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4.

EXPLICAÇÃO DA INTERPRETAÇÃO DOS SÍMBOLOS


(A LINGUAGEM FIGURADA)

CAPÍTULO 1 AO 22

Neste capítulo, explicaremos ao leitor alguns detalhes de como se chegou às interpretações descritas no presente livro,
que tratam da interpretação dos 22 capítulos do livro do Apocalipse, onde o leitor poderia ter dúvidas de como se chegou à
interpretação deste livro.
As explicações deste capítulo serão somente das palavras mais difíceis de entender o significado, as mais curiosas e
as de maior importância. Entretanto, todas as palavras do livro do Apocalipse, como bem diz o título do livro que agora você
lê, já foram interpretadas como se fosse uma “TRADUÇÃO” nos 22 capítulos interpretados deste livro e colocados na ordem
cronológica. Assim, este capítulo visa explicar alguns detalhes das principais interpretações ou as mais curiosas dos 22 capítulos
do Apocalipse, e por vezes, repetindo o que já foi dito sobre alguns símbolos.
Quanto ao método para interpretar a linguagem figurada do Apocalipse, a melhor forma de entender a linguagem cifrada
da Bíblia e do Apocalipse é observar que a citada linguagem é bastante eclética em que literalidade e simbolismo se
misturam muitas vezes em um único assunto ou versículo (ver serpente e dor em Gên 3.15-16; cães e assassinos em
Ap 22.15), bem como uma palavra pode TER MAIS DE UM SIGNIFICADO como (estrela em Apo 6.13 e Apo 9.1). Outro
exemplo que prova esta forma de interpretação eclética é a própria interpretação das sete trombetas por grande parte da teologia,
que vê nas quatro primeiras uma literalidade e nas três últimas um simbolismo do literal.
Muitas vezes o autor deste livro foi consultado para interpretar sonhos e é muito comum pessoas perguntarem o que
significa sonhar com criança recém-nascida. Sempre esclareço que o sonho deve ser contado na íntegra, para se saber primeiro
se é um sonho profético (Núm 12.6) ou da muita ocupação do dia a dia (Ecl 5.3), e depois de ser contado na íntegra com os
detalhes que o cercam para se interpretar os muitos significados que se pode representar uma criança recém nascida, que
podem ser por exemplo: um fato novo a acontecer na vida, uma pessoa adulta com mente ainda de menino que precisa de ajuda,
um trabalho a receber, uma coisa em estado de inocência, algo relativo à própria criança, dentre outros, pois como já dito não
existe uma interpretação única para um símbolo. Ele pode ter vários significados, dependendo do contexto em que o símbolo
esteja inserido dentro do sonho. Assim, interpretar passagens bíblicas tem alguma semelhança como a interpretação dos sonhos,
embora as passagens bíblicas devam ser acompanhadas por outras passagens também bíblicas para se esclarecer o seu
significado, e não apenas a interpretação dedutiva. Os símbolos bíblicos podem seguir um padrão, mas como já dito, nem sempre
é assim. Uma palavra, versículo ou passagem simbólica, portanto, aparecerá com o mesmo significado em outro versículo,
podendo aparecer em outros versículos com significado diferente ou ser uma palavra literal.

CAPÍTULO 01

1 – 3 Já bem comentado.
4 SETE ESPÍRITOS = São as sete virtudes de Deus descritas em Apoc 4.5 e explicadas em Apoc 5.12, que esclarece os sete
espíritos de Deus de Isa 11.2. Ver Apocalipse 5.12 (1. o poder, 2. a riqueza, 3. a sabedoria, 4. a força, 5. a honra, 6. a glória e 7.
o louvor).
5 – 11 Já bem comentado.
12 SETE CASTIÇAIS DE OURO = São sete Igrejas da Ásia àquela época, explicação dada pelo próprio Jesus em Apoc 1.20,
bem como sete características da Igreja cristã em toda sua história, enquanto essa existisse.
13 UM SEMELHANTE A FILHO DE HOMEM = Pelo que se segue vemos a pessoa de Jesus representando esse personagem
“semelhante a filho de homem”. Mas porque semelhante a filho de homem? Esta expressão é usada para os profetas. No caso
de Jesus, trata-se de uma das afirmações das escrituras sagradas em que Ele venceu o mundo e o pecado na condição de um
homem mortal como todos os outros (Heb 2.5-15).
VESTES COMPRIDAS = A condição espiritual de Jesus demonstrava ser um Ser de Espírito comprido, ou seja, a sua perfeição
como um Ser de Espírito completo.
CINTA DE OURO NO PEITO = O peito representa a força do homem. A cinta de ouro representa força, a unção de Jesus (a
sua obra realizada na Terra). Assim, simboliza-se a força de Jesus vinda de sua obra realizada na Terra.
14 CABEÇA E CABELOS BRANCOS COMO ALVA LÃ = A cabeça e cabelos representam respectivamente a mente e a vida de
Jesus que eram branquíssimas, ou seja, sua pureza, santidade, provação, experiência.
OLHOS COMO CHAMAS DE FOGO = O fogo representa a justiça, aquilo que tudo consome (Isa 6.5-7, Eze 10.1-2); Apoc 8.5;
Apoc 15.8), não a justiça que nada vê, mas a que tudo vê, quando um dia Ele (Jesus) julgar os vivos e os mortos (II Tim 4.1 com
Apoc 20.11).
15 PÉS SEMELHANTES A BRONZE POLIDO = os pés significam os caminhos de Deus que, como o bronze polido, sempre se
renovam para os homens.
REFINADO NUMA FORNALHA = os caminhos de Deus são refinados na fornalha, que representa a Justiça e lembra a
crucificação de Jesus: o justo morreu pelos injustos. Os caminhos de Deus para os homens foram refinados pela crucificação de
Cristo.
VOZ DE MUITAS ÁGUAS = “Água” na Bíblia têm vários significados, tais como alimento espiritual, a Palavra de Deus (Sal 1.1-3
com Jo 4.13-14, Apoc 7.17, Apoc 21.6 e Apoc 22.1-2), como também representando os povos (Apoc 17.15). Como já foi dito no
começo deste livro, o leitor deve observar que palavras iguais do livro do Apocalipse podem ter significados diferentes. Um
exemplo disso é a palavra água, como exemplificado acima. Outros significados diferentes de palavras iguais podem ocorrer
quando a palavra por vezes deve ser interpretada literalmente e por outras vezes simbolicamente. Por exemplo, a palavra “terra”
em Apoc 12.16 e 13.11 tem um sentido simbólico, mas literal em Apoc 8.7 e Apoc 16.1. Na expressão “voz de muitas águas”,
por exemplo, “muitas águas” significa os muitos povos que Jesus terá sob seu poder. Para se confirmar que o termo “muitas
águas” significa muitos povos, leia-se também Apoc 14.2; 17.1; 17.15;19.6.
16 SETE ESTRELAS = Como está escrito em Apocalipse 1.20, as sete estrelas são sete anjos (sete pastores) sob a ação direta
de Jesus. A expressão “à mão direita de Deus” vai enfatizar essa idéia. Significa sete características da Igreja cristã em todos os
tempos da Terra representadas nas sete Igrejas da Ásia.
DA SUA BOCA SAÍA UMA AGUDA ESPADA DE DOIS GUMES = Jesus que é a própria Palavra de Deus (Jo 1.1) libera pela sua
palavra (boca) a espada de dois gumes (Heb 4.12) que representa a Palavra de Deus como um gume o Antigo Testamento e o
outro o Novo Testamento.
O SEU ROSTO BRILHAVA COMO O SOL = O rosto é a identidade de uma pessoa. O sol brilhando na sua força representa a
justiça quando realizada, pois o sol é semelhante ao fogo que tudo consome e que a tudo se sobrepõe. O sol pode em outros
símbolos representar a ordem ou o reino como em Apoc 10.1, e tem um sentido da justiça divina. Assim, a identidade de Jesus
é semelhante à justiça divina quando realizada.
17 Já bem comentado.
18 CHAVE DA MORTE E DO INFERNO = Aqui se mostra mais uma vez que Jesus tem autoridade sobre a vida e a morte e, as
determina quando quer. Tem também a chave da morte e do inferno, lugar onde habitam provisoriamente os demônios e os
mortos sem Deus (Mat 8.30-32, Apoc 9.1 e Apoc 20.1) até que haja o juízo final de Apoc 20.11-15 quando o inferno será jogado
no lago de fogo, que é a condenação eterna. (Apoc 20.14).
19 – 20 Já bem comentado.

CAPÍTULOS 02 e 03

Os capítulos 2 e 3 são capítulos de interpretação simples. Não foram colocados aqui, porque seu simbolismo não é tão
acentuado, pois o que é dito para as sete Igrejas era a realidade daquelas Igrejas naquele tempo.

CAPÍTULOS 04 e 05

Sobre o capítulo 4, muitos comentadores bíblicos entendem como relato de um evento a ocorrer após o arrebatamento da
Igreja verdadeira (I Tess 4.16). Esse evento, que ocorrerá depois do arrebatamento, é as bodas do Cordeiro para aqueles que
começam a reinar com Cristo (I Cor 9.24-25; Apoc 19.9), antes de voltarem com Cristo à Terra (ver Zac 14.5) para ajudar a
Israel. Então, após as bodas do Cordeiro, os crentes verdadeiros de todas as épocas (Apoc 19.4-8) descerão à Terra para reinar
por mil anos (Apoc 20.4).
Já o capítulo 5 refere-se a momentos da majestade de Deus e de Jesus consumada após toda a história da Terra, depois
do final do milênio (ver principalmente, Apoc 5.5-13). Nos versículos de 1 a 4 do capítulo 5, quando abriu os sete selos descritos
no capítulo 6, Jesus estava relatando a João a história da Terra já acontecida e por acontecer em relação ao tempo que João
vivia (+ ou – 90 DC, Apoc 5.1). A expressão “por dentro e por fora” refere-se ao passado e ao futuro. Seu sentido será mais bem
explicado mais adiante. Ele então relatava a João – como também seus anjos fazem ao relatar os eventos da história da Terra
descritos, principalmente, nos capítulos 6, 12,13, 17 –, os eventos de todo o passado e futuro que viriam sobre a Terra. Porém,
como já frisado Apoc 5.6-14, refere-se a um evento ocorrido depois da consumação de todas as coisas escritas até o capítulo
20 de Apocalipse e antes de se iniciar o juízo (Apoc 20.11-15). Para confirmar isso, é só observar os versículos de 8 a 13 do
capítulo 5. Veja também o contexto bíblico e constate que, quando o milênio (Apoc 20.6) terminar, dar-se-á o reconhecimento do
reino eterno de Jesus por todas as criaturas criadas que se encontravam desde o céu até mesmo ao inferno que agora
ressuscitavam (Sal 22.29; Isa 45.13; Fil 2.9-11; Apoc 20.5 com Apoc 20.11-12 e Apoc 5.13). Vemos, portanto, que Apoc 5.11-13
só pode acontecer após terminado os mil anos da Terra. Nesse tempo, os ímpios, que ressuscitarão após os mil anos,
reconhecerão (Apoc 5.13) a grandeza de Jesus (Apoc 20.5).

CAPÍTULO 04

1 A PORTA = A porta que se abre no céu na visão de João representa especificamente aqui a revelação de Deus que se abria
para João.
AS COISAS QUE DEVEM ACONTECER DEPOIS DESTAS = Isso significa as coisas que deveriam acontecer depois dos
eventos descritos das sete Igrejas da Ásia nos capítulos 2 e 3. O capítulo 4 refere-se à Igreja na glória celeste. Embora o que foi
revelado a João, por Jesus, a partir do capítulo 5, fale também de eventos do passado (ver Apoc 1.19).
2 – 3 Já bem comentado.
4 VINTE E QUATRO ANCIÃOS = Como já dito são seres celestes, nos quais a Igreja cristã com seus 12 apóstolos e Israel com
suas doze tribos são símbolos do celeste e não o celeste do terrestre. O termo “ancião” denomina o longo tempo em que esses
seres estão com Deus.
5 RELÂMPAGOS, VOZES E TROVÕES = No livro do Apocalipse, essas palavras aparecem várias vezes. Relâmpagos significa
algo que quando o tempo está ruim pode-se até esperar, mas é algo inesperado que pode acontecer a qualquer segundo,
representando, portanto, a surpresa. Vozes, assim como as trombetas, representam o anúncio de algo. Trovões significam algo
a ser cumprido depois do anunciado, pois quando se dar um relâmpago em tempo ruim logo se ouve (cumpre) o trovão.
SETE ESPÍRITOS = Já mencionado neste capítulo de interpretação dos símbolos no versículo 4 do capítulo 1, e que está
explicitado em Apoc 5.12, onde o Cordeiro de Deus (Jesus) recebe os sete espíritos: 1. o poder, 2. a riqueza, 3. a sabedoria, 4.
a força, 5. a honra, 6. a glória e 7. o louvor.
6 – 7 MAR DE VIDRO = Esse mar de vidro é o mesmo de Apoc 15, e será comentado mais adiante na interpretação dos símbolos
do capítulo 15.
OS QUATRO SERES VIVENTES: O LEÃO, O NOVILHO, O HOMEM E A ÁGUIA = São os quatro anjos de Eze 1.10 e Isa 6.1-3,
que representam quatro características do reino de Deus: Leão = realeza, Novilho = a serventia, Homem = a auto-
suficiência/razão e a Águia = a renovação, Jesus dá e recebe destes anjos (Isa 6.1-3 com Apoc 4.8) estas quatro características
para seu reino. Existe a interpretação de que esses quatro animais (anjos) seriam simbolizados nos quatro evangelistas, mas tal
interpretação não bate com a própria lógica de como são vistos esses quatro animais na Bíblia. Esta questão já foi bastante
comentados comentários do capítulo 4 no tópico 24.
OLHOS POR DIANTE E POR DETRÁS = Estes olhos significam o reconhecimento da glória de Deus (a sua onisciência) por
estes animais/anjos, tanto no futuro (olhos por diante) quanto do passado (olhos por detrás).
8 – 11 SEIS ASAS = Asa, como já dito, significa renovação (Sal 103.5; Isa 40.31) e o tempo. Os olhos nelas representam o
reconhecimento da glória de Deus nos anjos, dando-se no passado e no futuro (a onisciência de Deus). Asa, como disse, significa
também renovação, pois lembra as asas de águia de Dan 7.4 e Apoc 12.14, onde se fala da renovação de países,
respectivamente o Império babilônico e Israel. Em Apoc 4.8, as asas falam da constante renovação do reino celeste, simbolizados
nos quatro anjos de Apoc 4.8. Asa, portanto, é a confirmação da interpretação do passado e do futuro (por diante e por detrás)
exposto nos olhos, pois ela representando o tempo, traz o símbolo da eternidade.
A quantificação das asas como sendo seis talvez seja a interpretação mais difícil do livro do Apocalipse, como também a mais
difícil de explicar. Mas vamos tentar. Só poderemos entender o que representa as seis asas de Apoc 4 com a leitura de Isa 6.1-
2. E o que diz Isa 6.1-2? Diz que os mesmos anjos de Apoc 4, cobriam a face com duas asas, os pés com duas asas e com
duas asas voavam. Isso posto, temos que entender o seguinte: cada Serafim tinha seis asas, mas especificamente três pares
de asas que totalizavam seis asas. Ao cobrirem a face, eles estavam demonstrando a identidade de Deus (a face) – o primeiro
par. Ao cobrirem os pés, os intentos de Deus, os seus caminhos (pés) – segundo par. E por último ao voarem, as ações de
Deus (a dinâmica das asas) – terceiro par.
Por outro lado, poderemos ver os quatro principais atributos de Deus que serão representados nos quatro anjos: 1. Leão, 2.
Novilho, 3. Homem e a 4. Águia, sendo respectivamente: 1. onipotência (Leão – o poder); 2. onipresença (Novilha –
serventia); 3. onisciência (Homem – a auto-suficiência/razão); 4. eternidade (Águia – renovação). Conforme a revelação dada
a João, os quatro animais são os quatro atributos principais de Deus e que DEMONSTRAM sua IDENTIDADE (rosto), seus
INTENTOS (pés) e suas AÇÕES (asas movimentando-se), que aparecem como em mistério nos três pares de asas de Isa 6.1-
3, como também nas seis asas descritas em Apoc 4.8.
Seria bom que todos que passassem pela Terra soubessem que existe um Deus que tem uma identidade, que tem intenções
para conduzir o universo e que age. Tudo isso está demonstrado pelas suas qualidades (atributos) de um SER que pode ser
onipotente, onipresente, onisciente e eterno.
Após algum tempo de silêncio, Deus se revelou para a humanidade por meio de Cristo como está escrito em Rom 16.25 e Col
2.2, e começou a revelar os seus mistérios: “Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a
pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos” e “para que o coração
deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para
compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo”.
A humanidade precisa buscar a Deus. Do contrário, Ele não se revelará a ela, pois é um Deus refinado, que não age por força
ou por violência. Só entra nos nossos corações se permitirmos. Muitos não conseguem entender a existência de Deus, porque
acham que Deus precisa dos homens. Deus é auto-suficiente. A criatura criada é que precisa dEle para viver nesta e na outra
vida se crer e procurar a segunda vida. Deus só se revela àqueles que o buscam:

Lucas 11.9: Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Luc 8.10: Respondeu-lhes Jesus: A vós outros é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; aos demais, fala-se por parábolas,
para que, vendo, não vejam; e, ouvindo, não entendam.
I Coríntios 2.14: Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não
pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.

Voltando à interpretação dos textos citados anteriormente de Apoc 4.7 e Isa 6.2, podemos ver que as duas pessoas (Isaías e
João) que escreveram esses textos, somente viram os símbolos pela revelação. Nem eles sabiam o que significavam, PORÉM,
podemos ver a PROFUNDIDADE de informações contidas nesses versículos.
No nascimento da Metafísica com Parmênides de Eléia, passado o período mitológico, a filosofia na Grécia começou a descrever
as primeiras impressões para que alguém pudesse representar Deus, o SER. Disse Parmênides que o SER é único, não podendo
ser dividido, não tendo começo nem fim, é Eterno e imutável. Parmênides e Platão, embora divergissem acerca da unidade do
SER, acreditavam que o SER tinha os seguintes atributos: unidade, identidade, imutabilidade e eternidade. Assim, podemos
observar que Isaías e João, embora não soubessem o que significavam suas visões, trouxeram uma visão muito mais completa
do SER (Deus), ou melhor, perfeita, onde sua onipotência, sua onipresença, sua onisciência e sua eternidade, SÃO: a identidade,
a ação e as intenções de Deus. Depende de nós tentarmos entendê-la conforme o espírito desse SER.
Algumas pessoas dão muito valor aos escritos ou informações de alguns homens famosos e se deleitam em lê-los, mas
infelizmente, não dão valor aos textos escritos por Aquele que fez estes homens famosos, como os escritos acima, e desta forma
não entendem nada sobre os escritos do Criador, a não ser que tenham uma experiência com Ele.
Deus é o grande repartidor do mundo, pois estando a ordem do mundo baseada em fundamentos, e sendo estes fundamentos
o próprio Deus, Deus seria egoísta se não quisesse ser reverenciado, pois poderia não ter criado os seres sendo ele só e o
mundo acabaria sem nunca ter existido. Deus merece adoração não porque Ele quer, mas porque Ele É. Mesmo assim, segundo
a Bíblia, Ele fará o mundo junto com Ele serem Um só, sendo Ele a cabeça e as suas criaturas seu corpo. Um dia como diz
Apoc 22, veremos a Ele face a face, coisa que antes não poderíamos ver.
No livro de Daniel é dito a esse uma palavra acerca do entendimento das visões que ele teve:

“E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita e a sua mão
esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo, e
quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas. 8 Eu, pois, ouvi, mas não
entendi; por isso, eu disse: Senhor meu, qual será o fim dessas coisas? 9 E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão
fechadas e seladas até ao tempo do fim. 10 Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão
impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão”. (Dan 12.7-10)

Certo dia, assisti, pela televisão, um documentário da BBC sobre o livro do Apocalipse. A direção daquele documentário só
chamara um tipo de especialista para documentar o livro do Apocalipse: professores céticos de grandes universidades
“seculares”. Todos eles com espírito de interpretação somente de forma racional, esquecendo a revelação em si, que foi dada a
João. Para eles o livro do Apocalipse é um livro que fala somente da perseguição de Roma aos cristãos. Dizem isso porque não
sabem interpretar os símbolos da Bíblia e muito menos o contexto da Bíblia. O documentário nem se deu ao trabalho de chamar
pessoas com interpretações diferentes para mostrar as várias correntes que cercam o livro. Infelizmente, até mesmo no meio
evangélico, temos pessoas que começam a pensar dessa forma, ou seja, para eles o livro do Apocalipse não é mais uma
revelação, mas somente retrata eventos da época de João e da vontade de João em ver o Império Romano derrubado. Quem
pensa dessa forma, ou está morto espiritualmente, ou se aproxima dessa condição, pois não sabe o que representa a profecia
para Bíblia.
Isaías, Daniel e João não entenderam no mesmo instante o significado das visões que eles acabaram de ter. Algumas eles não
entenderam, pois eram revelações de uma mente maior que a deles, mas foi dito a Daniel que chegaria um tempo em que
haveria pessoas que a entenderiam. Você pode ser uma dessas pessoas, se decidir não ser o homem natural descrito há pouco,
mas ser um dos purificados e embranquecidos de Dan 12.10. Estes, é que serão os verdadeiros sábios que entenderão os
símbolos da Bíblia, a vida e a realidade da eternidade.

CAPÍTULO 05

1 UM LIVRO ESCRITO POR DENTRO E POR FORA = Trata-se aqui do próprio livro do Apocalipse, que é o livro da história da
Terra. Fala-se neste versículo 1 que este livro tinha sete selos e mais adiante que só o Cordeiro (Jesus) poderia abri-los. Jesus
faz tal abertura no capítulo 6, e desta forma é Jesus quem revela aos homens a história da Terra. E se o livro tinha sete selos
que são abertos/revelados por Jesus, e hoje temos descrito esses selos revelados no livro do Apocalipse que João escreveu,
é evidente, por conseguinte, que o livro com sete selos que contava a história da Terra é o Apocalipse de João. Para se confirmar
isso, é só lermos Apoc 10.1-2,8, onde João recebe de Jesus a ordem de assimilar e transmitir ao mundo o livro do Apocalipse.
Como já dito, o livro do Apocalipse é tratado em Apoc 5.1 como um livro e em Apoc 10.2 como um livrinho, porém, ambos se
referem ao mesmo livro; em Apoc 5.1 ele é tratado como um livro, assim como em Apoc 10.2. Só que em Apoc 10.2, a qualificação
do livro como um livrinho refere-se ao seu pequeno conteúdo, uma vez que o livro do Apocalipse apesar de ser o livro da história
da Terra, é, no entanto, mais propriamente um resumo da história da Terra (Apoc 1.19) visto o seu pequeno conteúdo em letras,
embora seja grande em enigmas e em importância.
Quanto à expressão “por dentro e por fora”, temos aqui uma referência, respectivamente, ao futuro e ao passado daquele livro,
mas em relação ao tempo em que João vivia (mais ou menos em 90 DC), e não ao tempo daquela revelação que João estava
vendo em Apoc 5, pois como já dito anteriormente, Apoc 5 era um tempo após ter sido consumado a história da Terra (ver o
contexto bíblico e constatar que o milênio já havia terminado) e para se dá nesse capítulo 5 o reconhecimento e coroamento de
Jesus por todas as criaturas criadas que se encontravam desde o céu até mesmo no inferno (Apoc 5.11-13 e Apoc 20.5).
Como por dentro e por fora refere-se ao futuro e ao passado, em relação ao tempo que João vivia, João viu também, na verdade,
três selos (eventos) por dentro do livro, ou seja, que iam acontecer, e viu quatro selos (eventos) por fora do livro, que desta forma
já aconteciam. Mas por quê? Poderá perguntar o leitor? Porque como já explicado anteriormente neste livro acerca do capítulo
6 de Apocalipse, os quatro primeiros selos representam eventos dinâmicos que sempre aconteceriam na história da Terra, pelo
simbolismo dinâmico dos cavalos que os trazem, enquanto que os três últimos selos são eventos da história da Terra para o
futuro, sendo eventos dos últimos 1.335 dias da Terra (75 + 1.260 dias da segunda metade dos últimos sete anos da Terra, os
42 meses de Dan 12.7,11-12 e Apoc 11.2,5-7).
SELADO COM SETE SELOS = Podemos interpretar estas palavras com o seguinte raciocínio: REGISTRADO COM SETE
EVENTOS, mas como chegar a tal interpretação? Como nós sabemos, o selo tanto nas cartas de hoje como nas do passado, é
um registro. Hoje de pagamento. No passado, o registro, a marca, a identificação daquele que enviava uma correspondência,
ou prova documental de um contrato, muitas vezes usado como um contrato de venda de imóvel. Já os sete selos ao serem
interpretados como sete eventos, vem do fato que na Antiguidade, quando uma pessoa recebia uma correspondência. Ela não
rasgava a carta ou puxava as duas partes coladas uma na outra para abrir a carta como fazemos hoje. Na Antiguidade, a carta
era aberta com a quebra de uma massa de gesso ou outra substância, e vinha gravada com o anel/carimbo do remetente em
alto relevo, onde se prendia, com a massa, a extremidade interna do papiro (ou pergaminho) sobre uma parte externa dele para
se fechar a carta. Era após a quebra da massa que o receptor viria o conteúdo da carta. Mas o que significa esse conteúdo?
Como sabemos, em todas as cartas existem relatos de uma pessoa à outra, de eventos passados ou eventos futuros, de modo
que todas as vezes que alguém quer escrever à outra pessoa alguma coisa, tudo que for tratado em uma carta há de se referir
a eventos passados ou futuros. Da mesma forma que uma carta trata de eventos passados e futuros, o livro (carta) que João
via também trata de sete eventos do passado (4) e do futuro (3), por isso, ele aparecia selado semelhante a uma carta antiga,
além de que o fato de estar selado por dentro e por fora confirma ainda mais serem eventos ocorridos e a ocorrer, pois por dentro
e por fora correspondem respectivamente ao futuro e ao passado.
2 – 14 Já bem comentado.

CAPÍTULO 06

1 OS QUATRO SERES neste capítulo = Os quatro seres do capítulo 4 (os anjos) aparecem aqui no capítulo 6, para abrir os
primeiros quatro selos (eventos) que como frisado antes, sempre haveriam de ocorrer na Terra. Devido o reino de Deus existir
quatro características que não haviam nos reinos terrestre dos homens, os quatro anjos são a antítese dos quatro cavaleiros de
Apoc 6, pois podemos identificá-los devido à ordem inversa das características que os reinos do mundo têm, inversa em relação
ao reino de Deus.
Assim, o leão que representa a justa realeza de Deus (o verdadeiro poder) abre o primeiro selo (evento) que significa o falso
poder humano (o Estado). Falso porque ele aparece montado num cavalo branco, demonstrando ser bom, mas em toda história,
como sabemos, prejudica os moradores da Terra que nele confiam, incapaz de lhes darem um governo justo como os daria
Deus.
A novilha representa a serventia de Deus. Apesar de ser Deus também tem humildade e sabe servir a seus súditos, assim como
fez Jesus. Dessa forma, a novilha que representa a serventia, a paz e a humildade, mostra aos homens seu significado que devia
ser seguido. Abrindo assim o segundo selo (evento), que é a guerra, mostra-se que no reino de Deus ao contrário da Terra (as
guerras), reina o comum acordo, a serventia, a paz.
Depois vem o homem que simboliza a razão, a auto-suficiência do reino de Deus, pois Deus deu domínio e iniciativa ao homem,
sobre as suas coisas criadas para que ele prosperasse na Terra (Gên 1.27-31), porém, não foi isso que o homem fez, pois os
homens são dominados por poucos homens, ao mesmo tempo, alguns dos homens não prosperam porque não querem, são
acomodados. Por isso, Deus escolhe a sua maior criatura para representar a auto-suficiência e a razão, para abrir o terceiro selo
(evento), que é a fome, advinda da falta de racionalidade dos governos para dividir a renda e os alimentos da Terra, bem como
do comodismo de alguns que passam pela fome, desprezando a sua própria capacidade de auto-suficiência.
O último animal que abre o quarto selo (evento) é a águia que, na Bíblia, é apontada várias vezes como um animal com grande
capacidade de renovar-se, pois assim acontece no seu ciclo de vida em que lhe caem o bico e a penugem, nascendo-lhe novas
em seu lugar. A águia é, portanto, o exemplo que há no reino de Deus – renovação – ao contrário do que há no reino dos homens
descrito no quarto selo (evento), que é a mortandade e as doenças, cada vez em maior intensidade, oriundas estas da fome, das
guerras e da falta de assistência das bestas da Terra (dos poderes da Terra).
O mais impressionante é que estes quatro seres estão respectivamente escritos em Apoc 4.7 como: leão, novilha, homem e
águia, onde é acentuada a ordem dessas figuras: primeiro, segundo, terceiro e quarto. Ordem esta que é apresentada com uma
finalidade, pois se assim não tivesse não apareceria os termos primeiro, segundo, terceiro e quarto de Apoc 4.7 nessa ordem.
Dessa forma, vemos que a ordem de Apoc 4.7 tinha uma finalidade, pois se pegarmos a ordem descrita em Apoc 4.7 e a
colocarmos para abrir os quatro primeiros selos (eventos) descritos em Apoc 6.1-7, veremos como o governo de Deus é
exatamente o inverso dos governos dos homens na ordem que está escrita em Apoc 6 dos seus cavaleiros: pois enquanto o
governo dos homens tem um falso e falho (Apoc 6.2) poder, o de Deus tem uma realeza justa e forte (o leão); o governo dos
homens tem as guerras (Apoc 6.4), o de Deus tem a serventia, a paz (a novilha); o governo dos homens tem a fome (Apoc 6.5-
6), mas o governo de Deus tem a auto-suficiência a razão (homem); o governo dos homens tem a degeneração (Apoc 6.8), ou
seja, as doenças, a mortandade geral pela peste e o pecado, o de Deus tem a renovação (águia).
Então comparemos a ordem de primeiro, segundo, terceiro e quarto de Apoc 4.7, que não foi escrita em vão: 1º. Leão (o
verdadeiro poder), abre o primeiro selo o falso poder; 2º. Novilha (a serventia), abre o segundo selo, a guerra; 3º. Homem (a
auto-suficiência/razão), abre o terceiro selo, a fome; 4º. Águia (a renovação), abre o quarto selo, a mortandade.
2 CAVALO BRANCO = Representa a falsa paz, pois é antiga a promessa do Estado (o poder) – que vem montada sobre ele
(cavaleiro com um arco) – em dar paz aos homens por meio de sua regulação. Sabemos que nenhum governo humano até hoje
conseguiu nem vai conseguir trazer paz e tranqüilidade ao contexto geral da população de qualquer país da Terra, devido a
imperfeita natureza humana.
2 O ARCO = O arco simboliza o Estado (o poder) que vem montado na promessa de paz desde o início do mundo (ver cavalo
branco). Mas por que o arco é o poder? Porque o arco demonstrava a força de um exército na Antigüidade, e como sabemos o
poder é a força que controla tudo. Mas para confirmar sem nenhuma dúvida que esse cavaleiro representa o Estado (o poder),
é só atentarmos paras as últimas palavras deste versículo que diz duas coisas que confirmam ser esse cavaleiro o poder. A
primeira coisa é que o cavaleiro recebeu uma coroa, que como sabemos representa domínio sobre os outros, e como já bem
detalhado, anteriormente, acerca dos capítulos 12 e 13 do livro do Apocalipse que trata também de coroas. Estas representam
a época de poder dos sete Impérios na história (Apoc 12.3) e do Conselho de Dez Países (Apoc 13.1). O segundo fato é que ele
saiu para vencer. Esse vencer do versículo 2 relaciona-se a toda a história do poder (de Apoc 12.3, coroas sobre as cabeças)
que sempre venceu e liderou as sociedades estabelecidas.
3 – 8 CAVALOS BRANCO, VERMELHO, PRETO E PÁLIDO (AMARELO) = Os cavalos branco, vermelho, preto e pálido
(amarelo), representam o seguinte: o branco, a falsa paz; o vermelho, a ambição, porque uma guerra vem sempre dela para se
determinar algo pela força, que é representada pela cor da vida: o vermelho, o sangue; o preto, a carestia, a falta de
racionalidade porque esta é a razão da fome; e o amarelo, o pecado, porque a morte que é a falta de vida (falta de sangue) que
vem montada neste último cavalo e é resultado do pecado.
8 ESPADA, FOME, MORTANDADE E FERAS DA TERRA = Algo interessantíssimo que mostra claramente a identidade dos
cavaleiros desses quatro primeiros selos, o poder, a guerra, a fome e a peste (mortandade), é que no final do versículo 8
encontramos as razões da colheita mortal do quarto cavaleiro, que estão descritas como: segundo selo – espada (= a guerra),
terceiro selo – fome, quarto selo – peste (= mortandade e o pecado) e as “bestas da Terra”, que confirma explicitamente que o
primeiro cavaleiro representa os governos da Terra (os poderes), o primeiro selo. Então pela ordem temos o seguinte
significado para os quatro cavaleiros do Apocalipse, os quatro primeiros selos do Apocalipse: 1º. o poder; 2º. a guerra; 3º. a
fome; 4º. a peste (mortandade e o pecado).
9 – 12 DEBAIXO DO ALTAR = É o lugar no Tabernáculo Celeste onde se encontram os mortos que foram mártires por amor à
Palavra de Deus em todos os tempos, abaixo do altar do sacrifício celeste. Esse quinto selo (evento) é precisamente o começo
da grande perseguição que haverá na Terra, pois em Apoc 6.11, fala-se do número dos últimos cristãos que ainda iam ser
mortos.
13 ESTRELAS DO CÉU CAÍRAM SOBRE A TERRA = Essas palavras foram interpretadas literalmente como meteoritos, e não
como anjos, visto que o contexto (vs. 12) desses versículos tratam de sinais físicos e reais no Sol e na Lua, como no
arrebatamento em Mat 24.29 e Luc 21.25.
FIGUEIRA LANÇA DE SI OS SEUS FIGOS VERDES = A figueira é representada na Bíblia em várias partes como Israel. Em
Mat 24.32-33 retrata o mesmo episódio de Apoc 6.13. Dessa forma, interpretamos de acordo com o versículo 13, que assim
como quando as estrelas (meteoritos) cairão na Terra, assim foi a queda dos frutos verdes de Israel, que representa a “lembrança
futura para João” do amadurecimento de Israel, que foi feito sob pressão desde 1948, e não compreendido e nem aceito pelas
nações que são como o vento que faz abalar a Israel (Dan 10.21). Porém, Israel despeja seus frutos verdes (suas ações políticas
desde 1948), determinando um país que agora está bem plantado, sendo esse conflito político atual entre Israel e as nações um
dos sinais da Vinda de Jesus para arrebatar a Igreja dos crentes verdadeiros. Israel até os dias de hoje é mal visto pela imprensa
e por muitas nações, desde 1948 quando foi novamente fundado e, imediatamente, atacado pelos árabes. Desse modo, teve de
mostrar desde aquela hora seus frutos, que eram verdes, pois foram retirados da figueira na força dos embates políticos do
Estado de Israel e da precoce guerra de 1948.
14 – 16 Já bem comentado.

CAPÍTULO 07

1 – 8 OS 144 MIL = Como já dito, esses 144 mil são somente judeus que Deus na sua inquestionável vontade escolheu para
serem os primogênitos dos mortos (I Cor 15.22-24; Rom 11.26; Apoc 14.4) em toda a história de Israel, assim como Ele em toda
a Bíblia trata Israel como o primogênito de todas as nações. Portanto, esses 144 mil serão um grupo seleto escolhido por Deus,
que, como diz Apoc 14.4, seguem a Jesus por onde quer que Ele vá, e não pregando na Terra como dizem os pré-tribulacionistas.
Quanto à época deles, não se pode saber precisamente, mas devem ser de toda a história, e como Deus é justo, e tem
misericórdia de quem quer, escolherá judeus desde Adão até os que morreram antes da volta de Jesus. Nesse grupo,
provavelmente, estarão também cristãos novos de toda a história, de todos os países, que sejam descendência de judeus, pois
o que está em foco aqui não é a religião mas a raça e a qualidade destas pessoas que serão consideradas por Deus as mais
justas da Terra dentre os judeus. Eles são destacados como as primícias e aqueles que descerão à Terra com Jesus no final
dos últimos sete anos da Terra (Zac 14.1 e Apoc 14.1,4-5) quando Jesus guerreará contra as nações que vierem contra Israel
(Isa 34.1-9 e Isa 3.1-6 com Apoc 19.15).
9 A MULTIDÃO = É a união de todas as pessoas salvas, arrebatadas e das que acabavam de ser ressuscitadas, ver palmas e
quatro ventos do simbolismo da espera do Messias na Festa dos Tabernáculos. Ver também esta multidão em Apoc 4.6; Apoc
14.2; Apoc 15.2; Apoc 19.6.
10 – 17 Já bem comentado.

CAPÍTULO 08

1 SILÊNCIO NO CÉU POR QUASE MEIA HORA = Esta meia hora, representa um intervalo, pois a meia hora é um intervalo
entre duas partes de 30 minutos. Assim, a meia hora representa o intervalo (o interregno) de 75 dias que se somam aos 1260
dias finais de Daniel 12.12. Estes dias começariam no quinto selo e terminaria no sétimo selo quando se começar as trombetas.
Portanto, ao se abrir o sétimo selo, estará se encerrando o intervalo de 75 dias que começou no quinto selo. Os 75 dias, divide
os 1.260 dias (primeira metade dos últimos sete anos da Terra) dos 42 meses (segunda metade dos últimos sete anos da Terra
que também são 1260 dias). Se tomarmos como exemplo que o dia bíblico “profético” equivale a um ano diluviano e babilônico
(360 dias) e, que 30 dias neste raciocínio profético são duas (2) horas; podemos dizer então que esta meia hora equivale a 7,5
dias e pode ser um simbolismo dos 75 dias citado em Daniel 12.12.
2 TROMBETAS = São interpretadas como sinal, pois era isso que acontecia quando um exército saía para guerrear. Ele tocava
as trombetas para convocar o povo e para anunciar o início da ação de guerra. Não devemos confundir essas trombetas de Apoc
8 com eventos que anunciam sinais anteriores à vinda de Jesus para arrebatar a Igreja verdadeira, pois, como já visto, essas
trombetas ocorrem depois do arrebatamento (Apoc 15.1-5) e anunciam a Ira de Deus sobre os homens. A trombeta (o sinal),
representa o grande tempo de castigo da humanidade, que se chamará de a Ira de Deus. São assim também os juízos de Deus
das taças de Apoc 16.1. Desse modo, algo fundamental a se entender é que estas TROMBETAS são rigorosamente os mesmos
eventos descritos nas TAÇAS (Apoc 15 e 16). É só comparar: a primeira trombeta é a mesma coisa da primeira taça, assim como
a sétima trombeta é da sétima taça, e assim sucessivamente. A interpretação de trombeta foi tida como sinal, porém, colocada
sempre em conjunto com a palavra juízo (sinal/juízo), devido ao fato de as taças e trombetas se referirem a um mesmo evento,
sendo as taças interpretadas como juízo, pois taça significa um limite a ser preenchido, por isso significando o limite igual a juízo,
o juízo de Deus. Por isso, a expressão sinal/juízo e juízo/sinal devem ser vistas como uma coisa só na interpretação deste livro.
3 – 4 UM INCENSÁRIO DE OURO = Significa a graça de Deus, pois é a misericórdia de Deus que acolhe as orações dos crentes
(Apoc 5.8), ou seja, a graça de Deus é o reservatório do incenso. O fato de o incensário ser de ouro representa a realeza de
Deus sobre o universo, que é mantido pela sua misericórdia. As orações (incenso) estão nos versículos 3 e 4, intimamente ligada
às orações dos crentes que foram ressuscitados e arrebatados, pois é por meio da graça de Deus que Ele atende às orações
dos crentes verdadeiros. Mas o que é que os crentes pedirão antes do arrebatamento e antes das trombetas tocarem? Eles
pedirão justiça, pois nas bodas do cordeiro parte destes são os mártires de Apoc 6.9-11.
INCENSO = O incenso é claramente desvendado em Apoc 5.8 como as orações dos crentes.
5 O FOGO DO ALTAR = O fogo do altar significa simplesmente a justiça de Deus, a Ira de Deus nas trombetas/taças. Assim,
quando se diz que o anjo tomou o incensário (a graça de Deus) e a encheu do fogo do altar, está se querendo dizer que se
completou a justiça de Deus para despejar as trombetas/taças que vêm em seguida sobre os homens que não foram arrebatados.
E destinadas principalmente para os homens que, após o arrebatamento, continuarão distantes de Deus (Apoc 9.20-21).
TROVÕES, VOZES E RELÂMPAGOS = Essas palavras já foram explicadas no capítulo 4.
6 – 13 Já foram bem explicados na primeira parte deste livro, mas friso mais uma vez que os eventos descritos nas sete trombetas
e sete taças são eventos físicos literais que ocorrerão sobre a Terra, embora que algumas palavras apareçam com sentido
figurado como por exemplo, as águas que se transformam em sangue, que simboliza a cor da água após a contaminação de
substância cósmicas que cairão na Terra (Apoc 8.8; Apoc 16.3-4).

CAPÍTULO 09

1 ESTRELA CAÍDA DO CÉU NA TERRA = Essa estrela não é outra coisa senão Lúcifer (satanás, aquele mesmo dragão de
Apoc 12.3). Assim como no Apocalipse satanás é representado por uma estrela e um dragão, assim é também a Igreja Católica
é representada por três símbolos em Apoc 17.1, Apoc 17.18 e Apoc 18.2, respectivamente como grande prostituta, grande
cidade e grande Babilônia (para confirmar que os três personagens são um só, comparar Apoc 18.2-3 com Apoc 18.15-16).
Mas, voltando ao assunto, vimos em Apoc 12.1 que um dos significados para estrela no Apocalipse são os patriarcas descritos
em Gên 37.9, mas outro sentido para estrela é o de Apoc 1.20 e Apoc 12.4,9 que são chamadas de anjos, e que é o sentido
aplicável nesse caso de Apoc 9.1, pois como sabemos Lúcifer era um anjo (um querubim ungido, Eze 28.13-15). Porém, a sua
queda já remonta há muito tempo, pois em Isa 14.11-15, o profeta Isaías usa o evento da queda da Babilônia dos tempos após
Nabucodonosor, em representação à queda de Lúcifer. Portanto, Lúcifer já fora derrubado, quando Apoc 9.1 fala de uma estrela
caída do céu, não está se referindo somente a queda de Lúcifer que já havia ocorrido em Eze 28.13-15, Isa 14.11-15 com Apoc
12.3-4, bem como a outra queda em Apoc 12.7-12, Jo 12.31-33 e Rom 8.33-34 na morte vicária de Jesus, mas está se falando
do personagem caído – Lúcifer – que aparecia naquele momento para acentuar ainda mais os três ais (as últimas três trombetas
– juízos) que seriam despejadas na Terra (ver Apoc 9.11). A título de informação, a morada de satanás e seus anjos caídos –
que é um assunto tão mal compreendido –, é o inferno (o lugar da habitação dos mortos, ver Isa 14.15 e Luc 16.22-23), e que
também tem o nome de abismo (Luc 8.26-31; II Ped 2.4; Apoc 9.2,11). Erroneamente, alguns teólogos dizem ser a morada de
satanás nos ares.
Satanás e seus anjos (os demônios) têm uma diferença em relação aos mortos que vão para o hades e não podem sair (Luc
16.30), pois satanás e seus anjos podem sair desse lugar, e ir a outros lugares e podiam ir, até mesmo à presença de Deus (Jó
1.6-7; Luc 8.31; Apoc 12.7) até que houve a sua outra queda em Jo 12.31-33 e Apoc 12.7-10 através da morte e ressurreição de
Jesus. Assim, depois da morte vicária e ressurreição (Apoc 12.5) de Cristo, satanás perdeu muito do seu poder de locomoção
na esfera celeste, ver Mat 28.18-20, Jo 12.31, II Tess 2.7 e Apoc 12.7-10. Segundo Rom 8.33-34, ele já não pode acusar os
santos como antes da crucificação.
2 E ELE (ELA) ABRIU O POÇO DO ABISMO = Quem é que abre o poço do abismo, é a estrela (satanás) ou o quinto anjo que
toca a trombeta (juízo), quando no versículo 1 são dados as chaves a um desses? Anjo no grego é um substantivo masculino,
enquanto estrela é um substantivo feminino. Algumas traduções da Bíblia identificam o ser que abre o poço do abismo como um
substantivo masculino, enquanto que em outras no feminino, porque o pronome utilizado no grego (autô) é neutro, podendo ser
tanto ele como ela. Por isso, independentemente, se as chaves foram dadas à estrela (satanás) ou ao anjo que executava a
trombeta (juízo), o que é certo é que um juízo estava por vir sobre os homens. Se foram dadas a satanás (o texto não esclarece
bem se a ele ou ao anjo), o foram no sentido de ele abrir a passagem dos gafanhotos (demônios) que haveriam de vir, e não de
ter poder sobres essas chaves, pois como sabemos no fim dessas sete trombetas, um anjo entrará em cena com essas mesmas
chaves para prender satanás (Apoc 20.1-3).
FUMAÇA DO POÇO DO ABISMO = A fumaça de qualquer substância é o resultado da essência daquilo de que é composta
essa mesma substância. Sendo assim, a fumaça do poço do abismo significa o seu resultado e essência – a maldade dos
homens e demônios que esperam para serem julgados (Apoc 20.11-14). Os gafanhotos (demônios) que serão soltos trarão à
Terra essa maldade para atormentar os homens. Podemos até fazer uma comparação com Apoc 5.8, pois lá fala-se das orações
como sendo incenso que sobe diante de Deus, sendo portanto uma essência, enquanto que a essência do lugar da habitação
dos mortos e dos demônios é a desagradável fumaça que representa a maldade dos seus habitantes.
ESCURECEU-SE O SOL E O AR = Se a fumaça, por um lado, é simbólica, representando a essência maligna dos demônios,
por outro, a fumaça também representa algo literal que haverá de escurecer (contaminar) a atmosfera terrestre, afetando os
homens, mas não a flora terrestre (Apoc 9.4). O sol aqui parece ter o efeito local para algum lugar em que ocorrerá esses eventos.
3 GAFANHOTOS = Como se sabe, os gafanhotos, quando atacam uma plantação, produzem um resultado é devastador. Os
habitantes do poço do abismo são os mortos, satanás e os demônios. Conseqüentemente, os gafanhotos só podem ser os
demônios, visto que os mortos não podem sair de lá como satanás e os demônios, assim quando eles saírem vão fazer uma
terrível perseguição aos homens que estiverem na Terra. Embora devam usar os próprios homens para fazer esse mal, que
possivelmente é uma arma biológica.
4 – 21 Já bem comentado.

CAPÍTULO 10

1 ENVOLTO NUMA NUVEM E O ARCO-ÍRIS POR CIMA DA SUA CABEÇA = A nuvem representa água (palavra) e representa
tempo, pois elas se formam, se desfazem e se renovam com o tempo. Assim, a nuvem aqui representa que Deus tem seu tempo
para cumprir as suas profecias (ver Apoc 10.5-6). O arco-íris representa o cumprimento do pacto que Deus fez com os
homens por meio do arco-íris (dos tempos), feito desde Noé em Gên 9.11-17. Jesus é esse anjo que aparece com o arco-íris.
Essa figura indica que a Palavra de Deus, dita a Noé de não destruir a Terra mais uma vez com água, cumpriu-se.
O ROSTO COMO O SOL E AS PERNAS COMO COLUNAS DE FOGO = O rosto, que é a aparência de alguém, demonstra que
a face de Jesus é poderosa como o Sol, que significa a energia e a regência/poder que ele tem sobre os demais astros, ou
melhor, sobre as demais pessoas. Em Gên 37.9 Jacó, que também foi um líder, o líder do povo, foi descrito como o Sol. As
colunas de Fogo representam as bases do Governo de Jesus, que está no fogo (na justiça), pois como diz o salmista a base do
trono de Deus é a justiça e o juízo (Sal 97.2 e Am 7.4).
2 LIVRINHO ABERTO = Como já explicado, esse livrinho é o mesmo livro de Apoc 5.1 (ver explicação anterior). O livro estava
aberto, porque Jesus começava a revelar a João o seu conteúdo, dando mostra, dessa maneira, que sem dúvida tratava-se do
próprio livro do Apocalipse, que como bem diz o nome, significa revelação.
PÉ DIREITO SOBRE O MAR E O ESQUERDO SOBRE A TERRA = O mar representa os povos, e a Terra a política, que é a
base dos povos. Quando Jesus coloca seus pés um sobre os povos e outro sobre a política dos povos, está se determinando
assim a suplantação de Jesus sobre estes, quando por fim Ele fizer cumprido o tempo final (42 meses) dado aos povos e aos
governos humanos para governarem a Terra, como está bem descrito em Apoc 10.5-6 Apoc 11.2 e Dan 12.7.
3 – 7 Já bem comentado.
8 – 11 LIVRO AMARGO NO ESTÔMAGO E DOCE NA BOCA = Deve ser bem entendido que João ao experimentar o conteúdo
do livro, estava simbolizando que a sua boca era a dos que provariam das bênçãos descritas no livro, e o seu estômago, o das
pessoas que digeririam os juízos desse livro. João como servo de Deus não provaria dos juízos da ira de Deus, por isso, o
amargor representa uma figura dos que morrem sem Cristo e dos que não serão arrebatados e vão passar pela ira do Cordeiro
(Apoc 6.17), enquanto o doce como mel representa os que vão provar das bênçãos descritas no livro do Apocalipse.

CAPÍTULO 11

1 CANIÇO SEMELHANTE A UMA VARA = É a medição do tempo, pois o caniço sendo uma planta, representa o ciclo biológico
que ela tem, início e fim quando cortada. Confirmando que esse versículo fala de tempo, temos também a afirmação de que o
caniço servia como uma vara de medir o santuário, o altar e seus adoradores. Assim, ao ser dada a João aquela vara para medir
o santuário, o altar e seus adoradores, ele estava medindo (profetizando) uma época futura do santuário, o altar e seus
adoradores, que representa respectivamente a refundação de Israel em 1948, Jerusalém e os judeus espalhados no mundo que
estão retornando a Israel (Isa 49.6), uma vez que de 90 DC na época que João escreveu, até 1948, Israel não existia como
pátria, e, dessa forma, a medição não havia sido realizada. A medição refere-se também aos momentos de juízos sobre Israel
(comparar Luc 21.22-24 com Apoc 11.2; Dan 9.24) que permearão os últimos sete anos da Terra.
SANTUÁRIO, O ALTAR E SEUS ADORADORES = Esses três símbolos são interpretados a partir da simbologia de que o altar
representa Jerusalém, que é o altar de Deus (Isa 66.20) e o lugar santo de Mat 24.15, para então se identificar o santuário (Salmo
114.2 e II Tess 2.4) e seus adoradores (Isa 49.6), respectivamente, como o Estado de Israel e os adoradores como
remanescentes patriotas da época da refundação do Estado de Israel, que retornaram à sua pátria após sua dispersão no ano
70 DC. Mas, como chegamos à interpretação de que o santuário é a refundação do Estado de Israel? Primeiro, pela lógica, pois
o altar faz parte do santuário, da mesma forma que Jerusalém faz parte de Israel e, conseqüentemente, seus adoradores são os
judeus que retornam a sua pátria. Quanto ao fato de Apoc 11.1 se referir à restauração de Israel, isso se dá porque essa
restauração ocorreria, segundo Jesus, antes e como sinal (Mat 24.32-33) de sua vinda para arrebatar sua Igreja, como também
anterior aos dias finais do governo dos homens. Para entendermos que Israel é o santuário de Apocalipse 11.1, podemos ler
Apoc 21.3, que fala de uma época onde não há mais país nem cidade, mas uma única cidade chamada Nova Jerusalém. Essa
é descrita como Tabernáculo de Deus, que é uma representação do antigo Tabernáculo (santuário) de Deus.
2 DEIXA DE PARTE O ÁTRIO EXTERIOR DO SANTUÁRIO = O átrio exterior era também chamado de pátio dos gentios. Como
o leitor pôde ver neste livro no capítulo 11 do Apocalipse comentado, seguiu-se o mesmo método de interpretação do primeiro
versículo desse capítulo, para se interpretar o segundo versículo, ou seja, o tempo como referência para interpretação.
Entretanto, nesse segundo versículo, o tempo foi usado não para os judeus, mas para os gentios, porém no segundo versículo
se diz que não se determinasse o tempo em que começaria os últimos 42 meses do tempo dos gentios (Luc 21.24), pois como
já dito, estaria se retirando a parte surpresa da época do arrebatamento da Igreja.

3 AS DUAS TESTEMUNHAS = As duas testemunhas são simplesmente o Novo e o Antigo Testamento e representam portanto
a Bíblia – a Palavra de Deus. Mas por quê? Porque Em Apocalipse 11.4, fala-se, das duas testemunhas no futuro comparando-
as a duas oliveiras do passado, descritas em Zacarias 4.11-14, como os dois filhos do óleo: Josué (sacerdote – a Lei) e
Zorobabel (líder político – o Reino), que lutavam para reerguer Israel e o Templo. Vemos, então, que o Antigo e o Novo
Testamento também representam a Lei e o Reino e que lutam para estabelecer o Grande Israel do futuro, que será o reino
milenar de Cristo em que todos os povos adorarão a um único Deus (Isa 19). Lembremos que Jesus compara a abominação
desoladora futura do anticristo (Mat 24.15) com Antíoco Epifânio. Antíoco perseguiu os judeus, proibiu a leitura da lei, profanou
o Templo e QUEIMAVA a Palavra de Deus nas casas e nas praças. No futuro, o anticristo fará todas essas coisas segundo
Jesus.

Como sabemos, o óleo (Zac 4.5-6; Sal 55.21), assim como a água e o pão, são símbolos da Palavra de Deus. Conseqüentemente,
os filhos da Palavra de Deus são – além de Zorobabel e Josué, que lutaram pela restauração de Israel após o exílio –, o Novo e
o Antigo Testamento. Esses são as duas testemunhas do presente e oriundos da fonte da palavra do Senhor (Jesus, a fiel
testemunha - Jo 1.1-3,5). As duas oliveiras modernas (Antigo e Novo Testamento, Mal 4.3, Rom 11.17-18 e Apoc 11.3-4) e os
dois castiçais (Israel e a Igreja, Mal 4.2 e Apoc 1.20) representam uma única coisa – o povo de Deus.
4 – 7 Já bem comentado.
8 PRAÇA DA GRANDE CIDADE QUE ESPIRITUALMENTE, SE CHAMA SODOMA E EGITO = Aqui vemos claramente a cidade
de Roma como cidade onde o Novo e o Antigo Testamento serão destruídos na praça de S. Pedro no Vaticano, quando a Igreja
Católica estiver sido perseguida e destituída (Apoc 14.8 e Apoc 17.16) pelo Governo Mundial, que dominará a Terra e que
perseguirá os outros cristãos após os primeiros 1.260 dias (Apoc 11.3, primeira metade dos últimos sete anos da Terra) de falsa
paz. Assim, no lugar onde a Roma Papal tem a sede de seu poder (Roma-Vaticano), o Governo Mundial destruirá as duas
testemunhas (a Bíblia), na Praça de São Pedro (a praça da grande cidade), semelhantemente ao que foi feito a Bíblia no decorrer
da Revolução Francesa, onde os jacobinos influenciados pelas idéias iluministas, decretaram em 26 de novembro de 1793 a lei
anti-religiosa que proibia o funcionamento de Igrejas, sendo as Bíblias queimadas e abolidas na França até o fim do decreto em
17 de junho de 1797, como semelhantemente Antíoco Epifânio impôs a abominação desoladora em Israel, da mesma forma na
sua perseguição queimou exemplares da lei. Haverá então uma destruição futura de Bíblias será feita na Praça de São Pedro
considerando que a cabeça (o sétimo Império) restaurada de Dan 7.7,24, Apoc 13.3 e Apoc 17.8, vem da sexta cabeça, que é o
Império Romano. Há grande possibilidade de que a sede do sétimo Império (o Governo Mundial) seja em Roma e Moscou. Por
que a praça da grande cidade é em Roma? Porque espiritualmente Jesus foi crucificado tanto em Jerusalém quanto em Roma,
que era quem o havia condenado junto com o clero judaico (Jo 19.11), além de lhe caber o nome de Sodoma e Egito, pois assim
como esses dois lugares, a Roma antiga foi um Império blasfemo contra a fé cristã e escravocrata. Vemos claramente que Apoc
11.8 trata-se da cidade de Roma, porque o adjetivo grande denomina a identificação da cidade de Roma (leia Apoc 11.13 e
Apoc 16.18-19; Apoc 17.18) com a Igreja Católica que é chamada de grande prostituta (Apoc 17.5; Apoc 17.1), grande cidade
(Apoc 17.18; Apoc 18.10) e grande Babilônia (Apoc 18.10; Apoc 17.5). Por tudo isso, a praça da grande cidade é sem dúvida
a Praça de S. Pedro no Vaticano.
9 – 19 Já bem comentado.

CAPÍTULO 12

1 – 2 UMA MULHER VESTIDA DO SOL COM A LUA DEBAIXO DOS PÉS E UMA COROA DE DOZE ESTRELAS NA CABEÇA
= Começando a interpretação desse primeiro versículo pela coroa de doze estrelas. Vemos como é interessante o livro do
Apocalipse, pois já duas vezes a palavra estrela foi interpretada claramente como representando um anjo, mas em Apoc 12.1,
ela tem o significado das 12 tribos de Israel. O Apocalipse deve ser entendido como um livro que não tem em suas figuras um
significado que seja obrigatoriamente entendido com um único significado, pois em um ou mais versículos uma palavra simbólica
tem um significado, mas pode ter outro significado em outro versículo, assim como em certos versículos segue-se uma
interpretação literal ou simbólica, mas em outros versículos podem aparecer o simbólico e o literal juntos num mesmo versículo.
A coroa de doze estrelas representa as 12 tribos de Israel, sem nenhuma dúvida, devido à mulher representar Israel. E Israel é
o único país que deu à luz um varão que há de reger todas as nações da Terra (Apoc 12.5) – Jesus Cristo. Israel estando vestido
do sol e a lua por debaixo dos pés representa o poder espiritual que ele tem sobre as nações como o poder sobre a morte
espiritual dos homens – o pecado –, mediante o legado de Deus deixado para Israel, pois como disse Jesus: a salvação vem
dos judeus, devido a palavra e as promessas de Deus terem sido dadas a Abraão, a Moisés, e a Davi. Gên 37.9-10, além de
confirmar que as doze estrelas representam as doze tribos de Israel, corrobora também que a lua representa a morte, assim
como aqui em Apoc 12.1. A lua é antítese do sol. Enquanto o dia nasce com sol, morre quando a noite surge com a lua. Mas o
que mais impressiona em Gên 37.9-10 é a forma como aconteceu o sonho de José. A lua representava a mãe de José. Ela não
podia ajoelhar-se perante ele, quando fosse o grande homem predito no sonho, estava morta quando o sonho se cumpriu no
Egito. Vemos nesse registro a grande profundidade das revelações de Deus: até o detalhe da morte de Raquel é mostrado no
sonho. A lua que se ajoelharia perante José não era sua mãe, mas a memória de sua mãe que já havia morrido. Por isso mesmo
aparece no sonho como a lua, que representa a morte.
3 DRAGÃO VERMELHO = Não precisamos interpretar esse personagem. Apoc 12.9 já explica que ele é o diabo, satanás.
Satanás em Apoc 12.3, assim como a última fase de poder da besta em Apoc 13, tem dez chifres e sete cabeças (o
poder/Estado/Impérios/Governo Mundial). Mas por quê? Porque ele é o inspirador dos reinos do mundo, ver Apoc 13.1.
SETE CABEÇAS E DEZ CHIFRES = Quando vemos que satanás tem sete cabeças e dez chifres, e como já dizemos
anteriormente que essas sete cabeças são os sete Impérios bíblicos que se levantam na Terra, vemos que o fato de ele ter sobre
si essas cabeças é porque os impérios do mundo são – apesar de estabelecidos por Deus (I Ped 2.13-17) – fomentados por
satanás, que é o príncipe desse mundo (Jo 12.31), tendo poder sobre os reinos, ver Mat 4.8-9.
OS SETE DIADEMAS = É muito interessante o caso de aparecer aqui os diademas por cima das sete cabeças (os sete Impérios)
e não sobre os dez chifres como aparece em Apoc 13.1. A razão é que, em toda história do mundo, satanás dá poder e governa
os poderes do mundo. O poder de governar a história do mundo está nas suas mãos, embora com a permissão de Deus. Por
isso, aparecem aqui as coroas (o poder) sobre os sete Impérios, porque é ele quem dá esse poder aos tais que surgiriam. Já em
Apoc 13.1 tem-se os mesmos sete Impérios, mas aparecem os diademas agora sobre os dez chifres, mostrando assim a última
fase do poder do Estado, escudado agora nos dez chifres (Conselho de Dez Países ou Dez Forças oriundo da sétima cabeça),
onde esses assumirão o poder nos últimos sete anos da Terra como parte integrante do último Império, o sétimo, que surgirá
na Terra (o Governo Mundial, Dan 7.19-20; Apoc 13.3; Apoc 17.9-10). Portanto, as coroas sobre os dez chifres referem-se não
só ao tempo de poder desses chifres, mas identificam também, no capítulo 13, o futuro, e, no capítulo 12, o passado
principalmente.
4- 5 Já bem comentado.
6 FUGIU PARA O DESERTO = A fuga de Israel para o deserto representa os longos anos em que Israel passaria por tempos
difíceis fora de sua terra, sendo duramente perseguida pelos demais povos. O fato de ele ser sustentado 1.260 dias fora da vista
da serpente, quer dizer que apesar das perseguições que satanás tem desferido contra Israel, ele não poderia usar de toda a
sua força para afligi-lo até que se cumprissem os 1.260 dias, que representam a primeira metade dos últimos sete anos da Terra.
Apocalipse 11.3 fala que será um tempo de paz. O Evangelho estará ainda sendo pregado na Terra. Mas depois disso, nos 42
meses (segunda metade dos últimos sete anos da Terra) que virão (Apoc 11.2), o anticristo e o Governo Mundial assumirão o
poder total (Apoc 13.5) da Terra e guerrearão contra Israel, pisando-o fortemente juntamente com Jerusalém conforme Zac 14.2,
Apoc 11.2 e Apoc 14.20.
7 – 9 Já bem comentado.
10 AGORA VEIO A SALVAÇÃO, O PODER ... = Nesse versículo, fica evidente a vitória de Cristo na cruz, e conforme ele mesmo
profetizou e disse em Jo 12.31: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe (satanás), será expulso”.
(Ver também Jo 16.11). Alguns teólogos percebem essa queda como evento ainda futuro. Mas, é só comparar as palavras de
Jesus em Jo 12.31 com Apoc 12.10 e Rom 8.33-34 para se ter a certeza cabal de que a queda de satanás quando Cristo morreu
e ressuscitou. Esses eventos do capítulo 12 têm como objetivo posicionar fatos históricos em longos períodos de tempo. Por
outro lado, se lermos o conteúdo do capítulo 13, vemos que o conteúdo desse capítulo refere-se mais aos últimos sete anos da
Terra, confirmado pelas dez coroas.
11 – 13 Já bem comentado.
14 FORAM DADOS À MULHER DUAS ASAS DE GRANDE ÁGUIA = Essas duas asas representam os dois períodos de tempo
de 3,5 anos (sete anos de Dan 9.27) em que Isarel, enfim, estará livre do deserto das perseguições, chegando a paz eterna
descrita em Dan 9.24 com aceitação do Messias Jesus e a construção do Templo do milênio.
15 BOCA = Aqui como em Apoc 13.6 tem o mesmo sentido de ideologia, pensamento, doutrina.
A TERRA AJUDOU À MULHER = (A política ajudou a Israel). Terra é um dos símbolos do Apocalipse mais claros sobre política,
apesar de ocorrer também em sentido literal nesse livro, representando a Terra como uma porção física ou sociedade humana.
Vemos que há quatro passagens como a de Apoc 12.15 que tratam a Terra, representando-a como a política, tais como: Apoc
10.2; Apoc 12.12; Apoc 12.18 e Apoc 13.11. Como já explicado anteriormente, um dos significados para a palavra “águas” são
povos (Apoc 17.15), assim como a Terra serve de base para as águas, conseqüentemente a base dos povos está na política.
16 –17 Já bem comentado.
18 E SATANÁS SE PÔS EM PÉ SOBRE A AREIA DO MAR = Resumindo: E satanás se pôs alerta sobre a política dos povos. A
areia aqui tem o mesmo sentido do símbolo terra. Será mais bem explicado a seguir.

CAPÍTULO 13

1 AREIA DO MAR = Significa política dos povos, devido ao mar, que representa os povos (Apoc 17.15), ter como limite a areia,
a terra, além de ter a areia como sua base. Portanto, se a areia é a base do mar, é a origem da formação das fossas marinhas
e dos rios, temos então a interpretação para areia do mar igual à origem dos povos na política, porque a origem dos povos, com
poder organizado, está baseada, desde o princípio, nos clãs políticos. Para se confirmar isso devemos prestar atenção ao que
diz Dan 2.40-43 e Isa 41.25 acerca de Ciro em 538 AC:

“40 O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro quebra todas as coisas,
assim ele fará em pedaços e esmiuçará.
41 Quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino
dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.
42 Como os dedos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte e,
por outra, será frágil.
43 Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão
um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro”.
44 Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará
a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre”.(Dan 2.40-44)

“Do Norte suscito a um, e ele vem, a um desde o nascimento do sol, e ele invocará o meu nome; pisará magistrados
como lodo e como o oleiro pisa o barro”. (Isa 41.25)

Daniel 2.40-43 tem sido interpretado corretamente pela maioria dos estudiosos das profecias, mas alguns detalhes passam
despercebidos. Interpreta-se simplesmente que o ferro é o poder e o barro são os povos. Mas esses versos têm algo mais
profundo. Primeiro devemos lembrar que as águas, na Bíblia, significam os povos (Apoc 17.15). Leia Dan 2.41,43 acima e veja
que o oleiro (e olheiro) mais o lodo VEM DAS ÁGUAS desse barro e, por conseguinte, a água tem como base o barro. Assim,
vemos que não existe só um elemento aqui a ser interpretado – o barro, mas também o olheiro, o lodo (água e o barro). Se as
águas estão sobre o barro, devemos perguntar: Qual é a base dos povos? Como resposta, temos a política! Não sou eu que
estou dizendo. São os versos 42 e 43 que dizem que os dez dedos (dez forças ou países do tempo do fim), se unirão com
casamentos de seus membros, mas não se unirão politicamente para formar um povo (Dan 2.43), mas sim para forma um
império, uma aliança política (a princípio, democrática) de dez presidentes que dominarão toda a Terra (Dan 2.44). Porém,
os povos não se misturarão como uma única nação.
Devemos, então, interpretar o barro de oleiro como política dos povos e o ferro como poder bélico. Não colocamos o texto todo
de Daniel, mas ele fala do sonho de Nabucodonosor, com uma estátua dividida em quatro partes de quatro metais, interpretando
Daniel que estas partes eram reinos universais bíblicos que dominariam toda a Terra (Dan 2.37-40). Mas para entender melhor
e seguir a linha adotada neste livro, vamos interpretar palavra por palavra o que Dan 2.40-44 quer dizer:

40 O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro quebra todas as coisas,
assim ele fará em pedaços e esmiuçará.
40 O Governo Mundial será forte como ferro (força militar); pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro quebra
todas as coisas, assim (seu exército) fará em pedaços e esmiuçará.
41 Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino
dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.
41 Quanto ao que viste dos dez países (dez forças) do Governo Mundial, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de
ferro, será um Governo Mundial dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro (força militar), pois que viste a
força de um Governo Único, misturado com a política dos povos.
42 Como os dedos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte e,
por outra, será frágil.
42 Como os dedos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte
(centralizada e com exército, o Governo Mundial - Apoc 13.1 e Apoc 17.10) e, por outra, será frágil (política da divisão de dez
países, os dez chifres - Apoc 13.11 e Apoc 17.11-12).
43 Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão
um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.
43 Quanto ao que viste a força militar do Governo Mundial misturado com a política dos povos (os dez países),
misturar-se-ão mediante casamento, mas não se unirão como um povo ou uma só nação, assim como o ferro não se mistura
com o barro.
44 Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará
a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.
44 Mas, nos dias da aliança política dos dez países (dez forças), o Deus do céu suscitará o reino milenar de Jesus que
não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos (milênio, Dan 7.11-
12, Zac 14.16-17 e Apoc 20.1-3), mas ele mesmo subsistirá para sempre (Apoc 21.1-3).

Na interpretação simples em que o ferro é o poder e o barro são os povos, vemos algo incompleto nessa interpretação, pois se
diz em Dan 2.43 que o ferro não se mistura com o barro, mas sabemos que povos e o poder se misturam, o que não se misturam
é um povo dentro de uma nação. Por exemplo, a nação brasileira tem muitos povos indígenas que não se misturaram etnicamente
com o povo de fala portuguesa. Desta forma, os povos não se misturaram dentro da nação Brasil; e assim é geralmente entre
todos os povos. É isso que o verso 43 e 44 querem dizer, ou seja será uma união política de dez países, mas apesar dos
casamentos, não haverá uma união étnica formando um só povo ou uma só nação.
É importante identificar aqui a besta que sobe da terra, vista em Apoc 13.11, e interpretada neste livro como o anticristo que terá
poder sobre o Governo mundial e o conselho de dez países, sobe portanto da terra (da política), ou seja, do barro. Temos aqui,
portanto, mais uma interpretação nova para a escatologia, mas que não é uma divagação, e sim, baseada na própria tradição
profética descrita em Dan 2.43 e Gên 49.17 que fala da shififon que tem dois chifres e sobe da terra.
Na geografia e na sociologia, diz-se que o processo histórico e a natureza são determinantes para a formação do espaço dos
povos, mas é por meio da política que ele (estado) se forma.
BESTA = A besta é uma fera que tem uma força, um poder incontrolável, que por conseguinte significa o Estado, o Poder, os
Impérios, o Governo Mundial. Esse símbolo é um dos que encontram maior unanimidade entre os estudiosos dos significados
do livro do Apocalipse, porém, muito mal interpretado quando o nome aparece nos diferentes versículos do capítulo 13. Se o
leitor observar a leitura original na Bíblia e comparar com a interpretação deste livro, poderá observar que, em nenhum momento
na minha interpretação, interpreto o nome BESTA como ANTICRISTO como infelizmente e erradamente interpretam alguns
comentadores para Apoc 13.2-5. O leitor poderá ver meticulosamente que, cada vez que o nome BESTA aparecer na
interpretação deste livro, estará sendo interpretado como Império, poder, Estado, ou o Governo Mundial, a não ser a segunda
besta que é o anticristo. Eu falo a respeito do anticristo, que se encontra em Apoc 13.11-13, mas nunca confundindo o anticristo
com o ESTADO/PODER. O anticristo antes de obter o seu poder total (Apoc 13.18) tem primeiramente que honrar o ESTADO
(O Governo Mundial) que, na verdade, é quem lhe dará o poder político (ver Dan 8.24 com Apoc 13.12), pois em Daniel 8.24 se
lê bem claro: “...E se fortalecerá a sua força, mas não pelo seu próprio poder;.....”. Outra prova cabal de que o nome besta
significa o Estado (o Poder) é Apoc 6.8, que fala das feras da Terra, onde o estudioso do livro do Apocalipse poderá constatar
claramente que as feras da Terra, como a besta de Apoc 13.1, representam o Poder dos Governos da Terra e não a confusão
interpretativa que confunde o termo besta de Apocalipse 13.1 com o anticristo.
SETE CABEÇAS, DEZ CHIFRES E DEZ COROAS = Significam sete Impérios bíblicos que se levantariam na história da Terra e
um conselho de dez países que dominarão a Terra nos seus dias finais. Mas como se chega a essas interpretações? Como já
foi dito anteriormente, a areia do mar significa a origem e a política dos povos. Assim, quando João teve a visão dessa besta
com sete cabeças, estava vendo o registro dos sete grandes impérios bíblicos que se levantariam dos povos na forma do
ESTADO (O PODER). Quando ele viu os dez chifres, estava sendo avisado de dez grandes forças que se levantariam no limite
(fim) dos poderes universais da Terra, oriundas daquelas cabeças, ou melhor, de uma delas (a sétima) a ser comentada
brevemente. Os chifres de um touro, por exemplo, representa, para ele a sua maior força, seu alcance e o limite (fim) do seu
corpo, assim como o é também a sua cauda. Dessa maneira, como os impérios que se levantariam na Terra seriam sete: Egito,
Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma e o Governo Mundial (este ainda não vindo, Apoc 13.3 e Apoc 17.10),
compreende-se que os dez chifres (os dez países), que são os mesmos descritos em Dan 7.7,20, só podem se encontrar no
Império Romano (Dan 7.7) ou no Governo Mundial, que virá como semelhança do Império Romano (Apoc 13.3; Apoc 17.10).
Como o Governo Mundial é o limite (o fim) das cabeças (dos Impérios) e como esses dez países têm sobre si dez coroas, fica
claro que as coroas que representam o poder dos dez “Reis” são o período de poder desses dez países para o fim das cabeças
(dos Impérios) e, como se verá, esses dez chifres somente serão instalados na última fase do poder dos impérios, ou seja, na
sétima cabeça. Para se confirmar que esses dez países são parte da sétima cabeça (o sétimo Império – o Governo Mundial) é
só confirmar em Apoc 17.12-13 e Apoc 13.12 com Dan 7.24. Por isso, vemos claramente que os dez chifres (dez países) estão
somente sobre a sétima cabeça (sétimo Império – o Governo mundial) e não aleatoriamente sobre as sete cabeças, ou a sexta
que, como diz Apocalipse 13.3,12 estava ferida de morte.
2 LEOPARDO, PÉS DE URSO E BOCA DE LEÃO = Esses três animais são os mesmos de Daniel 7.1-6: os Impérios, Babilônico,
Medo-Persa e Grego são detalhados. A besta (o Governo Mundial), que assumirá o controle do mundo no futuro, com o auxílio
de dez países (ver Dan 7.23.-24 com Apoc 13.1), é o quarto animal descrito em Daniel 7.23 e o 6º. Império de Apoc 17.10, sendo
este restaurado em Apoc 13.3 como o sétimo Império. Quando isso acontecer, o Governo Mundial (7º. Império), que se
estabelecerá na Terra (Apoc 17.10) terá todas as características da terceira, quarta e quinta cabeças descritas como as três
primeiras cabeças de Dan 7.1-6. Seu controle sobre as nações será rápido como o Império Grego (o leopardo), dividido como
era o Império Medo-Persa (o urso), que tinha sua base sobre duas patas e forte como o império babilônico (leão).
3 VI UMA DE SUAS CABEÇAS COMO FERIDA DE MORTE, MAS ESSA FERIDA MORTAL FOI CURADA = Como nós vemos
que Apoc 17.10, foi dito a João que, no tempo dele, sete Impérios se levantariam na Terra. Cinco já haviam caído no seu tempo
(mais ou menos 90 DC, Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia), um reinava (Roma – o sexto) e o sétimo ainda não era
vindo. É evidente que o Império Romano, por conseguinte, era o 6 º. Império. Sabemos que os Impérios Babilônico, Medo-Persa
e Grego descritos em Daniel 7.1-6 eram o 3º., 4º. e 5º. Impérios, restando para serem os 1º. e 2 º. Impérios bíblicos da Terra,
respectivamente, o Império Egípcio e o Império Assírio. Como nós sabemos que o Império Romano caiu no ano 476 DC, podemos
ver, claramente, que a seqüência dos impérios bíblicos foi interrompida. Em 476 DC, o poder universal dos impérios da Terra
deixou de existir, estabelecendo assim a ferida mortal (Apoc 13.3). Já a cura dessa ferida é um episódio que acontecerá
efetivamente na Terra quando novamente dominar sobre os povos da Terra um governo universal. Em Apoc 17.8 vemos a
ressurreição dos impérios bíblicos. O império ressuscitado será composto por um conselho de dez países, pois assim é detalhado
por Daniel e João em Dan 7.7 e Apoc 13.1. A ONU já foi o estopim para esse Governo Único. Só falta se formarem os dez países.
4 QUEM É SEMELHANTE À BESTA? QUEM PODE LUTAR CONTRA ELA = Esse versículo já foi bem esclarecido anteriormente,
mas faço questão de frisar aqui seu significado. Quem é semelhante ao Estado (o poder)? Quem pode lutar contra ele? O
verdadeiro sentido para esse versículo é o Estado (o poder) não só nos dias finais da besta (o Governo Mundial), mas em toda
a história de qualquer país do mundo, onde o Estado é temido e superior a qualquer dos seus cidadãos. O verdadeiro sentido
desse versículo é o Estado (o poder), porque nenhum homem pode batalhar contra ele.
5 – 7 Já bem comentado.
8 – 10 SE ALGUÉM LEVA PARA CATIVEIRO, PARA CATIVEIRO VAI. SE ALGUÉM MATAR À ESPADA, NECESSÁRIO É QUE
SEJA MORTO À ESPADA. AQUI ESTÁ A PERSEVERANÇA E A FIDELIDADE DOS SANTOS = O versículo agora em estudo é
claro ao dizer que Deus vai permitir que alguns cristãos passem pela prisão e pela morte, pelo testemunho que derem ao não
negarem a fé em Jesus Cristo, que será proibida (Dan 11.37 e Apoc 13.15). Por isso, encontramos as palavras: aqui está a
paciência e a fidelidade dos santos. E os santos aqui não são somente Israel, mas os cristãos convertidos após o arrebatamento.
11 A BESTA QUE EMERGE DA TERRA E SEUS DOIS CHIFRES PARECENDO UM CORDEIRO = A primeira besta (o primeiro
poder, Apoc 13.1) representa o sétimo Império que se estabelecerá no Planeta (o Governo Mundial). É evidente que esse
Governo Mundial é a ressurreição (Apoc 13.3) do quarto animal visto em Dan 7.7. Como o animal, no livro de Daniel, foi visto
nos dias finais da Terra com dez chifres, assim são os dez chifres de Apocalipse 13.1.
Os dez chifres (Dan 7.7 e Apoc 13.1) são vistos também na besta que sobe da terra aqui em Apoc 13.11, pois a besta que sobe
do mar (Apoc 13.1) trata-se de toda a história de poder dos sete Impérios, embora destaque também as coroas (o poder) dos
dez chifres, que são o Conselho de Dez Países, que dominarão o mundo nos últimos sete anos da atual ordem terrena. Enquanto
a besta sobe da terra (da política), o anticristo apresenta-se como a oitava cabeça descrita em Apoc 17.11. O Governo Mundial,
que é a sétima cabeça da besta que sobe do mar (Apoc 13.1), está aqui também nessa besta que sobe da terra (Apoc 17.11),
pois o anticristo, que tem dois chifres, tem a força dos dois poderes da terra composto pelo Governo Mundial e dos dez chifres.
Assim, um dos chifres dessa besta que sobe da terra (o anticristo, Apoc 13.11) é o Conselho de Dez Países (Dan 7.7 e Apoc
13.1) e o outro chifre é o Governo Mundial. Dessa forma, quando o anticristo crescer, como está escrito em Dan 7.24, estará se
cumprindo a atuação desses dois poderes descritos no versículo 11. O anticristo defenderá a tese de que o mundo deverá viver
sob o domínio de um governo único (o Governo Mundial, Apoc 13.12) e, por isso, fará com que os homens adorem a primeira
besta (o poder, o Governo Mundial), por meio da imagem (das leis, Apoc 13.15) que conseguirá implantar para dominar toda a
Terra (Apoc 13.17-18).
Os dois chifres vistos em Apoc 13.11 parecerem chifres de cordeiro significa que, quando esses poderes se formarem na política
(O Governo Mundial e o Conselho de dez forças), a princípio não demonstrarão as ideologias que intentam implantar, mas se
portarão primeiro mansamente (democraticamente) como o cordeiro, para depois se portarem como lobos, sob a liderança do
anticristo, que será o líder mundial. Talvez esses dois chifres possam representar também no futuro, dois países que o anticristo
será oriundo e que serão base de sua força.
Quanto ao significado de “subir da terra”, ver explicação sobre a primeira besta que subiu do mar.
12 e 13 ATÉ FOGO DO CÉU FAZ DESCER À TERRA = Algumas pessoas querem atribuir ao anticristo ou ao chamado “arauto”
do anticristo, que erroneamente atribuem ser o falso profeta de Apoc 16.13, ter poderes paranormais e que um deles seria
necessariamente um judeu (Gên 49.16-18), que entraria num Templo ainda a ser construído pelos judeus para ali profaná-lo ou
ainda que um deles seria um líder religioso. A não ser os poderes paranormais do anticristo, como vemos no versículo 13 e em
II Tess 2.9, as outras três suposições acima, não encontram respaldo na Bíblia, embora possam acontecer, porém, sem
referência clara na Escrituras Sagradas. Embora o anticristo deva ser um judeu e venha ter poderes paranormais (II Tess 2.9),
as palavras do versículo 13, afirmando que ele fará descer fogo do céu, representa na verdade a sua propaganda junto aos
homens, onde ele trará aos homens atos de justiça (fogo), para seduzir os homens da sua idoneidade. Muitos intérpretes vêem
nessa passagem um evento literal, por seguirem regras escolásticas, mas como em Gên 3.15-16 e Apoc 22.15, essa passagem
tem sentido literal e simbólico misturado.
14 FAÇAM UMA IMAGEM À BESTA = Como o próprio nome diz, a imagem é algo que mostra a aparência de algo. Assim,
podemos perguntar: qual é a aparência do Estado (do poder)? E logo responderemos: regular os homens. E onde está a base
da regulação? Obviamente, nas leis. Por isso, quando a linguagem profética diz que façam uma imagem para a besta para que
as pessoas possam adorá-la, está querendo dizer que se faça uma regulação (um código de leis) para que as pessoas
possam segui-lo.
15 SINAL SOBRE A MÃO DIREITA E SOBRE A FRONTE = Pode-se até entender que o sinal do Estado (da besta), sobre os
homens significasse, na mão e na fronte, respectivamente, os atos e a consciência, porém, não é isso que vemos aqui, pois,
pelo contexto de todos os versículos bíblicos, vemos que a Igreja Verdadeira, antes de ser arrebatada aos céu, irá passar por
um período que pode durar de 1 a 75 dias de perseguição, após ter passado por 1.260 dias de paz. Dessa forma, esses versículos
que seguem de 15 a 18, são versículos que demonstram a literalidade da perseguição, assim como em Apoc 14.9-12. Em Apoc
14.9-12, percebemos que há uma ordem, pois são determinados por uma seqüência de vozes que falam para João e podemos
ver nessa ordem que o arrebatamento só se dá em versículos depois dos versículos 9 a 12 do início da perseguição, pois se dá
em Apoc 14.13-16. Outra coisa interessante é que o código que será colocado na mão deve ser literal. O Governo mundial vai
implantar de modo coercivo uma Identidade Mundial sobre a mão direita dos homens. O fato de a profecia dizer que será sobre
a mão direita demonstra também algo simbólico que é a confiança, pois, como sabemos, o lado direito nas cerimônias é um
lugar que deve representar a honra e a confiança. Da mesma forma, o Governo Mundial requererá dos homens confiança nele.
Quem não confiar ou concordar com a ideologia desse governo não poderá comprar , vender ou negociar.
16 Já bem comentado.
17 SENÃO AQUELE QUE TEM A MARCA, O NOME DA BESTA, OU O NÚMERO DO SEU NOME = A marca significa a
Identidade Mundial, literal, e será colocada em forma de código na mão e na fronte dos homens por algum meio tecnológico. O
nome da besta representa a submissão, pois se você perguntar, qual é o nome da besta, você deverá saber que é o poder. E
o que representa o poder? É a submissão de uma pessoa a outra. O número do seu nome representa a composição do poder,
pois o número é uma composição de algo, e o nome, como já explicado, representa a submissão. Portanto, quando falamos o
número do seu nome, estamos nos referindo à composição da submissão. E agora você pode perguntar: qual é a composição
da submissão (do poder)? É o que está escrito no versículo mais famoso do Apocalipse (Apoc 13.18) A composição do poder
é o Executivo, o Legislativo e o Judiciário posto em uma só pessoa. Dada a explicação dos três grupos de palavras, vamos agora
dizer como ficaria em palavras literais: Senão aquele que tem a Identidade Mundial, a submissão ao Governo Mundial, ou aceita
a composição de poder total do anticristo. Acrescentei no final a frase: de poder total do anticristo, devido a composição do poder
que é o Executivo, o Legislativo e o Judiciário serem o poder que o anticristo deterá sobre si (ver Apoc 13.18).
18 AQUI ESTÁ A SABEDORIA, O ENTENDIMENTO: O NÚMERO DA BESTA É 666 = As palavras sabedoria e entendimento
têm também um significado figurado, que representa o conhecimento do passado e discernimento do futuro. Sabedoria é o
montante de conhecimento já adquirido de uma pessoa. Representa algo ligado ao passado. Entendimento é uma palavra ligada
à inteligência. É algo ligado ao presente e ao futuro. Por causa disso, interpretou-se anteriormente: “Aqui está o conhecimento
de como era composto o poder no passado, aquele que tem a habilidade de interpretar como será composto o poder no
futuro ...”.
Mas como interpretamos o significado da palavra número? O número é uma quantificação avaliativa de algo. É a composição
de alguma coisa. Pergunto, então: e o número da besta qual é? Qual é a composição da besta (do poder) em todos os tempos
de atuação na Terra? É, sem dúvida alguma, a composição de três poderes que sempre existiram na Terra: o poder Executivo,
o Legislativo e o Judiciário, desde a antiga Babilônia e a Grécia que tem a ver com o direito romano, a Revolução Gloriosa,
Montesquieu até os dias de hoje. Já a frase que diz que o número da besta (a composição do poder) é número de homem
representa os três poderes que um homem (o anticristo) deterá sobre si, obtendo assim o poder total sobre a Terra.
O número do homem é simbolizado por seis, porque a tradição judaica interpreta que esse número equivale ao homem devido
à sua criação ter sido feita no sexto dia da criação.
O motivo de ser 666 é que o anticristo assume sobre si o número (a composição) dos três poderes do Estado no Governo Mundial
que são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Ou seja, cada um desses poderes é representado pelo número 6, sendo assim
o número de um homem, de uma pessoa. Como o anticristo receberá os três poderes sobre si, terá, por conseguinte, três seis –
666 – ou seja, autoridade sobre os três poderes. Serão três pessoas em uma só, tendo todo o poder, o controle total sobre os
três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário.
Atualmente, o espírito desse anticristo por meio de satanás (II Tess 2.7-8) já atua em alguns homens corruptos dos três poderes,
porém, no fim dos tempos atuará em um só homem (o anticristo).
Existe ainda o entendimento errado de que todos receberiam o número 666 por ser a marca da besta descrita como 666. Não é
esse o caso, mas que a humanidade no futuro será pressionada a receber um número da besta (uma identidade mundial). O
número da besta em si, 666, é o que representa o anticristo, ou seja, o poder total sobre os três poderes. A marca é a numeração
(identidade) própria em cada pessoa e que simboliza o 666. Esta identidade no futuro deve ser justificada para controle do
terrorismo e da criminalidade. Ver no 18º. Tópico, mais detalhes sobre o 666.

CAPÍTULO 14

1 – 3 Já bem comentado.
4 SÃO ESTES QUE NÃO SE MACULARAM COM MULHERES = A mulher, na Bíblia, é representada como a noiva de Cristo
(Mat 25.1), sendo que o seu casamento ocorrerá quando Jesus arrebatar a sua Igreja. Já a Igreja corrompida é apresentada em
Apoc 17.1 como grande prostituta. Esse versículo se refere aos 144 mil judeus mais justos da história da Terra (em todas as
épocas), e que são os que se abstiveram da mulher (as coisas do mundo, Tiago 1.27). Este Mundo, assim como a Igreja apóstata,
é simbolizado pela mulher, como em Apoc 17.6, que representa o mundanismo da Igreja Católica em detrimento à verdadeira fé.
Dessa forma, o versículo não se refere a pessoas sem pecado, pois todos os homens têm pecado (Sal 14.2-3), nem que não
tiveram relação sexual de modo a ser entendido literalmente, mas sim, simbolicamente, representando o mundo como mulher
corrompida.
5 NÃO SE ACHOU MENTIRA NAS SUAS BOCAS E NÃO TÊM MÁCULA = Significa que o testemunho que davam do Deus de
Abraão, criador dos céus e da Terra, é verdadeiro. Quanto a não terem mácula, é um evento a ocorreu quando foram purificados
por Cristo, em quem estão justificados dos seus pecados.
6 – 9 Já bem comentado.
10 SERÃO ATORMENTADOS COM FOGO E ENXOFRE, DIANTE DOS SANTOS ANJOS E NA PRESENÇA DO CORDEIRO =
Esse versículo encontra-se numa seqüência após a queda da Igreja Católica (versículo 9) e trata do período de perseguição na
Terra, onde o anticristo imporá aos homens suas leis (Apoc 13.14-15). O fogo e o enxofre, descritos anteriormente, primeiramente
são literais e são destinados, segundo bem diz o texto, aos adoradores das leis do anticristo, num tempo que ocorrerá antes e
após o arrebatamento da Igreja, bem descrito em Apoc 9.17-18. Porém, passarão por tal tempo somente os adoradores dessas
leis, pois a Igreja verdadeira terá sido arrebatada, embora que atribulada antes com a morte de alguns dos seus (Apoc 13.7-10
com Apoc 14.12). O outro sentido dessas palavras refere-se também ao tormento da condenação espiritual que se segue na
outra vida (ver o versículo 11).
11 – 13 Já bem comentado.
14 NUVEM BRANCA (arrebatamento) = A palavra nuvem é uma das muitas palavras no livro do Apocalipse que têm mais de um
sentido, assim como água, terra, estrela, espada, cavalo branco em outros versículos. Em Apoc 10.1, ela traz o sentido de tempo
e de ser a Palavra de Deus cumprida na vida do verbo de Deus (Jesus). Aqui, entretanto, tem o sentido de tempo, pois as nuvens
são feitas pelo tempo, e Jesus, ao apresentar-se sentado sobre a nuvem branca para vir arrebatar a sua Igreja, está mostrando
a figura que Ele virá no tempo certo, ou seja, no tempo apropriado para tal evento (ver nuvem em I Tess 4.17). Tanto é que o
anjo, no versículo 15, diz a Ele que arrebatasse a Igreja, pois estava na hora de tal evento acontecer. Aqui, como em Apocalipse
6 e 7, vemos o arrebatamento. Infelizmente, há correntes que não conseguem ver o maior acontecimento para a Igreja no livro
do Apocalipse em um único versículo, a não ser as bodas que é um evento posterior ao arrebatamento.
15 TOMA A TUA FOICE E CEIFA = O que é essa ceifa? Em Mat 13.36-42, encontra-se o relato desse episódio, mas Mat 13.36-
42 não trata somente do arrebatamento visto em Apocalipse 14.15, pois Mat 13.24-30, além do arrebatamento, faz referência
também à DESCIDA de Cristo à Terra, bem como ao juízo final, assim como Mat 25.36-42 e Apoc 20.11-12.
16 – 17 Já bem comentado.
18 AJUNTA OS CACHOS DA VIDEIRA, POIS AS SUAS UVAS ESTÃO MADURAS (Segunda Vinda de Cristo) = Israel é
interpretado na Bíblia por três árvores: a oliveira, a figueira e a videira. Os cachos da videira são os filhos de Israel (o seu povo).
As uvas (o povo de Israel) estão maduras, porque se faz uma referência ao tempo em que de Deus restabelecerá o seu juramento
com Israel e o trono de Davi (Luc 1.32), porque desde 1948 os judeus que estavam espalhados pelo mundo, têm voltado à Terra
santa. Dessa forma, Israel restabelecerá sua comunhão com Deus, quando reconhecer Jesus como aquele a quem
traspassaram (Dan 9.24 e Zac 12.1-10), que virá ajudar Israel na Guerra, representada pelo lagar descrito no versículo 19 a
seguir.
19 O LAGAR = Representa aqui desde do sacrifício da cruz até a guerra final (Armagedom) que vai ser travada entre Israel e os
seus inimigos. Pois o anjo ao lançar esta outra foice sobre Israel, estava determinando um tempo que já estava maduro, para
que Israel assumisse um novo pacto espiritual com Deus, mas tal mudança seria alcançada antes com muito custo, sacrifício e
sangue, por isso é mostrado um lagar onde a uva é pisada (Isa 63.1-6), assim como Israel será pisada por 42 meses (Apoc 11.2)
nesta guerra por seus inimigos e estes serão pisados por Deus. Desta forma, o lagar representa a guerra que Israel travará
contra os seus inimigos nos últimos 42 meses da Terra (Apoc 11.2).
20 OS FREIOS DOS CAVALOS = Mostra o limite do tempo que durará os 42 meses da guerra do anticristo contra Israel. O
cavalo como já dito representa o tempo em movimento, por conseguinte se o texto fala de freios, é porque simboliza o fim do
tempo em movimento, que aqui são os preditos 42 meses de guerra de Apoc 11.2, onde segundo o texto só findará quando
forem completados os 42 meses da tomada de Jerusalém e os 1.335 dias (75 + 1.260 dias da segunda metade) da quebra do
pacto entre Israel e o anticristo (Dan 12.12).

CAPÍTULO 15

1 Já bem comentado.
2 UM MAR DE VIDRO MESCLADO DE FOGO = O mar é descrito em Apoc 17.15 como os povos; essa visão portanto, assim
como Apoc 4.6 representam as pessoas que foram consideradas recebedoras do perdão e do reino de Deus em todas as épocas,
de todos os povos, como as pessoas que serão perseguidas pelo anticristo ao final da primeira metade dos últimos sete anos
da Terra. O motivo do mar de vidro está misturado com o fogo, representa a união dos povos com a justiça de Deus, sendo esse
povo representado em forma de vidro para representar transformações e as provações destes para se chegar ao reino de Deus,
assim como a areia passa pelo fogo para se transformar em vidro límpido e puro.
3 – 4 Já bem comentado.
5 SANTUÁRIO DO TABERNÁCULO DO TESTEMUNHO = Aqui se mostra o lugar de adoração a Deus na esfera espiritual, o
Templo do Tabernáculo Celeste, que é dinâmico e não fixo, assim como o volante Tabernáculo do testemunho dos judeus no
tempo das peregrinações, que é um tipo do celeste.
6 SETE ANJOS CINGIDOS AO PEITO COM CINTAS DE OURO = Estes sete anjos com estas sete taças são os mesmos sete
anjos com as sete trombetas descritos no capítulo 8 de Apocalipse. O fato de estarem vestidos, com uma cinta de ouro ao peito,
mostra que estão revestidos de autoridade (unção) e força para derramar os juízos sobre a Terra, assim como Jesus que é o
detentor destas qualidades mostrado com os mesmos símbolos em Apoc 1.13.
7 UM DOS QUATRO SERES VIVENTES = Como os quatro seres viventes (os quatro anjos) representam: o leão = o poder; o
novilho = a serventia; o homem = a auto-suficiência/razão; e a águia = a renovação. Vemos que provavelmente o leão (o poder)
– que simboliza o verdadeiro poder – foi quem deu aos anjos os sete juízos sobre a Terra.
8 Já bem comentado.

CAPÍTULO 16

1 SETE TAÇAS DA CÓLERA DE DEUS = Aqui começa o mesmo evento descrito em Apoc 8.1-2 como as sete trombetas, ou
seja, os sete juízos/sinais que acontecerão na Terra na segunda metade dos últimos sete anos da Terra (42 meses), depois de
acontecido as primeiras perseguições do anticristo sobre os cristãos dentro dos 75 dias de Dan 12.11-11, e após o arrebatamento
da Igreja verdadeira no começo destes 75 dias.
2 – Já bem comentado.
3 AS ÁGUAS SE TORNARAM EM SANGUE = Este termo, sangue, é simbólico quando se refere à substância que poluirá as
águas, porém, é literal porque é uma substância física que contaminará as águas, talvez seja ferro ou mercúrio. Esta passagem
lembra a praga do Egito em que o Nilo ficou completamente rubro. Vê-se algo simbólico nesta passagem que lembram as pragas
do Egito, como também as rãs de Apoc 16.13, os gafanhotos de Apoc 9, saraiva, etc. Porém, da mesma forma que as pragas do
Egito foram reais, serão reais as pragas do tempo do fim, e devido às pragas do tempo do fim vir semelhantes às do Egito,
mostra-se a REALIDADE da Ira de Deus, onde não podemos simbolizar estas passagens como interpretações históricas da
quinta e sexta trombetas no capítulo 9, como interpretam alguns. Devemos estar atentos para distinguir uma passagem histórica
de uma passagem futurística, bem como saber quando um texto deve ser interpretado literalmente ou simbolicamente, buscando
as razões por que um versículo é literal e outro é simbólico, ou ainda quando um versículo ou assunto é literal e simbólico ao
mesmo tempo (Gên 3.15-16 e Apoc 22.15).
4 – 12
13 TRÊS ESPÍRITOS IMUNDOS SEMELHANTES A RÃS = As rãs são animais que circulam por lugares em meio à lama, desta
forma estes três espíritos retratados aqui: o dragão (= satanás), o falso profeta (= anticristo) e a besta (os maus governantes),
são exemplificados como influenciados da lama (terra = política), dos oleiros e dos olheiros (da política dos povos, ver Dan 2.41),
o lugar onde as rãs se estabelecem. São como diz Apoc 14.14 espíritos de “demônios”, que influenciam estas três entidades
e não a espíritos específicos de cada uma delas, pois se assim fosse, satanás que já é um espírito, teria dois espíritos.
14 – 15 Já bem comentado.
16 ARMAGEDOM = A palavra Armagedom no hebraico significa na interpretação mais simples monte Megido. Este monte se
localiza mais ou menos 30 km ao Sul da cidade que Jesus morou – Nazaré. Esse evento chamado Armagedom é a guerra final
da Terra, onde Israel será cercado por Norte, Sul, Leste e Oeste por nações de vários países, mas sairá vencedor. O nome
Armagedom quer mostrar que tal evento será uma grande batalha, assim como as muitas ocorridas neste local em várias épocas,
como, por exemplo, dito de uma delas em Zac 12.11. Apesar dos exércitos vindos do oriente (Apoc 9.13-16; Apoc 16.12)
passarem pelo vale de Megido, o Armagedom (como última batalha), na verdade acontecerá no vale de Bênção (Bozra em
Edom, Isa 34.1-9 e Isa 63.1-6 com Joel 3.2), pois é o local onde os exércitos do anticristo serão levados em retirada – fugindo,
provavelmente, das forças militares de Israel estacionadas no Norte e Leste de Israel (Dan 11.44) – para o mar Morto. Mas
porque ocorrerá em Edom? Em Joel 3.2,12 temos a resposta, pois o nome do local é o vale de Josafá, o qual interpretam alguns
ser o vale de Cedrom próximo a Jerusalém e que a tradição judaica chama de vale de Josafá. Porém, o que Joel se refere é um
vale que fica ao Sul do mar Morto, o chamado vale de Josafá onde Josafá viu a ruína dos edomitas, moabitas e amonitas que
vieram batalhar contra ele (II Crôn 20) e acabaram se matando uns aos outros. Desta maneira, podemos entender que os
exércitos de várias nações, além de vencidos pela intervenção de Jesus Cristo (Isa 34.1-9; Isa 63.1-6; Apoc 19.15), serão
vencidos pela própria desunião que ocorrerá entre eles, fazendo que se matem uns aos outros em Edom (Eze 38.21; Joel 3.12-
14; Zac 14.13) como nos dias de Josafá. Leia também Núm 24.18-19, que fala acerca dos edomitas. Mais detalhes sobre o
significado da palavra Armagedom, ver no tópico 38 sobre Apoc 16.16.
17 – 18 Já bem comentado.
19 E LEMBROU-SE DEUS = Como já dito anteriormente, esse lembrou aqui da grande Babilônia (a Igreja Católica) tem o sentido
de um evento passado, pois a queda da mesma já havia ocorrido (Apoc 14.8; Apoc 17.16; Apoc 18.20). O cálice descrito no texto
original quer referir-se ao seu castigo final, após a queda, pois esta segundo o livro do Apocalipse, ainda continuaria na Terra
algum tempo devastada e despojada (Apoc 17.16).
20 –21 Já bem comentado.

CAPÍTULO 17

1 – 2 A GRANDE PROSTITUTA = Um dos versículos mais claros da Bíblia, pois se a Igreja verdadeira de Jesus é representada
como uma mulher, a noiva (Apoc 21.9), a grande prostituta é representada como a grande Igreja corrompida em suas doutrinas
e dogmas antibíblicos – a Igreja Católica. Em Apoc 17.18 ela é apresentada como a grande cidade que reina sobre os reis da
Terra, esposa dos reis da Terra e não do Cristo como é a cidade/noiva de Nova Jerusalém descrita em Apoc 21.9-10. Já no
versículo 5, a grande prostituta tem a companhia de algumas Igrejas protestantes, tão formais e seculares quanto ela, bem como
a todo tipo de religião (Apoc 17.5 as abominações), discordante da única e verdadeira mensagem enviada por Deus – Jesus
Cristo (Jo 5.39; Jo 10.7-9 e Jo 14.6).
3 UM DESERTO = Esse deserto assim como o deserto do capítulo 12, representa os tempos difíceis que passariam a
humanidade, no capítulo 12, a perseguição aos judeus desde o ano 70 DC, da Idade Média, II Guerra Mundial até a Grande
Tribulação de 1.290 dias (Dan 12.11, Apoc 11.2 e Apoc 13.5), enquanto que aqui no capítulo 17 representa os tempos difíceis
do poder da Igreja Católica sobre os povos na Idade Média e Moderna através da inquisição.
BESTA ESCARLATE = Essa besta aqui é a mesma de Apoc 13.1, mas é vista aqui na cor vermelha. Assim como no sangue
está a força de uma vida, a besta escarlate que tem a cor do sangue, quer dizer, que o poder dos sete Impérios são mantidos
pela força.
4 A MULHER VESTIDA DE PÚRPURA E ESCARLATE, ADORNADA DE OURO, DE PEDRAS PRECIOSAS E DE PÉROLAS =
Mostra-se o grande poder temporal, e até imperial, que a Igreja Católica estava revestida sobre o comércio (Apoc 18.12) dos
vários países cristãos na Europa Medieval e Moderna, pois aparece montado sobre a besta (o poder), assim como ela perdura
hoje nos cinco continentes, ou seja, nas sete regiões da Terra (América do Norte, Central, do Sul, Europa, África, Ásia e Oceania),
porém, em menor escala que na Idade Média. A escarlata e a púrpura e os adornos (o ouro – amarelo) da grande prostituta, não
representam só o seu comércio e vestimentas finas (Apoc 17.4), mas podem ser vistos também na vestimenta oficial dos altos
ministros da Igreja Católica, os papas, bispos e cardeais que ao longo da história e até hoje se vestem com a púrpura e a
escarlate. Podemos ver ainda as três cores na bandeira do Vaticano. Será isso coincidência? Eu penso que não!
BABILÔNIA A GRANDE = A mulher, no quinto versículo, é chamada de Babilônia a grande, significando que ela teria também
um poder político imperial como foi durante toda a Idade Média. É interessante que a Igreja Católica é descrita com três nomes
com o adjetivo “grande”, vindo este adjetivo nos três nomes para demonstrar ser uma mesma entidade, ver: Apoc 17.1 e Apoc
17.18 (grande prostituta); Apoc 17.5; Apoc 17.8 e Apoc 18.10 (grande Babilônia); Apoc 17.18 e Apoc 18.10 (grande cidade).
A MÃE DAS PROSTITUTAS DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA = Como já dito abreviadamente, a Igreja Católica é a mãe das
prostitutas, é a mãe das outras Igrejas cristãs, também corrompidas na doutrina bíblica, bem como das não praticantes da Palavra
de Deus e da santificação (Heb 12.14). Mãe das abominações da Terra, porque desde que surgiu efetivamente no concilio de
Calcedônia (451 DC) não manteve as doutrinas bíblicas, pelo contrário, ela as deturpou, constatando-se assim que ela é culpada
também segundo o texto sagrado pelo desenvolvimento das outras religiões da Terra (Apoc 17.5 e Apoc 18.24), pois não zelou
por uma doutrina pura. A sua abominação, representa a prostituição sofrida das doutrinas cristãs bíblicas, pela Igreja Católica
através dos seus dogmas antibíblicos, tais como: a “divindade” de Maria na adoração mariana (440 DC) – refutação: Mat 11.11,
Rom 3.23 e Apoc 22.8-9; Pedro seria o primeiro Papa – refutação: At 15.13-19 com Gál 2.9; a infalibilidade do Papa – refutação:
Sal 14.2-3 e Mat 16.21-23; a “veneração” aos santos e às imagens – refutação: Êxo 20.1-5, Ecl 9.5-6, Jo 14.13-15, Apoc 21.8; e
a aquiescência da Igreja Católica nas “aparições” espíritas de “nossa senhora (Maria)”, não assumindo a responsabilidade para
dizer aos seus fiéis que, tais aparições são de anjos caídos e não da Mãe de Jesus – Confirmação: Deut 18.11, Luc 16.19-31, II
Cor 11.14 com Gál 1.6-10, I Tim 4.1-2, Mat 24.24. Este termo mãe das abominações demonstra o caráter histórico da grande
prostituta, não podendo ser uma religião mundial que dizem alguns que surgirá na Terra nos últimos dias. Isto é só especulação,
não tem base bíblica, além de que como já dito, como essa religião mundial vai ser a mãe das abominações da Terra se ainda
nem surgiu. Se ele surgir vai ser filha e não mãe. Por isso vemos o caráter histórico somente da Igreja Católica, para ser essa
mãe das abominações e “SÓ ela” mais as Igrejas ortodoxas e protestantes corrompidas.

6 EMBRIAGADA COM O SANGUE DOS SANTOS = Assim como Apoc 18.24 (responsabilidade por zelar pelo passado), esta
passagem visa mostrar as heresias doutrinárias da Igreja Católica contra até mesmo os crentes que viveram antes dela (Apoc
18.24; ver também Apoc 16.5-6 que traz algo semelhante), e é a causa da sua embriaguez. Mostra também aqui a perseguição
e mortes dos cristãos na Idade Média e Moderna.
7 – 17 Já bem comentado.

CAPÍTULO 18

1 – 5 Já bem comentado.
6 MISTUROU BEBIDAS = Mostra-se bem claro nesse versículo, que as doutrinas bíblicas foram misturadas com os dogmas
antibíblicos da tradição católica, que como bem sabemos não tem somente a Bíblia como regra de fé e prática, mas as tradições
e a infalibilidade do Papa.
7 – 15 Já bem comentado.
16 DA GRANDE CIDADE QUE ESTAVA VESTIDO DE LINHO FINÍSSIMO, DE PÚRPURA E DE ESCARLATE = Vemos aqui a
confirmação que a grande cidade (Roma Papal, Apoc 17.18) é a mesma prostituta descrita em Apoc 17.1, pois está vestida com
a mesma vestimenta, e tem o adjetivo grande da mesma forma que a grande prostituta de Apoc 17.1 e a grande babilônia de
Apoc 17.5 e Apoc 18.2.
17 –18
19 NAVIOS NO MAR = Todos os países que possuíam navios europeus no mar desde o século XV e que se tornaram países
colonialistas no século XX, enriqueceram a custa da liberação da Igreja Católica “pelas almas” dos países a serem colonizados.
Os países que tinha “navios no mar” e enriqueceram podem ser vistos em qualquer livro de história e geografia falando acerca
do mercantilismo e do colonialismo, e são eles: Bélgica, França, Espanha, Portugal e Itália; e os protestantes: Inglaterra, Holanda
e Alemanha.
20 Já bem comentado.
21 COMO GRANDE PEDRA DE MOINHO = a “grande” pedra de moinho, mostra a comparação do ensino que a Igreja Católica
deve representar para os católicos do mundo, sendo ela, a grande pedra destes – segundo eles através de Pedro, Mat 16.18 –
ao invés de Cristo a verdadeira pedra, o verdadeiro alicerce (Sal 118.22-23; Mat 7. 24-27; Mat 16.18; I Ped 2.4).
22 Já bem comentado.
23 NEM VOZ DE NOIVO OU NOIVA = Esses noivos e noivas são os membros da Igreja Católica que comungam com a mesma,
e que serão extintos pela perseguição do anticristo à Igreja Católica e a todas as religiões.
24 SANGUE DOS PROFETAS, DE SANTOS E TODAS AS PESSOAS = Como já dito, devido à responsabilidade espiritual que
a Igreja Católica arrogava para si (Apoc 18.7,16) como única detentora da verdade; sobre ela então caiu esta mesma
responsabilidade para sua ruína, uma vez que se embriagou com o sangue dos santos e embriagou os habitantes da Terra nas
suas doutrinas antibíblicas (Apoc 17.2).

CAPÍTULO 19

1 –14 Já bem comentado.


15 PISA O LAGAR DO VINHO DO FUROR DA IRA DE DEUS = Em Joel 3.18, Zac 14.4-5, Isa 63.1-6, Isa 34.1-9, Eze 38.21 e
Apoc 14.15 falam deste evento que é a guerra final entre as várias nações da Terra que lutarão contra Israel, onde Jesus é quem
pisa Israel e as nações na guerra, ou seja, Israel passará 42 meses sendo pisado por inimigos (Apoc 11.2), até Jesus
pessoalmente, como diz nesse versículo intervir, compare Apoc 19.15 com Isa 63.3.
16 Já bem comentado.
17 AVES QUE VOAM PELO MEIO DO CÉU = Assim como em Mat 24.28, estas aves representam o juízo divino realizado pelos
anjos que farão juízo na Terra sobre os homens que não tinham comunhão com Deus na guerra do Armagedom, recolhendo a
alma destes para o hades, Apoc 20.5.
18 –19 Já bem comentado.
20 LAGO DE FOGO = É o inferno propriamente, como é entendido pela linguagem popular. Na verdade, é ele que recebe o
inferno (o hades, Apoc 20.13-14) que é o lugar de habitação dos mortos sem Deus (Apoc 20.5).
21 A ESPADA QUE SAÍA DE SUA BOCA = Espada no Apocalipse é uma das palavras que podem ser interpretadas com dois
sentidos, uma é a guerra Apoc 6.4, e outra é a palavra falada como em Apoc 1.16 e Apoc 13.10. Neste caso, refere-se à palavra
falada igualmente mostrada em Heb 4.12, Apoc 1.16 e II Tess 2.8.

CAPÍTULO 20

1 – 3 Já bem comentado.
4 TRONOS = O recebimento destes tronos, pelo fiéis que foram ressuscitados (Apoc 20.4), fazem parte de mais uma das
interpretações erradas do pré-tribulacionismo, aqui relacionado à primeira ressurreição estes citam como se dando junto a Mat
25.31-46 como sendo a mesma coisa deste evento de 20.4 de Apocalipse. Na verdade, os tronos representam os cargos no
reino de mil anos do qual Jesus dará aos seus seguidores, para que estes reinem com Cristo e sejam sacerdotes de Deus
“durante os mil anos” descritos no final do versículo 4 e Apoc 1.6 e Apoc 2.26. Esse reino ainda não é o definitivo descrito por
Jesus em Mat 25.34. O reino definitivo só se dará após o milênio e por ocasião do julgamento (compare Apoc 20.11-15 com Mat
25.32-46); a prova disto é que o evento descrito em Mat 25.32-46 não pode se dar, ou seja, Jesus não pode fazer a separação
dos bodes e das ovelhas descrita nestes versículos de Mateus, até que os infiéis venham ser ressuscitados, fato este que só se
dará após o término dos mil anos, ver Apoc 20.5. Pois não fosse assim, haveria pessoas ímpias que passaria por dois
julgamentos um em Mat 25.32-46 e outro em Apoc 20.11, e eu pergunto: há base bíblica para parte dos ímpios serem julgados
duas vezes? Nisto o pré-tribulacionismo, infelizmente, tem sido mestre em fazer, ou seja, duplicar eventos bíblicos.
Por isso, temos que fazer distinção do reino milenar que os salvos em Jesus receberão como dito em Apoc 1.6, Apoc 2.26 e
Apoc 20.4, donde Mat 25.32-46 não tem nada a ver. Mateus 25.32-46 tem a ver com o reino eterno que é enfatizado em Mat
25.34 ao falar da herança, que é o reino de Deus reservado para os salvos. Isto é visto também em Apoc 21.7 que também fala
desta herança de Mat 25.34. Vemos assim que como Mat 25.34 e Apoc 21.7 falam de um mesmo evento, e como sabemos que
Apoc 21.7 é no reino eterno, não podemos concordar desta forma que Mat 25.34 seja no milênio, como diz erroneamente o pré-
tribulacionismo.
E NÃO RECEBERAM A MARCA DA BESTA (DO PODER, DO GOV. MUNDIAL) = Esse versículo tem que ser bem entendido,
ou seja, pois fala de três classes. Aqueles que não negaram a fé na perseguição do Governo mundial (mártires do tempo da
besta), que há de se instalar e governar toda a Terra. Bem como as épocas anteriores a esta época final da Terra. Por isso, é
dito antes: vi ainda as almas (mártires da Igreja primitiva em diante) dos decapitados por causa do “testemunho” de Jesus, bem
como pela Palavra de Deus (os profetas do Antigo Testamento).
6 PRIMEIRA RESSURREIÇÃO E A SEGUNDA MORTE = Essa primeira ressurreição é uma referência a um evento anterior ao
descrito nestes versículos de Apoc 20.4-6, que é a ressurreição descrita no arrebatamento (I Tess 4.13-17; I Cor 15.52-54).
Assim, a primeira ressurreição acontecerá no arrebatamento da Igreja, os ressuscitados de todos os tempos até o período de
perseguição do anticristo irão para as bodas do Cordeiro (Jesus), como os mártires e convertidos de depois do arrebatamento.
Virão as sete trombetas e sete taças (Apoc 8 e Apoc 16), e depois a batalha das nações contra Israel, onde terminada a batalha
os que foram ressuscitados e encontravam-se nas bodas do Cordeiro (Apoc 7.14; Apoc 15.1-4; Apoc 19.9) descerão à Terra
para o milênio (Zac 14.4; Jud 14; Apoc 2.26-27; Apoc 19.14; Mat 25.31), por isso, nos versículos de 4 à 6 de Apocalipse 20, não
quer dizer que os crentes ressuscitaram naquele momento, pois tal ressurreição já ocorrera como dito em I Tess 4.16, onde estes
depois da ressurreição e das bodas, saíram das bodas do Cordeiro e desceram a Terra para reinar (Apoc 1.6; Apoc 2.26; Apoc
20.4).
Mas quando se fala da primeira ressurreição, logo se pensa na segunda. Mas, qual é a segunda ressurreição? – pode alguém
perguntar. A segunda ressurreição, como já foi explicada na observação final da interpretação do capítulo 20, é justamente a
ressurreição destinada aos não-salvos (os não-justificados por Cristo por toda a história e os infiéis do milênio). Ressurreição
esta que só se dará após passados os mil anos do reino de Cristo na Terra, ler Apoc 20.5,7. Com relação à segunda morte, é a
condenação eterna descrita em Apoc 20.15, onde aqueles que participaram da primeira ressurreição não passarão (Apoc 20.6),
mas só os que forem ressuscitados e condenados na segunda ressurreição (Apoc 20.11-14); sendo também o termo segunda
morte uma alusão às pessoas que além de terem morrido uma vez fisicamente, morrem outra vez espiritualmente. Este evento
de Apoc 20.11-15 que é o julgamento final dos homens e dos povos, é o descrito na parábola do joio e do trigo (Mat 13.24-30,36-
43, que fala do arrebatamento, Segunda Vinda de Cristo e do juízo) e da separação dos bodes das ovelhas (Mat 25.31-46).
Infelizmente alguns pré-tribulacionistas complicam a passagem de Mateus 25.1-13 e Luc 14.16-24 dizendo ser a ceia das bodas
do Cordeiro na Terra quando a Igreja descer à Terra, como confundem também II Cor 5.10, como sendo um Tribunal a ser
estabelecido após o arrebatamento, e antes da descida à Terra da Igreja que estava no milênio, para então se dar no início do
milênio o “julgamento das nações” que seria Mat 25.31-46, segundo estes comentaristas.
Esses ignoram que o Tribunal de Cristo (II Cor 5.10) só pode se dar após o milênio para galardoa também os habitantes do
milênio, e é o mesmo evento de Apoc 20.11-15; Mat 25.31-46 e Mat 13.24-30,36-43, além de colocarem a ressurreição dos
judeus para depois dos gentios que foram arrebatados com Jesus, dizendo que os judeus serão ressuscitados no início do milênio
e separadamente dos gentios – é uma confusão total.
MIL ANOS (MILÊNIO) = Estes mil anos literais, são essenciais para o entendimento do Apocalipse, interpretá-los simbolicamente
seria uma total falta de discernimento da ordem Cronológica do livro do Apocalipse, pois vemos claramente que Jesus tem de
reinar após a ressurreição dos mortos e do arrebatamento (I Cor 15.25), isto é, atestado em Dan 7.11-12, que fala que após ter
sido destruído o Império Romano restaurado foi dado “prolongação de vida” aos outros países por um “prazo de tempo”. E é
nesse prazo que Jesus reinará com vara de ferro e, juntamente, com ele reinará a sua Igreja que Apoc 2.26-27 diz que receberá
“autoridade” para ela também reinar com “vara de ferro”, portanto, a Igreja também estará na Terra no milênio. Outro detalhe
do milênio é encontrado em Apoc 5.13, pois se a Bíblia diz que os ímpios só ressuscitam mil anos depois do início do milênio
(Apoc 20.5), temos mais uma prova do contexto perfeito da Bíblia e das profecias, pois toda criatura que há no céu, na Terra e
debaixo da Terra de Apoc 5.13, só poderão dar glória juntos a Deus justamente “após” o milênio, pouco antes de começar o juízo
final (O Grande Trono Branco), pois os anjos, satanás, demônios, animais e os mortos estão em lugares diferentes, no céu, na
Terra e debaixo da Terra. Há de ressaltar que como este evento de Apoc 5.13 só pode se dar após os mil anos, vemos que havia
criaturas na “Terra”, portanto, o milênio é real, além de que há também a citação dos animais criados, que apesar de não
participarem do reino espiritual e futuro na Nova Jerusalém, darão, no entanto, Glória a Deus quando terminar o milênio,
mostrando assim também, que havia vida terrestre humana e animal na Terra no milênio, conforme vemos também dos peixes
de Eze 47.6-12. A morte só será jogada no lago de fogo depois dos mil anos, até porque no final dos mil anos haverá os mortos
de uma nova revolta em Jerusalém, comandada por satanás quando este for solto (Apoc 20.9,14). Por tudo isso, além de dezenas
de profecias no Antigo Testamento como Isaías 65 e 66, vemos a realidade física do milênio.
7 – 8 GOGUE E MAGOGUE = O Gogue e Magogue colocados aqui no capítulo 20, visa fazer uma comparação com os fatos
ocorridos mil anos antes, e descritos em Eze 38 e 39 na Guerra do Armagedom em Apoc 9.14-21 e Apoc 16.12-16 no vale da
Bênção (o vale de Josafá, II Crôn 20.16,26 e Joel 3.2). É, portanto, uma repetição de um fato já ocorrido, pois assim como na
época do Armagedom as nações da Terra vieram lutar contra Jerusalém, assim, será no fim do milênio quando satanás for solto
e incitar novamente as nações para lutarem contra ela, a chamada cidade querida de Apoc 20.8-9. Vê-se aqui, mais uma
lembrança de um evento que se assemelha a outro.
9 Já bem comentado.
10 E SERÃO ATORMENTADOS DE DIA E DE NOITE PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS = Aqui vemos a seriedade da pessoa
passar a eternidade sem Deus. Pode parecer arcaico crer que Deus reserve suas criaturas para a condenação eterna, mas mais
arcaico é crer que Deus deixará de fazer justiça pelas injustiças praticadas pelos homens contra seus semelhantes, bem como
deixaria de requerer do homem por mais que este tenha sido caridoso, sua responsabilidade em negligenciar a coisa mais séria
ocorrida na Terra – o sacrifício na cruz de seu próprio filho: Jesus Cristo, bem como seguir as suas palavras. Negar esse sacrifício
e não praticar os ensinamentos que o sacrificado pediu e aconselhou – não impôs –, é danificar-se a si mesmo (Mac 16.14-16).
11 Já bem comentado.
12 OS LIVROS E LIVRO DA VIDA = o livro da vida é um livro espiritual que se encontra nas regiões celestes, onde se registram
aqueles que a partir de um determinado dia aceitaram seguir aos ensinamentos de Jesus Cristo (Luc 10.19-20) e se
permanecerem firmes até o fim não terão seus nomes riscados do livro da vida (Apoc 3.5). Os outros livros referem-se aos
escritos históricos dos livros da Bíblia bem como o livro do Apocalipse que contém a história dos povos e dos homens. Alguém
pode perguntar; e quanto aos que viveram antes de Jesus ou mesmo nasceram depois dele mas não o conheceram? Em Rom
2.11,16 se diz : “Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também morrerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei
serão julgados”. “No dia em que Deus há de Julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo segundo o meu evangelho”.
Jesus diz o seguinte em Jo 15.22: “Se Eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa
dos seus pecados”. Jesus disse ainda em Mat 12.31-32: “Portanto Eu vos digo: Todo pecado e blasfêmias se perdoará aos
homens; mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada aos homens”. “E, se qualquer disse alguma palavra contra
o Filho do homem (Jesus), ser-lhe-á perdoado, mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste
século nem no futuro”. Mas por que não será perdoado? Porque o Espírito Santo é quem convence o homem do pecado (dos
que não querem crer em Jesus), da Justiça (da missão por Jesus cumprida na cruz) e do Juízo (da condenação de Lúcifer, e
daqueles que ao não seguirem os ensinamentos de Jesus acabam do lado do primeiro) – Jo 16.7-11. Assim, o pecado contra o
Espírito Santo é o homem morrer sem aceitar e praticar as palavras de Jesus ditas Espírito Santo, que durante sua vida lhe
convenceu do pecado, da justiça e do juízo, e desta forma passará a eternidade sem o perdão de Deus (Mat 12.32). Esta mesma
interpretação acerca do pecado contra o Espírito Santo, é morrer sem aceitar as verdades do evangelho, foi feita por Agostinho
(354-430 DC).
13-15 Já bem comentado.

CAPÍTULO 21
1 O NOVO CÉU E A NOVA TERRA = Este novo céu e nova Terra são, sem dúvida, um novo tempo que acontece depois do
Armagedom e depois dos mil anos (Apoc 20.5). Não se deve confundir esse capítulo 21 com o milênio, pois o novo céu e nova
Terra de Isa 65.17 e Isa 66.22 apesar de relacionados ao milênio, são diferentes desse novo céu e nova Terra do capítulo 21
que demonstra o estado eterno dos salvos após o milênio. Em Isa 65.17 e Isa 66.22 tratam ainda da convivência com coisas
humanas atuais como plantação, animais, sol e lua, enquanto que os fatos descritos em Apoc 21.4; 21.22; 21.27 demonstram
ser um tempo diferente (Apoc 21.4), dos sofrimentos terrenos do homem que ainda estarão presentes no milênio, bem como
diferente do santuário que ainda haverá no milênio (Eze 40-46) e não no estado eterno descrito em Apoc 21.22, além de que no
estado eterno não entrará nada de impuro (Apoc 21.27), não podendo desta forma Apoc 21.27 ser algo relacionado ao milênio,
pois no mesmo ainda se verá a existência do pecado (Isa 65.20; Isa 66.20; Zac 14.18-19; Apoc 20.8).
2 –9 Já bem comentado.
10 JERUSALÉM, QUE DESCIA DO CÉU DA PARTE DE DEUS = É dado o nome de Jerusalém (cidade da paz), novamente para
o lugar que será o lugar onde o povo de Deus morará, e dessa vez eternamente.
11 –27 Já bem comentado.
CAPÍTULO 22
1 O RIO DA ÁGUA DA VIDA = Esse rio representa a força eterna de vida da Palavra de Deus, que vem de Deus, aquele que é
o eterno.
2 ÁRVORE DA VIDA = Em Eze 47.12, nós vemos algo semelhante ao que está escrito aqui, porém lá se refere ao milênio
enquanto que aqui se refere ao estado eterno após o milênio. Sendo essa árvore de Apoc 22.2 a representação da eternidade
(Gên 3.22).
3 –15 Já bem comentado.
16 EU SOU A RAIZ E A GERAÇÃO DE DAVI = Mostra a descendência de Cristo vinda de Davi, bem como Ele é a própria (raiz)
origem de Davi e do seu reino, pois Jesus é o Pai da eternidade descrito em Isa 9.6, mais Miq 5.2, e sem Ele nada do que se
fez, se fez (Jo 1.2), Ele é que gera a geração de Davi.
A ESTRELA DA MANHÃ = A estrela é interpretada na Bíblia muitas vezes, significando um anjo, assim entende-se que a primeira
estrela da manhã do firmamento espiritual, é Jesus, o Anjo dos anjos, eterno devido ao ciclo da manhã ser continuo, por isso,
interpretou-se a estrela da manhã, como o Eterno Anjo dos anjos.
17 Já bem comentado.
18 E SE ALGUÉM LHE FIZER QUALQUER ACRÉSCIMO = Aproveito este espaço para comentar este versículo, para dizer
apesar da minha interpretação na primeira parte deste livro ter acrescentado e subtraído, em algumas vezes, palavras para
melhor entendimento do leitor, porém, de modo nenhum foi desrespeitado esse versículo, pois a intenção deste livro foi de
esclarecer e traduzir as palavras simbólicas para o melhor entendimento possível do leitor.
19 – 21 Já bem comentado.

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