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FACULDADE DE ECONOMIA
SIMULAÇÃO EMPRESARIAL
Elaborado por:
Corpo docente:
Departamento Financeiro
C.P. 423
Internet: http//www.restaurantefazbem.co.mz
Tiragem: 3 exemplares
RFB/DF-2016
Reg Nº 05/GABINFO/DE97
CDU336 (679) 05
INDICE
SUMÁRIO EXECUTIVO.......................................................................................................................... I
RELATÓRIO DE GESTÃO ..................................................................................................................... 1
MENSAGEM DO DIRECTOR GERAL.................................................................................................. 2
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 3
2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ................................................................................................. 3
3 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO ............................................................................. 7
ECONOMIA INTERNACIONAL ........................................................................................................ 7
ECONOMIA MOÇAMBICANA ......................................................................................................... 8
4 SITUAÇÃO DO SECTOR DE ALOJAMENTO, RESTAURAÇÃO E SIMILARES ................ 9
NO MERCADO INTERNACIONAL ................................................................................................... 9
NO MERCADO NACIONAL............................................................................................................. 9
5 RESPONSABILIDADE CORPORATIVA ................................................................................... 11
RESPONSABILIDADE NUTRICIONAL ............................................................................................ 11
RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................................................................................... 11
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ............................................................................................... 12
6 ASPECTOS RELEVANTES DAS ACTIVIDADES DA EMPRESA ......................................... 13
7 ANÁLISE DO MEIO ENVOLVENTE.......................................................................................... 17
ANÁLISE PEST .......................................................................................................................... 17
MICHAEL PORTER ...................................................................................................................... 17
ANÁLISE SWOT ........................................................................................................................ 20
ESTRATÉGIA DE GESTÃO ........................................................................................................... 21
8 SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA................................................................................. 24
ANÁLISE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS ..................................................................................... 24
ANÁLISE DOS PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS. .............................................................. 25
ANÁLISE DOS PRINCIPAIS DESVIOS ............................................................................................. 28
9 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS ................................................................... 30
10 PERSPECTIVAS PARA 2017 ........................................................................................................ 30
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS..................................................................................................... 2
BASES DE PREPARAÇÃO ........................................................................................................... 38
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS SIGNIFICATIVAS ............................................................. 40
PRINCIPAIS JULGAMENTOS, ESTIMATIVAS E PRESSUPOSTOS CONTABILÍSTICOS
48
ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, DE ESTIMATIVAS E ERROS ...... 49
ACTIVOS TANGÍVEIS .................................................................................................................. 50
ACTIVOS INTANGÍVEIS ............................................................................................................. 50
INVESTIMENTO FINANCEIROS ............................................................................................... 51
INVENTÁRIOS ............................................................................................................................... 51
CLIENTES ....................................................................................................................................... 52
OUTROS ACTIVOS CORRENTES ......................................................................................... 52
BANCOS ...................................................................................................................................... 52
CAPITAL PRÓPRIO.................................................................................................................. 53
EMPRÉSTIMOS OBTIDOS E LEASING ............................................................................... 53
FORNECEDORES...................................................................................................................... 54
OUTROS CREDORES ............................................................................................................... 55
OUTROS PASSIVOS CORRENTES ........................................................................................ 55
VENDAS ...................................................................................................................................... 56
GASTOS COM O PESSOAL ..................................................................................................... 56
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS ........................................................... 57
OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS OPERACIONAIS .................................................. 57
RESULTADOS FINANCEIROS ............................................................................................... 58
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO..................................................................................... 58
CUSTO DAS VENDAS ............................................................................................................... 58
CUSTOS DE DISTRIBUIÇÃO .................................................................................................. 59
CUSTOS DE ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................ 59
OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS OPERACIONAIS .................................................. 59
INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DE RISCO ................................................ 59
EVENTOS SUBSEQUENTES ................................................................................................... 63
PROCESSO RELATIVO AO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES LEGAIS ............................ 64
DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO DE HONRA .......................................................................... 65
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES ...................................................................... 66
RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO .............................................................................. 69
CONVOCATÓRIA PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA........................................................ 71
ACTA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA ................................................................................ 72
MODELO 22 E NOTA EXPLICATIVA DO PREENCHIMENTO DOS CAMPOS ............................ 73
MODELO 20 E RESPECTIVOS ANEXOS ........................................................................................ 76
MAPA DISCRIMINATIVO DOS IMPOSTOS (IRPC, IRPS E IVA)................................................... 77
INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR ................................................................................................... 78
BALANCETE ANTES DO APURAMENTO DOS RESULTADOS ..................................................... 80
BALANCETE APÓS O APURAMENTO DOS RESULTADOS .......................................................... 90
MAPA DE AMORTIZAÇÕES E REINTEGRAÇÕES....................................................................... 100
INVENTÁRIOS DE EXISTÊNCIAS FINAIS .................................................................................... 102
DETALHE DO CÁLCULO DO CUSTO DAS VENDAS .................................................................. 105
INVENTÁRIO DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS .......................................................................... 108
INVENTÁRIO DO ACTIVO FIXO ................................................................................................... 110
CONTRATO DE LEASING.............................................................................................................. 112
CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DE MÉDIO E LONGO PRAZO.................................................. 115
CONTRACTOS DE SEGURO ......................................................................................................... 118
NOTA DISCRIMINATIVA DE DEVEDORES E CREDORES POR ACRÉSCIMOS E
DIFERIMENTOS ............................................................................................................................. 127
QUADRO RESUMO DE RECURSOS HUMANOS ......................................................................... 129
PLANO DE FÉRIAS ........................................................................................................................ 131
RELAÇÃO DE LETRAS DESCONTADAS VINCENDAS ................................................................ 133
ÍNDICE DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 EVOLUÇÃO DAS VENDAS POR TRIMESTRE (NÃO ACUMULADAS) ................................................ 13
GRÁFICO 2 EVOLUÇÃO DA CARTEIRA DE CLIENTES ..................................................................................... 14
GRÁFICO 3 ANÁLISE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS ..................................................................................... 24
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
ILUSTRAÇÃO 1 OS NOSSOS VALORES ............................................................................................................. 4
ILUSTRAÇÃO 2 ORGANOGRAMA .................................................................................................................... 5
ILUSTRAÇÃO 3 MODELO DA ANÁLISE PEST ............................................................................................... 17
ILUSTRAÇÃO 4 MICHAEL PORTER ............................................................................................................... 18
ILUSTRAÇÃO 5 ANÁLISE SWOT.................................................................................................................. 20
ILUSTRAÇÃO 6 FLUXOGRAMA ..................................................................................................................... 23
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1 REPARTIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL ................................................................................................. 3
TABELA 2 VENDAS DO PERÍODO .................................................................................................................. 14
TABELA 3 FORNECEDORES DOS PRINCIPAIS BENS E SERVIÇOS ..................................................................... 14
TABELA 4 INVESTIMENTOS FINANCEIROS .................................................................................................... 15
TABELA 5 ACTIVOS TANGÍVEIS ................................................................................................................... 15
TABELA 6 INVESTIMENTOS NÃO FINANCEIROS ............................................................................................ 16
TABELA 7 ESTRUTURA DO CAPITAL DA EMPRESA........................................................................................ 16
TABELA 8 MODALIDADES DE FINANCIAMENTO ........................................................................................... 16
TABELA 9 MARGENS ................................................................................................................................... 25
TABELA 10 RÁCIOS DE RENTABILIDADE ..................................................................................................... 25
TABELA 11 ANÁLISE DUPONT ..................................................................................................................... 26
TABELA 12 INDICADORES DE LIQUIDEZ ....................................................................................................... 26
TABELA 13 INDICADORES DE FINANCIAMENTO ........................................................................................... 27
TABELA 14 INDICADORES DE EFICIÊNCIA .................................................................................................... 28
TABELA 15 ANÁLISE DOS PRINCIPAIS DESVIOS ............................................................................................ 28
TABELA 16 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS .............................................................................. 30
TABELA 17 PERSPECTIVAS PARA O FUTURO ................................................................................................ 31
Sumário Executivo
Este relatório está estruturado em quatro secções, nomeadamente: (i) Relatório de Gestão
- no qual se faz uma exposição fiel e clara sobre a evolução dos Negócios, do desempenho
e da posição da empresa, bem como uma descrição dos principais riscos e incertezas com
que a mesma se defronta; (ii) Conjunto completo de demonstrações financeiras - as quais
foram preparadas em conformidade com o Plano Geral de Contas baseado nas Normas
Internacionais de Contabilidade e Relato Financeiro (PGC-NIRF); (iii) Processo relativo
ao cumprimento de obrigações legais - que compreende relatório do Auditor
Independente, Fiscal único e declarações fiscais; e (iv) - Informação complementar.
i
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO
31 de Dezembro de 2016
REPRESENTANTES CHAVE DO RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
Direcção Geral
Fiscal Único
SILVA CONSULTORES, LDA.
Representada por Percina Antonio Ngovene
Auditoria Independente
WEASEL AUDITORES, LDA.
Representada por Paulo António Carlos
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
O exercício económico de 2016 ficará marcado na história desta empresa como um ano
de nascimento, estruturação interna e forte investimento. Com maior prazer,
compartilhamos os principais destaques do nosso primeiro ano de operação. Foi um ano
importante e desafiador, pois sem experiência no mercado materializamos o objectivo de
criar uma empresa. Foi um ano intenso, cheio de eventos e requereu um enorme
compromisso por parte de todos nossos colaboradores, mas acima de tudo foi um ano
inspirador, agradável e interessante. A abordagem escolhida resultou em um restaurante
focado, ágil e orientado para objectivos.
Iniciamos 2017 com a expectativa de que seja um ano melhor para Moçambique e para
nossa empresa em particular. Trabalharemos para manter uma performance diferenciada
e focada nos desafios e oportunidades que temos pela frente.
Em meu nome pessoal e em nome da Direcção Geral quero manifestar o nosso profundo
e reconhecido agradecimento a todos os colaboradores, parceiros comerciais, clientes e
amigos que, através da sua dedicação e empenho, em muito contribuíram para os
progressos e resultados alcançados.
_____________________________________
Christopher Chance
Director Geral
2
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
1 Introdução
2 Apresentação da empresa
3
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
A nossa visão
A nossa missão
Os nossos valores
Nutrição:
Promovemos a
saúde e boa
qualidade de vida
Qualidade: Profisionalismo:
Inovação: Apresentamos
Oferecemos
Temos um soluções
alimentação de gastronómicas, com
atendimento primeira um serviço rápido e
personalizado de alta
qualidade
qualidade prático
Integridade:
Seguimos a ética
profissional
4
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Direcção
Geral
Fiscal Único
Direcção Direcção de
Direcção Direcção de
administrativa e Recursos
comercial operações
financeira Humanos
Sector de
Contabilidade serviços
Serviços
administrativos
Ilustração 2 Organograma
Direcção Geral
Fiscal Único
5
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Esta direcção é responsável por administrar os recursos da empresa. Ela faz o controlo da
tesouraria, dos investimentos e dos riscos, além da gestão de contas e impostos, do
planeamento financeiro da empresa e da divulgação de resultados.
Direcção comercial
O foco desta direcção é nos clientes externos da empresa. Ele é o responsável pelas
vendas, garantindo a geração de receitas para a Empresa. Compete ainda a esta direcção,
a criação das estratégias de divulgação e definição das formas de vendas mais adequadas
para alcançar o público-alvo, além de fidelizar a clientela já conquistada.
Direcção de Operações
Sua função é garantir que a operação transcorra sem imprevistos, tendo como meta
garantir que a empresa obtenha a maior produção possível aplicando o mínimo de
recursos.
6
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
3 Enquadramento macroeconómico
Economia internacional
A economia mundial cresceu 3,1% em 2016, abaixo dos 3,2% no ano anterior, segundo
estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI). As economias avançadas
progrediram 1,6% no ano de 2016, contra 2,1% em 2015, enquanto os mercados
emergentes e as economias em desenvolvimento mantiveram o mesmo ritmo de
crescimento nos últimos dois anos, 4,1%. Os resultados dentro dos blocos económicos
são, todavia, muito diversos. As razões para a desaceleração da actividade económica
mundial em 2016 são de ordem diversa, entre as quais se encontram uma redução
expressiva do comércio internacional, fraco investimento, apesar de os preços das
commodities terem estabilizado em níveis mais baixos do que no ano precedente (o preço
do petróleo caiu em média 15,9% em 2016 e as restantes matérias primas desceram, em
média ponderada, em 2,7%, segundo o FMI).
Os níveis do comércio internacional, o qual reflecte a procura e a oferta nos vários países,
que por sua vez influi nos níveis de investimento, é talvez um dos indicadores mais
preocupantes para a economia global em 2016. Em 2016 o comércio internacional
aumentou apenas 1,9%, quando tinha crescido 2,7% no ano anterior. No plano global, as
taxas de juro mantiveram-se em 2016 em níveis historicamente baixos, embora os Estados
Unidos tenham assinalado uma subida de juros, no último mês do ano, o que impacta
negativamente o valor das moedas que estão ligadas ao dólar, em particular para os
mercados emergentes e economias em desenvolvimento.
No que respeita ao nível de preços, o ano de 2016 não trouxe muitas alterações aos
principais blocos económicos. Nas economias avançadas, os preços aumentaram em
média 0,7% em 2016, contra 0,3% no anterior. Nos mercados emergentes e nas economias
em desenvolvimento, o nível médio dos preços cresceu 4,5% em 2016, quando tinha
aumentado 4,7% no ano precedente.
7
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Economia moçambicana
O Produto Interno Bruto de Moçambique cresceu 3,3% em 2016, em contraste com uma
subida de 6,6% em 2015, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.
8
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
No mercado Nacional
9
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
do sector registou uma subida ligeira após situação desfavorável nos últimos trimestres.
O aumento da confiança no sector deveu-se ao incremento do volume de negócios e da
procura que aumentou de uma forma substancial, facto que, todavia, ocorreu num clima
caracterizado pela queda da perspectiva da procura nesse trimestre. No quarto trimestre,
o indicador abrandou depois de ter experimentado um sinal de recuperação no trimestre
anterior, tendo o saldo atingido um novo mínimo da respectiva série temporal. A
avaliação desfavorável da confiança no sector em análise deveu-se, à diminuição da
procura e do volume de negócios actuais do sector, que suplantaram a apreciação positiva
da perspectiva da procura no período em referência. Em linha com o indicador síntese do
sector, a perspectiva da capacidade hoteleira diminuiu no mesmo período, facto
acompanhado pela quebra da perspectiva de preços. Cerca de 38% das empresas deste
sector enfrentou alguma limitação de actividade no período em análise, representando 8%
de diminuição das empresas com obstáculos no desempenho normal das suas actividades.
Os principais factores referidos pelos agentes económicos do sector continuaram sendo a
baixa procura, a concorrência, e os outros factores não especificados na mesma ordem de
importância.
10
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
5 Responsabilidade corporativa
Responsabilidade nutricional
Responsabilidade social
11
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Responsabilidade ambiental
12
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
a) Actividades operacionais
Vendas
Em sede de vendas, vale referir que a principal fonte de rendimento para empresa foram
as empresas de construção civil. Estas representaram 73% das vendas totais.
O quarto trimestre foi o menos produtivo do exercício. Principais destaques são dados
para baixa actividade no mercado e consequente redução da força de trabalho dos clientes
mais lucrativos. O detalhe da evolução das vendas é apresentado no gráfico a seguir.
13
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
A carteira de clientes mostrou uma evolução do primeiro trimestre para o segundo, tendo
mantido para os restantes. Note-se que a carteira de clientes se manteve até ao final,
porém, o número de trabalhadores variou trimestralmente o que culminou com a baixa
das vendas no quarto trimestre.
14
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
b) Actividades de Investimento
Investimentos financeiros
Data de Data de
Categoria Descrição Valor aquisição vencimento Estado
Deposito a prazo Constituição de depósito a prazo 300.000 05/06/2016 02/12/2016 Vencido
Fundo de Acções Aquisição de fundo de acções 1.499.992 19/09/2016 31/12/2016 Vencido
Deposito a prazo Constituição de depósito a prazo 2.000.000 31/12/2016 31/03/2017 Activo
Total 3.799.992
Total 1.552.086
O valor dos activos intangíveis, o qual diz respeito a marca FAZ BEM ascende 134.882
meticais.
15
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Total 1.686.967
c) Actividade de Financiamento
A gestão da Empresa conduziu seus negócios de modo que a dívida financeira se situasse
em níveis sustentáveis. Com efeito, a dívida financeira representa 28% do activo total. A
parte remanescente dos activos foi autofinanciada através da gestão de prazos de
pagamento e recebimento.
16
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
A análise PEST aborda factores externos importantes a um sector sob quatro pontos de
vista: político-legal, económico, sócio-cultural e tecnológico.
Michael Porter
17
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Poder de
barganha dos
clientes
Ameaça de Produtos
Rivalidade no
entrantes substitutos
sector
potenciais
Intenso
Poder de Médio
barganha dos
fornecedores Fraco
Quase inexistente
Como se pode observar na ilustração acima, a força competitiva mais intensa no mercado
é o poder de barganha dos clientes. Outra força significativa é proveniente dos produtos
substitutos, seguida de maneira mais branda, pela força dos fornecedores e a rivalidade
no sector.
18
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Rivalidade no sector
No mercado de Simulação Empresarial, a rivalidade entre concorrentes é baixa devido ao
reduzido número de restaurantes. O Restaurante Faz Bem, Lda. é o líder no ramo de
restauração com uma quota do mercado de 60%.
19
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Análise SWOT
FORÇAS FRAQUEZAS
▪ Preços competitivos; ▪ Fraca promoção
▪ Boa qualidade dos serviços; ▪ Recursos humanos ainda em
▪ Ambiente agradável desenvolvimento
▪ Bom atendimento ao cliente; ▪ Pouco tempo de experiência no
▪ Capacidade inovadora e dinâmica sector
▪ Boa política comercial
▪ Líder no mercado de restauração
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
▪ Preocupação dos clientes com a sua ▪ Cadeias de fast food;
saúde; ▪ Vulnerabilidade à actual
▪ Crescimento e incentivos a conjuntura económica;
investimentos no sector de Turismo; ▪ Elevado custo de tecnologia no
▪ Crescente procura por restaurantes; mercado nacional.
▪ Existência de poucos restaurantes no
mercado de simulação empresarial.
20
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Estratégia de Gestão
Ao lidar com as cinco forças competitivas, o Restaurante Faz Bem escolheu a estratégia
de liderança no custo. O Restaurante Faz Bem, Lda. minimizou seus custos através do
aumento substancial da escala de produção.
Ademais, o Restaurante realiza um marketing muito forte, principalmente em feiras. Com
efeito, entre os dias 28 e 31 de Dezembro, o Restaurante participou na feira das
actividades económicas, organizada pela Associação Comercial e Industrial da Simulação
Empresarial. Esta participação serviu para expor ao público os serviços prestados pelo
Restaurante.
As principais técnicas de marketing são a seguir enunciadas.
Técnicas de Marketing
Mix - Marketing
22
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Fluxograma
Ilustração 6 Fluxograma
23
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
8 Situação económico-financeira
Análise dos principais resultados
Uma breve análise nos permite aferir que o EBITDA1 e o EBIT2 situaram-se em
2.278.722 e 2.046.780, respectivamente. Em termos de margens, estes resultados
representam cerca de 11% (EBITDA) e 10% (EBIT), portanto, níveis baixos
influenciados maioritariamente pelos elevados custos operacionais.
1
Earnings before interest, tax, depreciations and amortisations( Resultado antes de juros, impostos e
amortizações/depreciações)
2
Earnings before interest and tax( Resultado antes de juros e impostos)
24
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Margens
Margens 31/dez/16
Margem Bruta 40%
EBITDA 2.278.722
Margem EBITDA 11%
EBIT 2.046.780
Margem EBIT 10%
Legenda:
EBITDA= Earnings before Interest, tax, depreciations and amortisations (Resultado operacional antes de impostos)
EBIT = Earnings before interest and tax (Resultado antes de juros e impostos)
Tabela 9 Margens
A margem bruta de 40%, mostra-nos o quanto a empresa está a ganhar como resultado
imediato da sua actividade. Este indicador foi influenciado pelo elevados custos de
produção, com principal destaque os custos das matérias primas.
As margens EBITDA (11%) e EBIT (10%) situaram-se em níveis baixos devido aos
elevados custos operacionais, resultado do recurso a subcontratações de serviços.
Indicadores de Rentabilidade
Legenda:
RL = Resultado liquido
CP = Capital Próprio
RO = Resultado Operacional
AT = Activo Total
VV = Volume de Vendas
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RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Análise Dupont.
A análise Dupont é uma técnica que procura analisar a evolução da rentabilidade dos
capitais próprios através da decomposição desta em vários factores explicativos. Pela
análise Dupont concluímos que a rentabilidade dos capitais próprios poderá ser
aumentada se a rentabilidade das vendas crescer, as vendas por unidade de activo
aumentarem ou a autonomia financeira reduzir.
Indicadores de Liquidez
26
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
O indicador de liquidez geral (1,1), mostra-nos que 110% das responsabilidades de curto
prazo poderão ser satisfeitas recorrendo às disponibilidades, cobrança dos créditos de
curto prazo e venda das existências. Os demais indicadores mostram-se igualmente
favoráveis, analisados conjuntamente com o fundo de maneio de 302.568 meticais.
Indicadores de Financiamento
Estes rácios visam dar indicações sobre o grau de intensidade de recurso a capitais alheios
no financiamento de uma empresa.
Por um lado, o indicador de endividamento mostra que o activo total da empresa é
financiado em 28% pela divida financeira. Ainda no mesmo cerne, 34% dos activos são
financiados pelo sócios da empresa. Estes indicadores mostram que a empresa ainda
enfrenta desafios de gestão.
Por outro lado, a capacidade da empresa honrar seus compromissos de médio e longo
prazo se situou em níveis favoráveis, resumindo-se em 52%.
27
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Indicadores de eficiência
28
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
A nível dos custos dos inventários o desvio foi desfavoravelmente estrondoso. O desvio
desfavorável em 267% é explicado pelo custo das principais matérias primas para
confecção das refeições. Tal facto, deveu-se a mudança repentina e desprogramada de
fornecedor de matérias primas, dado que o fornecedor com o qual a empresa contava, não
conseguia fornecer a matérias primas em tempo útil. Com efeito, a empresa recorreu a
um fornecedor melhor organizado, embora com preços elevados.
Custos operacionais
O desvio desfavorável em 27% nos outros gastos operacionais é explicado pelo aumento
dos valores de participação na feira anual das actividades comerciais e industriais.
29
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Por outro lado, a entidade contraiu empréstimos além do previsto para aquisição de 3
fogões industriais, o que culminou com encargos financeiros que excedessem os previstos
na ordem de 337%. Note-se ainda, que o custo do capital alheio se situou acima do que
foi previsto.
A marca Restaurante Faz Bem é presentemente uma aposta ganha, sendo no mercado de
simulação empresarial uma referência sólida atingindo o desiderato do reconhecimento
pela competência, pelo saber e pela realização. As perspectivas para 2017 são de
confiança nas capacidades, nos princípios e valores que norteiam a nossa equipe.
30
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
RELATÓRIO DE GESTÃO - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Esperamos aumentar em pelo menos 3% a receita líquida até o final do ano e aumentar o
número de clientes lucrativos.
_________________________________
Adalmira de Fátima Cumbane (Sócia - Gerente)
__________________________________
Ismael Carlos Miambo (Sócio-Gerente)
31
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
31 de Dezembro de 2016
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
ÍNDICE
Em 31 de Dezembro de 2016
Nota 2016
ACTIVOS
Activos não correntes
Activos tangíveis 5 1.320.143
Activos intangíveis 6 134.882
Investimentos financeiros 7 2.000.000
Activos correntes
Inventários 8 565.265
Clientes 9 902.076
Outros activos correntes 10 453.765
Bancos 11 1.466.672
Capital próprio
Capital social 12 (i) 1.000.000
Outras Componentes do Capital Próprio 12 (ii) 107.905
Resultado liquido do período 1.243.717
Total do capital próprio 2.351.622
Passivos correntes
Fornecedores 14 1.164.182
Outros Credores 15 187.952
Empréstimos obtidos 13 455.142
Outros passivos correntes 16 1.277.934
32
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Em 31 de Dezembro de 2016
Nota 2016
Vendas 17 20.774.344
Volume de negócios 20.774.344
33
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Em 31 de Dezembro de 2016
Nota 2016
Vendas 17 20.774.344
Volume de negócios 20.774.344
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Em 31 de Dezembro de 2016
Notas 2016
Recebimentos relativos a
Realização do capital social 12 1.000.000
Subsidios do Governo 12 107.905
Empréstimos obtidos 13 1.489.840
Pagamentos relativos a
Reembolso de empréstimos obtidos (216.633)
Juros e gastos similares (86.876)
35
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Em 31 de Dezembro de 2016
Capital próprio atribuível aos detentores do capital da casa mãe
Outras componentes de capital Resultado líquido
Natureza dos movimentos Notas Capital social próprio do período Total do Capital próprio
Saldo a 1 de Janeiro de 2016 -
Alterações do período: -
Outras alterações 12 (ii) - 107.905 - 107.905
36
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
37
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Entidade a reportar
Bases de Preparação
1.1. Base contabilística
38
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
39
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
As taxas de câmbio utilizadas para conversão dos saldos expressos em moeda estrangeira
foram as seguintes:
31 de Dezembro de 2016
Compra Venda
Dólar Norte-Americano 59,76 60,98
Os activos tangíveis utilizados pela entidade no decurso da sua actividade são registados
ao custo de aquisição, deduzido de depreciações e perdas por imparidade acumuladas.
Na data de início de actividade, a entidade decidiu adoptar como custo considerado para
os seus activos tangíveis o valor reavaliado.
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
(iii) Depreciação
O Restaurante efectua regularmente a análise de adequação da vida útil estimada dos seus
activos tangíveis. As alterações na vida útil esperada dos activos são registadas através
da alteração do período ou método de depreciação, conforme apropriado.
O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido
e o valor de uso, sendo este calculado com base nos fluxos de caixa estimados que se
esperam a vir obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da vida útil.
41
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Um item do activo tangível deixa de ser reconhecido aquando da sua alienação ou quando
não se esperam benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação.
Qualquer ganho ou perda decorrente da anulação do reconhecimento do activo (calculado
como a diferença entre o rendimento da venda e a quantia escriturada do activo) é
reconhecido em resultados no período da sua anulação do reconhecimento.
Após o reconhecimento no momento inicial, os activos intangíveis são registados por uma
quantia revalorizada, que é o seu justo valor à data da revalorização menos qualquer
amortização acumulada subsequente e quaisquer perdas por imparidade acumuladas
subsequentes.
42
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
2.5. Inventários
Os inventários são mensurados ao mais baixo entre o custo histórico e o valor realizável
líquido, como se segue:
2.6. Imparidade
43
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Uma perda por imparidade de um activo financeiro registado pelo custo amortizado é
calculada como a diferença entre a sua quantia escriturada, e o valor actual dos fluxos de
caixa estimados futuros, descontados à taxa de juro efectiva original. Os activos
financeiros individualmente significativos são testados para imparidade numa base
individual. Os activos financeiros remanescentes são avaliados conjuntamente, em grupos
que compartilhem características de risco de crédito semelhantes.
Uma perda por imparidade é revertida, se a reversão puder ser objectivamente relacionada
a um acontecimento que ocorra após a perda por imparidade ter sido reconhecida.
Uma perda por imparidade é reconhecida sempre que a quantia escriturada de um activo
exceder o seu valor recuperável. Uma perda por imparidade é revertida caso tenha havido
uma mudança nas estimativas usadas para determinar o valor recuperável. Uma perda por
imparidade é revertida somente na medida em que a quantia escriturada do activo não
exceda a quantia escriturada que teria sido determinada, líquido de depreciação ou
amortização, caso nenhuma perda por imparidade tivesse sido reconhecida.
2.7. Locações
44
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
45
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Bancos
Bancos incluem saldos de depósitos à ordem e depósito a prazo com maturidades de três
meses ou menos a partir da data de aquisição que são sujeitos a um risco insignificante
de alterações no seu justo valor, e são utilizados pela empresa na gestão dos seus
compromissos de curto prazo.
Após o reconhecimento inicial, estes passivos financeiros são mensurados pelo custo
amortizado usando o método da taxa de juro efectiva. Outros passivos financeiros
compreendem empréstimos de curto prazo, fornecedores e outros credores.
46
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Os encargos financeiros incluem a despesa dos juros pagos pelos empréstimos e as perdas
cambiais.
2.11. Rédito
O rédito da venda dos produtos é mensurado pelo justo valor do pagamento recebido ou
a receber, líquido de devoluções e provisões, descontos e bónus. O rédito é reconhecido
quando os principais riscos e direitos de propriedade são transferidos para o comprador,
(aquando da entrega dos produtos aos clientes) a recuperação do pagamento é provável,
os custos associados e a devolução dos produtos podem ser estimadas de forma fiável e
não haja nenhum envolvimento contínuo da gerência com os produtos.
O imposto é calculado de acordo com as taxas estipuladas por lei, tomando-se por base
os resultados reportados na demonstração de resultados preparada com base no PGC –
NIRF, após ajustamento para efeitos fiscais.
O imposto corrente é o imposto que se espera pagar sobre o lucro tributável do ano,
usando as taxas legisladas ou substancialmente legisladas à data de relato.
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
os activos fixos tangíveis são amortizados ao longo da sua vida útil, tendo em conta os
valores residuais, se for o caso. As vidas úteis e valores residuais dos activos são avaliados
anualmente e podem variar dependendo de uma série de factores. Na avaliação de vida
útil, factores como inovações tecnológicas, ciclos de vida dos produtos e programas de
manutenção são levados em conta. As avaliações de valor residual consideram questões
como condições de mercado, a vida útil remanescente do activo e valores de alienação
previstos. Consideração também é dada para os lucros e perdas correntes na alienação de
activos semelhantes. Refira-se à nota 5 - activos tangíveis.
48
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
(iv) Impostos
Os impostos sobre o rendimento são determinados pelo Restaurante com base nas regras
definidas pelo enquadramento fiscal. No entanto, em algumas situações, a legislação
fiscal não é suficientemente clara e objectiva e poderá dar origem a diferentes
interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento do
Restaurante sobre o adequado enquadramento das suas operações, o qual é susceptível de
poder vir a ser questionado pelas Autoridades Fiscais.
A Direcção Geral acredita ter cumprido todas as obrigações fiscais a que o Restaurante
se encontra sujeito, pelo que eventuais correcções à matéria colectável declarada,
decorrentes destas revisões, não se espera que venham a ter um efeito nas demonstrações
financeiras.
Devido ao facto de ser o primeiro ano de actividade da Empresa, nada consta a relatar em
sede de alterações de políticas contabilísticas no exercício findo em 31 de Dezembro de
2016.
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Activos Tangíveis
Saldo em Saldo em
Aumentos
01-Jan-16 31-Dez-16
Custo de aquisição:
Equipamento básico - 634.330 634.330
Equipamento de transporte (i) - 509.883 509.883
Equipamento administrativo - 294.157 294.157
Ferramentas e utensílios - 113.715 113.715
- 1.552.086 1.552.086
Activos Intangíveis
Saldo em Saldo em
Aumentos
01-Jan-16 31-Dez-16
Custo
Propriedade industrial e outros direitos - Marca - 134.882 134.882
- 134.882 134.882
A entidade adquiriu a marca FAZ BEM ao custo de 134.882 meticais, cujo pagamento foi
financiado pelo governo em 80% do custo de aquisição. As informações disponíveis não
apontaram para qualquer imparidade do activo e a entidade entende que o mesmo tem
vida útil infinita.
50
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Investimento Financeiros
Inventários
31-dez-16
Mercadorias 222.245
Matérias primas subsidiárias e de consumo 343.020
565.265
51
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Clientes
31-dez-16
Não corrente Corrente
Clientes
Clientes conta corrente - 746.934
Clientes conta títulos a receber - 155.142
- 902.076
Perdas por imparidade acumuladas - -
- 902.076
31-dez-16
Gastos diferidos - Seguros 26.253
IVA a recuperar 427.512
453.765
Bancos
31-dez-16
Depósitos à ordem 566.672
Depósitos à prazo (i) 900.000
1.466.672
52
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Capital Próprio
(iii) Reservas
31-dez-16
Não corrente Corrente
Empréstimos bancários m.l.prazo (i) 1.050.000 300.000
Contas bancárias de letras descontadas (ii) - 155.142
1.050.000 455.142
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
(iii) Leasing
A entidade adquiriu em Maio de 2016 por leasing financeiro, uma viatura Peugeot
Boxer 290 C 2.0 HDI para transporte de pequenas mercadorias. O valor do
contracto é de 509.883 a taxa de juro de 8% por 5 anos. A primeira prestação foi
paga na data de celebração do contracto e o valor em dívida ascende 443.250 dos
quais 87.280 a entidade espera desembolsar em 2017 e o remanescente em
exercícios subsequentes.
Fornecedores
31-dez-16
Fornecedores Fornecedores
Nacionais Internacionais
Fornecedores conta corrente 1.164.182 -
1.164.182 -
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Outros Credores
31-dez-16
Não corrente Corrente
Leasing 355.970 87.280
Técnico Oficial de contas (i) 56.000
Outros (ii) - 44.672
355.970 187.952
(ii) Outros
A rubrica de outros compõe os gastos com renda, transporte e outros serviços
relacionados.
31-dez-16
Acréscimos de gastos
Remunerações a pagar (i) 407.458
Juros a pagar 4.236
Outros gastos a reconhecer 69.059
480.752
Estado
Imposto sobre o rendimento (IRPC) 602.349
Retenção na fonte (IRPS) 26.400
Contribuições para INSS 35.833
664.582
Clientes
Adiantamento de clientes 132.600
1.277.934
55
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Vendas
Para além de dominar o mercado interno, a entidade conseguiu realizar vendas para o
exterior que representam 1,57% das vendas totais.
31-dez-16
Remunerações dos órgãos sociais 1.760.083
Remunerações dos colaboradores 635.390
Encargos sobre remunerações 87.819
Gastos de acção social 667.277
Seguros 60.533
Ajudas de custo 18.500
Outros gastos com pessoal 1.175.194
4.404.797
56
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
31-dez-16
Subcontratos 310.000
Comunicação, agua e luz 209.802
Transporte de carga 468.920
Rendas e alugueres 260.000
Serviços de limpeza 771.248
Trabalhos especializados 430.626
Serviços diversos 637.476
3.088.072
Dos gastos que compõem a rubrica supra, 24% diz respeito aos serviços de limpeza do
restaurante e 20% refere-se a serviços de manutenção dos equipamentos da empresa.
31-dez-16
Impostos e taxas 242.114
Quotizações 23.732
Donativos 20.000
Outros 102.627
388.473
Dos outros gastos operacionais, 54% diz respeito ao imposto sobre valor acrescentado
não aceite fiscalmente para efeitos de dedução e o remanescente diz respeito a gastos
operacionais de diversa natureza. No âmbito da responsabilidade social a entidade doou
20.000 meticais a cruz vermelha de Moçambique. A entidade não teve qualquer
rendimento operacional ao longo do exercício.
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RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Resultados Financeiros
31-dez-16
Rendimentos e ganhos financeiros
Juros obtidos 2.400
Diferenças de cambio favoráveis 567
2.967
Gastos e perdas financeiros
Juros suportados (133.447)
Diferenças de câmbio desfavoráveis (28.338)
Outros gastos e perdas de financiamento (41.295)
(203.081)
Resultados financeiros (200.114)
31-dez-16
Resultado corrente 1.846.666
Imposto sobre o rendimento usando a taxa de imposto aplicável (32%) 590.933
Efeito das despesas não-dedutíveis 37.550
Imposto sobre rendimento a pagar 602.949
31-dez-16
Custo de inventários consumidos 10.614.280
Gastos com o pessoal 533.104
Fornecimentos e serviços de terceiros 1.235.854
Depreciações 92.182
12.475.420
Os gastos que compõem a rubrica de custo das vendas são os que se identificam com o
sector de produção.
58
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Custos de Distribuição
31-dez-16
Distribuição de refeições 468.920
Participação na feira 100.855
569.775
Custos de Administração
31-dez-16
Gastos com o pessoal 3.871.693
Fornecimentos e serviços de terceiros 1.383.298
Depreciações 139.761
5.394.751
31-dez-16
Impostos e taxas 242.114
Quotizações 23.732
Donativos 20.000
Outros 1.772
287.618
A exposição aos riscos da moeda, crédito, liquidez e taxa de juro ocorre no decurso
normal do negócio da Empresa. Os riscos da Empresa são continuamente monitorados.
Os instrumentos financeiros apresentados no balanço incluem os recursos de caixa,
clientes e fornecedores.
Nesta nota é dada informação a respeito da exposição da Empresa a cada um dos riscos
acima mencionados, dos objectivos da Empresa, políticas e processos para mensurar e
gerir o risco, e do processo mediante o qual a Empresa realiza a gestão do seu capital.
59
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
O risco do mercado é o risco das alterações nos preços do mercado, tais como alterações
em taxas de câmbio e de juros afectarem as receitas da Empresa ou os valores dos seus
instrumentos financeiros. O objectivo da gestão de risco do mercado é gerir e controlar
as exposições ao risco do mercado dentro de parâmetros aceitáveis, optimizando o retorno
sobre o risco.
A Empresa procura atenuar o efeito do risco cambial, contraindo empréstimos quando for
efectivo em termos de custo, em meticais. Além disso, a Empresa compra moeda
60
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
Devido a conjuntura económica, o nível de exposição às alterações nas taxas de juro sobre
os empréstimos da empresa é baixo. A política geralmente adoptada pela gestão da
Empresa é assegurar que os seus empréstimos sejam negociados a taxas relacionadas com
o mercado, como forma de se precaver contra o risco da taxa de juro.
O risco de liquidez é o risco de a Empresa não ser capaz de cumprir as suas obrigações
financeiras a medida que se vencem. A abordagem da Empresa para gerir o risco de
liquidez, destina-se a assegurar, na medida do possível, que a mesma tenha sempre
liquidez suficiente para fazer face às suas responsabilidades, sob condições normais e sob
pressão, sem incorrer em perdas inaceitáveis ou colocar em risco a reputação da Empresa.
Tipicamente, a Empresa garante que tem fundos suficientes à disposição para satisfazer
os custos operacionais esperados por um período de 90 dias, incluindo a manutenção de
aplicações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não
se possam prever com algum grau de razoabilidade, tais como desastres naturais.
61
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
A gestão segue uma política de crédito que lhe permite monitorar continuamente a
exposição ao risco de crédito. As avaliações à carteira de crédito são realizadas
periodicamente ao crédito dos clientes. A gestão está a tratar esta área como uma área de
foco prioritária. A máxima exposição ao risco de crédito é representada pela quantia
escriturada de cada activo financeiro no balanço.
Clientes
A Empresa estabeleceu uma política de crédito, no âmbito da qual cada novo cliente é
individualmente analisado quanto à sua qualidade de crédito antes dos termos e condições
de pagamento serem oferecidos. Em casos de concessão de créditos, são estabelecidas
condições de pagamento, sendo estas sujeitas à aprovação pelo Director Comercial,
Director Financeiro e Director Geral.
Caso fosse necessário, a Empresa estabeleceria um subsídio para fazer face à imparidade,
que representa a sua estimativa das perdas incorridas no que respeita a clientes, entretanto
não houve indício que conduzisse ao registo de tal imparidade.
62
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em meticais)
A política da Direcção Geral é manter uma base de capital forte, de forma a manter a
confiança do investidor, credor e do mercado e sustentar o desenvolvimento futuro do
negócio. A Direcção Geral monitora o crescimento do número de sócios, assim como o
retorno de capital, que a Empresa define como o total do capital próprio.
A Direcção Geral procura manter um equilíbrio entre os retornos mais altos que se
apresentem possíveis e os níveis mais baixos dos empréstimos contraídos e usufruir das
vantagens e segurança oferecidas por uma posição de capital prudente. O objectivo da
Empresa é atingir um retorno sólido do capital próprio.
Eventos Subsequentes
De 31 de Dezembro de 2016 até a data de relato não ocorreram eventos significativos que
mereçam a divulgação ou ajustamento nas demonstrações financeiras.
63
PROCESSO RELATIVO AO CUMPRIMENTO
DAS OBRIGAÇÕES LEGAIS
Nota introdutória
64
DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO DE HONRA
(Artigo 39º do RCIRPS e Artigo 40º do RCIRPC)
A Secretaria Geral
___________________________________
65
WEASEL AUDITORES, LDA.
Sociedade de Revisores Oficiais de contas
Inscrito na OCAM sob o N° 13
NUIT: 400912803
66
WEASEL AUDITORES, LDA.
Sociedade de Revisores Oficiais de contas
Inscrito na OCAM sob o N° 13
NUIT: 400912803
Uma auditoria inclui a aplicação de procedimentos que nos permitam obter evidência de
auditoria a respeito dos valores e divulgações apresentadas nas demonstrações
financeiras. Os procedimentos seleccionados dependem do nosso julgamento, incluindo
a avaliação dos riscos de distorções materiais das demonstrações financeiras, quer devidas
a fraude ou erro. Ao procedermos a avaliação desses riscos, consideramos os controlos
internos relevantes para a preparação e apresentação adequada das demonstrações
financeiras pela entidade, de modo a permitir o desenho de procedimentos de auditoria
que sejam, nas circunstâncias, apropriados, mas não com a finalidade de expressarmos
uma opinião sobre a eficácia dos sistemas de controlo interno da entidade. Uma auditoria
também inclui a avaliação da adequação dos princípios contabilísticos adoptados e a
razoabilidade das estimativas contabilísticas feitas pela Administração, assim como uma
avaliação da apresentação global das demonstrações financeiras.
Opinião
Ênfase
Sem alterarmos a nossa opinião, chamamos atenção para o descrito na nota 12 das
demonstrações financeiras sobre a derrogação do critério de registo do subsídio do
governo referente a marca, o qual nas disposições do PGC – NIRF deveria ser registado
como rendimento diferido, porém a entidade para dar uma imagem verdadeira e
apropriada registou no capital próprio de acordo com as Normas Internacionais de
67
WEASEL AUDITORES, LDA.
Sociedade de Revisores Oficiais de contas
Inscrito na OCAM sob o N° 13
NUIT: 400912803
68
SILVA CONSULTORES, LDA.
Sociedade de Revisores Oficiais de contas
Inscrito na OCAM sob o N° 12
NUIT: 400912801
De acordo com as disposições legais e estatutárias, o Fiscal Único apresenta aos Exmos.
Srs. Sócios o relatório sobre a acção fiscalizadora exercida no Restaurante Faz Bem, Lda.,
bem como o seu parecer sobre o relatório e contas relativos ao exercício findo em 31 de
Dezembro de 2016.
Relatório:
Através de contactos estabelecidos com a Administração, bem como de esclarecimentos
e de diversa informação recolhida junto dos serviços competentes, informei-me acerca da
actividade da Empresa e da gestão do negócio desenvolvida no período acima referido.
Procedi a verificação da informação financeira preparada pela Empresa, efectuando as
análises julgadas convenientes.
Comprovei a adequação da aplicação do referencial contabilístico previsto no Plano Geral
de Contabilidade baseado nas Normas Internacionais de Relato Financeiro, em
Moçambique.
Apreciei as demonstrações financeiras apresentadas que compreendem o Balanço, a
Demonstração dos Resultados por naturezas, Demonstração dos Resultados por funções,
as Demonstrações dos Fluxos de caixa e das Variações no Capital Próprio, e os
respectivos Anexos.
Analisei ainda o Relatório de Gestão, que relata a actividade prosseguida pela Empresa
no período em apreço.
Verifiquei a observância da Lei e dos Estatutos da Empresa.
69
SILVA CONSULTORES, LDA.
Sociedade de Revisores Oficiais de contas
Inscrito na OCAM sob o N° 12
NUIT: 400912801
Parecer:
Em resultado do trabalho desenvolvido e tendo em consideração os documentos
referidos no parágrafo anterior, sou de Parecer que a Assembleia-geral Anual da
Empresa:
a) Aprove o Relatório de Gestão e Contas referentes ao período findo em
31 Dezembro de 2016
______________________________________
SILVA CONSULTORES, LDA.
Representada por Percina Antonio Ngovene
70
RESTAURANTE FAZ BEM, LDA
NUIT: 912802
ASSEMBLEIA GERAL
De harmonia com o disposto no artigo 132o do Código Comercial e no artigo 14o dos
estatutos, convoco os Senhores Sócios para reunirem em Assembleia Geral no próximo
dia 27 de Março de 2017, pelas 15 horas, nas instalações do Restaurante Faz Bem, Lda.
ORDEM DO DIA
71
ACTA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
Acta n. º3
Aos vinte e sete dias do mês de Março de dois mil e dezassete, pelas quinze horas, reuniu
na respectiva sede social, sita na avenida da Malhangalene n⁰ 51, Maputo, a Assembleia
Geral Ordinária anual dessa Sociedade, Restaurante Faz Bem, Lda., Sociedade por
quotas, com Capital social de 1.000.000 meticais, registada na conservatória do registo
de entidades legais de Maputo na sequência da convocatória legalmente divulgada e
publicada.---------------------------------------------------------------------------------------------
Presidiu à reunião a Presidente da Mesa a Dra. Adalmira Cumbane que por indicação é
sócia da empresa, tendo sido secretariada pela Sra. Ana Paula José. -------------------------
______________________ ________________________
Adalmira Cumbane (Presidente da Mesa) Ana Paula José (Secretária)
72
MODELO 22 E NOTA EXPLICATIVA DO PREENCHIMENTO DOS CAMPOS3
3
Exclusivamente os campos relevantes
73
Quadro 8 - Apuramento do lucro tributável
Não são ainda aceites como custos os prémios de seguros de doença e de acidentes pessoais, bem
como as importâncias despendidas com seguros e operações do ramo «Vida», contribuições para
fundos de pensões e para quaisquer regimes complementares de segurança social, excepto quando
estejam abrangidos pelo disposto nos artigos 31 a 33 do Código e sejam considerados
rendimentos de trabalho dependente nos termos do Código do IRPS.
O artigo 32º do CIRPC na sua alínea a) refere que os benefícios (dos seguros) devem ser
estabelecidos para a generalidade dos trabalhadores permanentes da empresa ou no
âmbito de instrumento de regulamentação colectiva de trabalho para as classes
profissionais onde os trabalhadores se inserem. Visto que o contracto de seguro vida foi
celebrado apenas para os sócios gerentes, o referido custo não é aceite fiscalmente. O
montante ascende 86,80 meticais.
74
Campo 224 - 50% das despesas com ajudas de custo e de compensação
Não são dedutíveis, para efeitos de determinação do lucro tributável, os seguintes encargos,
mesmo quando contabilizados como custos ou perdas do exercício:
[…] 50% das despesas com ajudas de custo e de compensação pela deslocação em viatura própria
do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, não facturadas a clientes, escrituradas a
qualquer título, excepto na parte em que haja lugar a tributação em sede de IRPS, na esfera do
respectivo beneficiário.
Não são dedutíveis, para efeitos de determinação do lucro tributável, 50% dos encargos
relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, designadamente, rendas ou alugueres,
reparações e combustível, excepto tratando-se de viaturas afectas à exploração de serviço público
de transportes ou destinadas a ser alugadas no exercício da actividade normal do respectivo
sujeito passivo e sem prejuízo das reintegrações e amortizações não aceites como custo fiscal, nos
termos a regulamentar e do disposto nas alíneas h) e i) do n.º 1 do presente artigo.
A empresa despendeu 16.426 meticais na compra de gasóleo para uma viatura ligeira. Após os
cálculos relevantes, o montante não aceite fiscalmente ascendeu 8.213 meticais.
75
MODELO 20 E RESPECTIVOS ANEXOS
76
MAPA DISCRIMINATIVO DOS IMPOSTOS (IRPC, IRPS E IVA)
(B) Passivo
IRPC a pagar 602.349
Impostos retidos na fonte 26.400
Contribuições para INSS 35.833
Subtotal 664.582
(A)-(B) 237.070
77
INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR
78
Nota introdutória
79
BALANCETE ANTES DO APURAMENTO DOS RESULTADOS
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
BALANCETE APÓS O APURAMENTO DOS RESULTADOS
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
MAPA DE AMORTIZAÇÕES E REINTEGRAÇÕES
100
Activo Taxa de
Equipamento de Escritório Custo de aquisição Depreciação Depreciação do período(*) Valor liquido do activo
Computador Standard 96.190 25% 17.547 78.643
Computador Portátil Pro 48.094 25% 8.773 39.321
Impressora A4 jacto de tinta 11.592 25% 2.115 9.477
Balcão de Madeira e Alumínio 21.304 10% 1.319 19.985
Mesas (salas de reuniões) 73.852 10% 4.571 69.281
Cadeiras 43.125 10% 2.669 40.456
101
INVENTÁRIOS DE EXISTÊNCIAS FINAIS
102
Descrição
Diversos itens (confeccionáveis) Qtd Preço Valor
Alface 60,00 70,02 4.201
Alho francês 2,27 148,80 338
Arroz 60,00 41,26 2.476
Azeite 60,00 203,82 12.229
Batata 60,00 15,01 901
Cabrito 60,00 305,11 18.307
Caldo de carne (caixa de 24 un) 45,00 107,54 4.839
Caldo de galinha (caixa de 24 un) 60,00 145,05 8.703
Carne de porco 6,25 228,33 1.427
Carne de vaca 3,75 266,34 999
Cebola 60,00 160,06 9.603
Cenoura 60,00 26,26 1.576
Costeletas 60,00 97,53 5.852
Espinafres 70,00 105,04 7.353
Farinha 60,00 30,01 1.801
Feijão branco (lata 0,5 kg) 60,00 27,51 1.651
Feijão verde 60,00 73,78 4.427
Galinha 60,00 70,02 4.201
Grão-de-bico 60,00 53,77 3.226
Manteiga 40,00 253,84 10.154
Massa esparguete 450,00 25,01 11.255
Ovos (12un) 300,00 72,53 21.759
Pato 60,00 280,10 16.805
Perú 391,67 203,82 79.830
Pimento 60,00 91,28 5.477
Piri-piri (embalagem 50 gr) 18,33 63,77 1.169
Queijo fresco (embagem 0,5 kg) 100,00 100,04 10.004
Sal fino 0,46 123,73 57
Sal grosso 60,00 7,50 450
Açúcar granulado 150,00 41,26 6.189
Salsa 0,28 257,59 72
Salsichas (lata 10un) 60,00 32,51 1.951
Sardinha (lata 0,1 kg) 90,00 40,01 3.601
Tomate 60,00 78,78 4.727
Vinagre 27,50 66,27 1.822
Camarão 168,58 187,31 31.575
Bacalhau 60,00 700,25 42.015
Subtotal 343.018
103
Descrição
Mercadorias Qtd Preço Valor
Biscoitos 60,00 226,33 13.580
Bolachas 15,00 58,77 882
Bolo-rei 60,00 233,83 14.030
Cereais crocantes 30,00 392,64 11.779
Gelado de baunilha 30,00 70,02 2.101
Gelado de café 30,00 171,31 5.139
Gelado de caramelo 60,00 152,55 9.153
Gelado de chocolate 10,00 210,07 2.101
Gelado de morango 60,00 121,29 7.277
Pastéis de nata 30,00 340,12 10.204
Tarte de maçã (1un = 1,3 kg) 60,00 370,13 22.208
Tosta integral (embalagem 300 gr) 60,00 86,28 5.177
Cerveja com álcool 0,33l 60,00 22,21 1.333
Champanhe (garrafa) 60,00 485,17 29.110
Coca-cola 1,5l 60,00 36,26 2.176
Garrafão água 5l 60,00 47,52 2.851
Sumo sem gás 60,00 28,76 1.726
Vinho branco (garrafa) 30,00 92,53 2.776
Vinho tinto (garrafa) 30,00 72,53 2.176
Whisky 15,00 622,72 9.341
Café 60,00 496,42 29.785
Café descafeinado 30,00 711,05 21.332
Café em grão 30,00 467,66 14.032
Leite gordo 72,00 27,51 1.981
Subtotal 222.247
Total 565.265
104
DETALHE DO CÁLCULO DO CUSTO DAS VENDAS
105
A tabela que se segue mostra o cálculo do custo de produção de um prato típico visto que
a entidade confeccionou uma variedade de refeições.
Pressupostos:
Em média, a empresa produziu 450 pratos diariamente. São necessárias 4 horas para
produção de 450 pratos4 de feijoada o que implica 4 horas de funcionamento das
maquinas e do pessoal da produção. O mapa a seguir mostra os custos (em meticais) de
produção cada prato de feijoada5.
Feijoada Custo (em u.m)
Materiais directos
Alface 4,67
Arroz 4,13
Azeite 1,85
caldo (Galinha) 1,21
Cebola 2,67
Cenoura 0,18
Costeletas 2,79
Feijão Branco 50,20
Pimento 1,30
sal grosso 0,15
Tomate 1,13
Subtotal 70,26
Custos Indirectos
Depreciações
Fritadeira Industrial 0,60
Fogão industrial 1,89
Máquina de descascar batatas 0,50
Máquina de café 2,65
Batedeira Eléctrica 0,20
Frigorifico 0,32
Forno eléctrico 1,15
Microondas 0,28
Panelas 1,34
Subtotal 8,92
4
Isto significa que são necessárias 0,0089 horas por prato.
5
Note-se que para o caso da feijoada foram produzidos 260 pratos diariamente.
106
Na tabela a seguir são apresentados os custos de produção de cada refeição ao longo do
ano.
Produto Custo total
Aperitivos (chamussas e rissóis) 329.705
Assado de Cabrito 506.330
Camarão 1.334.067
Carne de Porco 580.912
Feijoada 1.090.736
Guisado de Cabrito 1.679.961
Guisado de Galinha 2.234.489
Guisado de Pato 2.381.720
Guisado de Peru 1.926.340
Guisado de Vaca 858.884
Total 12.923.144
Visto que houve uma parte da produção que não se destinou a venda, apresentamos o
resumo da repartição da produção.
107
INVENTÁRIO DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS
108
Data de Data de Numero de
Categoria Descrição Valor Instituição aquisição vencimento movimento Estado
Deposito a prazo Constituição de depósito a prazo 300.000 Banco Online 05/06/2016 02/12/2016 134525 Vencido
Fundo de Acções Aquisição de fundo de acções 1.499.992 Banco Online 19/09/2016 31/12/2016 151838 Vencido
Deposito a prazo Constituição de depósito a prazo 2.000.000 Banco Online 31/12/2016 31/03/2017 174020 Activo
Total 3.799.992
109
INVENTÁRIO DO ACTIVO FIXO
110
Valor de Data de Descrição do Taxa de Vida útil Valor
Referência Categoria Descrição do bem Aquisição Fornecedor Serie aquisição Departamento Local Responsável Valor actual Depreciação (anos) residual
A001 Computadores e Periféricos Computador Standard 96.190,00 CompOffice, Lda 1001 07/04/2016 Comercial Mesa 001 David Rodrigues Guilima 96.190,00 25% 4 0,00
A002 Computadores e Periféricos Computador Portátil Pro 48.094,00 CompOffice, Lda 1002 07/04/2016 Recursos Humanos Mesa 002 Carlos de Nascimento Massango 48.094,00 25% 4 0,00
A003 Computadores e Periféricos Impressora A4 jacto de tinta 11.592,00 CompOffice, Lda 1003 07/04/2016 Comercial Mesa 003 David Rodrigues Guilima 11.592,00 25% 4 0,00
A004 Moveis e Utensílios Balcão de Madeira e Alumínio 21.304,00 CompOffice, Lda 1004 18/05/2016 Comercial Sala 1 David Rodrigues Guilima 21.304,00 10% 10 0,00
A005 Moveis e Utensílios Mesas (salas de reuniões) 73.852,00 CompOffice, Lda 1005 18/05/2016 Recursos Humanos Sala 1 Carlos de Nascimento Massango 73.852,00 10% 10 0,00
A006 Moveis e Utensílios Cadeiras 43.125,00 CompOffice, Lda 1006 18/05/2016 Recursos Humanos Sala 1 Carlos de Nascimento Massango 43.125,00 10% 10 0,00
V001 Veículos Peugeot Boxer - 5 lugares 509.882,81 Moz Viaturas, Lda 2000 18/05/2016 Comercial Parque 1 Chistopher Chance 25% 4 0,00
A007 Maquinas e Equipamentos Máquina trituradora 11.880,00 CompOffice, Lda 1007 07/04/2016 Comercial Sala 1 David Rodrigues Guilima 11.880,00 13% 8 0,00
A008 Maquinas e Equipamentos Fritadeira Industrial 45.753,51 Aki Armazenista 1008 05/01/2016 Brigada de Produção Cozinha 1 Nicson de Jose Gomes 45.753,51 13% 8 0,00
A009 Maquinas e Equipamentos Fogão industrial 144.835,10 SE Distribuição 1009 05/01/2016 Brigada de Produção Cozinha 1 Nicson de Jose Gomes 144.835,10 13% 8 0,00
A010 Maquinas e Equipamentos Máquina de descascar batatas 38.475,00 SE Distribuição 1010 05/01/2016 Brigada de Produção Cozinha 1 Nicson de Jose Gomes 38.475,00 13% 8 0,00
A011 Maquinas e Equipamentos Máquina de lavar loiça industrial 46.312,50 SE Distribuição 1011 05/01/2016 Brigada de Produção Cozinha 1 Nicson de Jose Gomes 46.312,50 13% 8 0,00
A012 Maquinas e Equipamentos Máquina de café 203.346,14 Aki Armazenista 1012 05/01/2016 Brigada de Produção Cozinha 1 Nicson de Jose Gomes 203.346,14 13% 8 0,00
A013 Maquinas e Equipamentos Batedeira Elétrica 14.483,70 SE Distribuição 1013 05/01/2016 Brigada de Produção Cozinha 1 Nicson de Jose Gomes 14.483,70 13% 8 0,00
A014 Maquinas e Equipamentos Frigorifico 23.940,00 SE Distribuição 1014 05/01/2016 Brigada de Produção Cozinha 1 Nicson de Jose Gomes 23.940,00 13% 8 0,00
A015 Maquinas e Equipamentos Forno eléctrico 84.969,90 SE Distribuição 1015 05/01/2016 Brigada de Produção Cozinha 1 Nicson de Jose Gomes 84.969,90 13% 8 0,00
A016 Maquinas e Equipamentos Microondas 20.334,62 Aki Armazenista 1016 05/01/2016 Brigada de Produção Cozinha 1 Nicson de Jose Gomes 20.334,62 13% 8 0,00
A017 Ferramentas e Utensílios Loucas e Objectos de Vidro 23.182,70 Aki Armazenista 1017 05/01/2016 Brigada de Produção Cozinha 1 Nicson de Jose Gomes 23.182,70 33% 3 0,00
A018 Ferramentas e Utensílios Talheres e Utensílios de Cozinha 90.532,14 Aki Armazenista 1018 05/01/2016 Brigada de Produção Cozinha 1 Nicson de Jose Gomes 90.532,14 25% 4 0,00
111
CONTRATO DE LEASING
112
113
114
CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DE MÉDIO E LONGO PRAZO
115
116
117
CONTRACTOS DE SEGURO
118
119
120
121
122
123
124
125
126
NOTA DISCRIMINATIVA DE DEVEDORES E CREDORES POR
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
127
Acréscimos de Gastos
Remuneração do fiscal único 200.000
Trabalhos de auditoria 100.000
Electricidade 24.689
Agua 22.183
Luz 3.688
Juros a pagar 4.236
Remunerações a pagar 107.458
Ajudas de custo 18.500
Total 480.753
Gastos diferidos
Seguro vida 60
Seguro automóvel 4.395
Seguro de acidentes de trabalho 20.698
Seguro multirriscos 1.100
Total 26.253
128
QUADRO RESUMO DE RECURSOS HUMANOS
129
Ordem Nome Idade Nível de Formação Data de Admissão Vínculo Função Vencimento
1 Adalmira da Fatima Cumbane 21 Licenciatura 30/07/2015 Efectivo Socia Gerente 23.000
2 Ismael Carlos Miambo 21 Licenciatura 30/07/2015 Efectivo Socio Gerente 23.000
3 Chistopher Chance 28 Licenciatura 28/08/2015 Efectivo Director Geral 21.750
4 Clerio da Silva Nhachava 27 Licenciatura 20/12/2015 Efectivo Director Financeiro 18.500
5 Carlos de Nascimento 28 Licenciatura 20/12/2015 Efectivo Director de Recursos 18.500
6 David Rodrigues Guilima 26 Licenciatura 20/12/2015 Efectivo Director Comercial 18.500
a
7 Celso Dos Santos Cossa 23 11 Classe 20/12/2015 Efectivo Empregado de Mesa 4.576
a
8 Costa Calisto Malate 23 11 Classe 20/12/2015 Efctivo Empregado de Mesa 4.576
a
9 Jorge Lombardim Lio 25 11 Classe 20/12/2015 Efectivo Empregado de Copa 5.338
a
10 Cilicio da Silva Teo 25 11 Classe 20/12/2015 Eectivo Empregado de Copa 5.338
a
11 Nelton Jose Gamires 24 11 Classe 20/12/2015 Efectvo Empregado de Copa 5.338
a
12 Nicson de Jose Gomes 25 11 Classe 20/12/2015 Efectivo Cozinheiro 7.245
13 Morgan Andersen Grimes 20 11a Classe 20/12/2015 Efectivo Ajudante de Cozinheiro 4.004
a
14 Dwayne Johnson Rock 20 11 Classe 20/12/2015 Efectivo Ajudante de Cozinheiro 4.004
a
15 Stephan Amel Arrow 20 11 Classe 20/12/2015 Efectivo Ajudante de Cozinheiro 4.004
a
16 Ana Paula Jose 24 11 Classe 20/12/2015 Efectivo Recepcionista 4.957
130
PLANO DE FÉRIAS
131
Meses
Ordem Nome Cargo Profissional Nº. De dias Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1 Adalmira da Fatima Cumbane Socia Gerente 12
2 Ismael Carlos Miambo Socio Gerente 12
3 Chistopher Chance Director Geral 12
4 Clerio da Silva Nhachava Director Financeiro 12
5 Carlos de Nascimento Massango Director de Recursos Humanos 12
6 David Rodrigues Guilima Director Comercial 12
7 Celso Dos Santos Cossa Empregado de Mesa 12
8 Costa Calisto Malate Empregado de Mesa 12
9 Jorge Lombardim Lio Empregado de Copa 12
10 Cilicio da Silva Teo Empregado de Copa 12
11 Nelton Jose Gamires Empregado de Copa 12
12 Nicson de Jose Gomes Cozinheiro 12
13 Morgan Andersen Grimes Ajudante de Cozinheiro 12
14 Dwayne Johnson Rock Ajudante de Cozinheiro 12
15 Stephan Amel Arrow Ajudante de Cozinheiro 12
16 Ana Paula Jose Recepcionista 12
132
RELAÇÃO DE LETRAS DESCONTADAS VINCENDAS
133
134