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CRIAÇÃO ARTIFICIAL DE UM FILHOTE DE LONTRA (Lontra longicaudis):

RELATO DE CASO

Marcelo Bonat, Nancy Marya Santana Banevicius,Tereza Cristina Castellano Margarido,


Manoel Lucas Javorouski, Cristiane Reiko Goya, Silmara Maldonado Marthos

Zoológico Municipal de Curitiba

Rua Presidente Faria, s/n 80020-290, mbonat@smma.curitiba.pr.gov.br;


nbanevicius@smma.curitiba.pr.gov.br; tcristinamargarido@yahoo.com.br;
mjavorouski@smma.curitiba.pr.gov.br; cgoya@smma.curitiba.pr.gov.br;
smarthos@smma.curitiba.pr.gov.br;

Palavras chave: Lontra longicaudis, criação artificial, ganho de peso

A Lontra (Lontra longicaudis) é um mamífero da ordem Carnívora, da família Mustelidae, de


hábitos semi-aquáticos que ocorre em todo o território brasileiro. São animais de hábitos
predominantemente crepusculares e noturnos (1). Seus hábitos alimentares consistem na
ingestão de peixes, crustáceos, anfíbios, mamíferos, insetos e aves (2). O primeiro registro
de nascimento de lontras em cativeiro no Brasil ocorreu em 1992, no Zoológico Municipal de
Curitiba (3). Em 15 de março de 2011 ocorreu o nascimento de um filhote fêmea de lontra,
proveniente de um casal pertencente ao acervo do Zoológico Municipal de Curitiba. Devido
à baixa habilidade materna da fêmea e o histórico de agressão à filhotes, o filhote foi
retirado no dia 07 de abril de 2011, aos 24 dias, levado ao Setor de Internamento do
Passeio Público e alimentado artificialmente com leite comercial para filhotes de gato. Nesta
data o filhote foi pesado apresentando 362,5 gramas. Durante o período da criação foram
realizadas no total onze pesagens, com intervalo de tempo não fixo, sendo a última
pesagem realizada no dia 09 de junho. Os pesos registrados nesse período foram: 362,5 g
(peso inicial), 460g, 760g, 1020g, 1240g, 1455g, 1685g, 1760g, 1515g, 1650g e 2070g (peso
final). A ingestão de leite foi registrada diariamente, sendo a média semanal no período de
07 de abril a 09 de junho a seguinte: 11,8; 20; 36,2; 41,5; 48,1; 51; 66; 55,6 e 40 mililitros.
Entre a sétima e oitava pesagem, mais especificamente no dia 25 de maio iniciou-se o
fornecimento de alimentos sólidos: frango e peixe, sendo os mesmos intercalados com o
leite e verificou-se que o ganho de peso foi menor. Durante a fase de adaptação ao alimento
sólido, o animal não digeria adequadamente o alimento, chegando a eliminá-lo nas fezes
inteiro. Entre a oitava e nona pesagem, o animal adoeceu, apresentando hiporexia e
corrimento ocular, e perdeu peso. Foi medicado e após o sexto dia teve alta. O primeiro
banho do filhote ocorreu no dia 23 de maio. A partir do dia 06 de junho, o fornecimento de
leite foi de apenas uma vez ao dia, sendo a ingestão gradativamente reduzida até a
completa rejeição, o que aconteceu no dia 09 de junho. No dia 04 de outubro essa fêmea foi
transferida para o Setor Extra do Zoológico Municipal de Curitiba. Atualmente encontra-se
em um recinto de exposição, junto com outra fêmea.

1. Margarido., T. C. C.; Braga., F. G, (2004) Mamíferos. Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do
Paraná. Curitiba: Instituto Ambiental do Paraná, pp. 25-142.

2. Fonseca., A. B.; Rylands, A. B.; Costa, C. M. R.; Machado, R. B. & Leite,


Y. L. R., (1994) Livro Vermelho dos Mamíferos Brasileiros Ameaçados de Extinção. Fundação Biodiversitas, Belo
Horizonte, pp. 347-352.

3. Javorouski., M. L., Biscaia., S. A., (2012) Zoológico Municipal de Curitiba 30 anos. Editora Juruá, Curitiba, pp.
39.

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