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SAÚDE MENTAL
TÉCNICO EM ENFERMAGEM MOD. “II A”
DEPRESSÃO
ARCOVERDE – PE
DEPRESSÃO
Todo mundo uma vez ou outra na vida se sente deprimido ou triste. É uma reação natural
à perda, aos desafios da vida e à baixa autoestima. Mas, às vezes, o sentimento de tristeza se
torna intenso, dura longos períodos e retira a pessoa da vida normal. A depressão é o mais
comum dos transtornos mentais, mas é uma doença tratável. Os tipos de depressão são: clássica,
distimia, transtorno bipolar e sazonal.
Tristeza
Perda de interesse por coisas que antes você gostava
Falta de energia Dificuldade de concentração
Dificuldade de tomar decisões
Insônia ou sono em excesso
Problemas no estômago ou na digestão
Sentimento de desesperança
Problemas sexuais, como a falta de interesse
Dores
Mudança no apetite, levando ao ganho ou à perda de peso
Pensamentos de morte, suicídio e automutilação
Tentativa de suicídio
Embora não exista nenhum exame para diagnosticar a depressão, há algumas características
que podem levar ao diagnóstico apropriado. Se uma doença física for descartada, seu médico
deverá considerar lhe encaminhar para um psicólogo ou para um psiquiatra. Eles vão determinar
qual é o melhor tratamento para seu caso: psicoterapia ou remédio ou a combinação de ambos.
A eletroconvulsoterapia também pode ser indicada para casos mais graves ou para pacientes
com intolerância aos remédios. É realizada em clínicas, com o uso de anestesia geral. O paciente
recebe alguns choques. No passado, por ter sido usado de forma indiscriminada, ele gerou
muitas críticas e polêmicas.
REMÉDIO ANTIDEPRESSIVO
A tabela a seguir indica os nomes dos principais tipos de remédios antidepressivos que
podem ser indicados pelo médico:
Muitas novas mães experimentam o baby blues, também chamada de tristeza materna,
após o parto. Baby blues geralmente incluiu mudanças de humor, episódios de choro, ansiedade
e dificuldade em dormir. O baby blues ou tristeza materna normalmente começa nos primeiros
dois a três dias após o nascimento do bebê e pode durar até duas semanas.
No entanto, algumas mães podem experimentar uma forma mais severa e duradoura de
depressão conhecida como depressão pós-parto. Raramente, um distúrbio de humor extremo
chamado psicose pós-parto também pode se desenvolver após o parto.
Principais sintomas
Mudanças de humor
Ansiedade
Tristeza
Irritabilidade
Sensação de cansaço e exaustão
Choro fácil
Concentração reduzida
Problemas de apetite
Problemas para dormir
A depressão pós-parto pode ser confundida com o baby blues no início. Porém, os sinais
e sintomas são mais intensos e duram mais. A depressão pós-parto interfere na capacidade da
mãe em cuidar do seu bebê e lidar com outras tarefas diárias. Os sintomas geralmente se
desenvolvem dentro das primeiras semanas após o parto, mas podem começar mais tarde – até
seis meses após o nascimento.
A psicose pós-parto é uma condição rara que pode se desenvolver dentro da primeira
semana após o parto. Os sinais e sintomas são ainda mais graves e podem incluir:
Confusão e desorientação
Pensamentos obsessivos sobre o bebê
Alucinações e delírios
Distúrbios do sono
Paranoia
Tentativas de prejudicar a si mesmo ou o bebê
A psicose pós-parto pode levar a pensamentos ou comportamentos que ameaçam a vida
e requer tratamento imediato.
DEPRESSÃO BIPOLAR
A pessoa bipolar sofre com transtornos de humor, com estágios muito diferentes e que
podem ser muito difíceis de lidar. Para se ter uma noção melhor, durante um desses transtornos,
a pessoa pode ter uma fase maníaca ou hipomaníaca, que pode significar justamente a diferença
entre estar muito feliz e muito triste.
Essa discrepância pode ser muito desgastante, tanto física quanto emocionalmente.
Afinal de contas, a pessoa muda de um estado de extrema euforia e alegria para um de
depressão, lentidão, ansiedade e tristeza profunda.
O tipo 1, por exemplo, acontece quando o paciente tem a fase maníaca em predomínio,
a qual também pode ser um pouco mais leve. Nesse caso, a depressão bipolar é um pouco mais
fácil de lidar e pode ser controlada com remédios e acompanhamento médico.
Pessoas com o tipo 2, por outro lado, têm a fase depressiva com mania de forma mais
leve. A mista acontece quando os episódios têm características de depressão e mania no mesmo
momento. Assim os ciclos ficam mais rápidos e as variações de humor acontecem em um
período de tempo menor, durando menos de uma semana.
Por último, existe também a ciclotimia, um perfil mais agressivo. Nesse caso, os
sintomas persistem por um período maior, no mínimo 2 anos, agravando o estágio da depressão.
Depois de entender um pouco mais sobre a doença, você deve estar se perguntando quais
são os sintomas mais comuns, não é? Conheça alguns deles:
Tristeza profunda
Bem diferente de um dia difícil, a pessoa com depressão bipolar pode apresentar
momentos de profunda tristeza. Assim, ela leva uma vida com pouca realização e uma
perspectiva bem negativa da sua realidade.
Apatia
Muitos dos pacientes também apresentam forte apatia, ou seja, dificuldade de ter
realização e prazer em atividades que antes traziam muita satisfação. A pessoa fica com
“insensibilidade emocional” e nada consegue despertar a realização.
Isolamento social
Alteração no sono
Dormir pode se tornar uma tarefa mais difícil que muitas pessoas imaginam. O paciente
de depressão bipolar perde o sono e fica lidando com um quadro de ansiedade.
Baixa autoestima
Como reflexo de vários fatores que já citamos, não é nenhuma surpresa que a pessoa
também tenha uma baixa autoestima, não é mesmo? Ela tem dificuldades de se achar bonita,
interessante e acaba tendo uma perspectiva diferente de si mesma.
Redução da libido
Quem lida com a doença também enfrenta uma queda significativa no desejo sexual,
tendo uma vida mais apática e enfrentando dificuldades com o parceiro.
Como já dito, a doença pode acarretar em muitos suicídios. O nível de tristeza é tanto
que muitos dos pacientes param de encontrar qualquer tipo de realização, achando que a melhor
solução é a interrupção da vida.
DEPRESSÃO REATIVA
A depressão reativa é um distúrbio que provoca ansiedade e humor deprimido, mas não
apresenta critérios para o diagnóstico de depressão major. Por isso, o nome transtorno de
adaptação é mais adequado que depressão reativa.
– Humor depressivo excessivo, além do que seria esperado pela natureza do fator de
estresse.
– Resolução dos sintomas em um prazo de seis meses após o fim do evento estressante.
É importante destacar que um quadro de depressão major pode ser desencadeado por
um evento emocional. Para ser considerado transtorno de adaptação, o paciente não pode
preencher critérios para outros problemas psiquiátricos, como distimia ou depressão major.
DEPRESSÃO DISTIMIA
A distimia é uma forma mais branda de depressão, porém prolongada, presente por pelo
menos 2 anos. Às vezes, o paciente só é diagnosticado após muitos anos de doença, sendo os
sintomas da distimia confundidos com a personalidade do indivíduo. Este fato é muito comum
em crianças. No adulto, é comum o paciente não se lembrar de quando foi o último período em
que esteve sem humor deprimido.
O humor depressivo na distimia está presente durante a maior parte do dia, por vários
dias ao longo do mês. O paciente distímico passa mais dias com humor deprimido do que com
humor normal. Além da sensação de tristeza prolongada, a distimia costuma vir acompanhada
por dois ou mais dos seguintes sintomas:
Na distimia os sintomas não são tão numerosos e intensos como na depressão major.
Períodos livres de sintomas podem ocorrer, mas são curtos. 10% dos pacientes com distimia
acabam evoluindo para um quadro de depressão major.
CID 10
Por estar em sua décima versão, publicada em 1992, atualmente os médicos utilizam a
sigla CID seguida do número dez (CID-10) para se referir a essa classificação.
A CID 10 é formada por uma letra, seguida por três números.