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Discentes:
Artemisa Amida António Ali
Célia A. Covane
Elísio A. Das Neves
Lourenço J. Sicola
Luís C. L. Massango
Manuel J. de Matos Júnior
Docente:
Eng. Nicolau Pencela chirinza
A realização deste trabalho tornou-se possível graças a colaboração e apoio de muitas pessoas as
quais queremos endereçar os nossos agradecimentos.
Em primeiro lugar, agradecemos ao nosso bom Deus por todas as bênçãos que, concedeu-nos
antes e durante a elaboração do trabalho, obrigado senhor!
Agradecemos também, aos nossos familiares, pela paciência e incentivo que, nos deram mesmo
quando não parecíamos estar gratos e, a todos os outros que, aqui não foram mencionados, o nosso
muito obrigado!
ÍNDICE
RESUMO
O trabalho presente de pesquisa tem como tema (ergonomia na industria), tendo em conta com os
problemas apresentados hoje em dia nos locais de trabalho, sobre adaptação as condições de
trabalho ao ser humano, recolhe-se a informação sobre a ergonomia na industria. Quando o
assunto é ergonomia o que na mente são os problemas como ma postura, movimentos repetitivos,
transporte e manuseio de carga, mais a ergonomia vai muito além destas questões.
Este trabalho foi feito com intuito de mostrar a importância da Ergonomia, as intervenções da
ergonomia na industria seus benefícios, aplicação da ergonomia nas diversas áreas sobre tudo no
ambiente industrial. As industrias hoje em dia, mais que nunca, têm que fazer frente a saúde e
bem-estar dos seus trabalhadores.
1. Breve contextualização
A publicação “De Morbis Artificum” (Doenças ocupacionais) em 1700, pelo médico italiano
Bernardino Ramazzini (1633 - 1714), foi a primeira a descrever a respeito de lesões relacionadas
ao trabalho. Ramazzini visitava os locais de trabalho dos seus pacientes com a finalidade de
identificar as causas de seus problemas. O termo ergonomia foi utilizado pelo polonês Wojciech
Jastrzebowski pela primeira vez na publicação do artigo “Ensaios de ergonomia ou ciência do
trabalho, baseada nas leis objectivas da ciência sobre a natureza” em 1857. A ergonomia é uma
palavra de origem grega, sendo que o termo ERGOS – refere-se a trabalho e NOMOS às leis,
normas e regras.
(FRANCESCHI, 2013)
Durante muito tempo as industrias, tem vindo a submeter os seus trabalhadores a trabalhos
forçados, e trabalhos que requerem força física em demasia o que leva os mesmos a um desgaste
que parte do físico ao mental, podendo assim comprometer aquilo que é a produtividade da própria
firma, diante deste facto questiona-se:
De que maneira pode estar relacionada a produtividade industrial com a are da ergonomia?
1.2.JUSTIFICATIVA
Estudar a ergonomia industrial é, justificável pois, esta serve para controlar a introdução de novas
tecnologias nas organizações e sua adaptação às capacidades e habilidades da força laboral
existente, aumentar a satisfação e motivação no trabalho, adaptar o local e as condições de trabalho
em relação às características do trabalhador, definir requisitos para a compra de máquinas,
equipamentos ergonómicos e outros materiais, identificar, analisar e minimizar os riscos
ocupacionais.
1.3.OBJECTIVOS
TEORIA DE BASE
Todo projecto de pesquisa deve conter as premissas ou pressupostos teóricos sobre os quais o
pesquisador (o coordenador e os principais elementos de sua equipe) fundamentará sua
interpretação.
2. ERGONOMIA
A ergonomia visa inicialmente à saúde, segurança e satisfação do trabalhador e, que podem ser
assim descritas:
IIDA (2005)
ABERGO (2013)
2.1. A ERGONOMIA E SUAS APLICAÇÕES
A ergonomia dentro de um contexto pode ser aplicada nos mais distintos sectores da actividade
produtiva, como por exemplo, dentro da indústria, na busca de novas soluções correctivas de
máquinas e equipamentos, possibilitando adoptar medidas de prevenção que permitam
procedimentos laborais mais seguros. É notório a aplicação ergonómica no sector de serviços,
assim como, na qualidade de vida das pessoas, e que neste caso pode ser observado em residências
principalmente nas actividades domésticas e de lazer. Da mesma forma, sua aplicação é observada
na qualidade de produtos através de testes de segurança, desempenho e durabilidade.
(FRANCESCHI, 2013)
A ergonomia pode ser aplicada em diversas etapas do processo produtivo, principalmente nas
etapas que seguem a seguir:
a) Etapa de projectação
b) Etapa do planeamento
c) Etapa do investimento/aplicações
d) Etapa de produção
Esta relacionada à solução de problemas referentes à saúde, qualidade, segurança, os quais podem
ser assim descritos:
(FRANCESCHI, 2013)
3. ERGONOMIA NA INDÚSTRIA
Para mais eficiência na hora de criação de um posto de trabalho , é necessária uma ampla visão e
meticulosa , preocupando-se sempre com o individuo que exerce a função. Sua altura, carga
horaria, força entre outros requisitos, pensando em tais coisas , é possível criar um ambiente mais
eficiente e de mutuo benefícios. Factores de conforto sonoro e térmico, também devem ser levados
em consideração , assim como a iluminação.
Geralmente, nas actividades laborais na indústria, cada trabalhador tem uma função e local bem
definido, utilizando determinadas máquinas e equipamentos. Neste caso, o trabalhador geralmente
recebe treinamento e conta com o apoio de outros diversos profissionais, tais como, ferramenteiros,
profissionais em higiene e segurança, bombeiros, médicos, etc.
(IIDA, 2005)
Para identificar o risco ergonómico das actividades desempenhadas é necessário efectuar uma
analise ergonómica do local.
Essas analises podem ser quantitativas que consistem na medição de aparelhos combinados com
variáveis correspondentes ao corpo do colaborador que fornecem um resultado numérico; ou
qualitativas que consiste no levantamento da opinião dos colaboradores através de entrevista
que se baseiam nas incidências mais comuns ao ambiente pesquisado.
É de suma importância que o responsável por levantamento compare a diferença entre processo
prescrito no papel e o processo que de facto e efectuado, o não cumprimento dos processos
operacionais padrão, muitas vezes são a maior causa dos problemas ergonómicos relatados,
principalmente em empresas onde os equipamentos estão em conformidade com as directrizes
propostas pelo Ministério do Trabalho. Manter um ambiente seguro é dever de todos na empresa
, não apenas dos responsáveis pela politica de segurança no trabalho.
(LUIZ, 2013)
Ruido
Expor o trabalhador a níveis sonoros acima dos limites de tolerância, pode causar cansaço,
irritação, dores de cabeça aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo,
taquicardia, surdez temporária, perda auditiva permanente, acções sobre os sistemas nervoso
cardiovascular, entre outros.
É necessário uma avaliação de ruídos, e caso seja necessário o colaborador deve utilizar
equipamentos de protecção auditiva.
Iluminação
Os postos de trabalho devem possuir luminosidade satisfatória para o exercício da função e devem
atender os requisitos da NBR 5413, registrada no INMETRO.
Mobiliário e postura
(IIDA, 2005)
De acordo com o pesquisador francês Henri Savall apud Bispo (2013, p. 01) vários são os
benefícios que se manifestam quando uma empresa investe na ergonomia:
Quais são lesões ergonômicas? Contrastado com acidentes no local de trabalho que resultam em
lesões traumáticas, lesões ergonômicas tendem a se desenvolver a longo prazo, como resultado de
prolongamento exposição a características do trabalho que resultam em distúrbios músculo-
esqueléticos. Tais transtornos incluem dor lombar (relacionada ao levantamento manual),
transtorno cumulativo de traumas aos tendões, como tendinite e bursite, ou doenças do nervo,
como neurite e síndrome do túnel do carpo.
As lesões da dor lombar geralmente são atribuídas ao manuseio manual de objetos, incluindo
levantamento, abaixando, empurrando, puxando, carregando, dobrando, alcançando e torcendo
ações. Por outro lado, transtornos cumulativos de trauma são atribuídos ao manuseio repetitivo de
ferramentas e outros objetos.
Envolvendo movimentos repetitivos das extremidades superiores, essas ações resultam em braço,
cotovelo, ombro e ferimentos nas mãos e pulso.
O tempo perdido de lesões relacionadas ao trabalho totaliza 105 milhões de dias úteis por ano.
A escassez de trabalhadores está fornecendo grandes desafios para alcançar esse objetivo. Capital
humano, portanto, é um investimento extremamente valioso que deve estar bem protegido.
Soluções
Geralmente, existem três opções para superar riscos ergonómicos: 1) automação, 2) treinamento,
e 3) uso de equipamentos de assistência ergonómica.
Certamente, algumas tarefas podem ser automatizadas, particularmente tarefas chatas, repetitivas
ou empregos em um ambiente perigoso. Mas ao longo dos anos, a gerência aprendeu que existem
certas tarefas que os humanos fazem melhor. Além disso, as pessoas reagem melhor às
circunstâncias imprevistas. Uma história ilustrando esses pontos vem de um fabricante de
computadores, que planejava seus produtos para ser montado por robôs. O produto foi redesenhado
para que tudo se encaixe em conjunto – não Parafusos, porcas, parafusos ou clipes eram
necessários. Após o redesenho, os robôs foram removidos do operação de montagem, porque a
facilidade com que os seres humanos agora podem fazer o trabalho fez o robôs impraticáveis.
O treinamento dos trabalhadores em hábitos de trabalho ergonómicos adequados pode ser útil. Por
exemplo, funcionários pode ser aconselhado a 1) evitar longos períodos (mais de 16 polegadas);
2) mantenha as mãos e os cotovelos baixos; 3) evite usando as três primeiras polegadas da
superfície de trabalho; 4) evite inclinar a cabeça para frente maior que trinta graus; 5) evite inclinar
a parte superior do corpo para a frente; e 6) mudar a postura ocasionalmente.
O que se segue são apenas algumas orientações que os trabalhadores podem seguir para ajudar a
evitar lesões ergonómicas.
E, os trabalhadores podem ser treinados em princípios gerais de ergonomia e advertiu sobre o uso
de cuidado com problemas de problemas conhecidos. E, alguns trabalhadores que podem ser
fisicamente equipados para particular tipos de empregos podem ser selecionados e treinados para
esses empregos.
CONSIDERACOES FINAIS
Chegado ao termino do trabalho de uma forma explicita e resumida conclui-se que ergonomia pode
ser aplicada nos mais distintos sectores da actividade produtiva, como por exemplo, dentro da
indústria, na busca de novas soluções correctivas de máquinas e equipamentos, possibilitando
adoptar medidas de prevenção que permitam procedimentos laborais mais seguros.
Conclui-se também que é preciso realizar as intervenções ergonómicas para melhorar duma forma
significativa a eficiência, a produtividade, a segurança e saúde nos postos de trabalho, devendo-se
actuar em todas as frentes de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os estresses físicos nas
articulações , músculos, nervos , tendões, ossos, até aos factores ambientes que possam afectar a
audição , avisão , o conforto e, principalmente, a saúde .
Contudo, pode-se dizer que a ergonomia busca o conforto, bem estar e a saúde do trabalhador e,
em consequência, o incremento produtivo.