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Demanda Registrada e Demanda Faturada

Demanda é a média das potências solicitadas num determinado intervalo de tempo.


Exemplo:
Em uma instalação existem 3 lâmpadas coloridas de iluminação de potência de 100 W cada
uma. Às 18 horas da tarde você liga a lâmpada vermelha e a deixa ligada. Às 19 horas você
liga a lâmpada amarela e mantém a lâmpada vermelha acesa. A partir das 20 horas você
mantém as 3 lâmpadas acesas.
Cada uma destas lâmpadas representa uma carga (de uma potência especifica) que fica
solicitando energia do sistema de fornecimento elétrico.
Neste exemplo a sua demanda a cada período seria a seguinte:

Demanda registrada e Demanda faturável:


A cada 5 minutos o medidor realiza a medida da demanda por meio do cálculo da integral das
medições realizadas neste período. A cada 15 minutos é registrado a maior valor de integral
entre os 3 intervalos de 5 minutos.

No exemplo considerando que o valor registrado anterior era 30 kW e as medidas de tempo


foram feitas em intervalos de um minuto. Temos que no final dos primeiros 5 minutos o valor
da integral é 42, devido ao impacto do pico de 90 registrado por um minuto. No final dos
próximos 5 minutos o resultado da integralização é 30 e nos próximos 5 minutos o valor da
integral é 18. A cada 15 minutos é assumido o maior valor destas integrais, ou seja, 42.
A demanda faturável será o valor máximo de demanda dentre todos estes valores registrados
nestes intervalos de 15 minutos durante o período existente entre as coletas de medição.
Ratificando, a demanda faturável ou seja o valor de demanda que será utilizado para o
faturamento mensal de sua conta e aparecerá no corpo de sua conta será o valor máximo
obtido nas demandas registradas neste período entre as medições.
Demanda Máxima Provável e Demanda contratada:
As concessionárias em geral estabelecem limites de carga para o abastecimento dos clientes
ligados em média e alta tensão. Este limite é estabelecido para que sejam respeitados os
níveis de segurança de operação do sistema elétrico como um todo e para que todos os
equipamentos do sistema de rede externo e do sistema elétrico estejam devidamente
dimensionados.
O cálculo da demanda máxima provável de uma operação e/ ou o levantamento da curva de
relação de cargas de um sistema é portanto uma atividade básica e fundamental para a
garantia de operação de um sistema elétrico.
A demanda máxima provável é a soma das diversas cargas que serão ligadas simultaneamente
em uma instalação, de acordo com as particularidades de uso de cada cliente. No caso do
exemplo anterior considerando que a instalação teria apenas as 3 lâmpadas a demanda
máxima provável seria apenas 300 W.
Devem ser tomadas diversas precauções para o cálculo desta demanda pois a mesma deverá
ser a mesma utilizada em estudos de viabilidade de fornecimento do sistema elétrico e no
cálculo da demanda a ser contratada. Estimá-la muito acima do real leva a desperdício nas
contas de energia, porém o risco maior está em estimá-la muito abaixo do valor que será
observado na atividade de cada cliente; neste caso soma-se dispêndio em multas de
ultrapassagem de demanda contratada ao valor quase incalculável de riscos de incêndio e
quedas de fornecimento pelo sub-dimensionamento do porte do sistema às suas necessidades.

Demanda faturada
A demanda faturada será o maior valor entre as demandas registradas (demanda faturável) e a
demanda contratada.

Exemplo 1:
Considerando
- Demanda Contratada Ponta - 23.000 kW
- Demanda Registrada Ponta - 22.846 kW (- 0,6 %)
Teremos:
- Demanda Faturada de Ponta - 23.000 kW

Exemplo 2:
Considerando
- Demanda Contratada Fora de Ponta - 23.000 kW
- Demanda Registrada F. Ponta Indut - 24.350 kW (+5,9 % - acima da tolerância de 5%)
- Demanda Registrada F. Ponta Capac - 23.486 kW (+2,1%)
Teremos:
- Demanda Faturada de Ponta - 23.000 kW
- Demanda Faturada Fora de Ponta - 23.000 kW (contratada)
- Ultrapassagem Demanda Fora de Ponta - 1.350 kW (registrada- contratada)

Exemplo 3:
Considerando
- Demanda Contratada Ponta - 23.000 kW
- Demanda Registrada Ponta - 23.846 kW (+ 3,7 % abaixo da tolerância 5%)
Teremos:
- Demanda Faturada de Ponta - 23.846 kW (registrada)

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Consumo
Consumo é a energia consumida num intervalo de tempo, ou seja o produto da potência (kW)
da carga, pelo número de horas (h) que a mesma foi ligada.

Analisando graficamente o exemplo das Lâmpadas Coloridas de 100 W no período de 3 horas


temos:

Intervalo Potência Tempo de uso Consumo Demanda


(h)
(W) (Wh) (W)

a 100 1 100 100


b 200 1 200 200

c 300 1 300 300

Consumo total 600

Demanda máxima 300

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Fator de Demanda
O Fator de Demanda é a relação entre a demanda máxima do sistema e a carga total
conectada a ele, durante um intervalo de tempo considerado. A carga conectada é soma das
potências nominais contínuas dos aparelhos consumidores de energia elétrica.
O fator de demanda é, usualmente, menor que a unidade. Seu valor somente é unitário se a
carga conectada total for ligada simultaneamente por um período suficientemente grande,
tanto quanto o intervalo de demanda.

Fd = Dmáx (kW ou kVA) / Pinst (kW ou kVA)

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Fator de Carga
O Fator de Carga é um índice que permite verificar o quanto que a energia elétrica é utilizada
de forma racional. É a razão entre a demanda média, durante um determinado intervalo de
tempo, e a demanda máxima registrada no mesmo período.
O fator de carga varia de 0 a 1, e, quanto maior este índice, mais adequado e racional é o uso
da eletricidade.
Fc = Dméd (kW ou kVA) / Dmáx (kW ou kVA)

ou

Fc = kWh / kW * nº Horas

Dentre as práticas que merecem mais atenção no gerenciamento de contas de energia elétrica
está a melhoria do fator de carga, que pode, simplificadamente ser resumida em conservar o
consumo e reduzir a demanda ou aumentar o consumo e manter a demanda.
Os programas de conservação de energia desenvolvidos pela Eletropaulo focam na combinação
otimizada destas alternativas ou seja, a manutenção da quantidade de produto fabricado pela
empresa - manutenção do consumo útil (kWh) - porém com efetiva redução de picos de
demanda (kW) deslocando a operação de certas máquinas para outros intervalos de baixo
consumo na curva de carga da instalação e na otimização dos sistemas de iluminação e
refrigeração do sistema - reduzindo o consumo não operacional ou reativo (kWh ou kvarh)
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Energia Ativa
É aquela que efetivamente produz um trabalho útil. Sua unidade de medida é kWh.

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Energia Reativa
É a energia necessária ao funcionamento dos equipamentos (transformadores, motores
elétricos, fornos a arco, reatores - inclusive aqueles nas luminárias fluorescentes, etc.). Sua
unidade de medida é kVArh.

A energia reativa existe em duas formas diferentes :

Energia reativa indutiva


Energia gerada por aparelhos consumidores normalmente dotados de bobinas tais como
motores de indução, reatores, transformadores, etc ou mesmo aqueles que operam em
formação de arco elétrico, como os fornos a arco. Este tipo de carga apresenta fator de
potência dito reativo indutivo.
Energia reativa capacitiva
Energia que pode ser gerada por motores síncronos superexcitados (compensadores síncronos)
ou por capacitores. Este tipo de carga apresenta fator de potência dito reativo capacitivo.

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Fator de Potência
A energia reativa é fornecida por diversas fontes ligadas ao sistema elétrico tais como
geradores, motores síncronos e capacitores funcionando de forma individual ou combinada.
Os aparelhos utilizados em uma instalação industrial são, em sua maioria, geradores parciais
de energia reativa indutiva e que não produzem nenhum trabalho útil, pois apenas são
responsáveis pela formação do campo magnético dos referidos aparelhos.
As próprias linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica são fontes parciais de
energia reativa devido a sua própria reatância. Portanto a energia reativa é em sua maioria
suprida pela fonte geradora normalmente localizada distante da planta industrial. Porém
sempre que as fontes de energia reativa ficam em terminais muito distantes da carga ocorrem
perdas na transmissão deste bloco de energia reduzindo o rendimento do sistema elétrico.
Desta forma, é melhor que a fonte geradora de energia reativa seja instalada no próprio prédio
industrial, aliviando a carga de todo o sistema que, desta forma, poderia transmitir mais
energia que realmente resultasse em trabalho, nesse caso, a energia ativa. Esta fonte pode ser
obtida através da instalação de um motor síncrono superexcitado, ou mais economicamente,
pela instalação de capacitores de potência.
De acordo com a Resolução ANEEL nº 456 de 30/11/2000, o fator de potência é um índice que
mostra o grau de eficiência que um determinado sistema elétrico está sendo utilizado.
- Esse índice pode assumir valores de 0 (zero) a 1 (um). Valores altos de FP, próximo de 1 (um),
indicam o uso eficiente; valores baixos, evidencía o mau aproveitamento.
- Pela legislação atual, o índice de referência do FP é 0,92.
Quando analisado graficamente o fator de potência mostra claramente que é obtido pela
composição da energia ativa e a energia reativa. Quanto maior a energia reativa para uma
mesma energia ativa, maior será a energia que deverá ser fornecida e maior o fator de
potência neste momento.
Veja os exemplos abaixo mostrando relações entre as potências ativas de 100 kW e dois
diferentes níveis de energia reativa nos casos de fatores de potência de 0,7 e 0,92. Veja que a
potência total requerida no caso de fator de potência 0,7 - 143KVA - é maior que a potência
total requerida para fator de potência 0,9 - 109KVA - para a mesma energia ativa:
Um exemplo consagrado é o que associa a energia reativa à espuma de um copo de chopp e a
energia ativa ao líquido do chopp.

Exemplo:

Pela representação podemos observar que:


- Para se aumentar a quantidade de líquido (kW), para o mesmo copo de chopp, deve-se
reduzir a quantidade de espuma (kVAr). Assim acontecendo, melhora-se a utilização desse
copo (sistema elétrico).
- Nessa analogia, o aumento da quantidade de líquido, para o mesmo copo de chopp
(transformador, condutores, etc), está associado a entrada de novas cargas elétricas, sem
necessidade de alteração da capacidade desse copo.
Diversas são as causas que resultam num baixo fator de potência em uma instalação
industrial, relacionamos algumas delas:
- Motores de indução trabalhando em vazio durante um longo período de operação;
- Motores superdimensionados para as máquinas a eles acopladas;
- Transformadores em operação em vazio ou em carga leve;
- Fornos a arco;
- Fornos de indução eletromagnética;
- Máquinas de solda a transformador;
- Grande número de motores de pequena potência em operação durante um longo período.
Porém algumas causas que resultam num baixo fator de potência tanto em instalações
comerciais como industriais, eis algumas delas:
- Grande número de reatores de baixo fator de potência suprindo lâmpadas de descarga
(lâmpadas fluorescentes, vapor de mercúrio, vapor de sódio, etc);
- Equipamentos eletrônicos (os transformadores das fontes de alimentação interna geram
energia reativa).
Preste atenção nestas possíveis causas e evite multas indesejáveis e possibilite a criação de
condições para que os custos de expansão do sistema elétrico que o serve sejam distribuídos
para a sociedade de uma forma mais justa.

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Curvas de Demanda de Carga


Quanto você vai fazer uma nova instalação elétrica, uma reforma na capacidade do sistema
ou mesmo uma mudança nos valores contratados é comum termos a solicitação da curva de
carga do sistema. Apesar de que a determinação correta dos pontos da curva de carga de uma
planta industrial somente será possível durante o seu funcionamento em regime normal, pois
deve-se idealizar a conformação da curva de demanda de carga em relação ao tempo, a fim de
determinar uma série de fatores que poderão influenciar no dimensionamento dos vários
equipamentos elétricos da instalação.

As curvas de carga das plantas industriais podem variar em função do ciclo de operação
previsto para os diferentes setores de produção, bem como o período de funcionamento diário
estipulado. No primeiro caso é de interesse da gerência administrativa manter controlado o
valor de demanda de pico a fim de diminuir o custo operacional da empresa, isto é conseguido
por um estudo global das atividades de produção, deslocando-se a operação de certas
máquinas para horários diferentes, evitando a ligação simultânea de equipamentos com
demandas altas e assim diminuindo o valor da demanda de pico que será usada na sua conta.

A otimização do período de funcionamento diário estipulado permite também a otimização da


curva de carga e dos custos com demandas elevadas com equipamentos e iluminação em
horários críticos.

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Energia Total da Carga


É a energia total necessária dentro de uma instalação elétrica ou seja, toda a energia que
precisa ser fornecida para o funcionamento daquele circuito elétrico. É uma composição das
energias ativas e reativas e sua unidade de medida é kVAh.

Comercialização de Energia Garantida


Características dos Sistemas Tarifários:
O faturamento é baseado na aplicação de uma tarifação binômia, composta de duas
grandezas: CONSUMO (kWh) e DEMANDA (kW). Para o Grupo A, existem dois modelos de
tarifação, denominado de CONVENCIONAL e HORO-SAZONAL.

O grupo A é subdividido em vários subgrupos, distinguido pelo nível de tensão de


fornecimento, apresentando cada um desses, valores definidos de tarifa.

Grupo A (Alta e Média Tensão - superior a 2.300 Volts) onde:


Alta Tensão = 88 kV ou mais
Média Tensão = 2,3 kV até 69 kV
Tarifação binômia, consumo (kWh) e demanda (kW).
A1 - 230 kV ou mais
A2 - 88 kV a 138 kV
A3 - 69 kV
A3a - 30 kV a 44 kV
A4 - 2,3 kV a 25 kV
AS - Baixa Tensão (enquadramento tarifário)

Grupo B (Baixa Tensão - inferior aos 2.300 Volts);


Tarifação monômia, consumo (kWh).
B1 - Residencial
B2 - Rural
B3 - Demais Classes
B4 - Ilum. Pública

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Convencional (Resolução ANEEL no. 456)


Faturamento do Consumo:
Fatura-se o valor total de consumo verificado em período aproximado de 30 dias.

Faturamento da Demanda:
Aplicado ao maior valor entre as seguintes demandas:

Demanda Contratada
Valor contratado pelo consumidor, correspondente a máxima carga a ser solicitada do sistema,
no intervalo de 15 minutos.

Demanda Registrada
Máximo valor da potência integralizada (média), no intervalo de 15 minutos consecutivos,
verificada no período de faturamento.

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Modalidade Tarifária - Tarifa Azul

Faturamento de Maio a Faturamento de Dezembro


Novembro a Abril
Horários Do dia
(Período Seco) (Período Úmido)

Ponta - 3 horas consumo - ponta seca consumo - ponta úmida

(17h30 às 20h30) demanda - ponta seca demanda - ponta úmida

Fora de ponta consumo fora de ponta seca consumo fora de ponta úmida

(21h restantes) demanda fora de ponta seca demanda fora de ponta úmida

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Modalidade Tarifária - Tarifa Verde

Horários Faturamento de Maio a Faturamento de


Novembro Dezembro a Abril
Do dia
(Período Seco) (Período Úmido)

Ponta - 3 horas consumo consumo

(17h30 às ponta seca ponta úmida


20h30)

Fora de ponta consumo consumo

(21h restantes) fora de ponta seca fora de ponta úmida

todo o dia demanda única

(24 horas)

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Enquadramento Tarifário
O enquadramento se dá com base na legislação; carga instalada, tensão de fornecimento,
classe de consumo da unidade e a região onde está localizada.

Existe a possibilidade de enquadramento em mais de um sistema de faturamento;


De acordo com o subgrupo tarifário, os consumidores do Grupo A poderão fazer a opção tarifária, conforme a seguir:

Subgrupo MODALIDADE TARIFÁRIA


Tarifário
Convencional THS - Azul THS - Verde

A1 compulsório para

A2 IMPEDIDO qualquer valor de IMPEDIDO

A3 demanda contratada

A3a disponível para disponível para disponível para

A4 contratos contratos contratos

AS (subterrâneo) inferiores a 300 a partir de 30 kW a partir de 30 kW


kW

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Ultrapassagem de Demanda Contratada


É a parcela da demanda que superar o valor da demanda contratada, respeitados os
respectivos limites de tolerância de que trata a legislação. Normalmente é 3 a 3,4 vezes o valor
da tarifa normal.
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Tolerância de Ultrapassagem
5% subgrupos A1, A2 e A3.

10% subgrupos A3a, A4 e AS.

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Horo-Sazonal - THS (Resolução ANEEL no. 456)


- Deslocamento da carga p/ horários de menor carregamento e consumo para períodos do ano
de maior disponibilidade.
- Os preços diferenciados permitem ao consumidor gerenciar suas despesas.

Definições:

Aplicação de preços diferenciados de demanda e consumo de acordo com a utilização em


determinados horários do dia e em períodos do ano.

Horário de Ponta
Este horário é composto por um período de 3 horas consecutivas que é adotado entre as 17h00
e 22h00, incluindo feriados, com exceção aos sábados e domingos. Na área da AES Eletropaulo
é adotado das 17h30 às 20h30;

Horário Fora de Ponta


Este horário é composto por um período de 21 horas diárias complementares ao horário de
ponta, incluindo os sábados e domingos. Eles se dividem em dois períodos (capacitivo e
indutivo) devido a diferença de tipo de carga reativa mais comuns nestes horários. Na área da
AES Eletropaulo é adotado :

Período Capacitivo: 0h30 às 6h30.


Período Indutivo: 6h30 às 0h30.
Horári
Fora de Ponta Ponta
o
Gráfic
Capacitivo Indutivo
o
0
Hora 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
0
Horário de Verão vs. Horário de ponta
Considerando a dificuldade de alterar os parâmetros dos equipamentos de medição e controle
operacional automático em clientes (bancos de capacitores, controles de geradores,
equipamentos de controle de demanda em geral), sempre que o horário de verão é adotado e
os relógios normais são antecipados em 1 hora por um período determinado por decretos
governamentais, o horário de ponta do sistema elétrico passará a ser das 18h30 horas às
21h30 horas, alterando, temporariamente, a cláusula do Contrato de Fornecimento de Energia
Elétrica em vigor e eventual aditamento que tenha sido acordado entre as partes envolvidas.
Neste caso estarão deslocando-se, também, de 60 (sessenta) minutos, os períodos de
avaliação das componentes Reativa, Indutiva e Capacitiva, válidas para o cálculo do fator de
potência :

- Período Capacitivo: passará a ser das 01h30 às 07h30 horas.


- Período Indutivo: passará a ser das 07h30 às 01h30 horas.

Desta forma o horário de verão além de auxiliar a redução de consumo de energia em


iluminação pelo melhor aproveitamento do período em que a luz do Sol está disponível, ele
também pode ajudar a diminuir custos para aqueles clientes onde vigoram as tarifas horo-
sazonais (onde o consumo - tarifa azul e verde - e, as vezes, também a demanda - tarifa azul -
têm custos mais elevados neste período).
Como os funcionários administrativos normalmente trabalham apenas até as 18h00, estes
estarão saindo meia hora antes do início do horário de ponta válido durante o período de
vigência do horário de verão. Isto permitirá que equipamentos como micro-computadores,
iluminação dedicada e mesmo ar-condicionados possam ser desligados antes das 18h30,
evitando, assim, que incidam na tarifação mais alta válida das 18h30 até às 21h30.

Período Úmido (PU) Período Seco (PS)

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Período Seco
O período chamado de Período Seco compreende um intervalo de 7 meses consecutivos,
compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de maio a novembro.

Período Úmido
Período de 5 meses consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras
de dezembro de um ano e abril do ano seguinte.
ICMS - O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS incidente sobre o
fornecimento de energia elétrica foi instituído, no âmbito do Estado de São Paulo, pela Lei
Estadual nº 6.374, de 1/3/89. À AES Eletropaulo, na qualidade de contribuinte legal e substituto
tributário do referido imposto, dentro de sua área de concessão, cabe apenas a tarefa de
recolher ao erário Estadual as quantias cobradas nas Notas Fiscais/Conta de Energia Elétrica
dos consumidores.
O ICMS é um imposto calculado "por dentro", conforme prevê o artigo 33 do Conv. ICM66/88:
o montante do imposto integra sua própria base de cálculo, constituindo o destaque mera
indicação para fins de controle?. Tal dispositivo refletido na lei estadual não é inovação, pois o
próprio CTN - Código Tributário Nacional, na redação dada pelo artigo 1º do Ato Complementar
nº 27, de 08.12.66, já definia dessa forma o cálculo do ICM, em seu artigo 53, parágrafo 4º.
Para operacionalizar o cálculo conforme disposto no artigo nº 33, é adotada a fórmula a seguir
fornecida pelo DNAEE - Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica, definida pelo
CONFAZ - Conselho de Política Fazendária.

Fórmula = I.C.M.S. = Fornecimento x [1/(1 - Alíquota)] - 1

Portanto, no cálculo da energia, como no de qualquer produto, o valor do ICMS faz parte do
valor da operação, que é a base de cálculo.

PIS/PASEP e COFINS - O PIS/PASEP e a COFINS, são dois tributos federais que estavam
embutidos na tarifas de energia elétrica e tinham alíquotas fixas (PIS/PASEP 0,65% e COFINS
3,00%) e que eram reajustadas juntamente com o reajuste das tarifas.

O PIS/COFINS é legislado pelo Ministério da Fazenda. A forma de discriminar o imposto na


conta de energia elétrica foi decido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O PIS/PASEP tem como finalidade o financiamento do programa do Seguro-Desemprego e o


abono aos empregados que recebem até dois salários mínimos mensais.

A Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) foi instituída pela Lei
Complementar n° 70, de 30 de dezembro de 1991, destinada a financiar as despesas das áreas
de Saúde, Previdência e Assistência Social.

O percentual do PIS/COFINS mudará mensalmente.

MÊS/ANO PIS/PASEP COFINS

janeiro 2008 0,0039 0,0182

dezembro 2007 0,0057 0,0261

novembro 2007 0,0076 0,035

outubro 2007 0,007 0,032

setembro 2007 0,0155 0,0713

agosto 2007 0,01520 0,07

julho 2007 0,011349 0,052273

junho 2007 0,011027 0,050794

maio 2007 0,009686 0,044616

abril 2007 0,00953 0,043895

março 2007 0,008768 0,040385

fevereiro 2007 0,009459 0,043568

janeiro 2007 0,009574 0,0441


A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) promoveu mudanças na forma de cobrança dos
tributos federais PIS e Cofins, que foram retirados das tarifas de energia e passaram a ser
discriminados na fatura, da mesma forma como ocorre com o ICMS. O cálculo destes tributos é
feito "por dentro" ou seja, o PIS e Cofins fazem parte de sua própria base de cálculo, incidindo
sobre o valor pago. Deve ser observado que o PIS/Cofins incide também sobre o valor do ICMS,
não incidindo sobre o Encargo de Capacidade Emergencial (ECE) e sobre a Contribuição de
Iluminação Pública (CIP). Além disso, uma vez que a apuração dos tributos consideram os
créditos previstos na legislação a serem tomados pela distribuidora, os valores de PIS/Cofins
cobrados mensalmente sofrerão pequenas variações (visando informá-lo adequadamente, esta
carga tributária referente ao PIS/Cofins está divulgada na tabela acima).

Assim, a fórmula para cálculo do PIS/Cofins é:

onde:

CTAPIS/Cofins = carga tributária apurada de PIS/Cofins, considerando o cálculo por dentro e a


incidência sobre o ICMS;

CTPIS/Cofins = carga tributária referente ao PIS/Cofins, divulgada mensalmente (sofrerá


pequenas variações mensais);

AICMS = alíquota do ICMS sobre energia (18%).

Na apuração do ICMS o valor do PIS e do Cofins continuarão a fazer parte da base de cálculo,
da mesma forma que ocorria quando o PIS e o Cofins estavam embutidos nas tarifas de
energia.

Exemplos Práticos com carga tributária de julho/2005

Convenci Valores
Tarifa de Tarifa de Varia-
o- Faturado
julho/2004 julho/2005 ção %
nal A4 s

Demanda
100 16,97 R$ 1.697,00 21,63 R$ 2.163,00
- kW

Consumo - 0,16748
38.691 0,179790 R$ 6.956,25 R$ 6.479,97
kWh 0

Subtotal R$ 8.653,25 R$ 8.642,97 - 0,12%

ECE 38.691 0,0060 R$ 232,15 0,0060 R$ 232,15

Cosip R$ 11,00 R$ 11,00

PIS Cofins 4,96560% R$ - R$ 557,12

ICMS 18% R$ 1.952,87 R$ 2.070,49

Total da R$ R$
6,12%
Fatura 10.849,27 11.513,73
Valores
Tarifa de Tarifa de
Verde A4 Faturado Variação %
julho/2004 julho/2005
s

Demanda
300 10,17 R$ 3.051,00 9,16 R$ 2.748,00
- kW

Consumo 897,4
9.750 R$ 8.749,65 833,27 R$ 8.124,38
PS - kWh 0

Consumo 120,5
99750 R$ 12.025,86 132,25 R$ 13.191,94
FPS - kWh 6

R$
Subtotal R$ 23.826,51 1,00%
24.064,32

0,006
ECE 109.500 R$ 657,00 0,0060 R$ 657,00
0

Cosip R$ 11,00 R$ 11,00

4,96560
PIS Cofins R$ - R$ 1.551,17
%

ICMS 18% R$ 5.376,84 R$ 5.767,13

Total da R$
R$ 29.871,35 7,30%
Fatura 32.050,63

Valores
Tarifa de Tarifa de
Azul A4 Faturad Variação %
julho/2004 julho/2005
os

Demanda R$ R$
500 32,59 32,24
P - kW 16.295,00 16.120,00

Demanda
500 10,17 R$ 5.085,00 9,16 R$ 4.580,00
FP - kW

Consumo 234,4
32.500 R$ 7.620,28 240,76 R$ 7.824,70
PS - kWh 7

Consumo 120,5 R$ R$
332.500 132,25
FPS - kWh 6 40.086,20 43.973,13

R$ R$
Subtotal 4,94%
69.086,48 72.497,83

ECE 365.000 0,006 R$ 2.190,00 0,006 R$ 2.190,00

Cosip R$ 11,00 R$ 11,00

PIS Cofins 4,96560 R$ - R$ 4.673,17


%

R$ R$
ICMS 18%
15.648,47 17.420,71

Total da R$ R$
11,34%
Fatura 86.935,95 96.792,71
ECE - O ECE é uma espécie de seguro para as termelétricas contratadas pela CBEE -
Comercializadora Brasileira de Energia Elétrica, que será cobrado em todas as classes de
consumidores , exceto àqueles cadastrados como Baixa Renda.
Este seguro, oficialmente chamado de ENCARGO, foi instituído nas contas de energia elétrica
pela resolução nº 71, de 07/02/2002, editada pela ANEEL.
Forma de Cálculo: ECE = Consumo em kWh X R$ 0,0035

COSIP - Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública, convênio celebrado entre as Prefeituras e a AES
Eletropaulo, com objetivo de promover a arrecadação da contribuição, nas contas de energia elétrica, nos termos das
leis municipais de cada Prefeitura, A AES Eletropaulo, é apenas um meio facilitador de arrecadação da contribuição. O
valor faturado será repassado integralmente às respectivas Prefeituras. A Cosip será a principal fonte de recursos para a
ampliação dos pontos de iluminação pública, aumento do potencial de Iluminação já instalado, manutenção e
pagamento do consumo da Iluminação Pública.
Pagto. Após
Unidad Cód. Número Lei Tipo Vencimento
Município
e Localidade Municipal Cobrança
Juros Multa
Classe/Faixa 1% ao
Oeste Cajamar 090 045/02 2%
de consumo mês
2.357/02
Valor fixo por 0,033%
Oeste Carapicuiba 080 2.389/03 2%
classe ao dia
3.173/03
Grande 060/02 Não
Diadema 040 Valor fixo Não cobra
ABC 169/02 cobra
0,033%
Oeste Embu 105 60/02 Valor fixo 2%
ao dia
Após 60 dias será
Oeste Embu-Guaçu 070 1.847/02 Valor fixo inscrito na divida
ativa
Faixa de 0,033%
Oeste Itapevi 060 16/02 2%
consumo ao dia
Classe/Faixa Não
Oeste Osasco 110 3811/03 Não cobra
de consumo cobra
Pirapora de 720/2002 Valor fixo por 1% ao
Oeste 095 2%
Bom Jesus 734/2003 calsse mês
Grande 8.467/02 Valor fixo por 1% ao
Santo André 010 e 011 2%
ABC 14.962/03 classe mês
Grande 5114/02 Valor fixo por Não
São Bernardo 034 a 037 cobra
ABC 5182/03 classe cobra
090/02
Taboão da Valor fixo por Não
Oeste 100 092/03 2%
Serra classe cobra
054/03
Grande Rio Grande Valor fixo por 0,033%
025 1.464/03 2%
ABC da Serra classe ao dia
Vargem
Não
Oeste Grande 387 010/02 4,80 (5%) 2%
cobra
Paulista
0,25% ao
Grande 1% ao
Ribeirão Pires 020 4.668/02 Valor fixo dia (lim.
ABC mês
10%)
Classe/Faixa 0,033%
São Paulo 432 a 499 13479/02 Não cobra
de consumo ao dia
Santana de Valor fixo por 0,033%
Oeste 085 2503/03 2%
Parnaíba classe ao dia

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