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LEI No 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003.

Dispõe sobre registro, posse e


comercialização de armas de fogo e munição,
sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm,
define crimes e dá outras providências.

CAPÍTULO III

DO PORTE

Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos
previstos em legislação própria e para:

I – os integrantes das Forças Armadas;

II – os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição


Federal;

III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com
mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento
desta Lei;

IV – os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 250.000 (duzentos e
cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; (Vide Mpv
nº 157, de 23.12.2003)

§ 1o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI deste artigo terão direito de portar arma
de fogo fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, na forma
do regulamento, aplicando-se nos casos de armas de fogo de propriedade particular os
dispositivos do regulamento desta Lei.

...

§ 3o A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à
formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à
existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas
no regulamento desta Lei.

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O Decreto n. 5.123/04, que regulamentou o Estatuto do Desarmamento, determina ainda


inúmeros requisitos prévios ao porte de arma da Guarda Municipal, podendo-se citar os
seguintes artigos:

Art.34, §1º. As instituições mencionadas no inciso IV do art.6° da Lei n° 10.826, de 2003,


estabelecerão em normas próprias os procedimentos relativos às condições para
utilização, em serviço, das armas de fogo de sua propriedade.

Art.36. A capacidade técnica e a aptidão psicológica para o manuseio de armas de fogo,


para aos integrantes das instituições descritas nos incisos III, IV, V, VI e VII do art.6° da Lei
n° 10.826, de 2003, serão atestadas pela própria instituição, depois de cumpridos os
requisitos técnicos e psicológicos estabelecidos pela Polícia Federal.
Art.40. Cabe ao Ministério da Justiça, diretamente ou mediante convênio com as
Secretarias de Segurança Pública dos Estados ou Prefeituras, nos termos do §3° do art.6°
da Lei n°10.826, de 2003:

I.conceder autorização para o funcionamento dos cursos de formação de guardas


municipais;

II.Fixar o currículo dos cursos de formação;

III.Conceder Porte de arma de Fogo;

IV.Fiscalizar os cursos mencionados no inciso II;

V.Ficalizar e controlar o armamento e a munição utilizados.

Parágrafo único. As competências previstas nos incisos I e II deste artigo não serão
objeto de convênio.

Art.42. O Porte de Arma de Fogo aos profissionais citados nos incisos III e IV, do art.6°, da
Lei n° 10.826, de 2003, será concedido desde que comprovada a realização de
treinamento técnico de, no mínimo, sessenta horas para armas de repetição e cem horas
para arma semi-automática.

§1°. O treinamento de que trata o caput deste artigo deverá ter, no mínimo, sessenta e
cinco por cento de conteúdo prático.

§2°. O curso de formação dos profissionais das Guardas Municipais deverá conter técnicas
de tiro defensivo e defesa pessoal.

§3°. Os profissionais da Guarda Municipal deverão ser submetidos a estágio de


qualificação profissional por, no mínimo, oitenta horas ao ano.

§4°. Não será concedido aos profissionais das Guardas Municipais Porte de Arma de Fogo
de calibre restrito, privativos das forças policiais e forças armadas.

Art.43. O profissional da Guarda Municipal com Porte de Arma de Fogo deverá ser
submetido, a cada dois anos, a teste de capacidade psicológica e, sempre que estiver
envolvido em evento de disparo de arma de fogo em via pública, com ou sem vítimas,
deverá apresentar relatório circunstanciado, ao Comando da Guarda Civil e ao Órgão
Corregedor para justificar o motivo da utilização da arma.

Art.44. A Polícia Federal poderá conceder Porte de Arma de Fogo, nos termos no §3o do
art. 6o, da Lei no 10.826, de 2003, às Guardas Municipais dos municípios que tenham
criado corregedoria própria e autônoma, para a apuração de infrações disciplinares
atribuídas aos servidores integrantes do Quadro da Guarda Municipal.

Parágrafo único. A concessão a que se refere o caput dependerá, também, da


existência de Ouvidoria, como órgão permanente, autônomo e independente, com
competência para fiscalizar, investigar, auditorar e propor políticas de qualificação
das atividades desenvolvidas pelos integrantes das Guardas Municipais.

http://jus2.uol.com.br/pecas/texto.asp?id=771&p=2

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De acordo com o chefe do Serviço Nacional da Armas (Sinarm) da Polícia Federal, Fernando Segóvia, a
licença para o porte de armas de fogo em serviço foi autorizada para cidades com mais de 50 mil
habitantes. O uso fora de serviço é permitido apenas nas localidades com mais de 500 mil moradores.
"No caso de cidades com menos de 50 mil habitantes, a licença para uso de armas fora do trabalho será
avaliada de acordo com as necessidades locais e as recomendações dos chefes das guardas
municipais", explicou.

O chefe do Sinarm informou também que as prefeituras, com a supervisão da Polícia Federal, poderão
emitir na carteira funcional do policial da guarda municipal, a autorização e a especificação do tipo de
licença. O uso de armas de fogo, acrescentou, estará aliado ao de armas não-letais.

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1100504-EI306,00.html

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4. Das Prescrições a Serem Consideradas no Planejamento e Execução das


Atividades Formativas

4.1 A equipe da Secretaria de Segurança responsável pela supervisão e


coordenação das
atividades formativas, em conjunto com a direção e equipe técnicas dos centros de
ensino dos profissionais da área de Segurança Pública, deve organizar um banco
de dados que possibilite o cadastramento e avaliação dos docentes. Quando não
for possível, deve solicitar que o professor faça a inclusão do seu currículo no
sistema Lattes do CNPQ (http://lattes.cnpq.br/curriculo/sistemas.jsp). Isto ajudará
na seleção dos profissionais para compor o corpo docente das atividades
formativas a serem desenvolvidas.

4.1.1 O pagamento do profissional de Segurança Pública que atua como docente deverá ser
realizado conforme orientação do respectivo Tribunal de Contas. Cada secretaria deverá
buscar orientação para legitimar o processo.

4.2 A equipe da secretaria de segurança responsável pela supervisão e


coordenação das atividades formativas, em conjunto com a direção e equipe
técnicas dos centros de ensino dos profissionais da área de Segurança Pública,
devem elaborar cronograma anual das atividades formativas de ingresso (quando
houver), aperfeiçoamento e atualização para os referidos profissionais, bem com a
pesquisa e capacitação pedagógica para os docentes que formam o quadro de
professores de seus cursos.

4.2.1 Os centros de ensino dos profissionais da área de Segurança Pública são espaços
articuladores e irradiadores de conhecimento, devendo promover atividades de ensino e
pesquisa. Para tanto, devem investir em parcerias com outras instituições de ensino, institutos
de pesquisa, ONGs, dentre outros parceiros.

4.3 Os centros de ensino podem conseguir junto às Secretarias e ao Conselho de


Educação Estadual para o credenciamento da instituição o reconhecimento dos
cursos ofertados. Devendo cada centro organizar-se de acordo com as solicitações
exigidas.

4.3.1 As Secretarias de Segurança Pública Estaduais deverão estimular a participação dos


professores em programas de especialização, mestrados e doutorados com o objetivo de
atender as exigências estabelecidas para o credenciamento da instituição e o reconhecimento
dos cursos pretendidos.

4.4 Devem ser observadas as condições físicas favoráveis ao ensino,


principalmente com relação ao número de alunos em sala de aula. A relação ideal
apontada por muitas secretarias de educação têm como parâmetro 1m 2 por aluno e
40 alunos por turma.
4.4.1 Nas atividades práticas deverá ser observada a distribuição do número de alunos por
professor. Caso seja necessário deverão ser organizados grupos por monitores, sendo
recomendado dez alunos por um monitor, ou o rodízio dos alunos na atividade.

As diretrizes que compõem este documento devem orientar todos os projetos, na área de
ensino, a serem encaminhados a Senasp no âmbito do Sistema Único de Segurança Pública.

http://portal.mj.gov.br/data/Pages/MJE9CFF814ITEMID414D534CB317480A9995C6D049ED91
90PTBRIE.htm

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