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1. O que é medicina baseada em evidências (MBE)?

A MBE reconhece que a literatura de pesquisa está constantemente mudando. A tarefa de estar
constantemente atualizado é feita, de maneira mais fácil, incorporando como ferramenta a MBE, por meio da
avaliação crítica das evidências, aplicando-as à sua prática diária.
• Melhorar a qualidade da assistência
• Promover o pensamento crítico
• Selecionar profissionais com a mente aberta para tentar novos métodos, comprovados cientificamente como
eficazes e descartar os ineficazes ou nocivos

2. Os cinco passos da Medicina baseada em evidências

1º Formular a pergunta clínica, que deve possuir os seguintes componentes:


- o paciente ou o problema em questão;
- a intervenção, o teste ou a exposição de interesse;
- a comparação das intervenções;
- o resultado de interesse
2º Buscar a informação relevante
- utilização dos descritores corretos;
- escolha da base de dados;
- condução da busca.
3º Avaliar criticamente a informação
4º Adaptar a informação para o caso em questão
5º Avaliar o desempenho
Formular uma questão clínica derivada do problema do paciente em questão. → Definir qual informação é
necessária. → Selecionar os melhores estudos. → Avaliar criticamente a evidência disponível. → Sintetizar a
evidência. → Definir a força da evidência. → Integrar a evidência com a experiência clínica e aplicar os
resultados na prática clínica. → Avaliar a própria performance como um médico que pratica Medicina baseada
em evidência.

3. Entendendo as revisões sistemáticas e meta-análises


- Os profissionais de saúde estão progressivamente necessitando basear suas práticas na melhor evidência
- A pesquisa literária é uma maneira de adquirir artigos para responder a uma questão específica

4. Artigos de Revisão
Os artigos de revisão são usados como uma evidência resumida de uma questão específica
TIPOS DE ARTIGOS DE REVISÃO:
Revisão narrativa Revisão sistemática

5. Revisão Narrativa
Especialistas de uma determinada área definem o que é uma “suposta evidência resumida de sua área”.
Há evidência que elas são de baixa qualidade. Por que possuem baixa qualidade?
- Os autores freqüentemente usam métodos informais e subjetivos para coletar e interpretar o estudo, o que
pode levar a expor suas próprias tendências;
- Raramente é citada a metodologia de seleção e avaliação dos estudos primários, impedindo os leitores
analisarem as tendências (viés).

6. Revisão Sistemática
É uma forma de pesquisa, na qual um apanhado de relatos sobre uma questão clínica específica avalia e
sintetiza as informações da literatura sistematicamente
Há evidência de que são de alta qualidade. Por que são de alta qualidade?
- Usam a metodologia científica como base
- Métodos de seleção e avaliação são bem definidos e explícitos aos leitores.
- Permitem aos leitores avaliar possíveis avaliações tendenciosas (viés).
- Melhoram a segurança e a acurácia das conclusões.
7. Meta-análise

É o método utilizado na revisão sistemática para integrar os resultados dos estudos incluídos, aumentando a
certeza estatística.
Faz a análise da combinação dos resultados. Utiliza conceitos como: IC, OR, RR e DR (diferença de risco)
Utiliza o Forest plot como gráfico de visualização dos resultados.
8. Forest plot

Mostra visualmente os resultados de uma meta-análise


Faz uma estimativa visual da quantidade de variação entre os resultados (heterogeneidade)
9. Avaliando uma Revisão sistemática
• Deve-se observar
1. A validade metodológica do ensaio
2. A magnitude e precisão do efeito do tratamento
3. A aplicabilidade dos resultados para seus pacientes na população

Questões a serem consideradas


- A revisão dirigiu-se ao foco da questão?
Explicitar a questão a ser respondida, as intervenções, as comparações e os resultados de interesse
- A revisão incluiu o tipo de estudo correto?
Ensaios clínicos controlados randomizados proporcionam a melhor evidência.
Os leitores devem julgar se os estudos incluídos possuem um projeto adequado para responder as questões
clínicas
- A revisão tentou identificar todos os estudos relevantes?
Fazer uma pesquisa abrangente e em várias fontes.
Encontrar o maior número possível de estudos relevantes a fim de minimizar o viés de cada um
- Os revisores avaliaram a qualidade de todos os estudos incluídos?
Há evidência de que dois revisores reduzem a possibilidade de relatos importantes serem excluídos.
Os revisores devem especificar um método predeterminado, para avaliar a elegibilidade e qualidade do
estudo.
- Os resultados podem ser aplicados à população local?
- Todos os resultados importantes foram considerados?
- O resultados dessa revisão deveria ser prática ou política?

10. Força da evidência


1. O Conhecimento Humano
• Relação do Homem com o Mundo que o cerca
• Percepção do Mundo ao seu redor
• Interpretação deste Mundo sob diferentes óticas
• Transmissão aos seus contemporâneos e descendentes

“Estamos inconscientemente imersos em um mar de conhecimentos e tecnologias milenares”


• Vestimentas, Culinária, Construções.

2. Tipos de Conhecimentos
• filosófico: fruto da reflexão e do raciocínio humano sobre tudo que o cerca;
• teológico: fruto do intelecto humano que envolve a fé, a mística, as revelações. Existe uma “verdade” aceita;
• empírico: adquirido a partir das percepções sensoriais humanas, independe da reflexão, fé ou
experimentação, conhecimento popular / tradições, tentativas, erros e acertos;
• científico: conhecer além do fenômeno, suas causas e leis, fruto de aprendizagem metódica e sistemática
procura a verdade dos fatos, independente de valores ou crenças, mundo mensurável / instrumentação.
3. CLAUDE BERNARD (1813 – 1878)
• 1862 - 1863 “Introdução à Medicina Experimental”
• Medicina Empírica X Medicina Científica
• “Se os fatos que servem de base ao raciocínio estão mal estabelecidos ou errados, tudo desabará ou se
tornará falso”

4. Classificação das Ciências


• Ciência - Conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados
e verificáveis, que fazem referência a objetos (temas) de uma mesma natureza.

5. Atributos do Pesquisador
• Mente crítica, objetiva e racional, • Curiosidade, sensibilidade e senso de observação
• Gosto pela precisão, idéias claras e imaginação ousada • Paciência, perseverança e coragem
• Humildade, imparcialidade e respeito pela verdade (honestidade)

6. Como me preparar
• Fazer uma boa graduação , • Conhecimento de Línguas Estrangeiras • Mínimo - Inglês Instrumental
• Ideal - Proficiência em 2 línguas • Aprender fazendo • Participar de Grupo de Pesquisa
• Iniciação Científica • Mestrado • Doutorado • Tempo de Preparação • Graduação - 6 anos
• Residência - 2 a 4 anos • Mestrado - 2 a 3 anos • Doutorado - 2 a 5 anos
• 4 a 8 anos de formação • Sensibilização - a qualquer momento • Assistência x Pesquisa
• Médico - deve conhecer a metodologia científica • Equilíbrio entre atividades
• 100%Médico ...... .....100%Pesquisador • Médico-Pesquisador = Melhor Médico (???)
• Tema de estudo • Ambiente Acadêmico / Científico
• Pacientes não são cobaias

7. Questões Éticas
• Resolução 196/96
• Autonomia, Beneficiência, Não maleficiência, Justiça
• Termo de consentimento livre e esclarecido - obrigatório
• Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) • Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP)
8. Questões Éticas - Fases de Ensaio Clínico
- Fase I: resposta biológica de indivíduos saudáveis à droga.

- Fase II (Estudo Terapêutico Piloto): avalia o tratamento em grupo selecionado de indivíduos com a doença.

- Fase III (Estudo Terapêutico Ampliado): estudo experimental com vários grupos de indivíduos com a doença,
em diferentes centros de estudo.
- Fase IV (Após aprovação para comercialização): avalia a efetividade de uma droga, ou tratamento, em
condições de uso.

9. Questões Éticas - Animais


• Lei n° 11.794, outubro de 2008
• CONCEA / COBEA / CEUAs
• Bem estar animal
• Criação e uso de animais para pesquisa
• 3 R’s : Reduce, Refine, Replace

10. Princípios Científicos


• Observação x Experimentação • Observação Passiva x Observação Ativa
• Tipo de Instrumentação • Grandezas Mensuráveis
• Demonstração • Prova e Contra-prova
• Reprodutibilidade • Rigor Científico

• Como nasce uma pergunta?


“O pesquisador que não souber o que está procurando não compreenderá o que encontrar.” (Claude Bernard)
“Sábio não é o homem que fornece as verdadeiras respostas, mas o que formula as verdadeiras perguntas.”
(Claude Lèvy Strauss)
Quotidiano → Dúvidas → Literatura

1. Resposta explícita
2. Resposta incompleta
3. Resposta não convence
4. Gerar novas dúvidas

11. Atributos da pergunta


Clareza Precisão Livre de conceitos prévios

12. Elaboração da Hipótese


• Hipótese • Explicação “provisória” das causas de um fenômeno
• A priori - dedução de lei já conhecida
• A posteriori - a partir da experiência
• Analogia - semelhança com fenômeno já explicado

• Tese • Teoria

Hipótese
• Hipótese Nula (H0): Não há diferença entre os resultados ou grupos
• Hipótese Alternativa/Experimental (H1): Há diferença entre os resultados ou grupos
• Erro /Tipo I - Rejeita H mas ela é verdadeira
• Erro /Tipo II – Aceita H mas ela é falsa

13. Variável
• Aspecto ou dimensão de um fenômeno, que pode assumir diferentes valores
• O conhecimento das variáveis é fundamental para elaboração estratégica do método a ser empregado

14. Classificação das Variáveis


• Por Gênero • Dicotômicas, Contínuas e Descontínuas • Por Espécie
• Independente, Dependente e Interveniente • Controláveis x Não-controláveis
• Ciências Biológicas e da Saúde • Características Multivariáveis

15. Tipos de Pesquisa


• Pesquisa básica pura ou fundamental: estudos básicos, sem aplicação
• Pesquisa aplicada: usa-se o conhecimento gerado para ser aplicado em algo
• Histórica: levantamento de dados
• Descritiva: observar um fenômeno várias vezes e observar o que foi encontrado
• Experimental: quando se introduz um fator de perturbação
• Clínica: há movimentação de pacientes, testa-se fármacos, tratamentos e transplantes
• monodisciplinar: usa-se apenas uma área de conhecimento
• Interdisciplinar: usa várias áreas da ciência

16. Amostra (n)


• Qualidade
• Critérios de inclusão: o que a amostra precisa ter
• Critérios de exclusão: a amostra já foi incluída, porém foi percebido algo que não permitirá ela fazer
parte da pesquisa e, tem que ser excluída
• Homogeneidade: deve ser homogênea - lembrando que grávidas, idosos e as vezes, animais do sexo
feminino (com ciclo ovulatório) devem ser excluídos)
• Tamanho: depende da finalidade da pesquisa, depende do intervalo de confiança necessário (é necesário
95% de Intervalo de Confiança para pesquisas biológicas). Quanto maior é o percentual, menor é a margem de
erro). OBS: se a pesquisa for comparativa, o tamanho mínimo é de 8 a 10 em cada grupo (50% deprecisão).
• Técnica de amostragem: por meio da curva de Gauss pode-se saber se a técnica foi adequada ou não

17. Qualidade / Homogeneidade


• População ou Universo disponível

• Condições necessárias para fazer parte da amostra


• Critérios de Inclusão • Critérios de Exclusão
• Condições que impedem a participação na amostra, mesmo que atenda os critérios de inclusão

18. Tamanho
• Tamanho da População é conhecido • A população é a amostra
• Depende da abordagem estatística escolhida • Depende do Intervalo de Confiança
• Tamanho mínimo´

19. Amostragem Probabilista


• Aleatória Simples: seleciona-se aleatoriamente
• com reposição
• sem reposição
• Por Conglomerados ou Grupos: divide-se a área da população em conglomerados. O controle é por grupos e
não por indivíduos.
• Sistemática: é aleatório, porém com um sistema para distribuição do erro. Não houve ordenamento prévio
• Aleatória de Múltiplo Estágio: a amostra é obtida através de diversas etapas ou estágios na abordagem da
população. Deve ser preferencialmente utilizada em substituição à amostragem com baixa intensidade
amostral.
• estratificada: pode ser por gênero, altura, peso, renda familiar
• não proporcional
• proporcional

20. Amostragem Não Probabilista


• intencional: estuda uma população, sem pensar na população em geral
• Por Juris: o pesquisador faz a escolha por algum motivo relevante para ele
• Por Tipicidade: escolhe-se por tipos
• Por Quotas: é por porcentagem, não é proporcional. Versão não probabilista da amostragem estratificada

21. Tipos de Estudos


21.1 Em relação ao tempo(linha do tempo):
• Longitudinal ou Horizontal
• Prospectivo (futuro)
• Retrospectivo (passado)
• Misto
• Transversal ou Vertical: é considerado um momento do tempo, não há acompanhamento futuro
• Presente
• Momento determinado

22. Tipos de Estudos


• Documental: por documentos, sejam eles natureza ou papeis
• Observacional: se observa, sem interferir
• Ecológico: Descreve as diferenças entre as populações num determinado espaço de tempo ou num mesmo
tempo; Compara as frequências da doença entre os diferentes grupos num determinado espaço de tempo;
Informações desejadas são retiradas de registros de dados coletados rotineiramente como fonte de dados
oficiais (OMS, registros nacionais...); São rápidos e de baixo custo, já que dispensam amostragens, entrevistas,
fichas ou exames clínicos. É um estudo observacional com a informação obtida e analisada no nível agregado.
• Levantamento (censo ou amostragem): utiliza-se dados, censo ou amostragem
• Estudo de Caso: método qualitativo com aprofundamento em uma unidade individual. Serve para
questionamentos que o pesquisador não tem muito controle sobre o fenômeno estudado
• Estudo de Campo: qualquer pesquisa em ambiente extralaboratorial
• Estudo de Coorte: de longa duração e com população muito maior, é o que mais fornece dados
• Comparativo: há um grupo controle e um grupo experimento

• Tipos de Estudos
• Experimental: há interferência no fenômeno observado
• Controlado: há um grupo como linha de base ou pode ser autocontrolado
• Caso x Controle
• Controle x Experimento
• Placebo x Experimento
• Auto-controlado
• Cego: quem aplica um questionário, por exemplo, não sabe a qual grupo o participante pertence
• Duplo cego: nem o participante, nem o aplicador sabem qual é o medicamento e qual é o placebo
• Triplo cego: quando até mesmo o pesquisador não possui noção dos métodos de intervenção em
determinado elemento

24. Erros e Vícios


• De amostragem
• De metodologia
• operador dependente
• observador dependente
• De instrumentação
• De aferição
• Reconhecimento e consideração de erros
• Dispersão de erros

25. Qualitativa - Quantitativa


• Qualitativa - subjetividade
• Pesquisador Paciente / Pesquisado
• Escala / Termômetro / Mostradores
• EVA – Escala Visual Analógica
• Conversão - subjetivo-objetivo
• Histórico

26. Intervalo de Confiança


• Ciências Biológicas 95% (p<0,05)
• Ciências Exatas 97- 99% (p<0,03 ou 0,01)

27. Preparando a Pesquisa


• Especificação de Objetivos
• Levantamento de Dados
• Identificação de Variáveis
• Delimitação da Pesquisa / Projeto
• Amostragem / Método EstatístiCo
• Seleção de Método e Técnicas
• Constituição da Equipe
• Cronograma e Orçamento
• Submissão ao Comitê de Ética

28. Executando a Pesquisa


• Ensaio Piloto
• Experimento / Coleta de Dados
• Tabulação dos Dados
• Análise e Interpretação dos Dados
• Discussão dos Resultados
• Conclusão
• Redação do Documento Final

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
1. Dúvida → Pergunta
A Resposta já existe? A Resposta está completa? A Resposta satisfaz?
Busca → Seleção → Utilização
Tese ≠ Dissertação ≠ Monografia

2. Busca da Literatura
1. Consultar um livro;
2. Procurar na coleção de artigos;
3. Consultar um especialista;
4. Procurar em números recentes de revistas;
5. Procurar no Index Medicus;
6. Realizar pesquisa no Medline.
Haynes e col., 1986. How to keep up with medical literature I-VI; Ann Intern Med; 105 (1-6).
7. Scielo, Portal da CAPES, PubMed, Google Scholar, Bireme...

3. Bases de dados
- Revistas biomédicas > 35.000 periódicos
- Medline (1965) + de 23 milhões de registros, 5.600 títulos
- Lilacs “Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde” (1982) + 756 mil registros, 906 títulos
(± 50 indexados pelo Medline e/ou Embase)
- Scielo (1998) +321 mil registros, 350 títulos

4. Busca em bases de dados (www.bireme.br)


- DESCRITORES
Palavra ou expressão usada em indexação e tesauro para representar, sem ambiguidade, um determinado
conceito
- Descritores em Ciências da Saúde – DeCS
- Medical Subject Headings – MeSH
- OPÇÕES DE PESQUISA: BVS
- Busca Avançada
- Pesquisa DeCS/MeSH
o LIS – Localizador de informação em saúde
o Bases de Dados / LILACS / MEDLINE
- SCAD

5. Delimitar a revisão
- intervalo de tempo - língua - seres humanos ou animais - limite de idade - masculino ou feminino
- relato de caso - humano criança - humano feminino - etc

6. Operadores Booleanos – “And” “Or” “And not”


Associar – Descritores, Palavras, Palavras do título, Aspectos (diagnóstico, terapia...), Autor, Idioma, Revista,
Ano de publicação....

7. Descritor com Qualificador


Os qualificadores são descritores que definem diferentes aspectos de um conceito e pontos de vista discutidos
pelo autor em um determinado tema.
Ex: MEDLINE
Ex: Malária = 42.568 referências Malária/DI = 3.150 referências
Malária/TH = 712 referências Malária/ET = 683 referências
Malária/TH + Malária/CO = 82 referências

8. Portal de Periódicos da CAPES


- Site da CAPES (www.capes.gov.br) via página UEPG
1) Pesquisar Resumos – bases de dados
2) Pesquisar Textos completos – artigos

SENSIBILIDADE, ESPECIFICIDADE, ACURÁCIA, VPP e VPN


1. COMO DECIDIR SOBRE A SOLICITAÇÃO DE UM TESTE DIAGNÓSTICO?
LEVAR EM CONTA: ACURÁCIA SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE

2. ACURÁCIA
- É a medida mais simples de qualidade de um teste diagnóstico.
- Representa a frequência em que o teste acerta tanto naqueles que têm doença, quanto naqueles que não
têm a doença.
- Este teste tem limitações.
3. SENSIBILIDADE
- É a proporção dos indivíduos com a doença que têm um teste positivo para a doença.
- Um teste sensível raramente deixa de encontrar pessoas com a doença.

4. TAXA DE FALSO NEGATIVO


- É o número de indivíduos, dentre os doentes, com teste negativo.

“Sensibilidade + Tx Falso Negativo = 100%”

5. ESPECIFICIDADE
- É a proporção dos indivíduos sem a doença que têm um teste negativo para a doença.
- Um teste específico raramente classificará pessoas sadias como doentes.

6. TAXA DE FALSO POSITIVO


- É o número de indivíduos, dentre os sem doença, com teste positivo.
“Especificidade + Tx Falso Positivo = 100%”

7. VALOR PREDITIVO POSITIVO


- Valor preditivo positivo de um teste é a probabilidade de doença em um paciente com resultado positivo.

8. VALOR PREDITIVO NEGATIVO


- Valor preditivo negativo de um teste é a probabilidade de não ter doença quando o resultado é negativo.

MEDIDAS DE OCORRÊNCIA
1. Incidência ≠ Prevalência
PREVALÊNCIA - É a fração de um grupo de pessoas que apresenta uma condição clínica em um determinado
ponto do tempo. (FOTOGRAFIA)

INCIDÊNCIA - É a fração de um grupo de pessoas, inicialmente livre de uma condição clínica, que a desenvolve
ao longo em um período de tempo. CASOS NOVOS. (ENTRE DOIS MOMENTOS DIFERENTES)

MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO
RISCO RELATIVO E RAZÃO DE CHANCE

1. Risco Relativo RR (ESTUDO DO TIPO COORTE)


Indica a taxa de manifestação de uma patologia quando se é exposto a uma condição, em razão da taxa de
manifestação desta mesma patologia quando não há exposição à mesma condição.

2. Razão de Chance RC, ODDS RATIO OU OR (ESTUDO DO TIPO CASO-CONTROLE)


Prediz a chance de uma patologia ocorrer quando há exposição a uma condição, em razão da chance da
patologia ocorrer sem a exposição à mesma condição.

1. Tenho que escrever uma Monografia...


• Sobre o que vou escrever?
• Que tipo de trabalho farei?
• Como apresentar este trabalho?
• Quais as partes do trabalho?
• PLANEJAMENTO

2. Normas de Publicação
• ABNT
• Vancouver (1997)
• National Library of Medicine
• International Committee of Medical Journal Editors
• Institucionais
• Revistas, Congressos e Eventos
“Geralmente as normas duram mais tempo do que as razões que as criaram”

3. Estrutura Básica - Monografia


• Independe do tema abordado
• Independe da finalidade
• Três partes: Pré-textuais Textuais Pós-Textuais

4. Estrutura Básica - Pré-textuais (*obrigatório)


• Capa *
• Folha de Rostro *
• Folha de Aprovação *
• Dedicatória
• Agradecimentos
• Epígrafe
• Resumo */ Abstract
• Listas (Ilustrações, siglas, símbolos)
• Sumário *

5. Estrutura Básica – Textuais


• Introdução • Introdução
• Objetivo • Desenvolvimento
• Método • Conclusão
• Resultados
• Discussão
• Conclusão

7. Apresentação Gráfica
• Folha A4 - Cor branca/Reciclado
• Impressão anverso e verso, tinta cor preta
• Gramatura 75g/m2 90g/m2
• Margens
• Superior, Esquerda - 3 cm
• Direita e Inferior - 2cm
• Títulos de Texto e Seções (Caixa alta, negrito, grifo, etc)
• Numeração Progressiva

8. Apresentação Gráfica
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
1.1.1.1 Seção quaternária
• Alinhamento à esquerda, um espaço entre número e primeira letra do título
• Evite subdivisões excessivas
• Seja claro e objetivo nos títulos
• Deixe uma linha entre o título da seção e o início do texto, e entre a última linha do parágrafo e o título
seguinte
• Evite títulos e linhas órfãos (na última linha de uma página)

9. Apresentação Gráfica
• Numeração de páginas - contínua a partir da folha de rostro
• Posição - extremidade superior direita
• Parágrafos - 1,5 (ou 3) cm da margem esquerda (Tab = 1,5 cm)
• Corpo do Texto
Arial/Times New Roman (Calibri) Tamanho 12 Espaçamento 1,5
• Citações longas, notas de rodapé, legendas
Arial/Times New Roman Tamanho 10 Espaçamento simples

10. Estrutura Básica - Pré-textuais


• Capa - obrigatório
Nome da Instituição e sub-setores (topo)
Nome do autor (Caixa alta, 1/3 superior)
Título e subtítulo (Caixa alta, negrito, 1/3 médio)
Cidade e ano de entrega (Caixa alta, 1/3 inferior)
!! Todos centralizados
• Folha de Rostro – obrigatório
Repete todos os itens da Capa
Nota explicativa - Espaço simples, margem direita no centro da folha, fonte 12
Natureza do trabalho, instituição de ensino, orientação
!! Início da contagem de páginas
Ficha Catalográfica

• Folha de Aprovação
Autor Título Texto apresentação da Folha de Rostro Local e data Banca Examinadora: Nome/Titulação/IES

• Dedicatória – opcional Texto curto, à direita, parte inferior


Dispensa “DEDICATÓRIA” • Agradecimentos – opcional
“AGRADECIMENTOS” centralizado, parte superior
Formatação = texto principal
• Epígrafe – opcional Citação que reflete a filosofia do trabalho ou do autor do trabalho
Citação literal “Entre aspas” Texto curto, à direita, parte inferior
Alinhado à direita: indicar autor, ano e fonte (se possível)
(FULANO, 1970, A arte do anonimato)

• Resumo – obrigatório
Texto conciso, parágrafo único, espaço simples 250 a 500 palavras (300 em média)
Estilo de linguagem clara, sem rebuscamentos Tempo verbal - passado
Impessoal (voz passiva pronominal) Auto-explicativo Aspectos mais importantes do texto
- Introdução, objetivo, método, resultados e conclusão / Estruturado ou não
-Proporcionalidade entre as partes
- Representação fiel do conteúdo do trabalho
- Evitar: frases negativas, símbolos e contrações que não sejam de uso corrente, fórmulas, equações, citações.

Resumo “ruim” = Trabalho “ruim”


- Planejar o texto
- Escolher idéias e palavras principais de cada parte
- Frases curtas e de construção simples
- Introdução → Objetivo
- Método → Resultados → Conclusão
- “Conclusão” responde “Objetivo”?

• Abstract
- Tradução fiel do texto do resumo para outro idioma (Inglês)
- Evitar programas de tradução automática
- Obrigatório para Teses e Dissertações de Mestrado e Doutorado

• Listas
- Listas - opcional (se necessário) - Quando em grande número - Por categoria / não misturar
- Tabelas, Fotografias, Gráficos, Quadros - Lista de Figuras - Lista de Abreviaturas - Lista de Símbolos

• Sumário
- Sumário - obrigatório - Sumário (Caixa alta, centrado)
- Mostra a estrutura do documento a partir de suas divisões e seções principais
- Não inclui: folha de rostro, dedicatória, agradecimentos e epígrafe
- Títulos de capítulos e seções - cópia fiel - Pré-textuais / Sumário
- Sumário - Word - “Inserir” - “Índice analítico” - Utilizar definições de Fonte
- Título 1, Título 2, etc ... - Título ........................................ nº
11. Estrutura Básica – Textuais
• Introdução - apresentar o tema
- Visão clara e objetiva - Histórico / Motivação / Justificativa
- Apresentar a estrutura do documento - Tempo verbal - presente (passado)
• Objetivo -O que se pretende com o trabalho? - Claro e sucinto

• “Desenvolvimento”
- Fundamentação Teórica
- Revisão de literatura
- Apresentação e discussão de hipóteses
- Método (justificado): materiais, equipamentos e procedimentos
- Resultados
- Análise estatística
- Discussão

• Método
- Amostra
- Delineamento
- Materiais e equipamentos
- Procedimentos
- Meios de aferição
-Meios de análise dos resultados (Testes estatísticos utilizados e nível de confiança adotado)
- Conhecer = Saber fazer = Ter feito
- Ações / Verbos / Tempo passado
- Terminologia apropriada
- Estilo descritivo
- não subestimar detalhes
- Explicações complementares para entendimento da ação
- Separar procedimentos distintos
- Frases curtas e claras / Objetividade
- Obedecer a cronologia
- Não omitir tempos, medidas
- Uso correto de unidades e abreviaturas
- Forma impessoal
- Descrição precisa ↔ Manual de instruções

• Resultados
- Relatam-se os resultados, sem comentários
- Os resultados são apresentados na mesma ordem dos procedimentos do método
- O uso de ilustrações é para facilitar o entendimento dos resultados
- Não abusar deste recurso

12. Ilustrações - Figuras, Tabelas e Quadros


• Numeração própria e contínua
• Próximo da citação no texto
• No texto, citar entre parênteses ou fazendo parte do corpo da frase
Ex: Nos cortes histológicos encontrou-se reação inflamatória aguda (Figura 1).
Na figura 1 pode-se ver aspectos da reação inflamatória aguda encontrada nos cortes histológicos.
• Figuras
-Imagens, lâminas, plantas, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos,...
- Legenda breve e clara, na parte inferior
• Tabelas
- Elemento demonstrativo de síntese / Dados estatísticos
- Laterais abertas / Linhas verticais - somente no cabeçalho
- Título na parte superior
- Fonte, notas, comentários, abreviações - após linha de fechamento - Centralizadas
- Divisões
o Folhas - não fechar a 1ª parte, repetir cabeçalho
o Colunas - tabelas longas (+ linhas/ – colunas)

• Quadros
- Informações qualitativas
- Fechados nos 4 lados
- Título na parte superior

• Discussão
- É na discussão que se conhece a competência do pesquisador
- A ordem obedece a mesma seqüência dos capítulos método e resultados
- Procurar responder:
- O que querem dizer os resultados significantes?
- Os resultados estão de acordo com a literatura?
- Que razões podem ter levado a resultados diferentes?
- Que razões podem contradizer a teoria vigente?

• Conclusão(ões)
- Texto objetivo, claro e fundamentado nos itens anteriores
- Conclusões negativas não invalidam o trabalho
- Resposta ao “Objetivo”
- Restrição da conclusão às condições encontradas

13. Facilitando a escrita


1- Resumo
1.1- Abstract
2- Introdução
3- Método / Revisão da literatura
4- Resultados
5- Discussão
6- Conclusão

Delineamento de Pesquisa com animais


Presa/Predador
Domesticação Alimento Força de Trabalho Simbiose
500 AC – Alcmaeon
400 AC – Registros Hipocráticos / artérias
350 AC – Aristóteles + 50 espécies
300 AC – Alexandria
Herophilus – dissecções públicas
Erasistratus – vivissecção / artérias c/ sangue
150 DC – Galeno – vivissecção pública macacos, porcos
Meados do Século XV / Século XVI
Vesalius (1514-1564) – De Fabrica Corporis Human
Willima Harvey (1578-1657) – Dissertação Anatômica sobre o Movimento do Coração e do Sangue em
Animais
Século XIX
Claude Bernard (1813-1878)
Religiões Ocidentais / Cartesianismo

2. Animal Experimental
Fácil manejo, docilidade
Prolificidade, ciclo reprodutivo curto
Pequeno porte, baixo consumo alimentar
Tempo de vida menor
Anatomia e fisiologia conhecidas
Tamanho da Amostra
Tipo do experimento, análise estatística, número de variáveis, custos

3. Biotério
“Instalação dotada de características próprias onde animais são criados ou mantidos, atendendo suas
exigências e necesidades, proporcionando-lhes bem-estar e saúde para que possam se desenvolver e
reproduzir, bem como para responder satisfatoriamente aos testes neles realizados.”
Biotério de Criação / Manutenção Micro e Macroambiente – Espécie

4. Macroambiente
Temperatura - 20 ± 2 ºC
Alta – prostação, ↓ reprodução Baixa – doenças respiratórias
Ventilação – 10 a 20 trocas/hora

Umidade Relativa – 50 ± 5% (30-70%)


Alta - ↑ microorganismos, ↑ problemas respiratórios, ↑condensação/retenção amônia
Baixa – ressecamento pele/mucosas, ringtail

Iluminação ≈ Luz Natural


Gaiola – 200 lux (130-325)
A 1m do piso – 150 lux
Ciclo Claro/Escuro – 12/12, 10/14
Excesso – danos na retina, estresse, alterações metabolismo

Ruído – 50/60 dB
Estresse, alterações metabólicas, ↓ fertilidade

5. Microambiente / Gaiola
-Tamanho / Material / Atividades normais
-Número de animais / Espécie
-Cama – cerragem, cepilho, maravalha, palha, madeira
- Odores – feromonios, território, identificação
- Água – ad libitum, trocas frequentes, filtrada e fresca
- Ração - ad libitum, própria para espécie

6. Classificação Sanitária
- Animal / Organismos associados Flora externa e interna - Biota
- Convencionais ou Comuns =Biota indefinida
- Gnotobióticos ou Definidos =Biota conhecida
- classificação: Germfree (GF) ou Flora definida (FD)
Axênico ou Germfree (GF): livres de qualquer biota

Flora definida: animais GF que foram intencionalmente contaminados com microrganismos ou parasitas
específicos

Monoxênicos = contaminados com apenas um tipo de microbiota


Dixênicos = contaminados com dois tipos de microbiota
Polixênicos = contaminados com várias microbiotas

- Animais Livres de Germes Patogênicos Específicos (SPF) ou Heteroxênicos = são aqueles que não
apresentam microbiota capaz de lhes determinar doenças, ou seja, albergam somente microorganismos não
patogênicos. São livres de microrganismos e parasitas específicos, porém não necessariamente livres de outros
não específicos
- Virus Antibody Free (VAF)

Estudos de fisiologia/metabolismo, neoplasias, imunologia, nutrição


Tecnologia específica
Rígido controle sanitário
Estudar as corelações entre flora/hospedeiro/doenças/fisiologia

7. Classificação Genética
- Heterogênicos (não-consanguíneos, heterocruzados, heterogâmicos, outbred) - Cruzamentos ao acaso, 99%
heterozigose. Mais usados
- Isogênicos (consanguíneos, endocruzados, isogâmicos, inbred) - Cruzamentos entre irmãos por 20 gerações,
99% homozigose
- Híbridos - Cruzamento entre linhagens isogênica
- Isogênicos recombinantes (recombinante consanguíneo, recombinante inbred) - Cruzamentos aleatório entre
animais híbridos por 20 gerações

8. Mutantes e Transgênico
- Mutante Espontâneo: Ocorrem naturalmente
- Mutante Induzido (provocados, knock-out): Manipulação de células embrionárias, anulando ou ativando uma
expressão gênica
- Transgênico: Inclusão de genes clonados ou fragmentos de DNA de outra espécie

9. Escolha do Animal
- Disponibilidade / Custos
- Instalações adequadas / Laboratórios
- Viabilidade anatômica / Anatomia Comparada
- Procedimentos Anestésicos / Via de Administração / Dosagem
- Forma de Identificação dos animais
- Fármacos / Via de Administração / Dosagem
- Coletas de material / Locais de punção / Gaiolas Metabólicas
- Exames laboratoriais e complementares
- Método de Eutanásia

10. Modelos Experimentais


- Modelo Espontâneo - Naturalmente apresenta morbidade semelhante à humana
- Modelo Induzido - Procedimento cirúrgico ou clínico induz o surgimento de morbidade
- Modelo Negativo - Apresenta resistência ou ausência de resposta ao estímulo
- Modelo Órfão - Morbidade não ocorre em humanos
AULA – NORMAS DE PUBLICAÇÃO

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