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Carolina Sena

Panerari
OAB/PR 76.271

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 2º


VARA FEDERAL DA COMARCA DE GUARAPUAVA– ESTADO DO
PARANÁ

Processo nº: 5000613-21.2017.4.04.7006

ANA ROSA DOS SANTOS E OUTROS, já


devidamente qualificados nos autos em epigrafe, AÇÃO DE CONCESSÃO

DE PENSÃO POR MORTE, nos autos em tela que move contra


INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS vem mui
Fone: respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por sua procuradora, que
(44) 98445-
7883 esta subscreve, oferecer

e-mail: CONTRARRAZÕES AO
carolinasen
a4@gmail.c RECURSO INOMINADO
om

interposto, REQUER o recebimento das


contrarrazões ao recurso, sendo remetidos os autos, com as razões
recursais anexas, à Egrégia Turma Recursal, para a manutenção da
respeitável sentença recorrida.

Nesses Termos,
Pede Deferimento.
Maringá, 10 de outubro de 2017.

Carolina Sena Panerari


OAB/PR nº 76.271
Carolina Sena
Panerari
OAB/PR 76.271

COLENDA TURMA
RECURSAL,

ÍNCLITOS JULGADORES

CONTRARRAZÕES DO RECURSO INOMINADO

Recorrentes: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -


INSS
Recorrido: ANA ROSA DOS SANTOS E OUTROS

Fone:
(44) 98445- COLENDA CÂMARA,
7883
ÍNCLITOS JULGADORES

e-mail: 1 – SÍNTESE FÁTICA


carolinasen
a4@gmail.c
om
Trata-se de ação sobre pedido de concessão da pensão por
morte em virtude do falecimento de Valdevino Ferreira dos Santos, esposo
da Recorrida Ana Rosa dos Santos e pai dos demais Recorridos. Alegam que
o "de cujus" possuiu vínculo empregatício com registro em CTPS no período
de 18/02/2015 a 15/04/2015, porém este período não foi reconhecido pela
autarquia ré, bem como, que após este período permaneceu desempregado
até a data do óbito, em 20/06/2016, o que lhe assegurou a qualidade de
segurado, e, portanto, fazem jus à percepção do benefício requerido.

Em sentença de primeiro grau ficou comprovado que o


conjunto probatório é harmônico e foi apto a comprovar a existência de
vínculo empregatício entre a empresa Técnica - Terceirização do Trabalho
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Panerari
OAB/PR 76.271

Ltda e o falecido Sr. Valdevino Ferreira dos Santos, no período de


18/02/2015 a 15/04/2015, pelo que ele manteve a qualidade de segurado até
15/06/2016, nos termos do art. 15, II e § 4º, da Lei 8.213/1991. Além disso,
ficou demonstrado por meio das testemunhas de que o falecido não
conseguiu mais trabalho remunerado permite a prorrogação do período de
graça pela situação de desemprego involuntário desde o último vínculo, e,
portanto, foi aplicado o período de graça do artigo 15, inciso II, §2º, da Lei de
Benefícios e a sua consequente condição de segurado até 15/04/2017 (artigo
15, §4º, do mesmo diploma legal) e, por conseguinte, o direito à pensão por
morte aos seus dependentes.

RAZÕES RECURSAIS
Fone:
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Merece ser mantida integralmente a respeitável sentença
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recorrida, em razão da correta apreciação das questões de fato e de direito,
conforme restará demonstrado ao final.
e-mail:
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a4@gmail.c DOS FATOS
om
Em primeiro grau a r. Magistrada julgou procedente a
demanda, cito:

Diante do exposto, julgo procedente o pedido inicial, na


forma do artigo 487, I, do Código de Processo Civil, conforme
fundamentação, para o fim de condenar o INSS a:
a) Conceder aos autores o benefício de pensão por morte de
que trata o artigo 74, da Lei 8.213/1991, calculado na forma
dos artigos 29, I e 77, da mesma lei, com efeitos desde a data
de requerimento administrativo (17/11/2016).
b) Pagar a importância resultante da somatória das
prestações vencidas entre 17/11/2016 e a data da implantação
do benefício (observadas as respectivas quotaspartes dos
autores), incluindo a gratificação natalina, devidamente
atualizada até o efetivo pagamento. Durante o período
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previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não


incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam
pagos (súmula vinculante n. 17). A correção monetária
incidirá a partir de cada vencimento e será calculada pelos
índices oficiais e aceitos na jurisprudência, a saber, IPC-r de
07/1994 a 06/1995, INPC de 07/1995 a 04/1996, IGP-DI de
05/1996 a 03/2006, INPC de 04/2006 a 29/06/2009, e TR a
partir de 30/06/2009. Os juros de mora, devidos desde a
citação, incidirão à taxa de 1% (um por cento) ao mês, de
forma simples, até junho de 2009 e, a partir de julho de 2009,
seguirá o índice oficial de juros aplicados à caderneta de
poupança, nos seguintes termos: a) 0,5% (meio por cento) ao
mês, de forma simples, de julho de 2009 a abril de 2012 e, b) a
partir de maio de 2012, conforme variação descrita no inciso
II do artigo 12 da Lei 8.177/1991. Ficará a cargo do Juízo da
execução a observância do que vier a ser decidido pelo STF no
Fone: RE 870.947 (repercussão geral reconhecida). As prestações
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vencidas até o ajuizamento da presente demanda ficam
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limitadas ao teto de 60 (sessenta) salários mínimos, devendo
integrar esse patamar o valor correspondente a 12 (doze)
prestações vincendas, por se tratar de demanda de trato
e-mail:
sucessivo, nos termos do artigo 3º, caput, da Lei
carolinasen
a4@gmail.c 10.259/2001, combinado com os §§ 1º e 2º do artigo 292 do
om Código de Processo Civil.

Assim sendo, justa e equânime foi a decisão da magistrada


de primeiro grau, uma vez que pode-se perceber que houve a correta
apreciação das questões de fato e de direito.

DO DIREITO

Merece ser mantida em todos os seus termos a respeitável


sentença uma vez que o recorrente alega que não houve a comprovação do
desemprego involuntário, porém, ficou claramente demonstrado por meio de
depoimentos que o “de cujus” esteve doente em seu último ano de vida, e
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mesmo precisando trabalhar para o seu sustento e de sua família, não tinha
condições de saúde para isso.

Portanto, ficou comprovada a existência de vínculo


empregatício entre a empresa Técnica - Terceirização do Trabalho Ltda e o
falecido Sr. Valdevino Ferreira dos Santos, no período de 18/02/2015 a
15/04/2015, pelo que ele manteve a qualidade de segurado até 15/06/2016,
nos termos do art. 15, II e § 4º, da Lei 8.213/1991. Além disso, ficou evidente
com os relatos das testemunhas de que o falecido não conseguiu mais
trabalho remunerado permitindo assim a prorrogação do período de graça
pela situação de desemprego involuntário desde o último vínculo, e,
portanto, lhe é aplicável o período de graça do artigo 15, inciso II, §2º, da Lei
Fone: de Benefícios e a sua consequente condição de segurado até 15/04/2017
(44) 98445-
(artigo 15, §4º, do mesmo diploma legal) e, por conseguinte, o direito à
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pensão por morte aos seus dependentes.

e-mail:
carolinasen
a4@gmail.c Assim, a sentença de primeiro grau deve ser mantida,
om concedendo aos autores o benefício de pensão por morte de que trata o artigo
74, da Lei 8.213/1991, calculado na forma dos artigos 29, I e 77, da mesma lei,
com efeitos desde a data de requerimento administrativo (17/11/2016).
Que o Recorrente pague a importância resultante da
somatória das prestações vencidas entre 17/11/2016 e a data da implantação
do benefício (observadas as respectivas quotas partes dos autores), incluindo
a gratificação natalina, devidamente atualizada até o efetivo pagamento.
Durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição,
não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos
(súmula vinculante n. 17). A correção monetária incidirá a partir de cada
vencimento e será calculada pelos índices oficiais e aceitos na jurisprudência,
a saber, IPC-r de 07/1994 a 06/1995, INPC de 07/1995 a 04/1996, IGP-DI de
05/1996 a 03/2006, INPC de 04/2006 a 29/06/2009, e TR a partir de
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30/06/2009. Os juros de mora, devidos desde a citação, incidirão à taxa de


1% (um por cento) ao mês, de forma simples, até junho de 2009 e, a partir de
julho de 2009, seguirá o índice oficial de juros aplicados à caderneta de
poupança, nos seguintes termos: a) 0,5% (meio por cento) ao mês, de forma
simples, de julho de 2009 a abril de 2012 e, b) a partir de maio de 2012,
conforme variação descrita no inciso II do artigo 12 da Lei 8.177/1991. Ficará
a cargo do Juízo da execução a observância do que vier a ser decidido pelo
STF no RE 870.947 (repercussão geral reconhecida). As prestações vencidas
até o ajuizamento da presente demanda ficam limitadas ao teto de 60
(sessenta) salários mínimos, devendo integrar esse patamar o valor
correspondente a 12 (doze) prestações vincendas, por se tratar de demanda
de trato sucessivo, nos termos do artigo 3º, caput, da Lei 10.259/2001,

Fone: combinado com os §§ 1º e 2º do artigo 292 do Código de Processo Civil.


(44) 98445-
7883

Assim, conclui-se que a sentença de primeiro grau deve ser


e-mail:
carolinasen mantida em seus próprios fundamentos.
a4@gmail.c
om REQUERIMENTOS

Diante do exposto, requer-se:

Diante de todo exposto, requer que essa Egrégia Turma


Recursal negue provimento ao recurso inominado interposto pelo
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS e que seja mantida
a respeitável sentença da Juíza de primeiro grau em todos os seus termos,
como forma de inteira justiça.

Requer ainda, os honorários advocatícios em 20% sobre o


valor total da condenação conforme artigo 85, §1º do CPC..
Carolina Sena
Panerari
OAB/PR 76.271

Por ser medida de


JUSTIÇA, PEDE
DEFERIMENTO.

Maringá, 10 de outubro de 2017.

Carolina Sena Panerari


Fone:
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OAB/PR nº 76.271
7883

e-mail:
carolinasen
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om

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