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1. DOS FATOS
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Conforme site < http://cotacoes.economia.uol.com.br/acao/cotacoes-historicas.html?codigo=PETR4.SA >
Rua Julia Wanderley, 165
Bairro Mercês ♦ 80430-030
www.lenziadvocacia.com.br 2 / 25 Curitiba ♦ Paraná ♦ Brasil
Fone/Fax+55 41 3353 5001
contratações efetuadas; envolvendo dirigentes indicados pela corré União e que também recebiam
vantagens indevidas por contratações; envolvendo empreiteiros e fornecedores que pagavam as
propinas para serem contratados.
Percebe-se que a má gestão dos réus desta presente ação não restou
pontuada em apenas um ato ilícito, mas sim uma cadeia de improbidades, incluso a compra de
navios sonda para fins de perfuração, entretanto reconhecido pela própria ré Petrobrás (anexo VI)
que estariam ociosas e gerando custos altíssimos diários, conforme se percebe da nota explicativa
da ré.
Empresa: PETROBRAS
DATA: 10/08/2000
VALOR: R$43,07
DATA: 01.12.2014
VALOR: R$10,30
IBOVESPA
2. DO DIREITO
a) de reparação de dano;
Assim como o Autor tem seu domicilio nesta cidade bem como o
lugar do ato ou fato indubitavelmente é o Município de Curitiba, motivo pelo qual a presente ação
de reparação de danos, nos termos do que determina a alínea “a” do inciso IV do art. 53, do CPC/15
deve ser distribuída na comarca desta cidade.
2.2.1 DO DANO
2000 R$ 132.030,20202
2004 R$ 48.802,433
2
Valor cotado em R$43,07
3
Valor cotado em R$15,92
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Bairro Mercês ♦ 80430-030
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2007 R$ 132.030,20344
2014 R$ 31.574,43915
2015 R$ 21.458,35676
2016 R$ 13.825,31267
4
Valor cotado em R$43,07
5
Valor cotado em R$10,30
6
Valor cotado em R$7,00
7
Valor cotado em R$4,51
Rua Julia Wanderley, 165
Bairro Mercês ♦ 80430-030
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estatuto, promover, contra o interesse da companhia, sua ratificação
pela assembleia-geral;
A Lei nº. 6.404/76 discrimina em seu texto as ações que podem ser
ajuizadas em função de irregularidades cometidas pelos Administradores ou pelas empresas
Controladoras de sociedades anônimas, como é o caso da União.
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COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Vol. 2. Editora Saraiva, p. 275 e 276.
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O poder do controlador não é absoluto. Ele responde pelos danos que
causar à companhia ou a outro acionista por atos praticados com abuso de poder. O artigo 117, § 1
da Lei 6.404/76, elenca situações que caracteriza abuso de poder conforme supra transcrito.
Art. 1.010. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos
sócios decidir sobre os negócios da sociedade, as deliberações serão
tomadas por maioria de votos, contados segundo o valor das quotas
de cada um.
ESTATUTO PETROBRAS
Art. 159[...] § 7º A ação prevista neste artigo não exclui a que couber
ao acionista ou terceiro diretamente prejudicado por ato de
administrador.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente e culpa, nos casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.”
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SILVA, Wilson Melo. O Dano Moral e sua Reparação, 3ª edição: Forense, RJ, 1999
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inúmeros direitos da personalidade dos acionistas, incluso do Autor, como a dignidade, honra,
imagem, saúde, enfrentaram desgaste físico e psíquico anormal.
Sem dúvida, os fatos acima relatados não configuram mero
aborrecimento, situação comum do quotidiano, mas de um transtorno enfrentado pelo acionista que
alterou todos os seus planos, causando-lhe grande desconforto.
Assim, para a caracterização do dano moral é desnecessária a prova do
efetivo prejuízo, justamente porque o que é ressarcido é a dor moral sofrida pelos ofendidos. Em
decorrência disso, o dano moral sofrido pela vítima é evidente e a atitude reprovável da ré deve ser
expurgada. Todavia, para o caso não existe outra forma de compensação que não seja a pecuniária,
na tentativa de reparar o dano e servir de represália para inibir novas ofensas.
A prática de um ato ilícito cria para o agente a obrigação de reparar o
dano causado à terceiro, independentemente da existência de culpa.
Oportuno lembrar o que nos ensina o Professor Wilson de Melo Da
Silva:
4. DO PEDIDO