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Introdução

O caso apresentado indica uma intervenção paisagística no centro da cidade de Aracaju,


tal modificação ocorrera numa data bastante emblemática para a capital por envolver a
Semana Nacional do Trânsito e o Dia Mundial Sem Carro, enfatizados por órgãos ligados
ao setor. Essa é uma situação típica que envolve um emaranhado de componentes e suas
respectivas relações, pois conta-se com diversos elementos da dinâmica metropolitana: o
aracajuano sob uma concepção dualista, a qual envolve o pedestre e o motorista, assim
como a interligação entre os espaços destinados aos meios de transporte e locomoção.

Ao analisar o projeto pode-se compreender como causas, tanto a questão de se tratar de


um centro metropolitano que por sua vez produz um grande contingente de poluição,
levando –se em consideração o fluxo do tráfego, quanto a relevância de um lugar mais
"democrático". De um modo geral, ambos os fatores tendem a buscar a promoção da
saúde do cidadão, em prol da criação de um ambiente mais rico: confortável e
visualmente.

Para isso, surgira como solução, a implementação de várias espécies de plantas.


Contando-se com arquétipos que partiam desde a dracena, icsória aos mais diferentes
tipos de palmeira, entre outros, proporcionando um local diversificado no que se refere a
sua flora predominante e que pudesse conscientizar a população sobre a importância do
meio ambiente em áreas urbanas.

Desenvolvimento 2.

A fundamentação do caso perpassa entre outras etapas o esclarecimento do verdadeiro


objetivo do paisagismo. Já que o projeto paisagístico passa a ideia equivocada de que a
transformação do espaço, por meio da sua implementação, ocorre única e exclusivamente
sob a alocação de plantas. Isso é algo muito comum que acontece principalmente pela
desinformação da maioria das pessoas, e até mesmo ingressantes nesse ramo projetual
pensam dessa forma inicialmente. Mas, para os estudantes e profissionais que abordam
essa vertente ao se aprofundarem no assunto, descobrem outras diversas condicionantes
que sustentarão a qualidade da obra.

Observando o evento em si, tem-se a representação desse possível problema referencial


que tal tipologia de projeto sofre, pois, a intervenção foca na implantação de plantas
como já ressaltado. No entanto, é necessário relatar que o paisagismo engloba desde as
características ambientais à cultura local em questão. Por exemplo, ao ter como base para
seu projeto: as construções pré-existentes e os fatores climáticos que impactam no
ambiente trabalhado, e assim desenvolver o uso dos "vazios" gerados, suscitando no
microclima adequado (CITAÇÃO).

Assim sendo, pode-se traçar um perfil da problemática em voga, observando os impactos


remanescentes da destruição dos manguezais e a gradativa elevação do nível do mar, que
interferem na cultura e organização da cidade sob um panorama geral, ou seja, Aracaju
vem demonstrando sinais de desequilíbrio entre os elementos supracitados, transmitindo
a ideia de uma certa dicotomia.

Para a quebra do paradigma paisagístico e da dicotomia indicada, é preciso encarar o


centro da metrópole sob um caráter singular, ao atribuir uma identidade composta pelo
meio urbano e pela respectiva intervenção paisagística, ou seja, tendo em vista os
empecilhos discorridos anteriormente, desenvolver uma conexão entre ambos que
viabiliza-se uma nova perspectiva sob o espaço, caracterizada pelo reconhecimento dos
dois aspectos.

Inicialmente isso acontece através da escolha da vegetação, pois é importante o uso de


espécies nativas frente a arborização urbana para que se possa empregar maior resistência
à pragas, criando um banco genético e diminuindo os riscos de espécies indesejadas,
evitando também possíveis danos a sistemas de água, telefone, esgoto e gás de subsolo,
perante a proliferação de raízes superficiais (CARBONI, BOURLEGAT e
ISERNHAGEN, 2009).

Além disso, torna-se possível a inserção de uma nova percepção dos habitantes sob
determinado local e assim uma reeducação a fim da valorização da biodiversidade, como
salientada na proposta. Porém existem diversas variáveis no que compete ao arborizar as
cidades, desde o seu porte ao seu tipo de sistema viário, a infraestrutura e as próprias
peculiaridades das espécies (SILVA, 2008).

De modo mais específico: climas, solos, topografia, espaço físico disponível, as


características das espécies, quanto à poluição, princípios tóxicos, entre outras
características inerentes a morfologia e fenologia da espécie.

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