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CAPACITAÇÃO DE MATEMÁTICA

UCOB - 2017

ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROF.: LUCIANA ERTHAL
PROFESSORA LUCIANA ERTHAL
FONE: (61) 98132-9453
LU.ERTHAL1@GMAIL.COM
MÉTODOS DE ENSINO – ELLEN WHITE – LIVRO EDUCAÇÃO
Páginas 230 - 240

"Ajudarão a dar prudência aos inexperientes e conhecimento e bom senso aos jovens. ” Prov. 1:4.
Durante séculos a educação tem tido que ver especialmente com a memória. Esta faculdade foi sobrecarregada
ao extremo, enquanto outras faculdades mentais não foram desenvolvidas de maneira correspondente. Os
estudantes têm empregado seu tempo em entulhar laboriosamente o espírito de conhecimentos, dos quais pouco
poderiam utilizar. A mente, carregada desta maneira com aquilo que ela não pode digerir e assimilar, enfraquece-
se; torna-se incapaz de um esforço vigoroso e confiante em si, e contenta-se com depender do juízo e percepção de
outrem.
Notando os inconvenientes deste método, alguns têm ido para o outro extremo. Segundo sua opinião, o
homem necessita apenas desenvolver aquilo que tem dentro de si. Tal educação conduz o estudante à presunção,
separando-o assim da fonte do verdadeiro poder e conhecimento.
A educação que consiste no exercício da memória, com a tendência de desencorajar o pensamento
independente, tem uma influência moral que é pouco tomada em conta. Ao sacrificar o estudante a faculdade de
raciocinar e julgar por si mesmo, torna-se incapaz de discernir entre a verdade e o erro, e cai fácil presa do engano.
É facilmente levado a seguir a tradição e o costume.
É um fato largamente ignorado, ainda que não deixe de haver sempre perigo nisso, que o erro raramente
aparece como aquilo que realmente é. É misturando-se com a verdade ou apegando-se a ela, que alcança aceitação.
O comer da árvore da ciência do bem e do mal causou a ruína de nossos primeiros pais, e a aceitação da mistura do
bem e do mal é hoje a ruína de homens e mulheres. O espírito que confia no juízo de outrem, mais cedo ou mais
tarde será por certo corrompido.
A capacidade de discernir entre o que é reto e o que não o é, podemos possuí-la unicamente pela confiança
individual em Deus. Cada um deve aprender por si, com auxílio dEle, mediante a Sua Palavra. A nossa capacidade de
raciocinar foi-nos dada para que a usássemos, e Deus quer que seja exercitada. "Vinde, então, e argüi-Me" (Isa.
1:18), Ele nos convida. Confiando nEle, podemos ter sabedoria para "rejeitar o mal e escolher o bem". Isa. 7:15.
Em todo verdadeiro ensino o elemento pessoal é essencial. Cristo, em Seu ensino, tratava com os homens
individualmente. Foi pelo trato e convívio pessoal que Ele preparou os doze. Era em particular, e muitas vezes a um
único ouvinte, que dava Suas preciosas instruções. Ao honrado rabi, na conferência noturna no Monte das Oliveiras,
à desprezada mulher junto ao poço de Sicar, abriu Ele Seus mais ricos tesouros; pois descobriu nesses ouvintes o
coração apto a ser impressionado, a mente aberta, o espírito pronto para receber. Mesmo a multidão que tantas
vezes Lhe dificultava os passos não era para Cristo uma massa indistinta de seres humanos. Falava diretamente a
cada espírito e apelava para cada coração. Observava a fisionomia dos ouvintes, notava-lhes a iluminação do
semblante, o instantâneo e respondente olhar que dizia haver a verdade atingido a pessoa; e, então, vibrava-Lhe no
coração uma corda correspondente de jubilosa simpatia.
Cristo discernia possibilidades em todo ser humano. Ele não Se afastava por causa de um exterior não
prometedor, ou por ambientes desfavoráveis. Chamou a Mateus da alfândega, e Pedro e seus irmãos do bote de
pesca, para aprenderem com Ele.
O mesmo interesse pessoal, a mesma atenção para com o desenvolvimento individual são necessários na obra
educativa hoje. Muitos jovens que aparentemente nada prometem, são ricamente dotados de talentos que não
aplicam a uso algum. Suas faculdades permanecem ocultas por causa da falta de discernimento por parte de seus
educadores. Em muito menino ou menina de aparência tão pouco atraente como a pedra não lavrada, pode-se
encontrar precioso material que resista à prova do calor, tempestade e pressão. O verdadeiro educador,
conservando em vista aquilo que seus discípulos podem tornar-se, reconhecerá o valor do material com que
trabalha. Terá um interesse pessoal em cada um de seus alunos, e procurará desenvolver todas as suas faculdades.
Por mais imperfeitos que sejam eles, incentivará todo o esforço por conformar-se com os princípios retos.
A cada jovem se deve ensinar a necessidade e o poder da aplicação. Disto, muito mais do que do
temperamento ou talento, depende o êxito. Sem aplicação, os mais brilhantes talentos pouco valem, enquanto
pessoas de habilidades naturais muito comuns têm realizado maravilhas, mediante esforço bem-orientado. E a
criatividade, por cujas concepções nos maravilhamos, está quase invariavelmente unido ao esforço incansável,
concentrado.
Deve-se ensinar os jovens a ter em vista o desenvolvimento de todas as suas faculdades, tanto as mais fracas
como as mais fortes. Muitos têm a disposição de restringir seu estudo a certos ramos, para os quais têm gosto
natural. Devemos precaver-nos contra este erro. As aptidões naturais indicam o rumo do trabalho da vida, e, sendo
genuínas, devem ser cuidadosamente cultivadas. Ao mesmo tempo deve ter-se sempre em vista que um caráter
bem-equilibrado e o trabalho eficiente em qualquer ramo, dependem em grande parte daquele desenvolvimento
simétrico que é o resultado de um ensino profundo e amplo.
O professor deve constantemente ter como objetivo a simplicidade e a eficiência. Deve amplamente ensinar
por meio de ilustrações; e mesmo tratando com alunos mais velhos, cumpre ter o cuidado de tornar claras e
evidentes todas as explicações. Muitos alunos adiantados em idade são crianças no entendimento.
Um importante elemento no trabalho educativo é o entusiasmo. Quanto a este ponto, há, em uma observação
feita certa vez por um célebre ator, uma útil sugestão. O arcebispo de Cantuária fizera-lhe a pergunta por que os
atores em uma representação interessam seu auditório tão poderosamente falando de coisas imaginárias, enquanto
os ministros do evangelho muitas vezes tão pouco interessam aos seus, falando de coisas reais. "Com a devida
submissão a V.Exa.", replicou o ator, "permita-me dizer que a razão é clara; está no poder do entusiasmo. Nós, no
palco, falamos de coisas imaginárias como se fossem reais, e vós outros, no púlpito, falais de coisas reais como se
fossem imaginárias."
O professor em seu trabalho trata de coisas reais, e delas deve falar com toda a força e entusiasmo que sejam
inspirados pelo conhecimento de sua realidade e importância.
Todo professor deve cuidar de que seu trabalho tenda a resultados definidos. Antes de tentar ensinar uma
matéria, deve ter em seu espírito um plano distinto, e saber o que precisamente deseja conseguir. Não deve ficar
satisfeito com a apresentação de qualquer assunto antes que o estudante compreenda os princípios nele envolvidos,
perceba a sua verdade, e esteja apto a referir claramente o que aprendeu.
Tanto quanto o grande propósito da educação haja de ser conservado em vista, deve o jovem ser animado a
progredir precisamente até onde suas capacidades o permitam. Antes, porém, de empreender os ramos de estudos
mais elevados, assenhoreiem-se eles dos mais fáceis. Isso muitas vezes é negligenciado. Mesmo entre os estudantes
nas escolas superiores e universidades há grande deficiência nos conhecimentos dos ramos comuns da educação.
Muitos estudantes dedicam seu tempo à matemática superior, quando são incapazes de zelar de suas próprias
contas. Muitos estudam a elocução com vistas a alcançar as graças da oratória, quando são incapazes de ler de
maneira inteligível e com ênfase. Muitos que terminaram o estudo da retórica fracassam na composição e ortografia
de uma simples carta.
Um conhecimento completo das coisas essenciais à educação deve não somente ser a condição para ser
admitido aos cursos superiores, mas também a prova constante para a continuação e adiantamento.
Em todos os ramos da educação há objetivos a serem adquiridos, mais importantes do que os que se
conseguem por mero conhecimento técnico. Na língua, por exemplo. Mais importante do que a aquisição de línguas
estrangeiras, vivas ou mortas, é a habilidade de escrever e falar a língua materna com facilidade e precisão; mas
nenhuma habilitação adquirida por meio do conhecimento das regras gramaticais pode comparar-se em importância
com o estudo da língua de um ponto de vista mais elevado. Em grande parte, se acha ligado a esse estudo o sucesso
ou insucesso na vida.
O principal requisito da linguagem é que seja pura, benévola e verdadeira - a expressão exterior de uma graça
interna. Diz Deus: "Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o
que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso pensai." Filip. 4:8. E se tais
forem os pensamentos, tal será a expressão.
A melhor escola para este estudo da língua é o lar; mas visto que a obra do lar é muitas vezes negligenciada,
recai sobre o professor o ajudar seus discípulos na formação de hábitos corretos no falar.
O professor muito poderá fazer para desencorajar aquele mau hábito que é a maldição da coletividade, da
vizinhança e do lar, a saber, o hábito de falar por detrás, tagarelar, criticar impiedosamente. Para tal fim não se
devem poupar esforços. Impressionem os estudantes com o fato de que tal hábito revela falta de cultura, de
educação e da verdadeira bondade de coração: inabilita a pessoa tanto para a sociedade dos que verdadeiramente
são cultos e educados neste mundo, como para a associação com os seres santos do Céu.
Pensamos com horror nos canibais que se banqueteiam com a carne ainda quente e trêmula de sua vítima;
mas serão os resultados desta mesma prática mais terríveis do que a agonia e ruína causadas pela difamação dos
intuitos, pela mancha da reputação, pela dissecação do caráter? Aprendam as crianças, bem como os jovens, o que
Deus diz a respeito destas coisas:
"A morte e a vida estão no poder da língua." Prov. 18:21.
Nas Escrituras, os maldizentes são classificados entre os "aborrecedores de Deus, ... inventores de males"; ...
os que são "sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia, ... cheios de inveja, homicídio, contenda, engano,
malignidade". Rom. 1:30, 31 e 29. Segundo o juízo de Deus "são dignos de morte os que tais coisas praticam". Rom.
1:32. Aquele a quem Deus tem na conta de um cidadão de Sião, é o que "fala verazmente segundo o seu coração; ...
não difama com a sua língua, ... nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo". Sal. 15:2 e 3.
A Palavra de Deus também condena o uso dessas expressões sem sentido e triviais que resvalam pela
imoralidade. Condena os falsos cumprimentos, as evasivas da verdade, os exageros, a falsidade no comércio, coisas
estas vulgares na sociedade e no mundo comercial. "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; porque o que
passa disso é de procedência maligna." Mat. 5:37.
"Como o louco que lança de si faíscas, flechas e mortandades, assim é o homem que engana o seu próximo e
diz: Fiz isso por brincadeira." Prov. 26:18 e 19.
Intimamente ligada ao mexerico está a insinuação encoberta, esquiva, pela qual o coração impuro procura
insinuar o mal que não ousa exprimir abertamente. Os jovens devem ser ensinados a evitar toda aproximação de tal
prática como evitariam a lepra.
No uso da língua não há talvez nenhum erro que adultos e jovens estejam mais prontos a desculpar em si do
que o falar precipitado, impaciente. Acham que é uma desculpa suficiente responder: "Eu estava fora de mim, e
realmente não queria dizer aquilo que falei." Mas a Palavra de Deus não trata disto levianamente. As Escrituras
dizem:
"Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há de um tolo do que dele." Prov.
29:20.
"Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito." Prov.
25:28.
Em um momento, pela língua precipitada, apaixonada, descuidosa, pode-se cometer um mal que o
arrependimento de uma vida toda não poderá desfazer. Oh! quantos corações dilacerados, amigos separados, vidas
arruinadas, por causa das palavras ásperas, precipitadas, daqueles que poderiam ter trazido auxílio e alívio!
"Há alguns cujas palavras são como pontas de espada, mas a língua dos sábios é saúde." Prov. 12:18.
Uma das características que devem ser especialmente acariciadas e cultivadas em toda criança, é aquele
esquecimento de si mesmo que comunica à vida certa graça inconsciente. De todas as excelentes qualidades de
caráter, esta é uma das mais belas, e para todo verdadeiro trabalho é uma das mais essenciais qualificações.
As crianças necessitam de receber demonstrações de apreço, simpatia, animação; mas deve ter-se cuidado em
não alimentar nelas o amor ao louvor. Não é prudente fazer-lhes especial referência, ou repetir diante delas seus
ditos inteligentes. O pai ou professor que tem em vista o verdadeiro ideal do caráter e as possibilidades de o alcançar,
não pode acariciar ou fomentar o sentimento de presunção. Não incentivará nos jovens o desejo ou esforço de exibir
sua habilidade ou perfeição. Aquele que olha para o que é mais alto do que ele próprio, há de ser humilde; contudo,
possuirá aquela dignidade que não se desvaloriza ou se confunde ante uma exibição exterior ou grandeza humana.
Não é por leis ou regras arbitrárias que as graças do caráter se desenvolvem. É pela permanência na atmosfera
do que é puro, nobre, verdadeiro. E onde quer que haja pureza de coração e nobreza de caráter, revelar-se-ão na
pureza e nobreza das ações e do falar.
"O que ama a pureza do coração e tem graça nos seus lábios terá por seu amigo o rei." Prov. 22:11.
E assim como é com a língua, é com todos os outros estudos. Podem ser dirigidos de tal maneira que
propenderão ao fortalecimento e à formação do caráter.
Quanto a nenhum outro estudo isto é mais verdade do que em relação ao de História. Considere-se este estudo
do ponto de vista divino.
Conforme muitas vezes é ensinada, a História é pouco mais do que um relatório sobre o surgimento e queda
de reis, intrigas das cortes, vitórias e derrotas de exércitos, toda uma narrativa de ambição e avidez, engano,
crueldade e mortandade. Ensinada desta maneira, seus resultados não poderão deixar de ser prejudiciais. As
pungentes repetições de crimes e atrocidades, as monstruosidades, as crueldades que são descritas, plantam
sementes que em muitas vidas produzirão fruto em uma colheita de males.
Muito melhor é aprender, à luz da profecia de Deus, as causas que determinam o surgimento e queda de
reinos. Estudem os jovens estes relatos e vejam como a verdadeira prosperidade das nações tem estado relacionada
com a aceitação dos princípios divinos. Estudem a história dos grandes movimentos reformadores e vejam quantas
vezes estes princípios, posto que odiados e desprezados, e conduzidos os seus defensores à masmorra e ao
cadafalso, têm triunfado mediante estes mesmos sacrifícios.
Tal estudo proporcionará uma visão larga e compreensiva da vida. Auxiliará a juventude a entender algo de
suas relações e dependências, bem como quão maravilhosamente nos achamos ligados uns aos outros na grande
fraternidade da sociedade e das nações e em que grande extensão representam a opressão e degradação de um
membro uma perda para todos.
No estudo dos números deve o trabalho ser prático. Que se ensine cada jovem e criança não simplesmente a
resolver problemas imaginários, mas fazer com precisão as contas de seus próprios ganhos e gastos. Que aprendam
o devido uso do dinheiro, usando-o. Quer seja suprido por seus pais, quer seja ganho por eles mesmos, aprendam
os rapazes e as moças a escolher e comprar sua própria roupa, seus livros e outras coisas necessárias; e fazendo um
registro de suas despesas aprenderão, como não o fariam de qualquer outra maneira, o valor e o uso do dinheiro.
Esse ensino auxiliará a distinguir a verdadeira economia da mesquinhez de um lado, e do outro, da prodigalidade.
Devidamente orientado, incentivará hábitos de liberalidade. Auxiliará o jovem a aprender a dar, não por um mero
impulso do momento, ao serem suscitados os seus sentimentos, mas a dar regular e sistematicamente.
Desta maneira todo estudo pode tornar-se um auxílio na solução do máximo dos problemas: a educação de
homens e mulheres para melhor desempenho das responsabilidades da vida.

ANOTAÇÕES
ENSINAR COM BASE NOS OBJETIVOS CURRICULARES

Professores de escolas públicas nos Estados Unidos lidam com objetivos curriculares todos os dias. A maioria faz
referências intencionais, em cada aula, aos objetivos curriculares que estão buscando atingir naquele momento. No
entanto, vale a pena destacar a diferença entre um professor que planeja uma aula diária e, depois, decide em que
objetivos a aula estará referenciada e, do outro lado uma professora que estabelece todos os objetivos curriculares
que devem ser cobertos em um mês, traduz esses objetivos em expectativas de aprendizagem e, depois, decide as
atividades mais adequadas para alcançá-los naquele dia específico. O primeiro professor começa seu dia com uma
pergunta: “O que eu vou fazer hoje?” O segundo começa com outra pergunta: “Como vou colocar em prática o que
devo ensinar os meus alunos hoje? ” A primeira questão coloca o professor no risco de distrair com qualidades
intrínsecas da atividade: “Vai ser divertido? Estimulante? Será que ele vai conseguir usar uma técnica de que gosta?”.
A segunda pergunta foca o professor no resultado: exatamente o que ele quer que seus alunos sejam capazes de
fazer quando a aula acabar? Os dois casos envolvem objetivos curriculares, mas o rigor da segunda abordagem tem
maior probabilidade de dar resultados. Excelentes professores planejam primeiro seus objetivos, depois avaliações
e, por último suas atividades. (Doug Lemov, 1967)

Foco no que importa:

Identificação e adaptação dos objetivos curriculares;


Objetivos curriculares traduzidos em expectativas de aprendizagem bem específicas (“os alunos deverão
ser capazes de identificar diferentes formas geométricas, tais quais, círculos, triângulos...);
Estabelecer claramente como eles serão avaliados: quais habilidades, a que nível de complexidade e em
quais formatos (Currículo avaliado)
Conhecer em detalhes suas responsabilidades.
Dominar as competências e o conhecimento de que seus alunos precisam.
Analisar as respostas das provas dos seus alunos. Usando as respostas erradas dos alunos, para entender
como os mesmos estavam pensando, assim planejam ações sistemáticas – reensino.
Pensar em como você obtém e usa dados para entender seus alunos e seu próprio jeito de ensinar.

ANOTAÇÕES
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
O ano de 2014 ficou marcado na comunidade de educadores de todo o
País como o ano de lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na
Idade Certa, o Pnaic, um programa federal de alfabetização matemática.
Muitos podem estar se perguntando o que alfabetização tem a ver com
matemática. Essa questão vem sendo discutida pela comunidade de
educadores matemáticos há pelo menos três décadas e é consensual
entre especialistas que a matemática seja importante instrumento de leitura e intervenção no mundo em
que vivemos.
Na sociedade atual, ler e escrever com compreensão inclui ler o mundo com lentes matemáticas.

PNAIC – PROGRAMA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do
Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos
de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.

TODOS ESSAS APOSTILAS ESTÃO EM PDF NO CD


MATRIZ DE REFERENCIA COMENTADA

A proposição de uma Matriz de Matemática ... para uma pessoa ser considerada alfabetizada hoje, no
Brasil, ela deve ser capaz de ler vários tipos de textos: em cartazes, jornais e revistas, documentos
pessoais, nas contas de água, de luz, de telefone, nos contratos de trabalho, numa ordem de serviço, em
orçamentos, em notas fiscais, em folhetos de propagandas, entre tantos outros suportes.
Quase sempre, esses textos trazem informações numéricas ou exigem que o leitor realize algum raciocínio
ou cálculo matemático.
Por isso, só é considerado alfabetizado quem consegue construir alguns conceitos matemáticos e dominar
certas habilidades relacionadas a eles.

É preciso garantir que alunos e alunas de um programa de Alfabetização consigam realizar tarefas que
indiquem o domínio dessas habilidades, pois, sem dominá-las, suas possibilidades de ler os textos que
encontram no dia-a-dia serão muito limitadas. Além disso, se queremos que nossos alunos, a partir da
experiência da Alfabetização, animem-se e tenham condições de retomar ou começar sua vida escolar e
prosseguir na escolarização, uma maior segurança em relação a esses conceitos e habilidades básicas
de matemática poderá ajudá-los no acompanhamento do trabalho na Escola e em seu maior
desenvolvimento nele.
Por causa da importância fundamental de se conhecer os números para diversas práticas de leitura, e da
constatação de que muitos jovens e adultos alfabetizados ainda apresentam dificuldades em lidar com
eles, esta Matriz destaca cinco competências relacionadas aos números:
- realizar contagens (não só porque é importante saber contar no dia-a-dia, mas também porque
os modos de contar, os agrupamentos e a prática com a contagem ajudam a fortalecer a própria
compreensão do número);
- Reconhecer os algarismos (ou seja, conhecer cada um dos dez símbolos que usamos para
escrever os números: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Os algarismos funcionam como as letras para
escrever os números que seriam as palavras);
- Ler números (trata-se aqui de ler os números naturais, que são os inteiros positivos, e também
da leitura dos números que representam quantias em dinheiro, escritos com vírgula);
- Escrever números (não só os números de um só algarismo, que são menores que 10, mas
também números maiores, até a casa do mil);
- Comparar números (não apenas números naturais, mas também números que representam
quantias em dinheiro).
CONTEÚDOS DESENVOLVIDOS EM SALA DE AULA – REDE ESCOLAS ADVENTISTAS

CONTEÚDO DO 1º ANO CONTEÚDO DO 2º ANO

Noções e Conceitos Números e Códigos numéricos

 Noções de Grandeza  Número e Ordem


 Noções de Posição e Localização  Antecessor e Sucessor
 Noções de Quantidade  Pares e Impares
 Classificação  Outros números
 Seriação  Composição e decomposição de números
 Conservação
Quantidades e Agrupamentos
Símbolos e Códigos
 Unidade e Dezena
 Uso e função dos números  Dúzia e meia dúzia
 Números e seus registros
 Contagem e ordem Sólidos e Figuras geométricas
 Pequenas Quantidades
 Sólidos
 Dezena
 Figuras
 Outros números e seus registros

Álgebra
Caminhos e Curvas
 Adição: Ideias da Adição, Adição com 3
 Retas e Curvas
Parcelas
 Percursos e Trajetos
 Subtração: Ideias da Subtração, Subtração
com 3 parcelas
Medidas e Comparações
 Adição sem Reagrupamento
 Padrões de Medidas  Subtração sem reagrupamento
 O comprimento  Adição e Subtração com reagrupamento
 A massa  Multiplicação – Ideias de adicionar
 A capacidade quantidades iguais
 O tempo  Multiplicação – ideias de organizações
 O sistema Monetário retangulares
 Multiplicação – ideias de proporção
Geometria Plana  Multiplicação – ideia das combinações
 Multiplicação – dobro e triplo
 Figuras Geométricas
 Divisão – Ideia de quantidade de grupos
 Objetos e suas formas
 Divisão – ideia de repartir em partes iguais
 Imagens e suas formas
 Divisão – ideia de medir
 Divisão - metade e terço
Álgebra

 Adição: Juntar, acrescentar Medidas e Comparações


 Subtração: Retirar, completar, comparar
 Medidas de Tempo
 Dobro
 Medidas de Comprimento
 Metade
 Medidas de Massa
 Medidas de Capacidade

Sistema Monetário

Localização, Movimento e simetria

 Caminhos orientados e localização


 Simetria
 Vistas, Plantas e Croquis
ESTRATÉGIAS PARA DESENVOLER CONTEUDOS EM SALA DE AULA

CONHECIMENTO: NÚMERO

COMPETÊNCIA 1: REALIZAR CONTAGENS


DESCRITOR 1: REALIZAR CONTAGENS DE PEQUENAS CONTAGENS ATÉ 20
Contagem é a ação de contar o número de elementos de um conjunto de objetos.

Tenha painéis em sala de aula para que as crianças possam realizar contagens sempre que
necessário, facilitando o processo. Estimule inicialmente a contagem utilizando os dedos
como orientador. Uma vez, que eles estejam seguros, estimule a contagem apenas
visualmente. Realize testes de contagem.

DESCRITOR 2: REALIZAR CONTAGENS DE QUANTIDADES MAIORES (POR AGRUPAMENTO


OU POR OUTRAS ESTRATÉGIA)
Você poderá utilizar o Material Dourado para que a quantificação seja exata. É importante
que as crianças se apropriem não só da escrita numérica como também da noção da
quantidade. Neste processo, o aluno tem que ter em mente de forma precisa a quantidade
de dezenas, centenas e milhares, para que ao menos eles possam desenvolver a habilidade
de soma (adição e subtração). Estimule contagens por agrupamento... 10, 20, 30...
DESCRITOR 3: REALIZAR CONTAGEM DE QUANTIAS EM DINHERO COM CÉDULAS E
MOEDAS.
Para esta atividade procure utilizar a moeda corrente. Pois o objetivo deste descritor tem a
manipulação básica do dinheiro. Identificar os valores de cada nota. A criança deverá associar as
notas identificando o valor total. Para iniciantes as cédulas de mesmo valor são mais fáceis.
COMPETÊNCIA 2: REALIZAR OS ALGARISMOS
DESCRITOR 4: ASSOCIAR O ALGARISMO AO SEU NOME
Identificar o algarismo ao seu nome. Para essa atividade se faz necessário o processo de
escrita e memorização através de folhas de exercícios, brincadeiras e jogos.

COMPETÊNCIA 3: LER NÚMEROS


DESCRITOR 5: LER NÚMEROS NATURAIS DE 2, 3 E 4 ALGARISMOS
O aluno deverá ler números de 2, 3 e 4 algarismos. Para isso ele precisa compreender o sistema de
numeração decimal e sua quantificação de forma precisa para que o aluno possa resolver operações
básicas com reagrupamento de forma eficiente e lógica no futuro. O aluno deverá decompor os
números de acordo com o sistema de numeração decimal, esta é a base para resolução de cálculos
de 2 ou mais algarismo das quatro operações básicas de forma mental.
O que é o QVL?
É um instrumento de aprendizagem em
matemática, geralmente usado nos anos
inicias do ensino fundamental. Auxilia
na introdução dos conceitos de
unidade, dezenas e centenas e no
processo de contagem, formação dos
números e operações matemáticas.

DESCRITOR 6: LER NÚMEROS DECIMAIS QUE EXPRESSAM VALOR MONETÁRIO


O aluno necessita ler os valores monetários. Ele deverá
entender que o número logo após a vírgula representa as
dezenas e o segundo número após a vírgula representa as
unidades do valor monetário.
Abaixo segue uma relação de atividades que ajudam o
desenvolvimento deste descritor:
- Utilize a leitura de encartes de supermercado e grandes
lojas, cada aluno poderá trazer um, eles poderão citar os
valores que descobriram dos objetos eu mais os
interessaram.
-Produza fichas que eles possam ler em voz alta em sala de aula, desenvelvendo esta habilidade em
conjunto.
- Utilize jogos que despertem o interesse por isso.
Segue um jogo de cartazes no DVD.
COMPETÊNCIA 4: ESCREVER NÚMEROS
DESCRITOR 7: ESCREVER NÚMEROS NATURAIS DE 2, 3 E 4 ALGARISMOS
Para este processo o professor poderá
realizar ditados matemáticos para
identificar se o aluno processa e
reproduz os números de forma correta.

COMPETÊNCIA 5: COMPARAR NÚMEROS


DESCRITOR 8: COMPARAR NÚMEROS NATURAIS (ESCRITOS NO SISTEMA DE NUMERAÇÃO
DECIMAL
Os alunos precisam comparar as dois ou mais números do sistema decimal de numeração, para isso
precisam de forma satisfatória compreenderem a formação dos números e a quantificação de cada
ordem. Uma vez que, isto foi aprendido, fica mais fácil o processo de decomposição de um número.

Poderá ser utilizadas as fichas escalonadas (segue as fichas no DVD). O que seriam as fichas
escalonadas?
As Fichas Escalonadas são fichas numéricas do 1 ao 900, que possibilitam o trabalho de composição
e decomposição numérica, reforçando o entendimento da construção do número e também é um apoio
pedagógico na aquisição gradativa da habilidade de articular a escrita e leitura dos números à sua
composição no sistema de numeração decimal.
DESCRITOR 9: COMPARAR NÚMEROS DECIMAIS QUE EXPRESSEM VALOR MONETÁRIO
O aluno precisa comparar diferentes preços de mesmos produtos, você poderá usar encartes de
diferentes supermercados, perguntando e comparando diferentes preços. Para esta atividade eles
poderão se reunir em duplas, trios ou grupos e comparar os encartes que trouxeram.

CONHECIMENTO: OPERAÇÕES

COMPETÊNCIA 6: RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO ADIÇÃO OU SUBTRAÇÃO


DESCRITOR 10: RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE
NÚMEROS NATURAIS OU DE QUANTIAS DE DINHEIRO POR QUALQUER MÉTODO, PARA A
PRODUÇÃO DE UMA RESPOSTA APROXIMADA
O aluno necessita fazer cálculo mentais, mesmo que
por aproximação. Uma sugestão para desenvolver
essa habilidade são os Flash Cards (material
americano). Procure ensinar, que os cálculos
mentais sempre devem ser feitos pela maior ordem,
ou seja, pelo número que representa o maior valor.

Ex.: 23 + 45= O número de maior ordem é o 2 e o


4, que representam 20 + 40 = 60, logo somamos as
unidades 3 + 5 = 8. Logo, terermos 60 + 8 = 68, ou o
aluno poderá dizer, que aproximadamente tem 60
unidades.

Existe um Kit de Flash Cards no DVD. A compra deste


material pronto no Brasil, é difícil.

DESCRITOR 11: RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO ADIÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS


OU DE QUANTIAS EM DINHEIRO POR QUALQUER MÉTODO, PARA A PRODUÇÃO DE UMA
RESPOSTA EXATA
DESCRITOR 12: RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS
NATURAIS OU DE QUANTIAS EM DINHEIRO POR QUALQUER MÉTODO, PARA A PRODUÇÃO
DE UMA RESPOSTA EXATA
Para este descritor, primeiramente, precisamos desenvolver
as operações na seguinte sequência:
- Adição e Subtração com um algarismo, sem reagrupamento.
- Adição e Subtração com um ou mais algarismos sem
reagrupamento.
- Adição e Subtração de um ou mais algarismos com
reagrupamento.
Para cada um desses itens depende o ano que o aluno está,
no processo de alfabetização.

O Q.V.L. auxilia na compreensão do aluno quanto a posição e


quantificação dos números.

Para o processo de Reagrupamento, deve sempre ficar muito


mais claro ao aluno, que não sobe-se o número 1(um), mas
sim uma dezena desta ordem, que representa uma unidade
na próxima ordem.
Através do conhecimento adquirido, o aluno poderá agora,
desenvolver os cálculos, solucionando problemas que possam
aparecer. Para que isso acontece, precisamos que o aluno faça uma
ligação do Texto com as operações em questão.

Muitos alunos ao resolverem problemas, perguntam aos pais e


professores: esta operação é de mais ou de menos? Podemos
perceber que os conceitos inciais não ficaram claros, ou que, existe
uma dificuldade de identificar as palavras que representam a
operação.

Adição: Somei, Coloquei, adicionei, acrescentei, aumentei, uni,


juntei...
Subtração: Tirei, subtraí, diminui, arranquei, cortei...

COMPETÊNCIA 7: RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO MULTIPLICAÇÃO


DESCRITOR 13: RESOLVER, POR QUALQUER MÉTODO, PROBLEMAS ENVOLVENDO
MULTIPLICAÇÃO, COM A IDEIA DE ADIÇÃO REPETIDA, E EM QUE O MULTIPLICADOR É UM
NÚMERO NATURAL MENOR QUE 10
O aluno deverá comprender a multiplicação de forma intuitiva com até
10 parcelas, Observando sempre a formação de conjuntos de mesma
quantidade. O aluno deverá desenvolver diversas atividades e jogos que
o auxiliem a prática e compreensão deste processo.

A “Tabuada da Multiplicação” não deve ser decorada, mas sim praticada


e aprendida, e como consequência da aprendizagem, ocorrerá a
memorização.
A multiplicacão na malha quadriculada é uma ótima opção para o
desenvolvimento das operações de Multiplicação. Alunos que
trabalharam com esta técnica tem maior facilidade de calcular
áreas de polígonos, uma vez que o princípio utilizado é o mesmo.

Outra ideia interessante para o processo de


apredizado da multiplicação são as
atividadesa realizadas com torres de LEGO.

COMPETÊNCIA 8: RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO DIVISÃO


DESCRITOR 14: RESOLVER, POR QUALQUER MÉTODO, PROBLEMAS ENVOLVENDO
DIVISÃO, COM A IDEIA DE PARTILHA, E EM QUE O DIVISOR É UM NÚMERO NATURAL
MENOR QUE 10.
O aluno deverá comprender a divisão de forma intuitiva. Ele deverá perceber que esta operação é
o processo inverso da multiplicação (conforme demonstra o quadro abaixo).

Desenvolva atividades que os alunos percebam que a divisão é o processo de repartir determinado
valor em partes iguais, conforme o conjunto dos números reais.

COMPETÊNCIA 9: RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO ADIÇÃO E MULTIPLICAÇÃO


ASSOCIADAS
DESCRITOR 15: RESOLVER, POR QUALQUER MÉTODO, PROBLEMAS ENVOLVENDO A
ADIÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS (MENORES QUE 10) OU DE UM NÚMERO NATURAL
(MENOR QUE 10) MULTIPLICADO POR UM NÚMERO DECIMAL REPRESENTANDO
QUANTIAS EM DINHEIRO.
O aluno deverá resolver problemas práticos do cotidiano operações sussucessivas, operando
adições e multiplicações utilizando resultados dentro do mesmo problema. Neste descritor a
dificuldade não esta em fazer as contas e sim o organizar as etapas para resolver o problema.

A fala do professor mediante este processo é o “start” para o aluno desenvolver esta competência,
ele deverá usar palavras chaves que ajudem a compreensão do processo.
ADIÇÃO: SOMOU, JUNTOU, UNIU, AGREGOU...
SUBTRAÇÃO: DIFERENÇA, RETIROU...
MULTIPLICAÇÃO: GRUPOS IGUAIS, MULTIPLICOU, PARCELA...
JOGOS PODEM AJUDAR NESTE PROCESSO.
COMPETÊNCIA 10: RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO OPERAÇÕES DE ADIÇÃO E
SUBTRAÇÃO
DESCRITOR 16: RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO UMA SUCESSÃO DE OPERAÇÕES DE
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
O aluno deverá resolver problemas práticos do cotidiano operações sussucessivas, operando
adições e subtrações utilizando resultados dentro do mesmo problema. Neste descritor a
dificuldade não esta em fazer as contas e sim o organizar as etapas para resolver o problema.

FLASH CARDS
Material muito utilizado nos Estados Unidos para auxílio da memorização das tabuadas da adição,
subtração, multiplicação e divisão. (Existem Flash Cards para diversas disciplinas e conteúdos)

NO CD CONSTAM FLASH CARDS

,
LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA – FUNDAMENTAL
O LEM – Laboratório do Ensino de Matemática tem como objetivo principal auxiliar o aluno no desenvolvimento
das atividades lógico-matemáticas através de atividades concretas que visem o desenvolvimento pleno de todas
as suas habilidades.
Abaixo estão alguns dos ingredientes básicos de um laboratório de matemática para o ensino fundamental. Existem
inúmeras atividades que podem ser realizadas.

NO CD EXISTEM INÚMERAS PROPOSTAS. CONFIRA!!!!

ESCALA CUISINAIRE
As barrinhas coloridas foram confeccionadas e criadas pelo professor belga Emile-Georges Cuisenaire ( 1891 –
1980). O material tem como objetivo ajudar a criança a construir conceitos básicos de matemática. Pode-se
trabalhar sucessão numérica, comparação e inclusão, as quatro operações, o dobro e a metade de uma
quantidade, frações.
O material Cuisenaire é constituído por uma série de barras de madeira, sem divisão em unidades e com tamanhos
variando de uma até dez unidades. Cada tamanho corresponde a uma cor específica.

Um pouco de História …

O Material Cuisenaire tem mais de 50 anos de utilização em todo o


mundo.

Foi criado pelo professor belga Georges Cuisenaire Hottelet (1891-


1980) depois de ter observado o desespero de um aluno, numa das
suas aulas.

Decidiu criar um material que ajudasse no ensino dos conceitos básicos da Matemática. Então cortou algumas
réguas de madeira em 10 tamanhos diferentes e pintou cada peça de uma cor tendo assim surgido a Escala de
Cuisenaire.

Durante 23 anos, Cuisenaire estudou e experimentou o material que criara na aldeia belga de Thuin.

Só 23 anos depois da sua criação (a partir de um encontro com outro professor – o egípcio Caleb Gattegno), é que
o seu uso se difundiu com enorme êxito. O egípcio, radicado na Inglaterra, passou a divulgar o trabalho de
Cuisenaire – a quem chamava de Senhor Barrinhas.

Levou apenas 13 anos para passar a ser conhecido nas escolas


de quase todo o mundo.

Feito originalmente de madeira, o Cuisenaire é constituído por


modelos de prismas quadrangulares com alturas múltiplas da do
cubo – representante do número 1 – em 10 cores diferentes e
10 alturas proporcionais.

(Instituto Inclusão Brasil, Material Cuisenaire - Como Utilizar).

FONTE:http://www.utfpr.edu.br/cornelioprocopio/cursos/licenciaturas/Ofertados-neste-
Campus/matematica/laboratorios/material-didatico/escala-cuisenaire
Torre de Hanoi
Histórico

A Torre de Hanói é também bem conhecida como torre bramanismo ou quebra-cabeças do fim do mundo. Foi
publicada em 1883 pelo matemático francês Edouard Lucas, informando que o jogo era original do Vietnã e popular
também da China e no Japão. O autor oferecia mais de um milhão de francos para quem resolvesse o problema
da Torre de Hanói com 64 níveis, seguindo as regras do jogo.

Em 1884, outro matemático francês, chamado De Parville, desenvolveu a seguinte história, que também
costumava ser associada à Torre de Hanói.

Diz a lenda que... No grande templo de Benares, debaixo da cúpula que marca o centro do mundo, há uma placa
de bronze sobre a qual estão fixadas três hastes de diamante, cada uma com a altura do osso cúbito do braço e
tão fina como o corpo de uma abelha. Em uma dessas agulhas, Deus, quando criou o mundo, colocou 64 discos
de ouro puro, de forma que o disco maior ficasse com a placa sobre a placa de bronze e os outros decrescendo
até chegar ao topo. Isto se constituiu na torre de bramanismo. Dia e noite, os monges transferiam incessantemente
os discos de uma haste para a outra, de acordo com as leis fixas e imutáveis do bramanismo, que exigiam que os
monges nunca movessem mais de um disco por vez e nunca deixassem um disco maior ficar sobre o menor.
Quando os 64 discos fossem transferidos para a outra haste, a torre, o templo e as pessoas seriam transformados
em pó e, com um estrondo, o mundo desapareceria.

(Manoel, Luís Ricardo da Silva / Torre de Hanoi).

OBJETIVO DO JOGO: O objetivo é mover todos os discos, de A para C,


obedecendo às seguintes regras:

1)Somente um disco pode ser posto de cada vez.

2)Um disco maior nunca pode ser posto sobre um disco menor. (Manoel, Luís Ricardo da Silva / Torre de Hanoi).

CONCEITOS MATEMÁTICOS:

Contagem, função exponencial, progressão, paridade, conceito de diferenciação


de áreas, cálculo de valor numérico, indução finita.

HABILIDADES MENTAIS:

Concentração, estabelecimento de plano de ação, percepção de forma e tamanho.

FONTE:http://www.utfpr.edu.br/cornelioprocopio/cursos/licenciaturas/Ofertados-
neste-Campus/matematica/laboratorios/material-didatico/torre-de-hanoi

Geoplano
O geoplano é um material didático-pedagógico que auxilia o ensino de Geometria Plana,
é formado por um pedaço de madeira, com dimensão aproximada de 25cm x 25cm, sobre
o qual são fixados pregos de 2,5cm em 2,5cm, formando um quadriculado.

Objetivo

Desenvolver a percepção visual de formas geométricas planas; comparar, ampliar e


reduzir formas e figuras; fazer uso de nomenclatura adequada às formas; trabalhar com
perímetro, lados e vértices.

FONTE:http://www.utfpr.edu.br/cornelioprocopio/cursos/licenciaturas/Ofertados-neste-
Campus/matematica/laboratorios/material-didatico/geoplano
Blocos Lógicos
Blocos Lógicos são um conjunto de 48 peças de plástico ou
madeira criados por Zoltan Dienes, matemático russo.

Os blocos apresentam formas de círculo, quadrado, triângulo e


retângulo, de tamanho grande ou pequeno, espessura grosso ou
fino e coloridos (amarelo, vermelho e azul).

Os Blocos Lógicos são importantes na evolução do raciocínio


abstrato e da lógica na educação infantil, permitindo a
classificação dos mesmos de acordo com vários critérios.

FONTE:http://www.utfpr.edu.br/cornelioprocopio/cursos/licenciaturas/Ofertados-neste-
Campus/matematica/laboratorios/material-didatico/blocos-logicos

Material Dourado
O Material Dourado Montessori destina-se a atividades que
auxiliam o ensino e a aprendizagem do sistema de numeração
decimal-posicional e dos métodos para efetuar as operações
fundamentais (ou seja, os algoritmos).

O Material Dourado Montessori destina-se a atividades que


auxiliam o ensino e a aprendizagem do sistema de numeração
decimal-posicional e dos métodos para efetuar as operações
fundamentais (ou seja, os algoritmos).No ensino tradicional, as
crianças acabam "dominando" os algoritmos a partir de treinos
cansativos, mas sem conseguirem compreender o que fazem.

Com o Material Dourado a situação é outra: as relações numéricas abstratas passam a ter uma imagem concreta,
facilitando a compreensão. Obtém-se, então, além da compreensão dos algoritmos, um notável desenvolvimento
do raciocínio e um aprendizado bem mais agradável. O Material Dourado faz parte de um conjunto de materiais
idealizados pela médica e educadora italiana Maria
Montessori.

(http://educar.sc.usp.br/matematica/m2l2.htm)

O Material Dourado é constituído por cubinhos, barras,


placas e cubão, que representam:

FONTE: http://www.utfpr.edu.br/cornelioprocopio/cursos/licenciaturas/Ofertados-neste-
Campus/matematica/laboratorios/material-didatico/material-dourado

Sólidos Geométricos
Um Sólido Geométrico é uma região do espaço limitada por uma superfície. Os Sólidos Geométricos dividem-se
em dois grandes grupos: Poliedros e Não poliedros.

Poliedros: São sólidos limitados por superfície planas.


Não Poliedros: São sólidos que tem pelo menos uma das faces que não é plana.

(Matemática: Contexto e Aplicações / Luiz Roberto Dante, -- São Paulo : Ática , 2010, 2º Volume).

Sólidos Geométricos Manipuláveis

Sólidos Geométricos utilizados na visualização da Sólidos Geométricos utilizados para cálculo de


altura, arestas, vértices, geratriz, entre outros. volume:

FONTE:http://www.utfpr.edu.br/cornelioprocopio/cursos/licenciaturas/Ofertados-neste-
Campus/matematica/laboratorios/material-didatico/solidos-geometricos-1
Ábaco
O ábaco é um dispositivo de cálculo aritmético que
consiste, geralmente, num quadro de madeiras com
cordas ou arames transversais, correspondentes cada
um a uma posição digital (unidades, dezenas, ...) e nas
quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas,
contas, ...) que podem fazer-se deslizar-se livremente.

FONTE:

http://www.utfpr.edu.br/cornelioprocopio/cursos/licenciaturas/Ofertados-neste-
Campus/matematica/laboratorios/material-didatico/abaco

Tangram
Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo)

Objetivos:

Trabalhar o raciocínio espacial, a análise e síntese. A regra básica do jogo é que cada figura formada deve incluir
as sete peças.

· Podem ser criadas figuras livremente ou pode-se tentar reproduzir as figuras apresentadas nas cartelas.

· Mostrar que a Matemática pode ser divertida.

· Familiarizar o aluno com as figuras básicas da Geometria.

· Desenvolver o raciocínio lógico para a resolução de problemas, coordenação motora e habilidades na utilização
dos materiais a serem utilizados.

· Estimular a participação do aluno em atividades conjuntas para desenvolver a capacidade de ouvir e respeitar a
criatividade dos colegas, promovendo o intercâmbio de ideias como fonte de aprendizagem para um mesmo fim.
Pentaminós
Se pegarmos cinco quadradinhos de mesmo tamanho e juntarmos de
modo que fiquem ligados pelo menos por um lado, teremos doze figuras
diferentes. Ao conjunto dessas doze peças de formatos diferentes,
chamamos de PENTAMINÓS.

A princípio pode parecer difícil reconhecer as doze peças, porque elas aparecem
em qualquer posição. O meio mais fácil é dar nomes a essas peças, usando as letras do alfabeto. É certo que
precisaremos ter um pouco de imaginação e, várias peças, poderão ser chamadas por diferentes letras. Por
exemplo, o C poderá ser chamado de U; o M poderá ser chamado de W.

Número de Jogadores: dois.

Objetivo do jogo: impedir que o adversário coloque peça no tabuleiro.

Objetivo pedagógico: explorar as formas geométricas, propiciando o desenvolvimento de habilidades de


visualização, percepção espacial e análise.

Material Necessário:

- Um tabuleiro quadrangular formado por 64 quadrados.

- Os 12 tipos de pentaminós.

Como jogar:

 Deixar as 12 peças sobre a mesa.

 O jogador que iniciar o jogo deverá colocar a peça escolhida de modo que um dos cinco quadrados que forma
o pentaminó fique sobre um dos quatro quadrados centrais do tabuleiro.

 O próximo jogador escolhe uma das peças que está sobre a mesa e a coloca no tabuleiro, tocando pelo menos
um dos lados ou um dos cantos da peça colocada anteriormente, e assim sucessivamente.

 Vence quem colocar a última peça no tabuleiro, impedindo o adversário de jogar.


FONTE: http://www.utfpr.edu.br/cornelioprocopio/cursos/licenciaturas/Ofertados-neste-
Campus/matematica/laboratorios/material-didatico/pentamino

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