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TÓPICOS DE ECON., ORG.

E ADMINISTRAÇÃO
Professor: Dr.
Luiz Antônio
Silvio Pereira –
MINI CURRICULUM
• NA AREA CONTABIL:

 BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS (UFMT)


 ESPECIALIZAÇAO EM PERICIA E AUDITORIA
 DOUTOR EM CONTABILIDADE (UNR – ARGENTINA)
 PERICIA NA AREA CONTÁBIL, ECONOMICA, GRAFOTECNICA E IMOBILIARIA;

NA AREA JURIDICA:

 BACHAREL EM DIREITO
 ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO

NA AREA ECONOMICA:

 MESTRE EM ECONOMIA: AGRONEGOCIO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL (UFMT)


 FONE: (66) 99611-7391 E-MAIL: luizcontador10@hotmail.com
EMENTA
 Natureza e método das Ciências Econômicas;
 Microeconomia;
 Macroeconomia;
 Ponto de Equilíbrio e Alavancagem;
 Estrutura de Capital da empresa;
 Análise de Desempenho Empresarial;
 Modelos Inovadores de Gestão de Pessoas;
 Cognição Humana;
EMENTA
 Conceituação de Competência;
 Responsabilidade Social;
Bibliografia Básica:
• MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria Geral da
Administração: uma introdução. 22. ed. São Paulo:
Pioneira, 1998;
• GITMAN, L. R. Princípios da Administração Financeira.
7ª Ed. Harbra;
• CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos
recursos humanos. Ed. Campus.
EMENTA
Bibliografia Complementar:
• CLEGG, Stewart; HARDY, Cynthia; NORD, Walter R.;
CALDAS, Miguel P.; FACHIN, Roberto Costa; FISCHER,
Tânia. Handbook de estudos organizacionais: Volume
I: Modelos de análise e novas questões em estudos
organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999.
• ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. Edit.
Atlas. São Paulo.
• PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco
Antonio. Manual de Economia. Edit. Saraiva – São
Paulo.
Natureza e método das ciências econômicas
A Etimologia da palavra Economia: Oikos = Casa
Nomos = Normas => A arte de bem administrar o
“lar”, levando-se em conta a renda familiar e os gastos
efetuados, durante um período. (Xenofonte - 431-355
a.C).
Natureza e método das ciências econômicas
Definição da Economia: É a ciência que estuda o
emprego de recursos escassos, entre opções de usos
alternativos, com o fim de obter os melhores
resultados para atender as necessidades dos
consumidores, seja na produção de bens, ou na
prestação de serviços. (Souza/1999-pg. 15- com
adaptações).
Natureza e método das ciências econômicas
• Relação dos grandes temas que ocupa a Economia
(Rossetti-2010 com adaptações):
• Escassez: A escassa disponibilidade de recursos para
o processo produtivo. Sua exaustão ou capacidade
de renovação.
• Emprego: O emprego dos recursos. O desemprego,
suas causas e consequências.
• Produção: O processo produtivo. Decorrências da
Produção: a geração de renda, o dispêndio e a
acumulação. A riqueza, a pobreza e o bem-estar.
Natureza e método das ciências econômicas
• Relação dos grandes temas que ocupa a Economia
(Rossetti-1999 com adaptações):
• Agentes: Como se comportam os agentes (governos,
empresas, sindicatos, etc). em que conflitos de
interesse se envolvem, Quais são suas funções
típicas e suas motivações.
• Trocas: Fundamentos do sistema de trocas: divisão
do trabalho, especialização, eficiência comparativa
dos sistemas de troca em relação à auto-suficiência.
• Valor: Razões objetivas e subjetivas que definem o
valor.
Natureza e método das ciências econômicas
• Relação dos grandes temas que ocupa a Economia
(Rossetti-1999):
• Moeda: Como e por que se deu seu aparecimento.
Como evoluiu. Consequências da variação do valor
da moeda: a inflação e a deflação.
• Preços: Os preços como expressão monetária do
valor. O resultado da interação de forças da oferta e
da procura.
• Mercados: O equilíbrio, as funções e as imperfeições
do mercado.
Natureza e método das ciências econômicas
• Relação dos grandes temas que ocupa a Economia (Rossetti-1999):
• Concorrência: Da concorrência perfeita ao monopólio. Impactos sociais de
cada uma delas.
• Remunerações: Os salários, os juros, as depreciações, os aluguéis, o lucro.
Conflitos que decorrem de suas diferentes participações na renda da
sociedade como um todo.
• Ano: 2016
Natureza e método das ciências econômicas
• Relação dos grandes temas que ocupa a Economia
(Rossetti-1999):
• Agregados: Denominação dada às grandes categorias
da Contabilidade Social, como o PIB (Produto
Interno Bruto) e a Renda Nacional. Como medi-los.
Como emprega-los para aferir o desempenho da
economia como um todo.
• Ex: Agregar valor a soja: transformar em carne, seja
frango, porco, boi, usando-a como ração.
Natureza e método das ciências econômicas
• Relação dos grandes temas que ocupa a Economia
(Rossetti-1999 com adaptações):
• Transações: Meios de pagamentos envolvidos, tanto
internas como externas. Causas e consequências de
desequilíbrios no âmbito externo.
• Crescimento: A expansão da economia como um
todo. Crescimento e ciclos econômicos.
• Equilíbrio: Como estabelecer o equilíbrio geral,
estático e dinâmico do processo econômico.
• Organização: Formas alternativas, do ponto de vista
institucional, para o organização. Antagonismo entre
o capitalismo liberal e o socialismo centralista.
Natureza e método das ciências econômicas
• A divisão atual da Economia:

• A economia moderna se divide em:

• I- Economia Descritiva:

• Estuda os fatos particularizados, sem lançar mão de análise


teórica, observando e sistematizando o mundo real. Descrição e
mensuração de fatos econômicos, utilizando dados empíricos e
análise comparativa. (Economia Positiva – trata a realidade como
ela é).

• Ex.: Estudos sobre a indústria petroquímica brasileira.


• Estudos sobre a agricultura dos cerrados.
• Estudos sobre a economia informal de Cuiabá-MT
• Estudos sobre a cultura do algodão de Campo Verde-MT
Natureza e método das ciências econômicas
• A divisão atual da Economia:

• A economia moderna se divide em:

• II- Teoria Econômica:

• Analisa o funcionamento de um sistema econômico,


utilizando um conjunto de suposições e hipóteses
acerca do mundo real, procurando obter os
princípios, teorias, leis e modelos da economia.
Natureza e método das ciências econômicas
• A divisão atual da Economia:

• A Teoria Econômica divide-se em dois grandes


grupos:

• 1-) Teoria Macroeconômica: estuda o


funcionamento do conjunto da economia de um
País: Balanço de Pagamentos; Sistema Monetário
Nacional; Sistema de Contas Nacionais; Formação da
Renda Nacional; Poupança; Exportações e
Importações; Investimentos; As Finanças Públicas,
etc.
Natureza e método das ciências econômicas
• A divisão atual da Economia:

• A Teoria Econômica divide-se em dois grandes grupos:

• 2-) Teoria Microeconômica: estuda o comportamento


das firmas e dos indivíduos ou famílias, como por
exemplo:
• O consumidor e a análise de procura: busca da satisfação
máxima;
• A empresa e análise da oferta: a busca do lucro máximo;
• Remuneração dos fatores de produção e repartição de
renda;
• O funcionamento do mercado de cada produto
individual;
Natureza e método das ciências econômicas
• A divisão atual da Economia:

• III- Economia Aplicada:

• Utiliza a estrutura geral de análise fornecida pela


Teoria Econômica, para explicar as causas e o sentido
das ocorrências relatadas pela Economia Descritiva,
com a finalidade de incrementar uma Política
Econômica (Economia normativa: considera
mudanças na realidade, porém, propõe como ela
deve ser).
Natureza e método das ciências econômicas
• A METODOLOGIA APLICADA NA ECONOMIA

• I-) INDUÇÃO:

• Consiste na observação sistemática da realidade


econômica, partindo do particular para o geral. A reunião de
informações, resultantes de processos sistematizados de
reconhecimento, pode conduzir a formulação de princípios,
teorias e leis ou modelos explicativos da realidade observada.
• Ex.: O comportamento racional dos jovens na escolha
dos padrões de consumo que maximizem sua satisfação.
• A aumento dos tributos reduz a renda disponível
e, por tabela, a demanda, que por sua vez ajuda a frear a
inflação.
Natureza e método das ciências econômicas
• A METODOLOGIA APLICADA NA ECONOMIA

• II-) DEDUÇÃO:

• Parte da observação sistemática da realidade


econômica do geral para o particular. É adotado para teorizar
situações sujeitas a tal número de influências entrelaçadas
que se torna difícil separar elementos relevantes para
observações, ordenamentos e interpretações derivadas de
levantamentos estatísticos.

• Ex: As relações funcionais de dependência entre a


renda e o consumo da sociedade como um todo.
• A empresa capitalista maximiza o lucro, e como a
Ford é uma empresa capitalista, maximiza o lucro.
Natureza e método das ciências econômicas
• A FORMULAÇÃO DE PRINCÍPIOS, LEIS E MODELOS
ECONÔMICOS NA TEORIA ECONÔMICA:
• Não é possível isolar, para observar, nem controlar por
completo, qualquer aspecto particular da realidade
econômica.
• As leis econômicas tem caráter hipotético e
probabilístico (ex. lei da oferta e da procura).
• As teorias e os modelos são simplificações da realidade.
São generalizações, em certos casos abstratas, que tem
por objetivo explicar como se comportam os agentes
econômicos, a que influências os fatos reagem e quais os
conjuntos de variáveis de maior relevância que
interferem nos processos representados.
Natureza e método das ciências econômicas
• A CONDIÇÃO “CETERIS PARIBUS”:

• A validade das leis e dos modelos econômicos só se


confirma se forem mantidos constantes todos os
demais fatores que podem interferir nas variáveis
sob observação. A expressão em latim significa
mantidos inalterados todos os demais fatores ou
então, permanecendo iguais todos os demais
elementos.

• Ex: A Lei da Procura (as quantidades procuradas são


em função do preço).
Natureza e método das ciências econômicas
• O SOFISMA DA COMPOSIÇÃO:

É a maneira de querer imputar ao conjunto certos


princípios ou leis que são válidos apenas para uma parte
do todo.
• Ex: Um produtor agrícola obtém uma colheita
excepcional, excedendo os padrões correntes de
produtividade em sua região, terá provavelmente uma
renda real acima das expectativas.
• Todavia se todos os produtores obtiverem excelentes
colheitas, em razão de melhorias nos padrões genéticos
de sementes, novos desenvolvimentos de tecnologia,
etc, provavelmente haverá uma redução nos preços dos
produtos vindo a comprometer a renda real da
atividade. O que era válido para o produtor individual
não é necessariamente válido para o conjunto.
Natureza e método das ciências econômicas
• AS MUDANÇAS CONSTANTES E OS PROBLEMAS
ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS:

AS MUDANÇAS:

• O recomeço da confrontação ideológica radicalizada:


superpotências versus grupos terroristas.
• A formação de blocos econômicos: bloco comum
europeu; ALCA, etc. e a saída da Inglaterra do bloco.
• A consolidação de uma nova ordem competitiva:
empresas transnacionais.
• A globalização: fluxos reais e financeiros interfronteiras.

Natureza e método das ciências econômicas
• AS MUDANÇAS CONSTANTES E OS PROBLEMAS
ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS:
• O rápido crescimento, em número e em poder de
influência de organizações não-governamentais.
• A instalação da era pós-industrial: o deslocamento
da força de trabalho dos setores primário-
secundário para o terciário.
Ano de 2014: Rondonopolis-MT (IBGE):
1º Serviços/Comercio: 3,51 bilhões
Natureza e método das ciências econômicas
• AS MUDANÇAS CONSTANTES E OS PROBLEMAS
ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS:
• 2º Industria: 2,18 bilhoes;
• 3º Administraçao Publica: 955 milhoes;
• 4º Impostos: 890 milhoes;
• 5º Agropecuaria: 262 milhoes
• A revisão autocrítica da papel da empresa: o valor
social tende a sobrepor ao valor econômico.
Natureza e método das ciências econômicas
• O artigo mais famoso da marca de luxo é a bolsa
BIRKIN, que chega a custar U$$ 100 mil.
• Quem usa? Victoria Beckham, Paris Hilton

O artigo mais famosos da marca de luxo é a bolsa Birkin, que chega a custar US$ 100 mil.
É usado por celebridades como Victoria Beckham, Jennifer López e Paris Hilton
Natureza e método das ciências econômicas
Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS PROBLEMAS ECONÔMICOS:

• 1- Por que a renda dos agricultores se eleva quando


ocorre uma estiagem que reduz a produção?
• 2- A propaganda cria necessidades ou apenas
informa sobre as características dos bens e serviços?
• 3- Como os bancos interferem nas taxas de juros?
• 4- Por que os impostos sobre alguns produtos como
cigarros, veículos e eletrodomésticos são por demais
elevados?
• 5- Até que ponto os juros altos reduzem o consumo
e estimulam a poupança?
Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS PROBLEMAS ECONÔMICOS:
• 6- Por que a taxa de juros de mercado e o preço
esperado de venda do produto são dados importantes
para as decisões de investimento das empresas?
• 7- Por que a expansão da moeda e a do crédito podem
gerar inflação?
• 8- Como pode uma desvalorização cambial conduzir a
uma melhoria na balança comercial e a uma redução do
salário real?
• 9- Será que o sistema de indexação de salários, câmbio e
juros interfere no processo inflacionário?
• 10- Por que a alta no preço do cafezinho reduz a
demanda por açúcar?
Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS PROBLEMAS ECONÔMICOS:
• 11- Por que a disparidade de renda entre os 10%
mais ricos e os 10% mais pobres?
• 12- Por que o nordestino possui uma renda per
capita muito inferior à do paulista?
• 13- O RGA – Reajuste Geral Anual – proposto na Lei
mantém o poder de compra do trabalhador?
• 14- Quais as consequências da eleição de Donald
Trump para a economia mundial?
Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:
• 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade do
mundo – 2015 (Dados: Revista americana Forbes)

Posição Nome Patrimônio Setor/empresa País

1 Bill Gates US$ 79,2 bi Microsoft EUA

2 Carlos Slim Helu US$ 77,1 bi telecom México

3 Warren Buffett US$ 72,7 bi Berkshire Hathaway EUA

4 Amancio Ortega US$ 64,5 bi Zara Espanha

5 Larry Ellison US$ 54,3 bi Oracle EUA

6 Charles Koch US$ 42,9 bi diversos EUA

7 David Koch US$ 42,9 bi diversos EUA

8 Christy Walton US$ 41,7 bi Wal-Mart EUA

9 Jim Walton US$ 40,6 bi Wal-Mart EUA

10 Liliane Bettencourt US$ 40,1 bi L'Oreal França


Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:
• 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade do
mundo – 2015 (Dados: Revista americana Forbes)

11 Alice Walton US$ 39,4 bi Wal-Mart EUA

12 S. Robson Walton US$ 39,1 bi Wal-Mart EUA

13 Bernard Arnault US$ 37,2 bi LVMH França

14 Michael Bloomberg US$ 35,5 bi Bloomberg LP EUA

15 Jeff Bezos US$ 34,8 bi Amazon.com EUA

16 Mark Zuckerberg US$ 33,4 bi Facebook EUA

17 Li Ka-shing US$ 33,3 bi diversos Hong Kong

18 Sheldon Adelson US$ 31,4 bi cassinos EUA

19 Larry Page US$ 29,7 bi Google EUA

20 Sergey Brin US$ 29,2 bi Google EUA


Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:
• 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade do
mundo – 2015 (Dados: Revista americana Forbes)

21 Georg Schaeffler US$ 26,9 bi rolamentos Alemanha

22 Forrest Mars Jr. US$ 26,6 bi doces EUA

22 Jacqueline Mars US$ 26,6 bi doces EUA

22 John Mars US$ 26,6 bi doces EUA

25 David Thomson US$ 25,5 bi mídia Canada

26 Jorge Paulo Lemann US$ 25 bi bebidas Brasil

27 Lee Shau Kee US$ 24,8 bi imóveis Hong Kong

28 Stefan Persson US$ 24,5 bi H&M Sweden

29 George Soros US$ 24,2 bi hedge funds EUA

29 Wang Jianlin US$ 24,2 bi imóveis China

31 Carl Icahn US$ 23,5 bi investimentos EUA


Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:
• 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade do
mundo – 2015 (Dados: Revista americana Forbes)

52 Joseph Safra US$ 17,3 bi financeiro Brasil

53 Anne Cox Chambers US$ 17 bi mídia EUA

54 Susanne Klatten US$ 16,8 bi BMW, farmacêuticos Alemanha

55 Pallonji Mistry US$ 16,3 bi construção Irlanda

56 Ma Huateng US$ 16,1 bi mídia China

57 Patrick Drahi US$ 16 bi Telecom França

Thomas & Raymond


58 US$ 15,9 bi imóveis Hong Kong
Kwok

59 Stefan Quandt US$ 15,6 bi BMW Alemanha

60 Ray Dalio US$ 15,4 bi Hedge funds EUA

60 Vladimir Potanin US$ 15,4 bi metais Rússia

62 Serge Dassault US$ 15,3 bi aviação França


Natureza e método das ciências econômicas
• QUESTIONAMENTOS PRINCIPAIS:

O QUE E QUANTO PRODUZIR?

• COMO PRODUZIR?

• PARA QUEM PRODUZIR?


Natureza e método das ciências econômicas
• Restrições da Produção: Necessidades ilimitadas versus recursos
(fatores de produção) e técnicas de fabricação limitados.

• Fatores de Produção:

• Terra ou recursos naturais: água, minerais, madeiras, terra fértil


para a agricultura, solo para as fábricas, etc.
• Trabalho ou recursos humanos: trabalhadores qualificados ou não,
técnicos, engenheiros, pessoal administrativo, etc.
• Capital: compreende conjunto de bens e serviços, como máquinas,
prédios, ferramentas, dinheiro, etc.
• Capacidade empresarial: envolve um segmento dos recursos
humanos da economia, que assume riscos ao empreender um
negócio.
Natureza e método das ciências econômicas
• O que e quanto produzir?

• A sociedade e o governo precisam decidir qual será a composição dos bens e serviços (o que produzir) que naquele período de tempo
será produzido e em quais quantidades (quanto).

• Como produzir?

• Envolve o conhecimento tecnológico:


• Pagamento de direitos (Royalties).
• Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
• Ex: A robotização na indústria de automóveis e a Inteligência Artificial.

Ranking mundial da inovação (2016) (fonte: Universidade de Cornell e OMPI)


1º Suíça 7º Cingapura 58º México
2º Suécia 8º Finlândia 63º Panamá
3º Países Baixos 9º Alemanha 65º Colômbia
4º EUA 22º China 67º Uruguai
5º Reino Unido 46º Chile 69º BRASIL
6º Dinamarca 53º Costa Rica
Natureza e método das ciências econômicas
Empresas mais valiosas do mundo (2016): 1)Google
– US$ 245 bilhões 2)Apple –
US$ 235 bilhões
3)Microsoft – US$ 143 bilhões
4)Amazon – US$ 139 bilhões
5)Facebbok – US$ 130 bilhões
Há 10 anos atrás (2006):
1) Microsoft 4) China Mobili
2) GE 5) Walmart
3) Coca-Cola
Natureza e método das ciências econômicas
• Para quem produzir?

• Do ponto de vista privado a decisão envolve a


maximização de lucro e a disponibilidade de
recursos e de tecnologia. Da parte do governo
envolve a questão social (Política Pública).
Natureza e método das ciências econômicas
• A POLÍTICA ECONÔMICA:

• A política econômica está diretamente envolvida


com a Política Pública. Esta envolve um complexo
sistema de aspirações nacionais e de
comprometimentos internacionais. Abrange as
relações externas a que o país se encontra
integrado; a política de defesa e de segurança
nacional, a política social e todo um conjunto de
inter-relações de ações públicas de que fazem parte
as de natureza econômica.
Natureza e método das ciências econômicas
• PROCEDIMENTOS DA POLÍTICA ECONÔMICA:

• A determinação dos principais objetivos (ou fins) que se


pretendem alcançar, consistentes com outros fins políticos e
sociais.

• A escolha dos instrumentos (ou meios) que serão manejados para a


consecução dos objetivos determinados.

• OBJETIVOS DA POLÍTICA ECONÔMICA:



• O Crescimento econômico.
• A estabilidade econômica.
• A equitatividade.
Natureza e método das ciências econômicas
• 1-) O crescimento econômico, envolve:

• A melhoria ou expansão das disponibilidades de recursos


para a expansão econômica;
• A adequação do tamanho e da estrutura da população;
• Ex. Evitar o envelhecimento da população: média de 2,1 a 2,3
filhos.
• A modernização e a ampliação da capacidade instalada de
produção;
• A exploração das reservas naturais, sob a condição de
preservação auto-sustentada do meio ambiente;
• A implantação de infra-estrutura adequada, que dê suporte à
eficiente utilização dos recursos econômicos disponíveis;
• A adequação da capacidade de financiamento para as
necessidades de investimento, compatíveis com os padrões e
o ritmo desejado de crescimento;
Natureza e método das ciências econômicas
• 2-) A estabilidade econômica, envolve:

• A estabilidade geral do processo econômico,


garantindo-lhe normalidade conjuntural e
sustentação dos níveis de emprego.
• A estabilidade do nível geral de preços.
• O equilíbrio nas transações econômicas com o
exterior e de um nível adequado de reservas
internacionais.
Natureza e método das ciências econômicas
• 3-) A equitatividade, envolve:

• Uma distribuição eqüitativa da renda e da riqueza.


• Renda per capita (por pessoa) em Rondonópolis-MT:
• 2014: 36.103,00/12 = 3.008,58
• 2016: Renda media do brasileiro R$ 1.226,00
• Salario de um vereador em Rondonópolis: 10.000,00 +
verba indenizatória 10.000,00 + 07 assessores com
salario de 1.800,79 e 01 chefe de gabinete com salário de
R$ 3.217,89 = Total R$ 36.000,00
• A redução ou eliminação dos bolsões de pobreza
absoluta.
• A redução do contingente dos excluídos do quadro
socioeconômico.
Natureza e método das ciências econômicas
• OS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA ECONÔMICA:

• Instrumentos Fiscais.
• Instrumentos Monetários.
• Instrumentos Cambiais.
• Intervenções Diretas.
Natureza e método das ciências econômicas
• 1-) Instrumentos Fiscais:

• Envolve o manejo das finanças públicas, as receitas


e despesas públicas. As receitas públicas provêm de
tributos que incidem sobre fatos econômicos: a
produção e a circulação de mercadorias, as
transferências de propriedades, as operações
financeiras, etc. As despesas públicas envolvem o
custeio da máquina burocrática, investimentos em
infra-estrutura econômica e social, subsídios e
transferências de rendas à sociedade. A teoria
econômica tem como propósito orientar sua
aplicação, para a eficaz consecução dos fins
politicamente pretendidos.
Natureza e método das ciências econômicas
• 2-) Instrumentos Monetários:

• Utiliza como mecanismo a irrigação ou não da


economia, com moeda ou crédito. A liquidez
insuficiente ou em excesso pode comprometer
objetivos de crescimento, de estabilidade ou de
equitividade.
Natureza e método das ciências econômicas
• 3-) Instrumentos Cambiais:

• Referem-se ao manejo da taxa de câmbio da moeda


nacional em relação às moedas estrangeiras.

• 4-) Intervenções Diretas:

• Envolve mecanismos de intervenção das autoridades


públicas, diretamente exercidos sobre as atividades de
agentes econômicos individuais, sobre preços de
produtos, comportamento das empresas e dos
consumidores, etc.
MICROECONOMIA
• TEORIA MICROECONOMICA

• E o ramo da economia que se preocupa a estudar o


comportamento dos indivíduos/famílias e também ao estudo
das empresas, suas respectivas produções e custos, bem
como, a geração e preços dos diversos bens, serviços e
fatores produtivos. Foi dividida em:

• Teoria do Consumidor: estuda o comportamento das pessoas


quando compram bens e serviços, em face das respectivas
rendas, que lhes proporcionem a maximização de suas
satisfações.
• Teoria da Empresa: estuda o comportamento do empresário
ao produzir os bens e serviços que serão vendidos aos
consumidores, esforçando-se para combinar os fatores de
produção, dada a sua limitação orçamentária, com a intenção
de maximizar o nível de lucro de sua organização.
MICROECONOMIA
• TEORIA DO CONSUMIDOR
• Por que as pessoas demandam mercadorias e qual a sua
utilidade para elas?

• Economistas: Gossen (1854) e Jevons (1871) acreditavam que


a utilidade era uma característica “mensurável” das
mercadorias e que podia ser medida. A satisfação do
consumidor podia ser medida pela soma das utilidades
obtidas no consumo dos bens e serviços de sua cesta de
mercadorias.
• Inventaram a Teoria Cardinal: exemplificaram dizendo que
uma xícara de café daria ao seu consumidor 3 unidades de
utilidades ou 3 “utis”. Se um pedaço de pão fornecesse 4
“utis”, a satisfação total do consumidor seria de 7 “utis”.

MICROECONOMIA
• Economistas: Antonelli (1886) e Fischer (1892) contraporão
dizendo que a utilidade de um bem e decorrente do consumo
de todos os bens simultaneamente e não individual. Desta
forma, a quantidade consumida de um bem interfere na
utilidade de outro bem.

• Inventaram a Teoria Ordinal: exemplificaram dizendo que


uma pessoa toma café com açúcar numa certa proporção. Se
adicionar muito açúcar no café, ele ficara tão ruim que não
será bebido, perdendo sua utilidade. A utilidade ou satisfação
na aquisição de um Toca-CD do automóvel só terá sentido se
o veiculo for adquirido.

MICROECONOMIA
• Acrescentaram dizendo que um bem tem mais utilidade do
que outros, mas não se estabelece a quantidade de “utis”
correspondente. Se uma pessoa prefere chá a café, o chá,
para essa pessoa, tem mais utilidade do que o café,
dependendo é obvio do orçamento familiar.
MICROECONOMIA
• Curva de indiferença: e o lugar geométrico dos pontos que
representam cestas de consumo indiferentes entre si para o
consumidor, ou seja, cestas que trazem a mesma satisfação.
• Elas são negativamente inclinadas por supõe-se que o
consumidor pode substituir uma mercadoria por outra e
manter o mesmo nível de satisfação. Elas também são
côncavas em relação à origem, indicando que a taxa com a
qual essa substituição se faz é decrescente.
• Portanto, curvas de indiferença mais distantes da origem
representam cestas de mercadorias mais desejadas e curvas
de indiferença mais próximas da origem representam cestas
de mercadorias menos desejadas.
MICROECONOMIA
• Ex: Vamos imaginar que a Dona de casa Maria nos informe
que consome mensalmente uma cesta de mercadorias
composta por 4 unidades de alimentação e 3 unidades de
vestuário. Perguntamos então a Maria se existem outras
cestas de consumo que seriam tão desejáveis ou indiferentes
a cesta de mercadoria inicial e ela nos forneceu a seguinte
tabela:

Cesta de Unidades de Unidades de


alimentação alimentação (x) Vestuário (y)
A 1 12
B 2 6
C 3 4
D 4 3
E 5 2,4
MICROECONOMIA
• Exercício: Escalas de Preferências

Cestas (Ordem) Qte de Frangos (x) Qte de peixes (y)

Cestas (Ordem) Qte de Frangos (x) Qte de peixes (y)


Escala de preferências:
A A 10 1 1210
B B 6 2 610
C C 8 3 46
D D 10 4 34
E E 5 5 2,48
F F 2 3,3 88
G G 4 2,4 2,24
H 6 2
I 1 4
MICROECONOMIA
• Pergunta-se:
• 1) Quais cestas são formadas as curvas de indiferença do
consumidor?

• 2) Entre as curvas de indiferença qual é a mais preferida?

• 3) Onde está situada a cesta considerada pior em relação à


curva de indiferença e a melhor?
MICROECONOMIA
• Pergunta-se:
• 1) Quais cestas são formadas as curvas de indiferença do
consumidor?
• R: Cestas “FGH” e “BCD”
• Porque ao longo de cada uma delas a utilidade total é a
mesma.
• 2) Entre as curvas de indiferença qual é a mais preferida?
• R: Na cesta “BCD”
• 3) Onde está situada a cesta considerada pior em relação à
curva de indiferença e a melhor?
• R: A cesta “I” e a cesta “A”.
MICROECONOMIA
• UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE MARGINAL:
• Utilidade Total: está relacionada com o grau de satisfação
total da utilidade de um bem. Se por ex. uma barra de
chocolate for dada a uma pessoa que nunca tenha
consumido, esta terá uma utilidade muito alta.
• Utilidade Marginal: a utilidade marginal do consumo de
determinada mercadoria e o acréscimo à utilidade total
decorrente do consumo de uma unidade adicional dessa
mercadoria. No ex. anterior, se depois disso, passarmos a dar
diariamente ou em sequência a barra de chocolate, chegará a
um ponto em que uma barra adicional de chocolate
representara para essa pessoa um beneficio tão pequeno que
para ela será quase indiferente receber ou não essa barra
adicional.
MICROECONOMIA
• UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE MARGINAL:

Originou-se daí, a “Lei da Utilidade Marginal Decrescente”:

À medida que aumenta o consumo de determinada


mercadoria, a Utilidade Marginal dessa mercadoria diminui.
Se diminuirmos, paulatinamente, o consumo da barra de
chocolate para ¼ de barra ou ainda de grama em grama de
chocolate, teríamos uma variação de consumo cada vez menor,
ou seja, uma relação entre a utilidade total e o consumo de
uma mercadoria, conforme figura:
MICROECONOMIA
• Taxa Marginal de Substituição: ocorre quando o consumidor
está disposto a trocar um determinado produto por outro, ou
seja, a Taxa Marginal de Substituição de uma mercadoria “I”
por uma mercadoria “II” é a redução na quantidade da
mercadoria “I” necessária para repor o consumidor na
mesma curva de indiferença, quando há um aumento de uma
unidade no consumo da mercadoria “II”. Ela indica o máximo
que o consumidor estaria disposto a ceder da mercadoria “I”
em troca da mercadoria “II”.
MICROECONOMIA
• Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo:
Cesta “y” = Frango e Cesta “x” = Peixe
• Co = (6,2); C1= (4,3) e C2= (2,6) => Y e X

• TMS = - (Yo - Y1) / (X1 – X0) => Co para C1

• - ( 6 – 4) / (3 – 2) =

• - 2 / 1 = - 2, indicando que o consumidor está disposto a


trocar duas unidades de Y (Frango) por uma unidade de X
(Peixe)na Cesta Co para C1.
Fazer da Cesta C1 para C2??????
MICROECONOMIA
• Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo:

• Co = (6,2); C1= (4,3) e C2= (2,6) => Y e X

• TMS = - (Y1- Y2)/ (X2– X1)=> C1 para C2

• (4 – 2) / (6 – 3)

• 2 / 3 = - 0,67, indicando que o consumidor está disposto a


trocar 0,67 unidades de Y (Frango) por uma unidade de X
(Peixe).
MICROECONOMIA
• Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo:

Cestas de consumo Unidades de Unidades de Peixes Taxa Marginal de


Frangos (X) (Y) Substituição (TMS)
A 1,0 12,0 -
B 2,0 6,0 ?
C 3,0 4,0 ?
D 4,0 3,0 ?
E 5,0 2,4 ?
MICROECONOMIA
• TMS = - (Y0- Y1)/ (X1– X0)=> Cesta “A” para Cesta “B”:

TMS = - (12 – 6,0)/(2 – 1)


TMS = - 6,0

TMS = - (Y1- Y2)/ (X2– X1) => Da Cesta “B” para a Cesta “C”:
TMS = - (6,0 – 4,0)/(3 - 2)
TMS = - 2,0

TMS = - (Y2- Y3)/ (X3– X2 => Da Cesta “C” para a Cesta “D”:
TMS = - (4,0 – 3,0)/(4 - 3)
TMS = - 1,0
MICROECONOMIA
• TMS = - (Y3- Y4)/ (X4– X3)=> Cesta “D” para Cesta “E”:

TMS = - (3,0 – 2,4)/(5 – 4)


TMS = - 0,6
MICROECONOMIA
• Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo:

Cestas de consumo Unidades de Unidades de Taxa Marginal de


Alimentação (X) Vestuário (Y) Substituição (TMS)
A 1,0 12,0 -
B 2,0 6,0 6,0
C 3,0 4,0 2,0
D 4,0 3,0 1,0
E 5,0 2,4 0,6
MICROECONOMIA
• Preço marginal de reserva: É o preço máximo que o
consumidor está disposto a pagar por uma unidade adicional
da mercadoria. Então o preço marginal de reserva é uma
medida da utilidade marginal.

• Ex: Preço da barra de chocolate: R$ 1,50 (preço de mercado)


• Preço marginal de reserva: R$ 4,00 no primeiro momento
MICROECONOMIA
• Preço marginal de reserva e excedente do consumidor:

Barra de chocolate Preço marginal de Preço de mercado Excedente do


reserva consumidor

1ª 4,00 1,50 2,50

2ª 3,00 1,50 1,50

3ª 2,00 1,50 0,50

Total 4,50
MICROECONOMIA
• A linha da Restrição Orçamentária:

• Se o consumidor revolver atingir níveis superiores de


consumo, existem dois fatores determinantes: a renda
disponível e os preços dos bens.
MICROECONOMIA
• A linha da Restrição Orçamentária:
Exemplificamos com apenas dois produtos: alimentação e
vestuário.

Cesta de Consumo Unidades de Alimentação (x) Unidades de Vestuário (y)

A Zero 50
B 20 40
C 40 30
D 60 20
E 80 10
F 100 Zero
MICROECONOMIA
• A linha da Restrição Orçamentária:
• Onde:
• R = Renda disponível = R$ 500,00
• qa = Qte de alimentação consumida
• qv = Qte de vestuário
• Pa = Preços de uma unidade de alimentação = R$ 5,00
• Pv = Preços de uma unidade de vestuário = R$ 10,00

• Então: Pa . qa + Pv . qv ≤ R
MICROECONOMIA
• A linha da Restrição Orçamentária:

• Quantidade consumida:

• 1º momento: toda a renda em alimentos = 500/5 = 100 unds.


• Pa . qa + Pv . qv ≤ R
• R/Pa = 500/5 = 100 unidades de alimentação
• 2º momento: toda a renda em vestuário = 500/10 = 50 unds.
• R/Pv = 500/10 = 50 unidades de vestuário
MICROECONOMIA
• A linha da Restrição Orçamentária:
• Exercício:
• I- Demonstre utilizando o exemplo anterior, as seguintes
alterações:
• 1-) Diminuição no preço da alimentação para 4,17.
• 2-) Aumento no preço da alimentação para 5,50.
• 3-) Redução no preço do vestuário para 9,00.
• 4-) Aumento no preço do vestuário para 11,00.
• 5-) Uma elevação da renda para 600,00.
• 6-) Uma diminuição da renda para 450,00.
• 7-) Demonstre, no gráfico, considerando os itens 5 e 6, qual a
quantidade máxima de bens que poderia ser consumida.
MICROECONOMIA
• A linha da Restrição Orçamentária:
• Exercício:
Imaginemos que uma pesquisa de marketing detectasse o
valor que um grupo de consumidores dão a um amplo conjunto
de atributos na fabricação de um automóvel novo.
Foi detectado que os grupos de consumidores possuem uma
verba de $ 20.000 para a compra de um automóvel novo,
porem, um grupo estava disposto a desembolsar $ 3.000 (y)
para o espaço físico e $ 7.000 (x) para a potencia do motor e o
restante para outros atributos do veiculo.
Um outro grupo de consumidores preferem carros cuja
potencia valha $ 2.500 (x) e espaço físico valha $ 7.500 (y) e o
restante para outros atributos. Qual seria a opção que poderia
ser potencialmente mais lucrativa?
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA

• A demanda (procura) de determinado produto é determinada


pelas varias quantidades que os consumidores estão
dispostos e aptos a adquirir, em função de vários níveis
possíveis de preços, em dado período de tempo.

• Ex. Se uma dona de casa apresenta uma demanda por carne.


Ao se dirigir ao açougue ela adquire 3 kg, se fizer isto
semanalmente, significa que o período é de uma semana.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA

• A escolha do consumidor é influenciada por outras variáveis,


além do preço:

• Preço do bem
• Preços de outros bens
• Renda do consumidor
• Gosto ou preferência do individuo
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA
• Matematicamente, seria:
• Dx = F(Px,P1, P2......, Pn, R, G)
• Sendo:
• Dx= a demanda do bem x
• Px= o preço do bem x
• P1, P2...Pn = o preço de outros bens consumidos pelas
pessoas
• R= Renda do consumidor
• G= Gosto ou preferência do consumidor pelo bem
• Ou:
• Dx= F(Px), tudo o mais permanecendo constante (Ceteris
Paribus).
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA

Ex: Escala típica de procura:

Preços unitários ($) Quantidades procuradas (unids/ano)


2,00 18.000
2,50 16.000
3,00 14.000
3,50 12.000
4,00 10.000
4,50 8.000
5,00 6.000
5,50 4.000
6,00 2.000
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• Se por exemplo o preço de mercado é R$ 4.00, isto


corresponde ao consumo de 10.000 unidades daquele
produto.
• Portanto, o equilíbrio do consumidor ocorre naquele ponto,
estabelecendo uma relação inversa entre preços e
quantidades demandadas, indicando a “Lei da Demanda”. A
quantidade demandada de um bem varia inversamente com
seu preço, permanecendo constantes a renda disponível do
consumidor e o preço dos demais bens.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• Em outro caso, a demanda individual corresponderá à média


dos “n” consumidores do mercado. Assim, a demanda
agregada do conjunto de “n” consumidores de mercado
conservará a mesma inclinação da demanda individual: os
mesmos preços determinarão as mesmas quantidades do
consumidor típico multiplicados pelo número de
consumidores.
• Em outras palavras, se o preço do bem “X” qualquer for igual
a R$ 6,00, as quantidades do consumidor individual serão Qx
= 2.000 e as quantidades demandadas por um mercado com
100 consumidores = 200.000 unidades.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• Se outro grupo de 100 consumidores for igual a R$ 5,00, as


quantidades demandadas será 6.000 x 100 = 600.000
unidades.

• Portanto, as quantidades demandadas pelo mercado


corresponderão a soma horizontal das quantidades
demandadas pelos consumidores individuais, que no nosso
ex. é de 800.000 unidades.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:
• Tipos de mercadorias:
• Mercadorias elásticas aos preços.
• Mercadorias inelásticas aos preços.
• Mercadorias elásticas: são mercadorias que pode ser
aumentada na medida em que o consumo cresce.
Normalmente são produtos industriais e de serviços. Ex.
venda de automóveis.
• Os preços dos produtos elásticos se formam basicamente
pelos custos de produção, acrescido de margem de lucro,
margem esta fixada por cada empresa competitivamente,
tendo em vista que seu preço não pode ser muito diferente
dos competidores. Na economia é chamado de “mark-up”
(sobrepreço).
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• Mercadorias inelásticas: são mercadorias que a sua produção


não pode alterada a qualquer momento. Ex. produtos
agrícolas, o petróleo, etc.

• Os preços dos produtos inelásticos, como os agrícolas, são


determinados num leilão, e o comprador, em ultima análise,
quem determina o preço pelo qual se vende o produto. Os
preços resultam da especulação, com a quantidade disponível
para ser vendida e a quantidade que se desejaria consumir.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• A Elasticidade-Preço da Procura:

• Devido às quantidades procuradas serem sensíveis ao preço,


para determinados produtos, uma pequena alteração no
preço pode provocar alterações bastante acentuadas nas
quantidades procuradas, para outros não há grandes
variações. Os valores são considerados em módulo, sem o
sinal.
• Elasticidade-preço da procura (ε) =
• Variação percentual qte procurada
Variação percentual do preço
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• A Elasticidade-Preço da Demanda (Procura):

• Procura elástica: ε = ∆Q
Qo > 1
∆P
Po

ε > 1 = Procura Elástica: A expansão relativa das


quantidades procuradas é mais do que proporcional à redução
relativa dos preços.
MICROECONOMIA
• Procura elástica: ε = ∆Q
Qo > 1
∆P
Po
Ex: Po= R$ 40 P1= 30
Qo= 12 Q1= 18

6/12/- 10/40 = - 2 => Procura Elástica


Preço redução de 25%
Quantidade expandida = 50%
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• A Elasticidade-Preço da Procura:

• Procura de elasticidade unitária: ε = ∆Q


Qo = 1
∆P
Po

• ε = 1 => Elasticidade Unitária, a expansão relativa das


quantidades procuradas é rigorosamente proporcional à
redução relativa dos preços.
MICROECONOMIA
• Procura de elasticidade unitária: ε = ∆Q
Qo = 1
∆P
Po
Ex: Po= R$ 30 P1= R$ 20
Qo= 18 Q1= 24

6/18/- 10/30 = - 1 => Procura Unitária


Preço redução de 33,33%
Quantidade expandida = 33,33%
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:

• A Elasticidade-Preço da Procura:

• Procura inelástica: ε = ∆Q
Qo < 1
∆P
Po

• ε < 1 = Elasticidade Inelástica, a expansão relativa das


quantidades procuradas é menos do que proporcional à
redução relativa dos preços.
MICROECONOMIA
• Exercicios:
• 1- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
Qte. Final = 60 unids. Preço final: 8,00
• 2- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
Qte final= 70 unids. Preço final: 8,00
• 3- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
Qte final= 55 unids. Preço final: 8,00
• 4- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
Qte final= 65 unids. Preço final: 12,00
• 5- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
Qte final= 75 unids. Preço final: 15,00
MICROECONOMIA
• Curva de Demanda de Mercado:

• A demanda de mercado é a soma das demandas individuais,


ou seja, a curva de demanda de mercado é a soma horizontal
das curvas de demanda dos indivíduos que compõem esse
mercado. É horizontal porque somente se somam as
quantidades e não os preços.
MICROECONOMIA
• Curva de Demanda de Mercado:

Preço Consumidor “A” Consumidor “B” Consumidor “C” Mercado

2500 4 5 12 21
2000 14 10 22 46
1500 24 15 32 71
1000 34 20 42 96
500 44 25 52 121
MICROECONOMIA
• Elasticidade-Renda da Demanda:

• Indica quando um determinado bem “x” irá variar a


quantidade demandada desse bem em função de uma
variação de seu preço.

• ƐRd = (∆qx/qx)/(∆R/R)
MICROECONOMIA
• Curva de Demanda de um bem e o preço dos outros bens:

Bens substitutos ou concorrentes: é quando o aumento do


preço do bem “i” provoca um aumento da quantidade
demandada do bem “x”.
Ex: a manteiga e a margarina;
o filé e as massas;
o café e o chá;

Bens complementares: é quando aumenta o preço do bem


“i” e ocasionar uma queda na demanda do bem “x”.
Ex: pão e manteiga; caneta e tinta, pneus e câmaras-de-ar
MICROECONOMIA
• Bens normais ou superiores: são aqueles onde a elasticidade-
renda da demanda é positiva indicando que a quantidade
demandada varia no mesmo sentido da renda, ou seja, maior
consumo;
• Bens essenciais são os que apresentam baixa elasticidade
renda (0< ƐRd<1);
• Bens supérfluos são aqueles que possuem alta elasticidade-
renda (ƐRd>1);
• Bens inferiores são os apresentam elasticidade-renda
negativa. (ƐRd < 0);
• O conceito, porém, é de que essencial ou supérfluo depende
do nível de renda do consumidor.
MICROECONOMIA
• Exemplo:

• Considere que o Sr. João Cana Brava consuma os seguintes


produtos: uísque a aguardente e sua renda tenha as
seguintes alterações:
Renda (R$) Qte. demandada de uísque Qte. demandada de
aguardente

R1 = 56 5 10
R2 = 128 7 15
R3 = 256 13 13
MICROECONOMIA
• Formula: ƐRd = (∆qx/qx)/ (∆R/R)

• Calcular a elasticidade renda da demanda do uísque e do


aguardente do Sr. João Cana Brava:

• R1 para R2
• R2 para R3
MICROECONOMIA
• Formula: ƐRd = (∆qx/qx)/ (∆R/R)

• R1 para R2:

Uísque:
ƐRd = (2/5)/ (72/56) = 0,31 => Bem normal/essencial

Aguardente:
ƐRd = (5/10)/ (72/56) = 0,38 => Bem normal/essencial
MICROECONOMIA
• Formula: ƐRd = (∆qx/qx)/ (∆R/R)

• R2 para R3:

Uísque:
ƐRd = (6/7)/ (128/128) = 0,85 => Bem normal/essencial

Aguardente:
ƐRd = (-2/15)/ (128/128) = - 0,13 => Bem inferior
MICROECONOMIA
• Pesquisa na região metropolitana de Porto Alegre-RS:

Produtos Elasticidade Renda - ƐRd

Alimentares:

1. Cereais e Derivados 0,950

2. Doces, salgados 1,10

3. Frutas 1,066

4. Carnes e embutidos 1,007

5. Ovos, leites e derivados 0,887

6. Óleos e Gorduras 0,927


MICROECONOMIA
• Pesquisa na região metropolitana de Porto Alegre-RS:

Produtos Elasticidade Renda - ƐRd

Alimentares:

7. Bebidas, Café e Mates 1,142

8. Açúcar 0,266

9. Mandioca - 0,565

10. Farinha - 0,360

11. Margarina - 0,200


MICROECONOMIA
• Pesquisa na região metropolitana de Porto Alegre-RS:

Produtos Elasticidade Renda - ƐRd

Não Alimentares:

12. Combustível 1,339

13. Vestuário e Calçados 1,316

14. Bens de consumo durável 2,90


MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA OFERTA

• A oferta de determinado produto e determinada pelas várias


quantidades que os produtores estão dispostos e aptos a
oferecer no mercado, em função de vários níveis possíveis de
preços, em dado período de tempo.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA OFERTA

Ex: Escala típica de oferta:

Preços unitários ($) Quantidades ofertadas (unids/ano)


2,00 6.000
2,50 7.000
3,00 6.000
3,50 9.000
4,00 10.000
4,50 11.000
5,00 12.000
5,50 13.000
6,00 14.000
MICROECONOMIA
• Elasticidade preço da oferta:

• Elasticidade-preço da oferta () =


• Variação percentual qte ofertada
• Variação percentual do preço

• Oferta elástica:  = ∆Q
• Qo > 1
• ∆P
• Po
• A expansão relativa das quantidades ofertadas é mais do que
proporcional à expansão relativa dos preços.
MICROECONOMIA
• Elasticidade-preço da oferta () =

• Oferta de elasticidade unitária:

• = ∆Q
• Qo = 1
∆P
Po

A expansão relativa das quantidades ofertadas é


rigorosamente proporcional à expansão relativa dos preços.
MICROECONOMIA
• Elasticidade-preço da oferta () =

• Oferta inelástica:  = ∆Q
Qo < 1
∆P
Po

A expansão relativa das quantidades ofertadas é menos


do que proporcional à expansão relativa dos preços.
MICROECONOMIA
• Exs: 1- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
• Qte. Final = 60 unids. Preço final: 11,00
• 2- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
• Qte final= 70 unids. Preço final: 15,00
• 3- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
• Qte final= 60 unids. Preço final: 12,00
• 4- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
• Qte final= 65 unids. Preço final: 9,00
• 5- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
• Qte final= 75 unids. Preço final: 13,00
MICROECONOMIA
• Deslocamentos da Curva da Oferta: Fatores Determinantes.

• Capacidade instalada: a capacidade instalada das empresas


aptas a produzir é um dos mais importantes fatores
determinantes da oferta de qualquer produto.
• Condição de oferta dos fatores: as ofertas dos fatores de
produção podem alterar-se para mais ou para menos os
custos de produção.
• Preços de insumos: reduções nos preços de fertilizantes,
defensivos agrícolas e sementes podem induzir a expansão da
oferta de produtos agrícolas.
MICROECONOMIA
• Deslocamentos da Curva da Oferta: Fatores Determinantes.

• Tecnologia: mudanças tecnológicas modificam padrões de


produtividade e de produção e alterar a oferta para mais.

• Expectativas: as expectativas dos produtores quanto a


evolução da procura transmitem-se para a capacidade de
oferta, o mesmo ocorrendo com suas expectativas quanto ao
comportamento futuro dos preços de seus produtos.
MICROECONOMIA
• O EQUILIBRIO DO MERCADO: A INTER-RELAÇÃO ENTRE A
PROCURA-OFERTA

• O mercado, num sistema econômico, é formado pelas


pessoas que querem comprar e pelas que querem vender
bens e serviços, ou seja, os consumidores e empresários tem
a intenção de compra e venda. O preço de equilíbrio numa
procura e oferta e dada pela intersecção das curvas de
procura e oferta.
MICROECONOMIA
• O EQUILIBRIO DO MERCADO: A INTER-RELAÇÃO ENTRE A
PROCURA-OFERTA

Preços unitários Quantidades Quantidades (unidades- Relações estabelecidas


(unidades-ano) ano)

2,00 18.000 6.000 QP>QO


2,50 16.000 7.000 QP>QO
3,00 14.000 8.000 QP>QO
3,50 12.000 9.000 QP>QO
4,00 10.000 10.000 Equilíbrio
4,50 8.000 11.000 QP<QO
5,00 6.000 12.000 QP<QO
5,50 4.000 13.000 QP<QO
6,00 2.000 14.000 QP<QO
MICROECONOMIA
• O mercado como regulador na Lei da Procura e Oferta:

• Os movimentos de preços, para cima e para baixo, denotando


os deslocamentos na procura e na oferta, simultâneos ou
não, atuam como fator de estimulação e de desestimulo para
produtores e de excitação ou retração dos consumidores.
• O economista M. Ezequiel retratou o teorema conhecido
como “cobweb theorem” (teorema da teia de aranha),
segundo a qual, dadas a procura e a oferta totalizadas de um
produto qualquer, os preços, ainda que desajustados em
determinado momento, evoluem na direção de um ponto de
equilíbrio.
MICROECONOMIA
• Exercício:
• 1-) A partir de levantamentos estatísticos, no ano de 2013, a
curva da oferta de trigo poderia ser aproximadamente
expressa da seguinte maneira:
• Oferta: Qs = 1.800 + 240P (Preço expresso em dólares por
bushel - medida norte-americana para cereais
correspondendo a 27,21 Kg)
• Procura: Qd = 3.550 – 266P

• Pergunta-se: Qual o preço de equilíbrio por bushel?


Qual a quantidade de equilíbrio?
Caso a oferta se retrai e o preço se eleve para $
4 por bushel qual será quantidade demandada?
MICROECONOMIA
• MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA ECONÔMICO:

• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:

• Agentes econômicos:
EMPRESAS:
• Setor Primário: lavouras (permanentes e temporárias);
produção animal; reflorestamento e silvicultura; produção
extrativa vegetal.
• Setor Secundário: Indústria extrativa mineral e indústria de
transformação. Exs: transformação de minerais não-
metálicos; produtos alimentares; vestuário e calçados, etc.
MICROECONOMIA
• MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA ECONÔMICO:

• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:

• Setor Terciário: comércio (varejista e atacadista); transportes


(rodoviários, hidroviários, aeroviários e ferroviários);
comunicações (correios, radiodifusão e TV,
telecomunicações); Financeira (bancos, bolsa de valores,
distribuidora e corretora de valores); Hospedagem e
alimentação; Serviços Pessoais; Imobiliárias (comércio
imobiliário, administração e locação), OGNs, etc.
MICROECONOMIA
• MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA ECONÔMICO:

• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:

• FAMILIAS:

• Compõe-se do público em geral, cujos indivíduos são os


proprietários dos fatores de produção (terra, trabalho, capital
e capacidade empresarial).
MICROECONOMIA
• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:

• GOVERNO:
• Nos três níveis: municipal, estadual e federal.

• Fluxo Real: Representa de um lado o emprego efetivo de


fatores produtivos e de outro lado, pelos produtos gerados,
que se destinam ao consumo final ou ao processo de
acumulação.

• Fluxo Monetário: Representa de um lado o pagamento de


bens e serviços e de outro dos fatores envolvidos.
MICROECONOMIA
• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:

Fatores de produção (Capital e Trabalho)

Remuneração dos fatores de produção

Empresas Famílias

Compra de bens e serviços

Bens e serviços
MICROECONOMIA
• Eficiência Produtiva:

• É a mobilização dos fatores de produção de que todas as


economias dispõem, independentemente de seus estágios de
desenvolvimento. A eficiência produtiva só é alcançada
quando os recursos mobilizados estão totalmente
empregados e não ociosos, ou seja, estão operando no limite
máximo de seus potenciais (maximizar o emprego dos
recursos – redução para zero do subemprego e o desemprego
involuntários).
MICROECONOMIA
• Eficiência Produtiva:
• Eficiência Produtiva  Pleno emprego  Fatores de Produção
(mão-de-obra mobilizável totalmente ocupada; bens de capital
disponíveis utilizados plenamente; processo produtivo
utilizando melhores padrões tecnológicos conhecidos).
• Limite máximo da eficiência  Pleno emprego  não há mais
ociosidade a ser aproveitada  qualquer acréscimo na
produção de um bem ou serviço implicará reduções na
produção de outro.
• Expansão das fronteiras de produção  acontece quando há
acréscimo dos fatores terra, trabalho e capital ou
desenvolvimento de tecnologias mais avançadas, que permitem
produzir mais com os mesmos recursos disponíveis.
MICROECONOMIA
• Eficiência Produtiva:

Portanto, a “CURVA (OU FRONTEIRA) DE POSSIBILIDADES DE


PRODUÇÃO” contém combinações máximas possíveis de
produção de produtos “X” e “Y”, com o pleno emprego dos
recursos disponíveis.

Ver gráfico.
MICROECONOMIA
• Exercício:

• Uma determinada economia produz os produtos “trilhos” e


“chapas”. No momento possuem 10.000 toneladas de aço de
matéria-prima e pretendem produzir trilhos (eixo “x’) para
estrada de ferro e chapas (eixo “y”) laminadas para a
indústria automobilística e seus dirigentes resolveram através
da “Curva de Possibilidades de Produção” testar as seguintes
alternativas (em toneladas/ano), considerando os recursos
disponíveis no momento:
MICROECONOMIA
• Exercício:

• Trilhos (x) Chapas (y)


• Alternativa “A” 250 0
• Alternativa “B” 200 250
• Alternativa “C” 150 450
• Alternativa “D” 100 600
• Alternativa “E” 50 700
• Alternativa “F” 0 750
MICROECONOMIA
• Exercício:
• Indique:

• A-) O ponto do Pleno desemprego.


• B-) O ponto com capacidade ociosa.
• C-) O ponto do Pleno emprego.
• D-) O ponto do nível impossível de produção.
• E-) Se optar por produzir 100 toneladas/ano do produto
“trilhos” até quanto poderá a economia produzir do “chapas”.
MICROECONOMIA
• Exercício:
• Indique:
• F-) Se optar por produzir 250 toneladas/ano do produto
“chapas” e 100 toneladas/ano do produto “trilhos”, quanto
poderei aumentar do produto “chapas”?
• G-) É possível produzir 250 toneladas/ano do produto
“chapas” e 300 toneladas/ano do produto “trilhos”? Qual a
solução adotada na economia?
• H-) Num determinado momento a produção de 600
toneladas/ano de chapas e de 100 toneladas/ano de trilhos
foi alterada para 300 toneladas/ano de chapas e 200
toneladas/ano de trilhos. Qual a razão que induziu a agirem
de tal maneira?

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