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1. INTRODUÇÃO
Neste sentido, o que mais se busca no contexto das fundações são estudos
relacionados à confiabilidade dos métodos de cálculo, associados às melhorias
naquilo que pode confirmar, ou não, esta confiabilidade, ou seja, os ensaios de
campo e o controle da execução. Isso porque estes são os únicos meios que o
engenheiro da obra possui à sua disposição para controlar a execução e o
desempenho da fundação. Então, qualquer estudo que os envolva, torna-se uma
peça importante tanto para os seus entendimentos, como para o desenvolvimento
destas ferramentas.
1.1 Justificativa
1.2 Objetivos
2. REVISÃO BILIOGRÁFICA
Figura 1 - Exemplos de fundações superficiais: Sapata isolada (a), Sapata associada (b),
Sapata corrida (c), Bloco (d), Radier (e).
Figura 2 - Tipos de fundações profundas: estaca (a), tubulão (b), caixão (c).
utilizadas por volta do ano de 1950. O concreto armado centrifugado começou a ser
produzido por volta de 1960, com técnicas inovadoras de centrifugação de concreto
trazidas por uma empresa italiana ao país (FARIA, 2008).
a b
Figura 4 - Produção de estacas de concreto armado vibrado (a) e centrifugado (b).
De acordo com a NBR 6122 (ABNT, 2010), quando for empregado martelo
do tipo queda livre para a cravação de estacas por percussão para a carga de
trabalho de até 1,3 MN, a relação entre o peso do martelo e o peso da estaca deve
ser a maior possível, não se adotando esta relação inferior a 0,75 ,
nem martelos com peso inferior a 20 kN. Para estacas cuja carga de trabalho seja
superior a 1,3 MN, a escolha do sistema de cravação deverá ser previamente
analisada em cada caso. Lembrando ainda que não deve se utilizar martelos com
peso não inferior a 40 KN para estacas com carga admissível maior ou igual a 0,7
MN. A Figura 5 apresenta as formas de acoplamento do martelo.
23
a b
Figura 5 - Acoplamento do martelo tipo queda livre interno (a) e externo (b).
Este tipo de martelo mostra-se tão eficaz e eficiente quanto aos automáticos
a diesel, desferindo cerca de 50 golpes por minuto sobre o topo das estacas em
processo de cravação e tendo uma eficiência em torno de 80 a 90%. Tanto martelo o
automático hidráulico quanto o automático a diesel, ambos mostraram-se mais
eficazes que o de queda livre, que desfere apenas 30 a 40 golpes por minuto
(GONÇALVES et al., 2007). A Figura 6 mostra os dois tipos de martelo automático.
a b
Este martelo pode ser utilizado tanto para cravação, quanto para remoção
de estacas, quando estas são de natureza provisória, por exemplo. Entretanto,
devido às elevadas vibrações que este procedimento de cravação gera no solo e em
obras vizinhas, torna-se inviável seu uso, restringindo-o, razão pela qual não se
obtém muitos detalhes sobre este método de cravação (GONÇALVES et al., 2007).
a b
Os dois tipos de emendas mais comuns, são do tipo soldada ou por luvas de
encaixe. Em cada caso específico deve ser determinado, pelo engenheiro projetista,
o encaixe mais adequado. A norma da NBR 6122 (ABNT, 2010) cita que, seja feita
somente uma emenda do tipo luva de encaixe por estaca, desde que não haja
tração na cravação, nem na utilização da mesma. Se por acaso algum desses
requisitos não esteja em conformidade, as emendas devem ser do tipo soldada.
Quando o topo do elemento inferior for danificado, deve ser recomposto após o
termino de sua cravação e podendo somente ser retomada após o tempo necessário
à cura da recomposição.
a) Método de Aoki-Velloso
Resistência de ponta ( ):
= (2.2.7.1)
̅
=∑ (2.2.7.2)
Carga de Ruptura ( ):
= + (2.2.7.3)
34
Onde:
∑ ̅
[ ]
̅ (2.2.7.4)
Resistência de ponta ( ):
= ̅ .k (2.2.7.5)
= (2.2.7.6)
̅̅̅
= ( )kPa (2.2.7.7)
Carga de Ruptura ( ):
= + (2.2.7.8)
Onde:
= coeficiente da equação;
̅ (2.2.7.9)
a) Dimensionamento à compressão
( ) (2.2.8.1)
Onde:
(2.2.8.2)
(2.2.8.3)
(2.2.8.4)
(2.2.8.5)
( ) (2.2.8.6)
38
0,976 0,928 0,920 0,912 0,904 0,894 0,888 0,880 0872 0,864 0,856 0,848 0,840 0,832
0,040 0,114 0,125 0,136 0,148 0,158 0,169 0,180 0,190 0,200 0,210 0,219 0,228 0,238
0,825 0,816 0,815 0,808 0,800 0,792 0,784 0,776 0,768 0,766 0,760 0,752 0,749 0,744
0,246 0,255 0,256 0,264 0,272 0,280 0,288 0,296 0,303 0,305 0,310 0,317 0,320 0,324
Determinação do valor de :
; (2.2.8.7)
Calcula-se a armadura
; (2.2.8.8)
(2.2.8.9)
Onde:
√ .
( ) (2.2.8.10)
d) Dimensionamento à tração
(2.2.8.11)
( ) (2.2.8.12)
Onde:
(2.2.8.13)
42
(2.2.9.1)
46
Onde:
a b
Figura 16 - Blocos de coroamento sobre quatro estacas na forma armado (a) e concretado (b).
3. ESTUDO DE CASO
A escolha dos pilares P73 e P89 é justificada pela proximidade com os furos
de sondagem SPT realizados no terreno, e são correspondentes aos perfis de
sondagem SP8 e SP3, respectivamente, disponíveis no “Anexo B”.
• Método de Aoki-Velloso:
Resistência de ponta ( ):
= = =
51
̅
Resistência do atrito lateral ∑
̅ ;
̅
∑ = =
Carga admissível ( ̅ ): ̅
̅ ̅
• Método de Décourt-Quaresma:
Resistência de ponta ( ): = ̅ .k
̅ ;
̅̅̅̅
( ) ; ̅
( )
̅
52
• Método de Aoki-Velloso:
Resistência de ponta ( ):
= = =
̅
∑
̅ ;
̅
∑ = =
Carga admissível ( ̅ ): ̅
̅ ̅
• Método de Décourt-Quaresma:
Resistência de ponta ( ): = ̅ .k
̅ ;
̅
53
̅̅̅̅
( ) ; ̅
( )
(2.2.9.1)
O recebimento das 157 estacas na obra foi feita pelo mestre de obras, onde
foram verificadas no ato da entrega suas dimensões, integridade, prumo e se
haviam trincas ou fissuras. Todas as estacas foram aprovadas nesses requisitos.
Porém o fabricante das estacas não apresentou os resultados de ensaios de
resistência do concreto nas várias idades, onde deve constar a data de moldagem
de cada estaca.
g) suplemento utilizado;
h) características do pré-furo, quando houver;
i) intervalo de tempo decorrido na cravação;
j) características geométricas da estaca;
k) cotas do terreno e de arrasamento;
l) características do suplemento utilizado, tipo e comprimento;
m) desaprumo e desvio de locação;
n) características e identificação do equipamento de cravação;
o) negas e repiques ao final de cravação e na recravação, quando houver;
p) especificação dos matérias e insumos utilizados;
q) deslocamento e levantamento de estacas por de cravação de estacas
vizinhas;
r) observações e anormalidades de execução;
Figura 20 – Execução da cravação das estacas sem o uso devido dos EPIs.
4. CONCLUSÕES
O recalque das fundações é uma das patologias que poderá ser observada
devido aos problemas anteriormente citados, como a ineficiência da cravação, onde
as estacas não atingem sua cota de cravação especificada em projeto, e o
deslocamento lateral das estacas durante o processo de cravação, que pode afetar
seu desempenho, reduzindo a resistência lateral e provocando danos ao elemento
estrutural, como esforços de flexão para o qual a estaca não foi dimensionada para
suportar.
60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARIA, R. Tecnologia de base. Revista Téchne. Santos, n.135, jul. 2008. Disponível
em: <http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/135/imprime93270.asp>.
Acesso em nov. 2014.
HACHICH, Waldemar et al; Fundações Teoria e Prática. São Paulo: Pini, ABMS,
ABEF, 1998. 760 p.
62
SMITH, E.A.L. Pile Driving Analysis by the Wave Equation, Journal of the Soil
Mechanics and Foundation Division, ASCE, N.SM4, August, v.86, p.35 – 61,
1960.
ANEXO A
ANEXO B