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Prof.ª Ms.

Ana Maria Martins


Especialista em Enfermagem Obstétrica
Enfermeira na Casa de Parto de Maracanaú

MECANISMO DO PARTO
TEMPOS DO MECANISMO DO PARTO
Insinuação, descida e desprendimento
SINAIS QUE PRECEDEM O PARTO

 Presença de contrações uterinas fortes, porém


irregulares (Braxton Hicks).

 Pode haver eliminação de tampão mucoso (muco cervical


amarronzado ou tinto de sangue).

 A cérvice pode começar a dilatar-se. As membranas


podem romper-se espontaneamente.
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO DE PARTO

 Contrações dolorosas, rítmicas (no mínimo duas em 10


minutos), que se estendem a todo o útero e têm duração de
50 a 60 segundos.

 Apagamento (esvaecimento) e dilatação progressivos do colo


Uterino

 Formação da bolsa das águas;

 Perda do tampão mucoso.


MECANISMO DO TRABALHO DE
PARTO
 Mecanismo do Trabalho de Parto em Vértice.

 Para que ocorra o parto vaginal, o feto deve adaptar-se ao


canal do parto durante a descida.

 Mecanismo de parto: rotações e outros ajustes necessários


no processo de nascimento humano.

 Movimentos cardinais do mecanismo de parto:


encaixe, descida, flexão, rotação interna, extensão, rotação
externa e nascimento por expulsão.
INSINUAÇÃO OU ENCAIXAMENTO

 Assim que o diâmetro biparietal da cabeça passa pelo


estreito superior pélvico, diz-se que a cabeça está
encaixada no estreito pélvico.

 Na maioria das nulíparas, ocorre antes do início de


trabalho de parto ativo, porque os músculos abdominais
mais firmes dirigem a parte de apresentação à pelve.

 Nas multíparas, cuja musculatura abdominal está mais


relaxada, a cabeça permanece com livre movimentação
acima do estreito pélvico até o estabelecimento do parto.
VAMOS ENTENDER...VÍDEO!
ASSINCLISTISMO
NORMAL
DESCIDA
 Refere-se ao progresso da parte de apresentação pela pelve;

 Depende pelo menos de quatro forças: pressão exercida


pelo líquido amniótico, pressão direta exercida pelas
contrações do fundo uterino sobre o feto, força de contração
do diafragma materno e dos músculos abdominais no
segundo estágio do parto e extensão e alinhamento do corpo
do feto.
O grau de descida é geralmente medido pela altura da
apresentação, ocorre leve descida durante a fase latente,
acelerando na fase ativa.
Na primigesta a descida é lenta e nas gestações subsequentes
ela pode ser , pode ser rápida
FLEXÃO
 Assim que a cabeça encontra resistência da cérvix, parede
pélvica, ou assoalho pélvico, ela normalmente se flete, o
queixo é colocado em íntimo contato com o tórax fetal. A
flexão permite que o menor diâmetro se apresente no
estreito inferior, em vez dos maiores diâmetros.
ROTAÇÃO INTERNA
 O estreito pélvico superior materno é
mais largo no diâmetro transverso.
 A cabeça fetal, assim, passa pelo
estreito para a pelve verdadeira na
posição occipitotransversa.
 Para que o feto saia a cabeça deve
rotar.

 A rotação interna começa no nível das


espinhas isquiáticas, mas não está
completa até que a parte de
apresentação atinja a pelve inferior.
ROTAÇÃO INTERNA
 A medida que o occipital rota anteriormente a face rota
posteriormente;
 A pelve óssea e os músculos do assoalho pélvico guiam a
cabeça do feto a cada contração.
EXTENSÃO
 Quando a cabeça do feto atinge o períneo, ela deflete-se
anteriormente para o parto. O occipital passa sob a borda
inferior da sínfise pubiana em primeiro lugar; depois, a
cabeça emerge por extensão: primeiro occipital, depois a
face e finalmente o queixo.
RESTITUIÇÃO OU ROTAÇÃO EXTERNA

 Após a saída, a cabeça rota


brevemente para a posição que
ocupava ao ser encaixada no
estreito superior.

 A rotação externa ocorre quando


os ombros encaixam e descem
em manobras similares às da
cabeça.
NASCIMENTO DOS OMBROS E EXPULSÃO
 Após a saída dos ombros, a cabeça e os ombros são
levantados em direção ao osso púbico da mãe e o tronco do
bebê é liberado, flexionando-o lateralmente na direção da
sínfise pubiana.

 No momento que o bebê emergir totalmente o nascimento


estará completo, e termina o segundo estágio do parto.
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
Estágios do Trabalho de Parto

• 1ºPeríodo – Dilatação
• 2ºPeríodo – Expulsivo
• 3ºPeríodo – Dequitação ou Secundamento
• 4ºPeríodo – Greemberg
Primeiro estágio: apagamento e dilatação

• Caracterizado pelas alterações cervicais perceptíveis, como


resultado das contrações uterinas. A cérvice amolece, afina,
encurta e dilata-se até um diâmetro de 10 cm. Essas
alterações cervicais referem-se ao apagamento e à dilatação.

•Apagamento e Dilatação.

•Primíparas: apagamento ocorre antes da dilatação.


•Multíparas: apagamento e dilatação são simultâneos.

• Divide-se em 3 fases: inicial ou latente, ativa ou acelerada e


de transição.
Primeiro Estágio do Trabalho de Parto
• Fase latência • Fase ativa
• Primíparas: 20 horas • Primíparas: 8hs a 18 horas
• Multíparas: 14 horas • Multíparas: 5hs a 12 horas
• Contrações Irregulares, • A dilatação cervical 5-10cm;
curtas e fracas; • Contrações entre 2-5 minutos,
• Cérvice dilata 3-4 cm; de 40” a 50”;
• Transição
• Perca tampão mucoso;
• 8-10cm;
• Cólicas abdominais e • Contrações 1-2 minutos de
desconforto lombar baixo 45”-60”;
• Irritação, náusea, vômito.
Assistência no Período de Dilatação
Humanização do parto é a oferta de
cuidado de enfermagem qualificado!

Dinâmica uterina 1/1hs;


• Toque vaginal de 4/4
Controle da descida;
• Deixar a parturiente livre
Rotura das membranas;
• Alimentação;
Controle das eliminações;
• Controle da vitalidade
fetal; Controle do estado geral;
Assistência no Período de Dilatação

Dinâmica uterina;
Controle da descida;
Rotura das membranas;
Controle das eliminações;
Controle do estado geral;
SEGUNDO ESTÁGIO: CRÍTICO

EXPULSÃO
 Começa no momento de dilatação
completa da cérvice e vai até o
nascimento do feto.

 Leva em média 20 minutos para


multípara e 50 minutos para as
nulíparas.

 Considera-se normal o parto de até


duas horas para o segundo estágio,
porém existem variações.
SEGUNDO ESTÁGIO DO TRABALHO DE PARTO

• Contrações uterinas intensas


• Aumento do sinal do sangue vaginal;
• Ruptura das membranas;
• Pressão retal (vontade de evacuar);
• Sudorese labial, vômitos, agitação;
• Distensão perineal;
• Tremor nas extremidades;
• Coroamento e expulsão.
AMNIOTOMIA

A amniotomia precoce, associada ou não à ocitocina, não


deve ser realizada de rotina em mulheres em trabalho de
parto que estejam progredindo bem.

“Efeitos indesejáveis podem ocorrer com essa prática”


 Desacelerações precoces da FCF
 Alterações plásticas sobre o pólo cefálico (bossa
serossanguínea)
 Risco aumentado de infecção ovular e puerperal quanto
maior for a duração do trabalho de parto com membranas
rotas.
CONDUTAS HUMANIZADAS NA ASSISTÊNCIA AO
PARTO

 Dieta livre
 Oferecer imersão em banheira
 Deambulação, movimento
 Massagem, orientar o acompanhante
 Diurese e evacuação
 Respiração
 Posição do parto, a que a paciente escolher
ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL

Local: Centro Obstétrico/Centro de parto


PPP : Ambiente arejado, conforto, privacidade,
presença de acompanhante
ASSISTÊNCIA AO PERÍODO
EXPULSIVO
Inicia-se com a dilatação total da cérvice e
termina com a expulsão do feto.
 Caracteriza-se por:
Esforços expulsivos (puxos)
Sensação de preenchimento retal com desejo de
evacuar, decorrente da pressão da apresentação fetal
sobre reto e músculos do assoalho pélvico.
Compressão do pólo cefálico na passagem pelo canal de
parto.
Diminuição da circulação uteroplacentária, pelas
contrações uterinas mais intensas e frequentes.
Procedimentos e

• Episiotomia de rotina

• Manobra de kristeller
Considerado uma mutilação e uma violência
obstétrica
PROTEÇÃO DO PERÍNEO
• Durante a expulsão do pólo cefálico - os dedos de uma
das mãos (geralmente a direita) apoiam o períneo,
enquanto a outra mão) faz leve pressão sobre a cabeça
para controlar a velocidade de coroamento, tentando
evitar ou reduzir os danos aos tecidos perineais.
ASSISTÊNCIA AO DESPRENDIMENTO DOS
OMBROS

 Explorar a região cervical do


concepto em busca de
circulares de cordão, que serão
desfeitas ou seccionadas.
 Durante a expulsão do ombro
anterior, administrar ocitocina.
E se a circular de cordão estiver apertada? O que
fazer?
MANEJO ATIVO E
EXPECTANTE
 Os efeitos combinados do uso de
ocitócicos e tração controlada do
cordão são condensados.

 Entretanto, esse termo também


pode indicar combinações de
diferentes intervenções com
diferentes resultados.

 Daí a dificuldade de se avaliar os


vários resultados e definir a
melhor estratégia entre manejo
ativo e conduta conservadora na
dequitação placentária.
TERCEIRO ESTÁGIO DO TRABALHO DE PARTO

• Inicia-se logo após o nascimento e termina com


a expulsão da placenta;
• Após a expulsão do feto avaliar o fundo do
útero, altura uterina e consistência, estando ele
firme com ausência de hemorragia espera-se a
saída da placenta.
• A placenta sai cerca de 5 a 20 minutos após o
nascimento.
ASSISTÊNCIA NO PERÍODO DE DEQUITAÇÃO

SECUNDAMENTO  BS: 75%, se dá quando a


placenta inserida na parte
 Apoiar a descida da superior do útero inverte-se, e
placenta; de desprende pela face fetal em
forma de guarda chuva
- Rodar a placenta em si
 BD: 25%, estando a placenta
mesma;
localizada na parede lateral do
 Pode ser de 2 formas: útero. A desinserção começa
pela borda inferior. Aqui o
Baudelocque-Schultze (BS) sangue se exterioriza antes da
placenta.
Baudelocque-Dulcan (BD)
 Pinard (ligaduras vivas): Globo
- Examinar a placenta e de segurança de Pinard.
membranas (face materna)
Manobra de Jacob - Dublin

Rezende, 2011
Manobra de Jacob - Dublin

Rezende, 2011
QUARTO ESTÁGIO DO TRABALHO DE PARTO OU PUERPÉRIO
IMEDIATO

• Trata-se da 1º hora após a saída da placenta.


• Período caracterizado pelo
miotamponamento;
• Fechamento dos vasos sanguíneos causado
pela retração no sítio placentário.

• RISCO DE HEMORRAGIA
REVISÃO DA PLACENTA, DOS ANEXOS E DO CANAL
DE PARTO

• Verificar a integridade, certificando-se


de que não foram deixados restos
placentários ou de membrana na
cavidade uterina.

• Se duvidosa: revisão com exploração


da cavidade uterina.
ASSISTÊNCIA NO PERÍODO DE GREEMBERG

• Revisão do canal de parto;


- Reparação das lesões ocorridas;
- Episiorrafia e suturas

- Observar estado geral, retração uterina e perda


sanguínea;
- Observar estado emocional;
- Estimular micção;
- Estimular aleitamento materno.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Pré-natal


e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual
técnico/Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde,2005.

 FREITAS F, MARTINS,COSTA SH, RAMOS JGL, MAGALHÃES JA.


Rotinas em Obstetrícia. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

 REZENDE, Montenegro. Ginecologia e Obstetrícia. 12.ed. Guanabara


Koogan, 2011.

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