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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO


DISCIPLINA: PROJETO URBANO E AMBIENTAL IV
ALUNA: INGRID LORRANA FERREIRA SOBREIRA

FICHAMENTO:
SCOCUGLIA, Jovanka Baracuhy Cavalcanti. Imagens da Cidade:
Patrimonialização, Cenários e Práticas Sociais. Introdução, da pág. 11 a 36.
João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2010.

PÁGINA TRECHOS DO TEXTO REFLEXÃO SOBRE OS TRECHOS

PÁG. 11 “[...] as cidades contemporâneas se O autor inicia a introdução


reconfiguram e as relações que os trazendo um questionamento
cidadãos desenvolvem com o espaço acerca das novas cidades, que
e o mundo social ganham formas sofrem por não conseguir
renovadas [...] neste sentido, surgem apresentar uma identidade
questionamentos relativos às unitária, mas por se encontrar
identidades urbanas e à fragmentada, ele também deixa
produção/fabricação de novas implícito que essa fragmentação
imagens das cidades. A ideia, nos centros urbanos é
largamente difundida, de que há uma proveniente das diferenças
fragmentação dos espaços urbanos é sociais, que hoje, talvez,
um dos sintomas desse problema ao possamos afirmar que são
indicar que as sociedades estariam se muitas comparadas as classes
apresentando cada vez mais sob uma sociais e culturais existentes no
forma disjuntiva, cada segmento se período barroco, por exemplo.
percebendo como dissociado do resto
[...] há uma dificuldade de produzir
imagens unitárias das cidades [...] Por
outro lado, a pluralidade, o respeito
às diferenças que se abrigam nas
cidades seriam as bases da
concepção de vida urbana. Neste
sentido só a multiplicidade poderia
representar e gerar identidades
segundo variados pontos de vistas
produtores de imagens das cidades.”
PÁG. 12 “[...] há abordagens que consideram De fato, os centros históricos são
que falar de bairros antigos, de centros preservados em prol da cultura,
históricos, é falar de grupos que não da história e por isso perdem em
tem acesso à mobilidade, que seriam
desenvolvimento físico, o espaço
sinônimos de fechamento territorial e
social, formação de guetos. Ao fica restrito a atividades como
contrário, em outras perspectivas turismo, e a maioria da
teóricas, seria um recurso de população se esquiva dessas
identificação para seus habitantes e o
enraizamento em um bairro, no centro áreas, justamente por não
da cidade, seria cumulativo de outros oferecer as condições
usos, mais móveis, do espaço urbano” adequadas para moradia,
instalação de consultórios, e
afins, e por isso a área se
desvalorizada e é ocupada pela
população menos abastada.
Apesar de ser um recurso de
identificação para seus
habitantes, - como diz o autor –
essa memória remete-se a um
povo que não se enquadra mais
naquele lugar e cabe a essa
população que reside
atualmente, preservar, guardar o
patrimônio.

PÁG. 13 [...] "há a constituição de marketing Todas as prerrogativas listadas


que se apoia sobre três tipos de na constituição de marketing
narrativas das cidades (RIVIÈRE estão pautadas principalmente
D’ARC E MEMOLI, 2006;
na economia, através da
BERDOULAY, 2008): a
arquitetônico-urbanístico, centrada valoração histórica e cultural dos
na valorização estética e centros históricos
requalificação dos monumentos; a
sócio participativa, de projetos ou
programas centrados na revalorização
do patrimônio cultural como estratégia
identitária, associadas às práticas
voltadas para a inclusão social no uso
do solo; e as políticas de imagens,
que utilizam como base as narrativas
anteriores na tentativa de
refuncionalizar os centros antigos
dentro de um processo de
revalorização comercial de consumo
cultural turístico ancorados na
ressignificação simbólica. ”
PÁG. 14 “Desse modo, a definição de centro A definição de centro histórico
histórico que abrangeria, em princípio, apresentada pelo autor foi
apenas as características afirmada desde a Carta de
urbanísticas, arquitetônicas e
Restauro, em 1995. Porém, em
históricas passa, posteriormente, a
compreender o compromisso social João Pessoa, por exemplo, o
vinculado à política de residência e centro histórico, que é o núcleo
produção de culturas e do início da cidade, ainda é o
identidades” centro histórico, por conter no
espaço, as marcas da história, de
vários povos que passaram por
aqui e etc. As outras
subcentralidades que se
encaixam na definição
apresentada, ainda precisam
passar pelo processo de
reconhecimento e valoração
para posteriormente serem
consideradas centro histórico,
principalmente pela população.
Bairro de Mangabeira se
enquadra nessa definição,
apesar de muitos já
reconhecerem, o bairro não
possui nenhuma política de
intervenção ou preservação.

PÁG. 16 [...] “pesquisas recentes ... abordam De fato, sabemos que as


transformações dos centros antigos, mudanças do centro histórico de
[...] tendo como objeto de estudo os João Pessoa, por exemplo, se
processos ou os fenômenos de
deram após a expansão da Av.
revalorização ou de reconquista
desses antigos espaços centrais [...] Epitácio Pessoa, quando as
São estudos que se inspiram [...] sobre famílias que residiam no centro
os fenômenos de gentrification, ou da cidade migraram para esta
seja, analisam as mudanças no bairros área mais próxima da praia. O
antigos centrais como um efeito das abandono dessas famílias,
mudanças sociais e culturais, mais proporcionou o ócio, a
precisamente, como efeitos de micro
degradação e a desvalorização
decisões de indivíduos pertencentes
às camadas médias e elites urbanas.” do local, abrindo espaço para
ocupação de outros tipos de
famílias no local, com isso,
podemos justificar as mudanças
sociais e culturais.

PÁG. 18 “[...] para Smith, é a desvalorização As duas correntes que parecem


do capital no centro das cidades ter afirmações contrárias, na
que gera a oportunidade de verdade são complementares
revalorização dessas partes
para o entendimento desse
“subdesenvolvidas” no espaço urbano.
A gentrification viria com a volta do retorno para os centros
capital para as antigas áreas centrais, históricos, no primeiro a
dando oportunidades de lucro com a economia mais uma vez ganha
relocação de habitações. E uma destaque, na segunda, a
segunda corrente, focaliza as economia pode ser vista como
características dos atores sociais da um fator indireto, tendo como
gentrification (sexo, padrão
principal característica a
educacional, atividade ocupacional,
atividade profissional, gostos, hábitos produção dessa cultura
e história de vida e etc.) e seus
padrões de consumo, deslocando
assim, o foco para produção de uma
cultura urbana e para o consumo na
sociedade pós-industrial.”
PÁG. 19 “Quanto aos atores sociais, foram A maioria dos atores sociais que
e 20 citados, em geral moradores, influenciam na gentrification são
comerciantes, empresários como pessoas que estão passando
novos renovadores ou gentrificadores,
pelo processo de crescimento,
[...] em especial os artistas, como
novos desbravadores da dentro da sociedade, os quais
gentrification [...] a participação estão ganhando destaque e
crescente das mulheres no mercado espaço para trabalhar, estudar,
de trabalho e do aumento de casais que outrora era mais dificultosa.
sem filhos (BONDI, 1991), o papel das O autor destaca os artistas como
comunidades gays (DELIGNE et ali, o principal autor, pois os mesmos
2006), a multiplicação das habitações
têm a capacidade de influenciar
ocupadas por jovens adultos (OGDEN
e HALL, 2004) ou ainda a emergência a classe média alta, devido o
de uma elite globalizada (ROFE,2003) nível de formação, a renda
[...] as autoridades municipais, elevada e etc. As autoridades
considerados os promotores ativos da municipais são atores diretos e
gentrification nos Estados Unidos. ativos no processo de
gentrification, pois os mesmos
têm o dever de proteger a cidade
e promover todas as condições
necessárias de vida para a
população

PÁG. 20 [...] o gentrification no Brasil, trata- Diferentemente do que ocorre


se de um conceito “incômodo” nos Estados Unidos, no Brasil, a
(RUBINO, 2004), sobretudo em função gentrificação tem as autoridades
da forma como se produz [...] o termo
públicas e os investidores como
é também utilizado para designar
intervenções urbanas como empresas principais agentes, porém a
que elegem certos espaços da cidade, intenção principal é obter lucro
considerados centralidades e os através do turismo e
transforam em setores de investimento indiretamente essa ação irá, de
público e privado. Essas mudanças de certo modo, criar uma identidade
significado de uma localidade histórica a cidade e a preservação da
transforam o patrimônio em segmento
história daquele povo
de mercado.”
PÁG. 21 [...] ao invés de promoverem a Na pág. 20 o autor diz que as
gentrification, tentam em nome da culturas são um diferencial nesse
mescla social, combinar as políticas de processo de gentrificação
atração de camadas médias com o
brasileira, ou seja, a nossa
financiamento de habitações de baixo
custo, com a finalidade também de cultura é produto de venda para
equilibrar as contas fiscais nesses nós mesmos e para estrangeiros.
setores urbanos e ainda de De fato, a intenção das
autoridades políticas é retorno
conciliarem objetivos ambientais e financeiro, e resolvem da forma
sociais (SCOCUGLIA, 2004, 2006)” mais fácil, rápida e barata, o
descaso com os centros
históricos.

PÁG. 22 “Os principais casos de reabilitação de A requalificação de boa parte dos


centros históricos brasileiros começam centros históricos está
após a inscrição destes lugares como intencionada afim de tornar
patrimônio nacional ou patrimônio da visível nacionalmente ou até
humanidade. Os centros urbanos mesmo internacionalmente a
brasileiros, em geral, não são cidade, conforme análise do
abandonados, apresentando, pelo autor. Afim de tomar proveito
contrário, um dinamismo no que diz para o comércio local. O mais
respeito às atividades comerciais e interessante é a maioria desses
residências, estas últimas, sobretudo centros não estão abandonados,
para as populações de baixa renda, mas mesmo assim passa por
frequentemente são consideradas esse processo, muita das vezes,
decadentes por suas fachadas expulsa quem mora neste local
deterioradas, falta de segurança e para dá lugar as atividades
problemas de infra-estrutura. comerciais e turísticas

PÁG. 23 “[...] estas populações podem Esta reapropriação explanada


frequentemente reapropiarem-se pelo autor, obriga, de certo
destes espaços, quer por segmentos modo, a essa população
que trabalham no comércio informal, realocada a volta para o lugar
que por “tribos urbanas” que utilizam onde antes moravam, para
estes espaços como lugares de trabalhar, sabendo que os
encontro. mesmos foram transferidos para
a periferia da cidade, onde não
se tem tantas oportunidades de
trabalho. Esses espaços também
servem como produto turístico,
de lazer e etc. para a própria
população local
PÁG. 24 “[...] identifica-se a origem da nova Uma das mudanças e/ou
e 25 noção de centralidade urbana novidades da cidade
associada à locomoção dos contemporânea é o surgimento
indivíduos, à mobilidade espacial, dos subcentros, que surgem
numa busca pela otimização do tempo involuntariamente afim de
de deslocamento (VILLAÇA,2001). atender aquela população de foi
Esta noção de centro associada ao deslocada dos grandes centros,
ponto de convergência física dos afim de facilitar a locomoção e
trajetos ou de ações que facilitem o otimizar o tempo dessas pessoas
encontro e o abastecimento, lugar das
trocas comercias, remete a definição
de centro de trocas, de mercado [...]
Flávio Villaça (2001) introduz outra
expressão, subcentro, para falar de
regiões diversificadas de comércio e
de serviços não enquadradas como
centro principal, que ao longo do
tempo cresceram trazendo parte do
comércio e dos serviços que outrora
permaneciam nas ruas do antigo
centro da cidade.”
PÁG. 27 “O Centro Histórico de João Pessoa foi - Aparato histórico sobre o centro
e 28 declarado patrimônio histórico histórico de João Pessoa -
nacional pelo IPHAN – Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional em 2007. O núcleo antigo da
cidade guarda até hoje o registro do
seu traçado urbano original, bem como
edificações representativas que
assinalam o presente percurso da
arquitetura da séc. XVII e XVIII,
formando um conjunto com as
contribuições dos séculos XIX e XX [...]
A partir do rio, abrange os bairros do
Varadouro e o Centro, os quais
correspondem aos núcleos de cidade
baixa e cidade alta que tiveram
formação desde o século XVI. O centro
antigo de João Pessoa é banhado pelo
Rio Paraíba, cujo estatuário possui
canais e afluentes que formam as ilhas
da Restinga, dos Porcos, dos Stuart e
do Tibiri, caracterizando um meio
ambiente marcada pela relação: rio-
mar-vegetação. Localizada entre o
mar e o vale do Rio Sanhauá –
afluente do Rio Paraíba – a cidade de
João Pessoa está inserida nessa
paisagem marcada por diversos
atributos naturais.”
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: PROJETO URBANO E AMBIENTAL IV
ALUNA: INGRID LORRANA FERREIRA SOBREIRA

FICHAMENTO:
SCOCUGLIA, Jovanka Baracuhy Cavalcanti. Imagens da Cidade: Patrimonialização,
Cenários e Práticas Sociais. Introdução, da pág. 11 a 36. João Pessoa: Editora
Universitária/UFPB, 2010

O autor inicia a introdução trazendo um questionamento acerca das novas


cidades, que sofrem por não conseguir apresentar uma identidade unitária, mas por
se encontrar fragmentada, ele também deixa implícito que essa fragmentação nos
centros urbanos é proveniente das diferenças sociais, que hoje, talvez, possamos
afirmar que são muitas comparadas as classes sociais e culturais existentes no
período barroco, por exemplo.

De fato, os centros históricos são preservados em prol da cultura, da história e


por isso perdem em desenvolvimento físico, o espaço fica restrito a atividades como
turismo, e a maioria da população se esquiva dessas áreas, justamente por não
oferecer as condições adequadas para moradia, instalação de consultórios, e afins, e
por isso a área se desvalorizada e é ocupada pela população menos abastada. Apesar
de ser um recurso de identificação para seus habitantes, - como diz o autor – essa
memória remete-se a um povo que não se enquadra mais naquele lugar e cabe a essa
população que reside atualmente, preservar, guardar o patrimônio.

A definição de centro histórico apresentada pelo autor foi afirmada desde a


Carta de Restauro, em 1995. Porém, em João Pessoa, por exemplo, o centro histórico,
que é o núcleo do início da cidade, ainda é o centro histórico, por conter no espaço,
as marcas da história, de vários povos que passaram por aqui e etc. As outras
subcentralidades que se encaixam na definição apresentada, ainda precisam passar
pelo processo de reconhecimento e valoração para posteriormente serem
consideradas centro histórico, principalmente pela população. Bairro de Mangabeira
se enquadra nessa definição, apesar de muitos já reconhecerem, o bairro não possui
nenhuma política de intervenção ou preservação.

De fato, sabemos que as mudanças do centro histórico de João Pessoa, por


exemplo, se deram após a expansão da Av. Epitácio Pessoa, quando as famílias que
residiam no centro da cidade migraram para esta área mais próxima da praia. O
abandono dessas famílias, proporcionou o ócio, a degradação e a desvalorização do
local, abrindo espaço para ocupação de outros tipos de famílias no local, com isso,
podemos justificar as mudanças sociais e culturais.

As duas correntes que parecem ter afirmações contrárias, na verdade são


complementares para o entendimento desse retorno para os centros históricos, no
primeiro a economia mais uma vez ganha destaque, na segunda, a economia pode
ser vista como um fator indireto, tendo como principal característica a produção dessa
cultura

A maioria dos atores sociais que influenciam na gentrification são pessoas que estão
passando pelo processo de crescimento, dentro da sociedade, os quais estão
ganhando destaque e espaço para trabalhar, estudar, que outrora era mais dificultosa.
O autor destaca os artistas como o principal autor, pois os mesmos têm a capacidade
de influenciar a classe média alta, devido o nível de formação, a renda elevada e etc.
As autoridades municipais são atores diretos e ativos no processo de gentrification,
pois os mesmos têm o dever de proteger a cidade e promover todas as condições
necessárias de vida para a população

Diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, no Brasil, a gentrificação


tem as autoridades públicas e os investidores como principais agentes, porém a
intenção principal é obter lucro através do turismo e indiretamente essa ação irá, de
certo modo, criar uma identidade a cidade e a preservação da história daquele povo

Na pág. 20 o autor diz que as culturas são um diferencial nesse processo de


gentrificação brasileira, ou seja, a nossa cultura é produto de venda para nós mesmos
e para estrangeiros. De fato, a intenção das autoridades políticas é retorno financeiro,
e resolvem da forma mais fácil, rápida e barata, o descaso com os centros históricos.

A requalificação de boa parte dos centros históricos está intencionada afim de


tornar visível nacionalmente ou até mesmo internacionalmente a cidade, conforme
análise do autor. Afim de tomar proveito para o comércio local. O mais interessante é
a maioria desses centros não estão abandonados, mas mesmo assim passa por esse
processo, muita das vezes, expulsa quem mora neste local para dá lugar as atividades
comerciais e turísticas
Esta reapropriação explanada pelo autor, obriga, de certo modo, a essa
população realocada a volta para o lugar onde antes moravam, para trabalhar,
sabendo que os mesmos foram transferidos para a periferia da cidade, onde não se
tem tantas oportunidades de trabalho. Esses espaços também servem como produto
turístico, de lazer e etc. para a própria população local
Uma das mudanças e/ou novidades da cidade contemporânea é o surgimento
dos subcentros, que surgem involuntariamente afim de atender aquela população de
foi deslocada dos grandes centros, afim de facilitar a locomoção e otimizar o tempo
dessas pessoas

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