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CETA – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE ARCOVERDE

SAÚDE MENTAL
TÉCNICO EM ENFERMAGEM MOD. “II A”

DEPRESSÃO

ADRIELY NASCIMENTO DA SILVA


INDILAINE ARAÚJO DA SILVA
INGRID DE ANDRADE SANTOS
JÁCIA MARIA DA SILVA CARVALHO
MIRIELY SILVA MARTINS

ARCOVERDE – PE
DEPRESSÃO

Todo mundo uma vez ou outra na vida se sente deprimido ou triste. É uma reação natural
à perda, aos desafios da vida e à baixa autoestima. Mas, às vezes, o sentimento de tristeza se
torna intenso, dura longos períodos e retira a pessoa da vida normal. A depressão é o mais
comum dos transtornos mentais, mas é uma doença tratável. Os tipos de depressão são: clássica,
distimia, transtorno bipolar e sazonal.

A Organização Mundial da Saúde calcula que, em vinte anos, a depressão ocupará o


segundo lugar no ranking dos males que mais matam.

Reconhecer a depressão é frequentemente o maior obstáculo para diagnosticar e tratar a


depressão. Infelizmente, aproximadamente metade das pessoas que passa pela depressão nunca
tem a doença diagnosticada ou tratada. E isso pode ser uma ameaça: mais de 10% das pessoas
que têm depressão se suicidam. Aqui estão alguns sinais aos quais você deve ficar atento:

 Tristeza
 Perda de interesse por coisas que antes você gostava
 Falta de energia Dificuldade de concentração
 Dificuldade de tomar decisões
 Insônia ou sono em excesso
 Problemas no estômago ou na digestão
 Sentimento de desesperança
 Problemas sexuais, como a falta de interesse
 Dores
 Mudança no apetite, levando ao ganho ou à perda de peso
 Pensamentos de morte, suicídio e automutilação
 Tentativa de suicídio

COMO A DEPRESSÃO É DIAGNOSTICADA?

O diagnóstico da depressão começa com um exame físico. Há algumas viroses,


remédios e doenças que podem causar sintomas parecidos com os da depressão. O médico irá
querer saber quando os sintomas começaram, quanto eles estão durando e o quão severos são.
Também irá querer saber se você já sentiu algo parecido antes e qual foi o tratamento. O
histórico familiar também é importante, assim como o uso de drogas e álcool.

Embora não exista nenhum exame para diagnosticar a depressão, há algumas características
que podem levar ao diagnóstico apropriado. Se uma doença física for descartada, seu médico
deverá considerar lhe encaminhar para um psicólogo ou para um psiquiatra. Eles vão determinar
qual é o melhor tratamento para seu caso: psicoterapia ou remédio ou a combinação de ambos.

A eletroconvulsoterapia também pode ser indicada para casos mais graves ou para pacientes
com intolerância aos remédios. É realizada em clínicas, com o uso de anestesia geral. O paciente
recebe alguns choques. No passado, por ter sido usado de forma indiscriminada, ele gerou
muitas críticas e polêmicas.

REMÉDIO ANTIDEPRESSIVO

Antidepressivos são medicamentos usados para tratar a depressão. Há uma variedade


muito grande de remédios. Todos funcionam para extinguir ou aliviar os sintomas da depressão.
Mas ainda há dúvidas sobre a segurança dos remédios no tratamento de crianças e adolescentes.
Acredita-se que eles possam aumentar os riscos de suicídio.

A tabela a seguir indica os nomes dos principais tipos de remédios antidepressivos que
podem ser indicados pelo médico:

CLASSE DO NOMES EFEITOS COLATERAIS


ANTIDEPRESSIVO

Antidepressivos tricíclicos Imipramina, Clomipramina, Boca seca, retenção urinária,


Amitriptilina e Nortriptilina prisão de ventre, delírios,
sonolência, pressão baixa e
tonturas ao levantar
Inibidores seletivos da Fluoxetina, Paroxetina, Enjoos, boca seca,
recaptação da serotonina Citaprolam, Escitaprolam e sonolência, produção
Sertralina excessiva de suor, tremores,
prisão de ventre, dor de
cabeça e problemas de
ejaculação
Inibidores da recaptação da Venlafaxina, Duloxetina e Boca seca, insônia,
serotonina e da noradrenalina Mirtazapina nervosismo, tremores,
sonolência, enjoos,vômitos,
problemas de ejaculação,
excesso de suor e visão turva
DEPRESSÃO PÓS-PARTO: O QUE É?

O nascimento de um bebê pode desencadear uma mistura de emoções poderosas, da


excitação e da alegria ao medo e à ansiedade. Mas também pode resultar em algo que as
mulheres poderiam não esperar: a depressão.

Muitas novas mães experimentam o baby blues, também chamada de tristeza materna,
após o parto. Baby blues geralmente incluiu mudanças de humor, episódios de choro, ansiedade
e dificuldade em dormir. O baby blues ou tristeza materna normalmente começa nos primeiros
dois a três dias após o nascimento do bebê e pode durar até duas semanas.

No entanto, algumas mães podem experimentar uma forma mais severa e duradoura de
depressão conhecida como depressão pós-parto. Raramente, um distúrbio de humor extremo
chamado psicose pós-parto também pode se desenvolver após o parto.

A depressão pós-parto não é “frescura” ou fraqueza. Mulheres que desenvolvem


depressão pós-parto possuem maior risco de desenvolver depressão em um outro momento da
vida. Se não for tratada, a depressão pode durar vários meses. Se você tem depressão pós-parto,
o tratamento imediato pode ajudá-la a gerenciar seus sintomas – e aproveitar seu bebê.

Principais sintomas

Sinais e sintomas de depressão pós-parto variam, e podem variar de leve a grave.

Sintomas do baby blues

A principal diferença entre a depressão pós-parto e o baby blues é que os sinais do


segundo duram de apenas alguns dias a uma semana ou duas depois do nascimento de seu bebê.
Esses sintomas podem incluir:

 Mudanças de humor
 Ansiedade
 Tristeza
 Irritabilidade
 Sensação de cansaço e exaustão
 Choro fácil
 Concentração reduzida
 Problemas de apetite
 Problemas para dormir

Sintomas de Depressão pós-parto

A depressão pós-parto pode ser confundida com o baby blues no início. Porém, os sinais
e sintomas são mais intensos e duram mais. A depressão pós-parto interfere na capacidade da
mãe em cuidar do seu bebê e lidar com outras tarefas diárias. Os sintomas geralmente se
desenvolvem dentro das primeiras semanas após o parto, mas podem começar mais tarde – até
seis meses após o nascimento.

Os sintomas de depressão pós-parto podem incluir:

 Humor deprimido ou mudanças de humor severas


 Choro excessivo
 Dificuldade de desenvolver uma ligação amorosa com o bebê
 Afastamento da família e dos amigos
 Alterações no apetite: falta de apetite ou comer muito mais do que o habitual
 Incapacidade de dormir (insônia) ou dormir demais (hipersônia)
 Fadiga abrupta ou perda de energia
 Redução do interesse e prazer nas atividades que a mãe costuma realizar
 Intensa irritabilidade e raiva
 Medo frequente da mulher não ser uma boa mãe
 Sentimentos de inutilidade, vergonha, culpa ou inadequação
 Diminuição da capacidade de pensar com clareza, concentrar-se ou tomar decisões
 Ansiedade grave e ataques de pânico
 Pensamentos relacionados a prejudicar a si mesma ou ao bebê
 Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio
 Se não for tratada, a depressão pode durar vários meses. O tratamento pode incluir
terapia, antidepressivos ou tratamento de reposição hormonal.
Psicose pós-parto

A psicose pós-parto é uma condição rara que pode se desenvolver dentro da primeira
semana após o parto. Os sinais e sintomas são ainda mais graves e podem incluir:

 Confusão e desorientação
 Pensamentos obsessivos sobre o bebê
 Alucinações e delírios
 Distúrbios do sono
 Paranoia
 Tentativas de prejudicar a si mesmo ou o bebê
 A psicose pós-parto pode levar a pensamentos ou comportamentos que ameaçam a vida
e requer tratamento imediato.

DEPRESSÃO BIPOLAR

A depressão bipolar é um comportamento bem específico em que a pessoa muda de


sentimentos de uma hora para outra sem nenhum motivo relevante ou efeito causador. Essa
atitude e mudança de humor muitas vezes é considerada “frescura” ou falta de educação,
enquanto, na verdade, é uma doença séria e que merece atenção.

A pessoa bipolar sofre com transtornos de humor, com estágios muito diferentes e que
podem ser muito difíceis de lidar. Para se ter uma noção melhor, durante um desses transtornos,
a pessoa pode ter uma fase maníaca ou hipomaníaca, que pode significar justamente a diferença
entre estar muito feliz e muito triste.

Essa discrepância pode ser muito desgastante, tanto física quanto emocionalmente.
Afinal de contas, a pessoa muda de um estado de extrema euforia e alegria para um de
depressão, lentidão, ansiedade e tristeza profunda.

Tipos existentes de depressão bipolar

Os distúrbios bipolares podem ser bem diferentes e com grandes variações.

O tipo 1, por exemplo, acontece quando o paciente tem a fase maníaca em predomínio,
a qual também pode ser um pouco mais leve. Nesse caso, a depressão bipolar é um pouco mais
fácil de lidar e pode ser controlada com remédios e acompanhamento médico.
Pessoas com o tipo 2, por outro lado, têm a fase depressiva com mania de forma mais
leve. A mista acontece quando os episódios têm características de depressão e mania no mesmo
momento. Assim os ciclos ficam mais rápidos e as variações de humor acontecem em um
período de tempo menor, durando menos de uma semana.

Por último, existe também a ciclotimia, um perfil mais agressivo. Nesse caso, os
sintomas persistem por um período maior, no mínimo 2 anos, agravando o estágio da depressão.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

Depois de entender um pouco mais sobre a doença, você deve estar se perguntando quais
são os sintomas mais comuns, não é? Conheça alguns deles:

Tristeza profunda

Bem diferente de um dia difícil, a pessoa com depressão bipolar pode apresentar
momentos de profunda tristeza. Assim, ela leva uma vida com pouca realização e uma
perspectiva bem negativa da sua realidade.

Apatia

Muitos dos pacientes também apresentam forte apatia, ou seja, dificuldade de ter
realização e prazer em atividades que antes traziam muita satisfação. A pessoa fica com
“insensibilidade emocional” e nada consegue despertar a realização.

Isolamento social

Este é um sintoma comum da depressão e não é diferente no caso da bipolar. A pessoa


fica com uma perspectiva tão forte de tristeza e falta de ânimo para viver que acaba abrindo
mão da interação social. No caso da bipolaridade, ele pode se intensificar com a vergonha pela
instabilidade de humor.

Alteração no sono

Dormir pode se tornar uma tarefa mais difícil que muitas pessoas imaginam. O paciente
de depressão bipolar perde o sono e fica lidando com um quadro de ansiedade.

Baixa autoestima
Como reflexo de vários fatores que já citamos, não é nenhuma surpresa que a pessoa
também tenha uma baixa autoestima, não é mesmo? Ela tem dificuldades de se achar bonita,
interessante e acaba tendo uma perspectiva diferente de si mesma.

Redução da libido

Quem lida com a doença também enfrenta uma queda significativa no desejo sexual,
tendo uma vida mais apática e enfrentando dificuldades com o parceiro.

Pensamento de morte e suicídio

Como já dito, a doença pode acarretar em muitos suicídios. O nível de tristeza é tanto
que muitos dos pacientes param de encontrar qualquer tipo de realização, achando que a melhor
solução é a interrupção da vida.

DEPRESSÃO REATIVA

A depressão reativa, também chamada de transtorno de adaptação, é uma condição que


ocorre em resposta a um estresse emocional identificável. O fato estressante pode ser único,
como o término de uma relação, ou múltiplo, como pressões diárias da vida ou do trabalho.

A depressão reativa é um distúrbio que provoca ansiedade e humor deprimido, mas não
apresenta critérios para o diagnóstico de depressão major. Por isso, o nome transtorno de
adaptação é mais adequado que depressão reativa.

O transtorno de adaptação é diferente da tristeza que ocorre no luto.

As características do transtorno de adaptação são os seguintes:

– Humor deprimido que ocorre em resposta a um fator estressante identificável nos


últimos três meses.

– Humor depressivo excessivo, além do que seria esperado pela natureza do fator de
estresse.

– Funcionamento social, acadêmico ou profissional prejudicado.

– Resolução dos sintomas em um prazo de seis meses após o fim do evento estressante.
É importante destacar que um quadro de depressão major pode ser desencadeado por
um evento emocional. Para ser considerado transtorno de adaptação, o paciente não pode
preencher critérios para outros problemas psiquiátricos, como distimia ou depressão major.

DEPRESSÃO DISTIMIA

A distimia é uma forma mais branda de depressão, porém prolongada, presente por pelo
menos 2 anos. Às vezes, o paciente só é diagnosticado após muitos anos de doença, sendo os
sintomas da distimia confundidos com a personalidade do indivíduo. Este fato é muito comum
em crianças. No adulto, é comum o paciente não se lembrar de quando foi o último período em
que esteve sem humor deprimido.

O humor depressivo na distimia está presente durante a maior parte do dia, por vários
dias ao longo do mês. O paciente distímico passa mais dias com humor deprimido do que com
humor normal. Além da sensação de tristeza prolongada, a distimia costuma vir acompanhada
por dois ou mais dos seguintes sintomas:

 Apetite diminuído ou aumentado.


 Insônia ou excesso de sono.
 Falta de energia.
 Baixa autoestima.
 Dificuldade de concentração.
 Desânimo ou ausência de perspectivas na vida.

Na distimia os sintomas não são tão numerosos e intensos como na depressão major.
Períodos livres de sintomas podem ocorrer, mas são curtos. 10% dos pacientes com distimia
acabam evoluindo para um quadro de depressão major.

CID 10

A Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) é


um catálogo publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem por objetivo criar
uma codificação padrão para as doenças.

Por estar em sua décima versão, publicada em 1992, atualmente os médicos utilizam a
sigla CID seguida do número dez (CID-10) para se referir a essa classificação.
A CID 10 é formada por uma letra, seguida por três números.

O código formado permite a identificação de todas as doenças conhecidas, bem como


de sintomas, queixas de pacientes, aspectos fisiológicos anormais, dentre outros.

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