Sei sulla pagina 1di 67

A Revolução(incompleta)de Gênero

e as ameaças de retrocesso

José Eustáquio Diniz Alves


ENCE/IBGE
06/03/2018
Sumário
• Algumas referências históricas do feminismo;
• 50/60 anos de feminismo no Brasil;
• População e reversão da razão de sexo;
• Transições urbana e demográfica;
• Transição da estrutura etária e bônus demográfico
• Transição epidemiológica;
• Reversão do hiato de gênero na educação;
• Redução da desigualdade de gênero no mercado de trabalho;
• Desigualdade de gênero no uso do tempo;
• Mudanças no perfil das famílias brasileiras;
• Feminização do envelhecimento;
• Redução da desigualdade de gênero nos espaços de poder;
• A crise 2014-17 e seus efeitos. Desempoderamento?
• Consideração finais.
Algumas dedicatórias nesta semana do
Dia Internacional da Mulher
Hipátia de Alexandria e Ada Lovelace
Homens pioneiros do feminismo
e da luta pela equidade de gênero

ALVES, JED. Homens pioneiros do feminismo e da luta pela equidade de gênero, Ecodebate, 28/02/2018
https://www.ecodebate.com.br/2018/02/28/homens-pioneiros-do-feminismo-e-da-luta-pela-equidade-de-genero-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/
 François Poullain de la Barre (1647-1725), aplicou os princípios cartesianos à questão das mulheres
e escreveu muitos textos da filosofia social que denunciaram a injustiça contra a mulher e a desigualdade da
condição feminina. Uma frase sua fez parte da epígrafe do livro “O Segundo Sexo” de Simone Beauvoir

O Marquês de Condorcet (1743-1794), defendeu o voto universal, incluindo o voto feminino: “Ou
nenhum indivíduo da espécie humana tem verdadeiros direitos, ou todos têm os mesmos; e aquele que vota
contra o direito do outro, seja qual for sua religião, cor ou sexo, desde logo abjurou os seus” (03/07/1790)
https://www.ecodebate.com.br/2017/03/27/condorcet-e-o-direito-cidadania-das-mulheres-marco-feminismo-moderno/

William Godwin - (1756-1836) - escreveu Enquiry concerning Political Justice, and its Influence on
General Virtue and Happiness – casou-se com Mary Wollstonecraft e pai de Mary Shelley

 Em 1808, o socialista francês Charles Fourier (1772–1827) escreveu: “O grau de emancipação da


mulher numa sociedade é o barômetro natural pelo qual se mede a emancipação geral de um povo”.

John Stuart Mill (1806-1873). O grande economista inglês escreveu o livro The Subjection of Women
(1861, e publicado em 1869 junto com a esposa Helen Taylor) em que mostra que a subjugação legal das
mulheres é uma discriminação, devendo ser substituída pela igualdade total de direitos.
A importância da Revolução Francesa

Marie-Jean-Antoine-Nicolas Caritat, Marquis de Condorcet, The First Essay on the Political Rights of Women. A Translation of Condorcet’s Essay
“Sur l’admission des femmes aux droits de Cité” (On the Admission of Women to the Rights of Citizenship), Paris, 03/07/1790 Instituto de França
http://oll.libertyfund.org/titles/condorcet-on-the-admission-of-women-to-the-rights-of-citizenship
Olympe de Gouges. Declaração dos direitos da mulher e da cidadã, Paris, França, setembro de 1791 Academia de Ciência
https://periodicos.ufsc.br/index.php/interthesis/article/viewFile/911/10852
ALVES, JED. Dia Internacional da Mulher: Condorcet e Olympe de Gouges, Ecodebate, RJ, 02/03/2018
https://www.ecodebate.com.br/2018/03/02/dia-internacional-da-mulher-condorcet-e-olympe-de-gouges-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/
Mary Wollstonecraft e Mary Shelley
são a dupla de escritoras, mãe-filha,
mais famosa e influente da língua
inglesa
Direitos Reprodutivos

Emma Goldman
(27/06/1869 – 14/05/1940)
nascida em Kovno/Lituânia,
emigrou para os EUA em 1885
Goldman tornou-se uma
renomada ensaísta de
filosofia anarquista e
escritora, escrevendo artigos
anticapitalistas bem como
sobre a emancipação da
mulher, problemas sociais, a
luta sindical e os direitos
reprodutivos.

MARTINEZ-ALIER, Joan, MASJUAN, Eduard. Neo-Malthusianism in the Early 20th Century, Universitat Autònoma
de Barcelona, International Society for Ecological Economics, Montréal 11-15 July 2004
http://isecoeco.org/pdf/Neo-malthusianism.pdf
A reversão e a redução das
desigualdades de gênero
no Brasil de 1950 a 2014
Devido à limitação da base de dados e à
limitação de tempo, a apresentação terá como
base uma abordagem binária de gênero e não
haverá aprofundamento da questão de cor/raça

ALVES, JED, CAVENAGHI, S. CARVALHO, AA, SOARES, MCS. Meio século


de feminismo e o empoderamento das mulheres no contexto das
transformações sociodemográficas do Brasil. In: BLAY, E. AVELAR, L. 50
anos de feminismo: Argentina, Brasil e Chile. EDUSP, São Paulo, 2017
Conquistas das Mulheres Brasileiras
As mulheres brasileiras obtiveram diversas vitórias
desde o início do século XX: conquistaram o direito
de voto em 1932, tornaram-se maioria da população
na década de 1940, reduziram as taxas de
mortalidade e ampliaram a diferença na esperança
de vida em relação ao sexo masculino, conquistaram
direitos jurídicos iguais na Constituição de 1988,
obtiveram diversas vitórias na legislação nacional,
tornaram-se maioria do eleitorado a partir do ano
2000, aumentaram a presença nos espaços de poder
(inclusive conquistando o cargo máximo do Poder
Executivo), são maioria dos beneficiários da
previdência social, ultrapassaram os homens em
todos os níveis de ensino e ampliaram as taxas de
participação no mercado de trabalho, dentre outras
conquistas.
Crescimento da população
e
reversão da razão de sexo
Crescimento da população brasileira total e por sexo,
1872-2010
Transição da razão de sexo
Déficit e superávit de mulheres, Brasil: 1872-2010

Déficit de mulheres

Fonte: censos demográficos do IBGE


Transição Urbana
e
Transição Demográfica
Transição urbana no Brasil
Transição Demográfica no Brasil

ALVES , J. E. D. A transição demográfica e a janela de oportunidade. Braudel Papers. São Paulo, v.1, p.1 – 13, 2008.
http://en.braudel.org.br/research/archive/downloads/a-transicao-demografico-e-a-janela-de-oportunidade.pdf
Urbanização e queda da fecundidade
Grandes regiões do Brasil
Transição da estrutura
etária no Brasil
https://esa.un.org/unpd/wpp/Graphs/DemographicProfiles/
Transição da Razão de Dependência
Bônus Demográfico no Brasil: 1950-2100
Efeitos das transições urbana e demográfica
• As oportunidades de emprego, educação e saúde são maiores no meio
urbano;
• A melhoria das condições sanitárias, higiênicas e nutricionais possibilitou a
redução da mortalidade infantil;
• Quanto maior é a cidadania feminina menor é a taxa de fecundidade;
• Menor mortalidade e menor fecundidade reduz o tempo das mulheres
dedicados aos afazeres domésticos e às tarefas reprodutivas;
• Isto possibilita mais tempo e mais recursos para investir no próprio capital
humano das mulheres;
• Fortalece também o papel das mulheres dentro das famílias;
• Portanto, as duas transições fortalecem a autonomia e o empoderamento
das mulheres, que por sua vez fortalece as transições.
Transição Epidemiológica e

reversão das desigualdades de gênero

na saúde
Transição Epidemiológica no Brasil
Esperança de vida ao nascer, por sexo,
Brasil: 1950-2050

Fonte: UN/ESA
Sobremortalidade masculina (“homemcídio”)
Reversão do hiato de gênero
na Educação
Taxa de alfabetização da população com 5 anos ou mais
de idade, por sexo, Brasil: 1940-2010.
Taxa de alfabetização da população com 5 anos e mais
por cor e sexo, Brasil 1940-2000

Total Branca Preta Amarela Parda


Ano
H M H M H M H M H M
1940 41,1 32,8 49,7 41,0 21,1 14,5 64,4 48,2 28,3 21,0
1950 44,1 37,5 53,9 46,8 24,5 18,8 75,8 66,9 30,2 24,6
1960 55,8 50,7 64,2 59,2 34,8 29,8 83,5 77,7 37,1 64,2
1970 62,3 58,7 73,1 69,6 45,7 41,5 87,2 82,7 46,8 73,1
1980 69,7 68,6 80,4 78,4 57,1 54,3 90,2 86,7 56,6 56,2
1991 75,2 76,4 84,4 84,2 65,4 65,1 93,2 91,4 65,5 67,7
2000 82,6 83,9 90,6 90,5 73,7 74,0 96,1 94,7 73,5 76,2
Fonte: Censos Demográficos do IBGE
Reversão do hiato de gênero na Educação

BELTRAO, K. I., ALVES, J. E. D. 2009. http://www.scielo.br/pdf/cp/v39n136/a0739136.pdf


Reversão do hiato de gênero na Educação
Reversão do hiato de gênero
no ensino superior

v
Média de anos de estudos de instrução formal, segundo categorias
selecionadas. Brasil e grandes regiões - 1992 a 2009
Categorias 1992 1996 1999 2003 2006 2009
Brasil 5,2 5,7 6,1 6,7 7,1 7,5
Região
Norte 5,4 5,6 6,1 6,6 6,6 7,1
Nordeste 3,8 4,3 4,6 5,3 5,8 6,3
Sudeste 5,8 6,3 6,7 7,4 7,8 8,2
Sul 5,6 6,1 6,5 7,2 7,6 7,9
Centro-Oeste 5,4 5,8 6,2 6,9 7,4 7,9
Localização
Metropolitano 6,6 7,0 7,4 8,0 8,5 8,7

Não Metropolita. 5,4 5,8 6,2 6,8 7,2 7,6

Rural 2,6 3,1 3,4 3,8 4,3 4,8


Sexo
Masculino 5,1 5,6 5,9 6,6 7,0 7,4
Feminino 5,2 5,7 6,2 6,8 7,3 7,7
Raça ou Cor
Branca 6,1 6,5 7,0 7,6 8,0 8,4
Fonte: Ipea Negra 4,0 4,5 4,9 5,7 6,2 6,7
Reversão do hiato de gênero nos cursos de doutorado
Brasil: 1996-2008

Fonte: CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos). “Doutores 2010: estudo da demografia da
base técnico-científica brasileira”.
Mulher na Ciência, Brasil: 1995-2010
DESIGUALDADES DE GÊNERO NO
MERCADO DE TRABALHO
Redução do hiato de gênero na PEA
Aumento da inserção na PEA das mulheres em
idade reprodutiva
Redução do hiato salarial
Mulheres são maioria entre os beneficiados
da Previdência, Brasil: 2001-2012
Segmentos
Sexo 2001 2005 2007 2012
populacionais
Total 15.333 18.214 19.955 24.856
População de 60 anos
Homem 6.780 7.988 8.838 11.012
e mais
Mulher 8.553 10.225 11.115 13.842
Total 18.296 20.870 22.126 25.558
Total de aposentados e
Homem 8.065 9.047 9.623 11.053
pensionistas
Mulher 10.232 11.823 12.503 14.505
Fonte: IBGE, PNADs
Paridade de gênero no Esporte
Olimpíadas
As mulheres brasileiras começaram a participar das Olimpíadas
em 1932, conseguiram a ‘paridade’ 70 anos depois e ultrapas-
saram os homens em medalhas de ouro em 2008 e 2012

Alves, JED. As atletas brasileiras e as Olimpíadas do Rio, Ecodebate, 2016


https://www.ecodebate.com.br/2016/08/22/as-atletas-brasileiras-e-as-olimpiadas-do-rio-artigo-de-
jose-eustaquio-diniz-alves/
Desigualdade de gênero no
Uso do Tempo
Evolução do
tempo médio
dedicado aos
afazeres
domésticos por
pessoas
economicamente
ativas, por sexo,
escolaridade, tipo
de família, grupos
de idade e
regiões, Brasil
2002-2012

Fonte: IBGE: PNAD 2002-2012


Mulheres Homens
30 (i) A diferença no tempo
Tempo médio dedicado aos afazeres domésticos (horas/semana)
25
Ensino
investido nas tarefas
20
15
Fundamental
Ensino Médio domésticas caiu de quatorze
10 Superior +
para onze horas semanais.
5
0
(ii)
30

25
Casal sem filhos
Mulheres de maior
20
Casal com todos os
escolaridade e sem filhos
dedicam menos tempo em
15 filhos menores de 14
anos
10

5
Casal com todos os
filhos de 14 anos ou tarefas domésticas.
mais
0
30 A diferença entre mulheres e
25
(iii)
homens diminui a medida
20
< 20 que o nível educacional
15 >20 <=30
10
>30 <=40 aumenta.
>40 <=50
5
>50 <=60
0 >60
30 Poucas diferenças entre as
25
20
(iv)
grandes regiões.
Norte

Maior tempo dedicado aos


15 Nordeste
10 Sudeste

5
Sul
Centro-Oeste
afazeres domésticos por
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2009 2011 2012
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2009 2011 2012
mulheres nordestinas.
Desigualdades de gênero no uso do tempo

As mulheres estão inseridas em menor número do que os homens nas


atividades produtivas remuneradas e possuem jornadas mais curtas de
trabalho remunerado (ALVES; CORREA, 2009). No entanto...

O contrário acontece com as atividades não remuneradas e os afazeres


domésticos.

Quando se trata dos trabalhos realizados na esfera da reprodução, mas que


não são contabilizados na população economicamente ativa, as
mulheres são ampla maioria e o hiato de gênero é claramente desfavorável
às mesmas.
Desigualdades de gênero no uso do tempo
Os avanços na busca por relações de gênero mais igualitárias, combinados
com as deficiências na ação do Estado e com seu histórico de valores
“machistas” e patriarcais, colocam o Brasil no contexto da "revolução de
gênero incompleta".
Avanços na conquista de uma maior equidade de gênero acontecem de
forma diferenciada em instituições no nível individual e em nível
familiar:
• Nível bastante avançado no que se refere às instituições no nível
individual (educação, mercado de trabalho, vida pública)
• Ritmo de mudança muito mais lento em instituições no nível da
família.
(Mcdonald, 2000, 2013, Esping-Andersen, 2009)
Mudanças no perfil das famílias brasileiras

Crescimento das mulheres chefes de família

Esta semana será lançado o livro:


CAVENAGHI, S. ALVES, JED. Mulheres chefes de família
no Brasil: avanços e desafios. Funenseg, RJ, 2018
Família Patriarcal Brasileira

"Pai soturno, mulher submissa, filhos aterrados"


Paulo Prado (1928)
Diversificação dos arranjos domiciliares
Brasil, 1980-2010
Distribuição relativa do número de moradores por
domicílio, Brasil: 1991-2010
Evolução (absoluta e relativa) do número de famílias e
crescimento da chefia feminina, Brasil: 2001-2015
Evolução (absoluta e relativa) do número de famílias chefiadas
por mulheres, segundo raça/cor, Brasil: 2001-2015

Fonte: Pnads 2001 a 2015


CAVENAGHI, S. ALVES, JED. Mulheres chefes de família no Brasil: avanços e desafios. Funenseg, RJ, 2018
Mudança da Estrutura Etária no Brasil
ea
Feminização do Envelhecimento
Mudança na estrutura etária, Brasil: 1985-2085
Envelhecimento populacional
Feminização do envelhecimento no Brasil
Porcentagem de idosos, 60 anos ou mais, observada e projetada, por sexo, Brasil, 2000-2060
DESIGUALDADES DE GÊNERO NOS ESPAÇOS DE PODER
Reversão no hiato de gênero no eleitorado
Brasil: 1980-2014
80
Mulheres 2014 > 6 milhões
70
Milhões de eleitores
60
50
40
30
20
Homens 1980 > 5 milhões
10
0
1980 1990 1998 2000 2002 2006 2010 2014
Homem 27 42,7 53,3 54,2 56,4 60,7 65,3 68,1
Mulher 22,1 41,1 52,8 55,4 58,6 64,8 70,4 74,1

Fonte: TSE
Feminização do eleitorado e o poder das Balzaquianas
Brasil: 1992 e 2014
O déficit democrático de gênero no Brasil
Mulheres no Parlamento no Mundo: 2018
Cresce o número de mulheres no parlamento,
mas Brasil fica atrás do resto do mundo
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS 60 ANOS
• Os avanços das mulheres brasileiras, depois da Segunda Guerra, foram
inequívocos;
• As mulheres reverteram o hiato de gênero na saúde (vivem muito mais do
que os homens) e na educação (maiores níves educacionais);
• As mulheres diminuíram o hiato de gênero nas taxas de atividade no
mercado de trabalho e no rendimento;
• Diminuíram o hiato de gênero na representação política parlamentar, mas
se distanciam da média do mundo;
• A revolução de gênero foi incompleta, as mulheres entraram no mundo
público, mas os homens não assumiram as atividades reprodutivas;
• Uma sociedade sem desigualdades sociais de gênero é a meta final a ser
atingida no século XXI;
• A revolução não está imune a retrocessos.
A crise 2014-17 e seus efeitos

Desempoderamento?

ALVES, J. E. D. Crise no mercado de trabalho, bônus demográfico e desempoderamento feminino. In: ITABORAI, N. R.; RICOLDI, A. M. (Org.).
Até onde caminhou a revolução de gênero no Brasil? Belo Horizonte: Abep, 2016. p. 21-44. ISBN 978-85-85543-31-0
http://187.45.187.130/~abeporgb/publicacoes/index.php/ebook/article/view/2445/2400
ITABORAI, N. R.; RICOLDI, A. M. (Org.). Até onde caminhou a revolução de gênero no Brasil? Belo Horizonte: Abep, 2016
http://187.45.187.130/~abeporgb/publicacoes/index.php/ebook/issue/view/40/showToc
CONSIDERAÇÕES SOBRE A CRISE E O
DESEMPODERAMENTO DAS MULHERES
• O Brasil está passando por um momento definidor para o futuro do país;
• Existe um agudo processo de rebaixamento da estrutura produtiva
(desindustrialização) e uma reprimarização da economia;
• A taxa de atividade e a taxa de ocupação sempre estiveram abaixo da
expectativa do pleno emprego, mas a partir de 2013 começaram a cair num
momento em que a estrutura etária ainda favorece a inserção produtiva da
população em idade ativa.
• Estamos vivendo uma segunda década perdida, com aumento do
desemprego e estagnação da renda per capita;
• O Brasil está desperdiçando o seu melhor momento demográfico;
• O desemprego e a exclusão feminina no mercado de trabalho podem
significar o “desempoderamento” das mulheres brasileiras e um retrocesso
na revolução (incompleta) de gênero.
Referências bibliográficas
ALVES, JED, CAVENAGHI, S. CARVALHO, AA, SOARES, MCS. Meio século de feminismo e o empoderamento das mulheres no contexto das transformações
sociodemográficas do Brasil. In: BLAY, E. AVELAR, L. 50 anos de feminismo: Argentina, Brasil e Chile. EDUSP, São Paulo, 2017
ALVES, J. E. D. Crise no mercado de trabalho, bônus demográfico e desempoderamento feminino. In: ITABORAI, N. R.; RICOLDI, A. M. (Org.). Até onde
caminhou a revolução de gênero no Brasil? Belo Horizonte: p. 21-44, Abep, 2016.
http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/ebook/article/view/2445/2400
ALVES, JED. Desafios da equidade de gênero no século XXI. Estudos Feministas, Florianópolis, 24(2): 292, p. 629-638, maio-agosto/2016
http://www.scielo.br/pdf/ref/v24n2/1805-9584-ref-24-02-00629.pdf
ALVES, J. E. D; CAVENAGHI, Suzana Marta. Indicadores de Desigualdade de Gênero no Brasil. Revista Mediações (UEL), v. 18, p. 83-105, 2013.
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/16472
ALVES, J. E. D.; CORREA, S. Igualdade e desigualdade de gênero no Brasil: um panorama preliminar, 15 anos depois do Cairo. In: ABEP, Brasil, 15 anos após
a Conferência do Cairo, ABEP/UNFPA, Campinas, 2009. http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/livros/article/view/113/111
BELTRÃO, K.I. ALVES, JED. A Reversão do Hiato de Gênero na Educação Brasileira no Século XX. Cadernos de Pesquisa, v.39, n.136, p.125-156, jan./abr.
2009 http://www.scielo.br/pdf/cp/v39n136/a0739136.pdf
ALVES, JED, PINTO, CRJ, JORDÃO, F. (orgs). Mulheres nas eleições 2010. ABCP/SPM, SP, 2012, 520 p.
http://nupps.usp.br/downloads/livros/mulheresnaseleicoes.pdf
ALVES, JED. Hipátia de Alexandria, epicurismo e a realização pela ciência, Rede Feminista de Saúde, RJ, 06/03/2015
http://redesaude.org.br/comunica/opinao/hipatia-de-alexandria-epicurismo-e-a-realizacao-pela-ciencia
ALVES, JED. Dia Internacional da Mulher: Ada Lovelace e a Inteligência Artificial, SCRIBD, 19/02/2018 https://pt.scribd.com/document/371874005/Dia-
Internacional-da-Mulher-Ada-Lovelace-e-a-Inteligencia-Artificial
ALVES, JED. Mary Wollstonecraft e Mary Shelley, Ecodebate, 05/03/2018
https://www.ecodebate.com.br/2018/03/05/dia-internacional-da-mulher-mary-wollstonecraft-e-mary-shelley-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/
Cavenaghi, S. (org). Gênero e Raça no ciclo Orçamentário e controle das políticas públicas, Cfemea, 2007
http://www.cfemea.org.br/images/stories/publicacoes/indicadores_genero_raca_ppa_2008_2011.pdf
ALVES, JED. CARVALHO, AA. COVRE-SUSSAI, M. Divisão do trabalho doméstico e suas interfaces com gênero e raça no estado do Rio de Janeiro, In:
ARAÚJO, C e GAMA, A. Entre a casa e o trabalho, RJ, UERJ, 2017
ALVES, JED. As mulheres nas eleições presidenciais de 2014 e os dados de “raça/cor” das candidaturas, Ecodebate, 2014
http://pt.scribd.com/doc/239233143/As-mulheres-nas-eleicoes-presidenciais-de-2014-e-os-dados-de-raca-cor-das-candidaturas

Potrebbero piacerti anche