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Documento de trabalho Ano letivo 2016 - 2017

Biologia e Geologia – 10.º ano


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Proposta de Solução

Grupo I
Catástrofes climáticas no Sistema Solar

1.1. Os astrónomos consideram que, há muitos milhões de anos atrás, o Sol seria menos brilhante
do que é na atualidade. O aumento gradual da sua atividade conduziu a um aumento da
temperatura superficial do planeta Vénus e à consequente evaporação da água líquida da sua
superfície. Mais tarde, e uma vez no estado de vapor, esta água constituiu-se um poderoso
gás com efeito de estufa que agravou/intensificou o desaparecimento da água da superfície
do planeta.

1.2.
1.2.1. Evaporação da água da superfície do planeta Vénus; emissão de gases vulcânicos
(provavelmente incluindo o vapor de água) pelos vulcões marcianos, agora extintos.

1.2.2. Em Vénus, a condensação necessária para continuar o ciclo hidrológico após a


evaporação superficial está comprometida pelo facto de o vapor de água atmosférico
ficar sujeito ao efeito da decomposição molecular provocada por algumas radiações
solares. Após esta decomposição molecular, ocorreria uma fuga dos elementos
resultantes para o Espaço.
O planeta Marte, sendo mais pequeno do que a Terra, não possui massa suficiente
para sustentar uma atmosfera menos rarefeita/mais espessa. Com o fim das erupções
vulcânicas marcianas, terminou a emissão de gases para a sua atmosfera.
Posteriormente, e dada a sua massa, o planeta perdeu continuamente gases para o
Espaço, transformando-se num deserto frio.

1.3. O estudo de planetas como Vénus e Marte (planetas telúricos) assume particular importância,
pois a sua evolução geológica desde a sua formação abre pistas para o futuro da Terra. Dado
que são planetas telúricos, a sua formação estará intimamente ligada à formação da própria
Terra, isto é, os fenómenos geológicos subjacentes à formação desses planetas seriam em
tudo semelhantes aos fenómenos envolvidos na formação do nosso planeta. Em virtude
desse facto, estes planetas poderão partilhar uma geosfera comum, permitindo assim
conhecer a Terra e os seus planetas vizinhos. Além disso, os fenómenos envolvidos na
evolução de planetas como Vénus e Marte poderão descortinar como será o futuro da Terra,
nomeadamente ao nível de possíveis alterações climáticas e de geodinamismo. Ou seja,
como seria ou será a Terra quando a sua dinâmica interna e externa sofrer um abrandamento
ou alterações profundas? Provavelmente, a resposta poderá estar na história atual daqueles
planetas que mais se assemelham com a Terra.

1.4. O planeta Marte, sendo mais pequeno do que a Terra, possui uma atmosfera muito mais
rarefeita, uma vez que tem possui massa suficiente para reter os gases, que são, assim,
perdidos continuamente para o Espaço. A Terra, pelo contrário, possui uma massa que lhe
permite a sustentação de uma atmosfera mais densa. Além disso, na Terra, ao contrário do
que acontece em Marte, o vulcanismo ainda está ativo, verificando-se a emissão de gases,
como vapor de água e CO2, para a atmosfera.

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O planeta Vénus encontra-se mais próximo do Sol que a Terra, pelo que o aumento gradual
da atividade solar provocou uma maior evaporação da água da sua superfície para a
atmosfera. O aumento do vapor de água atmosférico acentuou o efeito de estufa, que fez com
que o planeta aquecesse, intensificando o desaparecimento de água da sua superfície. A
perda de água atmosférica por decomposição molecular, devido à ação de algumas radiações
solares, comprometeu a continuação do ciclo hidrológico, tornando este planeta num deserto
quente e nublado.

Grupo II
A evolução de Marte

2.1. Pela análise da figura 1, pode verificar-se que, há medida que a quantidade de CO2 diminui,
ocorre também a diminuição da água líquida oceânica. Em simultâneo ocorre um aumento da
criosfera. Este decréscimo do CO2 provoca a rarefação da atmosfera e uma diminuição do
efeito de estufa, conduzindo a um abaixamento muito acentuado da temperatura à superfície
do planeta.

2.2. O conglomerado, fotografado pelo rover, é uma rocha sedimentar formada por sedimentos
arredondados e de diferentes tamanhos. À semelhança do que acontece na Terra, o
arredondamento destes terá resultado do transporte efetuado pela água. Deste modo, é
possível concluir que, no passado do planeta, existiu circulação de água e bacias
sedimentares que permitiram a formação destas rochas.

2.3. Os dados da figura são uma evidência de que as rochas (conglomerados) resultaram da ação
de água no estado líquido. Estes dados estão de acordo com as informações do quadro,
demonstrando que no passado existiram abundantes quantidades de água no estado líquido
à superfície do Planeta.

2.4. Atualmente, Marte é considerado um planeta geologicamente morto ou inativo devido à


reduzidíssima atividade geológica externa (uma atmosfera muito rarefeita e ausência do ciclo
hidrológico) e interna (por exemplo, ausência de atividade vulcânica). Pelo contrário, os dados
da figura 1 apoiam a hipótese de que no passado, o planeta possuiu atividade geológica
externa (uma atmosfera densa, ciclo hidrológico e erosão) e interna (vulcanismo muito
intenso), o que se refletia numa grande interação entre os seus subsistemas.

Grupo III
Concentração de CO2 atmosférico e variações de temperatura da atmosfera da Terra

3.1. Cenário E, uma vez que prevê uma redução dos níveis de emissão de CO2, em 2100.

3.2. Da análise da figura 3 verifica-se que, quanto maiores são as emissões acumuladas de CO2
na atmosfera maior é a variação da temperatura projetada para 2100.

3.3. Cada vez mais surgem novos estudos que apontam as atividades humanas como as
responsáveis pelos cinco cenários apresentados no gráfico.

3.4. A variação de temperatura esperada em 2100 para o cenário D será de 1,3 ⁰C (2,2 ⁰C – 0,9 ⁰C).

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3.5. O degelo das calotas polares; a redução da água armazenada nas camadas de neve nas
montanhas, com a consequente diminuição da disponibilidade de água em regiões
abastecidas pela água derretida; o aumento da extensão das áreas afetadas por secas, com
a consequente desertificação; o aumento da ocorrência de desastres naturais, como cheias,
tornados, movimentos em massa, tempestades e furacões; a submersão de ilhas e de zonas
costeiras; o aumento de epidemias e de fome em algumas latitudes; o aumento do risco de
extinções de espécies, com a consequente redução da biodiversidade; a acidificação dos
oceanos, que afetará muitos animais marinhos com concha, provocando desequilíbrios nas
cadeias alimentares.

3.6. Uma das principais fontes de CO2 atmosférico são as atividades humanas, pelo que quanto
maior for o aumento populacional maiores serão, provavelmente, as emissões deste gás para
a atmosfera, uma vez que aumentam as necessidades em recursos. Este aumento reflete-se
num incremento das emissões acumuladas de CO2, o que provocará, ao longo do tempo, a
consequente variação da temperatura, que será tanto maior quanto maior for a acumulação
das emissões deste gás.

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