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xx/xx,
OAB/UF XX.XXX Bairro xxxxxxx,
Cep xxxxxxxx,
Cidade xxxxxxx. - Estado.
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Fone: (XX) XXXXX.XXXX
1|P á g i n a
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qualquer tipo de assistência, o autor saiu do aeroporto de mãos vazias, na expectativa que que sua
bagagem fosse localizada o quanto antes, possibilitando a ele o efetivo aproveitamento da viagem a
que se propôs.
Assim, na manha do dia seguinte, mais uma vez, o autor voltou ao aeroporto,
onde foi informado da chegada de suas malas. Porém, quando entregues as malas, verificou que
elas estavam danificadas, ou seja, as suas malasque custam no Brasil pelo menos R$ 500,00 foram
danificadas no transporte indevido realizado pelas companhias demandadas. De imediato,
prencheu o Relatório de bagagem danificada , e foi informado que seria ressarcido pelos danos,
bastando telefonar para o número indicado no Relatório.
Enfim, na tarde do dia XX de XXXXX, um dia antes da viagem para seu próximo
destino, a cidade de NOME DA CIDADE/ESTADO ou PAÍS, o autor entrou novamente em contato com
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a empresa para saber como proceder com o reembolso das malas (conforme referido acima, o
autor recebeu as malas muito danificadas, inclusive sem as alças , o que impossibilitaria levá-las
consigo em seu próximo destino) e foi instruído a comprar novas malas para nao perder a viagem
do dia XX de XXXXX e solicitar o ressarcimento do valor junto à NOME DA COMPANHIA em NOME
DA CIDADE DE ORIGEM.
Enfim, o autor providenciou a compra de nova mala mais econômica, pela qual
pagou 58,00 euros no total. Cabe observar que, além de retornar ao aeroporto diversas vezes
pagando estacionamento e perdendo tempo de viagem, o autor teve de adquirir produtos de
higiene, roupas, entre outras coisas.
II. DO DIREITO:
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Exatamente por isso, a companhia aérea responde pelos danos causados aos
passageiros, em caso de má prestação de serviço, exatamente na forma prevista no disposto no art.
22, § único do mesmo Diploma.
A Constituição Federal em seu art. 5º, inciso XXXII, expressa como Direito e
Garantia Fundamental a proteção do consumidor, reconhecendo a sua vulnerabilidade diante do
mercado de consumo, de acordo com o art. 4º, inc. I, da Lei 8.078/90, em especial nas relações
contratuais de adesão, as quais são caracterizadas pela sua verticalidade, em oposição às relações
regidas pelo Código Civil, impregnadas que são pelo primado da igualdade entre as partes e do
sinalagma dessas disposições contratuais.
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Necessário reforçar o fato de que a ré, que por sua própria conveniência,
compartilhou o vôo do autor com outra companhia aérea, falhou desde a etiquetagem na bagagem
em NOME DA CIDADE DE ORIGEM.
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É inegável que, diante do presente quadro fático, pelo qual passou o passageiro,
ora autor, não podem ser consideradas meros dissabores, uma vez que trazem sempre
transtornos das mais variadas ordens ao consumidor.
No caso concreto resta flagrante que ocorreu: (1) O extravio das bagagens por
XX dias em país distante, cuja língua não dominava o autor; (4) A perda de passeios e atividades
programadas e pagas; (3) Os danos ocasionados nas bagagens do autor.
Assim, tal situação deverá ser muito bem sopesada por este juízo, tendo em
vista à flagrante quebra de expectativa do autor, os aborrecimentos, as frustrações, vexame, os
transtornos ocasionados.
Segundo preleciona o Yussef Said Cahali, in Dano Moral, 2ª ed., São Paulo, Ed.
RT, 1998, à pág. 515, verbis:
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Uma vez sendo impossível repor a situação no estado anterior, conceito próprio
para indenização, concede-se um prazer futuro pelo desprazer passado – o que, em sociedade
como a nossa, o dinheiro logra obter. É o “equivalente adequado” de que fala Aguiar Dias (Da
Responsabilidade Civil, 9ª ed., II, p. 740). Não há por que resistir a isso: ‘Atribui-se um valor à
reparação, com duplo objetivo de atenuar o sofrimento injusto do lesado e de coibir a
reincidência do agente na prática de tal ofensa, mas não como eliminação mesma do dano
moral’ (Humberto Theodoro Júnior, Dano Moral, 1998, p. 3).
Seja a jurisprudência:
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 669.978 - DF (2015/0044560-4)
RELATOR : MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE AGRAVANTE : VGR
LINHAS AÉREAS S/A ADVOGADOS : MÁRCIO VINÍCIUS COSTA
PEREIRA E OUTRO (S) JORGE LUIZ ZANFORLIN FILHO AGRAVADO :
ALBERTO HENRIQUE BARBOSA JUNIOR ADVOGADO : ALBERTO
HENRIQUE BARBOSA JÚNIOR (EM CAUSA PRÓPRIA) INTERES. :
AMERICAN AIRLINES INC AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. OMISSÃO. ALEGAÇÃO
GENÉRICA. SÚMULA 284/STF. EXTRAVIO DE BAGAGEM. DANO
MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO EXORBITANTE (DEZ MIL REAIS).
NÃO OCORRÊNCIA. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7 DO
STJ. AGRAVO IMPROVIDO. DECISÃO Trata-se de agravo nos próprios
autos interposto por VRG Linhas Aéreas S.A. contra decisao do
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios que negou
seguimento ao recurso especial em razão da incidência da Súmula
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Logo, a indenização a ser arbitrada por V.Exa., à título de Danos Morais, não
podendo ser concedida/fixada em caráter irrisório (o que vem sendo comum, infelizmente) sob o
aspecto compensatório, não repara a dor moral da vítima, ao contrário: achincalha-a ainda mais;
e, sob o aspecto punitivo o dano arbitrado em patamar diminuto não tem, de maneira alguma, o
condão de dissuadir o agressor de novos e iguais atentados, ao contrário – encoraja-o a reincidir
em seus erros.
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causada no indivíduo que sofre o dano. Não se desconsidere, ainda, o caráter punitivo e pedagógico
da medida, que deve orientar também o valor a ser arbitrado para os fins indenizatórios.
IV - DOS PEDIDOS
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ADVOGADO
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