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MOTORES C/C

INSTRUÇÕES PARA USO E MANUTENÇÃO DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA

SÉRIE BN E C

ÍNDICE

1.0 - RECEPÇÃO _____________________________________________________________________________________ 03


DESCRIÇÃO DAS PEÇAS _________________________________________________________________________ 04

2.0 - INSTALAÇÃO __________________________________________________________________________________ 05

3.0 - BASEAMENTO __________________________________________________________________________________ 07


3.1 - MONTAGEM EM BASE DE CONCRETO ______________________________________________________ 07
3.2 - MONTAGEM NA MÁQUINA _________________________________________________________________ 07

4.0 - ACOPLAMENTO ________________________________________________________________________________ 09


4.1 - DIRETO __________________________________________________________________________________ 10
4.2 - COM CORREIA ___________________________________________________________________________ 10
4.3 - COM CORRENTE _________________________________________________________________________ 10

5.0 - INSTRUÇÕES PARA PARTIDA ___________________________________________________________________ 11


5.1 - LIGAÇÕES ELÉTRICAS ____________________________________________________________________ 11
5.2 - INSTRUÇÕES ANTES DA PARTIDA __________________________________________________________ 12
5.3 - INSTRUÇÕES APÓS A PARTIDA ____________________________________________________________ 14

6.0 - MANUTENÇÃO: CRITÉRIO GERAL E ESQUEMA BÁSICO ___________________________________________ 15


6.1 - COLETOR ________________________________________________________________________________ 16
6.2 - ESCOVAS ________________________________________________________________________________ 20
6.3 - ROLAMENTOS ___________________________________________________________________________ 24
6.4 - DESMONTAGEM E MONTAGEM DO MOTOR _________________________________________________ 28

7.0 - ANORMALIDADE NO FUNCIONAMENTO __________________________________________________________ 29


7.1 - ANORMALIDADE MECÂNICA _______________________________________________________________ 30
7.2 - ANORMALIDADE ELÉTRICA ________________________________________________________________ 31
7.3 - ANORMALIDADE DE COMUTAÇÃO __________________________________________________________ 32
7.4 - INSTRUÇÕES PARA CONSERTO ____________________________________________________________ 35

8.0 - PEÇAS DE REPOSIÇÃO _________________________________________________________________________ 36

9.0 - LIGAÇÕES ELÉTRICAS __________________________________________________________________________ 37


9.1 - CARGA MÁXIMA PARA OS ROLAMENTOS ___________________________________________________ 39
9.2 - CÁLCULO DA FORÇA RADIAL COM ACOPLAMENTO ATRAVÉS DE POLIA ________________________ 39
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INSTRUÇÕES

1.0 - RECEPÇÃO, CONSERVAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE

Os motores são expedidos sem embalagens especiais, exceto quando especificado na ordem de compra. É muito

importante observar o estado do motor no recebimento, para verificar se durante o transporte não sofreu nenhum dano.

Se o motor não for colocado em operação imediatamente, deve ser conservado em ambiente seco e isento de pó,
e longe de equipamentos ou máquinas que podem provocar vibrações no local, evitando e estrago dos rolamentos.

É muito importante levantar as escovas do coletor para prevenir a corrosão debaixo das mesmas. O eixo deve ser

periodicamente girado para evitar danos na pista do rolamento. Para armazenagens prolongadas, deve ser

inspecionado o verniz protetor da ponta do eixo, eventualmente pode ser aplicado um verniz anticorrosivo ou uma
graxa especial.

Os motores podem ser levantados e posicionados usando-se os furos para içamento ou argolas. Os motores menores

série BN não possuem esses furos e devem ser levantados normalmente ou içados por uma correia.

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Corte de um Motor Série C - 225/280

5 6-7 8 20 18 19 17 16

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14
1 2 3 4 13
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15

FIG. Nº 1

Nº DESCRIÇÃO Nº DESCRIÇÃO

1 Ponta de Eixo 11 Anel Basculante Completo


2 Retentor 12 Rolamento Lado Coletor
3 Rolamento Lado Acoplamento 13 Tampinha Interna LC
4 Tampinha Interna LA 14 Tampa Lado Coletor
5 Tampa Lado Acoplamento 15 Dínamo Taquimétrico VARIMOT BR. 11
6 Bobina Polo Principal 16 Filtro
7 Bobina Polo Auxiliar 17 Ventilador
8 Estator 18 Motor CA do Ventilador
9 Porta Escovas 19 Pressostato
10 Escovas 20 Caixa de Ligações

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2.0 - INSTALAÇÃO

O motor deve ser instalado num local onde:

a) As saídas de ar são livres;

b) O acesso às escovas do lado coletor é sempre possível.

Evitar que o ar quente de saída do motor fique em circulação.


Geralmente o motor é fornecido com ventilação forçada. O filtro é composto de material adequado a filtrar
exclusivamente o pó em suspensão. Se a ventilação é efetuada através de dutos, certificar-se que estes estão
perfeitamente fixados à carcaça.

O motor deve ser instalado na posição correspondente à forma construtiva especificada no pedido de compra.
Os motores com carcaça até o tamanho 200 (ver catálogo) possuem rolamentos de esferas nos dois lados e
podem ser montadas em qualquer inclinação, desde que não ultrapasse a máxima carga radial e axial indicadas
no parágrafo 9.1.

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FIG. Nº 2

MONTAGEM EM BASE DE CONCRETO


Nº DESCRIÇÃO
01 Parafuso de fixação do motor
02 Pino Cônico de guia
03 Concreto
04 Suporte
05 Fundação
06 Tirante de ancoragem
07 Calço de suporte
08 Calço do motor
09 Elemento de ancoragem

FIG. Nº 3

MONTAGEM EM BASE METÁLICA


Nº DESCRIÇÃO
01 Parafuso de fixação do motor
02 Piso cônico de guia
03 Concreto
04 Elemento de ancoragem da máquina
05 Fundação

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3.0 - BASEAMENTO

O motor deve ser montado numa fundação sólida, o plano de apoio deve ser tal que a diferença máxima não
ultrapasse 0,1 mm.
Vibrações excessivas de um motor podem ser causadas por fundações fracas. Deve ser feito o alinhamento entre o
motor e a máquina, a base de apoio deve ser fixada com concreto à fundação.
Caso isto não seja possível, deve-se ter certeza de que a estrutura seja sólida, assim pode-se garantir que não haverá
vibrações.

3.1 - MONTAGEM EM BASE DE CONCRETO

Proceder da seguinte forma:

Depois de ter fixado o motor na base mediante o parafuso(1) regular em altura o espaço através do
calço(7). Esta regulagem deve ser feita até conseguir a tolerância correta através do calço do motor(8).
Levantar sucessivamente o motor e a base através do calço(7), apertar levemente o parafuso e encher de
concreto o espaço entre a base e a fundação. Apertar o tirante(6) e nivelar o motor através do calço(8).
Verificar se o conjunto funciona sem vibração, e fixar os pés do motor com pino de guia cônico(2).

3.2 - MONTAGEM NA MÁQUINA

Proceder da seguinte forma:

Fixar a base ao pé do motor e nivelar até a tolerância correta. Encher de concreto e aguardar por 48
horas a secagem completa. Conferir o nivelamento e eventualmente corrigir. Verificar a ausência de
vibração e fixar os pés do motor com pino de guia cônico

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FIG. Nº 4:
MONTAGEM A FRIO DA POLIA

∆r

Tolerância radial

∆a

Tolerância axial

∆b

Tolerância axial angular

∆r = ±0.1mm
FIG. Nº 5:
∆ b = ±0.1mm
VALORES APROXIMADOS DAS TOLERÂNCIAS ∆ a = 1 3 mm

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4.0 - ACOPLAMENTO

Esta operação é extremamente importante para uma maior vida útil do motor e deve ser seguida rigorosamente. O motor
forma B3 deve ser fixado com quatro parafusos de diâmetro adequado ao furo dos pés. Deve ser colocado dois pinos
guias, em dois pés opostos diagonalmente, conforme já descrito anteriormente.

O motor forma B5 e V1 deve ser fixado à contra flange através de parafusos adequados.

Para a montagem do acoplamento seguir a seguinte advertência: tirar o verniz protetor da ponta do eixo com um
solvente apropriado, tomando-se o cuidado para que o solvente não penetre no rolamento. Não utilizar lixas ou
componentes similares para a retirada do verniz protetor.

Evitar pancadas na montagem da polia ou acoplamento, as quais poderão danificar os rolamentos. A tolerância do
rasgo e da chaveta do acoplamento deve ser correspondente a do eixo do motor, indicada no desenho dimensional.
Espalhar graxa molikote ou semelhante na ponta de eixo.

Montar o acoplamento ou polia preferivelmente à quente, com temperatura de aproximadamente 80oC, tendo o cuidado
quando no aquecimento com as partes não metálicas que poderão se danificar. Caso a montagem a quente não for
possível, o acoplamento ou polia deve ser fixado com dispositivo (ver Fig. nº 4) utilizando-se o furo rosqueado predisposto
na ponta do eixo do motor.

N.B. O balanceamento do rotor do motor é feito posicionando-se, em seu eixo, uma meia chaveta que
cobre completamente o rasgo.

Para evitar possíveis vibrações o acoplamento (polia, engrenagem, etc...) deve ser balanceado com meia
chaveta.

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4.1 - ACOPLAMENTO DIRETO

É aconselhável o uso de acoplamentos elásticos que evitam a transmissão de eventuais esforços axiais
aos rolamentos.

O acoplamento direto deve ser feito com muita precisão. Vibrações e irregularidades na rotação são
indícios de alinhamento incorreto.

Para efetuar-se um bom alinhamento é necessário o uso de régua e instrumento comparador, colocados
adequadamente nos dois lados do acoplamento.

Assim o conjunto de transmissão deve ter uma folga que permita a dilatação axial devido ao aquecimento.

4.2 - ACOPLAMENTO COM CORREIA DE TRANSMISSÃO

O paralelismo entre os eixos e alinhamento da polia deve ser o melhor possível para evitar esforços
axiais aos rolamentos. A polia deve ser montada o mais próximo possível ao suporte do motor.

O comprimento da polia não deve ser superior ao dobro do comprimento da ponta de eixo do motor.
O diâmetro máximo da polia deve ser tal que sua velocidade periférica seja inferior ao valor indicado
pelo fabricante da polia. O diâmetro mínimo deve ser calculado para que os esforços radiais aplicados
aos rolamentos não supere os valores indicados no parágrafo 9.1.

A relação entre os diâmetros das polias não deve superar a 5 para correias planas e a 8 para correias
trapezoidais.

Regular a tensão das correias de modo que o ramo lento (preferivelmente o superior) forme um ligeiro
arco. É aconselhável o uso de esticador de correia que permite a regulagem do tensionamento e
facilita a substituição das correias. O ponto de regulagem deve estar próximo à polia matriz, na mesma
proporção que a correia está para o eixo do motor. O esticador deve estar solidamente fixado à fundação.

4.3 - ACOPLAMENTO COM CORRENTE DE TRANSMISSÃO

As rodas dentadas devem ser perfeitamente alinhadas e a corrente deve ser esticada de modo que o
ramo lento forme um ligeiro arco.

A distância entre os eixos não deve ser inferior ao diâmetro da roda maior mais o raio da roda menor.

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5.0 - INSTRUÇÕES PARA PARTIDA E OPERAÇÃO

5.1 - LIGAÇÕES ELÉTRICAS

Os motores são fornecidos, salvo solicitação específica, com bornes para a ligação. Os cabos e os bornes
são identificados por letras e o esquema encontra-se atrás da tampa da caixa de ligação. A ligação deve
seguir o sentido de rotação previsto ao motor (no caso de não ter sido especificado, o sentido de rotação
pode ser indiferentemente horário ou anti-horário, pois todos os motores são testados nos dois sentidos de
marcha). Todos os conectores e bornes estão em base isolada no lado interno da caixa de ligação, e os
terminais dos cabos são prensados ou soldados, podendo eventualmente ser removidos em caso de
substituição.

Os esquemas de ligação encontram-se no parágrafo 9.0.

Para a ligação à terra do motor são previstos dois parafusos, um no lado interno da caixa de ligação e o
outro próximo ao pé de apoio.

Com respeito à fonte de alimentação, se deve levar em conta que normalmente são previstas as seguintes
proteções:

PARA ARMADURA: prevenção térmica contra sobrecarga prolongada, e magnética ou análoga, contra
curto circuito regulada para no máximo 2 vezes a corrente nominal do motor.

PARA O CAMPO: proteção de mínima corrente de campo, com o desligamento da alimentação, no caso de
falta da corrente mínima de excitação.

É aconselhável no caso de motor sem ventilação forçada prever um controle da corrente de excitação de
modo que a corrente supere o valor em que o motor é estável.

Deve-se prever uma limitação de sobre tensão, devido ao desligamento do circuito de excitação,
colocando-se em paralelo um resistor de valor, expresso em ohm, numericamente equivalente a cerca
de 800 vezes o valor da corrente de excitação, expressa em amperes.

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5.2 - INSPEÇÕES ANTES DA PARTIDA

Antes de colocar em serviço o motor, ou após um longo período de paralisação, é necessário verificar:

1 - Medir com um meghômetro a isolação contra a massa do enrolamento de armadura e do campo, cujos
valores não devem ser inferiores a 2 MOHM. Caso não seja obtido estes valores, proceder da seguinte
forma:

a) Limpar a parte interna do motor com ar comprimido seco, onde se removerá eventuais depósitos de
pó.
Repetir a medição com o meghômetro.

b) Alimentar o motor a vazio com uma tensão bem baixa, sem ligar a ventilação forçada, e com a tensão
de campo reduzida pela metade.
Controlar a temperatura interna que não pode ultrapassar 120oC.
Repetir a medição com o meghômetro. Caso estas operações não consigam elevar o isolamento ao
valor normal, deve-se desmontar o motor e colocar a parte interna (rotor e carcaça) numa estufa por 3
ou 4 horas, respectivamente à 120oC ou 100oC.
Se necessário consultar à VARIMOT.

2 - Assegurar-se que a ligação do motor da ventilação forçada esteja feita para a tensão da rede ao ser
ligado. Verificar se o sentido de rotação do ventilador coincide com o indicado pela flecha estampada
na carcaça.

Alguns motores são providos de rele anesmotático (pressostato) que comutam um contato assim que
o ventilador entra em funcionamento.

São instalados filtros na entrada de ar dos ventiladores. Na partida do motor ou após um longo período
de paralização é necessário limpar os filtros. O material filtrante, montado pela VARIMOT é lavável e
para limpá-lo basta lavar em água corrente. Caso a ventilação seja efetuada por dutos, verificar se o
fluxo de ar está dentro do previsto no projeto. Estes valores são indicados pela VARIMOT.

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As tampas de inspeção das escovas devem estar sempre fechadas. Caso fiquem abertas provocam
uma sobrecarga no motor do ventilador com conseqüente desligamento do mesmo.

3 - Certificar-se que as ligações elétricas foram feitas conforme o esquema enviado com o motor, e que
os valores de tensão de alimentação estão de acordo com os indicados na placa de dados do
motor.

4 - Verificar se a corrente de excitação está no valor indicado, lembrando que a resistência do


enrolamento aumenta cerca de 35% entre fria e em regime térmico estabilizado. o valor de corrente
indicado é para o regime de funcionamento.

5 - Verificar se na parte interna do motor não apresenta corpos estranhos. Girar o rotor com a mão e ver
se roda livremente sem nenhum impedimento.

6 - Verificar se todos os parafusos de fixação estão apertados.

7 - Verificar se o rabicho das escovas estão apertados e que não atrapalham a ação da mola.

A superfície do coletor e os rebaixos entre as lâminas devem estar polidos e isentos de graxa, verniz
ou outros materiais nocivos.

8 - Para motores com rolamentos a serem lubrificados certificar-se que os mesmos são suficientemente
engraxados. Antes de efetuar a lubrificação, retirar as tampas de descarga, introduzir a graxa (qualidade
conforme o tipo indicado) pelas engraxadeiras, e após a lubrificação fechar as tampas de descarga.

Estas tampas só devem ser fechadas após o motor ter rodado por cerca de 20 minutos e já tenha
sido expulsa a graxa em excesso.

Para motores com rolamentos com lubrificação permanente (ver placa característica do motor) não é
necessário a colocação de graxa.

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5.3 - INSPEÇÃO APÓS A PARTIDA

Verificar as seguintes condições somente após a entrada em operação do motor.

1) Ligar o motor com baixa carga por algum tempo e verificar eventuais sobreaquecimentos localizados

2) Certificar-se que a temperatura do rolamento não supere 90oC. O eventual aumento desta temperatura
é indício de mau alinhamento ou de excesso de quantidade de graxa (para rolamentos a serem
lubrificados). Em qualquer caso deixar o motor girar com as tampas de descarga de graxa aberta
até a temperatura no rolamento retornar ao normal.

3) Certificar-se que o motor está funcionando normalmente e não apresenta vibrações.

As vibrações são, em geral causadas por: mau alinhamento, má fixação dos parafusos nos pés,
colocação desuniforme dos calços nos pés, estragos provocados durante o transporte e a instalação.

Depois das operações acima descritas, colocar o motor em carga máxima e verificar-se:
a) a corrente de armadura é inferior ou igual à indicada na placa característica.

b) não há sobreaquecimentos localizados.

c) a comutação é normal (ver parágrafo 6.2.)

d) as escovas se assentam ao coletor. Com o decorrer do funcionamento com carga há a formação de


uma patina uniforme no coletor. A presença desta patina é sinal de uma boa comutação.

Depósitos de carvão ou outros pós condutores entre as lâminas condutoras podem provocar faiscamento.
Quando isto acontecer, firmar o eixo do motor e passar entre as lâminas um rapador com a espessura
da mica.

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6.0 - MANUTENÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS DE REGRAS BÁSICAS DE MANUTENÇÃO

Um programa adequado de manutenção tem o objetivo de conseguir obter o melhor uso do motor com o
mínimo custo para isto. É aconselhável seguir pelo menos o seguinte roteiro de manutenção básica, previsto
para uso normal do motor, registrando periodicamente os resultados.

TABELA Nº 6

Roteiro de manutenção básica aconselhável. As ações estão particularmente relacionadas com o parágrafo
sucessivo relativo ao componente citado.

COMPONENTE AÇÕES INTERVALO

Verificar se o coletor está polido e não apresenta traços de


escurecimento em suas lâminas. Eventualmente polir o coletor
COLETOR conforme descrição posterior. mensal
Verificar a excentricidade. 3 em 3 meses
Limpeza geral do coletor com a aplicação de bastão de goma
especial. Eventualmente limpeza entre as lâminas. anual

Verificação do desgaste e da folga no porta-escovas.


ESCOVAS Normalmente as escovas tem duração de 6 à 12 meses. mesal
Verificação da pressão da escova e da ligação dos rabichos. 3 em 3 meses

Verificação da temperatura, das presenças de vibrações e ruídos. 3 em 3 meses


ROLAMENTOS Apenas para rolamentos com lubrificação não permanente,
verificação do estado da graxa e eventualmente substituí-la. 3 em 3 meses

ISOLAÇÃO Verificar com um meghômetro, sobretudo em ambientes úmidos. O


valor da isolação não deve ser inferior à 2 MOHM. mensal

Verificar entupimento de filtro, limpar se necessário o material filtrante.


FILTRO Após muitas lavagens o material filtrante deve ser substituído. mensal

Verificar se não existem parafusos soltos.


Verificar se nas conexões elétricas os contatos são insuficientes e mensal
PARAFUSOS provocam sobre-aquecimento localizados.
6 em 6 meses
Limpeza geral
Verificar se a isolação contra a massa é > 2 MOHM, caso não o for
ENROLAMENTO proceder conforme descrito no parágrado 5.2
anual

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6.1 - COLETOR

O indício de um bom funcionamento é a patina uniforme que se forma no coletor e cuja cor pode variar
de acordo com a substância volátil presente no ambiente de trabalho.

O coletor tem a possibilidade de ser polido mediante a aplicação de um bastão de goma introduzido
pela tampa de inspeção. Não utilizar óleo ou outro lubrificante. Manter limpo a mica entre as lâminas.

Além disso, como já mencionado no roteiro básico de manutenção, deve-se verificar a excentricidade
do coletor se está dentro da tolerância indicada no gráfico da FIG. nº 7. Caso não esteja dentro da
tolerância, caso a superfície do coletor se apresente muito áspera ou com eventuais sulcos na pista,
deve-se tornear o coletor:

FIG. Nº 7
Tolerância de ovalização do coletor

V = 3,14 x D x N
1000 x 60

Unidades de medida:
V = Velocidade periférica em m/s
D = Diâmetro do coletor em mm
N = Rotação em RPM
Tolerância em mm

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Estas operações devem ser realizadas por pessoal experimentado, tendo o cuidado de centrar o eixo na posição
do rolamento e atendendo as seguintes indicações:

PRIMEIRA TORNEADA TORNEADA FINAL


MATERIAL DA FERRAMENTA Carbureto de tungstênio Diamante ou carbureto de
tungstênio.

Velocidade de corte em m/m 0,5 - 3,8 0,5 - 6

Velocidade de avanço em m/m 0,05 - 0,13 0,05 - 0,13

Profundidade de corte mm 0,06 - 0,5 0,013 - 0,13

NOTA: Para os coletores de tamanho superior ou igual ao C 200, a velocidade de corte deve ser o mais próximo
possível da velocidade de funcionamento do motor.

Caso, por motivos ligados ao tipo de serviço ou à instalação do motor, seja forçada a realização da operação
de torneamento com a máquina montada, pode-se efetuar uma lapidação. O diâmetro da pedra abrasiva
deve ser relativamente grande (23 à 25 cm) para obter-se uma velocidade de usinagem na ordem de 20 à 25
m/seg. Com uma baixa velocidade de rotação a pedra abrasiva mais comumente usada é a de carbureto de
silício, de média dureza.

Depois de torneamento deve ser efetuada a operação de rebaixamento da mica com uma fresa apropriada.
A mica deve ser rebaixada até uma profundidade de 1 à 1,5 mm. Esta operação pode ser realizada manualmente
através de uma ferramenta apropriada com a espessura da mica.

Após esta operação deve-se quebrar os cantos das lâminas onde foi feito o rebaixamento da mica.

A lapidação final deve ser feita com pedra pome tipo 2-III (ou análoga) e por último com uma lixa
finíssima n. 3/0.

Antes de colocar o motor em serviço, deve se aspirar o pó que foi produzido nas operações anteriores.

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FIG. Nº 8

Ferramenta para o torneamento do coletor.

FIG. Nº 9

Rebaixamento de mica de modo correto.

FIG. Nº 10

Rebaixamento de mica de modo errado.

FIG. Nº 11

Rebaixamento de mica com ferramenta manual.

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FIG. Nº 12

Polimento do comutador com pedra pome.

FIG. Nº 13

Polimento do coletor com lixa.

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6.2 - ESCOVAS

A observação visível da comutação é o primeiro passo para verificar eventuais anomalias no motor e no
conversor. Uma imediata avaliação na comutação permitirá adotar uma rápida solução, evitando um consumo
anormal das escovas ou marcas no coletor.

Geralmente a melhor comutação é conseguida na sala de prova alimentando o motor em corrente contínua
(fator de forma = 1) regulado com conversor em ponte trifásica inteiramente controlada. O grau de
centelhamento conseguido na sala de provas são indicadas na FIG. 14. São aprovados o grau 1 (comutação
completamente negra) para alimentação com gerador CC e o grau 1 - 1/4 (ligeiro centelhamento intermitente)
para alimentação com conversor em ponte trifásica internamente controlada.

Evidentemente nem todas as condições reais de funcionamento podem ser reproduzidas na sala de provas,
pois o grau de centelhamento pode ser diferente do indicado e muitas vezes ser aceitável para condições
especiais e intermitente (inversões rápidas de corrente - frenagem, etc...) porém normal em serviço contínuo.

Para alimentação não realizada com conversor com ponte inteiramente controlada deve ser colocada e
verificado o dimensionamento de reatância de alisamento.

FIG. Nº 14 - GRAU DE FAISCAMENTO

Nº 1 Nº 1 - 1/4 Nº 1 - 1/2
COMPLETAMENTE NEGRA LIGEIRO CENTELHAMENTO LIGEIRO CENTELHAMENTO
INTERMITENTE CONTÍNUO

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Nº 2 Nº 3 Nº 4

CENTELHAMENTO CENTELHAMENTO INCANDESCENTE


CONTÍNUO ATIVO VIOLENTO

FIG. Nº 15

Escovas bem adaptadas e consumo de modo normal

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A comutação dentro do limite aceitável provoca um consumo normal das escovas conforme ilustrado
na FIG. Nº 15.

Para que o consumo das escovas seja normal, deve-se verificar-se:

1) O torque de trabalho seja próximo ao valor nominal. Um torque muito baixo pode provocar a formação
de riscos. Um toque elevado provoca a formação de crateras e torna quebradiça a superfície de
contato. Entretanto, como o número de escovas é escolhido em função do torque normal, e as
condições de trabalho muitas vezes são adversas, observar regularmente o consumo e se o mesmo
for excessivo, consultar à VARIMOT.

2) A pressão da mola sobre a escova deve ser na ordem de 180 à 200 g/cm 2. Verificar se as escovas
descem livres nos porta escovas (a folga deve ser de 0,1 à 0,3 mm) e se a ligação elétrica está bem
apertada.

FIG. Nº 17: Desmontagem da escova com porta-escova radial a pressão constante

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Densidade Resistividade Dureza Coeficiente Pressão Resistência de


max. (mm²/cm Shore Atrito (g/m²) Ruptura à
(a/cm²) flexão (kgm/cm²)

12 13 6000 60 0,1 0,2 180/220 190

OBS.: Na manutenção, se necessário, substituir as escovas pelo mesmo tipo montado pela VARIMOT.

TABELA Nº 18
Tipo de escova normalmente montada nos motores.

A escova deve ser substituída quando existe o perigo que o ponto de fixação do rabicho do carvão vá
esfregar ao coletor.

A operação de colocação da escova deve ser feita conforme indicado na FIG. Nº 17 depois de soltado
o parafuso que segura o terminal do rabicho.

Quando da substituição, é necessário a adaptação da escova ao coletor. Um desbaste grosso


deve ser feito com lixa de ferro grossa, colocada ao redor do coletor, fazendo com que o induzido
do motor gire e a superfície da escova seja lixada. Depois disso, ligar o motor em baixa rotação,
e passar em seu coletor pedra pome tipo 2 lll ou semelhante. Ainda nesta atuação, polir o coletor
com bastão de goma e aspirar o pó.

A superfície da escova, após a última operação, deve-se apresentar uniforme e perfeitamente adaptada
conforme a FIG. Nº 15.

Para troca de escovas que estiverem em difícil acesso, principalmente as localizadas na parte inferior,
proceder da seguinte maneira:
- Fazer uma marca no anel basculante, ou suporte basculante e no seu encosto.
- Soltar os parafusos que prendem o anel e girar o mesmo até que seja possível a troca das escovas.
- Após a troca das escovas, retornar o anel basculante na mesma posição marcada anteriormente e
fixar os parafusos.

No caso de substituição do porta escova, assegurar-se do perfeito alinhamento do mesmo e da altura


ao coletor (2-3 mm). Para a substituição das escovas seguir os dados da TABELA Nº 18, com atenção
de que quando necessitar substituir apenas uma escova, verificar se a mesma é do mesmo tipo das
existentes.

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6.3 - ROLAMENTOS

Os rolamentos foram selecionados após estudos rigorosos e estão sobredimensionados. Até o


motor de carcaça C-160 os rolamentos são de esferas e não há necessidade de colocação de
graxa quando forem substituídos. Para os motores maiores ( C-200-280) é necessário um controle
periódico da lubrificação. Normalmente nestes motores são utilizados rolamentos de rolos no
lado do acoplamento e de esferas no lado do coletor. Nos motores com engraxadeira, a graxa
deve ser injetada com bomba de graxa, e sempre que possível, esta operação deve ser efetuada
com o motor em movimento. A quantidade de graxa injetada deve ser a indicada pelo fabricante,
e caso não esteja especificado seguir a seguinte instrução.

Para rolamentos com diâmetro 60-140 mm a quantidade de graxa é 20-50 gr.

Graxa em excessiva quantidade provoca sobreaquecimento anormal no rolamento.

A graxa a ser usada deve ter as seguintes características:

Base de sabão: litio

Ponto de liquidificação: superior à 180 oC.

Consistência: N.2 NLGI com valor de penetração 265-295 décimo de mm.

Para temperaturas elevadas, aconselha-se o uso de graxa com as seguintes características:

Base de sabão: litio

Ponto de liquidificação: 180-190 oC

Consistência: N.3 NLGI com valor de penetração 220-250 décimo de mm

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Marcas de graxa comercializadas que correspondem às características acima descritas:

Shell Alvania 2 e Shell Alvania 3

Esso Beacon 2 e Esso Beacon 3

BP Energrease L52 e Bp Energrease L53

Mobilux Grease 2 e Mobilux Grease 3

Graxa a base de Litio com pequena quantidade de cálcio são particularmente recomendadas para
repelir água.

Quando não houver prescrições específicas, a graxa deve ser substituída em 6 meses. Tirar a
tampa de descarga da graxa e com o motor em funcionamento injetar a graxa nova com uma
bomba de graxa, até que a graxa nova comece a sair pela tampa de descarga. Rodar o motor por
alguns minutos com a tampa de descarga aberta para permitir a saída da graxa em excesso.

Os rolamentos montados nos motores VARIMOT estão indicados na TABELA Nº 19. Quando for
efetuar a troca de rolamento, tomar cuidado para não danificar a sede do rolamento nas tampas e
no eixo. Depois de ter desmontado o motor, conforme detalhado no parágrafo 6.4, o rolamento
deve ser retirado com um saca-polias.

Para a montagem se procede da seguinte forma:

Limpar cuidadosamente o rolamento e todas as superfícies que entrarão em contato (eixo, tampa,
alçapão), e espalhar uma pequena camada de graxa nas suas superfícies. Aquecer o rolamento em
banho de óleo a 80-100 o C e montá-lo em seu encaixe até encostar no apoio do eixo. Verificar se o
rolamento não tem movimento em seu encaixe.

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MOTORES C/C

TABELA Nº 19

Tipos de rolamento normalmente utilizados nos motores série BN e C.

TIPO LADO LADO OPOSTO


MOTOR COLETOR DO COLETOR

VELOCIDADE MÁX.
B3 - B 5 B3 - B 5
(RPM)

BN 90 6202 - 2 RS 6204 - 2 RS 5.000

BN 100 6304 - 2 RS 6305 - 2 RS 5.000

BN 112 6205 - 2 RS 6306 - 2 RS 5.000

BN 132 6305 - 2 RS 6307 - 2 RS 4.500

C 132 6305 - 2 RS 6310 - 2 RS 4.500

C 160 6308 - 2 RS 6310 - 2 RS 4.200

C 200 6311 6313 3.200

C 225 6312 NU - 314 2.800

C 280 6314 NU - 318 2.500

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MOTORES C/C

FIG. Nº 21

Exemplo de desmontagem do motor:

1 Corda de içamento
2 Estator
3 Suporte prolongador de eixo
4 Rotor

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MOTORES C/C

6.4 - DESMONTAGEM E MONTAGEM DO MOTOR

Para a operação de desmontagem do motor, proceder da seguinte forma:

Tirar a ventilação forçada, o dínamo taquimétrico e outros acessórios. Desenfiar as escovas dos
porta escovas e desligar o cabo de ligação do respectivo braço do porta escovas (marcar o cabo
para facilitar a montagem após a manutenção). Tirar os parafusos que fixam as tampinhas interna
e soltar os parafusos de fixação das tampas na carcaça. Tirar as tampas batendo levemente com
um pedaço de madeira em lados opostos. Retirar o rotor pela parte do coletor. Sacar os rolamentos
usando um saca-polias.

Quando for necessário desmontar os pólos do estator anotar as ligações antes de desligá-las.

Na remontagem do motor deve-se proceder de modo inverso da desmontagem, tendo particular


atenção para que os calços embaixo do pólo principal sejam os mesmos. Caso na desmontagem
houver a necessidade da retirada do anel porta escovas, que determina a zona neutra, e não
estava marcada a sua posição, proceder da seguinte forma:

Ligar um voltímetro com zero central numa baixa escala (menos de 1,5 V) às escovas de polaridades
opostas. Alimentar o campo principal com cerca de metade da tensão nominal. Ligar e desligar
este campo rapidamente por meio de um interruptor. Girar o anel porta escovas levemente até que
a leitura do voltímetro seja próximo de zero. Apertar e marcar a posição do anel. Se a operação
de plano neutro foi bem efetuada a adaptação da escova é perfeita, sem sinais de faiscamentos.

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MOTORES C/C

7.0 - ANORMALIDADE NO FUNCIONAMENTO

Apresentamos um resumo das possíveis anormalidades que podem surgir nos motores de corrente
contínua, as causas prováveis e as providências para o reparo. Para casos não indicados nas Tabelas,
consultar à VARIMOT.

A Tabela 7.3 refere-se aos defeitos de comutação e particularmente ao consumo excessivo de escovas e
os possíveis danos ao coletor. Todos inconvenientes que se não forem sanados, poderão provocar uma
interrupção, por um período demorado, no funcionamento do motor.

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MOTORES C/C

7.1 - ANORMALIDADE MECÂNICA

DEFEITO CAUSA PROVIDÊNCIA

Vibração com o motor acoplado. Correias muito esticadas. Aliviar o esticamento. Se necessário
introduzir um esticador de correias.

Defeito do balanceamento na Verificar balanceamento.


máquina acoplada. Acoplamento
desbalanceado.

Defeito no alinhamento. Verificar o acoplamento indicado no


parágrafo 4.0.

Vibração com o motor desacoplado. Rolamento defeituoso. Substituir o rolamento.

Desbalanceamento do orgão de Balancear o motor junto com o


acoplamento. orgão de acoplamento.

Sobreaquecimento excessivo do Excessiva quantidade graxa. Girar o motor com a tampa de


rolamento com engraxadeira. descarga aberta até que a
temperatura retorne ao valor normal.

Barulho no rolamento. Pouca graxa, rolamento defeituoso, Engraxar, substituir o rolamento,


esferas barulhentas. aguardar adaptação das esferas com
o tempo.

Consumo excessivo de rolamentos. Carga muito elevada sobre o Verificar a carga radial, controlar o
rolamento. orgão de acoplamento, reduzir a
carga ao rolamento, eliminar o
esforço axial. Em caso de dúvida
consultar à VARIMOT.

Pista de rolamento marcada, com Vibração externa transmitida ao Girar periódicamente o rotor.
motor parado. rolamento. Isolar o motor.

Pista de rolamento marcada, com Rolamento sendo atravessado por Consultar à VARIMOT.
motor em serviço. corrente elétrica.

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MOTORES C/C

7.2 - ANORMALIDADE ELÉTRICA

DEFEITO CAUSA PROVIDÊNCIA

O motor não parte a vazio. Campo principal interrompido. Refazer o campo principal.

Espirais do induzido em curto- Reparar e reenrolar o induzido.


circuito.

Curto-circuito na ligação. Falta de Verificar as escovas e substituir a que


contado da escova no coletor. já tenha sido muito consumida.

O motor gira aos trancos. Espira do induzido em curto-circuito. Reparar ou reenrolar o induzido.

Reparar o curto-circuito.
Lâmina do coletor em curto-circuito. Rebaixar a mica entre as lâminas
vizinhas.

O motor não parte quando Excessiva carga. Controlar a corrente absorvida.


acoplado.
Motor com as escovas fora da zona Acertar as escovas na zona neutra.
neutra.

Enrolamento série contrária à Verificar o esquema de ligação.


corrente do induzido.

Sobrecarga. Verificar tensão, corrente de


Excessivo sobreaquecimento. excitação.

Ventilação insuficiente, temperatura Verificar se os filtros estarão limpos,


do ar de entrada muito elevada. remover eventuais obstáculos à
entrada do ar.

Tampa de inspeção do coletor aberta Melhorar a vedação colocando


ou mal vedada. eventualmente nova guarnição.

Examinar o tipo de conversor de Colocar ou substituír a reatância de


alimentação. alisamento.

Necessidade de colocar reatância de


alisamento.

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MOTORES C/C

7.3 - ANORMALIDADE DE COMUTAÇÃO

TIPO DE DISTÚRBIO CAUSA E PROVIDÊNCIA

Centelhamento na entrada da escova 1-4-8-9-10-38-39

Centelhamento na saída da escova 1-3-22-24-37-38-39

Centelhamento pequeno 1-3-4-6-8-9-14-19-22-24-28-29-33-39

Centelhamento forte com faíscas 6-8-9-10-13-31-32-34-35-36-37-38

Arco ou flash 1-10-22-26-35

Centelhamento de algumas escovas ou grupo de escovas 2-6-7-9-14-19-20-24-25-27-28-29-31-32-33-36-37

Quebra de ângulo posterior da escova 1-4-8-14-19-27-29-30-32-35-37

Vibração e ruptura do carvão das escovas 5-12-14-23-24-25-30-32-33-36-37

Consumo muito rápido das escovas 6-7-8-9-15-16-22-23-27-30-31-32-33-37-38-39

Consumo desuniforme das escovas 2-6-7-16-20-24-27-29-30-31-32-34-37

Interrupção e quebra do rabicho 2-6-8-10-11-16-17-18-20-23-31-35

Sulco ao lado das escovas 16-25

Riscos na superfície de contato das escovas 6-8-17

Pontes metálicas na superfície de contato 14-17-20-21

Consumo irregular do coletor 6-11-12-15-17-18-20-23-38-39

Riscos no coletor 6-12-14-15-16-17-18-20-24-27-30-33

Manchas simétricas no coletor 1-10-13-21-28-35

Manchas assimétricas no coletor 20-34-36-37

Coletor escuro 6-7-14-16-17-19-24-27-30-38-39

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MOTORES C/C

7.3 - ANORMALIDADE DE COMUTAÇÃO

CAUSA PROVIDÊNCIA

1 - Porta-escovas fora do plano neutro Colocar as escovas na zona neutra

2 - Assimetria entre os porta-escovas Corrigir a distância entre os porta-escovas

3 - Fluxo do polo auxiliar muito forte Aumentar o entreferro do polo auxiliar

4 - Fluxo do polo auxiliar muito fraco Diminuir o entreferro do ponto auxiliar

5 - Excessivo funcionamento a vazio Usar escovas adaptadas, reduzir o nº de escovas

6 - Sujeira e óleo no coletor Limpar o coletor e corrigir a causa

7 - Pó abrasivo na superfície da escova Tirar a escova e limpar com pano seco

8 - Sobrecarga Reduzir a carga

9 - Vibração Verificar o alinhamento, eventualmente rebalancear

10 - Enrolamento do induzido danificado Reparar ou reenrolar

11 - Ventilação insuficiente Analizar a causa, consultar a VARIMOT

12 - Densidade de corrente na escova muito baixa Diminuir o nº de escovas

13 - Pico de corrente Escolher qualidade de escova adequada

14 - Umidade de ar muito elevada Introduzir ar fresco, escolher escova adequada

15 - Umidade de ar muito baixa Introduzir ar fresco, escolher escova adequada

16 - Pó ou areia em suspenção no ar Montar filtro e eliminar a causa

17 - Gases ou ácido no ar* Introduzir ar fresco, escolher escova adequada

18 - Atrito na escova muito alto Reduzir a pressão da escova, usar escovas não abrasivas

19 - Escovas não adequadas ao coletor Adaptar perfeitamente as escovas conforme já descrito

20 - Diversos tipos de escovas Usar mesmo tipo de escova

21 - Mancha no coletor com motor parado Suspender as escovas

22 - Pressão da escova muito baixa Substituir a mola da escova

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MOTORES C/C

CAUSA PROVIDÊNCIA

23 - Pressão da escova muito alta Substituir a mola da escova

24 - Pressão das escovas diferentes entre si Substituir a mola ineficiente

25 - Porta-escova não perpendicular Acertar a altura do porta-escovas ao coletor (2 3 mm)

26 - Escova presa no porta-escovas Limpar o porta-escovas

27 - Porta-escovas com muito jogo Substituir o porta-escovas

28 - Vibração no porta-escovas Reforçar o porta-escovas com anel isolante

29 - Porta-escovas não paralelo à lâmina Regular o porta-escovas

30 - Distância do porta-escovas ao coletor Regular a distância em 2 3 mm


muito grande

31 - Distribuição desuniforme da corrente Aumentar a densidade de corrente, verificar a pressão,


nas escovas usar escova mais abrasiva

32 - Mica saliente no coletor Rabaixar a mica e quebrar os cantos

33 - Sujeira nas lâminas Eliminar a sujeira, quebrar os cantos, substituir as


escovas por outras mais adequadas

34 - Coletor ovalizado Tornear o coletor

35 - Solda interrompida Soldar a bandeira do coletor

36 - Risco no coletor Tornear o coletor

37 - Lâmina do coletor saliente Passar Pedra Pome no coletor, se necessário


tornear o coletor

38 - Falta de reatância de alisamento Colocar a reatância de alisamento


prevista anteriormente

39 - Valor da reatância de alisamento diferente Substituir a reatância de alisamento por uma adequada
do especificado

* Eventuais gases nocivos encontrados no ar:


- Sulfato;
- Silicone;
- Cloro;
- Amoníaco;
Nestes casos consultar uma firma especializada.

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MOTORES C/C

7.4 - INSTRUÇÕES PARA CONSERTO

Quando o reparo consiste no rebobinamento de bobina ou do induzido é bom prestar atenção no


tipo de material a ser usado para isolação. Abaixo indicamos o tipo de material usado pela VARIMOT
na construção dos motores:

Fio: Perfil e fio exclusivamente classe F com dupla camada de esmalte para o fio e tripla para o
perfil.

Material Isolante: nomex e nomex-mylar-nomex com espessura variando de 0,13 à 0,42 mm conforme
o caso.

Bandagem: Em fita de poliglass termocontraível.

Verniz isolante para impregnação com secagem à estufa.

Resina de epoxi com duplo componentes de secagem, à estufa e ao ar, para proteção da cabeça
do enrolamento do induzido, o polo principal e os auxiliares.

No uso dos materiais acima indicados, seguir as instruções dos fabricantes destes produtos.

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MOTORES C/C

8.0 - PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Um adequado estoque de peças de reposição permite assegurar à instalação uma continuidade de serviço,
e diminui o tempo para a solução de problemas no equipamento. Para a indicação das peças de reposição
é necessário informar: Tipo do motor e o número de série. Baseando na nossa experiência indicamos na
tabela abaixo as peças necessárias. Para aplicações particulares ou motores especiais aconselhamos consultar
à VARIMOT.

QUANTIDADE DE MOTORES IGUAIS


PEÇAS DE REPOSIÇÃO EM SERVIÇO

1 2-4 ACIMA DE 5

Motor completo - - 1

Rotor completo - 1 2

Jogo de rolamentos 1 1 2

Jogo de escovas 2 4 6

Conjunto de porta-escovas - - 1

Polo principal completo - 1 2

Polo auxiliar completo - 1 2

* Dínamo taquimétrico completo - 1 2

* Jogo de escovas do dínamo taquimétrico 2 4 8

* Jogo de tampas para escovas do dínamo taquimétrico 1 2 4

* Acoplamento para dínamo taquimétrico 1 2 3

TABELA Nº 22 - Peças de reposição recomendadas.

*Só para motores com DÍNAMO TAQUIMÉTRICO.

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MOTORES C/C

9.0 - LIGAÇÕES ELÉTRICAS

Os motores são fornecidos com placa de bornes e devem ser conectados conforme o esquema de
ligação que vem afixado na parte interna da caixa de ligações.

10.1 ESQUEMAS UTILIZADOS

MOTOR COM EXCITAÇÃO INDEPENDENTE

Rotação horária vista do lado Rotação anti-horária com Rotação anti-horária com
de acoplamento. inversão do campo do lado inversão da armadura vista
do acoplamento. do lado de acoplamento.

MOTOR COM EXCITAÇÃO INDEPENDENTE COM ESTABILIZADOR.

Rotação horária vista do lado Rotação anti-horária com Rotação anti-horária com
do acoplamento. inversão do campo vista do inversão da armadura vista
lado do acoplamento. do lado do acoplamento.

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MOTORES C/C

9.1 - CARGAS MÁXIMAS PARA OS ROLAMENTOS

TABELA Nº 23
Carga radial Fr (N) máxima admissivel para motores com eixo horizontal.
Duração dos rolamentos 20.000 hs.

RPM
TIPO 400 600 1000 1500 2000 2500 3000 4000 4500
MOTOR
BN 90 790 650 555 460 390 350 310 270 215

BN 100 1210 1000 850 710 600 530 470 415 335

BN 112 1790 1480 1260 1050 885 790 700 615 495

BN 132 2700 2230 1900 1580 1330 1190 1050 930 750

C 132 4150 3430 2920 2430 2050 1830 1620 1430 1150

C 160 4300 3550 3100 2550 2200 2000 1800 1550 1300

C 200 6300 5200 4350 3600 3050 2750 2500 2150 -

C 225 8200 8200 8200 8200 8200 8200 8000 7150 -

C 280 17500 17500 13500 11500 10350 8700 - - -

TABELA Nº 24
Carga axial Fa (N) máxima admissivel para motores com eixo horizontal.
Duração dos rolamentos 20.000 hs.

RPM
TIPO 400 600 1000 1500 2000 2500 3000 4000 4500
MOTOR
BN 90 100 83 58 37 25 20 16 8 7

BN 100 190 160 110 70 47 40 30 15 14

BN 112 350 290 205 130 87 72 58 30 26

BN 132 650 540 380 240 162 135 108 55 48

C 132 1200 1000 700 450 300 250 200 100 90

C 160 2200 1900 1500 1100 800 700 600 455 300

C 200 3900 3500 2750 2100 1700 1450 1250 950 -

C 225 5600 4500 3400 2700 2350 2100 1800 1500 -

C 280 7200 5600 4400 3500 3000 2500 - - -

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MOTORES C/C

9.2 - CÁLCULO DA FORÇA RADIAL COM ACOPLAMENTO ATRAVÉS DE POLIA

Após haver determinado o tamanho da polia de acordo com a potência transmitida, e a relação de
transmissão desejada, deve-se verificar se a força na extremidade do eixo é inferior aos valores
máximos admissivéis, indicados na TABELA Nº 23.

A força radial calculada é:

Fr = 19.5 . 10 6 . P
.K
n.D

Onde:
P = Potência nominal do motor em KW
Fr = Força radial em newton
N = Velocidade do motor em RPM
D = Diâmetro da polia em mm
K = Fator de tensão fornecido pelo fabricante da polia
Em geral este valor é aproximadamente:
K = 3,5 4 para correia plana de couro normal
k = 2,2 2,5 para correia com aderência especial ou trapezoidal

Se o valor da força radial calculado é maior do que o reportado na TABELA, deve-se usar rolamentos
de rolos ou especiais.

Pode-se também, aumentar o diâmetro da polia.

Para esclarecimentos de dúvidas ou maiores detalhes quanto aos equipamentos, solicitamos


consultar à VARIMOT.

OBS.: Os dados contidos neste manual poderão ser modificados sem prévio aviso.

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