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ETAPAS EXODONTIA:
Assepsia a antissepsia
Anestesia
Luxação
Sindesmotomia
Avulsão
Curetagem
Tamponamento x Sutura
Anamnese
Estado de saúde geral da criança
Biossegurança
Lavagem de mãos
Campo cirúrgico - fenestrado
Esterilização de material
Assepsia e Antissepsia
Assepsia: limpeza, descontaminação e esterilização de instrumentos, cadeira
Antissepsia: intra-oral > bochecho 0,2% (somente crianças acima de 5 anos)
extra-oral > clorexidina 2%
Anestesia
Prévio anestésico tópico
Infiltrativa ou bloqueio + papilar + palatina
Luxação
Movimentos para liberação do elemento do alvéolo, podendo ser feitos com alavancas e forceps
Luxação lateral: com elevadores apoiado sempre em osso sadio. Nunca em dente que não será
extraído
Luxação lateral e apical: pressão apical e movimentos vestíbulo-lingual com fórceps
Sindesmotomia
Objetivos: romper os ligamentos dento-gengivais e expor o colo do dente
Rompimento das fibras dento-alveolares, inserindo o sindesmótomo (espátula 7 ou hollemback)
no sulco e afastando a gengiva do elemento.
Avulsão
Remoção do dente do alvéolo
Curetagem
Somente se apresentar lesão-processo inflamatório associado a região apical do elemento
Tamponamento X sutura
Tamponamento comprimindo a região com gaze por 10 minutos para conter sangramento
Sutura se necessário > de acordo com complexidade do procedimento: com cavidade alveolar
(raiz) pode-se indicar a sutura, sem cavidade alveolar (sem raiz, 2/3 raiz reabsorvida) não há
necessidade de sutura
Princípios Básicos
Necessidade e oportunidade: necessidade do tratamento, melhor momento para se realizar
Medidas de assepsia e antissepsia;
Técnica cirúrgica atraumática: evitar danificar tecido
Observação: se o elemento permanente estiver no estágio 6 de Nolla (coroa completa) pode-se
remover o decíduo (necessidade), porém o ideal é que haja pelo menos 1/3 da raiz formada,
lembrando sempre dos métodos para manter o espaço para o elemento. Se removido o decíduo com
o permanente nesse estágio 6 pode-se verificar retardo em sua erupção, já se o elemento se
apresentar no estagio 8 (2/3 de sua raiz formada) irá ocorrer aceleração no processo de erupção.
Considerações adicionais:
Crescimento e desenvolvimento
Preparo psicológico criança e pais – profissional { amável, compreensivo, firme
Controle da dor
ASPECTOS PECULIARES
Medo da criança;
Sempre avisar, com antecedência, que pretende realizar a exodontia
Exame radiográfico é imprescindível:
- grau de integridade radicular do dente decíduo
- grau de intimidade do decíduo com o permanente
- estágio de rizólise do decíduo
- estágio de Nolla do permanente
Eficácia da anestesia
CONTRA INDICAÇÕES
Problemas sistêmicos
Discrasias sanguíneas
Estomatites (vírus herpes - lesões vesiculares que se rompem aparecendo ulceras na cavidade oral
toda > instruir: alimentação mais fria e pastosa (fase aguda) e bochechos com clorexidina
Locais
Inflamações e edemas (absorção do anestésico)
Infecções locais
Trismo
Planejamento cirúrgico:
• Pré - operatório: seleção e organização do instrumental > radiografia
• Trans - operatório: odontossecção
• Pós - operatório: mantenedor de espaço
NECESSIDADE DE EXODONTIA
Exodontia realizada quando?
Não existirem recursos de terapêutica conservadora a serem utilizados
Favorecer a resolução terapêutica da doença local e/o sistêmica
Dente decíduo apresentar comprometimento pulpar com rompimento da cripta do germe do
sucessor permanente
Dentes com alveólise, raízes fraturadas, anquilosados ou submersos
TÉCNICA CIRÚRGICA
Para remoção de dentes decíduos
Fórceps específicos
Elevadores dentais
Uso de odontossecção com instrumentais rotatórios
Osteotomia alveolar (aumento espaço entre dente e alvéolo, feito com broca)
Combinação das técnicas citadas
Fórceps
Dentes com apenas uma raiz: Movimentos PENDULARES (vestibular e lingual) e ROTAÇÃO (giro)
Dentes multirradiculares: Movimentos de LATERALIDADE e/OU PENDULARES
Parte ativa do fórceps deve prender corretamente a coroa do dente (apoiada no colo do dente)
Coroa muito fragilizada por cárie extensa pode ocorrer fratura.
Observação: tomar cuidado para não se realizar movimentos mésio-distais que possam atingir a raiz
dos dentes vizinhos
- Princípios para utilização dos fórceps
A tomada pelo fórceps deve ser realizada a nível de colo dental ou em um ponto mais
próximo ao ápice radicular
Sua ponta ativa deve ser introduzida entre o alvéolo e o dente, primeiramente na superfície
lingual/palatina e após na vestibular
Deve-se tomar cuidado para que as pontas ativas não entrem em contato com os tecidos
moles e que permaneçam no mesmo plano, perpendicular ao longo eixo do dente
Após a luxação a remoção deve ser feita acompanhando a curvatura radicular
Nº 1: Incisivos Superiores
Nº 44: molares inferiores ambos os lados
Nº 21: pré-molares inferiores
Nº 69: fragmentos e raízes superiores e inferiores
- Contra-indicação do uso de fórceps:
Coroa clinica totalmente destruída impossibilitando que haja um correto efeito mecânico do
instrumento
Possibilidade de remoção ou lesão do germe do dente permanente (opção: odontossecção)
Possibilidade de fratura do terço apical de uma das raízes em função do bisel de rizólise
(rizólise assimétrica: fratura do elemento)
Elevadores Dentais
• Diferentes pontas ativas;
• Odontopediatria: Seldin reto e curvo, e os apicais.
Para:
• Luxar dentes
• Remover raízes residuais fraturadas
• Remover raízes seccionadas
• Apoiar em tecido ósseo (e gira, funcionando como cunha)
Mecânica > Roda e Eixo: Parte ativa inserida no espaço do ligamento periodontal, perpendicular ao
longo eixo do dente sendo que o cabo funciona como uma roda que eleva o dente ao realizar
movimento de rotação.
Molares decíduos inferiores: V → L com broca tronco cônica diamantada ou Zekria, sendo
clivagem, com alavanca reta (altura do colo)
Molares decíduos superiores: Secção em “Y“ devido posição e número de raízes
Durante a odontossecção realizar irrigação e aspiração – constante para não haver dano
ósseo > necrose
Osteotomia
• Não é utilizada rotineiramente em Odontopediatria
Indicação
Acesso aos dentes não irrompidos
Anquilose radicular
Raízes residuais
• Radiografia de diagnóstico
• Anti-sepsia extra e intra-oral com clorexidina
• Anestesia tópica
• Anestesia infiltrativa (fundo de sulco)
• Anestesia intrapapilar e palatina; Sindesmotomia
• Luxação com alavancas
• Luxação com fórceps
• Tamponamento por 10 minutos
• Prescrição medicamentosa se necessário
Curetagem e Sutura?
Curetagem: Deve-se curetar sempre que, após a exodontia, se constatar a presença intra-
alveolar de lesão patológica, passível de ser removida por curetagem.
Ela deve ser feita de modo cuidadoso devida a presença do sucessor permanente
Atençao especial nesse momento para não deixar resíduos de um processo patológico que
possa vir evoluir, ou atuar como um foco residual.
Sutura: Procedimentos mais invasivos
Geralmente indica-se a sutura quando a passagem da agulha não venha causar rasgamento
do tecido gengival e não possa lesar as porções mais superficiais o germe do sucessor.
Também indica-se em casos de exodontias múltiplas, pois contribui para a imobilidade dos
tecidos, dificultando a ocorrência de hemorragia no pós-operatório e favorece o reparo mais
rápido da ferida cirúrgica.
*As suturas devem ser retiradas após 5 a 7 dias, pois após esses períodos elas perdem a sua
utilidade e poderão aumentar a contaminação da submucosa