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CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ATIBAIA
2016
FAAT - FACULDADES ATIBAIA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ATIBAIA
2016
FAAT - FACULDADES ATIBAIA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
NOTA: ____________
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13
1.1 Administração Pública .................................................................................. 16
1.2 A Contabilidade Aplicada ao Setor Público ................................................. 18
2. ORÇAMENTO PÚBLICO COMO MODELO DE GESTÃO ................................ 24
2.1 Elaboração do Orçamento............................................................................. 24
2.1.1 Plano Plurianual (PPA) ........................................................................... 26
2.1.2 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) .................................................. 27
2.1.3 Lei do Orçamento Anual (LOA) .............................................................. 28
2.2 Princípios Orçamentários.............................................................................. 30
2.3 Programas ...................................................................................................... 35
2.4 Receitas .......................................................................................................... 36
2.5 Despesas ........................................................................................................ 38
3. CONVERGÊNCIA DAS NORMAS INTERNACIONAIS X BRASILEIRAS DE
CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO. UM ESTUDO DE CASO. 41
3.1 O Município..................................................................................................... 41
3.2 Implantação e convergência ......................................................................... 43
3.2.1 Implantação no Município de Atibaia .................................................... 46
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 51
13
INTRODUÇÃO
No Brasil, a Contabilidade Pública possui como base a Lei 4.320/1964. Sua estrutura
é complexa e possui quatro sistemas básicos: o Sistema Orçamentário, o Sistema
Financeiro, o Sistema Patrimonial e o Sistema de Compensação.
O intuito das Normas é o de levar a gestão dos recursos públicos para um patamar
mais gerencial, com intuito de melhorar os processos, uniformizar procedimentos,
para que se aumente a compreensão e comparabilidade das informações contábeis
e patrimoniais.
A escolha pelo tema deu-se pelo interesse devido a dificuldade em achar materiais
de estudo direcionados para essa área, e o estudo de caso específico no Município
de Atibaia pelo fácil acesso às informações, uma vez que o autor é funcionário de
carreira da Prefeitura e trabalha na Secretaria de Planejamento e Finanças.
A pesquisa em questão teve caráter básico, do seu ponto de vista da natureza, pois
tem como foco fornecer informações e conhecimentos sem aplicação prática.
Conforme Silva & Menezes (2005, p. 20) “Pesquisa Básica objetiva gerar
conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista.
Envolve verdades e interesses universais”.
15
(...) considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito,
isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do
sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos
fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de
pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O
ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o
instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus
dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais
de abordagem. (SILVA & MENEZES, 2005, p. 20)
Do ponto de vista do procedimento técnico, segundo Silva & Menezes (2005), trata-
se de uma pesquisa bibliográfica, uma vez que foram utilizados materiais já
publicados, como artigos científicos, livros, revistas e materiais diversos
disponibilizados na internet.
Segundo Goldenberg (2002, p.33 apud Charoux 2006, p.40), um estudo de caso
“não é uma técnica especifica, mas uma análise holística, a mais completa possível,
que considera a unidade (...) estudada como um todo”.
1. CONTABILIDADE PÚBLICA
A Administração Pública pode ser entendida como a gestão dos serviços públicos, e
“[...] significa não só prestar serviço, executá-lo, como também dirigir, governar,
exercer a vontade com o objetivo de obter um resultado útil”. (MEIRELLES, 1984
apud KOHAMA, 2016, p. 9)2.
1
Portal Significados. Disponível em: <https://www.significados.com.br/administracao>
2
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1984.
17
Graciliano e Fialho (2013, p. 15) completam, ainda, que “[...] a administração pública
compõe todo o aparelhamento do Estado, baseada numa estrutura hierarquizada
sob o enfoque da autoridade, distribuição funcional e relação de subordinação“.
Para auxiliar essa boa gestão, deve-se usar como ferramenta a contabilidade
pública, que registra os acontecimentos e mostra o que de fato foi executado pela
administração pública, em termos financeiros. Kohama (2016, p. 98) complementa
que a contabilidade "[...] é um instrumento essencial de controle financeiro e fornece
ao orçamento uma metodologia de trabalho, uma estrutura de contas e quantificação
de dados produzidos pela gestão administrativa."
A contabilidade evoluiu tanto nos últimos tempos que hoje existe uma diversidade de
áreas que necessitam dela para desempenhar suas atividades, dentre as quais se
destaca a Contabilidade Pública, que é a aplicação da ciência contábil em
instituições e empresas públicas.
Dessa forma, a aplicação dos recursos públicos deve ser feita de acordo com os
orçamentos e planos de investimentos que são padronizados pela legislação, além
de contar com rotinas e métodos também determinados por normas jurídicas,
conforme cita Silva (2012, p. 14), “onde os próprios demonstrativos contábeis são
regulados por legislação específica, tendo seus modelos e a sistemática de
elaboração normatizada em todas as esferas da administração”.
Mota (2009) ainda esclarece que a contabilidade pública também está interessada
em todos os atos praticados pelo administrador, sejam de natureza orçamentária
(previsão da receita, fixação da despesa, empenho, descentralização de créditos
etc.), ou sejam meramente administrativos (contratos, convênios, acordos, ajustes,
etc.), representativos de valores potenciais que poderão afetar o patrimônio no
futuro.
3
(Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.437/13).
20
4
Lei nº 4.320, de 17/03/1964 - Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm>
21
Já em 2004, teve início uma nova etapa de mudanças, quando o Conselho Federal
de Contabilidade (CFC) – através da Portaria 37 – instituiu um grupo de trabalho
com o objetivo de estudar e propor Normas de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público (NBCASP) alinhadas às Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas
ao Setor Público ("International Public Sector Accounting Standards" – IPSAS).
5
Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000 - Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm>
22
Para Rosa (2013), através disso, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), com base
nas NBCASP e com vista ao disposto nos artigos 50 e 51 da Lei Complementar
101/2000, editou, em conjunto com a Secretaria de Orçamento Federal, o Manual
Técnico de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (1ª edição) através da Portaria
Conjunta 38 em 14 de Outubro de 2008, para aplicação a partir de 2009. Atualmente,
o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) está em sua 6ª
edição.
6
A NBC T 16.11 foi aprovada e publicada posteriormente, através da Resolução CFC 1.366 em
25/11/2011.
7
IFAC - International Federation of Accountants
8
A Portaria STN/SOF 3/2008 foi revogada pelas portaria/STN 467 e Portaria Conjunta STN/SOF 2,
ambas de 06/08/2009.
23
9
Revista do CRCSP. 2015: ano decisivo para adoção das Ipsas. São Paulo, 1ª edição. Disponível
em: <http://www.crcsp.org.br/portal/publicacoes/revista-crcsp/edicao-01.pdf> acesso em: 03 de set
2016.
24
Esses estudos ainda concluíram que, devido à escassez dos recursos financeiros
gerados pelo governo nos países subdesenvolvidos em relação às necessidades do
coletivo, devem ser escolhidas as ações prioritárias do Sistema de Planejamento
Integrado que busquem minimizar os problemas socioeconômicos existentes.
10
Constituição Federal de 1988 - Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>
25
11
Fonte: Câmara dos Deputados
Sendo assim, discorrer-se-á sobre cada uma das peças de forma mais profunda
para que se entenda por completo o Processo de Planejamento-Orçamento.
11
Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/atividade-
legislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/planejamento.html>
26
Deve ser criado através de lei, onde estabelece as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública, segundo Kohama (2016, p. 41), para "[..] as despesas de
capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada."
Além disso, informa ainda que "[...] nenhum investimento cuja execução ultrapasse
um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual
ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade."
(KOHAMA, 2016, p.41).
27
Além disso, a lei ainda deverá dispor sobre o equilíbrio entre as receitas e despesas,
critérios e forma de limitação de empenho12, às normas relativas ao controle de
custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos e demais condições e exigências para transferências de recursos a
entidades públicas e privadas13.
Conforme Rosa (2013), integrará ainda o projeto de lei da LDO o Anexo de Metas
Fiscais, que são anuais e serão estabelecidas em valores correntes e constantes,
relativos a receitas e despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida
pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
Dentro disso, o Anexo de Metas Fiscais deverá conter, segundo Kohama (2016, p.
43):
12
Hipóteses previstas no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 3 da Lei Complementar 101/2000 (Lei da
Responsabilidade Fiscal)
13
Alíneas A, B, E e F do inciso I do art. 4º da referida lei acima.
28
A Lei Complementar nº 101/2000, em seu art. 5º, traz algumas disposições que
necessitam ser observadas para a elaboração do projeto de lei orçamentária anual.
Kohama (2016, p. 45) discorre sobre elas, conforme abaixo:
1. Elaboração
2. Estudo e
4. Avaliação
Aprovação
3. Execução
Com base nesta estrutura, pode-se afirmar que o orçamento é o processo pelo qual
se elabora, expressa, executa e avalia o nível de cumprimento da quase totalidade
do programa de governo, para cada período orçamentário. É, ainda, um instrumento
de governo, de administração e de efetivação e execução dos planos gerais de
desenvolvimento socioeconômico.
2.2 Princípios Orçamentários
31
a) Unidade ou Totalidade
b) Universalidade
Kohama (2016) ainda aprofunda ao dizer que, no orçamento, deverão ser incluídos
os aspectos do programa de cada órgão, principalmente aqueles que envolvam
qualquer transação financeira ou econômica.
c) Anualidade ou Periodicidade
Este princípio, também estipulado pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/1964, delimita
como critério para exercício financeiro orçamentário o período de tempo de um ano.
d) Exclusividade
e) Orçamento Bruto
f) Legalidade
g) Publicidade
h) Transparência
Segundo Rosa (2013, p. 63), "o cumprimento deste princípio é de difícil aplicação no
orçamento brasileiro, que possui alto grau de vinculações. O próprio texto
constitucional já vincula determinadas receitas públicas a determinadas despesas."
35
2.3 Programas
O orçamento, então, deverá conter os programas, que atenderão aos objetivos pré-
dispostos anteriormente na lei de diretrizes orçamentárias, e os recursos financeiros
de cada unidade orçamentária necessários para os mesmos sejam contemplados.
- Determinação da situação
- Diagnóstico da situação
- Apresentação de soluções alternativas
- Estabelecimento de prioridades
- Definição de objetivos
- Determinação das atividades para concretização dos objetivos
- Determinação dos recursos humanos, materiais e financeiros.
2.4 Receitas
Pode-se entender como receita pública, segundo Kohama (2016), todo e qualquer
recolhimento feito aos cofres públicos, bem como a variação ativa que seja
proveniente do registro do direito a receber no momento da ocorrência do fato
gerador, seja através de numerário ou outros bens representativos de valores, ou
seja oriundo de determinada finalidade específica, onde a arrecadação possa lhe
pertencer ou apenas figure como depositário de valores que não lhe pertençam.
A partir desse conceito, segundo Kohama (2016), identifica-se dois tipos de receitas,
que serão classificadas como:
Receitas orçamentárias: devem estar contempladas na LOA e representam
disponibilidade de recursos que ingressam durante o exercício orçamentário,
e que viabilizam a execução dos programas e ações para atender às
necessidades públicas
.
37
Conforme Kohama (2015, p. 85), lançamento é o "[...] ato administrativo que o Poder
Executivo utiliza, visando identificar e individualizar o contribuinte ou o devedor e os
respectivos valores, espécies e vencimentos". Normalmente, utiliza-se para
arrecadação de tributos, mas pode ser aplicado à casos que o Governo, através de
leis, regulamentos ou contratos, tenha direitos líquidos e certos.
14
Conforme art. 35 da Lei nº 4.320, de 17/03/1964.
38
2.5 Despesas
15
De acordo com os artigos 164, § 3º, da Constituição Federal de 1988 e 56 da Lei nº 4.320, de
17/03/1964.
39
As despesas orçamentárias devem passar por quatro etapas, sendo elas: fixação,
empenho, liquidação e pagamento.
A fixação das despesas atenta-se aos limites de gastos que foram incluídos na lei
orçamentária com base nas receitas previstas, que devem ser considerados pela
administração pública. É feita no processo de planejamento e compreende a adoção
de medidas, tendo em vista os recursos disponíveis e observando as diretrizes e
prioridades traçadas pelo governo. O processo é concluído com a autorização dada
pelo poder legislativo através da lei orçamentária, ressalvadas as eventuais
aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento (BRASIL,
2015).
16
Art. 58 da Lei nº 4.320/1964.
17
Art. 63, § 2º, da Lei 4.320/1964.
40
Para isso optou-se por realizar um estudo de caso que segundo Goldenberg (2002,
p.33 apud Charoux 2006, p.40) “não é uma técnica especifica, mas uma análise
holística, a mais completa possível, que considera a unidade (...) estudada como um
todo”.
3.1 O Município
Atibaia foi fundada por Jerônimo de Camargo, em 1665, como aldeamento, devido
ser passagem obrigatória dos bandeirantes para as Minas Gerais. Passou para
condição de cidade em 1864, através da Lei Provincial nº 26. Em 1945 é criada a
Prefeitura Sanitária de Atibaia e em 1978 ganha o título de Estância Turística19.
18
Dados obtidos em Portal IBGE. Disponível em:
<http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=350410&search=sao-
paulo|atibaia|infograficos:-informacoes-completas> acesso em: 08 out. 2016.
19
Dados obtidos em Portal Atibaia. Disponível em:
<http://www.atibaia.com.br/cidade/noticia.asp?numero=3> acesso em: 08 out. 2016.
42
20
Portal AUDESP. Disponível em: <http://www4.tce.sp.gov.br/audesp/home> acesso em: 08 out.
2016.
43
Geração de informação útil para a tomada de decisão por parte dos gestores
públicos;
21
Fonte: BRASIL (2013, p. 14)
21
Com base nas portarias STN nº 828/2011 e 753/2012
46
22
Entrevista realizada em 20 de outubro de 2016.
47
Pode-se constatar que, entre as várias ações definidas, grande parte delas já foram
implantadas, sendo que poucas estão ainda em processo de implantação, algumas
com prazos definidos, outras ainda não.
Conforme relato da Srta. Antonia, o processo de implantação das ações foi feito de
forma gradual, fundamentadas e orientações advindas do MCASP, as NBCASP e as
IPSAS traduzidas pelo CFC.
Desde 2015, os entes que não encaminharam suas contas de acordo com o novo
padrão (partes IV e V do MCASP), podem ser impedidos de receber transferências
voluntárias e de contratar operações de crédito, além de estarem sujeitos a outras
restrições por parte do tribunal de contas que lhe seja competente.
Em setembro de 2015, a STN publicou a portaria nº 548, que trata das próximas
ações referentes à convergência e aprova o Plano de Implantação dos
Procedimentos Contábeis Patrimoniais (PIPCP), onde constam os procedimentos
patrimoniais a serem observados para a consolidação das contas públicas
nacionais. Além disso, o PIPCP estabelece os prazos-limites obrigatórios relativos à
implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais na União, nos Estados, no
Distrito Federal e nos Municípios, sendo iniciado em 2017 com previsão final até
2025.
49
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, notou-se que o tema ainda é muito complexo e está em constante
atualização, e novas ações são propostas à cada tempo, de acordo com as normas
internacionais. Cabe aos entes públicos tomarem ciência quanto à importância dos
fatos contábeis, sejam eles orçamentários ou patrimoniais, para que cada vez mais a
administração pública se torne mais eficiente e que reverta em uma boa gestão para
o coletivo.
51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRCSP. Revista do CRCSP. 2015: ano decisivo para adoção das Ipsas. São
Paulo, 1ª edição. Disponível em: <http://www.crcsp.org.br/portal/publicacoes/revista-
crcsp/edicao-01.pdf> acesso em: 02 set. 2016.
GIACOMONI, James. Orçamento público. 13ª ed. ampl. e rev. São Paulo: Editora
Atlas, 2005.
KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. 15ª ed. São Paulo:
Editora Atlas, 2016.
52
LIMA, Diana Vaz de; CASTRO, Róbison Gonçalves de. Contabilidade pública:
Integrando União, Estados e Municípios (Siafi e Siafem). 3ª ed. São Paulo:
Editora Atlas, 2007.
ROSA, Maria Berenice. Contabilidade do setor público. 2ª ed. São Paulo: Editora
Atlas, 2013.