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Produção e Utilização de
Silagem de Milho na
Nutrição de Ruminantes
Mikael Neumann
Gado de Corte, Leite, Ovinos e Caprinos
Produção e Utilização de
Silagem de Milho na
Nutrição de Ruminantes
Mikael Neumann
©2010. Instituto de Estudos Pecuários - IEPEC
Projeto Gráfico/Diagramação
João Gabriel D. Assunção/IEPEC
Lista de Figuras
Tabela 4.9. Massa específica obtida, na base verde e seca, nas silagens
de milho, em função do tamanho de partícula e da altura de colheita,
conforme estrato no silo. 129
4.1. Apresentação 93
10 IEPEC
Capítulo 1
Entendendo o processo dinâmico fermentativo no silo
O portal do agroconhecimento 11
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
12 IEPEC
Capítulo 1
Entendendo o processo dinâmico fermentativo no silo
Muck (1988) relata que a respiração das plantas em momento de déficit fotos-
sintético, ou seja, após o corte, causa perdas significativas de matéria seca e re-
dução da concentração de carboidratos rapidamente fermentáveis, tanto quanto
maior for o tempo de exposição da massa colhida ao oxigênio, determinando
perdas energéticas nas plantas colhidas e reduzindo quantidade de substrato
para as bactérias lácticas, representando em diminuição do valor nutricional da
silagem resultante.
O portal do agroconhecimento 13
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Milho na Nutrição de Ruminantes
14 IEPEC
Capítulo 1
Entendendo o processo dinâmico fermentativo no silo
De maneira geral, pode-se afirmar que todo o material ensilado sofre alterações
ao longo de quatro fases que se sucedem no silo (MUHLBACH, 1999).
O portal do agroconhecimento 15
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16 IEPEC
Capítulo 1
Entendendo o processo dinâmico fermentativo no silo
O portal do agroconhecimento 17
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18 IEPEC
Capítulo 1
Entendendo o processo dinâmico fermentativo no silo
O portal do agroconhecimento 19
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Na prática para que haja uma preservação satisfatória das forragens de difícil
fermentabilidade lança-se mão de aditivos estimuladores do processo (açúcares
e/ou inoculantes bacterianos e enzimáticos) visando melhorar as condições para
uma fermentação láctica, com queda rápida do pH, ou faz-se uso da prática do
emurchecimento ou da adição de material absorvente para o controle das bac-
térias indesejáveis através do aumento da tensão osmótica.
20 IEPEC
Capítulo 1
Entendendo o processo dinâmico fermentativo no silo
O portal do agroconhecimento 21
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VAN SOET (1984) relata que em condições de colheita de forragens com alta e
baixa umidade (>70% e <60%, respectivamente); de fermentações secundárias
com produção acentuada de ácidos fracos (acético e butírico); de presença inten-
sa de sais minerais (contaminação com terra) e/ou plantas jovens com alto teor
de proteína da forragem (< 15%) aumentam a capacidade tampão da silagem.
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Capítulo 1
Entendendo o processo dinâmico fermentativo no silo
O portal do agroconhecimento 23
Produção e Utilização de Silagem de
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Uma vez removido o ar, a fermentação se inicia. As bactérias ácido láticas uti-
lizam os carboidratos solúveis para produção de ácido lático, o primeiro ácido
responsável por incrementar acidez e diminuir o pH na silagem. A força do ácido
na silagem irá determinar o pH final da silagem. Dependendo da forragem, o
pH do material original (planta) no momento da colheita pode variar de entre
5 e 6,5 e decrescer até um pH entre 3,5 e 4,5 após a produção de ácidos. Uma
rápida redução no pH da silagem irá ajudar a limitar a queda de proteína no silo
pela inativação das proteases da planta. De mesma forma, um rápido decrésci-
mo do pH após fechamento do silo, irá inibir o crescimento de microrganismos
anaeróbicos indesejados como Enterobactérias e Clostrídia. Seqüencialmente, a
contínua produção de ácido lático e decréscimo do pH inibem o crescimento de
todas as bactérias.
24 IEPEC
Capítulo 1
Entendendo o processo dinâmico fermentativo no silo
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Capítulo 2
Controle de perdas durante o
processo de ensilagem
Produção e Utilização de Silagem de
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28 IEPEC
Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
Respiração celular;
Lise celular;
Degradação enzimática por proteólise;
Degradação enzimática de oligossacarídeos a açúcares simples.
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30 IEPEC
Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
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32 IEPEC
Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
O portal do agroconhecimento 33
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Fórmula:
Critérios têm sido utilizados para seleção de híbridos de milho e sorgo para pro-
dução de silagem, entre eles, altura de planta, produtividade de MS, produção
de grãos, resistência à doenças e pragas e tolerância à estiagens (NUSSIO, 1991),
no entanto, para alguns pesquisadores (PESCE et al., 2000), num programa de
melhoramento genético, também deve-se identificar características agronômi-
cas herdáveis de cultivares mais apropriados para a ensilagem, que estejam
relacionadas ao processo de fermentação, visando a redução de perdas de MS
e demais nutrientes durante os processos de ensilagem e desensilagem, bem
como a manutenção dos coeficientes de digestibilidade, consumo de forragem e
desempenho animal, além de considerar a estrutura percentual dos constituintes
da planta e qualidade da fibra dos constituintes da parede celular da planta.
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Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
Inevitáveis/
Efluente (silo) 5->7
Controláveis
TOTAL 7 - > 40 -
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2,8% (base seca) entre a lavoura e o silo durante a colheita da forrageira. Já IGA-
RASI (2001) observou perdas iniciais de colheita de 4,3% do total de forragem
disponível.
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Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
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»» Peso de compactação;
»» Tempo de compactação;
»» Teor de MS da forragem.
38 IEPEC
Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
MUCK (1988) relata que a respiração das plantas em momento de déficit fotos-
sintético, ou seja, após o corte, causa perdas significativas de matéria seca e re-
dução da concentração de carboidratos rapidamente fermentáveis, tanto quanto
maior for o tempo de exposição da massa colhida ao oxigênio, determinando
perdas energéticas nas plantas colhidas e reduzindo quantidade de substrato
para as bactérias lácticas, representando em diminuição do valor nutricional da
silagem resultante.
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buição aos animais tem grande importância, pois oneram os custos do sistema
de produção e podem inclusive inviabilizá-lo economicamente.
Segundo BALSALOBRE et al. (2001) para uma planta forrageira produzir uma boa
silagem, existem premissas básicas que devem ser respeitadas, entre elas, a
capacidade de fermentação da forrageira que é definida como a relação entre o
teor de carboidratos solúveis, teor de umidade e o poder tampão presentes em
sua composição. Sob estes aspectos, ressalta-se que plantas C4, como o sorgo
e os capins tropicais não graníferos, apresentam baixos teores de carboidratos
solúveis, enquanto que o teor de umidade pode ser controlado com práticas de
manejo e colheita das plantas para ensilagem. Assim, a obtenção de silagem
de alta qualidade, com perdas insignificantes assume certas restrições com re-
lação aos teores de umidade e carboidratos solúveis, que podem ser corrigidos
segundo CRESTANA et al. (2000) e AGUIAR et al. (2000), pela adição de açúcares
(substratos), como a polpa cítrica, para promover o aumento do teor de matéria
seca, acelerando, assim, a fermentação inicial para que o pH apresente declínio
mais acelerado. AGUIAR et al. (2000) também constataram a redução do pH em
silagem de gramínea tropical através da adição de açúcares solúveis (10% de
polpa cítrica). Segundo NEUMANN (2001) os teores de MS entre 30 a 35% e
pH com índices entre 3,5 a 3,8 são parâmetros que permitem alta eficiência na
manutenção do valor nutritivo da silagem e maior tempo de armazenamento,
sem detrimento desta.
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Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
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Lactato, Acetato
Homofermentativa Citrato 29,7 + 1,5
e CO2
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Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
Perdas Perdas
Microorganismo Substrato Produto em em
% MS % energia
Lactato, Etanol
Heterofermentativa Glucose 24,0 1,7
e CO2
Lactato, Ace-
Heterofermentativa Frutose tato, Manitol e 4,8 1,0
CO2
Acetato, Etanol,
Enterobactéria Glucose 41,1 16,6
H2 e CO2
O portal do agroconhecimento 43
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Trabalhos científicos realizados por NEUMANN et al. (dados não publicados) evi-
denciam maiores ocorrências de perdas de nutrientes da silagem por ocasião
do desabastecimento do silo. Trabalhando com a abertura de dois silos de sorgo
de duplo propósito, em média, 150 dias após a confecção da silagem, aspectos
relacionados à temperatura, pH e N amoniacal da silagem durante dinâmica do
processo de desensilagem comparando a degradação aeróbia do material com-
pactado da face do silo com o material desensilado e desestruturado puderam
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Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
O portal do agroconhecimento 45
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MS, %
“Desensilada”
40,4
“Desestrutu- 39,2 40,0 42,2 40,3
A
rada”
“Desensilada”
298,0
“Desestrutu- 369,9 331,4 277,1 258,3
B
rada”
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Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
Tabela 2.4. Dados médios de temperatura das silagens (T) e da diferença de tem-
peratura entre as silagens e o meio ambiente (DTSA), em função das características
da massa durante a desensilagem e dos estratos do silo.
Estratos do silo
Característica Média
da massa A B C D geral
(0 a 20 (20 a (40 a (60 a
cm) 40 cm) 60 cm) 80 cm)
Face do silo
24,7 24,4 24,2 24,0 24,3 B
Estruturada
Desensilada
Desestrutu- 25,2 25,9 26,8 26,7 26,1 A
rada
Face do silo
6,4 6,2 5,9 5,7 6,1 B
Estruturada
Desensilada
Desestrutu- 6,9 7,7 8,6 8,4 7,9 A
rada
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Produção e Utilização de Silagem de
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48 IEPEC
Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
O portal do agroconhecimento 49
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Face do silo -
Tempo de Massa Desensilada e
Ambiente Massa estrutu-
Exposição Desestruturada
rada
50 IEPEC
Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
De acordo com os dados apresentados por NUSSIO et al. (2001), as silagens com
aproximadamente 30% de MS apresentaram maiores teores de ácido lático, sen-
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Tabela 2.6. Dados médios de pH e dos teores de NH3 (% NT) das silagens, em fun-
ção das características da massa durante a desensilagem e dos estratos do silo.
Estratos do silo
Característica Média
da massa A B C D geral
(0 a 20 (20 a (40 a (60 a
cm) 40 cm) 60 cm) 80 cm)
pH, índice
Face do silo
3,83 3,82 3,86 3,90 3,85 B
Estruturada
Desensilada
Desestrutu- 3,86 3,91 3,89 3,96 3,91 A
rada
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Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
Estratos do silo
Característica Média
da massa A B C D geral
(0 a 20 (20 a (40 a (60 a
cm) 40 cm) 60 cm) 80 cm)
NH3 (% NT)
Face do silo
3,9 3,5 3,9 4,4 3,9 b
Estruturada
Desensilada
Desestrutu- 4,0 3,6 4,2 4,7 4,2 A
rada
O portal do agroconhecimento 53
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Tabela 2.7. Dados médios da matéria seca e do pH das silagens, em função das
características da massa durante a desensilagem e dos diferentes tempos de expo-
sição aeróbia.
Face do silo com Massa desensilada e
Tempo de Exposição
massa estruturada desestruturada
0 3,95 3,90
6 3,85 3,95
12 3,85 3,90
18 3,95 4,05
24 3,90 3,80
30 3,80 3,90
36 3,90 3,90
48 3,80 3,90
60 3,85 3,95
72 3,90 3,95
Nitrogênio Amoniacal (% NT)
0 5,25 4,15
6 4,35 3,55
12 3,60 3,35
18 4,20 3,95
24 4,25 4,10
30 3,35 3,50
36 4,30 3,95
48 3,30 4,30
54 IEPEC
Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
60 4,30 4,90
72 3,60 4,05
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Capítulo 2
Controle de perdas durante o processo de ensilagem
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Capítulo 3
Parâmetros para análise de
qualidade da silagem
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Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
O portal do agroconhecimento 61
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62 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
O portal do agroconhecimento 63
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Tabela 3.1. Matéria seca do colmo, das folhas, do conjunto brácteas mais sabugo,
dos grãos e da planta inteira do híbrido SG-6418 colhido em diferentes estádios de
desenvolvimento (Safra 2009/2010).
Dias após emergências das plantas (DAE),
(data da avaliação)¹
Equações de regressão²
107 dias 114 dias 121 dias 128 dias
(19/02) (25/02) (03/03) (10/03)
R3 R3 a R4 R4 R5
Y = 24,1604 – 0,0079D
24,1 22,6 22,1 24,1 CV: 6,56; R²: 0,0022;
P=0,9161
Y = -52,3561 + 0,7048D
22,4 27,3 36,3 35,8 CV: 10,47; R²: 0,7994;
P=0,0027
Y = -20,1475 + 0,4255D
25,3 27,3 36,3 35,8 CV: 8,11; R²: 0,7160;
P=0,0081
Y = -61,6675 + 0,9930D
42,1 54,9 59,2 63,9 CV: 4,93; R²: 0,9163;
P=0,0001
64 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
Y = -35,4325 + 0,5865D
27,1 31,6 35,9 39,4 CV: 2,60; R²: 0,9738;
P=0,0001
1
- Escala de desenvolvimento nos estádios reprodutivos: R1 = pleno florescimento,
R2 = grão leitoso, R3 = grão pastoso, , R3-R4= grão pastoso a farináceo, R4 = grão
farináceo e R5 = grão farináceo a duro.
2
- D= dias após emergência das plantas.
O portal do agroconhecimento 65
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66 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
Tabela 3.2. Percentagem da fração colmo, folhas, brácteas mais sabugo e grãos
na estrutura física da planta (base seca) e produções de matéria verde e matéria
seca do híbrido SG-6418 colhido em diferentes estádios de desenvolvimento (Safra
2009/2010).
Dias após emergências das plantas (DAE), Equações de regres-
(data da avaliação)¹ são²
Y = 34,5182 –
0,0988D
23,9 23,7 21,7 22,3
CV: 6,13; R²: 0,2881;
P=0,1702
Y = 72,7921 –
0,4306D
28,3 20,9 21,6 18,0
CV: 11,49; R²: 0,6994;
P=0,0097
Y = 55,7289 –
0,2817D
26,0 23,1 21,6 19,9
CV: 4,97; R²: 0,8369;
P=0,0014
Y = -63,0393 +
0,8111D
21,8 32,4 35,0 39,8
CV: 8,73; R²: 0,8712;
P=0,0007
Y = 119690,0 –
580,3684D
57976 53388 48587 46035
CV: 16,34; R²: 0,2320;
P=0,0001
O portal do agroconhecimento 67
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
Y = 3949,7 +
111,3296D
15717 16854 17428 18124
CV: 15,37; R²: 0,1030;
P=0,0159
68 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
O portal do agroconhecimento 69
Produção e Utilização de Silagem de
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70 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
Composição
Constituintes físicos estruturais da planta: da planta, %
na MS
Colmo < 25
Folhas > 15
Grãos > 35
O portal do agroconhecimento 71
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
mativa de FDN foi proposta por VAN SOEST et al. (1991), e encontra-se descrita
detalhadamente na AOAC (1995) e SILVA & QUEIROZ (2009).
72 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
ruminal (SILVA & QUEIROZ, 2009). Há correlações boas in vitro e in vivo, mas
não há exatidão dos dados, devido a variações laboratorial e de inóculo, animal,
manejo e dieta. Conhecendo-se isso, porém, controle e padronização são possí-
veis, visto que em forrageiras, a análise in vitro não representa a digestibilidade
máxima. Além disso, os dados são superestimados com relação a dietas de va-
cas de alto consumo (em lactação), e subestimados no caso de vacas de baixo
consumo (em manutenção). Assim, os valores somente podem ser usados para
classificação de híbridos e/ou silagens sob ponto de vista relativo.
O portal do agroconhecimento 73
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
Outro ponto importante a ressaltar que nas silagens, vários aspectos influenciam
sua qualidade tais como o teor de umidade, pH, composição química dentre
outros, afetando não só a quantidade de nutrientes presentes no material ensi-
lado como também o consumo deste pelos animais. O processo de ensilagem
se fundamenta na fermentação de carboidratos solúveis e, em menor escala,
ocorre também a utilização de proteínas presentes na forragem original, resguar-
dando as frações menos digestíveis das mesmas (Tabela 3.4). Neste contexto,
não recomenda-se analisar a forragem do dia do ensilamento visando inferir a
qualidade do material resultante na forma de silagem
pH 5,2 3,9
74 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
Tabela 3.5. Critérios para classificação das silagens de milho, de acordo a vários
parâmetros.
Classificação das silagens de milho
Parâmetros¹
Muito Boa Boa Média Ruim
< 20,9 ou
MS,% 30 - 37 25 - 29,9 21 - 24,9
> 37,1
pH, índice
≤ 3,8 3,81 – 4,2 4,21 – 4,6 > 4,61
acidez
ELl, Mcal/kg
> 1,55 0,96 - 1,54 0,78 - 0,95 < 0,77
MS
NI-H2O, % PB > 50 - - 35 - 45
O portal do agroconhecimento 75
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Milho na Nutrição de Ruminantes
¹ - MS: matéria seca; PB: proteína bruta; PD: proteína digestível; DMS: digestibili-
dade estimada da MS; NDT: nutrientes digestíveis totais; FDA: fibra em detergen-
te ácido; FDN: fibra em detergente neutro; ELl: energia líquida da lactação; CNF:
carboidrato não fibroso; CMSP: consumo de MS em função do peso vivo; VRA: valor
relativo do alimento; NI-H2O: nitrogênio insolúvel em água quente; NV: nitrogênio
volátil; NIDA: nitrogênio insolúvel em detergente ácido; N-NH3/NT: nitrogênio amo-
niacal; AcL: ácido láctico; EE: extrato etéreo; ENN: extrativos não nitrogenados; MM:
matéria mineral (matéria orgânica, MO = 100 – MM) e FB: fibra bruta.
76 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
Atualmente, por muitos laboratórios, segundo BOLSEN (1996), o NDT está sendo
estimado unicamente a partir da análise de FDA da silagem.
Equipamentos:
a) Um forno microondas;
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Metodologia:
Obs.:
Cuidar para não carbonizar o material vegetal e perder parte
da amostra ao revirar o material.
78 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
O portal do agroconhecimento 79
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Cheiro alcoólico 4
80 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
Nenhuma anormalidade 0
Presença de leveduras
Olfato -4
Natureza alcoólica na silagem
Presença de fungos
-6
Cheiro de bolor ou rançoso
O portal do agroconhecimento 81
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26 a 0
Boa a Muito Boa 30 Boa a Muito Boa a-5
pontos pontos
16 a - 11
Regular 19 Inadequada a - 20
pontos pontos
< 15 - 20
Insatisfatória Deteriorada
pontos pontos
82 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
Tabela 3.8. Avaliação do teor de matéria seca de silagens ou forragens a nível de campo.
Fonte: Adaptado de MEYER et al. (1989).
Teor de MS Análise via manipulação do material ensilado
Para que se possa predizer, com certo grau de acuidade, o potencial da forra-
gem em suprir as exigências dos animais em questão, são indispensáveis os
conhecimentos sobre a composição de nutrientes da forragem assim como seu
O portal do agroconhecimento 83
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
84 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
O portal do agroconhecimento 85
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
que venham a conter silagem deteriorada, localizada via de regra, nas porções
de superfície e bordas do silo.
A Tabela 3.10 ilustra a comparação de duas silagens, que diferem entre si apenas
no teor de MS (5%), a primeira com 30% de MS e a segunda com 25% de MS.
Ao se fornecer a vacas em lactação, diariamente 20 kg de silagem de cada uma,
estaremos ofertando 6 kg e 5 kg de MS respectivamente, representado uma
diferença de 20% na quantidade de nutrientes fornecidos. Outra questão impor-
tante a considerar que o teor de MS (normalmente relacionada ao momento de
colheita das planta) ocasiona diferenças significativas quanto aos teores de PB e
NDT da silagem resultante, gerando maior impacto no desempenho dos animais.
86 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
Silagem
8,0 66 400 3300 4,8 10,4
25% MS
Silagem
7,5 69 450 4140 5,4 13,7
30% MS
1
- Fornecimento de 20 kg de silagem/vaca/dia.
2
– Necessidade de 84 g de PB e de 301 g de NDT para cada kg de leite produzido
com 3,5% de gordura - sem levar em consideração as necessidades de mantença
(NRC, 1989).
O milho é uma cultura capaz de fornecer até 100% a mais de energia digestível
por ha do que qualquer outra forrageira gramínea ou leguminosa (SATTER & REIS,
1997). Segundo VAN SOEST (1994), uma característica importante que distingue
o milho dos outros cereais seria o colmo, de maior espessura, porém constituído
por uma medula esponjosa, contendo glicídios de reserva, portanto, de maior
digestibilidade. A digestibilidade da fibra das forrageiras é um fator dietético que
deveria receber maior atenção por parte do produtor leiteiro, pois não somente
O portal do agroconhecimento 87
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
Na Tabela 3.11 são comparadas silagens de milho produzidas nos EUA e Euro-
pa com valores encontrados na literatura nacional. Apesar de que as análises
de FDN da literatura mais antiga possam ter valores superestimados (falta de
remoção do amido e/ou correção para o teor de proteína bruta e matéria mi-
neral), chama a atenção que dados da literatura nacional estejam 15 unidades
percentuais acima do valor médio do NRC (2001) e até 25 unidades percentuais
acima da silagem de milho de qualidade “média” européia. MULBACH (1999),
desconsiderando o maior teor intrínsico de FDN nos híbridos de milho de clima
tropical, sugere que tal diferença seja resultado, provavelmente, das técnicas
inadequadas de ensilagem (fase aeróbia prolongada e fermentação heterolática
ineficiente) e de “desensilagem” (aquecimento) ainda vigentes no nosso meio,
as quais resultem no desperdício excessivo de glicídios solúveis e, com isso, pro-
porcionalmente, num aumento do teor de FDN no produto final.
Europa (DLG,
34,0 36,5 38,0
2001)1
Berto et al.
33,7 52,1 30,3
(1998)
88 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
Origem de
MS,% FDN, % MS FDA, % na MS
dados
Freitas et al.
28,8 60,4 34,3
(1994)
Fontaneli et al.
- 60,7 29,9
(2002)
Valadares et al.
30,9 55,7 30,8
(2001)
1
– silagem de qualidade “média”, com correção para o conteúdo de cinzas e proteí-
na bruta.
O milho é uma das plantas mais cultivadas no mundo, tendo em vista seu valor
nutritivo e seu alto potencial para produzir energia por unidade de área, como
também um bom rendimento de massa seca, além de ser de grande aceitação
por parte dos bovinos.
O portal do agroconhecimento 89
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
Silagem de
BRONDANI et al., 1994 - Novilhos Silagem de
cana-de-
Charolês milho
açúcar
Silagem de
RESTLE et al., 1994 - Novilhos Silagem de
cana-de-
Hereford milho
açúcar
90 IEPEC
Capítulo 3
Parâmetros para análise de qualidade da silagem
O portal do agroconhecimento 91
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
92 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização
de silagem de milho de alta
qualidade
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
4.1. Apresentação
94 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
È o meio de conservar forragens verdes num estado úmido, por meio de uma
fermentação ácida anaeróbica. O processo de ensilagem permite colher e arma-
zenar uma forrageira em um estágio de alto valor nutritivo como também utilizá-
la em qualquer época do ano com a mesma qualidade que a inicial. Lembra-se,
no entanto que o processo de ensilagem visa conservar, e não melhorar a qua-
lidade do material original.
O portal do agroconhecimento 95
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
4.2.3. Biotecnologia
96 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
O portal do agroconhecimento 97
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
98 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
O portal do agroconhecimento 99
Produção e Utilização de Silagem de
Milho na Nutrição de Ruminantes
Na escolha da área de plantio dar preferência por locais o mais próximo possível
do silo de armazenamento da silagem (redução de custos com transporte) ou do
100 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Visa a estabelecer com critérios as ações a serem feitas com relação à correção
e/ou adubações. É importante conhecer o perfil de fertilidade do solo, e para
tanto a análise de solo deve ser feita pelo menos a cada dois anos, permitindo,
com isso, o monitoramento desta fertilidade. A cultura de milho para silagem
apresenta maior extração de nutriente do que para grãos.
102 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
104 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
tidade K2O a ser aplicada na semeadura, pois doses elevadas, o efeito salino
do KCl, pode afetar significativamente a arquitetura e a taxa de crescimento do
sistema radicular, além de prejudicar a germinação das sementes (em solos com
pouca umidade). Acima destes valores, realizar adubação complementar na pré-
semeadura ou na primeira cobertura.
Em resumo:
(a), baixo (b), médio (c) e alto (d), aplicar respectivamente: (a) 80
a 90; (b) 60 a 70; (c) 40 a 50 e (d) 30 kg/ha de P2O5; e, (a) 50; (b)
50; (c) 40 a 50 e (d) 20 a 30 kg/ha de K2O. No caso de milho para
silagem, doses de K2O superiores a 100 kg/ha, em solos argilosos,
aplicar uma parte do adubo a lanço, em pré-plantio, deixando ape-
nas 30 a 40 kg/ha para colocar em sulco de plantio.
106 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
C.V.,
9,30 12,50 4,96 5,62 8,23 7,04 7,59
%
1
% do componente grãos na planta = 24,3967 + 0,0422N (C.V.=11,64%; R2=0,3491;
P>F=0,0431), onde N = nível de adubação nitrogenada variando de 0 a 135 kg.ha-1
de N).
2
Produção de matéria verde = 39.979 + 112,9629N (C.V.=9,40%; R2=0,6592;
P>F=0,0013).
3
Produção de matéria seca = 15.219 + 58,9493N (C.V.= 9,71%; R2=0,7522;
P>F=0,0003).
Nas áreas utilizadas para silagem por anos seguidos, a prática de rotação de
culturas utilizando-se de leguminosas e adubos verdes precisa ser adotada.
Recomenda-se uma rotação, pelo menos a cada 3 anos, ou rotacionar 25% da
área por ano. A cultura a ser usada deve ser preferencialmente uma leguminosa
(soja-grão, ervilhaca, mucuna preta, crotalária, entre outras).
108 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Resolvido estas duas preocupações, altas produções de matéria seca com quali-
dade resultarão em maior desempenho animal e maior lucratividade do sistema
de produção.
110 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
. Colmo < 25
. Folhas > 15
. Grãos > 35
Dados de literatura mostram que a relação entre teores de matéria seca dos
diferentes componentes estruturais da planta; composição física da planta e es-
tabilidade produtiva estão diretamente associados ao processo de fermentação e
de manutenção nutricional da massa ensilada e, conseqüentemente acabam por
definir o potencial de consumo e o grau de aproveitamento, tanto deste volumo-
so como da fração concentrada presente na dieta alimentar animais.
Matéria seca, % 30 a 37
Uma vaca leiteira necessita de um híbrido de milho que lhe proporcione a maior
resposta em produção de leite, onde os nutrientes da silagem atendam as ne-
cessidades, entre outros fatores, representada pela fibra em detergente neutro
de alta digestibilidade e que associe-se a alta capacidade de ingestão de ma-
téria seca. O produtor deverá escolher o híbrido mais adequado ao seu sistema
de produção, considerando, sua produção de matéria seca por unidade de área,
adaptabilidade, estabilidade de taxa de secagem e valor nutricional comprovado.
De regra geral, com a escolha errada do híbrido a ser utilizado para silagem,
o produtor estará comprometendo nutricionalmente e economicamente a sua
atividade comercial (leite ou carne), pois só conseguirá bons resultados se au-
mentar o uso da fração concentrada da dieta, aumentando significativamente
seus custos de alimentação.
112 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
114 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Tabela 4.4. Valores médios de produção de matéria verde (MV), produção de ma-
téria seca (MS) e produção de grãos de milho, conforme sistema de cultivo aos 123
dias do plantio para silagem.
Espaça-
mento Produção Produção Produção
Nível de Densidade
entre de MV de MS de Grãos
Tecnologia plantas/ha
linhas (kg/ha) (kg/ha) (kg/ha)
(m)
250 kg de
70000 49196 18672 9730
NPK
116 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Espaça-
mento Produção Produção Produção
Nível de Densidade
entre de MV de MS de Grãos
Tecnologia plantas/ha
linhas (kg/ha) (kg/ha) (kg/ha)
(m)
(08-30-
0,8 50000 38835 13486 5934
20) e
150 kg de
70000 43034 15569 5918
uréia
500 kg de
70000 59425 21938 11415
NPK
(08-30-
0,8 50000 47345 17603 8299
20) e
300 kg de
70000 49238 18800 8839
uréia
Médias, na coluna, seguidas de letras diferentes para cada variável, diferem entre
si pelo Teste F a 5% na comparação de médias entre nível de tecnologia ou Tukey
a 5% na comparação de médias da interação entre espaçamento entre linha e
população de plantas.
118 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Altura, m
Inserção de
primeira es- 1,16a 1,20a 1,17 0,5343 6,89
piga
Produção, kg/ha
120 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Estádio1 Coefi-
ciente de
Parâmetros Média P>F
Variação,
R3-R4 R5 %
Brácteas mais
24,2 b 29,4 a 26,81 0,1198 7,43
sabugo
Brácteas mais
33,0 a 26,0 b 29,49 0,0601 6,02
sabugo
Médias, na linha, seguidas de letras diferentes para cada variável, diferem entre si
pelo Teste F a 5%.
1
Escala de desenvolvimento nos estádios reprodutivos: R3-R4 = grão pastoso, R5 =
grão farináceo a duro.
A Tabela 4.6 apresenta o valor nutricional das silagens do híbrido de milho ensi-
lado em diferentes estádios de maturação.
Tabela 4.6. Valor nutricional das silagens de milho colhidas em diferentes estádios
de maturação.
Fonte: OLIVEIRA, 2010.
Estádio1 Coeficiente
de
Parâmetros Media P>F
Variação,
R3-R4 R5 %
% na MS
Fibra em
detergente 55,08 b 50,55 a 52,82 0,0182 3,83
neutro
Fibra em
detergente 33,38 b 26,12 a 29,75 0,0537 2,75
ácido
Matéria mi-
4,76 a 3,95 a 4,36 0,5404 11,47
neral
122 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Médias, na linha, seguidas de letras diferentes para cada variável, diferem entre si
pelo Teste F a 5%.
1
Escala de desenvolvimento nos estádios reprodutivos: R3-R4 = grão pastoso, R5 =
grão farináceo a duro.
Conforme pode ser observado na Tabela 4.6, não houve diferença (P>0,05) entre
as silagens para os teores de proteína bruta, hemicelulose, lignina e matéria
mineral, entretanto, foram obtidas diferenças significativas (P<0,05) no teor de
fibra em detergente neutro (55,08 contra 50,55% MS) e fibra em detergente áci-
do (33,38 contra 26,12% MS) quando colhido em R3–R4 e R5, respectivamente.
Durante o processo de colheita das plantas de milho para silagem podem ocorrer
variações consideráveis no tamanho das partículas interferindo na qualidade físi-
ca da “dieta totalmente misturada”. Sugere-se que a qualidade física da silagem
de milho (tamanho de partícula) seja monitorada pelo equipamento “Penn State
Particle Size Separator”, ou seja um separador de partículas composto por um
conjunto de peneiras, dispostas umas sobre as outras, com malhas de diâmetro
de 19 mm na peneira superior e de 8 mm na peneira inferior. Durante a colheita
das plantas usa-se freqüentemente o separador de partículas visando ajustes
na regulagem da ensiladeira para que se obtenha, com base no peso in natura,
uma distribuição de 3 a 8% das partículas retidas na peneira superior, de 45 a
65% na peneira mediana e de 30 a 40% na parte inferior, determinando melhor
124 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
A silagem quando colhida com ensiladeira regulada para tamanho de partícula en-
tre 2 a 6 mm mostrou diferenças na distribuição das partículas nas peneiras 1,905
cm (5,3 contra 19,3%), 0,787 a 1,905 cm (42,6 contra 55,8%) e inferior a 0,787 cm
(52,1 contra 24,9%) em relação a silagem colhida com ensiladeira regulada para
tamanho de partícula entre 10 a 20 mm. Tal fato justifica as variações encontradas
na eficiência de compactação das silagens avaliadas (Tabela 4.7).
Tabela 4.7. Nível de compactação obtida, na base verde e seca, nas silagens de
milho, em função do tamanho de partícula
Fonte: NEUMANN (2006).
Tamanho de partículas
Variáveis
Pequena Grande
Tamanho de partículas
Variáveis
Pequena Grande
Médias, seguidas por letras minúsculas diferentes, diferem entre si (P<0,05) pelo “F”.
126 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
kg/ha
128 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
kg/dia
Conforme pode ser observado na Tabela 4.8, verifica-se que a altura de co-
lheita não modificou (P<0,05) a digestibilidade aparente da matéria seca, com
valor médio de 62,58%, apesar da existência de uma variação de 2% entre as
silagens. Esta variação encontrada, mesmo que não tenha mostrado diferença
estatística (P>0,05) estabeleceu relação direta com o ganho de peso dos animais
em terminação alimentados com participação percentual de 62,7% para ambas
silagens avaliadas, com base na matéria seca.
130 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Tabela 4.9. Massa específica obtida, na base verde e seca, nas silagens de milho, em
função do tamanho de partícula e da altura de colheita, conforme estrato no silo.
Fonte: NEUMANN (2006).
Altura de colheita
das plantas
Estrato
Ensilagem Média
no silo
Corte Corte
baixo alto
Partícula
619 572 596
pequena
Inferior Partícula
439 502 470
grande
Partícula
489 477 483
pequena
Superior Partícula
370 394 382
grande
Partícula
171 167 169
pequena
Inferior Partícula
118 132 125
grande
Partícula
138 135 137
pequena
Superior Partícula
104 104 104
grande
SENGER et al. (2005) avaliando silagens de milho com distintos teores de umida-
de e níveis de compactação, concluíram que silagens com maior teor de matéria
seca (> 28%) e bem compactadas (> 650 kg/m³ de MV) preservam maior quan-
tidade de açúcares que podem ser usados como fonte de energia pelos micro-
organismos ruminais, além de apresentarem menor relação FDN/CNF e serem
mais digestíveis. Já LOURES et al. (2003) avaliando as perdas em silagens de
capim elefante sob diferentes níveis de compactação evidenciaram, que tanto o
teor de umidade como a eficiência de compactação alteraram-se em função do
estrato no silo, de tal maneira que maior teor de umidade e melhor compactação
foram constatadas na parte inferior do silo.
O silo deve ser preenchido o mais rápido possível (tempo de enchimento não
superior a 36 horas) para aumentar a eficiência da preservação do material en-
silado. Tem-se por objetivo encher o silo com adequada compactação o mais
rápido possível, visando criar ótimas condições para uma boa fermentação. Esse
tempo depende de vários fatores: estrutura geral da propriedade, tamanho do
silo, etc. Na prática, a camada compactada mínima a ser colocada por dia no silo
não deve ser inferior a 80 cm e o tempo máximo de fechamento do silo não
deve ultrapassar o segundo dia de trabalho (36 horas).
132 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
134 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
136 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Bezerras 1-4
10 365 0 0
meses
Bezerras 4-8
8 365 3 8,8
meses
Novilhas 9-15
8 365 8 23,4
meses
Novilhas prenhez
9 365 12 39,4
16-24 meses
138 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
É aconselhável que o tamanho do silo seja tal que se possa enchê-lo entre 12 e
36 horas, sendo este fator dependente do maquinário disponível para o trabalho.
V=SxC
S = [(B+b)÷2]x A
Onde:
V = volume de silagem necessária anualmente (m3);
S = superfície ou área da seção trapezoidal (m2);
C = comprimento do silo (m);
B = base maior (m), ou seja, a largura do topo do silo-trin-
cheira ou a largura da base do silo de superfície;
Se uma tonelada de silagem ocupa 1,5 m3 de silo, então 607 t de silagem ocu-
parão 404,7 m3 de silo (V).
140 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Comprimento
1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5
(m)
142 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Digestibilidade, %
Fibra em detergente
63,2 a 56,0 b 52,5 b 52,3 b
neutro
Fibra em detergente
56,1 a 46,2 b 41,3 b 40,5 b
ácido
Médias seguidas de letras diferentes na linha, para cada variável, diferem entre si
(P>0,05) pelo Teste Tukey.
Após um período aproximado de 21-25 dias, o silo pode ser aberto para a retira-
da da silagem. Jamais a silagem deve ser contaminada com terra, o que prejudi-
caria seu consumo pelos animais.
144 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Após a retirada diária deve-se ter o cuidado de deixar a face do silo protegida de
chuvas e mesmo dos raios solares, que podem ressecar a silagem e causar di-
minuição no consumo. Uma vez aberto o silo, eliminar as partes escuras ou com
possíveis bolores (fungos) e as partes com cheiro alcoólico, rançoso ou enjoativo,
os quais são característicos de uma fermentação butírica.
Os índices de qualidade das silagens produzidas no Brasil são abaixo das expec-
tativas do que se poderiam considerar como volumoso conservado de qualidade
satisfatória, onde os rendimentos à campo são freqüentemente baixos e irregu-
lares, fato esse que encarece sobremaneira o custo do alimento preservado e
reduz consideravelmente a disponibilidade de volumoso de alta qualidade para
o rebanho. Dentre os fatores que estão relacionados com tal fato, encontram-
se a mecanização da colheita e do desabastecimento dos silos. As máquinas
nacionais utilizadas para essas atividades, freqüentemente apresentam baixos
rendimentos, resultado de falhas de manutenção e regulagem.
146 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
De maneira geral, quando o produtor opta pela ensilagem de milho, não são
encontrados grandes entraves, pois os modelos de máquinas que realizam o
trabalho de colheita evoluíram com o passar dos anos, porém, alguns pontos
ainda deixam a desejar, como perdas de amido nas fezes por uso de máquinas
que não quebram os grãos.
O uso de pás carregadeiras frontais e de garfos hidráulicos não devem ser utiliza-
dos, pois estes equipamentos alavancam toda a estrutura da massa de silagem
criando condições para que o oxigênio se insira tanto no sentido horizontal como
no vertical do silo, aumentando os riscos de depreciação do alimento.
Refere-se à determinação das perdas, que devem ser inferiores a 12%. Como se
trata de um volumoso nobre e caro a silagem de milho, os aspectos relacionados
com perdas ganham importância muito grande. As pesquisas têm encontrado
perdas totais superiores a 40%, dependendo do tipo de silo.
148 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
150 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
152 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
Para que o uso da silagem milho seja compensador, é importante que o produtor
siga alguns passos antes, durante e depois do processo de confecção da silagem
de milho:
154 IEPEC
Capítulo 4
Produção, confecção e utilização de silagem de milho de alta qualidade
21) Ao final do processo faça uma análise crítica sob aspectos técnicos
e econômico e não repita os erros evidenciados no decorrer do
processo de plantio, manejo e colheita das lavouras, como durante
nos processos de ensilagem e desensilagem.
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Professor autor
Mikael Neumann
www.iepec.com