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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR

ALEXANDRE ANTONIO FRANCO FREITAS DA 02ª CÂMARA CÍVEL DO


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Apelação n.º 0001260-47.2009.8.19.0211

LIGHT SERVICOS DE ELETRICIDADE S A., por seus advogados e


procuradores infra-assinados, nos autos da Apelação em epígrafe interposto em face de
EDITH PIRES, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo
535 incisos do Código de Processo Civil, tendo em vista o acórdão de fls., bem como nas
súmulas 282 e 356 do STF e 98 e 211 do STJ, data venia, com o mesmo inconformado,
interpor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, nos seguintes termos:

Ilustres Julgadores, em que pese o brilho e saber jurídico de V. Excelências,


o v. Acórdão ora embargado, não aplica o melhor direito, e, caso permaneça, o que se admite
apenas por argumentação, perpetuará grave e injusto prejuízo ao embargante.

A simples e atenta leitura do v. acórdão, ora embargado, nos traz a indelével


certeza de que existe nítida contradição quanto a patente ausência do fato constitutivo do
direito da Embargada.
DA TEMPESTIVIDADE

O v. Acórdão embargado foi publicado no Diário de Justiça local em


08/10/2012 (segunda-feira). O prazo para oposição dos presentes Embargos que se iniciou no
dia 09/10/2012 (terça-feira), tem seu termo final fixado para o dia 13/10/2012 (sábado),
prorrogando-se para o próximo dia útil subseqüente, qual seja, 15/10/2012 (segunda-feira).
Deste modo, é absolutamente tempestiva a oposição dos embargos declaratórios na presente
data.

É desta decisão, que opõe a empresa concessionária, os presentes Embargos


de Declaração, com o fito de que seja reformada a decisão monocrática, préquestionando
matéria infraconstitucional, bem como tentando conferir aos presentes efeito
MODIFICATIVO, pelos fundamentos a seguir expostos.

RAZÕES PARA PROVIMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

Inicialmente, vale frisar que esses embargos não possuem caráter


procrastinatório, ou mesmo demérito à função judicante. Pelo contrário, se fazem necessários
para aclarar pontos que restaram omissos ou contraditórios no v. acórdão, cuja declaração, ora
requerida, se coaduna com a efetiva prestação jurisdicional.

Trata-se de Embargos de Declaração interposto com fundamento no artigo


535, I e II, do Código de Processo Civil, pelo qual busca o Embargante sejam supridas a
contradição e as omissões encontradas no v. acórdão embargado, objetivando, inclusive, o
prequestionamento explícito dos temas jurídicos e dispositivos legais trazidos ao debate, e que
não foram enfrentados por esse. E. Tribunal.

Quando o acórdão restar omisso acerca de temas ou dispositivos legais


ventilados nas razões do agravante, como se afigura no presente caso, o manejo direto dos
recursos às Cortes Superiores encontrará óbices regimentais, em especial a incidência das
Súmulas 282 e 356 do STF.

Assim, como forma de oportunizar a abertura das vias recursais, a


jurisprudência pacífica daquelas Cortes admite a interposição dos declaratórios com o fim
específico de prequestionamento:
“EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA
MATÉRIA CONSTITUCIONAL. 1. Não se conhece do recurso extraordinário se a
matéria constitucional nele argüida não foi ventilada no acórdão recorrido e, para
sanar a omissão, não se lhe opuseram embargos de declaração. 2. Ausência de
omissão, contradição ou obscuridade a suprir. Embargos de declaração rejeitados.
(RE-AgR-ED 479419/RS - RIO GRANDE DO SUL - EMB. DECL. NO AG. REG.
NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO; Relator: Min. EROS GRAU; Julgamento:
13/06/2006; Órgão Julgador: Segunda Turma Publicação: DJ 10-08-2006).”

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. LIMITAÇÃO DE JUROS REAIS. NÃO-


AUTO-APLICABILIDADE DO ART. 192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
O acórdão recorrido está em perfeita consonância com o entendimento firmado por
esta Corte no julgamento da ADI 4 (rel. min. Sydney Sanches). Ausência de
prequestionamento da alegada ofensa ao art. 21 da Constituição Federal. Questão
que não foi objeto de embargos de declaração. Agravo regimental a que se nega
provimento. (AI-AgR 487924 /SP - AG. REG. AGRAVO DE INSTRUMENTO;
Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA; Julgamento: 30/05/2006 Órgão Julgador:
Segunda Turma; Publicação: DJ 23-06-2006 PP-00063 EMENT VOL-02238-05
PP-00910).”

Vale dizer, que o v. acórdão decidiu de forma contrária aos ditames legais e
a mais recente doutrina e jurisprudência, vez que restou comprovado que o faturamento
reclamado decorreu de irregularidade detectada no medidor.

Inobstante o narrado na peça de defesa, alegou o Embargado na exordial a


ocorrência de má-fé na prestação dos serviços da concessionária, todavia, o que se observa ao
analisar mais detidamente os autos epigrafados, é que fora detectada uma irregularidade na
captação de energia elétrica, motivando, assim, a suspensão no fornecimento de energia
elétrica.

Sendo assim, tem-se que para o dever de indenizar é imprescindível que


tenha ocorrido uma conduta lesiva, que cause um dano efetivamente demonstrado, o que data
vênia não restou comprovado nos autos.

Ademais, cumpre informar que a condenação na forma como foi imposta


viola flagrantemente o disposto no art. 14, § 3º do CDC, assim como confronta a maciça
Jurisprudência dos tribunais, no que tange ao patamar relativo aos danos morais.
DA INEXISTENCIA DE DANO MORAL DO ARBITAMENTO EXCESSIVO DO
QUANTUM INDENIZATÓRIO

Há de se convir que no instituto da Responsabilidade Civil, a obrigação de


indenizar está diretamente vinculada à comprovação real do dano, como regra mínima de
convivência, o que não se verifica no caso em concreto.

Na verdade para que possamos afastar a aplicação do dano na hipótese


vertente, vale trazer a baila o conceito de dano moral.

É sabido que a violação do dever jurídico configura o ilícito, que, por


conseqüência gera o dano a outrem, gerando novo dever jurídico, qual seja de reparar o dano.

Há assim o dever jurídico originário (obrigação), cuja violação gera o dever


jurídico sucessivo que é o dever de indenizar o prejuízo (responsabilidade civil).

A reparação do dano moral tem em vista dar à pessoa lesada uma satisfação,
tendo, pois, função meramente satisfatória a prestação pecuniária, não podendo servir de base
para proporcionar um enriquecimento, sob pena de se tornar um comércio rentável, com o
conseqüente atrofiamento do seu fim primordial, não podendo o Poder Judiciário corroborar
para o crescimento e desenvolvimento de tal indústria.

Assim, ainda que fosse possível uma reparação a esse título, o que se
considera, mais uma vez, por amor ao argumento, não pode seu quantum ser fixado em
patamar muito elevado, sob pena de desvirtuarmos a natureza do instituto, o que ocorrera no
caso em comento.

Sendo o ressarcimento pelo dano moral uma forma de compensar o mal


causado – se é que no presente caso, pode-se falar em algum mal causado pela Embargante,
não pode porém, ser fonte de enriquecimento sem causa ou de abusos, devendo a sua
importância ser moderada.

Também, para a ação de responsabilidade civil, de indenização por ato


ilícito, necessário e indispensável à existência e a comprovação do dano efetivo, bem como da
relação de causalidade entre o fato e o alegado dano, além da má-fé do agente, pois não basta
o recorrido simplesmente alegar o suposto sofrimento de dano, tendo que comprová-lo
efetivamente.

Nossos tribunais repudiam a possibilidade de indenização por danos morais


quando não demonstrado, não comprovado o efetivo prejuízo e também o nexo causal, a
relação de causa e efeito entre o fato e o dano. A corroborar:

“Apelação. - Responsabilidade Civil. - Caberia a Autora a prova sobre o fato


constitutivo de seu direito (art. 333, I do CPC). - A simples alegação de que requereu
o cancelamento do cartão em uma das filiais do supermercado EXTRA, sem
qualquer documento ou prova que demonstre tal fato, não permite o deferimento de
sua pretensão. - Ausência de prova da existência de dano efetivo ou mesmo nexo
causal. - RECURSO NÃO PROVIDO. (DES. JOSE DE SAMUEL MARQUES -
Julgamento: 09/07/2008 - DÉCIMA TERCEIRA CÂMARA CÍVEL - APELAÇÃO

CÍVEL Nº 2008.001.26593 (grifos próprios).

O renomado Juiz e Professor CARLOS ALBERTO BITTAR, ao tratar dos


elementos caracterizadores da responsabilidade civil, manifestando-se sobre o nexo etiológico
ou vínculo causal, assim o descreve:

“Compete, assim, ao lesado, a prova de que a causa apontada foi à produtora do


resultado lesivo, situando-se este como sua conseqüência, ou seu efeito. Cumpre, na
prática, ficar evidenciado que o dano sofrido adveio, conforme o caso, da atividade
ou inatividade do agente, contrária aos legítimos interesses do lesado amparado pela
ordem jurídica. ...
Em havendo concorrência de outros fatores na causação, a definição do nexo
depende da acurada análise das circunstâncias fáticas, que determine a concreta e
decisiva atuação do agente.”

Além da comprovação do dano efetivo e da relação de causalidade entre o


fato e o dano, para gerar obrigação de indenizar necessária também à existência de dolo, de
má-fé por parte do agente o que, sem dúvida alguma, não houve no presente caso.

Sobre o tema, vale transcrever a lição do Eminente Jurista Humberto


Theodoro Júnior, em sua obra “Dano Moral”, verbis:
“Mais do que em qualquer outro tipo de indenização, a reparação do dano moral há
de ser imposta a partir do fundamento mesmo da responsabilidade civil, que não visa
a criar fonte injustificada de lucros e vantagens sem causa. Vale, por todos os
melhores estudiosos do complicado tema, a doutrina atualizada de CAIO MÁRIO,
em torno do arbitramento da indenização do dano moral: ‘E, se em qualquer caso se
dá à vítima uma reparação de danno vitando, e não de lucro capiendo, mas do que
nunca há de estar presente a preocupação de conter a reparação dentro do razoável,
para que jamais se converta em fonte de enriquecimento’ (Instituições cit., loc. cit.)”.

Ainda que ilícito houvesse, nem assim poderia a Embargada pretender


indenização, pela evidência de que suas conseqüências, no caso, não tiveram magnitude
suficiente para caracterizar tecnicamente dano moral. Explica o Mestre Rui Stoco, in
Responsabilidade Civil, 2ª Edição, pág. 457, ao citar Walter Moraes, in verbis:

“O que se chama de “dano moral” é, não um desfalque de patrimônio, nem


mesmo a situação onde não a situação onde não há, ou não se verifica
diminuição alguma ... Vale dizer que o dano moral é, tecnicamente, um não-
dano, onde a palavra “dano” é empregada com sentido translato, ou como
metáfora: um estrago ou uma lesão (este é o termo genérico), na pessoa mas
não no patrimônio ... E o dinheiro que o devedor paga nada indeniza. O
dinheiro pago, por sua vez, não poderia recompor a integridade física, psíquica
ou moral lesada ... Daí também é necessária a explicação do fenômeno no
sentido de que a indenização por dano moral obraria como medida consolatória
para a vitima irremediável no seu gênero”

Nesse passo, à guisa de ilustração, faz-se remissão à lição do mestre CAIO


MÁRIO DA SILVA PEREIRA, sobre a não indenizabilidade de dano hipotético, in verbis:

“É claro, então, que se a ação se fundar em mero dano hipotético, não


cabe reparação” (in Responsabilidade Civil, Forense, 5ª ed., página
42).

Cite-se, ainda, a valiosa lição do mestre AGUIAR DIAS:


“O prejuízo deve ser certo, é regra essencial da reparação. Com isto se
estabelece que o dano hipotético não justifica a reparação.” (in “Da
Responsabilidade Civil”, Editora Forense, Vol. II, 10ª Edição).

É importante salientar que, a contrario sensu, devem estar presentes todos


os demais elementos caracterizadores da Responsabilidade Civil, na forma do art. 186, do
Código Civil, a saber: a conduta do agente, a prova EFETIVA do dano causado e,
principalmente, o nexo de causalidade entre ambos, aqui inexistentes.

Dano moral como instituto jurídico, pressupõe efeito não patrimonial de


lesão de direito e não a própria lesão abstratamente considerada, ou seja, implica em
sofrimento humano não causado por uma perda pecuniária.

O entendimento doutrinário e jurisprudencial é unânime em afirmar que


mero dissabor ou aborrecimento do cotidiano não enseja a reparação de danos morais, isto é,
PARA QUE SEJA DETERMINADOR DE REPARAÇÃO, O ATO TEM DE SER
ATENTATÓRIO À MORAL, POSSUINDO CONTEÚDO BASTANTE A CONFIGURAR A
DOR, O SOFRIMENTO, O VEXAME E A HUMILHAÇÃO.

Evidente, pois, que inexiste qualquer ato ilícito violador de direito subjetivo
a ensejar reparação, sendo incabível qualquer indenização.

DA NÃO COMPROVAÇÃO DOS DANOS

Como é de trivial sabença, e na forma da melhor doutrina, não se pode falar


em indenização quando o Autor não comprova a existência do prejuízo, sendo dever da parte
que alega demonstrar o efetivo dano.

Em que pese à condenação sofrida pela Ré, esta decorrente da suposta falha
na prestação do serviço, tem-se que conforme informado na peça de bloqueio, a energia foi
restabelecida no momento da celebração do contrato de confissão de dívida e parcelamento de
débitos, ou seja, em período anterior a ordem judicial o fornecimento já havia sido
restabelecido.
Ademais, quanto à comprovação do dano, nada melhor do que aproveitar-se
a lição do Dr. José Aguiar Dias, que em sua obra "Responsabilidade Civil em Debate", 1a.
Edição, Forense, pág. 159, ao discorrer sobre o tema, aduz com brilhantismo:

"Em qualquer espécie de dano, cumpre ao prejudicado a prova de sua


ocorrência. Mesmo quando o dano genérico se possa deduzir do fato atribuído
ao réu, na ação, ainda assim, continua o autor obrigado a fazer prova do dano
específico."

Agostinho Alvim ensina que "ainda mesmo que haja violação de um


dever jurídico, e que tenha existido culpa e até mesmo dolo por parte do infrator,
nenhuma indenização será devida, uma vez que se tenha verificado prejuízo” (Da
inexecução das obrigações e suas conseqüências- pág 162)

Enfim, a Embargada não juntou qualquer documento comprobatório do


dano supostamente sofrido, limitou-se a fazer alegações, o que torna a manutenção da r.
sentença uma ferida de morte.

DA NECESSIDADE DA MENÇÃO EXPRESSA DOS DISPOSITIVOS LEGAIS


VENTILADOS NA APELAÇÃO NESSES EMBARGOS

Mais uma vez a Embargante ressalta que os presentes Embargos não


possuem caráter procrastinatório, nem mesmo infringentes. Este recurso é medida jurídica
existente no Código de Processo Civil e aclamada pela jurisprudência e pela doutrina, como
medida necessária ao préquestionamento explícito dos temas que não foram objeto de análise
ou enfrentamento no acórdão.

Cumpre destacar que a jurisprudência recentíssima do STF tem assinalado a


obrigação de menção expressa dos artigos de lei debatidos no agravo de instrumento,
sob pena de não ser rompida a barreira regimental do prequestionamento. Nesse sentido,
vide as decisões abaixo:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.


PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA. VERBETES NS. 282 E 356 DA
SÚMULA DO STF. ÓBICES. OFENSA INDIRETA. 1. O prequestionamento dos
dispositivos constitucionais deve ser explícito. 2. As alegações de desrespeito aos
postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos
decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional,
se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando
muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição. Agravo
regimental a que se nega seguimento”. (AI-AgR 575806 / SC – SANTA CATARINA
AG. REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Relator: Min. EROS GRAU,
Julgamento: 21/03/2006, Órgão Julgador: Segunda Turma, Publicação: DJ 20-04-
2006 PP-00029 EMENT VOL-02229-11 PP-02190).”

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.


AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. CONHECIMENTO.
IMPOSSIBILIDADE. 1. Prequestionamento implícito. Inadmissibilidade. Diz-se
prequestionada a matéria quando a decisão impugnada haja emitido juízo explícito a
respeito do tema, inclusive mencionando o dispositivo constitucional previamente
suscitado nas razões do recurso submetido à sua apreciação. 2. Se a questão
constitucional não foi suscitada oportunamente no recurso interposto perante o
Tribunal de origem, são ineficazes e tardios os embargos de declaração opostos para
fins de prequestionamento. Incidência das Súmulas 282 e 356 desta Corte. Agravo
regimental não provido.”. (RE-AgR 372698/AM – AMAZONAS. AG. REG. NO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator: Min. EROS GRAU. Julgamento:
21/02/2006, Órgão Julgador: Primeira Turma Publicação: DJ 24-03-2006, PP-
00031; EMENTA VOL-02226-03 PP-00487).

Nesse aspecto, todos os artigos de lei mencionados no Recurso de Apelação


e nesses embargos devem ser objeto de expressa menção, sob pena de negativa da prestação
jurisdicional.

EMINENTE JULGADOR

Assim, sob pena de contrariedade à Constituição Federal, notadamente o


artigo 5º, inciso LV, quando trata da ampla defesa e do devido processo legal, requer seja
aplicado aos presentes Embargos o efeito modificativo. Acaso V. Ex.ª não entenda desta
maneira, requer seja reconhecido seu caráter PRÉQUESTIONADOR.
Importante ainda esclarecer que a questão aventada merece e deve ser
apreciada, em sede de embargos declaratórios, na forma da legislação processual em vigor;
sendo que, nos termos da Súmula 98 e 211 do E. S.T.J. além do escopo primordial, o presente
recurso tem notório propósito de PRÉ-QUESTIONAMENTO.

SÚMULA 98 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO MANIFESTADOS COM


NOTÓRIO PROPÓSITO DE PREQUESTIONAMENTO NÃO TÊM CARÁTER
PROTELATÓRIO.

SÚMULA 211 - INADMISSÍVEL RECURSO ESPECIAL QUANTO À QUESTÃO


QUE, A DESPEITO DA OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS, NÃO
FOI APRECIADA PELO TRIBUNAL A QUO.

Posto isto, requer o Embargante que Vossas Excelências, usando toda a


sensibilidade e saber jurídico que inegavelmente possuem, se dignem receber os presentes
embargos de declaração, dando-lhes provimento, atendendo seu caráter modificativo ou
reconhecendo-lhe seu inegável caráter prequestionador, como medida da mais lídima Justiça.

Requer, ainda, que todas as publicações/intimações referentes ao presente


processo, INCLUSIVE, o despacho/decisão decorrente do requerimento contido nesta peça
processual, deverão sair, EXCLUSIVAMENTE, em nome do advogado DECIO FREIRE
OAB/RJ 2.255-A, devendo, ainda, serem remetidas para com escritório nesta cidade, na Rua
São José nº 70, 18 andar, Centro, as intimações postais enviadas por essa Justiça, SOB PENA
DE NULIDADE.

Nesses termos,
Pede Deferimento.
Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2012.

DÉCIO FREIRE BIANCA DE MENEZES


OAB/RJ N.º 2.255-A OAB/RJ N.º 140.955

RACKEL LISE DE CARVALHO DE PAIVA


OAB/RJ N.º 121.908

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