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- O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL -

“Porque um menino nos nasceu, um filho


se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o
seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai
da Eternidade e Príncipe da Paz.”
Isaias: 9: 6.

O que estão fazendo do Natal é algo de assustar. Pouco a pouco vemos o verdadeiro
espírito do Natal se perder. Perde-se em meio a uma indomável pressão do consumismo,
uma pesada indução à glutonaria e à bebedeira e uma incontrolável invasão de elementos
pagãos numa festa que deveria ser essencialmente cristã.
Ficamos estarrecidos {se é que todos os cristãos ficam} ao ver Papai Noel roubando
a cena do menino Jesus e virando o protagonista da festa. Árvores de natal espetaculares,
presépios luxuosos e estereotipados, festivais gastronômicos e “gastonômicos” contrastam
com a paz daquela noite em Belém, com a fragilidade do Deus que se fez bebê, com a
alegria perplexa dos pais, com a simplicidade dos pastores, com a modéstia da estrebaria,
com a humildade, com a humildade da manjedoura, com a adoração dos magos e com o
louvor perfeito dos anjos.
Nós e nossas crianças ficamos tão envolvidos com o dar e receber presentes, que
não nos sobra tempo, para desfrutar do presente de Deus – razão da festa – JESUS, o
redentor da humanidade, que veio habitar conosco, para nossa bênção.
Não podemos nos deixar possuir por um espírito pagão de Natal. Devemos protestar
contra os desvios do puro espírito do Natal. Para isso, não será preciso chutar ou bater em
Noel {o velho Nicolau}. Isso aceleraria ainda mais sua entronização definitiva. Nem
precisamos abandonar o costume de dar presentes, de festejar com alegria, ceias e enfeites.
a original e boa história e mensagem do nascimento do Salvador; e recolocar e restabelecer
Transformaríamos o Natal num funeral. O que devemos fazer, isto sim, é reeditar e recontar
a primazia e centralidade do menino-Deus, homenageado exclusivo da festa.
Natal é celebração de alegria. Os anjos anunciaram as “novas de grande alegria,
que será para todo o povo” {Lc.2.10}. A alegria de toda a terra chegou. Não é preciso
estimulantes artificiais para criar a alegria do Natal. Jesus é suficiente fonte de alegria.
Quem já recebeu em sua vida o presente de Deus tem motivo de sobra para regozijar-
se,bem como para compartilhar seu júbilo com outros.
Natal é inspiração para a paz. Os anjos também anunciaram: “Paz na terra entre os
homens de boa vontade”. Indultos são concedidos e tréguas são firmadas por causa do
Natal. Este é um bom momento para a reconciliação. Ele é o príncipe da paz. Só a chegada
de Jesus ao mundo e em cada coração é que pode garantir paz real. É preciso, no entanto,
que esta paz seja aceita e também promovida por homens de boa vontade, gente que quer
paz e ser instrumento dela.
Alegria, paz,simplicidade, amor, esperança e presença de Deus fazem parte do
espírito do Natal. Sentimentos, virtudes e certezas que não passam com as comemorações
do Natal, nem são desmontados como os enfeites da festa. São presentes e lições de Deus
para nós, fazem parte de nós, do nosso viver cristão.
Não podemos permitir que as gerações percam este espírito. O Natal não pode ser
reduzido em sua grandeza, beleza e mensagem.
Revista JUERP –Ano II – 15 – 1995.“

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