos a esta Corte de
Contas.
É o relatório.
Ao apreciar o feito, constata-se que a instrução dos autos e a
documentação apresentada encontra-se em consonância com a Instrução
Pág.6
Normativa TC/MS n. 35, de 14 de dezembro de 2011 c/c o artigo 34, inc. I,
da Lei Complementar 160, de 02 de Janeiro de 2012, ressaltando a
intempestividade na remessa de documentos a esta Corte de Contas.
Sendo assim, acolho os posicionamentos da Equipe Técnica e do Ministério
Público de Contas e decido:
REGISTRAR a nomeação da servidora Rosemilda Souza Alves, CPF
698.377.081-15, com base no art. 34, I, da Lei Complementar n. 160, de
2012 c/c o art. 10, I, do Regimento Interno deste Tribunal;
APLICAR MULTA, ao Sr. Daltro Fiuza, CPF. 063.509.411-87, Prefeito
Municipal à época, no valor de 30 (trinta) UFERMS nos termos do artigo 44,
inciso I e artigo 46, inciso I, ambos da Lei Complementar nº 160/2012 c/c o
artigo 170, inciso I, leta “a” da Resolução Normativa nº 076/2013, pela
remessa intempestiva da documentação a este Tribunal de Contas;
CONCEDER prazo regimental, para que o responsável citado acima
comprove o recolhimento da multa imposta junto ao Fundo Especial de
Desenvolvimento, Modernização e Aperfeiçoamento do Tribunal de Contas
de Mato Grosso do Sul – FUNTC, conforme o estabelecido no artigo 83, da
Lei Complementar Estadual nº 160/2012 c/c o artigo 172, § 1º, incisos I e II,
da Resolução Normativa TC/MS nº 76/2013, sob pena de execução;
RECOMENDAR ao responsável à época e a quem o tiver sucedido quanto à
adoção de medidas necessárias para que não incorram na mesma
impropriedade, nos termos do art. 59,§1º, II da Resolução Normativa TC/MS
nº 160/2012;
Ao cartório, para cumprimento das disposições do art. 70, § 2º, do
Regimento Interno TC/MS.
Campo Grande, 18 de abril de 2016.
Cons. JERSON DOMINGOS
Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JD - 3318/2016
PROCESSO TC/MS: TC/20119/2012
PROTOCOLO: 1269750
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDRO GOMES
ORDENADOR DE DESPESAS: MAURA TEODORO JAJAH
CARGO DO ORDENADOR: PREFEITA
TIPO DE PROCESSO: CONTRATO ADMINISTRATIVO
VALOR: R$ 50.949,05
RELATOR (A): CONS. JERSON DOMINGOS
Versam os autos do exame da formalização do Contrato Administrativo n.
029/2012 e de sua execução financeira, celebrado entre a PREFEITURA
MUNICIPAL DE PEDRO GOMES/MS e GESSI DOS SANTOS SALOMÃO - EPP,
tendo por objeto fornecimento de material de higiene e limpeza, para
atender as secretarias.
O procedimento licitatório que originou o instrumento contratual em
análise, já foi julgado por esta Corte de Contas através do Acórdão AC01-
G.JD-312/2015, constante no processo TC/MS nº. 19752/2012, cujo
resultado foi pela sua regularidade e legalidade.
A 3ª Inspetoria de Controle Externo após proceder à análise (ANA-3ICE-
200/2016 (f. 293/300)), de acordo com o disposto no Regimento Interno
desta Corte de Contas, concluiu pela regularidade da formalização
contratual e da execução financeira da contratação.
O Ministério Público de Contas ao emitir seu parecer (PAR-4411/2016 (f.
301)), opinou pela regularidade e legalidade da formalização do contrato e
de sua execução financeira.
É o relatório.
Nos termos da análise exarada pela equipe técnica, verifica-se que houve a
publicação resumida do instrumento do contrato na imprensa oficial no

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
prazo estabelecido no artigo 61, parágrafo único, da Lei n. 8666/93 e
alterações, bem como os documentos referentes à contratação foram
enviados a esta Corte de Contas, no prazo previsto no Anexo I, Capítulo II,
Seção I, item 1.1, “a” inciso I, da Instrução Normativa TCE/MS n. 35/2011.
No que concerne à formalização do Contrato Administrativo n. 029/2012,
verifica-se que o mesmo encontra-se correto, em conformidade com os
requisitos estabelecidos na Lei n. 8.666/93 e alterações e na Instrução
Normativa TCE/MS n. 35/2011, dispondo suas cláusulas com clareza quanto
ao prazo de vigência, objeto, obrigações e direitos.
A execução financeira da contratação ficou claramente demonstrada
através das notas de empenho, notas fiscais e comprovantes de
pagamento, evidenciando a efetiva liquidação das despesas, tudo de acordo
com o disposto na Lei n. 4.320/64, ficando assim discriminados:
Notas De Empenho R$ 36.223,51
Anulação R$ 36.223,51
Ordens De Pagamento R$ 36.223,51
Diante do exposto, com base nas análises técnicas da 3.ª Inspetoria de
Controle Externo e acolhendo o parecer do Ministério Público de Contas,
DECIDO:
I – pela REGULARIDADE e LEGALIDADE da formalização do Contrato
Administrativo n. 029/2012, oriundo do Pregão Presencial n. 08/2012,
celebrado entre a Prefeitura Municipal De Pedro Gomes/MS e Gessi dos
Santos Salomão - EPP e de sua execução financeira (2ª e 3ª fases), nos
termos do artigo 59 I, da Lei Complementar n. 160/12 c/c artigo 120, II e III,
da Resolução Normativa n. 76/2013;
II – pela COMUNICAÇÃO do resultado do julgamento aos interessados,
conforme dispõe o artigo 50 da Lei Complementar n. 160/2012 c/c o artigo
99 do Regimento Interno TC/MS.
Campo Grande/MS, 18 de abril de 2016.
Jerson Domingos
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JD - 3320/2016
PROCESSO TC/MS: TC/23869/2012
PROTOCOLO: 1306141
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDRO GOMES
ORDENADOR DE DESPESAS: MAURA TEODORO JAJAH
CARGO DO ORDENADOR: PREFEITA
TIPO DE PROCESSO: CONTRATO ADMINISTRATIVO
VALOR: R$ 165.000,00
RELATOR (A): CONS. JERSON DOMINGOS
Versam os autos do exame da formalização do Contrato Administrativo n.
56/2012 e de sua execução financeira, celebrado entre a PREFEITURA
MUNICIPAL DE PEDRO GOMES/MS e EDEUSINA DA SILVA NEVES
ARGENTINO - ME, tendo por objeto a prestação de serviços mecânicos
especializados em veículos leves, pesados, máquinas pesadas e tratores
agrícolas.
O procedimento Licitatório Pregão nº. 19/2012 foi objeto de apreciação por
esta Corte de Contas, cujo resultado foi pela Regularidade do procedimento
licitatório, tendo sido emitida a Decisão Singular nº 11206/2013 (TC/MS nº.
23186/2012).
A 3ª Inspetoria de Controle Externo após proceder à análise (ANA-3ICE-
10857/2015 (fls. 506/510)), de acordo com o disposto no Regimento
Interno desta Corte de Contas, concluiu pela regularidade da formalização
contratual e da execução financeira da contratação.
O Ministério Público de Contas ao emitir seu parecer (PAR-4624/2016 (fls.
511/512)), opinou pela regularidade e legalidade da formalização do
contrato e de sua execução financeira.
Pág.7
Entretanto, constata-se a intempestividade na remessa dos documentos
para análise deste Tribunal de Contas, não observando o prazo previsto na
Instrução Normativa TC/MS nº 35/2011, conforme constatado pela 3ªICE
através da análise ANP-3ICE-10857/2015.
É o relatório.
No que concerne à formalização do 479/2011/DL/PMD, verifica-se que o
mesmo encontra-se correto, em conformidade com os requisitos
estabelecidos na Lei n. 8.666/93 e na Instrução Normativa TCE/MS n.
35/2011, dispondo suas cláusulas com clareza quanto ao prazo de vigência,
objeto, obrigações e direitos.
A execução financeira da contratação ficou claramente demonstrada
através das notas de empenho, notas fiscais e comprovantes de
pagamento, evidenciando a efetiva liquidação das despesas, tudo de acordo
com o disposto na Lei n. 4.320/64, ficando assim discriminados:
Notas De Empenho R$ 165.000,00
Anulação R$ 122.160,00
Ordens De Pagamento R$ 42.840,00
Diante do exposto, com base nas análises técnicas da 3.ª Inspetoria de
Controle Externo e acolhendo o parecer do Ministério Público de Contas,
DECIDO:
I – pela REGULARIDADE e LEGALIDADE da formalização do Contrato
Administrativo n. 56/2012, oriundo do Pregão Presencial n. 19/2012,
celebrado entre a Prefeitura Municipal de Pedro Gomes/MS e Edeusina
da Silva Neves Argentino - ME, nos termos do artigo 59 I, da Lei
Complementar n. 160/12 c/c artigo 120, II e III, da Resolução Normativa n.
76/2013;
II – pela REGULARIDADE da execução financeira contratual, com RESSALVA
quanto à inobservância do prazo preconizado no Anexo I, Capítulo III, Seção
I, Item 1.1.3, Letra “a” da Instrução Normativa TC/MS n° 035/2011, nos
termos do art. 59, II, da Lei Complementar nº 160/2012 c/c o art. 120, III da
Resolução Normativa nº 76/2013;
III – pela APLICAÇÃO DE MULTA ao responsável, Sra. Maura Teodoro Jajah,
Prefeita, à época, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS, nos
termos do art. 46 da Lei Complementar nº 160/2012 c/c o art. 170, §1º, “a”,
da Resolução Normativa TC/MS nº 76/2013;
IV - pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para que o
responsável supracitado recolha o valor referente à multa acima disposta,
junto ao FUNTC, comprovando nos autos no mesmo prazo, conforme o
estabelecido no art. 83 da Lei Complementar nº 160/2012;
V – pela COMUNICAÇÃO do resultado do julgamento aos interessados,
conforme dispõe o artigo 50 da Lei Complementar n. 160/2012 c/c o artigo
99 do Regimento Interno TC/MS.
Campo Grande/MS, 18 de abril de 2016.
Jerson Domingos
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JD - 3312/2016
PROCESSO TC/MS: TC/10623/2012
PROTOCOLO: 1338167
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SIDROLÂNDIA
JURISDICIONADO: DALTRO FIUZA
INTERESSADO (A): LETICIA FERREIRA DOS SANTOS
TIPO DE PROCESSO: ADMISSÃO DE PESSOAL – NOMEAÇÃO
RELATOR (A): JERSON DOMINGOS
Examina-se nos autos a nomeação da servidora Leticia Ferreira dos Santos,
aprovada em Processo Seletivo homologado por meio da Portaria nº
020/2012, para ocupar o cargo de Agente Comunitário de Saúde do Quadro
Permanente de Servidores da Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS.

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
A Inspetoria de Controle Externo de Atos de Pessoal emitiu a Análise
Conclusiva ANA-ICEAP-3629/2016, onde constatou a regularidade do ato e
concluiu pelo registro da nomeação, ressaltando a intempestividade na
remessa de documentos a esta Corte.
O Ministério Público de Contas, em seu Parecer PAR-MPC-GAB.3
DR.JAC/SUBSTITUTO-5971/2016 opinou pelo registro da nomeação.
É o relatório.
Ao apreciar o feito, constata-se que a instrução dos autos e a
documentação apresentada encontra-se em consonância com a Instrução
Normativa TC/MS n. 35, de 14 de dezembro de 2011 c/c o artigo 34, inc. I,
da Lei Complementar 160, de 02 de Janeiro de 2012, ressaltando a
intempestividade na remessa de documentos a esta Corte de Contas.
Sendo assim, acolho os posicionamentos da Equipe Técnica e do Ministério
Público de Contas e decido:
REGISTRAR a nomeação da servidora Leticia Ferreira dos Santos,
CPF.017.410.261-56, com base no art. 34, I, da Lei Complementar n. 160, de
2012 c/c o art. 10, I, do Regimento Interno deste Tribunal;
APLICAR MULTA, ao Sr. Daltro Fiuza, CPF. 063.509.411-87, Prefeito
Municipal à época, no valor de 30 (trinta) UFERMS nos termos do artigo 44,
inciso I e artigo 46, inciso I, ambos da Lei Complementar nº 160/2012 c/c o
artigo 170, inciso I, leta “a” da Resolução Normativa nº 076/2013, pela
remessa intempestiva da documentação a este Tribunal de Contas;
CONCEDER prazo regimental, para que o responsável citado acima
comprove o recolhimento da multa imposta junto ao Fundo Especial de
Desenvolvimento, Modernização e Aperfeiçoamento do Tribunal de Contas
de Mato Grosso do Sul – FUNTC, conforme o estabelecido no artigo 83, da
Lei Complementar Estadual nº 160/2012 c/c o artigo 172, § 1º, incisos I e II,
da Resolução Normativa TC/MS nº 76/2013, sob pena de execução;
RECOMENDAR ao responsável à época e a quem o tiver sucedido quanto à
adoção de medidas necessárias para que não incorram na mesma
impropriedade, nos termos do art. 59,§1º, II da Resolução Normativa TC/MS
nº 160/2012;
Ao cartório, para cumprimento das disposições do art. 70, § 2º, do
Regimento Interno TC/MS.
Campo Grande, 18 de abril de 2016.
Cons. JERSON DOMINGOS
Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JD - 3319/2016
PROCESSO TC/MS: TC/19081/2012
PROTOCOLO: 1269748
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDRO GOMES
ORDENADOR DE DESPESAS: MAURA TEODORO JAJAH
CARGO DO ORDENADOR: PREFEITA MUNICIPAL
TIPO DE PROCESSO: CONTRATO ADMINISTRATIVO
VALOR: R$ 67.417,40
RELATOR (A): CONS. JERSON DOMINGOS
Versam os autos do exame da formalização do Contrato Administrativo n.
030/2012 e de sua execução financeira, celebrado entre a SECRETARIA
MUNICIPAL DE SAÚDE DE PEDRO GOMES/MS e GESSI DOS SANTOS
SALOMÃO - EPP, através da Prefeitura Municipal, tendo por objeto
fornecimento de material de higiene e limpeza, para atender as
secretarias.
O procedimento licitatório que originou o instrumento contratual em
análise, já foi julgado por esta Corte de Contas através do Acórdão AC01-
G.JD-312/2015, constante no processo TC/MS nº 19752/2012, cujo
resultado foi pela sua regularidade e legalidade.
Pág.8
A 3ª Inspetoria de Controle Externo após proceder à análise (ANA-3ICE-
100/2016 (f. 121/127)), de acordo com o disposto no Regimento Interno
desta Corte de Contas, concluiu pela regularidade da formalização
contratual e da execução financeira da contratação.
O Ministério Público de Contas ao emitir seu parecer (PAR-4424/2016 (f.
128)), opinou pela regularidade e legalidade da formalização do contrato e
de sua execução financeira.
É o relatório.
Nos termos da análise exarada pela equipe técnica, verifica-se que houve a
publicação resumida do instrumento do contrato na imprensa oficial no
prazo estabelecido no artigo 61, parágrafo único, da Lei n. 8666/93 e
alterações, bem como os documentos referentes à contratação foram
enviados a esta Corte de Contas, no prazo previsto no Anexo I, Capítulo II,
Seção I, item 1.1, “a” inciso I, da Instrução Normativa TCE/MS n. 35/2011.
No que concerne à formalização do Contrato Administrativo n. 030/2012,
verifica-se que o mesmo encontra-se correto, em conformidade com os
requisitos estabelecidos na Lei n. 8.666/93 e alterações e na Instrução
Normativa TCE/MS n. 35/2011, dispondo suas cláusulas com clareza quanto
ao prazo de vigência, objeto, obrigações e direitos.
A execução financeira da contratação ficou claramente demonstrada
através das notas de empenho, notas fiscais e comprovantes de
pagamento, evidenciando a efetiva liquidação das despesas, tudo de acordo
com o disposto na Lei n. 4.320/64, ficando assim discriminados:
Notas De Empenho R$ 23.931,60
Nota Fiscal R$ 23.931,60
Ordens De Pagamento R$ 23.931,60
Diante do exposto, com base nas análises técnicas da 3.ª Inspetoria de
Controle Externo e acolhendo o parecer do Ministério Público de Contas,
DECIDO:
I – pela REGULARIDADE e LEGALIDADE da formalização do Contrato
Administrativo n. 030/2012, oriundo do Pregão Presencial n. 08/2012,
celebrado entre a Secretaria Municipal de Saúde de Pedro Gomes/MS e
Gessi Dos Santos Salomão - EPP e de sua execução financeira (2ª e 3ª
fases), nos termos do artigo 59 I, da Lei Complementar n. 160/12 c/c artigo
120, II e III, da Resolução Normativa n. 76/2013;
II – pela COMUNICAÇÃO do resultado do julgamento aos interessados,
conforme dispõe o artigo 50 da Lei Complementar n. 160/2012 c/c o artigo
99 do Regimento Interno TC/MS.
Campo Grande/MS, 18 de abril de 2016.
Jerson Domingos
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JD - 3313/2016
PROCESSO TC/MS: TC/21340/2012
PROTOCOLO: 1374575
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SIDROLÂNDIA
JURISDICIONADO: DALTRO FIUZA
INTERESSADO (A): ROSIMARA APARECIDA DOS SANTOS
TIPO DE PROCESSO: ADMISSÃO DE ADMISSÃO - CONCURSADO
RELATOR (A): JERSON DOMINGOS
Examina-se nos autos a nomeação da servidora Rosimara Aparecida dos
Santos, aprovada em Concurso Público homologado por meio do Edital nº
206/2012, para ocupar o cargo de Professor de 1º ao 5º/área rural/Escola
Municipal Eldorado, do Quadro Permanente de Servidores da Prefeitura
Municipal de Sidrolândia/MS.
A Inspetoria de Controle Externo de Atos de Pessoal emitiu a Análise
Conclusiva ANA-ICEAP-3690/2016, onde constatou a regularidade do ato,
ressaltando a intempestividade na remessa de documentos a esta Corte.

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QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
O Ministério Público de Contas, em seu Parecer PAR-MPC-GAB.3
DR.JAC/SUBSTITUTO-6247/2016 opinou pelo registro da nomeação.
É o relatório.
Ao apreciar o feito, constata-se que a instrução dos autos e a
documentação apresentada encontra-se em consonância com a Instrução
Normativa TC/MS n. 35, de 14 de dezembro de 2011 c/c o artigo 34, inc. I,
da Lei Complementar 160, de 02 de Janeiro de 2012, ressaltando a
intempestividade na remessa de documentos a esta Corte de Contas.
Sendo assim, acolho os posicionamentos da Equipe Técnica e do Ministério
Público de Contas e decido:
REGISTRAR a nomeação da servidora Rosimara Aparecida dos Santos, CPF.
012.090.101-35, com base no art. 34, I, da Lei Complementar n. 160, de
2012 c/c o art. 10, I, do Regimento Interno deste Tribunal;
APLICAR MULTA, ao Sr. Daltro Fiuza, CPF. 063.509.411-87, Prefeito
Municipal à época, no valor de 30 (trinta) UFERMS nos termos do artigo 44,
inciso I e artigo 46, inciso I, ambos da Lei Complementar nº 160/2012 c/c o
artigo 170, inciso I, leta “a” da Resolução Normativa nº 076/2013, pela
remessa intempestiva da documentação a este Tribunal de Contas;
CONCEDER prazo regimental, para que o responsável citado acima
comprove o recolhimento da multa imposta
Junto ao Fundo Especial de Desenvolvimento, Modernização e
Aperfeiçoamento do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul – FUNTC,
conforme o estabelecido no artigo 83, da Lei Complementar Estadual nº
160/2012 c/c o artigo 172, § 1º, incisos I e II, da Resolução Normativa
TC/MS nº 76/2013, sob pena de execução;
RECOMENDAR ao responsável à época e a quem o tiver sucedido quanto à
adoção de medidas necessárias para que não incorram na mesma
impropriedade, nos termos do art. 59,§1º, II da Resolução Normativa TC/MS
nº 160/2012;
Ao cartório, para cumprimento das disposições do art. 70, § 2º, do
Regimento Interno TC/MS.
Campo Grande, 18 de abril de 2016.
Cons. JERSON DOMINGOS
Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JRPC - 2943/2016
PROCESSO TC/MS: TC/118842/2012
PROTOCOLO: 1365478
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE NOVA ANDRADINA
ORDENADOR DE DESPESAS: 1-JOSÉ GILBERTO GARCIA, 2-ROBERTO
HASHIOKA SOLER
CARGO DO ORDENADOR (A): 1-EX-PREFEITO, 2-PREFEITO ATUAL
ASSUNTO DO PROCESSO: NOTA DE EMPENHO N. 1720, DE 2012
RELATOR: CONS. JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
CONTRATADO(A): JOSÉ MOACYR FATTOR & CIA LTDA
PROCEDIMENTO LICITATÓRIO: PREGÃO PRESENCIAL N. 6, DE 2012
OBJETO: AQUISIÇÔES DE COMBUSTÍVEIS LUBRIFICANTES E FLUIDOS PARA
ATENDER OS VEÍCULOS UTILIZADOS NA SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
VALOR INICIAL: R$ 43.354,00
RELATÓRIO
A matéria dos autos trata dos atos administrativos relativos à:
a) emissão da Nota de Empenho de Despesa n. 1720, de 2012, pelo
Município de Nova Andradina em favor da empresa José Moacyr Fattor &
Cia Ltda., como instrumento substitutivo do termo de contrato, tendo como
objeto a aquisição de combustíveis lubrificantes e fluidos, para atender os
veículos utilizados pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e
Esportes;
Pág.9
b) execução financeira da contratação instrumentalizada na Nota de
Empenho de Despesa n. 1720, de 2012.
Os documentos foram analisados pela 1ª Inspetoria de Controle Externo -
1ª ICE (ANA n. 12867/2014, peça n. 20), que considerou irregular a
formalização da nota de empenho em referência e regular a execução
financeira.
Na sequência, o Procurador do Ministério Público de Contas emitiu o
Parecer GAB.3DR.JAC/SUBSTITUTO-3437/2015 (peça n. 21), opinando pela:
“I - legalidade e regularidade da formalização da Nota de Empenho n.
1720/2012, nos termos do artigo 59, inciso I, da Lei Complementar n.
160/2012, (...);
II - legalidade e regularidade com ressalva da prestação de contas da
execução financeira do Empenho, nos termos do art. 59, inciso II, da Lei
Complementar n. 160/2012, (...);
III - multa aos jurisdicionados: Senhor José Gilberto Garcia (exprefeito),
inscrito no CPF n. 174.824.299-72, e Senhor Roberto Hashioka Soler (atual
prefeito), inscrito no CPF n. 960.011.008-53; com fulcro no art. 77, VIII, da
Constituição Estadual do Estado de Mato Grosso do Sul, combinado com o
art. 44, I, da Lei Complementar n. 160/2012, pela infringência ao art. 42,
inciso IV, da Lei Complementar n. 160/12;
IV – recomendação ao Órgão Jurisdicionado para que observe com maior
rigor às normas atinentes as contratações públicas, principalmente no que
pertine a remessa de requisições de combustíveis, evitando que as falha
aqui existente volte a ocorrer; (...)”
É o Relatório.
DECISÃO
Analisando os documentos dos autos, verifico que os atos administrativos
examinados atenderam às formalidades exigidas pela Lei (federal) n.
10.520, de 2002, subsidiariamente pela Lei (federal) n. 8.666, de 1993, pela
Lei (federal) n. 4.320, de 1964, e pela Instrução Normativa TC/MS n.
35, de 2011.
Vale observar que a análise técnica feita pela 1ª ICE relata a falta de envio,
ao Tribunal, das requisições de abastecimento, solicitadas no Termo de
Intimação n. 11250/2014 (peça n. 10), a fim de comprovar a efetiva
entrega dos produtos, conforme disposto no art. 55, IV, da Lei (federal) n.
8.666, de 1993.
Em seguida, constatei justificativa plausível oferecida pelo jurisdicionado na
resposta ao Termo de Intimação (peça n. 19, fls. 33 e 34), que disse:
“... o Município quando tinha a necessidade de solicitar os
materiais/serviços emitia requisição para a fornecedora e após a entrega
dos materiais/serviços os mesmos eram conferidos, conforme os atestados
das Notas Fiscais. As Requisições, por serem de número bem elevado, após a
conferência eram incineradas.”
Postas as considerações acima, entendo, neste caso, que merece ressalva o
não encaminhamento das requisições de abastecimento, ante a justificativa
de que foram incineradas, dado o seu elevado número. Desse modo, o
jurisdicionado não deve mais proceder do modo em que se justificou,
devendo guardar os documentos em arquivos apropriados, por tempo
suficiente, para que quando solicitados possam ser examinados.
Diante do exposto, acolho o posicionamento do representante do
Ministério Público e decido nos termos de:
I – declarar, com fundamento na regra do art. 59, I, da Lei Complementar
(estadual) n. 160, de 2012, a regularidade do ato administrativo relativo à
emissão da Nota de Empenho de Despesa n. 1720, de 2012, pelo Município
de Nova Andradina em favor da empresa José Moacyr Fattor & Cia Ltda.;
II - declarar, com fundamento na regra do art. 59, II, da Lei Complementar
(estadual) n. 160, de 2012, a regularidade com a ressalva que resulta

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QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
inscrita no inciso seguinte, do ato administrativo relativo à execução
financeira da contratação instrumentalizada na Nota de Empenho de
Despesa n. 1720, de 2012;
III – recomendar, com fundamento na regra do art. 59, § 1°, II, da Lei
Complementar n. 160, de 2012, ao atual Prefeito Municipal de Nova
Andradina que efetive e mantenha em arquivo apropriado os documentos
comprobatórios (requisições) dos abastecimentos dos veículos utilizados
pela Administração Municipal.
É COMO DECIDO.
Campo Grande, 13 de abril de 2016.
JOSÉ RICARDO PEREIRA CABRAL
Conselheiro-Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JD - 3279/2016
PROCESSO TC/MS: TC/119314/2012
PROTOCOLO: 1353766
ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE PUBLICA DE CAMPO GRANDE
JURISDICIONADO E/OU INTERESSADO (A) : LEANDRO MAZINA MARTINS
TIPO DE PROCESSO: ATA DE REGISTRO DE PREÇO 028/2012
PROCEDIMENTO LICITATÓRIO: PREGÃO PRESENCIAL 019/2012
RELATOR (A): JERSON DOMINGOS
Tratam os autos de procedimento licitatório na modalidade Pregão
Presencial, número 019/2012, que deu origem a Ata de Registro de Preços
nº 028/2012, celebrado entre a Secretaria Municipal de Saúde de Campo
Grande e as empresas abaixo relacionadas, cujo objeto é “AQUISIÇÃO DE
MATERIAL DE MEDICAMENTOS: INVERMECTINA, METOCLOPRAMIDA,
DENITOINA E OUTROS PARA ATENDER A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PUBLICA”.
EMPRESA VALOR
VIC PHARMA INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA R$ 87.840,00
COMERCIAL CIRURGICA RIOCLARENSE LTDA R$ 23.160,00
A 3ª ICE emitiu a análise ANA - 3ICE – 29836/2015 (peça 45), manifestando-
se pela regularidade do procedimento licitatório e da formalização da Ata
de Registro de Preços n. 028/2012, com ressalva para publicação
intempestiva da ata de registro de preços.
O Ministério Público de Contas em seu parecer (peça 46), concluiu pela
legalidade e regularidade do procedimento licitatório e da formalização da
Ata de Registro de Preços com aplicação de multa pela intempestividade na
publicação.
É o relatório.
Compulsando os autos verifico que o procedimento licitatório e a
formalização da Ata de Registro de Preços foram devidamente instruídos e
seguem as normas estabelecidas na Lei nº 10.520/2002 e na Lei nº
8.666/1993, bem como estão de acordo com as determinações da Instrução
Normativa TC/MS n. 35/2011.
Verifico, no entanto, que a publicação se deu de forma intempestiva. A
assinatura ocorreu no dia 29/05/2012 e a publicação em 02/07/2012.
Ante o exposto, não havendo nos autos evidência de ilegalidades ou falhas
nos procedimentos examinados, acolho o Parecer do Ministério Público de
Contas, a análise da Inspetoria de Controle Externo e DECIDO:
I – Pela REGULARIDADE e LEGALIDADE do procedimento licitatório na
modalidade Pregão Presencial n. 028/2012, que deu origem a Ata de
Registro de Preços n. 019/2012 celebrada entre a Secretaria Municipal de
Saúde de Campo Grande e as empresas VIC PHARMA INDUSTRIA E
COMÉRCIO LTDA e COMERCIAL CIRURGICA RIOCLARENSE LTDA, nos termos
do art. 59, I, da Lei Complementar n. 160, de 02 de janeiro de 2012,
observado o disposto no art. 120, caput, I, “a”, e II, do Regimento Interno,
aprovado pela Resolução Normativa n. 76, de 11 de dezembro de 2013;
Pág.10
II - pela APLICAÇÃO DE MULTA no valor de 05 (cinco) UFERMS ao Sr.
Leandro Mazina Martins, Secretário Municipal de Saúde de Campo Grande
à época, pela publicação fora do prazo, com fulcro no artigos 44, I e 45, I da
Lei Complementar n. 160/2012 c/c o artigo 170, inciso I da Resolução
Normativa TC/MS n. 076/2013;
III – pela concessão do prazo de 60 (sessenta) dias para o recolhimento do
valor da multa ao FUNTC, conforme o disposto no art. 83 da LC n. 160/12
c/c os incisos I e II do § 1º do art. 172 da RNTC/MS n. 076/13;
IV – pela COMUNICAÇÃO do resultado do julgamento aos interessados, nos
termos do art. 50 da Lei Complementar n. 160, de 02 de janeiro de 2012.
V - Após as providências previstas no art. 70, § 2º, do Regimento Interno,
sejam os autos remetidos à 3ª Inspetoria de Controle Externo, nos termos
do art. 120, II e III da RNTC/MS n. 76/2013 c/c o parágrafo único do art. 4º
da Orientação Técnica Interna n. 03, de 2010.
Campo Grande, 15 de abril de 2016.
Conselheiro Jerson Domingos
Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2867/2016
PROCESSO TC/MS: TC/11150/2013
PROTOCOLO: 1427035
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRANDA
JURISDICIONADO: LXTEC INFORMATICA LTDA - ME
TIPO DE PROCESSO: CONTRATO ADMINISTRATIVO nº 59/2013
RELATOR (A): CONS. RONALDO CHADID
VALOR: R$ 58.200,00
Em exame o 1º e 2º Termos Aditivos ao Contrato Administrativo nº 59/2013
celebrado entre o Município de Miranda /MS e a microempresa Lxtec
Informática Ltda., visando à locação de impressoras e multifuncionais com
fornecimento de materiais para todos os equipamentos locados (exceto
papel), no valor inicial da contratação de R$ 58.200,00 (cinquenta e oito mil
e duzentos reais).
O procedimento licitatório – Convite nº 33/2013 e a formalização contratual
– foi considerado regular e legal, conforme DECISÃO SINGULAR DSG-G.RC-
752/2014, nos autos TC/MS nº 11150/2013, f. 144/147.
Na análise técnica a 5ª ICE constatou que os documentos que instruem os
Termos Aditivos ao Contrato Administrativo nº 59/2013, atendem
integralmente as disposições estabelecidas na Lei 8.666/93; bem como
foram remetidos ao Tribunal de Contas de acordo com as exigências da
Instrução Normativa 35/2011; exceto pela remessa dos termos aditivos
mais de 30 (trinta) dias além do prazo previsto no Anexo III, Secção I, item
1.2.2, letra a (ANA-5ICE- 28290/2015 - f. 526/528).
O Ministério Público, por sua vez, opinou pela regularidade e legalidade dos
1º e 2º Termos Aditivos e pela aplicação de multa em razão da remessa
intempestiva, conforme parecer acostado à f. 529 (PAR-MPC-GAB.6
DR.JAC- 809/2016).
É o relatório.
Das razões de decidir.
O mérito da questão baseia-se na apreciação do 1º e 2º Termos Aditivos ao
Contrato Administrativo nº 59/2013 celebrado entre o Município de
Miranda /MS e a microempresa Lxtec Informática Ltda.
Verifica-se que o 1º e 2º Termos Aditivos versam sobre a prorrogação no
prazo de vigência, com fundamento no art. 57 § 1º da Lei 8666/93.
Assim, certifico por meio da documentação acostada aos autos que o 1º e
2º Termos Aditivos ao Contrato Administrativo nº 59/2013, foram
realizados de acordo com a Lei 8.666/93, porém foram remetidos fora do
prazo regimental.

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QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
Dessa forma, tendo como suficientes as razões expostas pela 5ª ICE, acolho
em parte o Parecer do Ministério Público de Contas, nos termos do art. 120,
II, da RNTC/MS nº 76/2013, DECIDO:
I. Pela REGULARIDADE do 1º e 2º Termos Aditivos ao Contrato
Administrativo nº 59/2013, celebrado entre o Município de Miranda
/MS e a microempresa Lxtec Informática Ltda., de acordo com o
previsto na Lei 8.666/93, com ressalva pela remessa dos documentos
mais de 30(trinta) dias além do prazo previsto no Anexo III, Secção I,
item 1.2.2, letra a, da Instrução Normativa 35/2011
II. Pela APLICAÇÃO DE MULTA a Prefeita Municipal de Miranda/MS,
Juliana Pereira Almeida de Almeida, inscrito no CPF nº 613.781.941-
87, no valor de correspondente a 30 (trinta) UFERMS, prevista no art.
46 da LC 160/12 c/c art. 170, §1º, inciso I, alínea a do Regimento
Interno do TC/MS, na forma do Provimento nº 2/2014 da Corregedoria
Geral do TCE/MS, em face da remessa intempestiva dos documentos;
III. Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o
recolhimento da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei
Complementar 160/2012, comprovando o pagamento, sob pena de
cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º da Constituição
Estadual.
É a decisão.
Após, remeta-se à 5ª ICE para análise da execução financeira do contrato.
Campo Grande 7 de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JD - 3231/2016
PROCESSO TC/MS: TC/11807/2013
PROTOCOLO: 1429823
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDRO GOMES
ORDENADOR DE DESPESAS: FRANCISCO VANDERLEY MOTA
CARGO DO ORDENADOR: PREFEITO MUNICIPAL
TIPO DE PROCESSO: CONTRATO ADMINISTRATIVO
VALOR: R$ 48.000,00
RELATOR (A): CONS. JERSON DOMINGOS
Versam os presentes autos sobre o procedimento licitatório Pregão
Presencial nº 32/2013, que deu origem ao Contrato nº 100/2013, celebrado
entre a Prefeitura Municipal de Pedro Gomes e a empresa Emerson Patussi
de Morais - Me, tendo por objeto a locação de um trator com a
disponibilização de um operador e implementos para atender as
necessidades da secretaria de desenvolvimento econômico.
A 3ª Inspetoria de Controle Externo, através da Análise ANA-3ICE-
17443/2015 (fls. 187/195), manifestou-se pela regularidade do
procedimento licitatório, da formalização contratual e da execução
financeira contratual.
Em seguida, o Ministério Público de Contas exarou o parecer PAR-MPC-
GAB.6DR.JAC-4549/2016 (fl. 196) opinando pela legalidade e regularidade
do procedimento licitatório, da formalização e execução do instrumento
contratual, além da execução financeira (1ª, 2ª e 3ª fases).
É o relatório.
Da análise dos autos, verifica-se que o procedimento licitatório Pregão
Presencial nº 22/2013 encontra-se regular, de acordo com a Lei Federal nº
8.666/93 e alterações, Lei Federal nº 4.320/64, Instrução Normativa TC/MS
nº 035/2011 e com as determinações contidas no Regimento Interno desta
Corte de Contas.
Quanto ao Contrato nº 093/2015, este foi devidamente formalizado,
contendo os documentos exigidos pela legislação aplicável, além da
publicação e remessa a esta Corte de Contas dentro do prazo previsto na
legislação regente.
Pág.11
Quanto à execução financeira, conforme a análise da 3ª Inspetoria de
Controle Externo, esta assim resultou:
Nota de Empenho R$ 56.000,00
Notas Fiscais R$ 56.000,00
Ordens de Pagamento R$ 56.000,00
A Execução Financeira encontra-se devidamente instruída. Assim, a despesa
restou devidamente comprovada, de acordo com as normas de finanças
públicas prescritas na Lei nº 4.320/64 e com as determinações contidas na
Instrução Normativa nº 35/2011 e no Regimento Interno desta Corte de
Contas.
Ante o exposto, DECIDO:
I – Pela REGULARIDADE do procedimento licitatório Pregão Presencial nº
22/2013, celebrado entre a Prefeitura Municipal de Paranaíba e a empresa
Bruna Queiroz Diniz - ME, nos termos do art. 59, I, da Lei Complementar nº
160/2013 c/c o art. 120, I, da Resolução Normativa TC/MS nº 76/2013;
II – pela REGULARIDADE da formalização do Contrato nº 124/2013, nos
termos do art. 59, I, da Lei Complementar nº 160/2013 c/c o art. 120, II e
§4º da Resolução Normativa TC/MS nº 076/2013;
III – pela REGULARIDADE da execução financeira contratual, nos termos do
art. 59, I da Lei Complementar nº 160/2013 c/c o art. 120, III da Resolução
Normativa TC/MS nº 076/2013;
IV - pela COMUNICAÇÃO do resultado do julgamento aos interessados, nos
termos do art. 50 da Lei Complementar nº 160/2012 c/c o art. 70, §2º, do
Regimento Interno, aprovado pela Resolução Normativa TC/MS nº 76/2013.
Campo Grande/MS, 15 de abril de 2016.
Jerson Domingos
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2442/2016
PROCESSO TC/MS: TC/12595/2013
PROTOCOLO: 1436257
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONVOCAÇÃO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a convocação de HEROTILDES HATSUE HARA MURAKAMI, inscrita
no CPF sob o nº 421.730.271-15, efetuada pelo Município de Dourados/MS
para exercer a função de professora coordenadora, para fins de registro.
De posse do caderno processual, considerando a regularidade da
documentação a Inspetoria de Controle Externo de Atos de Pessoal emitiu a
Análise nº 20376/2014 sugerindo o registro da convocação da servidora
acima identificada.
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1506/2016 opinando, também, pelo registro da
convocação.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
A convocação por tempo determinado tem razão de ser nos casos em que
há expressa necessidade da prestação dos serviços que não podem ser
interrompidos e quando não há tempo suficiente para a realização de
concurso público para prover os cargos públicos, ou, caso o concurso
público já tenha sido realizado, não foram aprovados candidatos suficientes
para o preenchimento das vagas, ou nem todos os candidatos aprovados
tomaram posse no cargo. Enfim, a convocação temporária acontece em
situações emergenciais e transitórias, de excepcional interesse público.

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QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
No caso em questão, a convocação mencionada encontra suporte dentre as
hipóteses que a Constituição Federal autoriza, conforme entendimento
desta Corte de Contas, registrado na Súmula n. 52, que assim dispõe:
São legítimas e indispensáveis as contratações temporárias para
atendimento a situações que, apesar de não bem definidas ou estabelecidas
em lei específica, coloquem em risco os setores de saúde, educação e
segurança, dada a relevância das respectivas funções para a comunidade, e
face à obrigação do Poder Público de assegurar ao cidadão aqueles direitos.
Sendo assim, considerando a documentação acostada nos autos, remetidos
tempestivamente, podemos concluir pela regularidade da contratação, pois
preencheu os requisitos do artigo 37, inciso IX, da Constituição Federal.
Diante do exposto, acolho o parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO pelo REGISTRO da convocação de HEROTILDES HATSUE HARA
MURAKAMI, efetuada pelo Município de Dourados/MS para exercer a
função de professora coordenadora.
É a decisão.
Publique-se.
Campo Grande/MS, 30 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2443/2016
PROCESSO TC/MS: TC/12601/2013
PROTOCOLO: 1436263
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONVOCAÇÃO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a convocação de JOANA DARC CASTILHO CABREIRA, inscrita no
CPF sob o nº 020.799.011-50, efetuada pelo Município de Dourados/MS,
para exercer a função de professora coordenadora, para fins de registro.
De posse do caderno processual, considerando a regularidade da
documentação a Inspetoria de Controle Externo de Atos de Pessoal emitiu a
Análise nº 7436/2015 sugerindo o registro da convocação da servidora
acima identificada.
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1480/2016, opinando, também, pelo registro da
convocação.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
A convocação por tempo determinado tem razão de ser nos casos em que
há expressa necessidade da prestação dos serviços que não podem ser
interrompidos e quando não há tempo suficiente para a realização de
concurso público para prover os cargos públicos, ou, caso o concurso
público já tenha sido realizado, não foram aprovados candidatos suficientes
para o preenchimento das vagas, ou nem todos os candidatos aprovados
tomaram posse no cargo. Enfim, a convocação temporária acontece em
situações emergenciais e transitórias, de excepcional interesse público.
No caso em questão, a convocação mencionada encontra suporte dentre as
hipóteses que a Constituição Federal autoriza, conforme entendimento
desta Corte de Contas, registrado na Súmula n. 52, que assim dispõe:
São legítimas e indispensáveis as contratações temporárias para
atendimento a situações que, apesar de não bem definidas ou estabelecidas
em lei específica, coloquem em risco os setores de saúde, educação e
segurança, dada a relevância das respectivas funções para a comunidade, e
face à obrigação do Poder Público de assegurar ao cidadão aqueles direitos.
Pág.12
Sendo assim, considerando a documentação acostada nos autos, remetidas
tempestivamente, podemos concluir pela regularidade da contratação, pois
preencheu os requisitos do artigo 37, inciso IX, da Constituição Federal.
Diante do exposto, acolho o parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO pelo REGISTRO da convocação de JOANA DARC CASTILHO
CABREIRA, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a função
de professora coordenadora.
É a decisão.
Publique-se.
Campo Grande/MS, 30 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2522/2016
PROCESSO TC/MS: TC/15897/2013
PROTOCOLO: 1445906
ÓRGÃO: SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE
JURISDICIONADO E/OU INTERESSADO (A) : ANTONIO LASTORIA –
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE À ÉPOCA
TIPO DE PROCESSO: PREGÃO ELETRÔNICO N. 119/2013 E CONTRATO
ADMINISTRATIVO N. 41/2013
RELATOR (A): CONS. RONALDO CHADID
Em exame o procedimento licitatório – Pregão Eletrônico n. 119/2013 e a
formalização do contrato administrativo n. 41/2013, celebrado entre o
Estado de Mato Grosso do Sul, por meio de sua Secretaria de Estado de
Saúde, e a empresa Respirare Locação de Equipamentos Respiratórios Ltda.,
tendo como objeto a contratação de empresa especializada em serviços de
manutenção de aparelho Bipap com máscara Nasal Small Child Respironics
com válvula exalação Respironics, em atendimento à decisão judicial em
favor da paciente Liessa Rodrigues Hoff, no valor de R$32.760,00.
A 5ª ICE emitiu a Análise ANA-5ICE-7037/2015 – f. 238/240 constatando
que os documentos carreados encontram-se em conformidade com os
termos da Lei 8.666/93, do Decreto Estadual 11.676/2004, e da Instrução
Normativa n. 35/2011.
O Ministério Público de Contas opinou pela regularidade e legalidade do
procedimento licitatório e da formalização do contrato administrativo por
estarem de acordo com a legislação pertinente, conforme Parecer PAR-
MPC-GAB.7 DR.JAC-19108/2015 (f. 241/242).
É o relatório.
Das razões da decisão.
Verifico por meio da documentação acostada aos autos que o
procedimento licitatório e a formalização contratual atendem os requisitos
da Lei 8.666/93 e do Decreto Estadual 11.676/2004.
Em razão da necessidade de se atender a decisão judicial, proferida em
razão do iminente risco de morte e pela comprovada hipossuficiência da
paciente considero pertinente à realização do certame.
Foram trazidos aos autos os seguintes documentos do Pregão Eletrônico: o
comprovante de autorização para realização da licitação, a indicação do
objeto e valor estimado acompanhado da pesquisa de mercado, a
publicação do edital, os documentos de habilitação, o resultado da licitação
e sua publicação, a previsão orçamentária, a minuta do contrato e demais
documentos exigidos pelos arts. 6º e 10 do Decreto Estadual 11.676/2004 e
pelo Anexo I, Capítulo III, Seção I, item 1.1.1, B, B.1 da INTC/MS n. 35/2011.
O certame foi realizado de acordo com o trâmite previsto no art. 8º do
Decreto Estadual 11.676/2004 tendo ocorrido à adjudicação do objeto da
licitação ao vencedor, com a posterior homologação do certame pela
autoridade competente (f. 82/85).

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
O contrato administrativo encontra-se regular tendo em vista que de
acordo com o previsto no edital de licitação, fazendo constar em suas
cláusulas os elementos essenciais: objeto, prazo e vigência, valor pactuado,
forma de execução, cronograma de pagamento e fonte de recurso,
obrigações das partes, sanções e vigência, conforme preconiza o art. 55 da
Lei 8.666/93, tendo sido carreado os e de acordo com os documentos
exigidos pelo Anexo I, Capítulo III, Seção I, item 1.2, 1.2.1, B, da INTC/MS n.
35/2011.
Dessa forma, tenho como suficientes as razões expostas pela 5ª ICE, acolho
o Parecer do Ministério Público de Contas, e sob o fundamento do art. 120,
incs. I, alínea “a”, e II do RITC/MS, aprovado pela RNTC/MS n. 76/2013, e
DECIDO pela REGULARIDADE do procedimento licitatório – Pregão
Eletrônico n. 119/2013 e da formalização do Contrato Administrativo n.
41/2013, celebrado entre o Estado de Mato Grosso do Sul, por meio de sua
Secretaria de Estado de Saúde, e a empresa Respirare Locação de
Equipamentos Respiratórios Ltda., uma vez que de acordo com a Lei
8.666/93 e Decreto Estadual 11.676/2004.
É a decisão.
Publique-se.
Campo Grande, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2210/2016
PROCESSO TC/MS: TC/19536/2014
PROTOCOLO: 1465141
ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO DE CORUMBA
INTERESSADO: MARCIO APARECIDO CAVASANA DA SILVA
TIPO DE PROCESSO: CONTRATO ADMINISTRATIVO
RELATOR: RONALDO CHADID
Trata-se da execução financeira do Contrato Administrativo n.º 061/2013,
celebrado entre o Município de Corumbá, através da Secretaria Municipal
de Governo, e a Empresa Comercial Isototal Ltda-ME; para aquisição de
material de consumo permanente (fluxômetro de oxigênio, cadeira de roda,
incubadoras e outros materiais).
O procedimento licitatório – Pregão Presencial n.º 178/2013 – e a
formalização do contrato a que deu origem foram declarados regulares por
meio da Decisão Singular n.º DSG-G.RC-6611/2014, às folhas 300/302
destes autos.
Após examinar os documentos que instruíram o feito na parte relativa à
execução financeira da contratação, a equipe técnica atestou sua
conformidade com as normas legais e regulamentares, especialmente, as de
direito financeiro aplicáveis (f. 325/327).
No mesmo sentido, o douto representante do Ministério Público de Contas,
através do r. parecer acostado às folhas 328/329, opinou pelo julgamento
de regularidade e legalidade da execução financeira da contratação.
É o relatório.
Considerando o valor global do contrato – R$ 40.125,00 ( quarenta mil e
cento e vinte e cinco reais) – e o valor da UFERMS na data de assinatura de
seu termo – R$ 18,24 em dezembro de 2013–; passo a decidir
monocraticamente, amparado pela competência atribuída ao juízo singular,
através do artigo 10, inciso II, §§ 3.º e 4.º, do Regimento Interno deste
Tribunal de Contas.
Antes de expor as razões que fundamentarão esta decisão, registro que este
julgamento restringir-se-á aos aspectos relativos à regularidade da
execução financeira do contrato, em virtude do tratamento favorável que já
receberam o processo licitatório e a formalização do termo de contrato,
através da Decisão Singular n.º 6611/2014, às folhas 300/302 dos autos.
Pág.13
Pela documentação trazida aos autos para comprovação de regularidade, a
execução financeira do contrato pode ser resumida da seguinte forma:
Valor inicial do contrato nº 061/2013 R$ 40.125,00
Valor das notas de empenho (NE) R$ 40.125,00
Despesa liquidada (NF) R$ 40.125,00
Pagamento efetuado (OB/OP) R$ 40.125,00
Vê-se que a despesa contratada foi devidamente processada, seus valores
corretamente empenhados, liquidados e pagos, em fiel observância às
disposições contidas na Lei Federal n.º 4.320/64.
São as razões que fundamentam o decisum.
Com respaldo das informações prestadas pela unidade de auxílio técnico,
em comunhão com o r. parecer do Ministério Público de Contas; DECIDO
pela REGULARIDADE da execução financeira do Contrato Administrativo n.º
061/2013, celebrado entre o Município de Corumbá, através da Secretaria
Municipal de Governo, e a Empresa Comercial Isototal Ltda-ME; pelo
atendimento das disposições legais dos artigos 60 a 64, da Lei n.º 4.320/64.
É a decisão.
Ao Cartório para publicação.
Campo Grande – MS, 6 de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2469/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00066/2014
PROTOCOLO: 1480530
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONVOCAÇÃO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a convocação de JOSÉ CARLOS DOS SANTOS, inscrito no CPF sob
o nº 366.919.681-15, efetuada pelo Município de Dourados/MS por meio da
Resolução nº 3/2013, para exercer a função de professor, para fins de
registro.
De posse do caderno processual, considerando a regularidade da
documentação a Inspetoria de Controle Externo de Atos de Pessoal emitiu a
Análise nº 565/2016 sugerindo o registro da convocação do servidor acima
identificado, destacando que a documentação foi encaminhada fora do
prazo previsto em normatização interna deste Tribunal.
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 2764/2016, opinando, também, pelo registro da
presente convocação, e pela aplicação de multa ao Responsável em razão
da remessa tardia dos documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
A convocação por tempo determinado tem razão de ser nos casos em que
há expressa necessidade da prestação dos serviços que não podem ser
interrompidos e quando não há tempo suficiente para a realização de
concurso público para prover os cargos públicos, ou, caso o concurso
público já tenha sido realizado, não foram aprovados candidatos suficientes
para o preenchimento das vagas, ou nem todos os candidatos aprovados
tomaram posse no cargo. Enfim, a convocação temporária acontece em
situações emergenciais e transitórias, de excepcional interesse público.
No caso em questão, a convocação mencionada encontra suporte dentre as
hipóteses que a Constituição Federal autoriza, conforme entendimento
desta Corte de Contas, registrado na Súmula n. 52, que assim dispõe:

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
São legítimas e indispensáveis as contratações temporárias para
atendimento a situações que, apesar de não bem definidas ou estabelecidas
em lei específica, coloquem em risco os setores de saúde, educação e
segurança, dada a relevância das respectivas funções para a comunidade, e
face à obrigação do Poder Público de assegurar ao cidadão aqueles direitos.
Sendo assim, considerando a documentação que integram o feito, podemos
concluir pela regularidade da contratação, pois preencheu os requisitos do
artigo 37, inciso IX, da Constituição Federal.
Embora a convocação tenha sido realizada nos termos da legislação vigente,
os documentos que compõem os autos foram remetidos eletronicamente a
esta Corte de Contas a destempo, pois o servidor assinou o contrato em
6/2/2013, porém os remeteu somente em 5/3/2014, sujeitando o Gestor à
multa prevista no art. 46 da Lei Complementar nº 160/12.
Diante do exposto, acolho o parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da convocação de JOSÉ CARLOS DOS SANTOS, efetuada
pelo Município de Dourados/MS por meio da Resolução nº 3/2013, para
exercer a função de professor;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente 30 (trinta) UFERMS, em
razão da remessa dos documentos que instruem o feito fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, inciso § 1º, I,
“a”, do Regimento Interno, aprovado pela RN/TCE/MS nº 76/13, na forma
do Provimento nº 02/2014 da Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do
Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 30 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2473/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00120/2014
PROTOCOLO: 1480584
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONVOCAÇÃO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a convocação de VALDENIR DE SOUZA, inscrito no CPF sob o nº
946.812.791-53, efetuada pelo Município de Dourados/MS por meio da
Resolução nº 3/2013, para exercer a função de professor, para fins de
registro.
De posse do caderno processual, considerando a regularidade da
documentação a Inspetoria de Controle Externo de Atos de Pessoal emitiu a
Análise nº 574/2016 sugerindo o registro da convocação do servidor acima
identificada, destacando que a documentação foi encaminhada fora do
prazo estabelecido em normatização interna deste Tribunal.
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 2763/2016, opinando, também, pelo registro da
presente nomeação, e pela aplicação de multa ao Responsável em razão da
remessa tardia de documentos.
Pág.14
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
A convocação por tempo determinado tem razão de ser nos casos em que
há expressa necessidade da prestação dos serviços que não podem ser
interrompidos e quando não há tempo suficiente para a realização de
concurso público para prover os cargos públicos, ou, caso o concurso
público já tenha sido realizado, não foram aprovados candidatos suficientes
para o preenchimento das vagas, ou nem todos os candidatos aprovados
tomaram posse no cargo. Enfim, a convocação temporária acontece em
situações emergenciais e transitórias, de excepcional interesse público.
No caso em questão, a convocação mencionada encontra suporte dentre as
hipóteses que a Constituição Federal autoriza, conforme entendimento
desta Corte de Contas, registrado na Súmula n. 52, que assim dispõe:
São legítimas e indispensáveis as contratações temporárias para
atendimento a situações que, apesar de não bem definidas ou estabelecidas
em lei específica, coloquem em risco os setores de saúde, educação e
segurança, dada a relevância das respectivas funções para a comunidade, e
face à obrigação do Poder Público de assegurar ao cidadão aqueles direitos.
Sendo assim, considerando a documentação que compõem o feito,
podemos concluir pela regularidade da convocação, pois preencheu os
requisitos do artigo 37, inciso IX, da Constituição Federal.
Embora a convocação tenha sido realizada nos termos da legislação vigente,
os documentos que instruem os autos foram remetidos eletronicamente a
esta Corte de Contas a destempo, pois o servidor assinou o termo em
9/1/2013, porém foram remetidos somente em 5/3/2014, portanto, fora do
prazo estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, sujeitando o Gestor à multa
prevista no art. 46 da Lei Complementar nº 160/12.
Diante do exposto, acolho o parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da convocação de VALDENIR DE SOUZA, efetuada pelo
Município de Dourados/MS por meio da Resolução nº 3/2013, para exercer
a função de professora;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente 30 (trinta) UFERMS, pela
remessa dos documentos que instruem o feito, nos termos do art. 170,
inciso § 1º, I, “a”, do Regimento Interno, aprovado pela RN/TCE/MS nº
76/13, na forma do Provimento nº 02/2014 da Corregedoria Geral do
Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 30 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2478/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00198/2014
PROTOCOLO: 1480662
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONVOCAÇÃO

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a convocação de KELY APARECIDA LOZANO DE AZAMBUJA,
inscrita no CPF sob o nº 931.434.351-00, efetuada pelo Município de
Dourados/MS, para exercer a função de professora, para fins de registro.
De posse do caderno processual, considerando a regularidade da
documentação a Inspetoria de Controle Externo de Atos de Pessoal emitiu a
Análise nº 13914/2015 sugerindo o registro da convocação da servidora
acima identificada, destacando que a documentação foi encaminhada fora
do prazo previsto em normatização interna deste Tribunal.
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1719/2016, opinando, também, pelo registro da
presente nomeação, e pela imposição de multa ao Responsável em razão da
remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
A convocação por tempo determinado tem razão de ser nos casos em que
há expressa necessidade da prestação dos serviços que não podem ser
interrompidos e quando não há tempo suficiente para a realização de
concurso público para prover os cargos públicos, ou, caso o concurso
público já tenha sido realizado, não foram aprovados candidatos suficientes
para o preenchimento das vagas, ou nem todos os candidatos aprovados
tomaram posse no cargo. Enfim, a convocação temporária acontece em
situações emergenciais e transitórias, de excepcional interesse público.
No caso em questão, a convocação mencionada encontra suporte dentre as
hipóteses que a Constituição Federal autoriza, conforme entendimento
desta Corte de Contas, registrado na Súmula n. 52, que assim dispõe:
São legítimas e indispensáveis as contratações temporárias para
atendimento a situações que, apesar de não bem definidas ou estabelecidas
em lei específica, coloquem em risco os setores de saúde, educação e
segurança, dada a relevância das respectivas funções para a comunidade, e
face à obrigação do Poder Público de assegurar ao cidadão aqueles direitos.
Sendo assim, considerando a documentação que compõem o feito, concluo
pela regularidade da contratação, pois preencheu os requisitos do artigo 37,
inciso IX, da Constituição Federal.
Embora a convocação tenha sido realizada nos termos da legislação vigente,
os documentos que instruem os autos foram remetidos eletronicamente a
esta Corte de Contas a destempo, pois a servidora assinou o termo em
4/2/2013, porém os remeteu somente em 5/3/2014, portanto, fora do
prazo estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, sujeitando o Gestor à multa
prevista no art. 46 da Lei Complementar nº 160/12.
Diante do exposto, acolho o parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da convocação de KELY APARECIDA LOZANO DE
AZAMBUJA, efetuada pelo Município de Dourados/MS para exercer a
função de professora;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente 30 (trinta) UFERMS, em
razão da remessa dos documentos que instruem o feito fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/Ms nº 35/11, nos termos do art. 170, inciso § 1º, I,
“a”, do Regimento Interno, aprovado pela RN/TCE/MS nº 76/13, na forma
do Provimento nº 02/2014 da Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do
Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual.
Pág.15
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 30 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2485/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00258/2014
PROTOCOLO: 1480722
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONVOCAÇÃO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a convocação de HILDA APARECIDA DE SOUZA, inscrita no CPF
sob o nº 048.994.138-90, efetuada pelo Município de Dourados/MS por
meio da Resolução nº 3/2013, para exercer a função de professora, para
fins de registro.
De posse do caderno processual, considerando a regularidade da
documentação a Inspetoria de Controle Externo de Atos de Pessoal emitiu a
Análise nº 13924/2015 sugerindo o registro da convocação da servidora
acima identificada, destacando que os documentos foram encaminhados
fora do prazo estabelecido em normatização interna deste Tribunal.
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1721/2016, opinando, também, pelo registro da
presente nomeação e pela imposição de multa ao Responsável em razão da
remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
A convocação por tempo determinado tem razão de ser nos casos em que
há expressa necessidade da prestação dos serviços que não podem ser
interrompidos e quando não há tempo suficiente para a realização de
concurso público para prover os cargos públicos, ou, caso o concurso
público já tenha sido realizado, não foram aprovados candidatos suficientes
para o preenchimento das vagas, ou nem todos os candidatos aprovados
tomaram posse no cargo. Enfim, a convocação temporária acontece em
situações emergenciais e transitórias, de excepcional interesse público.
No caso em questão, a convocação mencionada encontra suporte dentre as
hipóteses que a Constituição Federal autoriza, conforme entendimento
desta Corte de Contas, registrado na Súmula n. 52, que assim dispõe:
São legítimas e indispensáveis as contratações temporárias para
atendimento a situações que, apesar de não bem definidas ou estabelecidas
em lei específica, coloquem em risco os setores de saúde, educação e
segurança, dada a relevância das respectivas funções para a comunidade, e
face à obrigação do Poder Público de assegurar ao cidadão aqueles direitos.
Sendo assim, considerando os documentos que instruem o feito, concluo
pela regularidade da contratação, pois preencheu os requisitos do artigo 37,
inciso IX, da Constituição Federal.
Embora a convocação tenha sido realizada nos termos da legislação vigente,
os documentos foram remetidos eletronicamente a esta Corte de Contas a
destempo, pois a servidora assinou o termo em 9/1/2013, porém foram
remetidos somente em 5/3/2014, portanto, fora do prazo estabelecido na
IN/TCE/MS nº 35/11, sujeitando o Gestor à multa prevista no art. 46 da Lei
Complementar nº 160/12.
Diante do exposto, acolho o parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
I - Pelo REGISTRO da convocação de HILDA APARECIDA DE SOUZA, efetuada
pelo Município de Dourados/MS por meio da Resolução nº 3/2013, para
exercer a função de professora;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente 30 (trinta) UFERMS, em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/Ms nº 35/11, nos termos do art. 170, inciso § 1º, I,
“a”, do Regimento Interno, aprovado pela RN/TCE/MS nº 76/13, na forma
do Provimento nº 02/2014 da Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do
Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 30 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2518/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00270/2014
PROTOCOLO: 1480734
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária da servidora MARIANA OLIVEIRA DE
CASTRO, inscrita no CPF sob o nº 001.467.661-30, efetuada pelo Município
de Dourados/MS, para exercer a função de médica, cooptada sob o
fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
6944/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1388/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa em razão da remessa
tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
Pág.16
determinado da servidora Mariana Oliveira de Castro, para exercer a função
de médica junto a Secretaria Municipal de Saúde, durante o período de 4 de
fevereiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013, conforme consta do Contrato
acostado às folhas 3/4, com amparo no art. 72, III, da Lei Autorizativa nº
117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011, mais
precisamente no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “b”, o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas:
1. Ficha de informação;
2. Justificativa da contratação;
3. Contrato de trabalho;
4. Lei autorizativa;
5. Declaração da inexistência de candidato habilitado em concurso
público para o cargo
Quanto ao ato em exame, constato que a declaração para comprovar a
inexistência de candidato habilitado em concurso público para o cargo não
se refere a contratação em apreço, porém, sua ausência não compromete a
regularidade da contratação, no entanto, por se tratar de documento de
remessa obrigatória incide na aplicação da multa prevista no art. 170, I, do
Regimento Interno.
Além de listar os documentos de remessa obrigatória, a Instrução
Normativa nº 35/2011 estabeleceu um prazo para que o Ordenador de
Despesas efetue sua remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato (subitem 1.5 “a”,), que no presente caso ocorreu em 4/2/2013,
todavia, o Responsável remeteu somente em 5/3/2014. Em razão dessa
remessa tardia o Gestor se sujeita à multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”,
do Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária da MARIANA OLIVEIRA DE
CASTRO, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a função
de médica, com base no permissivo contido na Lei Autorizativa nº
117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a no valor correspondente a
80 (oitenta) UFERMS, assim distribuídas:
50 (cinquenta) UFERMS em razão da ausência de comprovação da
inexistência de candidato habilitado em concurso público, nos termos do
art. 170, inciso I, do Regimento Interno, aprovado pela RN/TCE/MS nº
76/13;
30 (trinta) UFERMS pela remessa dos documentos que instruem o feito fora
do prazo estabelecido no Anexo I, da IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do
art. 170, §1º, inc. I, alínea “a”, do Regimento Interno, aprovado pela
RN/TC/MS n.º 76/2013, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2521/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00336/2014
PROTOCOLO: 1480801
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária do servidor CARLOS EGYDIO FERRI DO
CARMO, inscrito no CPF sob o nº 003.451.701-48, efetuada pelo Município
de Dourados/MS, para exercer a função de médico, cooptado sob o
fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
15307/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1727/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado do servidor Carlos Egydio Ferri do Carmo, para exercer a
função de médico junto a Secretaria Municipal de Saúde, durante o período
de 1 de abril de 2013 a 31 de março de 2014, conforme consta do Contrato
acostado às folhas 4/5, com amparo na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011, mais
precisamente no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “b”, o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas:
1. Ficha de informação;
2. Justificativa da contratação;
3. Contrato de trabalho;
4. Lei autorizativa;
5. Declaração da inexistência de candidato habilitado em concurso
público para o cargo
Quanto ao ato em exame, constato que a declaração apresentada pelo
Gestor para comprovar a inexistência de candidato habilitado em concurso
Pág.17
público não se refere à contratação em apreço, porém sua ausência não
compromete a regularidade da contratação, no entanto, por se tratar de
documento de remessa obrigatória incide na aplicação da multa prevista no
art. 170, I, do Regimento Interno.
Além de listar os documentos de remessa obrigatória, a Instrução
Normativa nº 35/2011 estabeleceu um prazo para que o Ordenador de
Despesas efetue sua remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato (subitem 1.5 “a”,), que no presente caso ocorreu em 1/4/2013,
todavia, o Responsável remeteu somente em 5/3/2014. Em razão dessa
remessa tardia o Gestor se sujeita à multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”,
do Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária do servidor CARLOS EGYDIO
FERRI DO CARMO, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer
a função de médico, com base no permissivo contido na Lei Autorizativa nº
117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 80 (oitenta) UFERMS, assim
distribuídas:
50 (cinquenta) UFERMS em razão da ausência de comprovação da
inexistência de candidato habilitado em concurso público, nos termos do
art. 170, inciso I, do Regimento Interno, aprovado pela RN/TCE/MS nº
76/13;
30 (trinta) UFERMS pela remessa dos documentos que integram o feito fora
do prazo estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, §1º,
inc. I, alínea “a”, do Regimento Interno, aprovado pela RN/TC/MS n.º
76/2013, na forma do Provimento nº 02/2014 da Corregedoria Geral do
Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2527/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00408/2014
PROTOCOLO: 1480874
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária do servidor RAFAEL VIEIRA CANDIDO,
inscrito no CPF sob o nº 005.588.701-55, efetuada pelo Município de

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
Dourados/MS, para exercer a função de médico plantonista, cooptado sob o
fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
15312/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1628/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço e pela imposição de multa ao Responsável em razão
da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado do servidor Rafael Vieira Candido, para exercer a função de
médico plantonista no Posto de Assistência Médica e nas Unidades Básicas
de Saúde, durante o período de 15 de abril de 2013 a 31 de março de 2014,
conforme consta do Contrato acostado às folhas 3/5, com amparo na Lei
Autorizativa nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011, mais
precisamente no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “b”, o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas:
1. Ficha de informação;
2. Justificativa da contratação;
3. Contrato de trabalho;
4. Lei autorizativa;
5. Declaração da inexistência de candidato habilitado em concurso
público para o cargo
Quanto ao ato em exame, constato que a declaração apresentada pelo
Gestor para comprovar a inexistência de candidato habilitado em concurso
público para o cargo não se refere ao ato em apreço, porém, sua ausência
não compromete a regularidade da contratação, no entanto, por se tratar
de documento de remessa obrigatória incide na aplicação da multa prevista
no art. 170, I, do Regimento Interno.
Além de listar os documentos de remessa obrigatória, a Instrução
Normativa nº 35/2011 estabeleceu um prazo para que o Ordenador de
Despesas efetue a remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato (subitem 1.5 “a”,), que no presente caso ocorreu em 15/4/2013,
todavia, o Responsável remeteu somente em 5/3/2014. Em razão dessa
remessa tardia o Gestor se sujeita à multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”,
do Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária do servidor RAFAEL VIEIRA
CANDIDO, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a função
Pág.18
de médico plantonista, com base no permissivo contido na Lei Autorizativa
nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 80 (oitenta) UFERMS assim
distribuídas:
50 (cinquenta) UFERMS, pela ausência de documentos de remessa
obrigatória (comprovação da inexistência de candidato habilitado em
concurso público para o cargo), elencado no Anexo I, Capítulo II, Seção I,
item 1, subitem 1.5, item “b.5”, da IN/TCE/MS nº 35/2011, nos termos do
art. 170, I, do Regimento Interno, aprovado pela RN/TCE/MS nº 76/2013;
30 (trinta) UFERMS pela remessa dos documentos que instruem os autos
fora do prazo estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/2011, nos termos do art.
170, §1º, inciso I, alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do
Provimento nº 02/2014 da Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do
Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2531/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00450/2014
PROTOCOLO: 1480916
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADOS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONVOCAÇÃO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a convocação de LINDINEIA PEGORARI DA SILVA, inscrita no CPF
sob o nº 016.604.229-30, efetuada pelo Município de Dourados/MS por
meio da Resolução nº 3/2013, para exercer a função de professora, para
fins de registro.
De posse do caderno processual, considerando a regularidade da
documentação apresentada, a Inspetoria de Controle Externo de Atos de
Pessoal emitiu a Análise nº 13802/2015 sugerindo o registro da convocação
da servidora acima identificada, destacando que tais documentos foram
encaminhados fora do prazo estabelecido em normatização interna deste
Tribunal.
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1630/2016, opinando, também, pelo registro da
presente convocação, e pela imposição de multa ao Responsável em razão
da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
A convocação por tempo determinado tem razão de ser nos casos em que
há expressa necessidade da prestação dos serviços que não podem ser
interrompidos e quando não há tempo suficiente para a realização de
concurso público para prover os cargos públicos, ou, caso o concurso
público já tenha sido realizado, não foram aprovados candidatos suficientes
para o preenchimento das vagas, ou nem todos os candidatos aprovados
tomaram posse no cargo. Enfim, a convocação temporária acontece em
situações emergenciais e transitórias, de excepcional interesse público.
No caso em questão, a convocação mencionada encontra suporte dentre as
hipóteses que a Constituição Federal autoriza, conforme entendimento
desta Corte de Contas, registrado na Súmula n. 52, que assim dispõe:
São legítimas e indispensáveis as contratações temporárias para
atendimento a situações que, apesar de não bem definidas ou estabelecidas
em lei específica, coloquem em risco os setores de saúde, educação e
segurança, dada a relevância das respectivas funções para a comunidade, e
face à obrigação do Poder Público de assegurar ao cidadão aqueles direitos.
Sendo assim, considerando a documentação acostada nos autos concluo
pela regularidade da contratação, pois preencheu os requisitos do artigo 37,
inciso IX, da Constituição Federal.
Embora a convocação tenha sido realizada nos termos da legislação vigente,
os documentos foram remetidos eletronicamente a esta Corte de Contas a
destempo, pois a servidora assinou o termo em 2/5/2013, porém foram
remetidos somente em 5/3/2014, portanto, fora do prazo estabelecido
Instrução Normativa nº 35/11, sujeitando o Gestor à multa prevista no art.
46 da Lei Complementar nº 160/12.
Diante do exposto, acolho o parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da convocação de LINDINEIA PEGORARI DA SILVA,
efetuada pelo Município de Dourados/MS por meio da Responsável nº
3/2013, para exercer a função de professora;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente 30 (trinta) UFERMS em razão
da remessa dos documentos que integram os autos fora do prazo
estabelecido na Instrução Normativa nº 35/11, nos termos do art. 170,
inciso § 1º, I, “a”, do Regimento Interno, aprovado pela RN/TCE/MS nº
76/13, na forma do Provimento nº 02/2014 da Corregedoria Geral do
Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2537/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00462/2014
PROTOCOLO: 1480928
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária da servidora IVANEIDE OSORIO DOS
SANTOS, inscrita no CPF sob o nº 997.580.321-00, efetuada pelo Município
Pág.19
de Dourados/MS, para exercer a função de técnica de enfermagem,
cooptada sob o fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 17/2006, e
o 1º Termo Aditivo.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal, conforme Análise nº
5001/2015.
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1358/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado da servidora Ivaneide Osorio dos Santos, para exercer a
função de técnica de enfermagem durante o período de 22 de maio de 2013
a 30 de junho de 2013, conforme consta do Contrato nº 281/2013, com
amparo na Lei Autorizativa nº 207/2012.
O Município prorrogou o prazo da contratação em apreço, alterando a
cláusula quinta do Contrato nº 281/2013, para que a vigência passasse a ser
considerada de 22 de maio de 2013 a 31 de dezembro de 2013, conforme
consta do 1º Termo Aditivo acostado à folha 3.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas,
estabelecendo em seu Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5,
subitem 1.5 “a”, que a remessa de tais documentos deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato, que no presente caso ocorreu em 29/5/2013, todavia, o
Responsável remeteu somente em 5/3/2014. Em razão dessa remessa
tardia o Gestor se sujeita à multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do
Regimento Interno.
Diante do exposto, deixo de acolher o Parecer do Ministério Público de
Contas e DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária da servidora IVANEIDE
OSORIO DOS SANTOS, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para
exercer a função de técnica de enfermagem, com base no permissivo
contido na Lei Autorizativa nº 207/2012, e do 1º Termo Aditivo;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS pela
remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo estabelecido
na IN/TCE/MS nº 35/2011, nos termos do art. 170, §1º, inciso I, alínea “a”,
do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da Corregedoria
Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2553/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00510/2014
PROTOCOLO: 1480976
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária da servidora LUZINETE DE PAULA
GONDIM CARNEIRO, inscrita no CPF sob o nº 529.008.191-72, efetuada pelo
Município de Dourados/MS, para exercer a função de cuidadora, cooptada
sob o fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo não registro da contratação
pelas razões expostas no item 6.2 da Análise nº 7119/2015, destacando,
ainda, que a documentação foi encaminhada fora do prazo estabelecido em
normatização interna deste Tribunal (Análise nº 7119/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1113/2016 opinando, também, pelo não registro da
contratação em apreço.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado da servidora Luzinete de Paula Gondim Carneiro, para exercer
a função de cuidadora durante o período de 2/5/2013 a 30/4/2014,
conforme consta do Contrato acostado às folhas 3/6, com amparo no art.
72, § 1º, I, da Lei Autorizativa nº 117/2007.
A ICAP, igualmente o i. Representante do Ministério Público de Contas
sugeriam o não registro a contratação supracitada aduzindo que a mesma
Pág.20
não ficou caracterizada como necessidade temporária e excepcional
interesse público, haja vista trata-se de uma situação corriqueira que
sempre será essencial para o bom funcionamento do órgão, enfatizando
também que não é temporária, pois ao término do referido contrato, o
Município terá que contratar novamente, uma vez que a referida função
enquadra-se como necessidade permanente. Todavia, diante da
justificativa apresentada às folhas 89/91 deixo de acompanhar o
entendimento do i. parquet e entendo que a contratação está revestida dos
pressupostos necessários.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas,
estabelecendo no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a” o
prazo para tal remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato, que na contratação em apreço ocorreu em 26/4/2013,
entretanto, o Responsável encaminhou somente em 5/3/2014. Em razão
dessa remessa tardia o Gestor se sujeita à multa prevista no art. 170, §1º, I,
“a”, do Regimento Interno.
Diante do exposto, deixo de acolher o Parecer do Ministério Público de
Contas e DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária da servidora LUZINETE DE
PAULA GONDIM CARNEIRO, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para
exercer a função de cuidadora, com base no permissivo contido no art. 72, §
1º, I, da Lei Autorizativa nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, §1º, inciso I,
alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2564/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00516/2014
PROTOCOLO: 1480982
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR : RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária da servidora MARILDA DIAS
MEDRADO, inscrita no CPF sob o nº 013.590.191-03, efetuada pelo

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
Município de Dourados/MS, para exercer a função de assistente social,
cooptada sob o fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
7925/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1582/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado da servidora Marilda Dias Medrado, para exercer a função de
assistente social junto a Secretaria Municipal de Assistência Social durante o
período de 2/5/2013 a 30/4/2014, conforme consta do Contrato acostado
às folhas 3/6, com amparo no art. 72, § 1º, I, da Lei Autorizativa nº
117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas,
estabelecendo no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a” o
prazo para remessa de tais documentos, devendo ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato, que no presente caso ocorreu em 26/4/2013, todavia, o
Responsável encaminhou somente em 5/3/2014. Em razão dessa remessa
tardia o Gestor se sujeita à multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do
Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária da servidora MARILDA DIAS
MEDRADO, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a
função de assistente social, com base no permissivo contido na Lei
Autorizativa nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 013.590.191-03, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, §1º, inciso I,
alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
Pág.21
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2566/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00522/2014
PROTOCOLO: 1480988
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária da servidora LAIZ REGINA MORAES DA
SILVA, inscrita no CPF sob o nº 717.316.011-15, efetuada pelo Município de
Dourados/MS, para exercer a função de técnica administrativo, cooptada
sob o fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
7200/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1430/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado da servidora Laiz Regina Moraes da Silva, para exercer a
função de técnico administrativo junto a Secretaria Municipal de Assistência
Social, durante o período de 2/5/2013 a 30/4/2014, conforme consta do
Contrato acostado às folhas 3/6, com amparo no art. 72, § 1º, I, da Lei
Autorizativa nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas,
estabelecendo no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a” o
prazo para remessa de tais documentos, devendo ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato, que no presente caso ocorreu em 26/4/2013, porém, o

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
Responsável remeteu somente em 5/3/2014. Em razão dessa remessa
tardia o Gestor se sujeita à multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do
Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária da servidora LAIZ REGINA
MORAES DA SILVA, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer
a função de técnica administrativa, com base no permissivo contido na Lei
Autorizativa nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, §1º, inciso I,
alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2575/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00528/2014
PROTOCOLO: 1480994
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária da servidora ANA CAROLINA JARA,
inscrita no CPF sob o nº 021.515.671-41, efetuada pelo Município de
Dourados/MS, para exercer a função de técnico administrativo, cooptada
sob o fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
7231/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1169/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Pág.22
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado da servidora Ana Carolina Jara, para exercer a função de
técnica administrativa junto a Secretaria Municipal de Assistência Social
durante o período de 2/5/2013 a 30/4/2014, conforme consta do Contrato
acostado às folhas 3/6, com amparo no art. 72, § 1º, I, da Lei Autorizativa nº
117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas,
estabelecendo no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a” o
prazo para remessa de tais documentos, devendo ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato, que no presente caso ocorreu em 26/4/2013, porém, o
Responsável remeteu somente em 5/3/2014. Em razão dessa remessa
tardia o Gestor se sujeita à multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do
Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária da servidora ANA CAROLINA
JARA, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a função de
técnica administrativa, com base no permissivo contido na Lei Autorizativa
nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, §1º, inciso I,
alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2581/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00534/2014
PROTOCOLO: 1481000
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária da servidora GIZELI ARSAMENDIA
FERREIRA, inscrita no CPF sob o nº 812.675.681-00, efetuada pelo Município
de Dourados/MS, para exercer a função de agente de mobilização,
cooptada sob o fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
8106/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1333/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado da servidora Gizeli Arsamendia Ferreira, para exercer a função
de agente de mobilização junto a Secretaria Municipal de Assistência Social
durante o período de 14/5/2013 a 30/4/2014, conforme consta do Contrato
acostado às folhas 3/6, com amparo no art. 72, § 1º, I, da Lei Autorizativa nº
117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas,
estabelecendo no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a” o
prazo para remessa de tais documentos, devendo ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato, que no presente caso ocorreu em 26/4/2013, porém, o
Responsável remeteu somente em 5/3/2014. Em razão dessa remessa
tardia o Gestor se sujeita à multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do
Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária da servidora GIZELI
ARSAMENDIA FERREIRA, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para
exercer a função de agente de mobilização, com base no permissivo contido
na Lei Autorizativa nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
Pág.23
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, §1º, inciso I,
alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2586/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00540/2014
PROTOCOLO: 1481006
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária do servidor ADRIANO PEREIRA DA
ROCHA, inscrito no CPF sob o nº 962.764.441-20, efetuada pelo Município
de Dourados/MS, para exercer a função de técnico administrativo,
cooptado sob o fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
7247/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1383/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
determinado do servidor Adriano Pereira da Rocha, para exercer a função
de técnico administrativo junto a Secretaria Municipal de Assistente Social
durante o período de 2/5/2013 a 30/4/2014, conforme consta do Contrato
acostado às folhas 3/5, com amparo no art. 72, § 1º, I, da Lei Autorizativa nº
117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas,
estabelecendo no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a” o
prazo para remessa de tais documentos, devendo ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato, que no presente caso ocorreu em 2/5/2013 porém, o Responsável
remeteu somente em 5/3/2014. Em razão dessa remessa tardia o Gestor se
sujeita à multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária do servidor ADRIANO PEREIRA
DA ROCHA, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a
função de técnico administrativo, com base no permissivo contido na Lei
Autorizativa nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, §1º, inciso I,
alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2590/2016
PROCESSO TC/MS: TC/00582/2014
PROTOCOLO: 1481049
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária do servidor EDUARDO ANTÔNIO DA
SILVEIRA, inscrito no CPF sob o nº 786.535.099-68, efetuada pelo Município
de Dourados/MS, para exercer a função de médico, cooptado sob o
fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
Pág.24
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
9345/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1193/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado do servidor Eduardo Antônio da Silveira, para exercer a função
de médico junto a Secretaria Municipal de Saúde durante o período de
2/5/2013 a 30/4/2014, conforme consta do Contrato acostado ás folhas
3/4, com amparo na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas,
estabelecendo no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a” para
remessa de tais documentos, devendo ocorrer em até 15 (quinze) dias
contados do encerramento do mês da assinatura do termo de contrato, que
no presente caso ocorreu em 2/5/2013, porém, o Responsável remeteu
somente em 24/8/2012. Em razão dessa remessa tardia o Gestor se sujeita
à multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária do servidor EDUARDO
ANTÔNIO DA SILVEIRA, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para
exercer a função de médico, com base no permissivo contido na Lei
Autorizativa nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, §1º, inciso I,
alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.

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QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 31 de março de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.JD - 3267/2016
PROCESSO TC/MS: TC/1203/2014
PROTOCOLO: 1479031
ÓRGÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE PUBLICA DE CAMPO GRANDE
JURISDICIONADO E/OU INTERESSADO (A) : IVANDRO CORREA FONSECA
TIPO DE PROCESSO: ATA DE REGISTRO DE PREÇO 052/2013
PROCEDIMENTO LICITATÓRIO: PREGÃO PRESENCIAL 125/2013
RELATOR (A): JERSON DOMINGOS
Tratam os autos de procedimento licitatório na modalidade Pregão
Presencial, número 125/2013, que deu origem a Ata de Registro de Preços
nº 052/2013, celebrado entre a Secretaria Municipal de Saúde de Campo
Grande e as empresas abaixo relacionadas, cujo objeto é “AQUISIÇÃO DE
MATERIAL DE CONSUMO COMPLEMENTOS ALIMENTARES DA “REMUS”.
EMPRESA VALOR
I.A. CAMPAGNA JUNIOR E CIA R$ 50.650,00
COMERCIAL T&C LTDA EPP R$ 124.200,00
A 3ª ICE emitiu a análise ANA - 3ICE – 28895/2015 (peça 38), manifestando-
se pela regularidade do procedimento licitatório e da formalização da Ata
de Registro de Preços n. 052/2013, com ressalva para remessa intempestiva
de documentos a esta Corte.
O Ministério Público de Contas em seu parecer (peça 39), concluiu pela
legalidade e regularidade do procedimento licitatório e da formalização da
Ata de Registro de Preços.
É o relatório.
Compulsando os autos verifico que o procedimento licitatório e a
formalização da Ata de Registro de Preços foram devidamente instruídos e
seguem as normas estabelecidas na Lei nº 10.520/2002 e na Lei nº
8.666/1993, bem como estão de acordo com as determinações da Instrução
Normativa TC/MS n. 35/2011.
Verifico, no entanto, que a publicação se deu de forma intempestiva. A
assinatura ocorreu no dia 23/10/2013 e a publicação em 05/02/2014.
Ante o exposto, não havendo nos autos evidência de ilegalidades ou falhas
nos procedimentos examinados, acolho o Parecer do Ministério Público de
Contas, a análise da Inspetoria de Controle Externo e DECIDO:
I – Pela REGULARIDADE e LEGALIDADE do procedimento licitatório na
modalidade Pregão Presencial n. 125/2013, que deu origem a Ata de
Registro de Preços n. 052/2013 celebrada entre a Secretaria Municipal de
Saúde de Campo Grande e as empresas I.A. CAMPAGNA JUNIOR E CIA e
COMERCIAL T&C LTDA EPP, nos termos do art. 59, I, da Lei Complementar n.
160, de 02 de janeiro de 2012, observado o disposto no art. 120, caput, I,
“a”, e II, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução Normativa n. 76,
de 11 de dezembro de 2013;
II - pela APLICAÇÃO DE MULTA no valor de 30 (trinta) UFERMS ao Sr.
Ivandro Corrêa Fonseca, Secretário Municipal de Saúde de Campo Grande à
época, pela publicação fora do prazo, com fulcro no artigos 44, I e 45, I da
Lei Complementar n. 160/2012 c/c o artigo 170, inciso I da Resolução
Normativa TC/MS n. 076/2013;
III – pela concessão do prazo de 60 (sessenta) dias para o recolhimento do
valor da multa ao FUNTC, conforme o disposto no art. 83 da LC n. 160/12
c/c os incisos I e II do § 1º do art. 172 da RNTC/MS n. 076/13;
Pág.25
IV – pela COMUNICAÇÃO do resultado do julgamento aos interessados, nos
termos do art. 50 da Lei Complementar n. 160, de 02 de janeiro de 2012.
V - Após as providências previstas no art. 70, § 2º, do Regimento Interno,
sejam os autos remetidos à 3ª Inspetoria de Controle Externo, nos termos
do art. 120, II e III da RNTC/MS n. 76/2013 c/c o parágrafo único do art. 4º
da Orientação Técnica Interna n. 03, de 2010.
Campo Grande, 15 de abril de 2016.
Conselheiro Jerson Domingos
Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2604/2016
PROCESSO TC/MS: TC/02269/2014
PROTOCOLO: 1488844
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária da servidora CAMILA MARIA PADULLA
DE FREITAS, inscrita no CPF sob o nº 023.188.169-05, efetuada pelo
Município de Dourados/MS, para exercer a função de médica, cooptada sob
o fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
8264/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1661/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado da servidora Camila Maria Padulla de Freitas, para exercer a
função de médica junto a Secretaria Municipal de Saúde, durante o período
de 1º de julho de 2013 a 30 de junho de 2014, conforme consta do Contrato
acostado à folha 3, com amparo na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas:
1. Ficha de informação;
2. Justificativa da contratação;
3. Contrato de trabalho;
4. Lei autorizativa;

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QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
5. Declaração da inexistência de candidato habilitado em concurso
público para o cargo
Entretanto, verifico que a declaração apresentada nos autos para
comprovar a inexistência de candidato habilitado em concurso público para
o cargo não se refere à contratação em apreço, porém, sua ausência não
compromete a regularidade da contratação, no entanto, por se tratar de
documento de remessa obrigatória incide na aplicação da multa prevista no
art. 170, I, do Regimento Interno.
Além de listar os documentos de remessa obrigatória, a Instrução
Normativa nº 35/2011 estabeleceu um prazo para que o Ordenador de
Despesas efetue tal remessa, que no caso apreciado nos autos deve ocorrer
em até 15 (quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do
termo de contrato (Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a”,),
que no presente caso ocorreu em 1/7/2013, todavia, o Responsável
remeteu somente em 2/4/2014. Em razão dessa remessa tardia o Gestor se
sujeita à multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária da servidora CAMILA MARIA
PADULLA DE FREITAS, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para
exercer a função de médica, com base no permissivo contido na Lei
Autorizativa nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, §1º, inciso I,
alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 1º de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2619/2016
PROCESSO TC/MS: TC/03068/2014
PROTOCOLO: 1491159
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária da servidora ISABELA MARIA
BALDASSO, inscrita no CPF sob o nº 002.955.101-37, efetuada pelo
Município de Dourados/MS, para exercer a função de médica, cooptada sob
o fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Pág.26
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
26159/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1677/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado da servidora Isabela Maria Baldasso, para exercer a função de
médica junto a Secretaria Municipal de Saúde, durante o período de
2/9/2013 a 31/8/2014, conforme consta do Contrato acostado às folhas
3/4, com amparo na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas:
1. Ficha de informação;
2. Justificativa da contratação;
3. Contrato de trabalho;
4. Lei autorizativa;
5. Declaração da inexistência de candidato habilitado em concurso
público para o cargo
No presente caso, constato que a declaração apresentada pelo Gestor para
comprovar a inexistência de candidato habilitado em concurso público não
se refere à contratação aqui apreciada, todavia sua ausência não
compromete a regularidade da contratação, no entanto, por se tratar de
documento de remessa obrigatória incide na aplicação da multa prevista no
art. 170, I, do Regimento Interno.
Além de listar os documentos de remessa obrigatória, a Instrução
Normativa nº 35/2011 estabeleceu um prazo para que o Ordenador de
Despesas efetue tal remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato (Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a”,), que no
presente caso ocorreu em 2/9/2013, todavia, o Responsável remeteu
somente em 9/4/2014. Em razão dessa remessa tardia o Gestor se sujeita à
multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária da ISABELA MARIA BALDASSO,
efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a função de
médica, com base no permissivo contido na Lei Autorizativa nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 80 (oitenta) UFERMS, assim
distribuídas:

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
50 (cinquenta) UFERMS, pela ausência do documento de remessa
obrigatória (comprovação da inexistência de candidato habilitado em
concurso público para o cargo), estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos
termos do art. 170, I, do Regimento Interno, aprovado pela RN/TCE/MS nº
76/2013;
30 (trinta) UFERMS em razão da remessa dos documentos que instruem os
autos fora do prazo estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do
art. 170, §1º, inciso I, alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do
Provimento nº 02/2014 da Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do
Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 1º de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2625/2016
PROCESSO TC/MS: TC/03190/2014
PROTOCOLO: 1491358
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária da servidora NADIR GOMES DA SILVA
BEZERRA, inscrita no CPF sob o nº 465.305.921-72, efetuada pelo Município
de Dourados/MS, para exercer a função de merendeira, cooptada sob o
fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
26462/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1485/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Pág.27
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado da servidora Nadir Gomes da Silva Bezerra, para exercer a
função de merendeira (atender ao Programa Nacional de Jovens Urbano),
durante o período de 23 de setembro de 2013 a 10 abril de 2015, conforme
consta do Contrato acostado às folhas 3/4, com amparo na Lei Autorizativa
nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas:
1. Ficha de informação;
2. Justificativa da contratação;
3. Contrato de trabalho;
4. Lei autorizativa;
5. Declaração da inexistência de candidato habilitado em concurso público
para o cargo
No caso em tela, a justificativa apresentada pelo Titular do Executivo
Municipal não se refere à contratação em apreço, todavia, sua ausência não
compromete a regularidade da contratação, no entanto, por se tratar de
documento de remessa obrigatória incide na aplicação da multa prevista no
art. 170, I, do Regimento Interno.
Além de listar os documentos de remessa obrigatória, a Instrução
Normativa nº 35/2011 estabeleceu um prazo para que o Ordenador de
Despesas efetue tal remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato (Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a”,), que no
presente caso ocorreu em 11/9/2013, porém, o Responsável remeteu
somente em 9/4/2014. Em razão dessa remessa tardia o Gestor se sujeita à
multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária de NADIR GOMES DA SILVA
BEZERRA, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a função
de merendeira, com base no permissivo contido na Lei Autorizativa nº
117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 80 (oitenta) UFERMS, assim
distribuídas:
50 (cinquenta) UFERMS, pela ausência de documentos de remessa
obrigatória (justificativa da contratação), elencada na IN/TCE/MS nº
35/2011, nos termos do art. 170, I, do Regimento Interno, aprovado pela
RN/TCE/MS nº 76/2013;
30 (trinta) UFERMS pela remessa dos documentos que instruem os autos
fora do prazo estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/2011, nos termos do art.
170, §1º, inciso I, alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do
Provimento nº 02/2014 da Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do
Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 1º de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2630/2016
PROCESSO TC/MS: TC/03209/2014
PROTOCOLO: 1491387
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária do servidor BRUNO HENRIQUE
CARDOSO, inscrito no CPF sob o nº 004.985.251-55, efetuada pelo
Município de Dourados/MS, para exercer a função de médico, cooptado sob
o fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
26504/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1338/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado do servidor Bruno Henrique Cardoso, para exercer a função de
médico junto a Secretaria Municipal de Saúde, durante o período de 1º de
outubro de 2013 e 30 de setembro de 2014, conforme consta do Contrato
acostado às folhas 3/4, com amparo na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas:
1. Ficha de informação;
Pág.28
2. Justificativa da contratação;
3. Contrato de trabalho;
4. Lei autorizativa;
5. Declaração da inexistência de candidato habilitado em concurso
público para o cargo
No caso em tela, a justificativa apresentada pelo Titular do Executivo
Municipal não se refere à contratação em apreço, todavia, sua ausência não
compromete a regularidade da contratação, no entanto, por se tratar de
documento de remessa obrigatória incide na aplicação da multa prevista no
art. 170, I, do Regimento Interno.
Além de listar os documentos de remessa obrigatória, a Instrução
Normativa nº 35/2011 estabeleceu um prazo para que o Ordenador de
Despesas efetue tal remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato (Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a”,), que no
presente caso ocorreu em 1/10/2013, todavia, o Responsável remeteu
somente em 9/4/2014. Em razão dessa remessa tardia o Gestor se sujeita à
multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária do servidor BRUNO HENRIQUE
CARDOSO, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a função
de médico, com base no permissivo contido na Lei Autorizativa nº
117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 80 (oitenta) UFERMS, assim
distribuídas:
50 (cinquenta) UFERMS, pela ausência do documento de remessa
obrigatória (justificativa para contratação), elencado na IN/TCE/MS nº
35/11, nos termos do art. 170, I, do Regimento Interno, aprovado pela
RN/TCE/MS nº 76/2013;
30 (trinta) UFERMS pela remessa dos documentos que instruem os autos
fora do prazo estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170,
§1º, inciso I, alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº
02/2014 da Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato
Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 1º de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2635/2016
PROCESSO TC/MS: TC/05415/2014
PROTOCOLO: 1509359

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária do servidor HENRIQUE LOURENÇO
GIROTTO, inscrito no CPF sob o nº 023.442.091-07, efetuada pelo Município
de Dourados/MS, para exercer a função de odontólogo, cooptado sob o
fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
11835/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1374/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado do servidor Henrique Lourenço Girotto, para exercer a função
de odontólogo junto a Secretaria Municipal de Saúde, durante o período de
12 de agosto de 2013 a 31 de junho de 2014, conforme consta do Contrato
acostado às folhas 3/4, com amparo na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas:
1. Ficha de informação;
2. Justificativa da contratação;
3. Contrato de trabalho;
4. Lei autorizativa;
5. Declaração da inexistência de candidato habilitado em concurso
público para o cargo
No caso em tela, a justificativa apresentada pelo Titular do Executivo
Municipal não se refere à contratação em apreço, entretanto, sua ausência
não compromete a regularidade da contratação, no entanto, por se tratar
de documento de remessa obrigatória incide na aplicação da multa prevista
no art. 170, I, do Regimento Interno.
Além de listar os documentos de remessa obrigatória, a Instrução
Normativa nº 35/2011 estabeleceu um prazo para que o Ordenador de
Despesas efetue tal remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato (Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a”), que no
presente caso ocorreu em 12/8/2013, todavia, o Responsável remeteu
somente em 3/6/2014. Em razão dessa remessa tardia o Gestor se sujeita à
multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
Pág.29
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária do servidor HENRIQUE
LOURENÇO GIROTTO, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para
exercer a função de odontólogo, com base no permissivo contido na Lei
Autorizativa nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 80 (oitenta) UFERMS assim
distribuídos:
50 (cinquenta) UFERMS, pela ausência de documento de remessa
obrigatória (justificativa da contratação), elencado na IN/TCE/MS nº
35/2011, nos termos do art. 170, I, do Regimento Interno, aprovado pela
RN/TCE/MS nº 76/2013;
30 (trinta) UFERMS pela remessa dos documentos que instruem os autos
fora do prazo estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/2011, nos termos do art.
170, §1º, inciso I, alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do
Provimento nº 02/2014 da Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do
Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 1º de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2639/2016
PROCESSO TC/MS: TC/05427/2014
PROTOCOLO: 1509371
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária da servidora THAISA RODRIGUES,
inscrita no CPF sob o nº 949.076.252-00, efetuada pelo Município de
Dourados/MS, para exercer a função de médica, cooptada sob o
fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
11866/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1440/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa em razão da remessa
tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado da servidora Thaisa Rodrigues, para exercer a função de
médica, durante o período de 14/8/2013 a 31/7/2014, com amparo na Lei
Autorizativa nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas,
estabelecendo no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a” o
prazo para remessa de tais documentos, que no presente caso deve ocorrer
em até 15 (quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do
termo de contrato (Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a”).
Considerando que o contrato foi celebrado em 14/8/2013, e que o
Responsável o encaminhou somente em 3/6/2014, aplico a multa prevista
no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno, a qual quantifico abaixo.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária da servidora THAISA
RODRIGUES, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a
função de médica, com base no permissivo contido na Lei Autorizativa nº
117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/2011, nos termos do art. 170, §1º, inciso
I, alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 1º de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2726/2016
PROCESSO TC/MS: TC/05717/2014
Pág.30
PROTOCOLO: 1510348
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária do servidor ALEX DE ALMEIDA, inscrito
no CPF sob o nº 012.335.601-66, efetuada pelo Município de Dourados/MS,
para exercer a função de professor, cooptado sob o fundamento legal
contido na Lei Autorizativa nº 421/2006.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
22600/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1600/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço e pela imposição de multa em razão da remessa
tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado do servidor Alex de Almeida para exercer a função de
professor e atuar na implantação do Programa Segundo Tempo, com
recursos financeiros provenientes do Convênio nº 738550/2010, durante o
período de 25 de novembro de 2013 a 14 de setembro de 2014, com
amparo no art. 72, I, da Lei Autorizativa nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas,
estabelecendo no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a” o
prazo para tal remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato. Considerando que a formalização do contrato ocorreu em
25/11/2013 e que o Gestor o encaminhou somente em 5/6/2014, aplico a
multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno, a qual
quantifico a seguir.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária do servidor ALEX DE ALMEIDA,
efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a função de
professor, com base no permissivo contido no art. 72, I, da Lei Autorizativa
nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/2011, nos termos do art. 170, §1º, inciso
I, alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 5 de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2730/2016
PROCESSO TC/MS: TC/05735/2014
PROTOCOLO: 1510369
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária do servidor ROBSON RUIS CARDOSO,
inscrito no CPF sob o nº 856.736.921-53, efetuada pelo Município de
Dourados/MS, para exercer a função de professor, cooptado sob o
fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
22720/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1606/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço e pela imposição de multa ao Responsável em razão
da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado do servidor Robson Ruis Cardoso, para exercer a função de
professor junto a Secretaria Municipal de Educação, em atendimento ao
Convênio com Ministério do Esporte de nº 738550/2010, com amparo no
Pág.31
art. 72, I, da Lei Autorizativa nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011, mais
precisamente no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “b”, o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas:
1. Ficha de informação;
2. Justificativa da contratação;
3. Contrato de trabalho;
4. Lei autorizativa;
5. Declaração da inexistência de candidato habilitado em concurso
público para o cargo
Quanto ao ato em exame, constato que a justificativa apresentada pelo
Gestor não se refere à contratação em apreço, todavia, sua ausência não
compromete a regularidade da contratação, no entanto, por se tratar de
documento de remessa obrigatória incide na aplicação da multa prevista no
art. 170, I, do Regimento Interno.
Além de listar os documentos de remessa obrigatória, a Instrução
Normativa nº 35/2011 estabeleceu um prazo para que o Ordenador de
Despesas efetue a remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato (subitem 1.5 “a”). Considerando que o contrato foi formalizado em
25/11/2013 e que o Gestor o encaminhou somente em 5/6/2014 aplico a
multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno, que quantifico
a seguir.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária do servidor ROBSON RUIS
CARDOSO, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a função
de professor, com base no permissivo contido no art. 72, I, da Lei
Autorizativa nº 117/2007.
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 80 (oitenta) UFERMS assim
distribuídas:
50 (cinquenta) UFERMS, pela ausência de documentos de remessa
obrigatória (justificativa da contratação), elencado no Anexo I, Capítulo II,
Seção I, item 1, subitem 1.5, item “b.2”, da IN/TCE/MS nº 35/2011, nos
termos do art. 170, I, do Regimento Interno, aprovado pela RN/TCE/MS nº
76/2013;
30 (trinta) UFERMS pela remessa dos documentos que instruem os autos
fora do prazo estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/2011, nos termos do art.
170, §1º, inciso I, alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do
Provimento nº 02/2014 da Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do
Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 5 de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2734/2016
PROCESSO TC/MS: TC/06155/2014
PROTOCOLO: 1512188
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária do servidor JONY ALISSON BISPO DE
SANT’ANA, inscrito no CPF sob o nº 497.418.881-04, efetuada pelo
Município de Dourados/MS, para exercer a função de médico, cooptado sob
o fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
23750/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1737/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço e pela imposição de multa ao Responsável em razão
da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado do servidor Jony Alisson Bispo de Sant’Ana, para exercer a
função de médico junto ao SAMU, durante o período de 1º de janeiro de
2014 a 31 de dezembro de 2014, com amparo na Lei Autorizativa nº
117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas,
estabelecendo no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a” o
prazo para remessa de tais documentos, que no presente caso deve ocorrer
em até 15 (quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do
termo de contrato. Considerando que o contrato foi celebrado em 1/1/2014
e o Gestor o encaminhou somente em 10/6/2014, aplico a multa prevista
no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno, que quantifico a seguir.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária do servidor JONY ALISSON
BISPO DE SANT’ANA, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para
Pág.32
exercer a função de médico, com base no permissivo contido na Lei
Autorizativa nº 117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, §1º, inciso I,
alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 5 de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2735/2016
PROCESSO TC/MS: TC/06199/2014
PROTOCOLO: 1512239
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária do servidor JOSÉ ALBERTO SALVADOR
LEMOS, inscrito no CPF sob o nº 036.476.939-44, efetuada pelo Município
de Dourados/MS, para exercer a função de médico, cooptado sob o
fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
23148/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1739/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço e pela imposição de multa ao Responsável em razão
da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado do servidor José Alberto Salvador Lemos, para exercer a
função de médico junto ao PAM, durante o período de 1º de janeiro de
2014 a 31 de dezembro de 2014, com amparo na Lei Autorizativa nº
117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011 o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas,
estabelecendo no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “a” prazo
para tal remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15 (quinze)
dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de contrato.
Considerando que o contrato foi formalizado em 1/1/2014 e que o Gestor o
encaminhou somente em 10/6/2014, aplico a multa prevista no art. 170,
§1º, I, “a”, do Regimento Interno, a qual quantifico abaixo.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária do servidor JOSÉ ALBERTO
SALVADOR LEMOS, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer
a função de médico, com base no permissivo contido na Lei Autorizativa nº
117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, §1º, inciso I,
alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 5 de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2737/2016
PROCESSO TC/MS: TC/06317/2014
PROTOCOLO: 1512561
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária do servidor MARCOS CÉSAR DE LIMA
ALVES, inscrito no CPF sob o nº 676.203.705-44, efetuada pelo Município de
Pág.33
Dourados/MS, para exercer a função de médico, cooptado sob o
fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
1450/2016).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 2978/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado do servidor Marcos César de Lima Alves, para exercer a função
de médico junto a Secretaria Municipal de Saúde, durante o período de 7 de
janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014, com amparo na Lei Autorizativa
nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011, mais
precisamente no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “b”, o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas:
1. Ficha de informação;
2. Justificativa da contratação;
3. Contrato de trabalho;
4. Lei autorizativa;
5. Declaração da inexistência de candidato habilitado em concurso
público para o cargo
Quanto ao ato em exame, constato que a justificativa apresentada pelo
Gestor não se refere à contratação em apreço, todavia, sua ausência não
compromete a regularidade da contratação, no entanto, por se tratar de
documento de remessa obrigatória incide na aplicação da multa prevista no
art. 170, I, do Regimento Interno.
Além de listar os documentos de remessa obrigatória, a Instrução
Normativa nº 35/2011 estabeleceu um prazo para que o Ordenador de
Despesas efetue sua remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato (subitem 1.5 “a”). Considerando que o contrato foi formalizado em
7/1/2014 e que o Gestor o encaminhou somente em 10/6/2014, aplico a
multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno, a qual
quantifico abaixo.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária do servidor MARCOS CÉSAR
DE LIMA ALVES, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a
função de médico, com base no permissivo contido na Lei Autorizativa nº
117/2007;

| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 80 (oitenta) UFERMS assim
distribuídas:
1. 50 (cinquenta) UFERMS, pela ausência de documento de
remessa obrigatória (justificativa da contratação), elencado no Anexo I,
Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5, item “b.2”, da IN/TCE/MS nº
35/2011, nos termos do art. 170, I, do Regimento Interno, aprovado pela
RN/TCE/MS nº 76/2013;
2. 30 (trinta) UFERMS pela remessa dos documentos que instruem
os autos fora do prazo estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/2011, nos termos
do art. 170, §1º, inciso I, alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do
Provimento nº 02/2014 da Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do
Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12.
Campo Grande/MS, 5 de abril de 2016.
Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2739/2016
PROCESSO TC/MS: TC/06327/2014
PROTOCOLO: 1512591
ÓRGÃO: MUNICÍPIO DE DOURADOS/MS
RESPONSÁVEL: MURILO ZAUITH
TIPO DE PROCESSO: CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
RELATOR: RONALDO CHADID
Em exame a contratação temporária do servidor GUSTAVO ALVES RAPASSI,
inscrito no CPF sob o nº 362.368.478-35, efetuada pelo Município de
Dourados/MS, para exercer a função de médico, cooptado sob o
fundamento legal contido na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Após análise das peças que instruem o processo a Inspetoria de Controle
Externo de Atos de Pessoal se manifestou pelo registro da contratação,
destacando que a documentação foi encaminhada fora do prazo
estabelecido em normatização interna deste Tribunal (Análise nº
27416/2015).
A seguir, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas que
emitiu o Parecer nº 1746/2016 opinando, também, pelo registro da
contratação em apreço, e pela imposição de multa ao Responsável em
razão da remessa tardia de documentos.
É o relatório.
Passo às razões da decisão.
Havendo necessidade temporária de pessoal, essa deve ser satisfeita para
que não seja paralisada uma atividade governamental, em respeito ao
princípio da continuidade do serviço público, segundo o qual as funções
essenciais ou necessárias à coletividade são ininterruptas.
Pág.34
Nessas situações, não importa se a atividade a ser desempenhada é
permanente ou temporária, basta que a demanda a ser suprida se
caracterize pela transitoriedade, pelo excepcional interesse público e que
não possa ser suprida pelos recursos humanos já pertencentes à
Administração Pública, todavia, justifica-se tão somente até a realização de
concurso público, que tão logo deverá ser organizado e realizado.
No caso em tela, o Município se valeu do permissivo disposto no art. 37,
inciso IX, da Constituição Federal, e efetuou contratação por tempo
determinado do servidor Gustavo Alves Rapassi, para exercer a função de
médico junto ao PAM, durante o período de 7 de janeiro de 2014 a 31 de
dezembro de 2014, com amparo na Lei Autorizativa nº 117/2007.
Para dar cumprimento ao estabelecido no art. 77, III, da Constituição
Estadual, e apreciar a regularidade das contratações efetuadas pelos
Municípios, este Tribunal elencou na Instrução Normativa nº 35/2011, mais
precisamente no Anexo I, Capítulo II, Seção I, item 1, subitem 1.5 “b”, o rol
de documentos que o Gestor deve encaminhar a esta Corte de Contas:
1. Ficha de informação;
2. Justificativa da contratação;
3. Contrato de trabalho;
4. Lei autorizativa;
5. Declaração da inexistência de candidato habilitado em concurso
público para o cargo
Quanto ao ato em exame, constato que a justificativa apresentada pelo
Gestor não se refere à contratação em apreço, todavia, sua ausência não
compromete a regularidade da contratação, no entanto, por se tratar de
documento de remessa obrigatória incide na aplicação da multa prevista no
art. 170, I, do Regimento Interno.
Além de listar os documentos de remessa obrigatória, a Instrução
Normativa nº 35/2011 estabeleceu um prazo para que o Ordenador de
Despesas efetue sua remessa, que no presente caso deve ocorrer em até 15
(quinze) dias contados do encerramento do mês da assinatura do termo de
contrato (subitem 1.5 “a”). Considerando que o contrato foi formalizado em
7/1/2014 e que o Gestor o encaminhou somente em 10/6/2014, aplico a
multa prevista no art. 170, §1º, I, “a”, do Regimento Interno, a qual
quantifico abaixo.
Diante do exposto, acolho o Parecer do Ministério Público de Contas e
DECIDO:
I - Pelo REGISTRO da contratação temporária do servidor GUSTAVO ALVES
RAPASSI, efetuada pelo Município de Dourados/MS, para exercer a função
de médico, com base no permissivo contido na Lei Autorizativa nº
117/2007;
II - Pela APLICAÇÃO DE MULTA ao Gestor, Murilo Zauith, inscrito no CPF sob
o nº 747.067.218-49, no valor correspondente a 30 (trinta) UFERMS em
razão da remessa dos documentos que instruem os autos fora do prazo
estabelecido na IN/TCE/MS nº 35/11, nos termos do art. 170, §1º, inciso I,
alínea “a”, do Regimento Interno, na forma do Provimento nº 02/2014 da
Corregedoria Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul;
III - Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o recolhimento
da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei Complementar
nº160/2012, comprovando o pagamento nos autos no mesmo prazo, sob
pena de cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º, da
Constituição Estadual;
IV - Pela RECOMENDAÇÃO ao atual Prefeito do Município de Dourados/MS
que adote os procedimentos necessários para realização de concurso
público destinado a compor seu quadro permanente de pessoal;
V - Pela DETERMINAÇÃO ao Cartório que acompanhe o cumprimento desta
decisão, nos termos do art. 174, § 4º, “a”, do Regimento Interno, aprovado
pela RN/TCE/MS nº 76/13.
É a decisão.
Publique-se.
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| Nº 1319
QUARTA-FEIRA, 04 DE MAIO DE 2016

Intime-se nos termos do art. 50, inciso II, da Lei Complementar nº 160/12. Interno do TC/MS, na forma do Provimento nº 2/2014 da Corregedoria
Geral do TCE/MS, em face da remessa intempestiva dos documentos;
Campo Grande/MS, 5 de abril de 2016.
VI. Pela CONCESSÃO DO PRAZO de 60 (sessenta) dias para o
Ronaldo Chadid recolhimento da multa ao FUNTC, nos termos do art. 83 da Lei
Conselheiro Relator Complementar 160/2012, comprovando o pagamento, sob pena de
cobrança executiva judicial, nos termos do art. 77, § 4º da Constituição
DECISÃO SINGULAR DSG - G.RC - 2867/2016 Estadual.

PROCESSO TC/MS: TC/11150/2013 É a decisão.

PROTOCOLO: 1427035
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRANDA Após, remeta-se à 5ª ICE para análise da execução financeira do contrato.
JURISDICIONADO: LXTEC INFORMATICA LTDA - ME
TIPO DE PROCESSO: CONTRATO ADMINISTRATIVO nº 59/2013 Campo Grande 7 de abril de 2016.
RELATOR (A): CONS. RONALDO CHADID
VALOR: R$ 58.200,00 Ronaldo Chadid
Conselheiro Relator
Em exame o 1º e 2º Termos Aditivos ao Contrato Administrativo nº 59/2013
celebrado entre o Município de Miranda /MS e a microempresa Lxtec EM 04/05/2016
Informática Ltda., visando à locação de impressoras e multifuncionais com DELMIR ERNO SCHWEICH
fornecimento de materiais para todos os equipamentos locados (exceto CHEFE II
papel), no valor inicial da contratação de R$ 58.200,00 (cinquenta e oito mil TCE/MS
e duzentos reais).

O procedimento licitatório – Convite nº 33/2013 e a formalização contratual

– foi considerado regular e legal, conforme DECISÃO SINGULAR DSG-G.RC-
752/2014, nos autos TC/MS nº 11150/2013, f. 144/147.

Na análise técnica a 5ª ICE constatou que os documentos que instruem os

Termos Aditivos ao Contrato Administrativo nº 59/2013, atendem
integralmente as disposições estabelecidas na Lei 8.666/93; bem como
foram remetidos ao Tribunal de Contas de acordo com as exigências da
Instrução Normativa 35/2011; exceto pela remessa dos termos aditivos
mais de 30 (trinta) dias além do prazo previsto no Anexo III, Secção I, item
1.2.2, letra a (ANA-5ICE- 28290/2015 - f. 526/528).

O Ministério Público, por sua vez, opinou pela regularidade e legalidade dos
1º e 2º Termos Aditivos e pela aplicação de multa em razão da remessa
intempestiva, conforme parecer acostado à f. 529 (PAR-MPC-GAB.6
DR.JAC- 809/2016).

É o relatório.

Das razões de decidir.

O mérito da questão baseia-se na apreciação do 1º e 2º Termos Aditivos ao

Contrato Administrativo nº 59/2013 celebrado entre o Município de
Miranda /MS e a microempresa Lxtec Informática Ltda.

Verifica-se que o 1º e 2º Termos Aditivos versam sobre a prorrogação no

prazo de vigência, com fundamento no art. 57 § 1º da Lei 8666/93.

Assim, certifico por meio da documentação acostada aos autos que o 1º e

2º Termos Aditivos ao Contrato Administrativo nº 59/2013, foram
realizados de acordo com a Lei 8.666/93, porém foram remetidos fora do
prazo regimental.

Dessa forma, tendo como suficientes as razões expostas pela 5ª ICE, acolho
em parte o Parecer do Ministério Público de Contas, nos termos do art. 120,
II, da RNTC/MS nº 76/2013, DECIDO:

IV. Pela REGULARIDADE do 1º e 2º Termos Aditivos ao Contrato

Administrativo nº 59/2013, celebrado entre o Município de Miranda
/MS e a microempresa Lxtec Informática Ltda., de acordo com o
previsto na Lei 8.666/93, com ressalva pela remessa dos documentos
mais de 30(trinta) dias além do prazo previsto no Anexo III, Secção I,
item 1.2.2, letra a, da Instrução Normativa 35/2011

V. Pela APLICAÇÃO DE MULTA a Prefeita Municipal de Miranda/MS,

Juliana Pereira Almeida de Almeida, inscrito no CPF nº 613.781.941-
87, no valor de correspondente a 30 (trinta) UFERMS, prevista no art.
46 da LC 160/12 c/c art. 170, §1º, inciso I, alínea a do Regimento