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ESTUDO DA ESTABILIDADE DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE

POTÊNCIA NA PRESENÇA DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS

STUDY OF THE STABILITY OF ELECTRICAL POWER SYSTEMS IN


THE PRESENCE OF ASYNCHRONOUS MACHINES

SALLES, Nilton Rodrigo Guimarães1


COSTA, Jonas Barbosa 2
SILVA, Renato Batista da 3

RESUMO

Este documento apresenta um artigo científico sobre o estudo da estabilidade


de sistemas elétricos de potência na presença de máquinas assíncronas, com o
objetivo de apresentar formas de estabilizar o sistema elétrico através do ajuste do
fator de potência, com utilização de alguns equipamentos e a diferença de máquinas
síncrona e assíncrona, este artigo será utilizado na matéria de conversão
eletromecânica de energia II da faculdade estácio do Recife.

Palavras-chave: Artigo Científico; Estabilidade do sistema de potência; Máquinas


assíncronas.

ABSTRACT

This paper presents a scientific paper about the study of the stability of
electric power systems in the presence of asynchronous machines, with the purpose
of presenting ways to stabilize the electrical system by adjusting the power factor,
using some equipment and the difference of synchronous and asynchronous
machines, this article will be used in the matter of eletromechanical conversion of
energy II of the Estácio College of Recife.

Keywords: Scientific article; Stability of the power system; Asynchronous machines.

_____________
1
Graduando do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Estácio do Recife-PE, niltons@chesf.gov.br;
2
Graduando do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Estácio do Recife-PE, neojbc@hotmail.com;
2

3
Graduando do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Estácio do Recife-PE, batistasilva.renato@gmail.com;
INTRODUÇÃO

A máquina assíncrona (ou de indução) é a máquina elétrica mais utilizada


industrialmente, funcionando sobretudo como motor, porque é uma máquina robusta,
tem baixo custo e pouca manutenção, podendo ainda ser utilizada em ambientes
perigosos (poeirentos, com riscos de explosão e expostas à intempérie).
A máquina assíncrona pode ser também utilizada como gerador, embora com
menor rendimento, mas com a vantagem de ser facilmente interligada com a rede
elétrica. O gerador assíncrono é muito utilizado na produção de energia elétrica a
partir de recursos renováveis, como sejam os sistemas eólicos, mini-hídricos,
energia das ondas, e os que utilizam o biogás como combustível.

DESENVOLVIMENTO

A máquina assíncrona pode ser também utilizada como gerador, embora com
menor rendimento, mas com a vantagem de ser facilmente interligada com a rede
elétrica. O gerador assíncrono é muito utilizado na produção de energia elétrica a
partir de recursos renováveis, como sejam os sistemas eólicos, mini hídricos,
energia das ondas, e os que utilizam o biogás como combustível.

Figura 1: Motor elétrico, visto por dentro


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As máquinas de Indução podem ser de dois tipos: rotor do tipo gaiola de


esquilo ou rotor bobinado.

Figura 2: Rotor Gaiola de esquilo Figura 3: Rotor Bobinado

Rotor em curto-circuito (ou rotor em gaiola de esquilo) que é formado por


barras de alumínio unidas por anéis em ambas as extremidades. Este enrolamento
forma uma espécie de gaiola de esquilo que não é acessível do exterior. Os anéis
nas extremidades garantem rigidez mecânica do conjunto e possuem normalmente
aletas para ventilação forçada.

Figura 4: Rotor Gaiola de esquilo por dentro


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Rotor bobinado, constituído por enrolamentos de fio de cobre isolado semelhantes


aos do estator. Os seus terminais são ligados a anéis coletores e escovas, sendo
acessíveis do exterior. Os motores de rotor bobinado são mais caros, necessitam de
maior manutenção e são menos robustos. Todavia, permitem controlar as correntes
do rotor e as características de binário e de velocidade da máquina. Através dos
anéis e escovas, podem-se ligar resistências variáveis externas para regularem a
corrente no rotor, principalmente na fase de arranque do motor. Em funcionamento
normal as resistências são curto-circuitadas e a máquina funciona com o rotor em
curto-circuito.

Figura 5: Motor de indução

O princípio de funcionamento das máquinas assíncronas baseia-se na


criação de um campo girante no entreferro. O campo girante de amplitude constante
pode ser criado por um sistema de correntes trifásicas simétricas que percorrem três
bobinas iguais, cujos eixos formam ângulos de 120º. Nos circuitos fechados do rotor
induzem-se FEM que dão origem a correntes elétricas. Seguindo o principio das
forças de Lorentz, dão origem a um binário motor. Este binário só existe se a
velocidade de rotação do rotor for diferente da do campo girante.

Figura 6: Diferença de máquina síncrona para assíncrona


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Figura 7: Diferença de gerador síncrono para assíncrono

A matriz energética mundial vem aumentando consideravelmente nos últimos


anos e com isso a demanda por geração e transmissão de energia também teve
seus níveis elevados, consequentemente também aumentou o consumo de
recursos renováveis, em uma época em que os recursos tem se tornado cada mais
escassos, a busca por novas formas de gerar e transmitir energia tem sido temas de
vários projetos de estudo e pesquisa no mundo inteiro.

Figura 8: Sistema Elétrico de Potência


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Uma das fontes de geração que vem despontando nos últimos anos como
uma nova alternativa a suprir as demandas energéticas do sistema elétrico é a de
energia eólica. Para que possa haver efetividade nesse processo, os estudos de
sistemas elétricos de potência vem se intensificando buscando trazer mais
estabilidade aos sistemas e consequentemente ter um maior equilíbrio entre
geração, transmissão e distribuição.

Figura 9: Parque de geração eólica

Estabilidade de um sistema é a propriedade que o sistema tem de


permanecer em um estado de equilíbrio em regime permanente ou atingir um estado
de equilíbrio após ser submetido a uma perturbação. A preocupação do estudo de
estabilidade é em relação à resposta dinâmica do sistema frente a perturbação.

Tipos de Instabilidade
• Perda de sincronismo: é um fenômeno de instabilidade angular (posição
angular do rotor);
• Colapso de tensão: caso de instabilidade de tensão.
Tipos de Perturbação
• Grandes perturbações: curto-circuito, variação brusca de carga, perda de
geradores, perda de linha;
• Pequenas perturbações: variações normais da carga.
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Tipos de estudos de estabilidade:


Angular
• Grande perturbação: estabilidade transitória;
• Pequena perturbação: estabilidade em regime permanente para carga leve,
carga média e carga pesada ou estabilidade dinâmica, onde se considera o
controle de tensão e o controle de velocidade.
Tensão
• Grande perturbação;
• Pequena perturbação.

Uma das principais preocupações em relação a estabilidade nos sistemas


elétricos quando estamos trabalhando com geração de energia eólica é estabilizar a
tensão do sistema, para manter a velocidade do rotor do gerador assíncrono o mais
estável possível e com isso ter um bom nível de controle das variações de
escorregamento no sistema e também sobre o fluxo de potência reativo. E essa é na
verdade uma das vantagens da máquina assíncrona no sistema, diante de uma
variação brusca na rede, ela não perde a sua capacidade de rotação e mesmo com
o sistema instável permanece trabalhando próximo do ideal. Conseguindo manter ao
menos 80% da carga em equilíbrio. Diferentemente do que ocorre com os geradores
síncronos muito utilizados nas Hidroelétricas, os geradores assíncronos mostram-se
bastante úteis para geração eólica, pois possuem baixo fator de potência, e
consomem grande quantidade potência reativa, devido a sua grande participação
entre as cargas do sistema, tornando-se componentes significativos para análises de
comportamento da estabilidade do sistema, aonde demonstram grande eficácia para
se trabalhar com o comportamento instável e complexo dos ventos, devido a
possibilidade de ajuste de velocidade de rotação, dependendo do tipo de gerador
utilizado.

Visando manter o sistema dentro do equilíbrio de trabalho, diante de possíveis


surtos e perturbações na rede são utilizadas algumas técnicas para estabilizar os
níveis de tensão e o sistema não perder potência como por exemplo:
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Controlador de Velocidade – Para caso haja uma queda muito grande na rede,
ajustar a velocidade do gerador, de modo que ele não seja danificado e não perca
potência. Além disso, em caso de ventos muito fortes, o controlador vai agir de modo
que a produção não supere a potência nominal da máquina, causando sobre cargas
no sistema.
Ainda sobre os controladores de velocidade, eles também pode atuar, de forma
inversa, quando os ventos estão com baixa velocidade, o controlador atua de forma
a ajustar a geração conforme a demanda.
Compensadores Reativos – Fornecem ou consomem potência reativa de acordo
com a necessidade e composição do sistema. Essa é uma técnica utilizada tanto
para estabilizar o sistema como também para aumentar a capacidade transmissão
da rede, quando instalados nas linhas de transmissão.

Figura 10: Banco de Capacitores

Cargas indutivas tais como motores e transformadores (equipamentos


com bobinas) produzem potência reativa. Cargas capacitivas tais como bancos de
capacitores ou cabos elétricos enterrados produzem potência reativa. Já motores
síncronos podem ter sua potência reativa tanto atrasada quanto adiantada
simplesmente alterando-se a corrente de campo.

Figura 11: Triângulo das Potências Figura 12: Relação das potências com o CHOPP
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Frequentemente é possível corrigir o fator de potência para um valor próximo


ao unitário. Essa prática é conhecida como correção do fator de potência e é
conseguida mediante o acoplamento de bancos de indutores ou capacitores, com
uma potência reativa Q contrário ao da carga, tentando ao máximo anular essa
componente. Por exemplo, o efeito indutivo de motores pode ser anulado com a
conexão em paralelo de um capacitor (ou banco) junto ao equipamento.
No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL estabelece que o
fator de potência, indutivo ou capacitivo, nas unidades consumidoras, não deve ser
inferior a 0,92. Esse limite é determinado pelo Artigo nº 64 da Resolução ANEEL
nº456 de 29/11/2000.
Rejeição de Carga – Uma das técnicas mais comuns para se estabilizar o
sistema, que consiste basicamente em descartar as cargas consideradas de menos
importância para o sistema enquanto o mesmo estiver com baixos níveis de
trabalho. Muito comum também de ser utilizado nas indústrias, de modo que caso
haja queda na rede, mantenham-se os equipamentos mais importantes do sistema
em funcionamento, enquanto o sistema não é restabelecido.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Estudando e pesquisando o avanço das tecnologias de geração e


transmissão de energia, através de diversos estudos e projetos de simulação de
sistemas elétricos de potência, os geradores eólicos de indução(assíncronos), vem
se mostrando como uma alternativa cada vez mais eficaz a ser utilizada em grandes
escalas, e suprir as demandas do setor elétrico brasileiro, em um momento onde
temos grandes dificuldades por falta de planejamento em momentos passados, uma
nova perspectiva de trabalho surge com o aprimoramento da produção de energia
eólica, juntando isso, com boas pesquisas sobre a estabilidade dos sistemas,
poderemos ter muito em breve, um sistema cada vez mais estável, fornecendo
energia de qualidade para o setor elétrico brasileiro.

REFERÊNCIAS

• Fitzgerald, A. E.; Kingsley Jr, C.; Kusko, A. - Máquinas Elétricas- Mc Graw Hill
do Brasil, 2014.

• I.L. Kosow. Máquinas Elétricas e Transformadores, Vol 1, Globo, Porto Alegre-


RS, 1982.

• http://www.dee.ufc.br/anexos/TCCs/2011.1/DANIEL%20KENJI%20DE
%20ALENCAR%20OHI.pdf

• http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/105030/000940598.pdf?
sequence=1

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