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Nota:
O cálculo dos fluxos de entrada e saída de massa é feito caso a caso para cada
problema. Um volume de controle pode ter um ou vários fluxos de entrada e
saída, com propriedades homogêneas ou não homogêneas. Genericamente, o
lado direito da equação (4) pode se expresso por uma integral ao longo da
superfície de controle:
dmVC
= Ú rVdA (5)
dt SC
Dme
Fronteira
do Dms
sistema
(fechado)
Q&
Q& s
a) Instante t s b) Instante (t + Dt)
Para simplificar nossa dedução vamos admitir que os fluxos de entrada e saída
estão em equilíbrio termodinâmico, de modo a podermos empregar suas propriedades
intensivas (tais como volume específico e energia interna específica) como se estas
estivessem distribuídas de forma homogênea nas porções Dme e D ms de massa. Essa
hipótese simplificadora é razoável desde que o intervalo Dt seja pequeno e que as áreas
de entrada e saída sejam pequenas (e também desde que não existam descontinuidades
nas propriedades, como no caso de ondas de choque).
W = W& ⋅ Dt
x Dt x
(6b)
Os volumes DVs e DVe podem ser expressos em função das respectivas massas e
volumes específicos como:
A energia total dos fluxos de massa Dme e Dms pode ser dada pela soma de suas
componentes de energia interna, cinética e potencial (aqui restrita ao potencial
gravitacional):
Ê 1 ˆ
DE m e = Dme Á u e + vm2 e + gz e ˜ (10a)
Ë 2 ¯
Ê 1 ˆ (10b)
DE m s = Dms Á u s + vm2 s + gz s ˜
Ë 2 ¯
ue, us : energias internas específicas
vm e , vm s : velocidades médias
ze, zs : cotas
A energia total no sistema (fechado) nos instantes t e (t + Dt) é, assim, dada por:
Combinando a expressão (9) de WDt com as expressões (10a) e (10b) para Dme e
Dms, empregando a expressão (6a) para QDt e substituindo-as em (13) e (12), temos:
Ê 1 ˆ Ê 1 ˆ
DE = DEVC + Dms Á u s + vm2 s + gz s ˜ - Dme Á u e + vm2 e + gz e ˜ (15)
Ë 2 ¯ Ë 2 ¯
De (14) e (15) temos, fazendo Dt Æ 0 , que:
dE È 1 ˘ È 1 ˘
Q& - W& x = VC + m& s Í(u s + p s v s )+ vm2 s + gz s ˙ - m& e Í(u e + pe ve )+ vm2 e + gz e ˙ (16)
dt Î 2 ˚ Î 2 ˚
Os termos (us + psvs) e (ue + peve) são, por definição, as respectivas entalpias de
saída e entrada, hs e he :
dE Ê 1 ˆ Ê 1 ˆ
Q& - W& x = VC + m& s Á hs + vm2 s + gz s ˜ - m& e Á he + vm2 e + gz e ˜ (17)
dt Ë 2 ¯ Ë 2 ¯
Finalmente, a equação (17) pode ser generalizada para múltiplos fluxos de
entrada e saída tornando-se suas somatórias:
dE Ê 1 ˆ Ê 1 ˆ
Q& - W& x = VC + Â m& s Á hs + vm2 s + gz s ˜ - Â m& e Á he + vm2 e + gze ˜ (18)
dt saídas Ë 2 ¯ entradas Ë 2 ¯
Esta é a equação geral da 1ª. Lei para um volume de controle, válida para regime
permanente e não-permanente e múltiplas entradas e saídas.