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Universidade Zambeze

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Curso: Engenharia de Processos Industrias


4˚ Nível -Regime Laboral

UC: Ergonomia -ERGO


Tema
Ergonomia na Industria

Discentes:
Artemisa Amida António Ali
Célia A. Covane
Elísio A. Das Neves
Lourenço J. Sicola
Luís C. L. Massango
Manuel J. de Matos Júnior

Docente:
Eng. Nicolau Pencela chirinza

Beira , Março 2018


AGRADECIMENTOS

A realização deste trabalho tornou-se possível graças a colaboração e apoio de muitas pessoas as
quais queremos endereçar os nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, agradecemos ao nosso bom Deus por todas as bênçãos que, concedeu-nos
antes e durante a elaboração do trabalho, obrigado senhor!

Agradecemos também, aos nossos familiares, pela paciência e incentivo que, nos deram mesmo
quando não parecíamos estar gratos e, a todos os outros que, aqui não foram mencionados, o nosso
muito obrigado!
ÍNDICE
RESUMO

O trabalho presente de pesquisa tem como tema (ergonomia na industria), tendo em conta com os
problemas apresentados hoje em dia nos locais de trabalho, sobre adaptação as condições de
trabalho ao ser humano, recolhe-se a informação sobre a ergonomia na industria. Quando o
assunto é ergonomia o que na mente são os problemas como ma postura, movimentos repetitivos,
transporte e manuseio de carga, mais a ergonomia vai muito além destas questões.

Este trabalho foi feito com intuito de mostrar a importância da Ergonomia, as intervenções da
ergonomia na industria seus benefícios, aplicação da ergonomia nas diversas áreas sobre tudo no
ambiente industrial. As industrias hoje em dia, mais que nunca, têm que fazer frente a saúde e
bem-estar dos seus trabalhadores.

Palavras-chave: ergonomia, industria, bem-estar, saúde, trabalhadores.


CAPITULO I – INTRODUÇÃO

1. Breve contextualização

A publicação “De Morbis Artificum” (Doenças ocupacionais) em 1700, pelo médico italiano
Bernardino Ramazzini (1633 - 1714), foi a primeira a descrever a respeito de lesões relacionadas
ao trabalho. Ramazzini visitava os locais de trabalho dos seus pacientes com a finalidade de
identificar as causas de seus problemas. O termo ergonomia foi utilizado pelo polonês Wojciech
Jastrzebowski pela primeira vez na publicação do artigo “Ensaios de ergonomia ou ciência do
trabalho, baseada nas leis objectivas da ciência sobre a natureza” em 1857. A ergonomia é uma
palavra de origem grega, sendo que o termo ERGOS – refere-se a trabalho e NOMOS às leis,
normas e regras.

(FRANCESCHI, 2013)

No presente trabalho abordar-se-á acerca da ergonomia na indústria de modo a garantir que, as


fabricas e os postos de trabalho sejam construídos tendo em consideração o ser humano que irá ali
trabalhar, pois apesar dessa realidade vir mudando de forma significativa nas últimas décadas,
ainda hoje, muitos fabricantes de equipamentos ainda desconhecem as características do ser
humano e continuam construindo equipamentos totalmente inadequados aos trabalhadores.
1.1.PROBLEMATIZAÇÃO

Durante muito tempo as industrias, tem vindo a submeter os seus trabalhadores a trabalhos
forçados, e trabalhos que requerem força física em demasia o que leva os mesmos a um desgaste
que parte do físico ao mental, podendo assim comprometer aquilo que é a produtividade da própria
firma, diante deste facto questiona-se:

De que maneira pode estar relacionada a produtividade industrial com a are da ergonomia?

1.2.JUSTIFICATIVA

Estudar a ergonomia industrial é, justificável pois, esta serve para controlar a introdução de novas
tecnologias nas organizações e sua adaptação às capacidades e habilidades da força laboral
existente, aumentar a satisfação e motivação no trabalho, adaptar o local e as condições de trabalho
em relação às características do trabalhador, definir requisitos para a compra de máquinas,
equipamentos ergonómicos e outros materiais, identificar, analisar e minimizar os riscos
ocupacionais.

1.3.OBJECTIVOS

Segundo as NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS – UZ


(2012), os objectivos representam, de forma resumida, a finalidade do projecto. Dependendo da
amplitude da pesquisa, pode-se subdividir os objectivos em geral (ou gerais) e específicos.

1.3.1. Objectivo geral:

Estudar a ergonomia industrial

1.3.2. Objectivos específicos:


 Descrever as aplicações da Ergonomia;
 Apresentar a aplicação da ergonomia nas diversas áreas do processo produtivo;
 Abordar acerca de ergonomia na indústria;
 Descrever os factores importantes a se ter em conta num ambiente industrial;
 Falar das aplicações da ergonomia na área industrial;
 Descrever os objectivos do planeamento ergonómico industria.
1.4.HIPÓTESES

2. A ergonomia numa indústria reduz o esforço físico através da implementação de um


sistema que adapte o trabalho ao homem.
3. Adaptar tarefas, trabalho, ferramentas equipamentos para se adequar ao trabalhador pode
ajudar a reduzir o estresse físico no corpo do trabalhador
CAPITULO II – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

TEORIA DE BASE

A finalidade da pesquisa científica não é apenas um relatório ou descrição de factos levantados


empiricamente, mas o desenvolvimento de um carácter interpretativo, no que se refere aos dados
obtidos. Para tal, é imprescindível correlacionar a pesquisa com o universo teórico, optando-se por
um modelo teórico que serve de embasamento à interpretação do significado dos dados e factos
colhidos ou levantados.

Todo projecto de pesquisa deve conter as premissas ou pressupostos teóricos sobre os quais o
pesquisador (o coordenador e os principais elementos de sua equipe) fundamentará sua
interpretação.

Deste modo, segue-se a discussão de conceitos:

2. ERGONOMIA

A ergonomia visa inicialmente à saúde, segurança e satisfação do trabalhador e, que podem ser
assim descritas:

 Saúde – mantém-se a saúde do trabalhador a partir do momento em que não são


ultrapassadas as limitações energéticas e cognitivas das exigências do trabalho e do
ambiente.
 Segurança – obtida através de projectos do posto de trabalho, ambiente e da sua
organização, desde que dentro das limitações e capacidades do trabalhador, permitindo
reduzir acidentes, estresse, erros e fadiga.
 Satisfação – é o resultado referente ao atendimento das necessidades e expectativas do
trabalhador.

IIDA (2005)

Em projectos de trabalho e em situações cotidianas, a ergonomia enfoca o homem, na busca da


adaptação de suas capacidades e limitações físicas e psicológicas em relação à eliminação das
condições de insegurança, desconforto, ineficiência e insalubridade.

CONFORME DUL & WEERDMEESTER (2004)


Actualmente, o desenvolvimento da ergonomia pode ser caracterizado de acordo com quatro níveis
de exigências:

 Exigências tecnológicas – relativas ao aparecimento de novas técnicas de produção que


impõem novas formas de organização do trabalho.
 Exigências organizacionais – relativas a uma gestão mais participativa, trabalho em times
e produção enxuta em células que impõem uma maior capacitação e polivalência
profissional.
 Exigências económicas – relativas à qualidade e ao custo da produção que impõem novas
condicionantes às actividades de trabalho, como zero defeito, zero desperdício, zero
estoque, etc.
 Exigências sociais – relativas a melhoria das condições de trabalho e, também, do meio
ambiente.

De maneira geral, os domínios de especialização da ergonomia são:

 Ergonomia física – a qual está relacionada com as características da anatomia humana,


antropometria, fisiologia e biomecânica em sua à actividade física. De forma que os temas
relevantes abrangem o estudo da postura no trabalho, manejo de materiais, movimentos
repetitivos, distúrbios músculo-esqueléticos relacionados ao trabalho, projecto de posto de
trabalho, segurança e saúde.
 Ergonomia cognitiva – refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória,
raciocínio e a forma de como afectam as interacções entre seres humanos e diferentes
elementos de um sistema. Neste sentido ressalta-se o estudo da carga mental de trabalho,
tomada de decisão, desempenho especializado, interacção homem computador, estresse e
treinamento.
 Ergonomia organizacional – reportar-se à optimização dos sistemas sócio técnicos,
abrangendo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos, principalmente
através das comunicações, projecto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho
em grupo, projecto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo,
cultura organizacional, organizações em rede e gestão da qualidade.

ABERGO (2013)
2.1. A ERGONOMIA E SUAS APLICAÇÕES

A ergonomia dentro de um contexto pode ser aplicada nos mais distintos sectores da actividade
produtiva, como por exemplo, dentro da indústria, na busca de novas soluções correctivas de
máquinas e equipamentos, possibilitando adoptar medidas de prevenção que permitam
procedimentos laborais mais seguros. É notório a aplicação ergonómica no sector de serviços,
assim como, na qualidade de vida das pessoas, e que neste caso pode ser observado em residências
principalmente nas actividades domésticas e de lazer. Da mesma forma, sua aplicação é observada
na qualidade de produtos através de testes de segurança, desempenho e durabilidade.

(FRANCESCHI, 2013)

2.2. APLICAÇÃO ERGONÔMICA NAS DIVERSAS ETAPAS DO PROCESSO


PRODUTIVO.

A ergonomia pode ser aplicada em diversas etapas do processo produtivo, principalmente nas
etapas que seguem a seguir:

a) Etapa de projectação

Fase em que ocorre a identificação de dificuldades, riscos e problemas de produtividade


relacionados a projectos que envolvem novas instalações, máquinas e equipamentos, e postos de
trabalho.

Constatação dos requisitos legais e normativos da ergonomia com a conformidade do projeto.


Redefinição de layout visando aperfeiçoar o funcionamento da área laboral, especificando com
detalhes os fluxogramas, equipamentos, deslocamentos, tarefas, etc.

b) Etapa do planeamento

Fase em que é realizado o estudo de impacto de mudanças organizacionais na operação com a


identificação das limitações e necessidades de investimento em novas tecnologias, tais como
equipamentos, máquinas, ferramentas, softwares, recursos ou competências.
Gerenciamento de riscos ergonómicos e desenvolvimento e aplicação de metodologias de
identificação precoce. Aplicação operacional por meio de modelagem e optimização de processos
e/ou métodos de trabalhos.

c) Etapa do investimento/aplicações

Definição das condições para compra de ferramentas, máquinas, equipamentos, mobiliários,


acessórios e materiais compatíveis com as actividades desenvolvidas e de acordo com as
características dos trabalhadores.

d) Etapa de produção

Esta relacionada à solução de problemas referentes à saúde, qualidade, segurança, os quais podem
ser assim descritos:

 Má qualidade identificada em produtos e serviços;


 Reclamações de trabalhadores;
 Ocorrência de acidentes graves;
 Trabalho fisicamente repetitivo;
 Posturas rígidas durante jornada laboral.

(FRANCESCHI, 2013)
3. ERGONOMIA NA INDÚSTRIA

Ergonomia industrial é um ramo da ciência da ergonomia. Em suma, a Ergonomia Industrial, é


o estudo da adaptação das tarefas de trabalho às habilidades humanas e aos movimentos naturais
do corpo.
Especialistas em ergonomia industrial analisa informações sobre as condições de trabalho nas
quais trabalham os trabalhadores industriais, suas tarefas de trabalho específicas e o uso de
equipamentos. Eles então desenham o local de trabalho e o ambiente de trabalho para ajudá-los a
trabalhar com segurança.
Ergonomia Industrial, tipicamente significa o estudo de fabricação, engenharia e construção tipo
de trabalho e tarefas de trabalho.
O ambiente industrial, de uma forma geral requer grandes preocupações no quesito Ergonomia. A
implantação da ergonomia no ambiente industrial , tem intuito de evitar acidentes e prevenir
doenças ocupacionais, e como resultado isto irá aumentar a produtividade e diminuir
consideravelmente o absenteísmo e presenteis-mo dos colaboradores.

Para mais eficiência na hora de criação de um posto de trabalho , é necessária uma ampla visão e
meticulosa , preocupando-se sempre com o individuo que exerce a função. Sua altura, carga
horaria, força entre outros requisitos, pensando em tais coisas , é possível criar um ambiente mais
eficiente e de mutuo benefícios. Factores de conforto sonoro e térmico, também devem ser levados
em consideração , assim como a iluminação.
Geralmente, nas actividades laborais na indústria, cada trabalhador tem uma função e local bem
definido, utilizando determinadas máquinas e equipamentos. Neste caso, o trabalhador geralmente
recebe treinamento e conta com o apoio de outros diversos profissionais, tais como, ferramenteiros,
profissionais em higiene e segurança, bombeiros, médicos, etc.

A ergonomia na indústria refere-se à ergonomia utilizada para melhorar as:

 Interfaces dos sistemas seres humanos/tarefas;


 Condições ambientais de trabalho;
 Condições organizacionais de trabalho.

(IIDA, 2005)

3.1.OBJECTIVOS DO PLANEAMENTO ERGONOMICO INDUSTRIAL


 Aumentar o conforto dos postos de trabalho através da melhoria dos equipamentos e
conscientização dos funcionários;
 Classificar as actividades da empresa em escala de riscos ergonómicos;
 Classificar as actividades de empresa em uma escala de riscos ergonómicos;
 Criar comissões internas para prevenção de acidentes de trabalho;
 Estimular a criatividade dos funcionários na busca de um ambiente saudável;
 Manter um monitoramento de lesões sofridas pelos funcionários e efectuar um
levantamento sobre as lesos adquiridas no exercício da função;
 Diminuir as faltas provenientes de afastamentos médicos por lesões ou acidentes
ocupacionais.

Para identificar o risco ergonómico das actividades desempenhadas é necessário efectuar uma
analise ergonómica do local.

Essas analises podem ser quantitativas que consistem na medição de aparelhos combinados com
variáveis correspondentes ao corpo do colaborador que fornecem um resultado numérico; ou
qualitativas que consiste no levantamento da opinião dos colaboradores através de entrevista
que se baseiam nas incidências mais comuns ao ambiente pesquisado.
É de suma importância que o responsável por levantamento compare a diferença entre processo
prescrito no papel e o processo que de facto e efectuado, o não cumprimento dos processos
operacionais padrão, muitas vezes são a maior causa dos problemas ergonómicos relatados,
principalmente em empresas onde os equipamentos estão em conformidade com as directrizes
propostas pelo Ministério do Trabalho. Manter um ambiente seguro é dever de todos na empresa
, não apenas dos responsáveis pela politica de segurança no trabalho.

(LUIZ, 2013)

3.2.FACTORES IMPORTANTES A SE TER EM CONTA NUM AMBIENTE


INDUSTRIAL

Ruido

Expor o trabalhador a níveis sonoros acima dos limites de tolerância, pode causar cansaço,
irritação, dores de cabeça aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo,
taquicardia, surdez temporária, perda auditiva permanente, acções sobre os sistemas nervoso
cardiovascular, entre outros.

É necessário uma avaliação de ruídos, e caso seja necessário o colaborador deve utilizar
equipamentos de protecção auditiva.

Iluminação

Os postos de trabalho devem possuir luminosidade satisfatória para o exercício da função e devem
atender os requisitos da NBR 5413, registrada no INMETRO.

Mobiliário e postura

Segundo a NR-17, se houver a possibilidade de a função do trabalhador ser executada na posição


sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. Bancadas , mesas e
afins devem ser dimensionadas e posicionadas de maneira que o trabalhador tenha boa condição
de postura, operação e visualização para isto , deve ser levado em conta as condições grais de
trabalho, como a altura, posicionamento e movimentação do trabalhador.
O mesmo deve ser feito para postos de trabalho que exijam a movimentação do pé, levando em
consideração também o posicionamento de pedais e dispositivos que serão accionados pelo pé do
trabalhador.

(IIDA, 2005)

3.3.BENEFÍCIOS DA ERGONOMIA NA INDÚSTRIA

De acordo com o pesquisador francês Henri Savall apud Bispo (2013, p. 01) vários são os
benefícios que se manifestam quando uma empresa investe na ergonomia:

 Redução de até 3% no absenteísmo (ausência do funcionário do posto de trabalho).


Sabemos que quando um talento não está presente para realizar as suas atividades, muitas
vezes não apenas a sua produtividade fica comprometida, mas também a de outros
colegas de trabalho pode ser prejudicada;

 Diminuição do desperdício da matéria-prima e dos produtos não conformes em até 25%.


Vale salientar que quando se evita o desperdício, a empresa tem lucros e, muitas vezes,
melhora a sua imagem junto à sociedade, principalmente quando o negócio pode causar
impactos sobre o meio ambiente. O sentimento de responsabilidade social torna-se visível
aos stakeholders;
 Os pedidos dos clientes chegam a ser entreguem em até 95%, dentro do prazo estimado.
E cliente satisfeito resulta em novas oportunidades de negócio para a organização;
 Investimento na ergonomia significa melhoria na qualidade de vida das pessoas, pois
estudos comprovam que também ocorre a queda de índices de acidentes e incidentes
(quase acidentes) no dia a dia dos trabalhadores;
 Com um ambiente ergonomicamente correto para exercer as atividades, os colaboradores
conseguem dar uma melhor entrega nas suas atividades. A consequência é sentida na
melhoria da qualidade dos produtos e, em decorrência, acontece uma diminuição em
produtos com defeitos na linha de produção. Lucro certo para qualquer empresa;
 Uma vez que os profissionais têm melhores condições de trabalho, a empresa que investe
na ergonomia chega a alcançar apresentar uma queda de até 50% na taxa de retrabalho;
 Com a diminuição do retrabalho, a tendência é o crescimento natural da produtividade e,
consequentemente, as chances de crescimento frente à concorrência tornam-se reais;
 Outro aspecto que merece ser destacado a partir dos investimentos ergonômicos é o
sentimento de valorização do profissional. Quando as pessoas recebem suporte para
exercerem suas atividades com dignidade, estabelecem mecanismos comportamentais
que influenciam positivamente suas permanências no ambiente de trabalho;
 Ambiente de trabalho em que profissionais atuam com satisfação impacta ainda no
sentimento de harmonia entre os talentos e isso, por sua vez, é uma das portas que se abre
para que o espírito de equipe seja estimulado;
 Melhoria na qualidade de vida do trabalho também ajuda a reduzir os índices de turnover.
Quando isso ocorre, a empresa retém seus talentos e o capital intelectual recebeu
investimento para o desenvolvimento de competências não sairá à procura de novas
oportunidades no mercado.

A luz do exposto acima entende-se que o investimento em ergonomia na indústria tem


contribuído para melhorar o cotidiano do trabalhador, de forma a assegurar uma melhor
qualidade de vida com custo e benefícios garantidos.

3.4.Lesões ergonômicas típicas

Quais são lesões ergonômicas? Contrastado com acidentes no local de trabalho que resultam em
lesões traumáticas, lesões ergonômicas tendem a se desenvolver a longo prazo, como resultado de
prolongamento exposição a características do trabalho que resultam em distúrbios músculo-
esqueléticos. Tais transtornos incluem dor lombar (relacionada ao levantamento manual),
transtorno cumulativo de traumas aos tendões, como tendinite e bursite, ou doenças do nervo,
como neurite e síndrome do túnel do carpo.

As lesões da dor lombar geralmente são atribuídas ao manuseio manual de objetos, incluindo
levantamento, abaixando, empurrando, puxando, carregando, dobrando, alcançando e torcendo
ações. Por outro lado, transtornos cumulativos de trauma são atribuídos ao manuseio repetitivo de
ferramentas e outros objetos.

Envolvendo movimentos repetitivos das extremidades superiores, essas ações resultam em braço,
cotovelo, ombro e ferimentos nas mãos e pulso.

 O Impacto das Lesões na Indústria

O custo para a indústria de lesões ergonômicas é surpreendente. Considere os seguintes dados do


Departamento de Estatísticas do Trabalho dos Estados Unidos:

O tempo perdido de lesões relacionadas ao trabalho totaliza 105 milhões de dias úteis por ano.

 O manuseio manual de materiais representa cerca de 35% da remuneração total dos


trabalhadores reivindicações.
 As lesões nas costas representam 29% de todas as reivindicações de compensação, de
acordo com vários estudos.
 Despesas médicas, salários perdidos, menor produtividade e outras despesas dessas lesões
é de US $ 116 bilhões anualmente.

A indústria enfrenta a necessidade de se manter competitiva e liderar uma economia global. Ao


mesmo tempo,

A escassez de trabalhadores está fornecendo grandes desafios para alcançar esse objetivo. Capital
humano, portanto, é um investimento extremamente valioso que deve estar bem protegido.

 Soluções
Geralmente, existem três opções para superar riscos ergonómicos: 1) automação, 2) treinamento,
e 3) uso de equipamentos de assistência ergonómica.

A automação implica a eliminação da presença do trabalhador de um perigo ergonómico.


Exemplos podem incluir o uso de robôs ou equipamentos de transferência automática em lugar de
seres humanos. De volta ao final dos anos 70 e início dos anos 80, alguns observadores da indústria
imaginaram o armazém ou fábrica de "luzes apagadas" onde todas as actividades seriam
automatizadas, e na ausência de humanos, a iluminação não seria necessário. Essa visão não
aconteceu.

Certamente, algumas tarefas podem ser automatizadas, particularmente tarefas chatas, repetitivas
ou empregos em um ambiente perigoso. Mas ao longo dos anos, a gerência aprendeu que existem
certas tarefas que os humanos fazem melhor. Além disso, as pessoas reagem melhor às
circunstâncias imprevistas. Uma história ilustrando esses pontos vem de um fabricante de
computadores, que planejava seus produtos para ser montado por robôs. O produto foi redesenhado
para que tudo se encaixe em conjunto – não Parafusos, porcas, parafusos ou clipes eram
necessários. Após o redesenho, os robôs foram removidos do operação de montagem, porque a
facilidade com que os seres humanos agora podem fazer o trabalho fez o robôs impraticáveis.

Geralmente, o "trabalhador pensante", armado com informações em tempo real (como um


operador de caminhão-elevador com um terminal de dados a bordo e scanner de código de barras),
fornece um tipo de "automação flexível" que muitas vezes é mais eficaz do que a automação fixa.

O treinamento dos trabalhadores em hábitos de trabalho ergonómicos adequados pode ser útil. Por
exemplo, funcionários pode ser aconselhado a 1) evitar longos períodos (mais de 16 polegadas);
2) mantenha as mãos e os cotovelos baixos; 3) evite usando as três primeiras polegadas da
superfície de trabalho; 4) evite inclinar a cabeça para frente maior que trinta graus; 5) evite inclinar
a parte superior do corpo para a frente; e 6) mudar a postura ocasionalmente.

O que se segue são apenas algumas orientações que os trabalhadores podem seguir para ajudar a
evitar lesões ergonómicas.
E, os trabalhadores podem ser treinados em princípios gerais de ergonomia e advertiu sobre o uso
de cuidado com problemas de problemas conhecidos. E, alguns trabalhadores que podem ser
fisicamente equipados para particular tipos de empregos podem ser selecionados e treinados para
esses empregos.

A abordagem de treinamento descrita acima equivale a selecionar e treinar o trabalhador para


trabalho. A abordagem ergonômica mais eficaz é projetar o trabalho para se adequar ao
trabalhador. Muitas vezes auxiliam o equipamento será obrigado a proporcionar um trabalho
verdadeiramente ergonomicamente amigável e treinamento de trabalhadores então inclui o uso
apropriado de tais equipamentos.

O uso de equipamento de assistência ergonômica fornece soluções para superar riscos


ergonômicos associados com várias tarefas e empregos. Este tipo de equipamento de manuseio de
materiais pode ser categorizado dentro duas grandes classificações de movimento, consistindo em
1) mover o trabalhador para o produto e 2) movendo o produto para o trabalhador.

CAPITULO III – CONCLUSAO

CONSIDERACOES FINAIS

Chegado ao termino do trabalho de uma forma explicita e resumida conclui-se que ergonomia pode
ser aplicada nos mais distintos sectores da actividade produtiva, como por exemplo, dentro da
indústria, na busca de novas soluções correctivas de máquinas e equipamentos, possibilitando
adoptar medidas de prevenção que permitam procedimentos laborais mais seguros.
Conclui-se também que é preciso realizar as intervenções ergonómicas para melhorar duma forma
significativa a eficiência, a produtividade, a segurança e saúde nos postos de trabalho, devendo-se
actuar em todas as frentes de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os estresses físicos nas
articulações , músculos, nervos , tendões, ossos, até aos factores ambientes que possam afectar a
audição , avisão , o conforto e, principalmente, a saúde .

Contudo, pode-se dizer que a ergonomia busca o conforto, bem estar e a saúde do trabalhador e,
em consequência, o incremento produtivo.

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