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QUALIDADE NA

CONSTRUÇÃO CIVIL

Conceitos básicos do modelo de gestão baseado na Qualidade Total


e Ferramentas da qualidade
Prof. Paula Rolim
EMENTA

Gestão da qualidade na construção civil.


Conceitos básicos do modelo de gestão baseado
na Qualidade Total e Ferramentas da qualidade.
Garantia da Qualidade. Sistemas da qualidade
para empresas construtoras. Qualidade na
aquisição de materiais e execução de obras.
Patologias na Construção Civil. Estratégia e
etapas para implantação do PBQP-H (Programa
Brasileiro de Qualidade e Produtividade na
Habitação)
HISTÓRIA DA QUALIDADE

Taylorismo e Fordismo:

Aumentou a produção
Barateou o produto

Mas e a qualidade?
HISTÓRIA DA QUALIDADE
Estudiosos da qualidade:

DEMING “MELHORIA CONTÍNUA” 1950

JURAN “PRÓPRIO PARA O USO” 1954

“EM CONFORMIDADE COM OS


CROSBY
REQUISITOS” 1957

ISHIKAWA “O MAIS ECONOMICO, O MAIS ÚTIL E


QUE SEMPRE SATISFAÇA O
CONSUMIDOR” 1960
HISTÓRIA DA QUALIDADE
DEMING “MELHORIA CONTÍNUA”

O consumidor procura sempre


um aparelho melhor.
HISTÓRIA DA QUALIDADE
JURAN “PRÓPRIO PARA O USO”

Não adianta possuir


um celular que não
faz e não recebe
chamadas.
HISTÓRIA DA QUALIDADE
CROSBY “EM CONFORMIDADE COM OS REQUISITOS”

O celular deve
atender os requisitos
estabelecidos para
aquele modelo, tirar
fotografias com
determinada
qualidade, ter uma
determinada cor,
tamanho, etc.
HISTÓRIA DA QUALIDADE
ISHIKAWA “O MAIS ECONOMICO, O MAIS ÚTIL E
QUE SEMPRE SATISFAÇA O
CONSUMIDOR”

O celular pode ser o


mais moderno,
porém se o cliente
precisa usar 2 chips
no mesmo aparelho,
o mais moderno pode
não ser o mais útil.
GESTÃO GLOBAL DA QUALIDADE

• Fatores materiais: insumos básicos, equipamentos,


processos...

• Fatores humanos: treinamento, remuneração,


motivação...

• Fatores gerenciais: responsabilidades, custos,


comunicação...
CONCEITO DE QUALIDADE
ISO 8.402:

A totalidade de características de um produto que


lhe confere a capacidade de satisfazer as
necessidades explícitas e implícitas dos seus
usuários.
CONCEITO DE QUALIDADE
OK, satisfez a necessidade do cliente, mas...

• E se houver desperdício de matéria prima no


processo?

• E se houver risco à saúde e segurança dos operários


durante o processo?

• E se degenerar a natureza durante o processo?

CONTINUA SENDO UM PROJETO DE QUALIDADE?


CONCEITO DE QUALIDADE

Conjunto de propriedades de um bem ou serviço


que redunde na satisfação das necessidades dos
seus usuários, com a máxima economia de
insumos e energia, com a máxima proteção à
saúde e integridade física dos trabalhadores na
linha de produção, com a máxima preservação da
natureza.
Exigências dos usuários Proteção à natureza
Requisitos de desempenho Solo
Preço competitivo Ar
Entrega rápida Agua
Assistência técnica

Qualidade
Trabalhador Definir: especificações
Segurança Obter: processos, equipes
Higiene Controlar: inspeções, ensaios
Salubridade Documentar: registros, arquivos
Demonstrar: planilhas, gráficos
Produtor
Economia
Certificar (3º parte)
Produtividade
Manter
Lucro
Mercado
CONCEITO DE QUALIDADE
• Na busca da qualidade vale mais a pena fazer o
controle da produção ou o controle do produto
acabado?
OS 14 PRINCÍPIOS DE DEMING
OS 14 PRINCÍPIOS DE DEMING
OS 14 PRINCÍPIOS DE DEMING
OS 14 PRINCÍPIOS DE DEMING
• 1º princípio: Estabeleça constância de propósitos
para a melhoria do produto e do serviço,
objetivando tornar-se competitivo e manter-se em
atividade, bem como criar emprego;

• 2º princípio: Adote a nova filosofia. Estamos numa


nova era econômica. A administração ocidental
deve acordar para o desafio, conscientizar-se de
suas responsabilidades e assumir a liderança no
processo de transformação;
OS 14 PRINCÍPIOS DE DEMING
• 3º princípio: Deixe de depender da inspeção do
produto final para atingir a qualidade. Elimine a
necessidade de inspeção em massa, introduzindo a
qualidade no produto desde seu primeiro estágio;

• 4º princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos


com base no preço. Ao invés disto, minimize o
custo total. Desenvolva um único fornecedor para
cada item, num relacionamento de longo prazo
fundamentado na lealdade e na confiança;
OS 14 PRINCÍPIOS DE DEMING
• 5º princípio: Melhore constantemente o sistema
de produção e de prestação de serviços, de modo
a melhorar a qualidade e a produtividade e,
consequentemente, reduzir de forma sistemática
os custos;

• 6º princípio: Institua treinamento no local de


trabalho;
OS 14 PRINCÍPIOS DE DEMING
• 7º princípio: Incentive o desenvolvimento da
liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar
as pessoas e as máquinas e dispositivos a
executarem um trabalho melhor. A chefia
administrativa está necessitando de uma revisão
geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de
produção;

• 8º princípio: Elimine o medo dos trabalhadores


em exporem suas opiniões, de tal forma que todos
trabalhem de modo eficaz para a empresa;
OS 14 PRINCÍPIOS DE DEMING
• 9º princípio: Elimine as barreiras entre os
departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas,
projetos, vendas e produção devem trabalhar em
equipe, de modo a preverem problemas de produção
e de utilização do produto ou serviço;

• 10º princípio: Elimine lemas, exortações e metas para


a mão-de-obra que exijam nível zero de falhas e
estabeleçam novos níveis produtividade com metas
alcançáveis;
OS 14 PRINCÍPIOS DE DEMING
• 11º princípio: Elimine o processo de administração
por objetivos, elimine o processo de administração
por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os
pela administração por processos através do
exemplo de líderes;

• 12º princípio: A responsabilidade dos chefes deve


ser mudada de números absolutos para a
qualidade; Isto significa a abolição da avaliação de
desempenho ou de mérito, baseados unicamente
na produção.
OS 14 PRINCÍPIOS DE DEMING
• 13º princípio: Institua um forte programa de
educação e auto-aprimoramento.

• 14º princípio: Engaje todos da empresa no


processo de realizar a transformação. A
transformação é da competência de todo mundo.
CICLO PDCA - DEMING
• PLAN/PLANEJAMENTO: Estipular
prazos, produtividade,
orçamento, cronograma, forma
construtiva, equipamentos, etc.

• O planejamento é uma etapa


constantemente subestimada em
projetos de engenharia,
especialmente em projetos de
pequeno e médio porte. Muitos
problemas de execução poderiam
ser identificados nesta fase!
CICLO PDCA

• DO/EXECUTAR: Executar a obra


dentro daquilo que foi
planejado, da melhor forma
possível, evitando retrabalhos.

• A eficiência desta etapa está


diretamente conectada à
existência de plano de ação bem
estruturado!
CICLO PDCA
• DO/EXECUTAR: esta fase está
subdividida em duas etapas
principais:

• Treinamento: divulgação do plano


de ação para TODOS os
funcionários, através de cursos e
reuniões.

• Execução da ação: Durante esta


etapa devem-se efetuar
verificações periódicas, visando
manter o controle e diminuir
possíveis dúvidas que possam
ocorrer ao longo da execução.
CICLO PDCA
• DO/EXECUTAR
Verificações periódicas para controle:
• Qualidade: medição da qualidade dos produtos
finais (número de reclamações, índice de refugo,
pesquisa de satisfação, etc.)

• Custo: medição do custo unitário do produto.

• Entrega: medição da entrega através do índice de


entregas fora do prazo, índice de entrega em local
errado, índice de entrega em quantidade errada.

• Moral: rotatividade dos funcionários, índice de


faltas, número de causas trabalhistas, número de
atendimentos no posto médico, etc.

• Segurança: medição do número de acidentes em


um período de tempo, índice de gravidade, etc.
CICLO PDCA
• CHECK/CHECAR: fase de
verificação das ações executadas
na etapa anterior (DO).

• Nesta etapa, a empresa deve


atentar aos indicadores propostos,
estudando os mesmos
minuciosamente, discriminado
quais ações obtiveram melhores
resultados e quais não alcançaram
a eficácia desejada, medidos pelos
indicadores em questão.
CICLO PDCA
• ACT/AGIR: caracterizado pela
padronização das ações
executadas em DO, cujas eficácias
já foram verificadas em CHECK.

• A organização deverá esclarecer no


padrão os itens fundamentais de
sua estrutura, isto é, “o que” fazer,
“quem” deverá executar a ação,
“quando” a mesma deverá ser
executada, “onde”, “como”, e
“porque” tal ação será tomada.
DIAGRAMA DE ISHIKAWA/
ESPINHA DE PEIXE
Empreendedor Gestor Engenheiro

Falta de
qualidade na
obra

Constutora Subempreiteiros Controlador da


Qualidade
DIAGRAMA DE ISHIKAWA/
ESPINHA DE PEIXE
Empreendedor Gestor Engenheiro
Definição Falhas de Estudo
imprecisa do segurança de preliminar
mercado trabalho insuficiente
Análise falha Retardo na
Estudos
de custos tomada de
preliminares
decisões
Pouca experiência mal avaliados
Controles
Análise de riscos incorreta insuficientes Pouca experiência Falta de
qualidade na
Plano de obras Espera passivamente
Qualificação fraca obra
incompleto
Posição passiva frente
Demora nas Falta de compromisso às não conformidades
subcontratações
Poder muito limitado
Falta de materiais
Coordenação falha
entre subempreiteiros

Constutora Subempreiteiros Controlador da


Qualidade
O PROGRAMA 5S
• O 5S foi introduzido no Japão por KAORU ISHIKAWA
na década de 50, destinado a combater as causas
das perdas, desperdícios e a desorganização nas
entidades japonesas, nos anos que se seguiram ao
fim da segunda guerra mundial.

• O programa 5S é uma ferramenta utilizada para


organizar o ambiente onde ele é implantado,
baseado sempre na ideia dos 5 sensos: senso de
utilidade, senso de organização, senso de limpeza,
senso de segurança e senso de autodisciplina
O PROGRAMA 5S
O PROGRAMA 5S
SENSO DE UTILIDADE
• Identificar materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios,
informações e dados necessários para posterior destinação
ou descarte daquilo considerado desnecessário ao
exercício das atividades.
O PROGRAMA 5S
SENSO DE ORGANIZAÇÃO
• Saber definir locais apropriados e critérios para se estocar,
guardar ou dispor materiais, equipamentos, ferramentas, objetos
de escritório, utensílios e dados, de modo a facilitar o seu uso, o
seu manuseio e a procura de qualquer item ou informação.
O PROGRAMA 5S
SENSO DE LIMPEZA
• Limpeza e investigação minuciosa do local de trabalho, em busca
de rotinas que geram sujeira ou imperfeições (como mau cheiro,
falhas na iluminação ou ruídos). Limpar um ambiente de trabalho
é primordial; contudo, mais importante é não sujar o ambiente
onde se está.
O PROGRAMA 5S
SENSO DE SEGURANÇA
Criar condições favoráveis à saúde física e mental, garantir um
ambiente não agressivo e livre de poluentes, manter em boas
condições sanitárias as áreas comuns, zelar pela higiene pessoal e
cuidar para que informações e comunicados sejam claros, de fácil
leitura e de boa compreensão.
O PROGRAMA 5S
SENSO DE AUTODISCIPLINA
• A disciplina, que pode ser considerada a chave do programa,
existe quando cada um exerce seu papel para a melhoria do
ambiente de trabalho, do desempenho e da saúde pessoal, sem
que ninguém o cobre por isso.
O PROGRAMA 5S
AVALIAÇÃO DE EQUIPES NO
CANTEIRO
AVALIAÇÃO DE EQUIPES NO
CANTEIRO
GERENTE RAIZ X GERENTE NUTELA

GERENTE RAIZ GERENTE NUTELA


Autoridade Chefe Líder/facilitador
Postura Burocrata Empreendedor
Responsabilidade Único responsável Trabalho em equipe
Foco de ação Voltado ao superior hierárquico Voltado para o cliente
Tomada de decisão Dono da decisão Decisão por consenso
Comunicação Centraliza as informações Dissemina as informações
Negociação Tem sempre que ganhar algo Todos tem que ganhar
Delegação Centraliza o poder Delega aos subordinados
Substitutos Vê os subordinados como Sabe que se não formar
ameaça substitutos não ascenderá
Informação Julga ter de receber todas as Monitora as informações
informações relevantes
RELAÇÕES DE TRABALHO
• Se o sentimento é de perda e se não há abertura para diálogo de
esclarecimento, começa o comportamento de compensação. “Se estou
perdendo, posso prejudicar.” É o círculo vicioso: embalado pelos
prejuízos, o outro lado dá novo impulso à roda negativa.
• A mudança pode começar de forma unilateral. Quem não gosta do
círculo vicioso, que não dê força a ele, que passe a agir a favor do círculo
virtuoso. Com o tempo poderá influenciar a outra parte.
EXERCÍCIO
• Descreva as diferenças práticas entre o controle da
qualidade no setor primário, secundário e terciário.
FONTE
• BRAGANÇA PINHEIRO, Antônio Carlos da.Fonseca; CRIVELARO, Marcos. Qualidade na construção
civil. São Paulo: Érica, 2014. (Eixos).

• Ercio Thomaz. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. 2001 – Pini.

• DEMING, W. E. Qualidade: A Revolução da Administração. Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 1990.

• http://www.datalyzer.com.br/site/suporte/administrador/info/arquivos/info80/80.html

• http://www.portal-administracao.com/2014/06/os-14-principios-de-deming-analise.html

• http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10007900.pdf

• http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/169/1/Douglas%20Barcelos%20Luiz.pdf

• http://5s.com.br/1/1b/editorial-viver-5s_333.php

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