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Constitucionalismos Modernos.
A partir da Modernidade Nasce a Ideia dos Constitucionalismos Modernos e com ela a
ideia da Ruptura. Surge em três realidades gerando três teorias de constitucionalismos
modernos.
CONSTITUCIONALISMO INGLÊS
Ideia de ruptura no sentido de restauração e Revoluções Liberais. Constituição
escrita e como forma de limitar o poder.
Considera a tradição antiga: COSTUMEIRO. Não há texto sistematizado.
Liberdades foram positivadas pelos costumes e tribunais.
Revolução gloriosa – separação dos poderes – monarca e parlamento
1703 – tripartição dos poderes – monarca, parlamento e judiciário.
1830 – mais eleitos na câmara baixa – expansão do sufrágio e democratização do sistema
1910 – câmara baixa com poder ampliado – efetiva democratização do sistema
Concílio Rígio – origem das duas casas do parlamento
Critica ao constitucionalismo europeu continental – a constituição não escrita não dá
limites ao legislativo, mas eles acreditam numa limitação sociológica: se o parlamento
não fizer o que o povo quer não será reeleito. Não se podia falar em limitação ao poder
executivo, pois vigora a ideia de soberania do parlamento, seria ele o órgão político com
supremacia política dentro dessa organização estatal. Ou seja, o poder legislativo poderia
tudo. As travas não vêm do texto, são elas mais arraigadas
Entrada na união europeia – Humans Rigths Act – parâmetro para limitar o legislativo
Criação da suprema corte da Grã-bretanha – realiza um controle de
constitucionalidade, mas a decisão final é do parlamento (mitigado)
Instituições – bill, decisões dos tribunais e costumes
Só a Grã-bretanha possui um sistema constitucional institucional (histórico) no
mundo
CONSTITUCIONALISMO FRANCÊS
É diferente do inglês que era baseado na restauração, antigo e pouco representativo.
A ideia é de revolução: quebra de uma ordem e estabelecimento de uma completamente
nova. Transformação social e política abrupta de uma ordem institucional que da origem
a uma nova com princípios racionais.
O texto é escrito e sistematizado. Racionalismo quanto ao século das luzes: separação
de poderes, direitos e garantias abstratos, universalista.
O texto não será normativo (dotado de eficácia normativa, possibilidade de uma norma
transformar a realidade). Ou seja, não tem sentido FORMAL de constituição, mas tem
MATERIAL, pois o texto retrata os diferentes poderes que se autorregulam e se limitam
(os poderes funcionam porque eles mesmos se regulam).
1791-1946 – Constituições escritas – organização política instável, experimenta-se
diversos sistemas, são pactos de arranjo do poder. Não são normativos e não tem controle
de constitucionalidade.
1958 – São pactos de arranjo de poder, com eficácia normativa e constituição em sentido
material e não formal. A força dos poderes coage àquele que desrespeita a constituição.
Sieyés – poder constituinte pertence ao povo.
Legislatura ordinária – decisões cotidianas
Legislatura extraordinária – organiza o estado e elabora a constituição, não pode mudar
a organização política. Conclusão: uma geração não pode privar a próxima de elaborar
sua própria constituição. O que gera instabilidade por isso tem tanta constituição!
Poder constituinte: o poder surge na sociedade, capacidade do ser humano de se
organizar politicamente através da razão, pois esse poder pertence ao povo. Se reúnem,
se organizam, e escolhem alguém para governar, de uma pessoa se institucionaliza.
O poder constituinte é tudo na França. Possibilidade de romper, reconstruir com a
razão, necessidade de limitar o poder, direitos e garantias abstratas, justificativa para
legitimidade do estado.
O modelo vigente que predomina no Mundo é dotado de normas formais, positivadas
acerca da limitação do poder, da determinação de uma forma de governo e da proteção
de garantias constitucionais fundamentais.
Têm-se a ideia da limitação do poder, porém não acontece a estabilização política.
Falta nesse sistema um instrumento que será a marca do Constitucionalismo moderno: O
Controle de Constitucionalidade.
Assim, até 1958, a França não tem uma constituição normativa, sim de pactos de forças
políticas, pois não há o controle de constitucionalidade. O qual somente será fundado com
Tal é a ideia do Constitucionalismo francês: Separação de poderes, poder constituinte,
poderes abstratos e uma constituição escrita.
Forma: leis constitucionais, que estão num texto de uma constituição rígida
Formalmente constitucional: norma com procedimento mais dificultoso de
alteração
Essência/Aplicação:
Regras: são normas que são fática e juridicamente determináveis e quando
aplicadas são satisfeitas ou não. Presença de fatos justifica sua incidência. Quando
há conflito só uma se aplica.
Princípio: não estão fática e juridicamente determinadas, elas realizam um valor
da melhor maneira possível, ou seja, otimização. Quando há conflito deve sopesar
os princípios, ou seja, não se excluem e convivem.