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Edição 160 - Transmissão

• Sincronismo do Palio: montagem e desmontagem


Os anéis sincronizadores das marchas sofrem com
odesgaste natural. Nessa matéria, mostramos como
desmontar e montar o conjunto do Fiat Palio.

Carolina Vilanova

É difícil prever o momento de fazer umamanutenção


preventiva da caixa de transmissão de marchas de
um veículo. Tudo depende da maneira de dirigir do
motorista, os lugares por onde trafega e a
quilometragem percorrida. Na maioria das vezes,
eventuais reparos são efetuados quando o veículo já apresenta problemas no
conjunto. Características como dificuldades no engate de uma ou mais
marchas e câmbio "arranhando" podem indicar que o mecanismo de
sincronismo do câmbio precisa ser verificado.

A função de sincronismo é realizada pelos anéis


sincronizadores, que atuam nas engrenagens como
se fossem "freios", fazendo com que rodem na
mesma rotação, permitindo o engate suave e
confortável das marchas. Se, ao testar o carro, o
profissional percebe os sintomas citados acima,
significa que o equipamento deve ser desmontado
para inspeção.

Veja como desmontar

1) O primeiro passo é drenar todo o fluido de câmbio, com o veículo no


elevador, observando se não há pontos de vazamentos. Em seguida, retire a
caixa de câmbio e a embreagem para análises. O indicado é que a
embreagem seja substituída quando forem executados serviços na
transmissão, garantindo que o sistema vai funcionar perfeitamente depois do
conserto. Depois, lave a caixa de câmbio com solventes e jatos de água para
eliminar toda a sujeira e impurezas acumuladas durante o uso.

2) Coloque o câmbio em uma bancada adequada e remova a tampa


traseira(compartimento da 5 ª marcha), as porcas de fixação dos dois eixos e
retire as duas engrenagens. Agora, solte os parafusos de fixação da trava
intermediária e as travas dos rolamentos de apoio. Para abrir a carcaça
principal, tire os parafusos de fixação das junções, com a capa seca e os
parafusos de fixação do eixo mancal da ré.

3) Depois de remover os três soquetes de fixação


das molas das marchas, retire a carcaça, desmonte
os eixos e os garfos de engate obedecendo a
seguinte seqüência: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª , por último a 5ª
e a ré. Assim, os conjuntos primários, secundário e
tração final estarão liberados para serem removidos.

4) Comece removendo o conjunto de engrenagens


movidas e o sincronizador da 3ª e 4ª marchas do
eixo primário. Com o auxílio de um sacador
apropriado ou uma prensa remova o bloco das
engrenagens movidas da 1ª e 2ª marchas e o eixo
secundário, retirando a trava de fixação para poder
tirar a engrenagem da 1ª marcha. Agora, tire a
coroa da caixa de satélites para verificar o conjunto
de engrenagens do diferencial.

Detectando os defeitos
Garfo com desgaste Garfo novo

Anel da 1ª marcha gasto


Anel novo

a) Com os componentes desmontados, faça uma lavagem e analise as


condições de cada um deles, para saber o que pode ser reaproveitado e o que
deve ser substituído. De acordo com o ano do veículo e a quilometragem
percorrida é possível encontrar desgastes em vários componentes da
transmissão.

b) O bloco magnético fixado na carcaça ajuda o


profissional a verificar a gravidade do problema, pois
esse imã atrai filamentos de aço que se desprendem
dos rolamentos, engrenagens, luvas e garfos.

Com o calibrador, verifique o desgaste dos anéis e


engrenagens. Os anéis sincronizadores são de bronze e têm forma interna
cônica e estriada. Quando esse cone interno está gasto, o anel perde a função
de frear as engrenagens. Com um anel novo sobre a engrenagem, o técnico
pode identificar se a engrenagem também sofreu avarias.

Montagem

Depois de saber o que precisa ser substituído, inicia-se o processo de


montagem do conjunto. Nesse caso, trocamos os anéis sincronizadores de
todas as marchas, garfos de engate, rolamento de apoio, molas e chavetas
dos sincronizadores, além de travas e retentores. Ao fazer a reposição desses
componentes utilize peças originais.

1) Comece a montar pelo eixo secundário, encaixando a


engrenagem da 1ª, a luva e o anel sincronizador.

2) Repita o processo colocando o conjunto da 2ª marcha.


Depois a trava do sincronizador da 1ª e 2ª
marchas.

3) Na seqüência, instale a 3ª e a 4ª
marchas, utilizando a prensa para comprimí-las.
4) Da mesma maneira, complete o eixo primário,
montando os blocos das engrenagens da 1ª e 2ª
marchas com sincronizador no pinhão, e as
engrenagens das 3ª e 4ª marchas no primário.

5) Encaixe os dois eixos montados simultaneamente.

6) Coloque a planetária na caixa de satélites e fixe a


coroa, apertando os parafusos de forma cruzada.
Aloje o rolamento na extremidade do pinhão da
carcaça e as duas capas dos rolamentos de apoio da
coroa.

7) Instale o garfo da 3ª e 4ª marchas e o da 1ª e


2ª, e encaixe os respectivos mancais.

8) Monte, agora, as duas engrenagens da 5ª


marcha, o garfo de engate e a tampa intermediária.

9) Depois de conferir o
acionamento dos eixos e o bloqueio efetivo das
marchas, sem encavalamentos, deve-se instalar o
vedador da carcaça principal sobre a carcaça da
caixa seca. Os parafusos devem ser apertados de
forma cruzada.

10) Coloque os anéis de trava dos rolamentos,


monte a placa intermediária com o vedador, fixe o
eixo mancal da ré e os três soquetes das molas e
esferas de fixação dos engates das marchas.
11) Encaixe o conjunto na caixa principal e feche-a.

Quando todos os componentes da transmissão


estiverem colocados corretamente e a caixa de
câmbio abastecida com o lubrificante, ligue o carro e
deixe o motor funcionando em marcha lenta por uns 5
minutos, para que todo o conjunto da transmissão
seja lubrificado. Verifique a altura do pedal de
embreagem e se não há vazamentos nos
componentes, inclusive nas coifas dos semi-eixos, que
também deverão ser substituídas por novas. Se a
borracha da coifa estiver com problemas, o fluido vaza e os danos na
transmissão são de perda total.

Explique para o seu cliente que, sempre que se recupera uma caixa de
câmbio, a tendência é o engate ficar mais justo, amaciando com o uso,
devido à acomodação dos novos componentes. Vale lembrar, também, que a
troca do lubrificante deve ser realizada a cada 40 mil, mas sempre verifique o
nível e se há vazamentos.

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