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Ótica Física e Geométrica & ondas

Questão 01) (ITA) A figura mostra uma lente semiesférica no ar de raio 𝑅 = √3/2 m
com índice de refração 𝑛 = √3. Um feixe de luz paralelo incide na superfície plana,
formando um ângulo de 60° em relação a 𝑥. (a) Indique se há raio refratado saindo da
lente paralelamente aos incidentes. (b) Se houver, ele incide a que distância do centro da
lente? (c) Para quais ângulos 𝜃 será iluminado o anteparo de raio 2𝑅 de mesmo centro da
lente?

Questão 02) (ITA) Um tubo de fibra óptica é basicamente um cilindro longo e


transparente, de diâmetro 𝑑 e índice de refração 𝑛. Se o tubo é curvado, parte dos raios
de luz pode escapar e não se refletir na superfície interna do tubo. Para que haja reflexão
total de um feixe de luz inicialmente paralelo ao eixo do tubo, o menor raio de curvatura
interno 𝑅 (ver figura) deve ser igual a
a) 𝑛𝑑
b) 𝑑/𝑛
c) 𝑑/(𝑛 − 1)
d) 𝑛𝑑/(𝑛 − 1)
e) √𝑛𝑑/(√𝑛 − 1)

Questão 03) (ITA) Uma partícula eletricamente carregada move-se num meio de índice
de refração 𝑛 com uma velocidade 𝑣 = 𝛽𝑐, em que 𝛽 > 1 e 𝑐 é a velocidade da luz. A
cada instante, a posição da partícula constitui no vértice de uma frente de onda cônica de
luz por ela produzida que se propaga numa direção 𝛼 em relação à da trajetória da
partícula, incidindo em um espelho esférico de raio 𝑅, como mostra a figura. Após se
refletirem no espelho, as ondas convergem para um mesmo anel no plano focal do espelho
em 𝐹. Calcule 𝛼 e a velocidade 𝑣 da partícula em função de 𝑐, 𝑟, 𝑅 e 𝑛.
Questão 04) (ITA) A base horizontal de um prisma de vidro encontra-se em contato com
a superfície da água de um recipiente. A figura mostra a seção reta triangular deste prisma,
com dois de seus ângulos 𝛼 e 𝛽. Um raio de luz propaga-se no ar paralelemente à
superfície da água e perpendicular ao eixo do prisma, nele incidindo do lado do ângulo
𝛽, cujo valor é tal que o raio sofre reflexão total na interface da superfície vidro-água.
Determine o ângulo 𝛼 tal que o raio emerja horizontalmente do prisma. O índice de
refração da água é 4/3 e, o do vidro, √19/3.

Questão 05) (ITA) Luz, que pode ser decomposta em componentes de comprimento de
onda com 480 nm e 600 nm, incide verticalmente em uma cunha de vidro com ângulo
de abertura 𝛼 = 3,00°, e índice de refração de 1,50, conforme a figura, formando linhas
de interferência destrutivas. Qual é a distância entre essas linhas?
a) 11,5 𝜇m
b) 12,8 𝜇m
c) 16,0 𝜇m
d) 22,9 𝜇m
e) 32,0 𝜇m

Questão 06) (ITA) Uma corda de cobre, com seção de raio 𝑟𝑐 , está submetida a uma
tensão 𝑇. Uma corda de ferro, com seção de raio 𝑟𝐹 , de mesmo comprimento e emitindo
ondas de mesma frequência que a do cobre, está submetida a uma tensão 𝑇/3. Sendo de
1,15 a razão entre as densidades do cobre e do ferro, e sabendo que ambas oscilam no
modo fundamental, a razão 𝑟𝑐 /𝑟𝑓 é igual a

a) 1,2
b) 0,6
c) 0,8
d) 1,6
e) 3,2
Questão 07) (ITA) Em uma experiência de interferência de Young, uma luz magenta,
constituída por uma mistura de luz vermelha (de comprimento de onda de 660 nm) e luz
azul (comprimento de onda de 440 nm) de mesma intensidade da luz vermelha, incide
perpendicularmente num plano onde atravessa duas fendas paralelas separadas de
22,0 𝜇m e alcança um anteparo paralelo ao plano, a 5,00 m de distância. Neste, há um
semieixo 𝑂𝑦 perpendicular à direção das fendas, cuja origem também está a 5,00 m do
ponto médio entre estas. Obtenha o primeiro valor de 𝑦 > 0 onde há um máximo de luz
magenta (intensidades máximas de vermelho e azul no mesmo local). Se necessário,
utilize tan 𝜃 ≅ sen 𝜃, para 𝜃 ≪ 1 rad.
Questão 08) (ITA) A figura mostra um interferômetro de Michelson adaptado para
determinar o índice de refração do ar. As características do padrão de interferência dos
dois feixes incidentes no anteparo dependem da diferença de fase entre eles, neste caso,
influenciada pela cápsula contendo ar. Reduzindo a pressão na cápsula de 1 atm até zero
(vácuo), nota-se que a ordem das franjas de interferências sofre um deslocamento de 𝑁,
ou seja, a franja de ordem 0 passa a ocupar o lugar da de ordem 𝑁, a franja de ordem 1
ocupa o lugar da de ordem 𝑁 + 1, e assim sucessivamente. Sendo 𝑑 a espessura da
cápsula e 𝜆 o comprimento de onda da luz no vácuo, o índice de refração do ar é igual a
a) 𝑁𝜆/𝑑.
b) 𝑁𝜆/(2𝑑).
c) 1 + 𝑁𝜆/𝑑
d) 1 + 𝑁𝜆/(2𝑑)
e) 1 − 𝑁𝜆/𝑑

Questão 09) (ITA) Sobre uma placa de vidro plana é colocada uma lente plano-côncava,
com 1,50 de índice de refração e concavidade de 8,00 m de raio voltada para baixo. Com
a lente iluminada perpendicularmente de cima por uma luz de comprimento de onda
589 nm (no ar), aparece uma padrão de interferência com um ponto escuro central
circundado por anéis, dos quais 50 são escuros inclusive o mais externo na borda da lente.
Este padrão de interferência aparece devido ao filme de ar entre a lente e a placa de vidro
(como esquematizado na figura). A espessura da camada de ar no centro do padrão de
interferência e a distância focal da lente são, respectivamente,
a) 14,7 𝜇m e -10,0 m
b) 14,7 𝜇m e -16,0 m
c) 238 𝜇m e -8,00 m
d) 35,2 𝜇m e 16,0 m
e) 29,4 𝜇m e -16,0 m
Questão 10) (ITA) Dois radiotelescópios num mesmo plano com duas estrelas operam
como um interferômetro na frequência de 2,1 GHz. As estrelas são interdistantes de
𝐿 = 5,0 anos-luz e situam-se a uma distância 𝐷 = 2,5 × 107 anos-luz da Terra. Ver
figura. Calcule a separação mínima 𝑑, entre os dois radiotelescópios necessária para
distinguir as estrelas. Sendo 𝜃 ≪ 1 em radianos, use a aproximação 𝜃 ≅ tan 𝜃 ≅ sen 𝜃.

Questão 11) (ITA) Um raio horizontal de luz monocromática atinge um espelho plano
vertical após incidir num prisma com abertura de 4° e índice de refração 𝑛 = 1,5.
Considere o sistema imerso no ar e que tanto o raio emergente do prisma como o refletido
pelo espelho estejam no plano do papel, perpendicular ao plano do espelho, como
mostrado na figura. Assinale a alternativa que indica respectivamente o ângulo e o sentido
em que deve ser girado o espelho em torno do eixo perpendicular ao plano do papel que
passa pelo ponto 𝑂, de modo que o raio refletido retorne paralelamente ao raio incidente
no prisma.
a) 4°, sentido horário.
b) 2³, sentido horário.
c) 2°, sentido anti-horário.
d) 1°, sentido horário.
e) 1°, sentido anti-horário.

Questão 12) (ITA) Num experimento clássico de Young, 𝑑 representa a distância entre
as fendas e 𝐷 a distância entre o plano destas fendas e a tela de projeção das franjas de
interferência, como ilustrado na figura. Num primeiro experimento, no ar, utiliza-se luz
de comprimento de onda 𝜆1 e, num segundo experimento, na água, utiliza-se luz cujo
comprimento de onda no ar é 𝜆2 . As franjas de interferência dos experimentos são
registradas numa mesma tela. Sendo o índice de refração da água igual a 𝑛, assinale a
expressão para a distância entre as franjas de interferência construtiva de ordem 𝑚 para
o primeiro experimento e as de ordem 𝑀 para o segundo experimento.
𝐷(𝑀𝜆2 −𝑚𝑛𝜆1 )
a) | |
𝑛𝑑
𝐷(𝑀𝜆2 −𝑚𝜆1 )
b) | |
𝑛𝑑
𝐷(𝑀𝜆2 −𝑚𝑛𝜆1 )
c) | |
𝑛
𝐷𝑛(𝑀𝜆2 −𝑚𝜆1 )
d) | |
𝑑
𝐷(𝑀𝑛𝜆2 −𝑚𝜆1 )
e) | |
𝑑
Questão 13) (ITA) Um hemisfério de vidro maciço de raio de 10 cm e índice de refração
𝑛 = 3/2 tem sua face plana apoiada sobre uma parede, como ilustra a figura. Um feixe
colimado de luz de 1 cm de diâmetro incide sobre a face esférica, centrado na direção do
eixo de simetria do hemisfério. Valendo-se das aproximações de ângulos pequenos,
sen 𝜃 ≈ 𝜃 e tg 𝜃 ≈ 𝜃, o diâmetro do círculo de luz que se forma sobre a superfície da
parede é de
a) 1 cm.
b) 2/3 cm.
c) 1/2 cm.
d) 1/3 cm.
e) 1/10 cm.

Questão 14) (ITA) A figura mostra uma barra LM de 10√2 cm de comprimento,


formando um ângulo de 45° com a horizontal, tendo o seu centro situado a 𝑥 = 30,0 cm
de uma lente divergente, com distância focal igual a 20,0 cm, e a 𝑦 = 10,0 cm acima do
eixo ótico da mesma. Determine o comprimento da imagem da barra e faça um desenho
esquemático para mostrar a orientação da imagem.

Questão 15) (ITA) Um feixe luminoso vertical, de 500 nm de comprimento de onda,


incide sobre uma lente plano-convexa numa lâmina horizontal de vidro, como mostra a
figura. Devido à variação da espessura da camada de ar existente entre a lente e a lâmina,
torna-se visível sobre a lente uma sucessão de anéis claros e escuros, chamados de anéis
de Newton. Sabendo-se que o diâmetro do menor anel escuro mede 2 mm, a superfície
convexa da lente deve ter um raio de
a) 1,0 m.
b) 1,6 m.
c) 2,0 m.
d) 4,0 m.
e) 8,0 m.

Questão 16) (ITA) Considere o modelo de flauta simplificado mostrado na figura, aberta
na sua extremidade 𝐷, dispondo de uma abertura em 𝐴 (próxima à boca), um orifício em
𝐵 e outro em 𝐶. Sendo 𝐴𝐷 = 34,00 cm, 𝐴𝐵 = 𝐵𝐷, 𝐵𝐶 = 𝐶𝐷 e a velocidade do som de
340 m/s, as frequências esperadas nos casos: (i) somente o orifício C está fechado, e (ii)
os orifícios B e C estão fechados, devem ser, respectivamente
a) 2000 Hz e 1000 Hz.
b) 500 Hz e 1000 Hz.
c) 1000 Hz e 500 Hz.
d) 50 Hz e 100 Hz.
e) 10 Hz e 5 Hz.
Questão 17) (ITA) Luz monocromática, com 500 nm de comprimento de onda, incide
numa fenda retangular em uma placa, ocasionando a dada figura de difração sobre uma
anteparo a 10 cm de distância. Então a largura da fenda é
a) 1,25 𝜇m.
b) 2,50 𝜇m.
c) 5,00 𝜇m.
d) 12,50 𝜇m.
e) 25,00 𝜇m.

Questão 18) (ITA) Uma lâmina de vidro com índice de refração 𝑛 em forma de cunha é
iluminado perpendicularmente por uma luz monocromática de comprimento de onda 𝜆.
Os raios refletidos pela superfície superior e pela inferior apresentam uma série de franjas
escuras com espaçamento 𝑒 entre elas, sendo que a m-ésima encontra-se a uma distância
𝑥 do vértice. Assinale o ângulo 𝜃, em radiano, que as superfícies da cunha formam entre
si.
a) 𝜃 = 𝜆/2𝑛𝑒
b) 𝜃 = 𝜆/3𝑛𝑒
c) 𝜃 = (𝑚 + 1)𝜆/2𝑛𝑚𝑒
d) 𝜃 = (2𝑚 + 1)𝜆/4𝑛𝑚𝑒
e) 𝜃 = (2𝑚 − 1)𝜆/4𝑛𝑚𝑒

Questão 19) (ITA) Um espelho esférico convexo reflete uma imagem equivalente a ¾
da altura de um objeto dele situado a uma distância 𝑝1. Então, para que essa imagem seja
refletida com apenas ¼ da sua altura, o objeto deverá situar a uma distância 𝑝2 do espelho,
dada por
a) 𝑝2 = 9𝑝1 .
b) 𝑝2 = 9𝑝1 /4.
c) 𝑝2 = 9𝑝1 /7.
d) 𝑝2 = 15𝑝1 /7.
e) 𝑝2 = −15𝑝1 /7.
Questão 20) (ITA) 0. Foi René Descartes em 1637 o primeiro a discutir claramente a
formação do arco-íris. Ele escreveu: “Considerando que esse arco-íris aparece não apenas
no céu, mas também no ar perto de nós, sempre que haja gotas de água iluminadas pelo
sol, como podemos ver em certas fontes, eu imediatamente entendi que isso acontece
devido apenas ao caminho que os raios de luz traçam nessas gotas e atingem nossos olhos.
Ainda mais, sabendo que as gotas são redondas, como fora anteriormente provado e,
mesmo que sejam grandes ou pequenas, a aparência do arco-íris não muda de forma
nenhuma, tive a ideia de considerar uma bem grande, para que pudesse examinar
melhor...”
Ele então apresentou a figura onde estão representadas as trajetórias para os arco-íris
primário e secundário. Determinar o ângulo entre o raio incidente na gota, AB, e o
incidente no olho do observador, DE, no caso do arco-íris primário, em termos do ângulo
de incidência, e do índice de refração da água 𝑛𝑎 . Considere o índice de refração do ar
𝑛 = 1.

Questão 21) (ITA) Um feixe de luz é composto de luzes de comprimentos de onda 𝜆1 e


𝜆2 sendo 𝜆1 15% maior do que 𝜆2 . Esse feixe de luz incide perpendicularmente num
anteparo com dois pequenos orifícios, separados entre si por uma distância 𝑑. A luz que
sai dos orifícios é projetada num segundo anteparo, onde se observa uma figura de
interferência. Pode-se afirmar então, que

5λ1
a) O ângulo de arcsen ( ) corresponde à posição onde somente a luz de
𝑑
comprimento de onda 𝜆1 é observada.
10λ1
b) O ângulo de arcsen ( ) corresponde à posição onde somente a luz de
𝑑
comprimento de onda 𝜆1 é observada.
15λ1
c) O ângulo de arcsen ( ) corresponde à posição onde somente a luz de
𝑑
comprimento de onda 𝜆1 é observada.
10λ1
d) O ângulo de arcsen ( ) corresponde à posição onde somente a luz de
𝑑
comprimento de onda 𝜆2 é observada.
15λ1
e) O ângulo de arcsen ( ) corresponde à posição onde somente a luz de
𝑑
comprimento de onda 𝜆2 é observada.
Questão 22) (ITA) O Raio-X é uma onda eletromagnética de comprimento de onda (λ)
muito pequeno. A fim de observar os efeitos da difração de tais ondas é necessário que
um feixe de Raio-X incida sobre um dispositivo, com fendas da ordem de λ. Num sólido
cristalino, os átomos são dispostos em um arranjo regular com espaçamento entre os
átomos da mesma ordem de λ. Combinando esses fatos, um cristal serve como uma
espécie de rede de difração dos Raios-X. Um feixe de Raios-X pode ser refletido pelos
átomos individuais de um cristal e tais ondas refletidas podem produzir a interferência de
modo semelhante ao das ondas provenientes de uma rede de difração. Considere um
cristal de cloreto de sódio, cujo espaçamento entre os átomos adjacentes é
𝑎 = 0,30 × 10−9 m, onde Raios-X com 𝜆 = 1,5 × 10−10 m são refletidos pelos planos
cristalinos. A figura (1) mostra a estrutura cristalina cúbica do cloreto de sódio. A figura
(2) mostra o diagrama bidimensional da reflexão de um feixe de Raios-X em dois planos
cristalinos paralelos. Se os feixes interferem construtivamente, calcule qual deve ser a
ordem máxima da difração observável?

Questão 23) (ITA) A figura mostra uma placa de vidro com índice de refração 𝑛𝑣 = √2
mergulhada no ar, cujo índice de refração é igual a 1,0. Para que um feixe de luz
monocromática se propague pelo interior do vidro através de sucessivas reflexões totais,
o seno do ângulo de entrada, sen 𝜃𝑒 deverá ser menor ou igual a
a) 0,18,
b) 0,37.
c) 0,50.
d) 0,71.
e) 0,87

Questão 24) (ITA) Para se determinar o espaçamento entre duas trilhas adjacentes de
um CD, formam montados dois arranjos:
1. O arranjo da figura (1), usando uma rede difração de 300 linhas por mm, um laser
e um anteparo. Neste arranjo, mediu-se a distância no máximo de ordem 0 ao
máximo de ordem 1 da figura de interferência formada no anteparo.
2. O arranjo da figura (2), usando o mesmo laser, o CD e um anteparo com um
orifício para a passagem do feixe luz. Neste arranjo, mediu-se também a distância
do máximo de ordem 0 ao máximo de ordem 1 da figura de interferência.
Considerando nas duas situações 𝜃1 e 𝜃2 ângulos pequenos, a distância entre duas trilhas
adjacentes do CD é de
a) 2,7 × 10−7 m.
b) 3,0 × 10−7 m.
c) 7,4 × 10−6 m.
d) 1,5 × 10−6 m.
e) 3,7 × 10−5 m.

Questão 25) (ITA) Através de um tubo fino, um observador enxerga o topo de uma barra
vertical de altura H apoiada no fundo de um cilindro vazio de diâmetro 2 H. O tubo
encontra-se a uma altura 2H + L e, para efeito de cálculo, é de comprimento desprezível.
Quando o cilindro é preenchido com um líquido até uma altura 2H (veja figura), mantido
o tudo na mesma posição, o observador passa a ver a extremidade inferior da barra.
Determine literalmente o índice de refração desse líquido.

Questão 26) (ITA) Situa-se um objeto a uma distância 𝑝 diante de uma lente convergente
de distância focal f, de modo a obter uma imagem real a uma distância 𝑝′ da lente.
Considerando a condição de mínima distância entre imagem e objeto então é correto
afirmar que:
a) 𝑝3 + 𝑓𝑝𝑝′ + (𝑝′ )3 = 5𝑓 3
b) 𝑝3 + 𝑓𝑝𝑝′ + (𝑝′ )3 = 10𝑓 3
c) 𝑝3 + 𝑓𝑝𝑝′ + (𝑝′ )3 = 20𝑓 3
d) 𝑝3 + 𝑓𝑝𝑝′ + (𝑝′ )3 = 25𝑓 3
e) 𝑝3 + 𝑓𝑝𝑝′ + (𝑝′ )3 = 30𝑓 3
Questão 27) (ITA) Num experimento de duas fendas de Young, com luz monocromática
de comprimento de onda 𝜆, coloca-se uma lâmina delgada de vidro (𝑛𝑣 = 1,6) sobre uma
das fenas. Isso produz um deslocamento das franjas na figura de interferência. Considere
que o efeito da lâmina é alternar a fase da onda. Nestas circunstâncias, pode-se afirmar
que a espessura 𝑑 da lâmina, que provoca o deslocamento da franja central brilhante
(ordem zero) passa a posição que era ocupada pela franja brilhante de primeira ordem, é
igual a
a) 0,38 𝜆.
b) 0,60 𝜆.
c) 𝜆.
d) 1,2 𝜆.
e) 1,7 𝜆.

Questão 28) (ITA) Na figura, 𝐹1 e 𝐹2 são fontes sonoras idênticas que emitem, em fase,
ondas de frequência 𝑓 e comprimento de onda 𝜆. A distância 𝑑 entre as fontes é igual a
3𝜆. Pode-se afirmar que a menor distância não nula, tomada a partir de 𝐹2 , ao longo do
eixo 𝑥, para o qual ocorre interferência construtiva, é igual a:
a) 4𝜆/5
b) 5𝜆/4
c) 3𝜆/2
d) 2𝜆
e) 4𝜆

Questão 29) (ITA) Um espelho plano está colocado em frente de um espelho côncavo,
perpendicularmente ao eixo principal. Uma fonte luminosa 𝐴, centrada no eixo principal
entre os dois espelhos, emite raios que se refletem sucessivamente sobre os dois espelhos
e formam sobre a própria fonte 𝐴 uma imagem real da mesma. O raio de curvatura do
espelho é 40 cm e a distância do centro da fonte 𝐴 até o centro do espelho esférico é de
30 cm. A distância 𝑑 do espelho plano até o centro do espelho côncavo é, então:
a) 20 cm
b) 30 cm
c) 40 cm
d) 45 cm
e) 50 cm

Questão 30) Um espelho côncavo e outro convexo foram colocados sobre um mesmo
eixo óptico, separados por uma distância 𝐿 = 0,600 m. Seus raios de curvatura são
idênticos e medem 𝑅 = 0,360 m em valor absoluto. Sobre o eixo óptico existe uma fonte
de luz puntiforme 𝑆, a uma distância 𝑥 do espelho côncavo. Calcule a distância 𝑥 em cada
um dos casos.
a) um raio de luz que sai de 𝑆 incide primeiramente no espelho côncavo e depois no
convexo, voltando novamente a 𝑆;
b) um raio de luz que sai de 𝑆 incide primeiramente no espelho convexo e depois no
côncavo, voltando novamente a 𝑆.
Questão 31) (Tipler) Anéis de Newton. Uma lente de vidro plano-convexa de raio de
curvatura de 2,00 m repousa sobre uma placa de vidro opticamente plana. O arranjo é
iluminado de cima usando luz monocromática com comprimento de onda de 520 nm. Os
índices de refração da lente e da placa são 1,60. (a) Determine os raios da primeira e da
segunda franjas desde o centro da luz refletida. (b) Considere que, a placa é coberta com
um filme de óleo com 𝑛 = 1,82. Quais seriam, então, os raios das primeira e segunda
franjas brilhantes?

Questão 32) (Tipler) Luz incide formando um ângulo 𝜙 com a normal em um plano
vertical que contém duas fendas de separação 𝑑. Mostre que os máximos de interferência
estão localizados em ângulos 𝜃𝑚 dados por sen 𝜃𝑚 + sen 𝜙 = 𝑚𝜆/𝑑.

Gabarito
√3 √3
01) (a) sim; (b) 0,50 m; (c) 30° − arcsen < 𝜃 < 30° + arcsen
3 3

02) c
2𝑟 𝑐√4𝑟 2 +𝑅 2
03) 𝛼 = arctan ( 𝑅 ) e 𝑣 = 𝑛𝑅

04) 𝛼 = 30°
05) c
06) d
07) 0,300 m
08) d
09) b
10) Para interferência construtiva 𝑑 ≅ 7,14 × 105 m; para interferência destrutiva 𝑑 ≅ 3,57 × 105 m
11) d
12) a
13) b
160
14) 99
√10 cm

15) c
16) c
17) c
18) a
19) a
sen 𝛼
20) 4 arcsen ( ) − 2𝛼
𝑛𝑎

21) b
22) 𝑘máx = 4
23) b
24) d

25) 𝑛 = √(8𝐻 2 + 8𝐻𝐿 + 4𝐿2 )/(5𝐻 2 + 2𝐻𝐿 + 𝐿2 )


26) c
27) e
28) b
29) d
30) (a) x = 24 cm (b) x = 24 cm
31) –
32) (b) 0,535 nm; 0,926 nm
Formulário e teoria – Ótica & Ondas
1. Ótica Geométrica
Leis da reflexão:
a) O raio de luz incidente, a reta normal, e o raio de luz refletido pertencem a um
mesmo plano.
b) O ângulo de incidência, 𝜃𝑖 , é igual ao ângulo de reflexão, 𝜃𝑓 .

Espelhos planos
Em um espelho plano E, um objeto P e o respectivo ponto imagem P’ são simétricos em
relação à superfície refletora.

Notemos que a reta PP’ não precisa, necessariamente, cruzar o espelho. O espelho plano
é um sistema ótico estigmático, isto é, conjuga apenas um ponto imagem.
Translação de um espelho plano: quando um espelho plano translado retilineamente, com
velocidade de módulo 𝑣, a imagem de um objeto fixo se translado com velocidade de
módulo 2𝑣.
Rotação de um espelho plano: quando um espelho plano sofre uma rotação de um ângulo
𝛼, em torno de um eixo perpendicular ao plano de incidência da luz, o feixe refletido de
um mesmo feixe incidente, girará 2𝛼.
A altura mínima do espelho necessária para um homem de altura 𝐻 se ver completamente
é dada por:
𝐻
ℎ𝑒 =
2
O espelho deve estar a uma altura 𝑦 do chão tal que:
𝑥
𝑦=
2
sendo 𝑥 a distância entre o solo e os olhos do homem.
Número de imagens formadas: o número de imagens formadas por dois espelhos planos
que formam um ângulo 𝛼 entre si é:
360°
𝑁= −1
𝛼
Ângulo de desvio: Considere dois espelhos planos formando um ângulo 𝛼 entre si. Um
raio de luz é refletido por um desses espelhos e, posteriormente, se reflete no espelho
restante. Tal raio irá emergir do sistema ótico, formando um ângulo de desvio Δ com o
ângulo que incide inicialmente no primeiro espelho, como mostra a figura

Veja que,
2𝑖1 + 2𝑖1 = Δ ⟹ Δ = 2(𝑖1 + 𝑖2 )
𝛼 + (90° − 𝑖1 ) + (90° − 𝑖2 ) = 180° ∴ 𝛼 = 𝑖1 + 𝑖2
de modo que:

Δ = 2𝛼
Espelhos esféricos
São calotas esféricas polidas cuja superfície refletora pode ser côncava ou convexa.
Elementos geométricos:
a) Centro de curvatura C é o centro geométrico da esfera que dá origem ao espelho;
b) Vértice V é o polo da calota esférico;
c) Eixo principal é a reta definida por C e V.
d) Raio de curvatura R é o raio da esfera que dá origem ao espelho;
e) Eixos secundários é qualquer reta que passa por C e pelo espelho em um ponto
que não seja V.
Espelhos esféricos não são sistemas óticos estigmáticos, pois conjuga diversos pontos
imagens de um mesmo ponto objeto. Porém, se as condições de Gauss forem respeitadas,
então o espelho esférico será estigmático. Tais condições são:
a) O ponto objeto P deve estar sobre o eixo principal, ou muito próximo deste;
b) Os raios de luz incidentes devem ser muito pouco inclinados em relação ao eixo;
c) Se o objeto não for puntiforme, ele deve ter dimensões desprezíveis em
comparação com o raio de curvatura R e colocado em posição frontal em relação
ao eixo.
Foco de um espelho esférico de Gauss: Raios de luz que incidem paralelamente ao eixo
principal de um espelho esférico de Gauss convergem, após reflexão, para um ponto F
denominado de foco do espelho.
Veja que, para o espelho côncavo, F é real, ao passo que para o espelho convexo, F é
virtual. Se o raio de luz não for paralelo ao eixo principal, então eles irão convergir em
um ponto F’ denominado de foco secundário. Veja:

F estará sob a reta s que passa por F e é perpendicular ao eixo principal. Para determinar
F’, basta tomar o eixo secundário que é paralelo ao raio de luz incidente. A intersecção
entre a reta s e tal eixo secundário. Devido à reversibilidade dos raios de luz, concluímos
que qualquer raio de luz incidente que passa por F reflete paralelamente ao espelho.
Para um espelho esférico nas condições de Gauss, o foco está no ponto médio de C e V,
ou seja,

𝑅
𝑓=
2
onde 𝑓 é a distância entre V e F.
Formação de imagens em espelhos côncavos:
a) Objeto antes do centro ótico
A imagem será real, menor e invertida.
b) Objeto no centro de curvatura
A imagem será real, igual e invertida.

c) Objeto entre C e F
A imagem será real, maior e invertida.

d) Objeto no foco F
A imagem será imprópria, isto é, será formada no infinito.

e) Objeto entre F e V
A imagem será virtual, maior e direita.
Veja que a medida que o objeto que está inicialmente no infinito vai se aproximando de
F, a imagem vai se afastando cada vez mais do espelho e ficando cada vez maior, sendo
sempre real e invertida. Quando o objeto está em F, a imagem está no infinito. Ao
aproximar o objeto de V, a imagem vai se aproximando do espelho e diminuindo de
tamanho até que, em V, a imagem estará no espelho e terá mesmo tamanho do objeto.
Formação de imagens em espelhos convexos: apenas um caso deve ser considerado.

Veja que a imagem será virtual, direita e menor do que o objeto. Quando o objeto se afasta
do espelho, a imagem também se afastará e irá diminuir de tamanho.
Referencial de Gauss: é um sistema de coordenadas 𝑥𝑂𝑦 que tomaremos a fim de estudar
analiticamente as imagens formados por espelhos esféricos.
A origem, O, é tomada no vértice V do espelho.
O eixo das abscissas passa por C e o sentido positivo é o oposto ao da luz incidente no
espelho;
O eixo da ordenadas é perpendicular ao eixo das abscissas e o sentido ascendente.

Equação de Gauss:

1 1 1
+ =
𝑝′ 𝑝 𝑓

sendo 𝑝′ a posição da imagem, 𝑝 do objeto e 𝑓 do foco. Veja que se 𝑓 > 0 o espelho é


côncavo; se 𝑓 < 0 o espelho é convexo. Se 𝑝′ > 0 o objeto é real e se 𝑝′ < 0 o objeto é
virtual.
Aumento linear:
𝑖 𝑝′
=−
𝑜 𝑝

sendo 𝑖 o tamanho da imagem, 𝑜 o tamanho do objeto. Veja que quando 𝑝 e 𝑝′ tiverem o


mesmo sinal (ambos são reais, ou ambos virtuais) então 𝑖 e 𝑜 terão sinais diferentes; isso
é equivalente a dizer que a imagem será invertida em relação ao objeto.
Refração da luz
Denomina-se refração da luz a passagem da luz de um meio para outro, acompanhada de
variação na sua velocidade de propagação.
Índice de refração:
𝑐
𝑛=
𝑣
Veja que 𝑛 ≥ 1. O índice de refração de um meio de propagação da luz é função crescente
da frequência. Um meio é dito mais refringente quando seu índice de refração é maior.
Leis da refração:
a) O raio incidente, a normal à fronteira F no ponto de incidência e o raio refratado
pertencem ao mesmo plano.
b) Sendo 𝜃𝑖 o ângulo de incidência, 𝑛𝑖 o índice de refração do meio inicial; 𝜃𝑓 o
ângulo de refração e 𝑛𝑓 o índice de refração do meio final, então:

sen 𝜃𝑖 ⋅ 𝑛𝑖 = sen 𝜃𝑓 ⋅ 𝑛𝑓

Reflexão total: ocorre quando a luz parte de um meio mais refringente com um ângulo 𝜃
maior do que um ângulo limite, 𝜃𝐿 . Para o ângulo limite o raio refratado é rasante ao meio
de refração, ou seja,
𝑛2
𝑛1 ⋅ sen 𝜃𝐿 = 𝑛2 sen 90° ∴ 𝜃𝐿 = arcsen ( ) {𝑛1 > 𝑛2
𝑛1
Dioptro plano: é um conjunto de dois meios homogêneos e transparentes separados por
uma superfície plana. Consideremos o clássico exemplo ar-água.

A equação do dioptro plano é:

𝑛 𝑛′
=
𝑝 𝑝′

Na primeira figura, a luz provém do ar, que possui índice de refração menor do que da
água. Assim, 𝑛 < 𝑛′ , de modo que 𝑝′ > 𝑝 como pode ser visto. Já na segunda figura, a
luz provém da água, que possui índice de refração maior do que da água. Assim, 𝑛 > 𝑛′
e 𝑝 > 𝑝′ como pode ser visto. Em um dioptro plano, o aumento linear transversal é igual
a 1, isto é, a imagem e o objeto possuem o mesmo tamanho.
Lâmina de faces paralelas: é a associação dos dioptros planos (1) – (2) e (2) – (3). Nos
interessará, principalmente, o caso em que (1) = (3). Nesse caso, o raio emergente é
paralelo ao raio de incidência. Veja:
𝑛1 sin 𝑖̂ = 𝑛2 sin 𝑟̂
𝑛2 sin 𝑟̂ = 𝑛1 sin 𝑖̂′
de modo que,
sin 𝑖̂ = sin 𝑖̂′ ⟹ 𝑖̂ = 𝑖̂′
O deslocamento lateral pode ser facilmente calculado. Da figura acima, temos que:
𝑑
𝑖 =𝑟+𝜃 sin 𝜃 = 𝐼1 𝐼2 = 𝑒/ cos 𝑟
𝐼1 𝐼2
de modo que,

𝑑 𝑒 sin(𝑖 − 𝑟)
sin(𝑖 − 𝑟) = ∴ 𝑑=
𝑒/ cos 𝑟 cos 𝑟
Essa equação depende do ângulo 𝑟 que não é dado. Entretanto, podemos escrever que:
𝑒(sin 𝑖 cos 𝑟 − sin 𝑟 cos 𝑖)
𝑑=
cos 𝑟
sin 𝑖 sin 𝑖 𝑛2
= 𝑛21 ∴ sin 𝑟 = {𝑛21 =
sin 𝑟 𝑛21 𝑛1
1 2
cos 𝑟 = √𝑛21 − sin2 𝑖
𝑛21
de modo que,

cos 𝑖
𝑑 = 𝑒 sin 𝑖 [1 − ]
2
√𝑛21 − sin2 𝑖

Para um feixe de luz, o desvio lateral cresce conforme a frequência da radiação aumenta.
Assim, a cor violeta é mais desviada que a vermelha.
Pode-se provar que, para a lâmina de faces paralelas indicada na figura, a luz nunca
poderá sofrer reflexão total.
Visão através de uma vidraça: quando vemos através de uma vidraça, um ponto objeto
(que está do lado oposto ao do observador) parece mais perto da vidraça do que realmente
está. Podemos comprovar isso analiticamente. Inicialmente, suponha que o objeto esteja
a uma distância 𝑝 da face superior da lâmina indicada na figura acima. Temos que,
𝑝1 𝑝 𝑝1 𝑝 𝑛2

= ⟹ = ∴ 𝑝1 = 𝑝
𝑛 𝑛 𝑛2 𝑛1 𝑛1
onde 𝑛2 é o índice de refração da lâmina. A imagem 𝑝1 funcionará como objeto real para
a refração (2) – (1). O objeto estará a uma distância 𝑝1 + 𝑒 do meio de separação e a
imagem a uma distância 𝑝′ + 𝑒. Segue que,
𝑛1 𝑛2 𝑛1
𝑝′ + 𝑒 = (𝑝1 + 𝑒) ⋅ ∴ 𝑝′ + 𝑒 = (𝑝 + 𝑒) ⋅
𝑛2 𝑛1 𝑛2
𝑛1
𝑝′ = 𝑝 − 𝑒 (1 − )
𝑛2
𝑛 𝑛
Como 𝑛1 < 1, segue que 1 − 𝑛1 > 0 e 𝑝′ < 𝑝 como queríamos mostrar.
2 2

Imagens formadas por refração


Considere a figura abaixo.

Prova-se que:
𝑛1 𝑛2 𝑛2 − 𝑛1
+ =
𝑝 𝑞 𝑅

onde:
(a) 𝑝 é positivo para objetos no lado da luz incidente na superfície.
(b) 𝑞 é positivo para imagens no lado da luz refratada na superfície.
(c) 𝑅 é positivo se o centro de curvatura está no lado da luz refratada.
Note que essa equação se reduz a equação do dioptro plano quando 𝑅 = ∞.
Nas condições anteriores, prova-se que o aumento linear 𝑖/𝑜 é dada por:
𝑛1 𝑞
𝐴=−
𝑛2 𝑝
𝑛 𝑝 𝑛 𝑞
Como, para um dioptro plano 𝑛1 = 𝑞 ∴ 𝑛1 𝑝 = 1, de modo que |𝐴| = 1.
2 2

Prismas ópticos
Define-se prisma óptico como uma associação de dois dioptros planos não paralelos, isto
é, um conjunto de três meios homogêneos e transparentes, separados por duas superfícies
planas não paralelas. Vamos admitir que os meios (1) e (3) são os mesmos. Por exemplo,
um prisma imerso no ar.

Veja que o ângulo 𝑥 entre as normais vale exatamente 𝐴. De fato, do quadrilátero 𝐼1 𝑂𝐼2 𝐴,
temos que:
90° + (180° − 𝑥) + 90° + 𝐴 = 360° ⟹ 𝑥 = 𝐴
Do triângulo 𝐼1 𝑂𝐼2 , temos que:
𝑟1 + 𝑟2 = 𝐴
Também, temos que:
(𝑖1 − 𝑟1 ) + (𝑖2 − 𝑟2 ) = Δ ⟹ Δ = (𝑖1 + 𝑖2 ) − (𝑟1 + 𝑟2 )

Δ = 𝑖1 + 𝑖2 − 𝐴

O desvio Δ é tanto maior quanto maior a frequência da luz usada:

O desvio Δ é uma função de 𝑖1 . Inicialmente, quando 𝑖1 cresce, Δ decresce, passa por um


valor mínimo e volta a crescer,
O desvio mínimo ocorre quando 𝑖1 = 𝑖2 = 𝑖𝑚 . Assim,
Δ𝑚 = 2𝑖𝑚 − 𝐴
Como,
𝐴
𝐴 = 𝑟1 + 𝑟2 = 𝑟𝑚 + 𝑟𝑚 ∴ 𝑟𝑚 =
2
sin 𝑖 sin 𝑖𝑚
= 𝑛21 ∴ = 𝑛21
sin 𝑟 𝐴
sin 2

Portanto, como:
Δ𝑚 + 𝐴
𝑖𝑚 =
2
segue que,

Δ𝑚 + 𝐴
sin 2
𝑛21 =
𝐴
sin 2

Desvios para ângulos pequenos: Para ângulos pequenos, podemos usar a aproximação
sen 𝜃 ≈ 𝜃. Como,
𝑛1 sin 𝑖1 = 𝑛2 sin 𝑟1 ∴ 𝑛1 𝑖1 = 𝑛2 𝑟1 ∴ 𝑖1 = 𝑛21 𝑟1
Da mesma forma, 𝑖2 = 𝑛21 𝑟2 . Portanto,
Δ = 𝑖1 + 𝑖2 − 𝐴 = 𝑛21 𝑟1 + 𝑛21 𝑟2 − 𝐴 = 𝑛21 (𝑟1 + 𝑟2 ) − 𝐴

Δ = 𝑛21 𝐴 − 𝐴 = 𝐴(𝑛21 − 1) ⟹ Δ = 𝐴(𝑛21 − 1)

Lentes esféricas
As lentes esféricas são combinações de dois dioptros na qual um deles é necessariamente
esférico e outro pode ser esférico ou plano. Podem ser divididas em lentes de bordas
espessas ou finas.
Quando imersas em meio menos refringente que o material que compõe a lente, as lentes
de bordas finas são convergentes, ao passo que de bordas espessas são divergentes.

Por outro lado, quando em meio mais refringente, as lentes de bordas finas são
divergentes e as de bordas espessas são convergentes.
Define-se lente delgada como sendo uma lente que possui os vértices coincidentes. As
lentes delgadas são representadas como na figura acima. O centro ótico de uma lente
delgada é o ponto em que a luz não sofre desvio ao passar por ele.

Toda lente delgada (convergente ou divergente) possui dois pontos, simétricos em relação
ao centro óptico, denominados de focos. Para uma lente convergente o foco é real; para a
divergente é virtual.
Foco secundário é a intersecção de um reta r qualquer, que passa pelo centro óptico, e
plano focal, como mostra a figura a seguir.

Veja que qualquer feixe de luz paralelo ao eixo secundário (reta r) irá convergir para o
foco secundário no caso de uma lente convergente.
Pontos antiprincipais: são os pontos 𝐴 e 𝐴′ que estão localizados sobre o eixo principal,
tal que:
𝐴𝑂 = 𝐴′ 𝑂 = 2𝐹𝑂 = 2𝐹 ′ 𝑂
Formação de imagens em lentes convergentes:
1) Objeto real é colocado a uma distância maior do que 𝐴𝑂

Nesse caso, a imagem é real, invertida e menor do que o objeto.


2) Objeto real é colocado em A

Nesse caso, a imagem é real, invertida e igual ao objeto.


3) Objeto entre A e F

Nesse caso, a imagem é real, invertida e maior do que o objeto.


4) Objeto em F
Nesse caso, a imagem é imprópria – isso é – não há formação de imagem (se forma no
infinito).
5) Objeto entre F e O

Nesse caso, a imagem é virtual, menor e direita em relação ao objeto.


Formação de imagens em lente divergentes:
Existe um único caso. Qualquer que seja a posição entre o objeto e a lente, se formará
uma imagem virtual, menor e direita em relação ao objeto, como mostra a figura abaixo:

Estudo analítico das lentes: vamos começar o estudo analítico das lentes, tomando um
referencial, denominado de referencial de Gauss, assim definido:
1) Para os pontos objetos, o eixo X possui origem no vértice de lente e possui sentido
positivo inverso ao do raio de luz incidente. O eixo Y é perpendicular ao eixo X
passando pelo vértice, com sentido ascendente.
2) Para os pontos imagens, o eixo X possui origem no vértice da lente e possui
sentido positivo igual ao do raio da luz que emerge do sistema. O eixo Y é definido
como acima.
Veja a figura,
Nesse referencial, qualquer imagem e objetos reais possuem abscissas positivas, ao passo
que imagens e objetos virtuais possuem abscissas negativas. Para lentes convergentes, o
foco é positivo; para lentes divergentes o foco é negativo.
Vergência de uma lente é definida como sendo o inverso da distância focal:
1
𝑉=
𝑓
A unidade de 𝑉 é, no SI, m−1 . Essa unidade é chamada de dioptria (di).
Equação da conjugação:

1 1 1
+ =
𝑝 𝑝′ 𝑓

Veja que é a mesma para o espelho esférico. O aumento linear transversal também possui
a mesma equação,
𝑖 𝑝′
=−
𝑜 𝑝
Podemos fazer com que duas lentes fiquem justapostas encostando uma às outras, como
mostra a figura.

A vergência equivalente do sistema é:


𝑉eq = 𝑉1 + 𝑉2 + ⋯ + 𝑉𝑛

Equação dos fabricantes:


1 𝑛2 1 1
= ( − 1) ⋅ ( + )
𝑓 𝑛1 𝑅1 𝑅2
onde 𝑛2 é o índice de refração do material que é feita a lente; 𝑛1 é o índice de refração do
material que circunda a lente; 𝑅 é o raio da lente. Veja que 𝑅 > 0 se a face for convexa;
faces côncavas terão raio de curvatura negativo. Para faces planas, 𝑅 = +∞.
2. Polarização da luz
Em uma onda eletromagnética, a direção do campo elétrico é perpendicular à direção da
propagação da onda. Essa direção pode variar continuamente. Uma onda eletromagnética
é dita polarizada quando o campo elétrico permanece paralelo a uma dada direção. É
importante notar que qualquer onda transversal (mecânica ou eletromagnética) pode ser
polarizada.
(a) Polarização por absorção
Suponha que uma luz não polarizada incida sobre um primeiro polarizador. A intensidade
da luz que atravessa o polarizador é:
1
𝐼= 𝐼
2 0
onde 𝐼0 é a intensidade de luz incidente. Agora, suponha que a luz polarizada atravesse
um segundo polarizador, cujo eixo de transmissão faz um ângulo 𝜃 com o vetor campo
elétrico da onda polarizada. Nesse caso, a intensidade da onda transmitida é:
𝐼 ′ = 𝐼 cos 2 𝜃
(b) Polarização por reflexão
Quando luz não polarizada é refletida em uma superfície plana separando dois meios,
pode haver polarização da luz refletida. A luz refletida é linearmente polarizada com seu
campo elétrico perpendicular ao plano de incidência. Para certo ângulo, denominado de
ângulo de polarização 𝜃𝑝 , a luz refletida é totalmente polarizada. Nesse caso, o raio
refletido e o refratado são perpendiculares entre si, como mostra a figura abaixo,

Da figura, vemos que:


𝜃𝑝 + 𝜃2 = 90° ∴ 𝜃2 = 90° − 𝜃𝑝

Pela lei de Snell,


𝑛2
𝑛1 sin 𝜃𝑝 = 𝑛2 sin 𝜃2 ∴ 𝑛1 sin 𝜃𝑝 = 𝑛2 cos 𝜃𝑝 ∴ tan 𝜃𝑝 =
𝑛1
𝑛2
tan 𝜃𝑝 =
𝑛1

Neste caso, apesar da luz refletida estar completamente polarizada, a luz refratada está
apenas parcialmente polarizada.
3. Interferência e difração
Duas ondas podem interagir e interferir construtivamente ou destrutivamente. Quando a
diferença de fase entre elas for um múltiplo inteiro de 2𝜋 rad, então a interferência é
construtiva; quando a diferença de fase entre elas for um múltiplo ímpar de 𝜋 rad então,
a interferência é destrutiva. Geralmente, a diferença de fase é causada pela diferença de
caminho percorrido pelas ondas. De modo geral, de Δ𝑟 é a diferença de caminho, então:

Δ𝑟
Δ𝜑 = 2𝜋
𝜆
onde 𝜆 é o comprimento de onda.
Quando uma onda de luz reflete na fronteira de separação entre os meios 1 e 2, se
𝑛2 > 𝑛1 , então a luz refletida sofre uma inversão de fase.
A experiência da dupla fenda pode ser usada para demonstrar a interferência entre ondas
luminosas. Veja o esquema abaixo,

Uma onda plana de luz incide sobre um anteparo opaco B que possui duas pequenas
fendas (comparada com o comprimento da onda). Essas fendas são separadas por uma
distância 𝑑. Cada fenda se comporta como uma fonte puntiforme de luz. Façamos a
suposição de que a luz plana é coerente e que 𝐷 ≫ 𝑑. Nesse caso, a interferência pode
ocorrer e os raios 𝑟1 e 𝑟2 são aproximadamente paralelos. Porém, eles percorrem caminhos
ópticos diferentes, dado por:
Δ𝑟 = 𝑑 sin 𝜃
onde 𝜃 é o ângulo entre o raio de luz e a horizontal. Segue que,
Δ𝑟 𝑑 sin 𝜃
Δ𝜑 = 2𝜋 = 2𝜋
𝜆 𝜆
Para que ocorra interferência construtiva, Δ𝜑 = 2𝑚𝜋, sendo 𝑚 ∈ ℤ. Portanto,
𝑑 sin 𝜃 = 𝑚𝜆
Para que ocorra interferência destrutiva, Δ𝜑 = (2𝑚 − 1)𝜋, sendo 𝑚 ∈ ℤ. Portanto,
1
𝑑 sin 𝜃 = (𝑚 − ) 𝜆
2
Da figura, podemos ainda escrever que:
𝑦
tan 𝜃 =
𝐷
Supondo 𝜃 pequeno, então tan 𝜃 ≅ sen 𝜃, de modo que:

𝑦 𝑚𝜆 𝑚𝜆𝐷
= ∴ 𝑦=
𝐷 𝑑 𝑑
para interferência construtiva. Para interferência destrutiva, temos:

1
(𝑚 − 2) 𝜆𝐷
𝑦=
𝑑
Cálculo da intensidade para a experiência da fenda dupla: podemos calcular a intensidade
da onda em qualquer ponto do anteparo, utilizando o fato que as ondas possuem uma
diferença de fase 𝛿 = Δ𝜑. No ponto P, temos:
𝐸 = 𝐸1 + 𝐸2
(veja que consideramos os campos elétricos 𝐸1 e 𝐸2 paralelos). Tomemos,
𝐸1 = 𝐸0 sin 𝜔𝑡 𝐸2 = 𝐸0 sin(𝜔𝑡 + 𝛿)
𝐸 = 𝐸1 + 𝐸2 = 𝐸0 [sin 𝜔𝑡 + sin(𝜔𝑡 + 𝛿)]
1 1 1 1
𝐸 = 2𝐸0 sin (𝜔𝑡 + 𝛿) cos 𝛿 = {2𝐸0 cos 𝛿} sin (𝜔𝑡 + 𝛿)
2 2 2 2
Portanto, a amplitude resultante é:
1
𝐴 = 2𝐸0 cos 𝛿
2
Veja que 𝐴 = 0 para os pontos em que 𝛿 = (2𝑘 + 1)𝜋 e 𝐴 = 2𝐸0 para pontos em que
𝛿 = 2𝑘𝜋. Como a intensidade da onda depende do quadrado da amplitude, temos que:
1
𝐼 = 4𝐼0 cos 2 𝛿
2
Anéis de Newton
Considere o seguinte arranjo:
Uma lente plano-convexa é coloca sob uma superfície plana. Um raio de luz incide sob a
lente, refratando. O raio de luz refrata-se novamente e sofre reflexão, sem mudança de
fase. O raio refratado, por sua vez, sobre reflexão com mudança de fase. Portanto, temos
que:
2𝜋(2Δ𝑟)
Δ𝜑 = +𝜋
𝜆
Sendo Δ𝜑 = 𝑚𝜋, onde 𝑚 ∈ ℤ, segue que:
4Δ𝑟 1 𝑘𝜆
𝑚= + 1 ∴ (𝑚 − 1)𝜆 = 2Δ𝑟 ∴ = 2Δ𝑟 {𝑘 = 𝑚 − 1
𝜆 2 2
Repare que, se 𝑚 for par, então 𝑘 é ímpar; se 𝑚 for ímpar, então 𝑘 é par. Portanto, temos
que: 𝑘 par: interferência destrutiva; 𝑘 ímpar: interferência construtiva. Vamos calcular
Δ𝑟. Da figura, temos que:

𝑟 2 𝑟2
√ 2 2 √
Δ𝑟 = 𝑅 − 𝑅 − 𝑟 = 𝑅 (1 − 1 − ( ) ) ≈ 𝑅 (1 − {1 − 2 })
𝑅 2𝑅

𝑟2
Δ𝑟 =
2𝑅
onde supomos que 𝑟 ≪ 𝑅. Portanto, temos que:

𝑟 2 𝑘𝜆 𝑘𝜆𝑅
2 = ∴ 𝑟=√
2𝑅 2 2

Fazendo 𝑘 = 2𝑚, temos:

𝑟 = √𝑚𝜆𝑅 (interferência destrutiva)

Fazendo 𝑘 = 2𝑚 + 1, temos:

1
𝑟 = √(𝑚 + ) 𝜆𝑅 (interferência construtiva)
2

onde 𝑚 = 0, 1, 2, … .
Difração
Difração é um fenômeno que ocorre com todos os tipos de onda. Em termos simples,
podemos dizer que a difração é a tendência da onda de contornar obstáculos. Vamos
estudar a difração da luz a seguir. Considere o esquema a seguir
Uma frente de onda plana incide sobre um anteparo opaco, que possui uma abertura 𝑏
comparável ao comprimento de onda da luz. Pode-se mostrar que os pontos para os quais
ocorrem o mínimo de intensidade da luz são os pontos tais que
𝑏 sin 𝜃 = 𝑚𝜆
sendo 𝑚 = 1, 2, 3 … .

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