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EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE PROVA: Regimento Comum – Comissão
Representativa (Res. 3/1990-CN) – Medidas Provisórias (Res. 1/2002-CN)
Prof. Paulo Mohn
15. O Presidente da República somente poderá indicar deputado para exercer a função de
líder do governo, com as prerrogativas constantes no Regimento Comum do
Congresso Nacional.
16. O líder do governo poderá indicar até 5 vice-líderes dentre os integrantes das
representações partidárias que apoiem o governo.
17. Aos Líderes, além de outras atribuições regimentais, compete a indicação de
congressistas para exercer a função de Líder da Minoria no Congresso Nacional.
18. Ao Líder é lícito usar da palavra, uma única vez, em qualquer fase da sessão, pelo
prazo máximo de 5 minutos, para comunicação urgente.
19. Os membros das Comissões Mistas do Congresso Nacional serão designados pelos
líderes.
20. Segundo o Regimento Comum, os trabalhos da Comissão Mista somente serão
iniciados com a presença mínima do terço de sua composição.
21. As Comissões Mistas reunir-se-ão dentro de 48 horas de sua constituição, para
eleição do Presidente e do Vice-Presidente, que deverão ser os congressistas mais
idosos, sendo, em seguida, designado, pelo Presidente eleito, um funcionário do
Senado Federal ou da Câmara dos Deputados para secretariá-las.
22. (FGV/2008/Senado/Analista de Processo Legislativo) Diante da necessidade de se
instituir Comissão Mista no Congresso Nacional, tal designação deve:
(A) ser originada do Presidente do Senado Federal, mediante indicação das
lideranças.
(B) ocorrer pela Presidência de cada Casa Legislativa, por meio do Colégio de
Líderes.
(C) surgir do consenso entre os líderes e indicado pelo Presidente da Câmara dos
Deputados.
(D) resultar da votação, em dois turnos, por maioria simples, no plenário das duas
Casas Legislativas.
(E) ocorrer por ato privativo do Presidente do Congresso Nacional.
23. O número de membros das comissões mistas estabelecido no Regimento Comum do
Congresso Nacional, nas resoluções que o integram e no respectivo ato de criação é
acrescido de mais uma vaga na composição destinada a cada uma das Casas do
Congresso Nacional, que será preenchida em rodízio, exclusivamente, pelas bancadas
com apenas um representante por partido.
24. As Comissões Mistas Especiais, criadas por determinação constitucional, poderão ter
membros suplentes, Deputados e Senadores, por designação do Presidente do Senado
Federal, em qualquer número.
25. Perante a Comissão, no prazo de 15 dias a partir da sua instalação, o Congressista
poderá apresentar emendas que deverão, em seguida, ser despachadas pelo Presidente
da Comissão.
26. Em caráter preferencial e independentemente de inscrição, o líder poderá discutir
matéria e encaminhar votação.
27. Apresentado o parecer, apenas um membro de cada Partido na Comissão Mista
poderá discuti-lo pelo prazo máximo de 15 minutos, uma única vez, permitido ao
Relator usar da palavra, em último lugar, pelo prazo de 30 minutos.
28. Além de outras atribuições regimentais, compete aos líderes a indicação dos
representantes de seu partido nas comissões.
29. A Comissão Mista deliberará por maioria absoluta de votos, presente a maioria de
seus membros, tendo o Presidente somente voto de desempate.
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30. O parecer da Comissão deverá ser publicado no Diário Oficial da União e em avulsos
destinados à distribuição aos Congressistas.
31. A sessão conjunta terá a duração de 4 horas. Se o término do tempo da sessão ocorrer
quando iniciada uma votação, esta será interrompida, tendo seu prosseguimento
assegurado na próxima sessão.
32. Ouvido o Plenário, o prazo de duração da sessão só poderá ser prorrogado por
proposta do Presidente.
33. A sessão conjunta somente será aberta com a presença mínima de 1/6 (um sexto) da
composição de cada Casa do Congresso Nacional.
34. Na sessão conjunta, a votação começará pela Câmara dos Deputados, exceto no caso
de veto a projeto de lei de iniciativa de Senadores, quando então começará pelo
Senado Federal.
35. Em todas as sessões conjuntas solenes somente poderão usar da palavra um Senador
e um Deputado, de preferência de partidos diferentes, e previamente designados por
suas respectivas Casas.
36. Em regra, as sessões conjuntas serão públicas. Entretanto, podem ser secretas por
deliberação do Plenário, mediante proposta da Presidência ou de Líder, ou a
requerimento de qualquer Congressista.
37. O parecer da Comissão poderá concluir pela aprovação total ou parcial, rejeição, ou
pela apresentação de substitutivo, emendas e subemendas. Será considerado pela
rejeição o parecer no sentido do arquivamento da proposição.
38. As Comissões Parlamentares Mistas de Inquérito (CPMI) serão criadas em sessão
conjunta, sendo automática a sua instituição se requerida por um terço dos membros
de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
39. À hora do início da sessão conjunta, o Presidente e os demais membros da Mesa
ocuparão os respectivos lugares; havendo número regimental, será anunciada a
abertura dos trabalhos. Não havendo número, o Presidente aguardará, pelo prazo
máximo de uma hora, a complementação do quorum; decorrido o prazo e persistindo
a falta de número a sessão não se realizará.
40. A apreciação das matérias no Congresso Nacional será feita em dois turnos de
discussão e votação.
41. Nas sessões conjuntas, a discussão da proposição principal, das emendas e
subemendas será feita separadamente.
42. Nas sessões solenes, integrarão a Mesa o Presidente da Câmara e, mediante convite, o
Presidente do Supremo Tribunal Federal. No recinto serão reservados lugares às altas
autoridades civis, militares, eclesiásticas e diplomáticas, especialmente convidadas.
43. (FGV/2008/Senado/Produtor de Rádio) Assinale a alternativa que não contém erro,
no que diz respeito à sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
(A) A sessão conjunta não pode ser suspensa por conveniência da ordem.
(B) Se, ao término da sessão conjunta, tiver sido iniciada votação, esta só será
ultimada na próxima sessão.
(C) A sessão conjunta terá a duração de 4 (quatro) horas.
(D) Apenas o Presidente pode propor a prorrogação do prazo de duração da sessão
conjunta.
(E) Uma vez prorrogada a sessão conjunta, é vedada nova prorrogação.
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44. Na inauguração de sessão legislativa, uma vez composta a Mesa e declarada aberta a
sessão, o Presidente proclamará inaugurados os trabalhos do Congresso Nacional e
anunciará a presença, na Casa, do enviado do Presidente da República, portador da
Mensagem, determinando seja ele conduzido até a Mesa, pelo congressista mais
idoso.
45. (FGV/2008/Senado/Advogado) No que tange à votação em sessão conjunta das Casas
do Congresso Nacional, assinale a afirmativa incorreta.
a) As emendas com subemendas serão votadas uma a uma, salvo deliberação em
contrário, sendo que as subemendas substitutivas ou supressivas serão votadas antes
das respectivas emendas.
b) As votações poderão ser realizadas pelos processos simbólico, nominal e secreto.
c) Na votação secreta, a apuração será feita pela Mesa, cujo Presidente convidará
para escrutinadores um Senador e um Deputado, preferentemente pertencentes ao
mesmo partido político.
d) Estando presente na sessão conjunta, o parlamentar pode deixar de votar em
assunto de interesse pessoal, mas seu comparecimento será computado para efeito de
quorum.
e) Havendo substitutivo, terá preferência sobre o projeto se de autoria da Comissão,
ou se dela houver recebido parecer favorável, salvo deliberação em contrário.
46. Na sessão de recepção a Chefe de Estado Estrangeiro, aberta a sessão, o Presidente
designará cinco senadores e cinco deputados para comporem a comissão incumbida
de receber o visitante à entrada principal e conduzi-lo ao Salão de Honra,
suspendendo, em seguida, a sessão. Reaberta a sessão, o Chefe de Estado será
introduzido no plenário pela comissão anteriormente designada, indo ocupar na Mesa
o lugar à direita do Presidente.
47. Na sessão de recepção a Chefe de Estado Estrangeiro, não será dada a palavra a
oradores.
48. O projeto de lei, aprovado em uma das Casas do Congresso Nacional, será enviado à
outra Casa, em autógrafos assinado pelo respectivo Presidente.
49. Emendado o projeto pela Câmara revisora, esta o devolverá à Câmara iniciadora,
acompanhado das emendas, com cópia ou publicação dos documentos, votos e
discursos que instruíram a sua tramitação.
50. A retificação de incorreções de linguagem, feita pela Câmara revisora, se alterarem o
sentido da proposição, exigirá sua volta à Câmara iniciadora.
51. Ao votar as emendas oferecidas pela Câmara revisora, não é lícito à Câmara
iniciadora cindi-las, mesmo que não modifiquem ou prejudiquem o sentido da
emenda.
52. Os projetos aprovados definitivamente serão enviados à sanção no prazo
improrrogável de quinze dias.
53. Quando sobre a mesma matéria houver projeto em ambas as Câmaras, terá
prioridade, para discussão e votação, o que primeiro chegar à revisão.
54. (Cespe/Câmara dos Deputados 2002) Se, na sessão do dia 8/10/2002, a Câmara dos
Deputados aprovar integralmente projeto de lei de iniciativa do Senado que altera a
denominação de um aeroporto, obrigatoriamente até o dia 18/10/2002 deverá o
presidente da Câmara enviar esse projeto à sanção do presidente da República.
55. A Comissão Representativa do Congresso Nacional será integrada por sete senadores e
dezesseis deputados, e igual número de suplentes, eleitos pelas respectivas Casas na
última sessão ordinária de cada período legislativo, e cujo mandato coincidirá com o
período de recesso do Congresso Nacional.
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80. Os Líderes deverão indicar os membros que irão participar da Comissão Mista à
Presidência da Mesa do Congresso Nacional, até as 12 horas do dia seguinte ao da
publicação da Medida Provisória no Diário Oficial da União.
81. A constituição da Comissão Mista e a fixação de calendário de tramitação da matéria
poderão ser comunicadas em sessão do Senado Federal ou conjunta do Congresso
Nacional, sendo, no primeiro caso, dado conhecimento à Câmara dos Deputados, por
ofício, ao seu Presidente.
82. Haverá, além do Relator, um Relator-Revisor, que deverá pertencer a outra Casa e ser
filiado a partido político diverso do Relator.
83. Caso se manifeste pelo não atendimento dos requisitos constitucionais ou pela
inadequação financeira ou orçamentária, a Comissão Mista estará dispensada de
pronunciar-se sobre o mérito da Medida Provisória.
84. Os trabalhos da Comissão Mista para análise de medida provisória serão iniciados
com a presença, no mínimo, de metade dos membros de cada uma das Casas.
85. Se a medida provisória não for apreciada em até sessenta dias contados de sua
publicação no Diário Oficial da União, entrará em regime de urgência.
86. No prazo de oferecimento de emendas, o autor de projeto em exame de qualquer das
Casas do Congresso Nacional poderá solicitar, à Comissão Mista, que ele tramite, sob
a forma de emenda, em conjunto com a Medida Provisória.
87. Não é vedada a apresentação de emendas que versem sobre matéria estranha àquela
tratada na Medida Provisória.
88. O autor da emenda não aceita poderá recorrer, com o apoio de três membros da
Comissão, da decisão da Presidência para o Plenário desta, que decidirá,
definitivamente, por maioria absoluta, sem discussão ou encaminhamento de votação.
89. O exame de compatibilidade e adequação orçamentária e financeira das Medidas
Provisórias abrange a análise da repercussão sobre a receita ou a despesa pública da
União e da implicação quanto ao atendimento das normas orçamentárias e financeiras
vigentes.
90. Na Comissão Mista, se houver emenda saneadora da inconstitucionalidade ou
injuridicidade e da inadequação ou incompatibilidade orçamentária ou financeira, a
votação far-se-á primeiro sobre ela.
91. Quanto ao mérito, a Comissão Mista somente poderá emitir parecer pela aprovação
total da Medida Provisória ou pela sua rejeição.
92. Quando resolver por qualquer alteração no texto da medida provisória, a Comissão
Mista deverá concluir seu parecer: pela apresentação de projeto de lei de conversão
relativo à matéria; e pela apresentação de projeto de decreto legislativo, disciplinando
as relações jurídicas decorrentes da vigência dos textos suprimidos ou alterados, o
qual terá sua tramitação iniciada pela Câmara dos Deputados.
93. Aprovado o parecer na Comissão Mista, será este encaminhado à Câmara dos
Deputados que, após publicá-lo em avulsos e no Diário da Câmara dos Deputados,
apreciará a Medida Provisória, dispensado o interstício de publicação. Para concluir
seus trabalhos, a Câmara terá o prazo de 14 dias, contado do recebimento da Medida
Provisória.
94. Aprovada na Câmara dos Deputados, a matéria será encaminhada ao Senado Federal,
que, para apreciá-la, terá até o quadragésimo quinto dia da vigência da Medida
Provisória.
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95. Caso a Câmara dos Deputados esgote o prazo regimental para apreciação da matéria, o
Senado Federal poderá iniciar a discussão da Medida Provisória, devendo votá-la somente
após finalizada a sua deliberação naquela Casa.
96. Aprovada na Câmara dos Deputados, a matéria será encaminhada ao Senado Federal,
que, para apreciá-la, terá até o 45° dia de sua vigência, contado de sua publicação no
Diário Oficial da União, após o que a Medida Provisória entrará em regime de
urgência.
97. Se a Medida Provisória não tiver sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso
Nacional, no prazo de 60 dias de sua publicação no Diário Oficial da União, estará
automaticamente prorrogada a sua vigência, uma única vez, por igual período.
98. A prorrogação do prazo de vigência de Medida Provisória será comunicada em Ato
do Presidente da República publicado no Diário Oficial da União.
99. Havendo modificação no Senado Federal, ainda que decorrente do restabelecimento
de matéria ou emenda rejeitada na Câmara dos Deputados, ou de destaque supressivo,
a proposição será encaminhada para exame na Casa iniciadora, sob a forma de
emenda, a ser apreciada em turno único, vedadas quaisquer novas alterações. Para
apreciar as modificações do Senado Federal, a Câmara terá o prazo de três dias.
100. Se a Medida Provisória for aprovada pelo Senado Federal, em decorrência de
preferência sobre projeto de lei de conversão aprovado pela Câmara dos Deputados, a
Medida Provisória será, em seguida, promulgada e publicada pelo Presidente da
Mesa do Congresso Nacional.
101. Aprovado pelo Senado Federal, com emendas, projeto de lei de conversão oferecido
pela Câmara dos Deputados, o processo retornará à Câmara dos Deputados, que
deliberará sobre as emendas. Nesse caso, é vedada a apresentação, pelo Senado
Federal, de projeto de lei de conversão.
102. O prazo para que a Câmara dos Deputados aprecie as modificações do Senado
Federal é de cinco dias.
103. Aprovado o projeto de lei de conversão será ele enviado, pela Casa onde houver sido
concluída a votação, à sanção do Presidente da República.
104. Aprovada Medida Provisória, sem alteração de mérito, será o texto promulgado pelo
Presidente da Mesa do Congresso Nacional para publicação, como Lei, no Diário
Oficial da União.
105. Havendo a rejeição da Medida Provisória, a Comissão Mista deverá reunir-se para
elaborar projeto de decreto legislativo que discipline as relações jurídicas decorrentes
de sua vigência. Ocorrendo, porém, o fim do prazo de vigência da Medida Provisória
sem a conclusão da votação pelas duas Casas do Congresso Nacional, as relações
jurídicas dela decorrentes ficam automaticamente desconstituídas, desde a data de sua
edição.