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COLÉGIO ESTADUAL DONA AMÉLIA AMADO

ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

Projeto de Ensino: Escritores da Ciência

Projeto de Ensino desenvolvido no


Colégio Estadual Dona Amélia Amado
pelos alunos de Química do 1 e 2 ano,
sob orientação do professor Abraão
Matos

Itabuna-Ba
2010
SUMÁRIO

1.0 APRESENTAÇÃO............................................................................................. 3
2.0 JUSTIFICATIVA................................................................................................. 3
3.0 OBJETIVOS...................................................................................................... 3
4.0 OBJETIVOS....................................................................................................... 3
5.0 EMBASAMENTO TEÓRICO............................................................................. 4
6.0 METODOLOGIA (funcionamento).................................................................... 8
10.0 CRONOGRAMA................................................................................................. 9
11.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 10
12.0 RECURSOS NECESSÁRIOS........................................................................... 11
13.0 ANEXOS............................................................................................................. 12
APRESENTAÇÃO

Situado na Av. Manoel Chaves S/N – Bairro São Caetano na cidade de


Itabuna – Ba, o Colégio Estadual Dona Amélia Amado, Funciona nos três turnos
atendendo ao Ensino Fundamental e Médio seriação e Modalidades EJA II e III. Atua
com 17 (dezessete) salas de aula nos turnos matutinos e vespertinos e 16
(dezesseis) salas no turno noturno. Tendo como valores: o compromisso,
participação, inovação e respeito e como missão oferecer um ensino inovador,
direcionado à formação humana, visando o exercício pleno da cidadania, resgatando
a dignidade da escola pública.

JUSTIFICATIVA

O presente projeto constitui-se numa estratégia motivacional, com intuito de


promover geração de conhecimentos acerca das ciências exatas, a partir da
construção de textos, dissertativos e/ou narrativos, numa abordagem mais científica,
sobre os mais diversos temas associados ao cotidiano dos alunos assim como sobre
temas da atualidade, além da disseminação de conhecimentos de química por meio
de roteiros de experimentos teóricos a ser desenvolvido com compostos domésticos
em equipes, extraclasse sob supervisão do professor regente. Nesse sentido, o
projeto justifica-se por promover de forma indireta a interdisciplinaridade entre o
núcleo de exatas e linguagens, mostrando de simples e concisa, os mais diversos
conceitos abordados no decorrer do ano letivo. Vale destacar também a imersão dos
educandos no mundo das mídias e tecnologias digitais de forma mais relevante para
sua formação educacional e social.

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EMBASAMENTO TEÓRICO:

Na concepção de Paulo Freire (1996), aprendizagem independe de lugar e


hora, bem como também não está vinculada exclusivamente às informações trazidas
pelo professor, nem também à sua metodologia de trabalho. Acontece
simultaneamente com a vivência, ou seja, as pessoas aprendem coisas novas a
cada instante e com os mais diversos meios, na maioria das vezes, longe de uma
perspectiva sistematizada ou metodologicamente formalizada. Nessa concepção,
educador é um facilitador da aprendizagem.

Conforme “As Orientações Curriculares Estaduais para o Ensino Médio” (2005


p. 42.) “os espaços de aprendizagem extrapolam as dimensões da sala de aula
ampliando-se para bibliotecas, espaços virtuais, dentre outros, onde a condição para
a aprendizagem aconteça”. É nesse sentido que o ato pedagógico deve pretender a
inserção de novos conteúdos através de uma constate busca de novas
possibilidades de interação entre os elementos que aprendem. Nessa abordagem
cita-se também o educador como um eterno aprendiz, não apenas de novos
conteúdos, mas também e principalmente de novas formas de relacionar tais
conteúdos com as possíveis formas de desenvolvimento dos mesmos dentro do
trabalho pedagógico

Num Projeto de aplicação prática dos conhecimentos de Matemática,


Química, Física e Biologia, desenvolvido a partir da atuação dos próprios
educandos, o critério central é o da cooperação mútua, em que se buscam
estabelecer o aperfeiçoamento individualizado, com o objetivo de se atingir o
equilíbrio coletivo em relação aos conteúdos relacionados às disciplinas
supracitadas, possibilitando assim avanços significativos em relação à
aprendizagem dessa disciplina e conseqüentemente ao processo educativo
sistematizado no ambiente escolar. Desse modo podem-se criar conexões entre os
mais diversos conceitos científicos e entre diferentes formas de raciocínio com base
nesses princípios.

Em se tratando de Matemática, Química, Biologia e Física, disciplinas


consideradas de difícil acesso pela grande maioria dos educandos, torna-se

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necessário a implantação de projetos que sejam criteriosos abrangentes e que as
desmistifiquem para esses educandos. Nesse sentido é imperativo que os
professores dessas disciplinas se envolvam em programas que visem à ampliação
das possibilidades de desenvolvimento da aprendizagem das Ciências, como meio
de superar essa suposta inacessibilidade.

Facilitando-se a compreensão dos conteúdos elementares a partir da


construção do saber embasado em dados norteadores propostos pelo professor-
pesquisador gerando o desenvolvimento da curiosidade intelectual no discente.
Dessa forma, cria-se nos educandos a confiança de que eles necessitam para seguir
em frente na busca de novas descobertas, estimulando-lhes o senso crítico e a
autonomia. O que propõe um projeto pedagógico que possibilita a reflexão e a
discussão entre os próprios educandos de conteúdos desenvolvidos na sua
formação é uma prática educativa libertadora, desvinculada de padronizações e de
paradigmas. Uma pratica que se propõe a considerar os avanços sociais
tecnológicos e científicos e históricos.

Por trás dessa proposta verifica-se reconhecimento de que é possível


dinamizar a aprendizagem através da atuação dos próprios educandos. Tal fato
evidencia a importância dos mesmos na construção do conhecimento e
conseqüentemente da sua contribuição no processo de evolução em que se
encontra a sociedade como um todo e na sua própria transformação. É nesse
sentido que se pode considerar a importância do Projeto de Ensino: Escritores da
Ciência no Ensino Médio como forma de se possibilitar uma melhor participação da
Escola na construção de uma sociedade cada vez mais igualitária e letrada.

Trata-se, portanto, de um projeto que vem possibilitar o compartilhamento


dinâmico e produtivo dos conteúdos de ciências e atualidades entre os educandos
através do desenvolvimento de atividades no ambiente virtual. Nesse contexto,
Fazenda aponta.

Com as experiências vividas, constatamos que, ao ser a tecnologia


como uma ferramenta pedagógica, é possível mudar o ambiente de
aprendizagem para facilitar a construção do conhecimento do
educando, tornar o ensino cooperativo e, principalmente, propiciar
uma postura interdisciplinar do professor (Fazenda, 1995).

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É nesse sentido que Paulo Freire (1996, p. 42) afirma que “uma das tarefas
mais importantes da prática educativa crítica é propiciar as condições em que os
educandos em suas relações uns com os outros e todos com o professor ensaiam a
experiência profunda do assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante,
comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva
porque capaz de amar.

Um Projeto dessa natureza precisa levar em conta todos os aspectos que


envolvem o Sistema Público Educacional e a isso está relacionado às instalações
físicas da Unidade Escolar onde o projeto está sendo desenvolvido, bem como todo
suporte técnico e a disponibilidade de material didático para ser utilizado. Constitui-
se, portanto, num recurso imprescindível para o resgate da produtividade no
processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos de Ciências da Natureza e suas
Tecnologias e do papel da Escola enquanto instrumento de suporte social, uma vez
que possibilita a discussão dos conteúdos entre os educandos e entre estes e o
professor com o objetivo de que todos se ajudem mutuamente.

Educar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua


produção ou a sua construção (FREIRE, 1996, p. 25). Nesse sentido, reconhecendo-
se que o processo de desenvolvimento intelectual e psicológico das crianças e dos
adolescentes é um processo gradativo, e está relacionado com uma série de fatores
internos e externos a estes indivíduos, torna-se necessário que haja uma
preparação dos monitores na questão do relacionamento pessoal e afetivo. Essa
preparação deverá ser efetivada a partir da indicação do professor de referências
básicas a respeito dessas questões e da posterior verificação do mesmo nesse
sentido.

Segundo Martins (2000), nossa cultura é uma cultura (também) científica. Por
isso, quando pensamos na inserção do conhecimento científico em nossa
sociedade, não o fazemos a partir de uma perspectiva utilitarista, para a qual o saber
ciência encontraria sua razão nas necessidades do “mercado”, ou na compreensão
imediata do funcionamento de objetos (tecnológicos) do “cotidiano”. Para nós, a
cultura científica é algo mais amplo, que encontra suas raízes na história da
humanidade e abarca um universo de saberes que vai além do útil. Envolve também

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um saber sobre a ciência, seus métodos, sua lógica de funcionamento, suas
instituições, suas diferenças em relação a outras formas de conhecimento.
Para o nível II do projeto, pretende-se trabalhar com monitores a partir da
introdução de um curso de férias visando treinar monitores para atuarem junto ao
projeto. Dessa forma, os monitores precisam ser selecionados a partir de um
processo criterioso que identifique o nível de conhecimentos desses monitores, bem
como a sua capacidade de lidar com seus colegas. Nesse sentido, não basta que os
educandos selecionados para a monitoria tenham bom desempenho em relação aos
conteúdos de química. Mas que principalmente se envolva de forma afetiva na
busca do aperfeiçoamento dos seus colegas participantes.

A monitoria é facultativa ao corpo discente, optando por ela aqueles


estudantes que tiverem necessidade e interesse em aprimorar seu nível de
aprendizagem de em relação aos conteúdos das ciências da natureza e que tenham
disponibilidade de tempo, uma vez que, a monitoria será realizada em turno oposto
àquele em que o educando freqüenta normalmente às aulas.

Conforme Cória-Sabini, (1986, p. 44) As tarefas devem ser elaboradas de


modo que possibilitem o progresso. Na medida em que o estudante adquire
confiança em sua capacidade, ele começa a perseguir objetivos cada vez mais altos
e se sente compensado a atingi-los. Desse modo, os monitores precisam ser
capacitados para que possam perceber as situações que mereçam Intervenções,
criando meios de resolverem problemas por si mesmos e criando alternativas
quando necessário; demonstrar organização com seu material pessoal, com material
de trabalho, nas explicações aos alunos, na distribuição das atividades; demonstrar
segurança para com conteúdos que trabalham no sentido de que os participantes
adquiram a confiança necessária para o bom desempenho seu do trabalho; e
principalmente, se tornarem capazes de se fazer ouvir, respeitar e de dinamizar o
trabalho, promovendo assim um bom relacionamento interpessoal.

A consciência dos seus deveres e zelo pelos materiais e equipamentos que


utiliza, bem como manter-se assíduo e disponível, demonstrando interesse seu
trabalho, deve ser uma constante nas atividades dos monitores, que deverão
formular um plano de monitoria, orientados pelo professor da disciplina. Plano este
que deverá ser entregue antes do início das atividades de monitoria.
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METODOLOGIA

O presente projeto será realizado a partir da utilização dos laboratórios de


ciências e informática da escola, através da execução de experimentos teóricos e
práticos (softwares educacionais) de ciências, além de atividades que serão
desenvolvidas em casa pelos alunos, a partir daí, os registros dos experimentos em
forma de textos, dissertativos, descritivos, e/ou narrativos, bem como dos temas a
esses correlatos ou não, serão publicados no fórum de discussões, nos moldes da
plataforma moodle, construído pelo professor-pesquisador, utilizando como suporte
os recursos do Google (Gmail, Google drive, Google docs, etc.) os quais serão
desenvolvidos com os alunos durante o horário letivo – apenas as orientações e
direcionamentos – assim como em horários extras, onde o professor pesquisador
atuará como tutor tirando dúvidas dos alunos em ambiente virtual.
Sugere-se também para o funcionamento interdisciplinar do laboratório, a
disponibilização de docentes por área em dias alternados e ou alunos monitores.
Estes deverão atender alunos e professores, subsidiando-os, confeccionando
experimentos e ou adaptando de modelos já existentes de forma a corroborar com o
processo de ensino aprendizagem, os mesmos serão subsidiados pelo professor
coordenador do projeto.

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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

O cronograma de utilização dos laboratórios de ciências e informática foi


planejado de forma que haja disponibilidade do professor coordenador supervisionar
as atividades sem comprometer a carga horária da disciplina no eu se refere aos
conteúdos programados para as unidades.
O presente projeto deverá ser desenvolvido durante todo o ano letivo dando
suporte ao professor das disciplinas afins (a princípio funcionará apenas com o
núcleo de química). Abaixo está discriminado o cronograma de implementação do
projeto, seguido de uma sugestão de horário para o funcionamento do laboratório de
ciências e informática de forma à atender os alunos das turmas do 1 ano I, II e III e 2
ano I e II do ensino médio.

Professor
Coordenador

Ações no Ações no
ambiente
virtual Labin & LabCie

Aulas em
Análise dos Análise de Aulas
Orientações Ambiente
textos Experimentos Experimentais
Virtual

CRONOGRAMAS DAS AÇÕES DO PROJETO EM 2010

Atividades Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Divulgação do Projeto Escritores da


Ciência nas turmas do I e II ano. X X X
Treinamento dos alunos no ambiente
virtual X X X
Construção do Blog do projeto e
Exposição de Registros
X X X X X X X
Desenvolvimento dos Experimentos
X X X X
pelos alunos
Publicação dos melhores ensaios e
X X X X
artigos no blog.
Análise do projeto e construção de
Relatório Semestral

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AULER, Décio & Delizoicov, Demétrio. Alfabetização Científico-Tecnológica para


quê? Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, 3(2), 105-115, 2001.

BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico. Trad.: Estela dos Santos


Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de & Gil-Pérez, Daniel. Formação de professores


de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 1998, 3.ed.

DELIZOICOV, Demétrio, Angotti, José André & Pernambuco, Marta Maria Castanho
Almeida. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo, Cortez, 2002.

IZIQUE, Claudia & Moura, Mariluce. Imagens da Ciência. Revista Pesquisa Fapesp
nº 95,16-21, 2004.

MEC, Legislação Educacional. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional (Lei no 9394). 1996. Disponível em:
<http://www.mec.gov.br/legis/pdf/lei9394.pdf>. Acessado em: 24-Ago-2004.

MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio:


orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEMTEC,
2002.

PIMENTA, Selma Garrido & Anastasiou, Léa das Graças Camargo. Docência no
ensino superior (volume I). São Paulo: Cortez, 2002.

ENSINO DE CIÊNCIAS: DESAFIOS À FORMAÇÃO DE PROFESSORES André


Ferrer Pinto Martins Depto. de Educação, Centro de Ciências Sociais Aplicadas,
UFRN Campus Universitário, BR 101, Lagoa Nova 59072-970 Natal, RN, Brasil.
Disponível em: <http:// www.ccsa.ufrn.br/ccsa/docente/andreferrer/ftp/2005-Artigo
%2520Educacao%2520em
%2520Questao.pdf+a+escrita+no+ensino+de+ciências+fundamentos+e+métodos&hl
=pt-
BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESjYq3uLpLDYs8hatH_ARVrFtslH3kGB8F1uyTTcFY
HOwOvt4LJCWpq7NH>. Acesso em: 01.08.10.

EXPERIMENTOS DE QUÍMICA. Disponível em:


<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc32_2/>. Acesso em: 01.08.10.

O LIVRO DE OURO DE EXPERIMENTOS DE QUÍMICA. Disponível em:


<http://quimicauniversitaria.blogspot.com/>. Acesso em: 30.06.10.

PRÁTICAS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA. Disponível em:


<http://www.mocho.pt/Ciencias/Quimica/Laboratorio/>. Acesso em: 20.07.10.

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UNIDADES DE MEDIDAS. Disponível em:
<http://www.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/problemasgerais/normasec
onvencoes-simbolosesiglas.htm>. Acesso em: 22.07.10.
RECURSOS NECESSÁRIOS

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ANEXOS

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COLÉGIO ESTADUAL DONA AMÉLIA AMADO
PROJETO ESCRITORES DA CIÊNCIA
ATIVIDADE: Experimento de Química com Ácidos e Bases

Prof. Abraão S. Matos


abraao.matos@prof.educacao.ba.gov.br

INTRODUÇÃO
Ácidos são substâncias que em meio aquoso liberam o íon H +. Normalmente
possuem sabor azedo e são corrosivos. Podendo ser identificados através de
indicadores como os usados nesse experimento.
Bases (também denominadas álcalis) é outro grupo de substâncias com
propriedades distintas como adstringência (apertam) e/ou sabor amargo.
Normalmente reagem com os ácidos neutralizando-os. Nas experiências, a seguir,
você investigará algumas destas propriedades, utilizando material bastante comum
em sua casa ou arredores. Além disso, você aprenderá como os químicos usam
escalas de pH para descrever ácidos e bases.

Indicadores

A propriedade mais notável dos ácidos e bases é a habilidade deles para mudar a
cor de certos vegetais. Um bem comum cuja cor responde à aplicação de ácidos e
bases é o repolho roxo. O primeiro passo nesta experiência é preparar um extrato
de repolho roxo, com o qual você poderá investigar estas mudanças de cores.

Receita

Corte aproximadamente 500 mililitros de repolho roxo em cubos de cerca de 2cm e


coloque num liquidificador ou processador. Acrescente aproximadamente 250
mililitros de água e deixe bater até que o repolho fique cortado uniformemente em
pedaços minúsculos. Passe a mistura por uma peneira fina. Esse será nosso
extrato de repolho roxo para explorar ácidos e bases.

Primeiro teste

Examine o rótulo de uma garrafa de vinagre branco. O rótulo provavelmente dirá


que "contém ácido acético". Isso indica que aquele vinagre é um ácido e tem

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propriedades de um ácido. Vejamos como este ácido se comporta ao receber
nosso extrato de repolho roxo.

Coloque 125 mililitros de vinagre em um vidro incolor (copo transparente).


Acrescente 5 mililitros (1 colher de chá) de extrato de repolho roxo; mexa bem a
mistura e note sua cor. A cor da mistura é:

[Coloque sua resposta na caixa acima]

A cor do extrato de repolho com vinagre é a cor que o extrato sempre terá quando
misturado com um ácido. Guarde a mistura deste vidro para servir de referência
para as próximas experiências.

Segundo teste

Agora vamos examinar o efeito sobre a cor do nosso extrato, sobre a água
sanitária de lavar roupas.

Coloque 125 mililitros da água sanitária de lavar roupa em um vidro incolor.


Acrescente 5 mililitros do extrato de repolho roxo e mexa bem a mistura. A cor
desta nova mistura é:

[Coloque sua resposta na caixa acima]

A base (hidróxido de sódio) contida na água de lavar roupa é uma base


(substância alcalina). A cor desta mistura é a cor que nosso extrato sempre terá
quando misturado com uma base. Guarde este novo frasco para usar sua cor como
referência nas próximas experiências.

O extrato de repolho roxo, por indicar se uma substância tem as propriedades de


um ácido ou de uma base, pode ser chamado de indicador de ácido/base.

Terceiro teste

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Para testar as propriedades de um sólido escolhemos o bicarbonato de sódio.

Coloque 5 cm3 de bicarbonato de sódio (pó branco usado para acidez estomacal)
em um vidro incolor e acrescente 125 mililitros de água. Agite a mistura até que o
bicarbonato dissolva totalmente. A seguir, acrescente 5 mililitros de extrato de
repolho roxo nesta solução. A cor desta mistura é:

[Coloque sua resposta na caixa acima]

Que é o pH?

A cor obtida com o bicarbonato de sódio é diferente daquela obtida com o vinagre e
também daquela obtida com a amônia. O extrato de repolho pode indicar se uma
substância é alcalina (como o caso da água de lavadeira), se é ácida (como é o
caso do vinagre). Pode também, pelo tom da cor, mostrar se um ácido ou base é
mais forte do que outros.

Os Químicos usam uma escala de pH para expressar quão forte é uma substância


ácida ou básica. Um valor de pH abaixo de 7 (sete) indica que a substância
é ácida e, quanto menor for o número (6, 5, 4, 3, 2 ..) mais forte será o ácido. Um
valor de pH acima de 7 (sete) indica que a substância é alcalina (básica) e, quanto
maior for o número (8, 9, 10 ...) mais forte será a substância alcalina.

O extrato de repolho roxo mostrará cores diferentes para valores de pH diferentes.


Essas cores e os correspondentes valores (aproximados) de pH são:

pH(aproximado 2 4 6 8 10 12
)

cor do extrato vermelh Púrpura violeta azul azul/verd verde


o e

Com base nesta tabela, qual o pH (aproximado) do nosso vinagre?

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Qual o pH (aproximado) de nossa água de lavadeira?

Qual o pH (aproximado) de nossa solução de bicarbonato de sódio?

Use das instruções utilizadas para o caso do vinagre e da amônia para testar o pH
de vários outros líquidos incolores como dos refrigerantes (bebida suave de lima-
limão) e suco de limão.

Anote suas observações.

Outros testes

Pode-se testar líquidos que são brancos (como é o caso do leite) da mesma
maneira. Você também pode testar sólidos que se dissolvam na água, seguindo as
instruções para o caso do bicarbonato de sódio. Isto também funciona para líquidos
viscosos como é o caso de detergentes líquidos.

Teste outras substâncias de fácil obtenção como: açúcar, sal de cozinha, shampoo,
leite de magnésia, tabletes antiácidos e aspirina. Em cada caso, anote numa tabela
como a sugerida abaixo:

MATERIAL:      

COR DO        
EXTRATO:

pH:        

PRECAUÇÃO: Alguns produtos domésticos podem causar irritação da pele. Não


permita que eles entrem em contato com sua pele; caso isso acontece lave
abundantemente com água corrente.

AGORA CONSTRUA UM RELATÓRIO DO EXPERIMENTO SEGUINDO O


MODELO POSTADO NO E-MAIL. MANDE UMA PRÉVIA DO RELATÓRIO PARA
O PROFESSOR CORRIGIR PRIMEIRO DEPOIS ENVIE A VERSÃO FINAL!
Good Luck!

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