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Concreto Armado II – Lajes Nervuradas

LAJES NERVURADAS

1 – INTRODUÇÃO

Com os objetivos de economizar concreto, de reduzir o peso próprio e de conseguir vencer vãos
maiores (entre 7 e 15 metros), construímos lajes cujas partes inferiores são constituídas de nervuras
conforme mostram as figuras 1 e 2.

Figura 1 – Vista de uma laje nervurada

armadura negativa mesa ou capeamento

hf

h nervura

armadura positiva
b2 b2
bw bw bw
h = altura total da laje hf = espessura da mesa ou do capeamento
bw = espessura da nervura b2 = distancia livre entre as nervuras

Figura 2 – Seção transversal de uma laje nervurada

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Entre as nervuras podemos ou não colocar material para tornar a superfície inferior da laje
plana. Caso se coloque este material (isopor, tijolos ou blocos) ele será inerte, isto é, não participará
dos mecanismos resistentes da laje. Lajes assim constituídas são chamadas de lajes nervuradas.

Material inerte (isopor, tijolos ou blocos)

Figura 3 – Material inerte de uma laje nervurada

As nervuras podem existir em uma única direção ou em duas constituindo, como em lajes
maciças, lajes nervuradas armadas numa só direção ou com armaduras em cruz.

2 – MATERIAL INERTE

Tijolo cerâmico – mais leve, mais barato, porém muito quebradiço (aumento no consumo de
concreto).

Bloco de concreto – mais pesado, mais caro que tijolo cerâmico, porém menos quebradiço.

Bloco de concreto celular – bastante leve, fácil manuseio, liberdade de dimensões, mais caro.

Bloco de EPS (poliestireno expandido) – levíssimo, fácil manuseio, liberdade de dimensões.

Vazio – fôrmas de polipropileno (ATEX, FORMPLAST).

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3 – PROCEDIMENTOS CONSTRUTIVOS COM FÔRMAS DE POLIPROPILENO

Figura 4 – Fixação das fôrmas

Figura 5 – Fixação das fôrmas

Figura 6 – Escoramento das fôrmas

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Figura 7 – Aplicação do líquido desmoldante

Figura 8 – Colocação das armaduras

Figura 9 – Concretagem

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Figura 10 – retirada das fôrmas

Figura 11 – Aspecto final da laje

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4 – PRESCRIÇÕES REGULAMENTARES

De acordo com a NBR 6118/2003, as seguintes prescrições devem ser observadas na análise e
dimensionamento de lajes nervuradas:
 A espessura da mesa, quando não houver tubulações horizontais embutidas, deverá ser
sempre maior ou igual a 1/15 da distância livre entre as nervuras e não menor que 3 cm. O
valor mínimo absoluto da espessura da mesa deve ser de 4 cm quando existirem de
tubulações embutidas de diâmetro máximo de 12,5 mm.
 A espessura das nervuras não deve ser inferior a 5 cm. Nervuras com espessura menor que 8
cm não devem conter armadura de compressão para o momento negativo.
 Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras menor ou igual a 65 cm, pode ser
dispensada a verificação da flexão da mesa desde que não atue sobre ela cargas
concentradas (alvenarias, pilaretes, etc); para a verificação do cisalhamento da região das
nervuras é permitida a utilização dos critérios de dimensionamento para lajes.
 Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 cm e 110 cm, exige-se a
verificação da flexão da mesa e as nervuras devem ser verificadas ao cisalhamento como
vigas; permite-se essa verificação como lajes se o espaçamento entre eixos de nervuras for
menor que 90 cm e a espessura média das nervuras forem maior que 12 cm.
 Para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de nervuras maior que 110 cm, a mesa
deve ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas, respeitando-se os seus
limites mínimos de espessura.
 As lajes nervuradas armadas em uma só direção devem ser analisadas segundo a direção das
nervuras desprezando-se a rigidez transversal e a rigidez à torção.
 As lajes nervuradas armadas em cruz devem ser calculadas, para efeito da determinação dos
esforços solicitantes, como lajes maciças.

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5 – ANÁLISE DE LAJES NERVURADAS

Na determinação dos esforços solicitantes (momentos fletores e reações de apoio) de lajes


nervuradas temos duas situações a considerar:
Caso 1 – As espessuras das nervuras e o espaçamento entre elas são iguais nas duas direções

Seção típica para o cálculo inércia na direção a


direção a

bw
B

b2
B
direção b

bw
Ja

b2

bw
A

Jb = Ja
Jb
Inércias iguais nas duas direções

b2 b2
bw bw bw

Seção típica para o cálculo inércia na direção b

Figura 12 – Laje nervurada com inércias iguais

Neste caso calculamos os esforços solicitantes como em lajes maciças comuns utilizando
para tal qualquer tabela de lajes, exceto aquelas que têm como principio básico a teoria das
linhas de ruptura.

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Tabela 1 – Momentos fletores, regime elástico


Tipo
de A B C D E F
laje

b/a ma mb ma mb na ma mb na nb ma mb na ma mb na nb ma mb na nb
0,50 - - 119,0 44,1 32,8 - - - - 113,6 47,9 33,7 222,2 72,7 49,3 35,2 - - - -
0,55 - - 91,7 40,0 27,6 - - - - 88,5 44,8 28,6 161,3 64,3 40,5 30,7 - - - -
0,60 - - 74,1 37,2 23,8 - - - - 73,0 42,9 25,0 123,5 58,4 34,4 27,2 - - - -
0,65 - - 61,7 35,3 20,9 - - - - 60,2 42,0 22,2 99,0 54,3 29,8 24,6 - - - -
0,70 - - 52,1 34,1 18,6 - - - - 53,5 41,7 20,1 82,0 51,3 26,2 22,5 - - -
0,75 - - 45,2 33,4 16,8 - - - - 47,2 42,0 18,5 69,0 49,5 23,4 21,0 - - - -
0,80 - - 40,2 33,1 15,4 - - - - 42,9 43,0 17,3 59,2 48,4 21,2 19,7 - - - -
0,85 - - 36,1 33,2 14,2 - - - - 39,4 44,2 16,3 52,4 47,9 19,5 19,2 - - - -
0,90 - - 32,9 33,5 13,3 - - - - 36,5 45,7 15,5 47,4 48,0 18,1 18,7 - - - -
0,95 - - 30,3 33,9 12,5 - - - - 34,2 47,8 14,8 43,1 48,6 17,1 18,4 - - - -
1,00 23,6 23,6 28,2 34,4 11,9 37,2 37,2 14,3 14,3 32,4 49,8 14,3 39,7 49,5 16,2 18,3 49,5 49,5 19,4 19,4
1,10 20,0 23,6 25,1 36,2 10,9 31,3 37,4 12,7 13,6 29,9 54,7 13,5 34,8 52,3 14,8 17,7 41,3 50,4 17,1 18,4
1,20 17,4 23,7 22,8 38,6 10,2 27,4 38,2 11,5 13,1 28,0 61,5 13,0 31,6 56,5 13,9 17,4 34,8 53,0 15,6 17,9
1,30 15,5 24,2 21,2 41,4 9,7 24,6 40,0 10,7 12,8 26,7 67,2 12,6 29,4 61,6 13,2 17,4 32,7 56,4 14,5 17,6
1,40 14,1 25,0 20,0 44,4 9,3 22,6 41,8 10,1 12,6 25,8 75,0 12,3 27,9 68,0 12,8 17,4 30,1 60,7 13,7 17,5
1,50 13,0 25,7 19,1 47,3 9,0 21,1 44,4 9,6 12,4 25,3 83,9 12,3 26,7 74,1 12,5 17,5 28,3 67,3 13,2 17,5
1,60 12,1 26,8 18,4 51,4 8,8 20,0 48,2 9,2 12,3 24,8 93,0 12,1 25,9 81,4 12,3 17,7 27,1 73,7 12,8 17,5
1,70 11,4 27,9 17,8 55,8 8,6 19,2 52,4 9,0 12,3 24,4 101,8 12,0 25,3 88,7 12,1 17,9 26,1 82,4 12,5 17,5
1,80 10,9 28,8 17,4 59,4 8,4 18,5 56,1 8,7 12,2 24,2 110,2 12,0 24,9 99,6 12,0 18,0 25,5 88,2 12,3 17,5
1,90 10,5 30,4 17,1 63,0 8,3 18,0 60,2 8,6 12,2 24,0 120,4 12,0 24,5 106,5 12,0 18,0 25,1 98,9 12,1 17,5
2,00 10,1 31,6 16,8 67,6 8,2 17,5 62,5 8,4 12,2 24,0 131,6 12,0 24,3 113,6 12,0 18,0 24,7 104,2 12,0 17,5
O valor do momento positivo é dado por: M = pa2/m e do negativo por X = - pa2/n
a é o vão com o maior número de engaste. Caso o número de engaste seja o mesmo nas duas direções, a é o menor vão

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Tabela 2 – Reações de apoio em lajes retangulares

Tipo A
C D E
de B
laje F
r’a = 0,183 ra = 0,144
ra=0,25 r’’a = 0,317
b/a rb ra r’b r’’b r’b r’’b rb r’a r’’a rb
0,50 - 0,165 0,1250,217 - - 0,217 0,125 0,217 0,158
0,55 - 0,172 0,1380,238 - - 0,238 0,131 0,227 0,174
0,60 - 0,177 0,1500,260 - - 0,259 0,136 0,236 0,190
0,65 - 0,181 0,1630,281 - - 0,278 0,140 0,242 0,206
0,70 - 0,183 0,1750,302 - - 0,294 0,143 0,247 0,222
0,75 - 0,183 0,1870,325 - - 0,308 0,144 0,249 0,238
0,80 - 0,183 0,1990,344 - - 0,320 0,144 0,250 0,254
0,85 - 0,183 0,2080,361 - - 0,330 0,144 0,250 0,268
0,90 - 0,183 0,2170,376 - - 0,340 0,144 0,250 0,281
0,95 - 0,183 0,2250,390 - - 0,348 0,144 0,250 0,292
1,00 0,250 0,183 0,2320,402 0,183 0,317 0,356 0,144 0,250 0,303
1,05 0,262 0,183 0,2380,413 0,192 0,332 0,363 0,144 0,250 0,312
1,10 0,273 0,183 0,2440,423 0,200 0,346 0,369 0,144 0,250 0,321
1,15 0,283 0,183 0,2500,432 0,207 0,358 0,374 0,144 0,250 0,329
1,20 0,292 0,183 0,2540,441 0,214 0,370 0,380 0,144 0,250 0,336
1,25 0,300 0,183 0,2590,448 0,220 0,380 0,385 0,144 0,250 0,342
1,30 0,308 0,183 0,2630,455 0,225 0,390 0,389 0,144 0,250 0,348
1,35 0,315 0,183 0,2670,462 0,230 0,399 0,393 0,144 0,250 0,354
1,40 0,321 0,183 0,2700,468 0,235 0,408 0,397 0,144 0,250 0,359
1,45 0,328 0,183 0,2740,474 0,240 0,415 0,400 0,144 0,250 0,364
1,50 0,333 0,183 0,2770,479 0,244 0,423 0,404 0,144 0,250 0,369
1,55 0,339 0,183 0,2800,484 0,248 0,429 0,407 0,144 0,250 0,373
1,60 0,344 0,183 0,2820,489 0,252 0,436 0,410 0,144 0,250 0,377
1,65 0,348 0,183 0,2850,493 0,255 0,442 0,413 0,144 0,250 0,381
1,70 0,353 0,183 0,2870,497 0,258 0,448 0,415 0,144 0,250 0,384
1,75 0,357 0,183 0,2890,501 0,261 0,453 0,418 0,144 0,250 0,387
1,80 0,361 0,183 0,2920,505 0,264 0,458 0,420 0,144 0,250 0,390
1,85 0,365 0,183 0,2940,509 0,267 0,463 0,422 0,144 0,250 0,393
1,90 0,368 0,183 0,2960,512 0,270 0,467 0,424 0,144 0,250 0,396
1,95 0,372 0,183 0,2970,515 0,272 0,471 0,426 0,144 0,250 0,399
2,00 0,375 0,183 0,2990,518 0,275 0,475 0,428 0,144 0,250 0,401
O valor da reação é dado por: R = r . p.a
a é o vão com o maior número de engaste. Caso o número de engaste seja o mesmo nas duas direções, a é o
menor vão

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Tabela 3 – Flecha elástica em lajes retangulares


Tipo
de
laje A B C D E F

b/a f1 f1 f1 f1 f1 f1
0,50 - 0,0068 - 0,0062 0,0033 -
0,55 - 0,0090 - 0,0080 0,0045 -
0,60 - 0,011 - 0,0098 0,0058 -
0,65 - 0,014 - 0,012 0,0073 -
0,70 - 0,017 - 0,014 0,0090 -
0,75 - 0,020 - 0,015 0,011 -
0,80 - 0,022 - 0,017 0,012 -
0,85 - 0,025 - 0,019 0,014 -
0,90 - 0,028 - 0,020 0,015 -
0,95 - 0,030 - 0,021 0,017 -
1,00 0,048 0,033 0,025 0,023 0,018 0,015
1,05 0,053 0,035 0,027 0,024 0,020 0,016
1,10 0,057 0,037 0,029 0,024 0,021 0,018
1,15 0,062 0,039 0,032 0,025 0,022 0,019
1,20 0,066 0,041 0,034 0,026 0,023 0,020
1,25 0,071 0,043 0,036 0,027 0,024 0,021
1,30 0,075 0,044 0,038 0,027 0,025 0,022
1,35 0,079 0,046 0,040 0,028 0,026 0,023
1,40 0,083 0,047 0,041 0,028 0,026 0,024
1,45 0,087 0,049 0,043 0,029 0,027 0,025
1,50 0,090 0,050 0,045 0,029 0,027 0,026
1,55 0,094 0,051 0,046 0,029 0,028 0,027
1,60 0,097 0,052 0,047 0,029 0,028 0,027
1,65 0,100 0,053 0,048 0,030 0,028 0,027
1,70 0,103 0,053 0,049 0,030 0,028 0,028
1,75 0,106 0,054 0,050 0,030 0,028 0,028
1,80 0,109 0,055 0,050 0,030 0,028 0,028
1,85 0,112 0,056 0,051 0,030 0,029 0,029
1,90 0,114 0,056 0,052 0,030 0,029 0,029
1,95 0,116 0,057 0,054 0,030 0,029 0,029
2,00 0,119 0,058 0,055 0,030 0029 0,029
4 3
O valor da flecha é dada por: f = f1 . (p.a ) / (Ecs . h )
a é o vão com o maior número de engaste. Caso o número de engaste seja o mesmo nas duas direções, a é o
menor vão.

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Caso 2 – A espessura das nervuras e/ou o espaçamento entre elas são diferentes nas duas direções

Seção típica para o cálculo inércia na direção a


direção a

bwa
b2a
direção b

B B

bwa
Ja

b2a

bwa
A

Jb Jb  Ja
Inércias desiguais nas duas direções

b2b b2b
bwb bwb bwb

Seção típica para o cálculo inércia na direção b

Figura 13 – Laje nervurada com inércias desiguais

Os esforços solicitantes são determinados, neste caso, utilizando-se a “teoria das grelhas”
que tem com princípio básico a compatibilidade das flechas das nervuras nas direções a e
b. Assim “quinhões de carga” são calculados para cada direção, desconsiderando-se,
portanto, a rigidez à torção das lajes. Este procedimento reduz o problema da bi-flexão das
lajes em duas flexões ortogonais “independentes”, desprezando-se, portanto o efeito
benéfico dos momentos volventes que reduzem os momentos fletores positivos atuantes.

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Teoria das grelhas

Se observarmos as expressões para determinação das flechas máximas em vigas de um só


tramo quando submetidas a cargas uniformemente distribuídas, notamos que essas
expressões podem ser escritas da seguinte forma:

fmax = C1 q.L4 , (1)


E.J
onde:
fmax = flecha máxima da viga;
C1 = fator que depende das condições de apoio da viga;
q = carga uniformemente distribuída que atua na viga;
L = vão da viga; e
E.J = rigidez à flexão da viga.

A tabela abaixo apresenta os valores do fator C1 bem como os valores máximos dos
momentos fletores positivos e negativos de vigas de um só tramo submetidas a cargas
uniformemente distribuídas.

Tabela 4 – Fator C1 e valores máximos de momentos fletores

Fator C1 Momento fletor Momento fletor


positivo máximo negativo máximo
q
5 q L2
384 0
L 8

q
2 ,1 q L2 q L2
L 384 14 ,22 
8

q
1 q L2 q L2
384 
L 24 12

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Portanto se, numa laje qualquer, considerarmos como representadora de cada direção uma
faixa de largura unitária podemos escrever:

1m

C a qa a 4
fa 
Ea J a
direção b

1m C b qb b 4
b

fb 
Eb J b

Porém, por hipótese, fa = fb


a

direção a

C a qa a 4 C b qb b 4
Então: 
Ea J a Eb J b
direção a

Como q = qa + qb e Ea = Eb vem:

qb = Kb q
1
Kb 
1  nK
com n = Cb / Ca

e K = (Ja / Jb) x (b / a)4

Calculado q b temos que qa = q - q b .

Figura 14 – Cálculo dos quinhões de carga

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6 – DIMENSIONAMENTO DE LAJES NERVURADAS

6.1 Momento fletor positivo

O dimensionamento dessas lajes para momento fletor positivo é feito considerando as nervuras
como vigas de seção “T”. Assim sendo deve-se observar as prescrições relativas a este tipo de seção
transversal de viga.

bf = bw + 2b1

hf
0,5 b2
h
b1 b1
b1 
{ 0,1 a

b2 b2
bw bw bw

Figura 15 – Geometria de seção “T”


A distancia a pode ser estimada em função do comprimento do vão L da laje naquela
direção:
a = L para vão simplesmente apoiado;
a = 0,75.L para vão com momento em uma só extremidade; e
a = 0,60.L para vão com momentos nas duas extremidades.

6.2 Momento fletor negativo

Neste caso o dimensionamento é feito considerando as nervuras como vigas de seção retangular
com largura bw.

7 – DETERMINAÇÃO DE FLECHAS EM LAJES NERVURADAS SEGUNDO A NBR


6118/2003

O modelo de cálculo das flechas em lajes nervuradas admite comportamento elástico linear para o aço
e o concreto, de modo que as seções ao longo da laje possam ter deformações específicas determinadas
no estádio I, desde que os esforços não superem aqueles que dão início à fissuração, e no estádio II, em
caso contrário. Portanto a análise deve ser realizada através de modelos que considerem a rigidez
efetiva das seções, ou seja, levem em consideração a presença de armadura tracionada e comprimida, a
existência de fissuras no concreto ao longo dessa armadura e as deformações diferidas no tempo.

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Concreto Armado II – Lajes Nervuradas

7.1 – Lajes unidirecionais

Neste caso, podem-se utilizar os mesmos critérios da avaliação aproximada de flechas para vigas sem
nenhuma alteração adicional. Para facilitar a análise, considera-se a laje nervurada como uma viga de
largura igual a um metro.

7.2 – Lajes bidirecionais (armadas em duas direções)

Neste caso, o procedimento sugerido pela NBR 6118 é adaptar o critério empregado para vigas. Esta
adaptação é feita considerando a direção correspondente ao maior valor do momento fletor positivo no
vão da laje nervurada. Caso o valor deste momento, determinado para a combinação de ações em
serviço, supere o momento de fissuração da laje, a rigidez efetiva da laje nesta direção deverá ser
calculada de maneira análoga à de vigas.

7.3 – Valores limites para flechas em elementos de concreto armado segundo a NBR 6118

A NBR 6118/2003, no item 13.3, prescreve os seguintes valores para os deslocamentos limites em
vigas e lajes:
 vão/250 para o deslocamento total diferido no tempo, considerando todas as cargas
aplicadas; e
 vão/500 ou 10 mm para o acréscimo de deslocamento diferido no tempo após a
construção das alvenarias.

A norma esclarece ainda que os deslocamentos podem ser parcialmente compensados pela
especificação de contraflechas. Entretanto, a atuação isolada da contraflecha não pode ocasionar um
desvio do plano maior que o vão/350.

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Lajes Nervuradas – Exemplo 1

Dimensionar e esboçar as armaduras para as lajes da figura onde a sobrecarga especificada é de


2,5 kN/m2. Projetar as lajes como nervuradas empregando blocos com dimensões de 20 x 20 x 40
cm, capeamento de 4 cm e nervuras com 10 cm de largura.

Planta
(medidas em centímetro)

Dados: Concreto fck = 20 MPa


Aço CA 50
 bloco = 13 kN/m3

SOLUÇÃO:

Verificação da altura mínima para a laje


menor vão 575
Regra prática: h  h  19 ,1 cm
30 30
Altura a ser utilizada = 20 cm (bloco) + 4 cm (capeamento) = 24 cm

Disposição dos blocos

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Estudo da unidade padrão

Volume da unidade = 0,5 x 0,5 x 0,24 = 0,060 m3


Volume dos blocos = 0,4 x 0,4 x 0,20 = 0,032 m3
Volume de concreto = 0,028 m3

Peso próprio da unidade  volume de concreto x  concreto  volume de blo cos x  blo cos
Peso próprio da unidade  0 ,028 x 25 kN / m 3  0 ,032 x 13 kN / m 3  1,12 kN

Carregamentos da laje
peso próprio da unidade 1 ,12
peso próprio    4 ,46  4 ,5 kN / m 2
área em planta da unidade 0 ,5 x 0 ,5
sobrecarga = 2,5 kN / m 2
revestimento + pavimentação = 0,8 kN / m2
carregamento total q = 7,80 kN / m2

Análise da laje
Laje de inércias iguais nas duas direções  tabela de lajes no regime elástico

Relação b/a = 0,80



ma = 40,2
mb = 33,1
na = 15,4

q .a 2 7 ,8 x 7 ,2 2
M a  total   10 ,06 kNm / m
ma 40 ,2
q . a 2 7 ,8 x 7 ,2 2
M b  total   12 ,22 kNm / m
mb 33,1
q .a 2 7 ,8 x 7 ,2 2
X a   total    26 ,26 kNm / m
na 15 ,4
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momento por metro de laje


Momentos fletores por nervura 
número de nervuras por metro
10 ,06
M a / nerv   5 ,03 kNm
1,00
0 ,50
12 ,22
M b / nerv   6 ,11 kNm
1,00
0 ,50
26 ,26
X a / nerv     13 ,13 kNm
1,00
0 ,50

Dimensionamento das lajes


Momento fletor positivo  dimensionar como viga T

a  Direção b M b / nerv  6 ,11 kNm  M d  1,4 x 6 ,11 x 100  856 kN .cm

b f  bw  2 b1  10  2 x 20  50 cm
onde b1  0 ,1 x vão  0 ,1 x 575  57 ,5 cm e b1  0 ,5 x b2  0 ,5 x 40  20 cm
f 2 ,0
f c  0 ,85 ck  0 ,85 x  1,214 kN / cm 2
1,4 1,4
 h 
 
M referência  b f h f f c  d  f   50 x 4 x 1 ,214 x 22  4  4856 kNcm
 2  2
Md  Mreferência  dimensionar a seção como retangular com largura bf
Md 856
k 2
  0 ,029  k L  0 ,32  k'  k  0 ,029
fc x b f x d 1 ,214 x 50 x 22 2

f c x b f x d  1  1  2 k '  1 ,214 x 50 x 22 1  1  2 x 0 ,029


 
 
As    0 ,90 cm 2
f yd 43 ,5
2 0 ,15 Ac 2 0 ,15 x 4 x 50  20 x 10 
As  x  x  0 ,40 cm 2
3 100 3 100
As  0 ,90 cm 2  2  8 mm / nervura

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b  Direção a M a / nerv  5 ,03 kNm  M d  1,4 x 5 ,03 x 100  704 kN .cm


Como a laje possui inércias iguais, as nervuras em cada direção são também iguais e
conseqüentemente o momento de referencia (igual a 4856 kN.cm) também o será.
Portanto:
Md  Mreferência  dimensionar a seção como retangular com largura bf
Md 704
k 2
  0 ,024  k L  0 ,32  k'  k  0 ,024
fc x b f x d 1 ,214 x 50 x 22 2

f c x b f x d  1  1  2 k'  1 ,214 x 50 x 22 1  1  2 x 0 ,024


 
 
As    0 ,75 cm 2
f yd 43 ,5

As  0 ,75 cm 2  1 8 mm  1 6 ,3 mm por nervura

Momento fletor negativo  dimensionar com viga de seção retangular de largura b w

X a / nerv  13 ,13 kNm  M d  1,4 x 13 ,13 x 100  1838 kN .cm


Md 1838
k 2
  0 ,313  k L  0 ,32  k'  k  0 ,313
f c x bw x d 1 ,214 x 10 x 22 2

f c x bw x d  1  1  2 k '  1 ,214 x 10 x 22 1  1  2 x 0 ,313


 
 
As    2 ,39 cm 2 / nerv
f yd 43 ,5
Esta armadura deve ser colocada na face superior de cada nervura. Como a mesa é
contínua e para facilitar a execução e reduzir a fissuração, detalharemos esta armadura
como uniformemente distribuída em toda a extensão da laje. Assim teremos:
As distribuido  As nervura x número de nervuras por metro

As distribuido  2 ,39 x  1,00   4 ,78 cm 2 / metro   8 ,0 mm c / 10 cm


 0 ,50 

Esboço do detalhamento das lajes

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Concreto Armado II – Lajes Nervuradas

Verificação da flecha das lajes


Cálculo do momento fletor de serviço
Carga pquase perm = q perm + 2 qacidental onde 2 neste caso é igual 0,4.

pquase perm  5 ,3 kN / m 2  0 ,4 x 2 ,5 kN / m 2  6 ,3 kN / m 2

M serviço  12 ,22 x  6 ,3   9 ,87 kNm / metro  M nerv  4 ,94 kNm  494 kNcm
 7 ,8 

Cálculo do momento de fissuração


 I c f ct 1 ,2 x 21333 x 0 ,221
Mr    353 ,6 kNcm
yt 16
  1,2 ( seção T )

f ct  0 ,3  f ck  3  0 ,3 20  3  2 ,21 MPa  0 ,221 kN / cm 2


2 2

50 x 4 x 22  20 x 10 x 10
y cg   16 cm
400
50 x 24 3 40 x 20 3
Ic   50 x 24 x 4 2   40 x 20 x 6 2 
12 12
I c  57600 19200 26667  28800 21333cm 4

M serviço  M r  laje vai fissurar em serviço



Calcular rigidez efetiva

Cálculo do momento de inércia da seção fissurada


E cs  0 ,85 x 5600 f ck  0 ,85 x 5600 20  21287 MPa  2129 kN / cm 2
E s  21000 kN / cm 2
E
n s  9 ,86
E cs
As  1,00 cm 2
b f x2
Posição da LN:  n As d  x 
2
25 x 2  9 ,86 22  x   25 x 2  9 ,86 x  216 ,92  0
 9 ,86  147 ,61
x  x  2 ,76 cm  4 cm OK ! ! ! !
50
bf x3 50 x 2 ,76 3
I II   n As d  x    9 ,86 22  2 ,76   4000 cm 4
2 2

3 3
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Concreto Armado II – Lajes Nervuradas

Cálculo da rigidez efetiva


 3   3 
 M r  M r   
EI efetiva  E cs  

.Ic  1 


 
. I II 
 M serviço  M serviço   
    
 3  3  
EI efetiva  2129  353,6  x 21333 1   353,6   x 4000 
 494    494   

EI efetiva  2129 7834  2533  2129 x 10357 kN .cm 2

Cálculo da flecha imediata supondo a laje maciça com altura h = 24 cm


Laje de inércias iguais nas duas direções  tabela de Bares para cálculo da flecha

Relação b/a = 0,80



f1 = 0,022

p .a 4 0 ,00063 x 720 4
flecha  f 1  0 ,022 x  0 ,131 cm
E cs . h 3 2129 x 24 3
a  720 cm
h  24 cm
p  6 ,3 kN / m 2  0 ,00063 kN / cm 2
E cs  2129 kN / cm 2

Cálculo da flecha imediata da laje nervurada considerando a fissuração


I maciça / metro
fl nerv . e fis.  fl maciça
I nerv . e fis. / metro
100 x 24 3
I maciça / metro   115200 cm 4
12
fis . / metro  2 x 10357  20714 cm
4
I nerv . e
115200
fl nerv . e fis .  0 ,131 x  0 ,73 cm
20714

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Concreto Armado II – Lajes Nervuradas

Cálculo da flecha total diferida da laje nervurada


fl t    fl imediata 1   f   0 ,73 x 1  1,46   1,80 cm

f   1 ,46
1  50 ' 
A's
'   0
b .d
 t    2 ,00
 t  0  0 ,54 (retirada do escoramento realizada na idade de 14 dias)
   t    t 0  2 ,00  0 ,54  1,46

menor vão da laje 575


fladmissível    2 ,30 cm
250 250

flt    fladmissível OK !!!!!!!

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Concreto Armado II – Lajes Nervuradas

Lajes Nervuradas – Exemplo 2

Dimensionar a laje mostrada na figura para qual a sobrecarga especificada é de 2,5 kN/m2.
Projetar as lajes como nervuradas empregando blocos com dimensões de 20 x 20 x 40 cm,
capeamento de 5 cm e nervuras com 10 cm de largura.

Planta
(medidas em centímetro)

Dados: Concreto fck = 30 MPa


Aço CA 50
 bloco = 13 kN/m3

SOLUÇÃO:

Verificação da altura mínima para a laje


menor vão 700
Regra prática: h  h  23 ,1 cm
30 30
Altura a ser utilizada = 20 cm (bloco) + 5 cm (capeamento) = 25 cm

Disposição dos blocos

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Concreto Armado II – Lajes Nervuradas

Estudo da unidade padrão

Volume da unidade = 0,3 x 0,5 x 0,25 = 0,0375 m3


Volume dos blocos = 0,2 x 0,4 x 0,20 = 0,016 m3
Volume de concreto = 0,0215 m3

Peso próprio da unidade  volume de concreto x  concreto  volume de blo cos x  blo cos
Peso próprio da unidade  0 ,0215 x 25 kN / m 3  0 ,016 x 13 kN / m 3  0 ,746 kN

Carregamentos da laje
peso próprio da unidade 0 ,746
peso próprio    4 ,97  5 ,0 kN / m 2
área em planta da unidade 0 ,3 x 0 ,5
sobrecarga = 1,50 kN / m 2
revestimento + pavimentação = 0,50 kN / m2
carregamento total q = 7,00 kN / m2

Análise da laje
Laje de inércias desiguais  calcular quinhões de carga

a – Direção a (vão = 700 cm)

Ca  5
384
30 x 25 x 12 ,5  20 x 20 x 10
ycg   15 ,36 cm
350
30 x 25 3 20 x 20 3
Ja   750 ( 15 ,36  12 ,5 )2   400 15 ,36  12 ,5 2 
12 12
J a  20342 cm 4

J a / metro  J a x número de nervuras por metro

J a / metro  20342 x  1,00   67807 cm 4 / metro


 0 ,30 

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Concreto Armado II – Lajes Nervuradas

b – Direção b (vão = 900 cm)

Cb  5
384
50 x 25 x 12 ,5  40 x 20 x 10
ycg   16 ,94 cm
450
50 x 25 3 40 x 20 3
Ic   1250 ( 16 ,94  12 ,5 )2   800 16 ,94  12 ,5  
2
12 12
Ic  24616 cm 4

J b / metro  J b x número de nervuras por metro

J b / metro  24616 x  1 ,00   49232 cm 4 / metro


 0 ,50 

c – Cálculo dos quinhões de carga


q q
qb    0 ,21 q  1 ,47 kN / m 2
1  nk 1  3 ,76
Cb
n 1
Ca
4 4
Ja  b  67807  900 
k       3 ,76
Jb  a  49232  700 
qa  q  qb  0 ,79 q  5 ,53 kN / m 2

d – Cálculo dos esforços solicitantes

- direção a (vão = 700 cm)


5 ,53 x 7 2
Ma   33 ,87 kNm / m
8
33 ,87
M a / nerv   10 ,16 kNm
1 ,00
0 ,30

- direção b (vão = 900 cm)

1 ,47 x 9 2
Mb   14 ,88 kNm / m
8
14 ,887
M b / nerv   7 ,44 kNm
1 ,00
0 ,50

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Concreto Armado II – Lajes Nervuradas

Dimensionamento das lajes


Momento fletor positivo  dimensionar como viga T

a  Direção a M a / nerv  10 ,16 kNm  M d  1,4 x 10 ,16 x 100  1422 kN .cm

b f  bw  2 b1  10  2 x 10  30 cm
onde b1  0 ,1 x vão  0 ,1 x 700  70 ,0 cm e b1  0 ,5 x b2  0 ,5 x 20  10 cm
f 3 ,0
f c  0 ,85 ck  0 ,85 x  1 ,82 kN / cm 2
1 ,4 1 ,4
 h 
 
M referencia  b f h f f c  d  f   30 x 5 x 1 ,82 x 23  5  5597 kNcm
 2 2
Md  Mreferencia  dimensionar a seção como retangular com largura bf
Md 1422
k 2
  0 ,049  k L  0 ,32  k'  k  0 ,049
fc x b f x d 1 ,82 x 30 x 23 2

f c x b f x d  1  1  2 k '  1 ,82 x 30 x 23 1  1  2 x 0 ,049


 
 
As    1 ,46 cm 2
f yd 43 ,5
2 0 ,15 Ac 2 0 ,15 x 5 x 30  20 x 10 
As  x  x  0 ,35 cm 2
3 100 3 100
As  1,46 cm 2  2  10 mm / nervura

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Concreto Armado II – Lajes Nervuradas

b  Direção b M b / nerv  7 ,44 kNm  M d  1,4 x 7 ,44 x 100  1042 kN .cm

b f  bw  2 b1  10  2 x 20  50 cm
onde b1  0 ,1 x vão  0 ,1 x 900  90 ,0 cm e b1  0 ,5 x b2  0 ,5 x 40  20 cm
f 3 ,0
f c  0 ,85 ck  0 ,85 x  1 ,82 kN / cm 2
1 ,4 1 ,4


h 
 
M referencia  b f h f f c  d  f   50 x 5 x 1 ,82 x 23  5  9327 kNcm
2 2
Md  Mreferencia  dimensionar a seção como retangular com largura bf
Md 1042
k 2
  0 ,022  k L  0 ,32  k'  k  0 ,022
fc x b f x d 1 ,82 x 50 x 23 2

f c x b f x d  1  1  2 k'  1 ,82 x 50 x 23 1  1  2 x 0 ,022


 
 
As    1 ,05 cm 2
f yd 43 ,5
2 0 ,15 Ac 2 0 ,15 x 5 x 50  20 x 10 
As  x  x  0 ,45 cm 2
3 100 3 100
As  1,05 cm 2  2  8 mm / nervura

Esboço do detalhamento das lajes

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Concreto Armado II – Lajes Nervuradas

Verificação da flecha das lajes


Cálculo do momento fletor de serviço
Carga pquase perm = q perm + 2 qacidental onde 2 neste caso é igual 0,4.
pquase perm  5 ,5 kN / m 2  0 ,4 x 1,5 kN / m 2  6 ,1 kN / m 2

qa serviço  0 ,79 x 6 ,1  4 ,82 kN / m 2

4 ,82 x 7 2
M a serv   29 ,52 kNm / metro  M a / nerv  0 ,3 x 29 ,52  8 ,85 kNm  885 kNcm
8

Cálculo do momento de fissuração


 I c f ct 1 ,2 x 20342 x 0 ,29
Mr    461 kNcm
yt 15 ,36
  1,2 ( seção T )

f ct  0 ,3  f ck   0 ,3 30 
2 2
3 3  2 ,90 MPa  0 ,290 kN / cm 2

30 x 25 x 12 ,5  20 x 20 x 10
ycg   15 ,36 cm
350
30 x 25 3 20 x 20 3
Ic  750 ( 15 ,36  12 ,5 )2   400 15 ,36  12 ,5  
2
12 12
I c  20342 cm 4

M serviço  M r  laje vai fissurar em serviço



Calcular rigidez efetiva

Cálculo do momento de inércia da seção fissurada


Ecs  0 ,85 x 5600 f ck  0 ,85 x 5600 30  26072 MPa  2607 kN / cm 2
E s  21000 kN / cm 2
E
n s  8 ,05
E cs
As  1,60 cm 2
b f x2
Posição da LN:  n As d  x 
2
30 x 2  8 ,05 x 1,60 23  x   15 x 2  12 ,88 x  296 ,24  0
 12 ,88  133 ,94
x  x  4 ,04 cm  5 cm OK ! ! ! !
30
bf x3 30 x 4 ,04 3
I II   n As d  x 2   8 ,05 x 1 ,6 23  4 ,04 2  5290 cm 4
3 3
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Concreto Armado II – Lajes Nervuradas

Cálculo da rigidez efetiva


 3    
3 
 M r   . I II 
EI efetiva  E cs  

.Ic  1 
M r 
 M serviço    M serviço   
   
 3  3 
EI efetiva  2607  461  x 20342  1   461   x 5290 
 885    885   
EI efetiva  2607 2875  4542  2129 x 7417 kN / cm 2
Cálculo da flecha imediata
5 q a serv. . a 4 5 0 ,0482 x 700 4
fl imed .    2 ,38 cm
  x
384 EI efet . 384 2607 x 24723
EI efet .  1 0 ,3 x 2607 x 7417  2607 x 24723 kN / cm 2

Cálculo da flecha total diferida da laje nervurada

 
fl t    fl imediata 1   f  2 ,38 x 1  1,32   5 ,52 cm

f   1 ,32
1  50 ' 
A's
'   0
b .d
 t    2 ,00
 t 0  0 ,68 (retirada do escoramento realizada na idade de 28 dias)
   t    t 0  2  0 ,68  1,46

menor vão da laje 700


fladmissível    2 ,80 cm
250 250

flt    fladmissível não OK !!!!!!!

Uso exclusivo da disciplina Concreto Armado II do curso de Engenharia Civil da UFMG

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