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MANUAL DE

PEQUENOS GRUPOS

Igreja Presbiteriana do Bairro dos Estados

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PEQUENOS GRUPOS: DIRETRIZES GERAIS

O projeto de implantação de Pequenos Grupos na IPBE está de acordo com a missão e


visão que foram estabelecidas para a igreja. A saber:

MISSÃO: Existimos para tornar Cristo conhecido e desejado, promovendo um movimento


de plantação de igrejas centradas no evangelho, transformando vidas (Espiritual, Social e
Culturalmente) na cidade de João Pessoa e, através disso, no mundo.

VISÃO: Uma igreja centrada no evangelho que gera outras igrejas e que transforma
pessoas, cidades, culturas e gerações.

i
1. Definindo pequenos grupos

Pequenos grupos são comunidades cristãs, organizadas estrategicamente em tamanho


reduzido, a fim de proporcionar um ambiente ideal para o desenvolvimento do discipulado
e da missão, os quais são melhor experimentados em comunidade.

Nesses grupos as pessoas podem conhecer a Deus e experimentar seu poder


transformador. A comunhão é cultivada e seus membros são nutridos, equipados e
encorajados a se unirem a Deus em seu plano redentor ao redor do mundo. Além disso, os
pequenos grupos proporcionam relacionamentos saudáveis, suporte mútuo, oportunidades
de serviço, crescimento na fé cristã, oração e um espaço para compartilhar o que vemos
Deus fazer em nossas vidas.

2. Fundamentos bíblicos para pequenos grupos

A Bíblia demonstra que a comunidade e os pequenos grupos sempre tiveram um


importante papel na história do povo de Deus. Destacamos alguns tópicos que
exemplificam essa verdade:

A Trindade - A Bíblia nos apresenta o ser de Deus subsistindo eternamente em três


pessoas, o que nos leva a concluir que a natureza de Deus é essencialmente comunitária.
Portanto, uma vez que o próprio Deus vive e opera em comunidade e que fomos criados à
Sua imagem, nós também fomos criados em comunidade e para a comunidade. Não é a
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toa, que depois de Deus formar o homem, apesar de atestar "que era
muito bom" (Gn 1.31), Ele também não deixou de observar que "não é
bom que o homem esteja só" (Gn 2.18). Como seres humanos temos
necessidade de viver em comunidade e desfrutar de seus benefícios,
dentre os quais destacamos:

✓1 força para as tempestades da vida


✓2 sabedoria para tomar decisões importantes
✓3 prestação de contas e estimulo mútuos com
vistas ao crescimento espiritual
✓4 aceitação para cura das feridas e saúde emocional

A solidão, angustia e segregação que afligem muitas pessoas é resultado


da distorção da imagem de Deus em nós por consequência do pecado,
impondo barreiras à vida comunitária, como Deus havia planejado. Neste
contexto, os pequenos grupos buscam viver e demonstrar a redenção da
comunidade, proporcionando meios significativos para conectar as pessoas
umas com as outras e com Deus.

A organização mosaica - A Bíblia nos mostra Israel como uma comunidade,


e não como indivíduos isolados. A aliança e os mandamentos foram dados
a eles como uma nação. Além disso, quando Moisés começou a liderar o
povo, do Egito para Canaã, ele sentiu dificuldade de tratar com a multidão
e, por isso, seu sogro, Jetro, o aconselhou a dividir a nação em grupos
menores de mil, cem, cinquenta e de dez pessoas. Homens de confiança
foram indicados para liderar esses grupos (inclusive os de 10!), ensinar as
leis de Deus e mostrar como deveriam viver (Êx 18.18-26).

O ministério de Jesus - Apesar de atrair multidões, Jesus convidou doze


homens para unirem-se a ele numa jornada de três anos de
relacionamento autêntico e transformação de vida. Jesus sabia que as
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massas tinham necessidades profundas. No entanto, passou a maior parte
do seu ministério vivendo com sua pequena comunidade de doze
apóstolos.

A igreja primitiva - Ao lermos o livro de Atos e as cartas do Novo


Testamento, percebemos que não demorou muito para o número de fieis
ficar grande demais para que o ministério se mantivesse eficiente em
reuniões com toda a congregação. Então, eles se dividiam em pequenos
grupos e se reuniam nos lares. Tais reuniões serviam para complementar
as reuniões maiores (At 2.46, 5.42, 8.3, 12.12; Rm 16.5; ICo 16.19; Cl
4.15; Fl 2).

Enfim, apesar da Bíblia não ordenar expressamente que as igrejas


implementem um ministério de pequenos grupos, ela pressupõe que haja
uma dinâmica relacional significativa dentro da igreja. Uma vez que isso
não acontece naturalmente, a igreja deve cultivar. Nesse sentido, os
pequenos grupos são a principal estratégia da IPBE para o cultivo de
relacionamentos edificantes.

3. Os pequenos grupos no contexto da IPBE

O crescimento da IPBE gera a necessidade de integração dos novos


membros, comunhão, pastoreio, discipulado, cuidado etc. Entretanto, o
trabalho dos ministros de tempo integral nunca será suficiente para suprir
a demanda crescente da igreja, revelando-se necessário (além de bíblico e
saudável!) que membros maduros da igreja sejam capacitados e
designados para liderar pequenos grupos, como extensão do pastoreio,
sob a supervisão dos presbíteros.

4. Nossa visão de pequenos grupos

Muitos pequenos grupos que existem nas igrejas são v o l t a d o s p a r a a


v e r d a d e (estudo teológico, bíblico e doutrinário) ou v o l t a d o s p a r a a
v i d a ("terapia em grupo"). Diferindo desses extremos, nossa visão para os
pequenos grupos da IPBE é que sejam voltados para a t r a n s f o r m a ç ã o .
O quadro abaixo esclarece o que queremos dizer:

Grupos voltados Grupos voltados Grupos voltados para


para a verdade para a vida a transformação
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Conhecem a verdade a
Sabem as respostas Conhecem as respostas respeito de Deus e de si
às perguntas aos problemas pessoais mesmos

Concentram-se na Concentram-se na
Concentram-se na
introspecção - c o m o transformação - e m
informação - o q u e a
estou me que aspectos estou
Bíblia ensina sobre
sentindo? me tornando
xxx?
semelhante

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Valoriza-se os
participantes que sabem
as respostas certas

O grupo se constrói
sobre o princípio da
concordância

O objetivo é que os
participantes estejam bem
informados

Valoriza-se os
participantes que são
abertos para
"compartilhar"
O grupo se constrói sobre
o princípio da aceitação
O objetivo é que os
participantes tenham boa
compreensão de si
mesmos e uns dos outros
a Cristo?

Valoriza-se os membros
que são sinceros com
Deus e uns com os outros
O grupo se constrói sobre
o princípio da
autenticidade

O objetivo é a vida
transformada pelo
evangelho

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O desenvolvimento deste tipo de comunidade requer esforço coletivo, uma vez que nossa
cultura encoraja o individualismo. Também requer o cultivo de relacionamentos saudáveis
"um a um", que são ingredientes indispensáveis para a vivência do evangelho. Sobretudo, é
necessário que cada participante reconheça que é um ministro e esteja mais disposto a dar
do que a receber.

Portanto, nossa visão para os pequenos grupos é que sejam comunidades construídas sobre
relacionamentos autênticos, em que as vidas sejam transformadas pela verdade do
evangelho. Por essa razão, nas reuniões dos pequenos grupos valorizaremos estudos
bíblicos que explorem a prática da vida cristã.

Sobretudo, desejamos que os pequenos grupos da IPBE promovam um ambiente acolhedor


de pastoreio mútuo, onde as pessoas sejam cuidadas e discipuladas, visando a maturidade
cristã.

5. Propósitos dos pequenos grupos

Para o sucesso dos pequenos grupos é fundamental saber onde queremos chegar através
deles, ou seja, quais são seus objetivos. Para tanto, foram estabelecidos os seguintes
propósitos para os pequenos grupos da IPBE:

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Comunhão - os pequenos grupos devem proporcionar um ambiente fértil para o
desenvolvimento de uma rede de relacionamentos autênticos e edificantes, na qual a
amizade é celebrada e os conflitos são tratados de maneira saudável. Seus participantes
devem buscar praticar os mandamentos recíprocos, "uns aos outros", tão
abundantemente encontrados no Novo Testamento.

Discipulado - os pequenos grupos devem desafiar seus membros a buscarem o crescimento


cristão. Cada cristão precisa crescer na santificação, no conhecimento da Palavra, na
comunhão com Deus, na oração, na descoberta e desenvolvimento dos dons do Espírito e na
consciência de seu papel como agente do Reino de Deus.

Pastoreio - os pequenos grupos devem promover cuidado pastoral entre seus participantes,
especialmente, oferecendo suporte aos recém convertidos, aos que enfrentam o sofrimento,
aos que lutam com tentações e aos que estão fracos na fé, através de visitas, suporte e
oração.

Missão - Os pequenos grupos devem encorajar seus participantes a se engajarem na missão


como estilo de vida. Por isso, são organizados, intencionalmente, por regiões geográficas a
fim de consolidarem-se como estratégia missionai, na qual os membros que vivem numa
determinada região (ou bairro) se apropriam da responsabilidade de levar o evangelho à sua
vizinhança.

6. Estrutura dos pequenos grupos

Os grupos pequenos são compostos de 6 a 12 participantes, aproximadamente, que se


reúnem periodicamente em suas casas, espalhadas pela cidade. São grupos abertos, ou seja,
visitantes e novos membros são bem-vindos. Cada grupo é conduzido por, pelo menos, um
líder treinado. Os grupos serão organizados por região (conjunto de bairros próximos) e
estarão sob a orientação dos presbíteros responsáveis pela supervisão dos pg's.

7. Marcas de qualidade dos pequenos grupos


Liderança capacitadora - o líder do pg não deve ser apenas capacitado para a sua tarefa. Ele
deve concentrar seus esforços em capacitar, apoiar, motivar e acompanhar outras pessoas
para o ministério cristão.

Estrutura eficaz - refere-se à organização básica do pg: líder, líder em treinamento, dia e
horário do encontro estabelecidos em acordo com os participantes, comunicação dentro do
grupo etc.

Ministérios orientados pelos dons - o pg deve ser o espaço ideal para que as pessoas
descubram e pratiquem os dons espirituais. A medida que os cristãos servem de acordo com
os seus dons, eles não agem pelas próprias forças, mas o Espírito de Deus age neles.

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Espiritualidade contagiante - é determinada pela medida em que os participantes do pg vivem
sua fé com dedicação, paixão e entusiasmo e buscam crescer na comunhão com Deus
através das práticas devocionais.

Relacionamentos marcados pelo amor fraternal - o amor verdadeiro dá ao pg uma dinâmica,


produzida por Deus, que o esforço humano não seria capaz de imitar. As pessoas sem Deus
não precisam nos ouvir falar sobre amor; o que precisam mesmo é experimentar o amor de
Jesus, através dos seus discípulos, num ambiente seguro e acolhedor.

Evangelização intencional - os membros do pg devem estar empenhados em compartilhar o


Evangelho com segurança e naturalidade, nas situações do cotidiano, sem manipulações ou
ofensas.

Encontro edificante - A participação no encontro do pg deve ser uma experiência edificante e


inspiradora para seus participantes, e não apenas uma obrigação cansativa.

8. Requisitos e responsabilidades dos líderes de pequenos grupos

Os líderes, ou candidatos a líderes de pequenos grupos, devem possuir os


seguintes requisitos mínimos:

✓5 demonstrar maturidade e bom testemunho cristão


✓6 ser membro da IPBE
✓7 frequentar assiduamente os cultos e estar engajado na igreja
✓ estar disposto a receber treinamento e ser acompanhado pela liderança da
igreja

✓ receber aprovação do Conselho

Os líderes possuem as seguintes responsabilidades gerais: ✓conduzir

as reuniões do pequeno grupo


✓promover encontros entre os membros do grupo fora da reunião
✓visitar os participantes dos grupos
✓o rar regularmente pelos participantes do grupo
✓8 acompanhar os novos convertidos, ou delegar essa
responsabilidade a um membro maduro
✓9 descobrir líderes em potencial e, com aprovação do coordenador, convidá-lo
para servir, de início, como aprendiz
✓participar das reuniões e treinamentos de líderes
✓manter o coordenador ciente das dificuldades e progressos do
grupo

9. Treinamento e acompanhamento dos líderes de pequenos grupos

Os líderes e aprendizes receberão treinamento e acompanhamento através de, pelo menos,


três formas:

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Treinamento - estudo das Diretrizes Gerais que foram estabelecidas para os pg's da IPBE e de
outros conteúdos e competências necessários à liderança de pg's.

Encontro de líderes - reuniões mensais com o pastor e os líderes dos pequenos grupos para
oração, encorajamento, consolidação da visão e discipulado da liderança.

10. Reuniões do pequeno grupo

O encontro do pequeno grupo tem duração aproximada de uma hora e meia e é composto
dos seguintes elementos:

Adoração (aprox. 20 min) - cântico, leitura de salmos, ou mesmo, orações de adoração.

Estudo bíblico (aprox. 30 min) - leitura de uma passagem bíblica e exploração dos seus
principais pontos de aplicação.

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Compartilhamento (aprox. 15 min) - momento para as pessoas compartilharem
preocupações, lutas, pedidos de orações, respostas de orações, vitórias etc.

Missão (aprox. 10 min) - encorajamento ao compromisso missionai, planejamento de


ações evangelísticas na vizinhança, compartilhamento de sucessos ou fracassos no
evangelismo pessoal, oração e levantamento de recursos para missionários.

Oração (aprox. 15 min) - orações em duplas, grupos menores e com todo o grupo

Não é necessário que cada encontro possua todos esses elementos, nesta ordem, mas é
desejável que, ao longo dos encontros, todos esses elementos sejam explorados em
equilíbrio.

11. Pastoreio dos membros do pequeno grupo

O pastoreio não é responsabilidade exclusiva do ministro de tempo integral. Os


mandamentos recíprocos, encontrados no Novo Testamento, requerem o engajamento de
toda a igreja nesta tarefa que envolve:
✓10 acolher uns aos outros (Rm 15.7)
✓11 instruir uns aos outros (Rm 15.14, Cl 3.16)
✓12 servir uns aos outros (Gl 5.13) ✓levar as
cargas uns dos outros (Gl 6.2)
✓falar uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais (Ef 5.19)
✓ admoestar uns aos outros (Cl 3.16)
✓consolar uns aos outros (1 Ts 4.18)
✓edificar uns aos outros (1 Ts 5.11)
✓ encorajar uns aos outros (Hb 10.25 )
✓confessar os pecados uns aos outros (Tg 5.16) ✓orar
uns pelos outros (Tg 5.16)

Portanto, o que se espera do líder de pequeno grupo, na tarefa de pastorear seus


membros é que:

i
a) cultive, entre os membros do grupo, a habilidade e a responsabilidade de
pastorear uns aos outros.
ti.

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b) perceba em que aspectos os membros do grupo precisam crescer.
Isto
é, busque fazer um diagnóstico espiritual.

c) conecte as pessoas com aquilo que elas precisam para crescer


(oportunidade de serviço, conselheiro, discipulador, livro, treinamento
etc).
■•

4) ajude as pessoas a descobrir e desenvolver seus dons.

5) ofereça cuidado concreto, no contexto do relacionamento pessoal.

6) estimule as pessoas a manter o foco na missão.

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CONDUZINDO AS
REUNIÕES DO
PEQUENO GRUPO

A. Preparando-se para reunião

1. Priorize o planejamento das reuniões. Isso fará com que o seu grupo
seja muito mais efetivo e bem-sucedido, além de levar o grupo a
confiar em sua liderança. Portanto, anote o que você pretende fazer
em cada momento do encontro.

2. Certifique-se de que todos sabem onde e quando a reunião acontecerá.

3. Reserve um momento a sós com Deus para buscar direção e cobertura


espiritual.

4. Interceda pelos membros do grupo e pelas pessoas que foram


convidadas a visitar a reunião.

5. Revise a reflexão bíblica.

B. Antes da reunião

6. Chegue ao local da reunião com antecedência e cheque as


acomodações (cadeiras, iluminação, ventilador, etc).

7) Providencie água, café, suco ou refrigerante e algumas bolachas para


as pessoas degustarem enquanto esperam os outros participantes
chegarem.

8) Crie uma atmosfera receptiva e aconchegante, cumprimentado as


pessoas calorosamente, a medida que forem chegando.
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C. Iniciando a reunião

9. Seja pontual. Comece na hora marcada.

9) Comece a reunião dando boas-vindas e agradecendo a presença dos


participantes.

10) Apresente os visitantes e novos membros do grupo

11) Informe ou relembre, de forma breve, os objetivos do pequeno grupo.


13. Quando julgar conveniente, utilize dinâmicas ou quebra-gelo,
especialmente no início das atividades de um grupo, quando os
participantes ainda não se conhecem bem.

D. Adoração

14. Conduza um momento de oração de louvor e gratidão a Deus. Se


houver alguém que toque um instrumento musical, ou mesmo com a
ajuda de um aparelho de som, cantem 2 ou 3 louvores, de preferência
aqueles que sejam conhecidos pelos participantes. Também é possível
desfrutar de um momento de adoração através da leitura de salmos e
outros "louvores" encontrados nas Escrituras.

£. Reflexão bíblica.

12) No início da primeira reunião explique que essas reflexões serão


desenvolvidas com discussões e não com palestras. Mas não pressione os
que se mostrarem tímidos.

13) Recomenda-se que as reflexões, sempre que possível, comecem com


uma pergunta de abertura que deve ser feita antes da leitura da passagem

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bíblica. Essas perguntas visam despertar a atenção para o foco da reflexão
e estimular os participantes a se abrirem.

14) Evite responder às suas próprias perguntas. Se necessário, repita ou


reformule-as até que sejam compreendidas claramente.

15) Não tenha medo do silêncio. As pessoas, às vezes, precisam de tempo


para pensar na pergunta antes de formular as respostas.

16) Não se satisfaça com apenas uma resposta. Pergunte: "o que os
outros pensam?" ou "Alguma outra ideia?", até que várias pessoas tenham
colaborado com a discussão.

17) Seja receptivo para com todas as contribuições. Seja positivo sempre
que possível. Se a contribuição estiver claramente fora do assunto,
pergunte: "Qual verso o levou a essa conclusão?" ou "O que os outros
pensam a respeito?".

23. Cada participante precisa saber que as contribuições dele, por


menores que sejam, são importantes. Valorize o que for dito, mas não
ache que precisa repetir ou complementar tudo o que os outros disserem.
24. Dê o exemplo de um bom ouvinte! Resista à tentação de fazer,
você
mesmo, todas as observações mais interessantes.

18) Se discordar do que alguém disser, não seja rápido demais em


interromper e corrigir. Como líder, você terá muitas oportunidades de
apresentar outra opinião mais adiante. Enquanto isso, dê espaço para
que os outros membros do grupo contribuam com seus pontos de
vista.

19) Não tenha medo de controvérsias. Elas podem ser muito


estimulantes.

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20) Não se sinta obrigado a dar resposta a todas as perguntas
levantadas. Se pergunta estiver dentro do tema, peça para o grupo
discuti-la. Se não chegarem a um acordo, siga em frente e deixe o
assunto para uma conversa posterior, depois que você e os demais
membros do grupo puderem pesquisar a respeito.

21) Ao longo da reflexão, faça resumos do que o grupo disse sobre o


tema abordado. Isso ajuda a reunir diversas ideias mencionadas e dar
continuidade a reflexão.

22) Encerre a reflexão com aplicações claras do texto. Leve a sério


esta etapa da reflexão. Este é o ponto alto de cada encontro. Depois,
encerre com um momento de oração, levando a Deus as questões
levantadas na reflexão, e pedindo-lhe sua graça em relação aos passos
práticos que precisam ser dados.

F. Missão

30. Esse é o momento da reunião em que o grupo se volta para a


missão
da igreja como um todo, para missão do grupo em sua região
específica,
e para a missão de cada participante. Algumas sugestões para liderar
esta
etapa.

✓ Dar aos participantes a oportunidade de compartilharem


sobre seus desafios no cumprimento da missão entre a família,
vizinhos, amigos e colegas de trabalho e apresentar pedidos de
oração nesse sentido.

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✓13 Orar pelos moradores e outras necessidades

específicas do bairro.

✓14 Orar pelos projetos missionários da igreja. > ✓Planejar

atividades evangelísticas ou apoio a trabalhos sociais


G. Oração

31. Nesta etapa final da reunião, pode-se orar com todo o


grupo ou dividir
em grupos menores (duplas, trios, homens/ mulheres etc).
Uma estratégia
eficiente é aproveitar a oportunidade para estabelecer
parceiros de oração
para o mês/quinzena seguinte. Os participantes podem
apresentam outros
motivos de oração que não foram apropriados nos períodos
anteriores, ou
orar pelos pedidos elencados no boletim semanal da igreja,
pelas
necessidades da igreja, da cidade e do país.

H. Encerrando a reunião

32. Antes de terminar a reunião avise os participantes das


próximas
atividades do grupo.

23) Estimule as pessoas a se encontrarem, ou manterem


contato por telefone ou redes sociais. Sugira que criem um
grupo no w h a t s a p p . Muito da vida do grupo deve

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acontecer fora da reunião, quando as pessoas se visitam,
servem umas às outras e encoraja-se mutualmente.

24) Termine na hora prevista, por mais interessante que


esteja a interação dos participantes, pois alguém pode
enfrentar sérios inconvenientes se você não terminar no
horário. Aqueles que desejarem, podem continuar a
discussão depois.

25) Despeça-se de cada membro calorosamente.

VISITANDO OS MEMBROS DO PEQUENO GRUPO


|

Vocês sabem que não deixei de pregar-lhes nada


que fosse proveitoso, mas ensinei-lhes tudo
publicamente e de casa em casa (At 20.20)

Além de conduzir as reuniões do pequeno grupo, outra


responsabilidade essencial do líder é visitar (ou se encontrar
com) os membros do grupo. E embora, para muitos, a visita
pastoral se limite a uma conversa informal sobre assuntos

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variados, acompanhada de café e bolachas, na verdade, ela
representa uma importante estratégia de discipulado.

A importância da visita está no fato de promover um


tratamento pessoal, que complementa a abordagem do
pequeno grupo e a congregacional, que ocorre com a
pregação da Palavra no culto dominical. Através dela é
possível conhecer melhor o grupo, para, assim, oferecer uma
liderança adequada às reais necessidades dos seus
participantes.

Por meio da visita, o líder poderá:

✓15 confortar os membros aflitos (doentes,


desempregados, endividados, solitários, os que lidam
com pessoas viciadas, os que estão a beira do divórcio
etc)

✓16 encorajar os membros desanimados (ausentes nas


reuniões do pequeno grupo ou nos cultos da igreja)

✓17 fortalecer os que estão sob forte tentação ou lutam com vícios

✓18 acompanhar o crescimento dos novos convertidos

✓19 desafiar os cristãos sadios a se engajarem no serviço cristão


I

Ainda que estejamos empregando o o termo "visita", não é


necessário que ocorra sempre na casa do membro do grupo.
E possível variar o local do encontro. Avalie a possibilidade de
conversarem enquanto fazem um lanche juntos, caminham
na praia, ou fazerem qualquer outra atividade que propicie o
diálogo.

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Para uma boa visita, o líder deve atentar às seguintes recomendações:
1. Agende a visita com antecedência, em um horário que seja
conveniente para a pessoa que você irá visitar. No dia da visita, telefone
antes para confirmar.

2. Faça a visita de maneira planejada. Por isso, tenha em mente ou


anotado em algum lugar, as razões ou motivos que o levaram a visitar
aquela pessoa ou família.

3. Antes da visita dedique um tempo em oração, pedindo sabedoria a


Deus
para este encontro.

4. Seja pontual e objetivo. Chegue com atitude agradável, e crendo que


Deus pode agir graciosamente na vida da pessoa ou família a ser visitada.

26) Preste atenção no contexto do local e da família para conhecer as


circunstâncias que envolvem as pessoas a serem visitadas.

27) Faça uma apresentação sua e das pessoas que o acompanham e


seja claro quanto ao verdadeiro propósito de sua visita. Evite ir sozinho,
especialmente quando for visitar uma pessoa do sexo oposto. Tome
cuidado! O homem não visita mulher sozinho! Leve uma senhora, um
presbítero, um diácono - o melhor é que a visitação seja feita constando
de três pessoas: dois homens e uma mulher, ou vice-versa.

7. Chame as pessoas pelo nome. Tente gravar os nomes de todos e


repeti-los sempre que for se referir a alguém.

8. Seja transparente. Procure ser uma pessoa acessível. Aproveite para


falar também de você, de sua família e do seu testemunho pessoal de fé.

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9. Seja um bom ouvinte. Ouça com atenção a pessoa visitada. Procure
compreender o que a outra pessoa deseja transmitir, valorizando a sua
fala, seus sentimentos, sua experiência de vida.

10 Seja empático. A empatia pode ser definida como o processo de


identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro e, com base
em suas próprias suposições ou impressões, tenta compreender o
comportamento do outro Nem sempre as pessoas visitadas conseguem se
abrir. Há mecanismos de defesa que são ativados e muito do que é preciso
perceber, não está na linguagem verbal, mas nos gestos, nas feições, nos
temores, na hesitação, etc.

11. Mantenha a informalidade. Converse com as pessoas de maneira


familiar e demonstre leveza e a descontração.
12. Faça com que sua visita seja simples, mas substancial. Para isso, leia
uma porção das Escrituras, mas não queira ensinar ao crente algo novo e
profundo. Em vez disso, trabalhe sobre verdades familiares que
precisam ser relembradas. Faça um breve comentário sobre o texto lido e
proponha perguntas de caráter prático como:

✓20 Você tem segurança em relação a sua salvação? Você


compreende o evangelho?

✓21 Como está sua comunhão com Deus? Você ter conseguido
manter uma disciplina de meditação na Palavra e oração?

✓22 Você pode identificar áreas em sua vida nas quais está
crescendo?

✓23 Como vocês têm praticado os dons que receberam do


Senhor? Estão engajados no serviço cristão?

✓24 Como está a saúde espiritual de sua família? Vocês estão


discipulando seus filhos?
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✓25 Você tem compartilhado o evangelho com alguma
pessoa?

✓26 O que você tem aprendido sobre Deus através dessa


situação (doença, luto, desemprego)?

28) Ore antes de partir. Seja breve, caloroso e direto. Foque nas verdades
lidas e ditas, no caráter de Deus revelado em Cristo, nas promessas do
Senhor, nas necessidades e circunstâncias específicas da pessoa e da
família, na segurança de sua misericórdia e bondade com aqueles crêem
nele.

29) Esteja preparado para a possibilidade de que sua orientação possa


não ser bem aceita. Se estiver preparado para isso, você continuará a
amar a pessoa, mesmo que seu conselho ou sua visita não tenham
atingido o objetivo proposto.

15. Se for visitar pessoas doentes, seja breve. Visitas que demorem
mais de 30 minutos são desaconselhadas. Demonstre interesse pela
situação do doente, mas não faça diagnósticos médicos. Seja positivo e
leve uma mensagem de conforto e esperança, mas não prometa que Deus
irá curá-lo.
30) Após a visita, faz-se necessário oferecer um acompanhamento. Não
basta apenas fazer a visita e limitar a dar alguns conselhos. É preciso
acompanhar a família ou pessoa visitada durante algum tempo, até que se
consiga vê-la superando sua dificuldade. Para tanto, retorne a visitar, ou
mesmo, faça contato telefônico.

31) Lembre-se de tomar notas a cada visita. Elas irão ajudá-lo a orar mais
especificamente por cada um e refrescarão sua memória na próxima vez
que você os visitar.

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32) Como líder, é esperado que você dê suporte e encorajamento aos
demais membros do seu grupo. Entretanto, você não é treinando para ser
um conselheiro profissional, então não deverá assumir este papel. Em vez
disso, sua responsabilidade é promover oportunidades para seus membros
receberem o cuidado apropriado de que precisam. Situações que podem
requerer ajuda especializada:

✓27 problemas conjugais sérios

✓28 históricos de abuso e traumas

✓29 vícios

✓30 distúrbios emocionais e perturbações mentais

Se você encontrar algo que se pareça com os exemplos acima, contate seu
orientador para ver quais providências devem ser tomadas. Juntos vocês
podem formular um plano para encorajar um membro do grupo a
participar de aconselhamento ou procurar outro tipo de ajuda.

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