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Pós-Graduação

Metodologia
da Pesquisa Científica
Roteiro de Estudos
1a ETAPA
ÍNDICE - ETAPA 1
Baixe os slides, parte 1 e parte 2 para acompanhamento e faça uma síntese 04
Assista a web aula 1 04
Leia a fundamentação desta aula através da “Palavra Digital 1” 05
Responda as questões desta aula através da “Verificação de Leitura 1” 21
Desenvolva o passo 1 - “Pesquisa Bibliográfica” e Baixe o formulário Anexos 1 21
Utilize a Biblioteca Virtual, a Base de Dados ou a biblioteca física de sua unidade 22
Referências 22
Entregue a produção ao Tutor Presencial para analise, correção e atribuição de nota 23

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Roteiro de Estudos

ETAPA 01
Epistemologia
Nesta etapa, você será apresentado a uma série de conceitos necessários para que possa aprofundar seus
conhecimentos acerca do trabalho de construção do seu Projeto de Pesquisa, que será o resultado final da
disciplina. Para tanto, a aula mostra-se composta pelos seguintes tópicos:

1. A Esfera da Ciência: Delimitação de Campo.


2. O Método Científico e as diferenças entre as Ciências Naturais e as Ciências Humanas.

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Baixe os slides, parte 1 e parte 2 para acompanhamento e faça uma síntese

PARTE 1 PARTE 2
Assista a web aula 1, parte 1 e parte 2

PARTE 1 PARTE 2
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Leia a fundamentação desta aula através da “Palavra Digital 1”

TEMA 1 - EPISTEMOLOGIA
Início

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Importantes
Vídeos
Importantes
Vamos
pensar Pontuando

Referências

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Apresentação da disciplina de forma alguma ganharão status prioritário. forma, será o de preparar as atividades deste
O objetivo deste módulo é o de orientar o módulo sobre esse tripé, contribuindo para que
aluno, tendo como bases, por um lado, o seu o aluno organize, da melhor forma possível, o
As páginas que se seguem dão início aos próprio conhecimento e, por outro, formas de conhecimento que já possui; tenha condições
quatro textos que formam a leitura fundamental expandi-lo, para que possa construir um texto de realizar uma pesquisa bem fundamentada;
deste módulo de metodologia da pesquisa com base na sua própria experiência. e aprimore, se houver necessidade, a sua
científica. A preocupação central é a de habilidade escrita.
Dizer que nossa preocupação é a de possibilitar
fornecer ferramentas para que os alunos dos
que o aluno marque seu texto com a sua A grande quantidade de áreas profissionais
cursos de especialização, nas mais diversas
experiência não implica num reducionismo às quais essa leitura é voltada coloca-nos o
áreas da Anhanguera Educacional, possam
do conhecimento, como se o que o aluno já problema de até que ponto a generalização do
redigir um trabalho de conclusão de curso
soubesse fosse o suficiente. Nossa posição é que será dito pode responder aos interesses
satisfatório. Nossa meta, na elaboração deste
diametralmente oposta e essa, como também o de pessoas dos mais diversos círculos
material, foi a de evitar que o conhecimento
é da crença de que o acúmulo do conhecimento profissionais, e de como conseguir o grau
teórico, por mais fascinante que seja, não
pelo conhecimento, desvinculado de sua de especificação necessário tanto para que
se desprendesse do interesse prático de um
realização na prática, bastaria. A maturidade o interesse do aluno seja satisfatoriamente
curso voltado para a elaboração de um artigo
de um texto científico depende de ao menos desperto, quanto para que as diferenças
científico. Essa afirmação necessita de alguma
três fatores: conhecimento da área específica entre os estilos dos artigos, de acordo com
especificação, para que não fique a impressão
sobre a qual se debruça a pesquisa; uma as áreas de atuação, sejam devidamente
de que este curso se reduz a uma série de
clareza quanto aos objetivos prático-teóricos abordadas. Para sanar este problema, as
dicas para se escrever bem. Evidentemente, as
do trabalho a ser realizado; e um domínio, leituras e textos comuns a todos buscarão um
dicas podem ser de grande ajuda no momento
não só da linguagem escrita, mas, sobretudo, grau de especificidade que não comprometa o
da elaboração e escrita de nossos textos, mas
do estilo acadêmico. Nosso interesse, dessa entendimento de seu conteúdo ou o interesse

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de alunos diversificados, as atividades mais
específicas sendo trabalhadas diretamente
com o tutor responsável pelo módulo.

Muitos alunos, pelos mais diversos motivos,


possuem expectativas bastante baixas
com relação a cursos de metodologia da
pesquisa científica. É nosso interesse reverter
esse quadro, concentrando nos aspectos
fascinantes da pesquisa e da produção escrita
de conhecimento, bem como da qualidade
instrumental desse conhecimento nas mais
diversas atividades profissionais. Um curso de
especialização estabelece, em geral, um vínculo
bastante estreito com a atividade profissional
sobre a qual está organizado. Este módulo de
metodologia não pretende fugir a esse padrão,
mas, em conjunto com os outros nove módulos,
contribuir para a formação de um profissional
preparado para enfrentar a realidade, às vezes
bastante exigente, do mercado de trabalho
atual.

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1.1 A ESFERA DA CIÊNCIA consequentemente, a voz do cientista ou a
Aula 01 do pesquisador. Vejamos um exemplo: o café
O que é necessário para que possamos dizer
que algo é científico? Nossa sociedade está faz bem ou faz mal à saúde? Com certeza
Epistemologia tão encharcada de verdades “cientificamente todos nós já nos deparamos com argumentos
provadas” que não raro perdemos a noção de contra, parcialmente contra, parcialmente a
Objetivos
algumas qualidades intrínsecas do que seria favor e a favor de sua ingestão, muitos deles
uma ciência séria. Longe de defendermos cientificamente provados. Até aí, não há nada
• Refletir sobre ciência e método científico uma intenção idealista, capaz de ver a ciência de novo. Toda a pesquisa científica bem feita
• Objetivos específicos como “esfera autônoma”, não devemos, por possui um objetivo claro que delimita tanto
• Refletir sobre a Verdade da ciência outro lado, aceitar indiscriminadamente a pesquisa propriamente dita quanto seus
a subordinação total do conhecimento resultados. Uma pesquisa sobre o poder
• Discorrer sobre os tipos de conhecimento
científico aos interesses do mercado. Isso estimulante da cafeína no cérebro tenderá a
• Definir as características da ciência
porque, embora grande parte da produção apresentar um resultado mais positivo sobre
o café do que um estudo dos efeitos do café
1. A ESFERA DE CIÊNCIA: DELIMITA- científica esteja vinculada aos recursos
provenientes das grandes empresas, com no estômago ou na pressão sanguínea.
ÇÃO DE CAMPO
todas as complicações que daí advém no Contudo, dada a “idealização” da ciência
que tange aos interesses por lucro que como esfera da Verdade acima comentada,
Tendo em vista que discorreremos sobre pode-se generalizar o que é específico com
movimentam a esfera privada, a falta de
“metodologia da pesquisa científica”, devemos o intuito de se tirar proveito econômico ou
critério no uso do conceito de “ciência” torna
definir inicialmente, mesmo que de maneira político da pesquisa. Lembremo-nos, por
a pesquisa cientifica uma mera intervenção
breve, o que entendemos por “ciência” e exemplo, de que a supremacia ariana pregada
publicitária. O sucesso deste uso bastante
por “método”. Tratemos de cada conceito pelo nazismo foi “cientificamente embasada”
específico do “científico” origina-se em uma
separadamente. por um conjunto de ideias que se autointitulou
certa crença popular de que o científico é
uma Verdade, legitimando como irrefutável, uma “teoria”, conhecida como a eugenia

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nazista. Casos extremos não ditam regras, racional que permite a generalização das se cada vez mais, como veremos a seguir,
mas podem mostrar como certas tendências descobertas e a produção de leis. pelo método indutivo. O mundo ocidental, a
ideológicas trabalham desde as esferas mais Assim, podemos dizer que a ciência tem partir do humanismo, produziu uma contínua
amplas até as mais restritas. como características básicas a observação separação das esferas de conhecimento,
dos fatos, sua repetição (o experimento) e pouco ou não separadas na Idade Média,
Dito isso, podemos afirmar que a ciência
sua ordenação lógica, de forma a construir tornando possível um grau de especialização
nunca representa uma “Verdade” com “v”
teorias que dêem conta do comportamento surpreendente de um novo pensamento lógico,
maiúsculo, tipo de conhecimento que, como
dos eventos trabalhados, possibilitando sua vinculado à apreensão empírica do mundo.
veremos a seguir, pertence a outra esfera do
utilização racional nas mais diversas áreas Neste período, a razão assume o papel de
conhecimento. A ciência só pode fornecer
de atuação humana. Mas o que entendemos instrumento para a obtenção da verdade,
uma verdade relativa, uma vez que é uma
hoje como científico é algo relativamente antes nas mãos do místico religioso. Liberta
conquista intrinsecamente humana. Daí as
novo. Embora a busca pelo conhecimento das concepções religiosas não racionais e
necessárias e frequentes contestações de
empírico tenha existido na antiguidade, afastando-se do paradigma lógico ditado
teorias científicas por outras mais recentes
a sua aplicação prática em larga escala pelo método dedutivo, a ciência constrói, em
que parecem explicar melhor a realidade. Mas
teve que esperar condições culturais e suas teorias, outro mundo, movido por leis
se a ciência busca explicar a realidade, essa
sócioeconômicas favoráveis, o que ocorre quantificáveis.
explicação tem, como momento seguinte, a
sua manipulação. A ciência busca interferir na já no período de transição da Idade Média Este novo tipo de conhecimento pode ser
realidade, atuando nas mais diversas áreas para o mundo moderno. Entre as inúmeras melhor visualizado com uma breve exposição
das atividades humanas. E o faz pela união transformações ocorridas neste período, das quatro grandes esferas, geralmente
bem realizada da investigação científica, a um fator significativo para a expansão sem aceitas como abrangendo os principais tipos
pesquisa propriamente dita, com a lógica precedentes do conhecimento lógico-empírico de conhecimento no mundo ocidental: a
foi a sua separação da filosofia, norteando-

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popular, a filosófica, a religiosa e a científica. ofiúco, que passa pela eclíptica celeste e do universo a lei de causa e efeito. Assim,
Para efeitos didáticos, as três primeiras localiza-se entre sagitário e escorpião. Dado Deus torna-se um ser absoluto em sua
esferas do conhecimento, relacionadas que essa nova constelação era “verificável”, racionalidade, e o universo, antes sujeito aos
acima, serão discutidas em oposição ao a nova tendência pela busca da verdade seus caprichos, passa a ser regulado por
conhecimento científico. Iniciemos pelo nos fatos não podia compartilhar, com os suas leis, o movimento quantificável e regular
conhecimento religioso. Este conhecimento astrólogos tradicionalistas, a não aceitação dos astros sendo um dos exemplos máximos
é fundamentalmente transcendental. Sua da inclusão de mais um signo no zodíaco. Daí de sua obra. O universo, antes criação de um
base é a fé, pois parte de evidências não temos um novo impulso, entre tantos outros, ser místico inacessível à inteligência humana,
verificáveis. Assim, revela-se como dogmático. para a formação de um campo empírico- torna-se o grande relógio criado pelo relojoeiro
Religião e ciência possuíam uma grande científico, a astronomia, e um transcendente, divino – uma vez criadas as leis eternas, o
proximidade no mundo medieval, muitas a astrologia moderna. funcionamento do mecanismo não é mais
vezes sendo indissociáveis. Tomemos, por alterado por caprichos do criador.
É evidente que a ciência do humanismo
exemplo, a astrologia: na Idade Média, este
não rompeu definitivamente com toda e Comparando filosofia e ciência, detectamos
campo de estudo abrangia tanto a astronomia
qualquer concepção religiosa do mundo. O que ambas trabalham com sistemas lógicos.
quanto a astrologia, que viriam a se separar
que ocorreu, um processo do qual a filosofia Porém, a filosofia medieval (e boa parte da
posteriormente. O homem que estudava os
também participou ativamente, foi a mudança filosofia moderna) não recorria ao mundo
astros era o mesmo que traçava o destino
da própria concepção de Deus, que se torna empírico como coração de suas indagações
das grandes nações. Dentre as discussões
”menos místico” e “mais racional”. O Deus e hipóteses. Trabalhando com grandes
que levaram à sua cisão, que foram muitas,
místico medieval, embora não deixe de questões da humanidade, como o belo, a
podemos citar a descoberta, dados os critérios
existir, perde espaço no campo filosófico e, verdade, a morte, a liberdade etc., construía
cada vez mais empíricos e cuidadosos de
sobretudo, no científico, que cada vez mais seus sistemas lógicos sobre hipóteses muitas
observação, do 13º signo, a constelação de
assume como uma das leis fundamentais

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vezes não verificáveis, voltando-se para algum critério específico de liberdade, mas do popular, nosso dia-a-dia é marcado pela
critérios valorativos. Fundamentalmente as conclusões jamais poderão, a não ser de predominância deste conhecimento. Um
dedutiva, como veremos a seguir, não forma bastante ingênua, ser generalizadas exemplo típico está na área da educação
pode absorver totalmente os novos valores em fórmulas ou leis. Isso nos coloca um familiar. Não há pai ou mãe que confie toda
empírico-indutivos do novo conhecimento problema dos mais complexos quando, no a educação, por exemplo, às conquistas e
científico. séc. XIX, surgem as ciências humanas, metodologias da psicopedagogia moderna.
Não se trata aqui de um critério valorativo. obrigando a, em determinadas áreas do Em vários momentos o que prevalece é a
A ciência, apesar de todas as vantagens da saber, uma reaproximação da ciência aos tradição, o que foi herdado de nossos pais e
apropriação da realidade pela observação, critérios dedutivos da filosofia. Discutiremos avós, e que define tanto do que somos hoje.
não pode abarcar o mundo. No que tange à este tópico a seguir, ainda nesta aula. A separação dessas quatro formas de
realidade social, histórica e cultural humana, No que tange às semelhanças e diferenças conhecimento obedece a critérios analítico-
há várias áreas das quais o conhecimento entre o conhecimento científico e o popular, pedagógicos, já que não encontramos formas
empírico ou não dá conta, ou o faz ao preço o ponto de contato mais forte está na sua de conhecimento em “estado puro”. O que há
de um reducionismo gritante. A liberdade, qualidade empírica – embora o conhecimento são tendências predominantes de uma ou de
por exemplo, é um conceito que só com popular seja muitas vezes marcado pelo outra esfera, mas sempre com a presença
contorcionismos surpreendentes pode ser místico, tem sempre um objetivo prático a ser de outras. A religião, por exemplo, está
investigada a partir de critérios empírico- alcançado. O que o difere do científico é o sempre ligada seja à filosofia, quanto mais
mensuráveis. Quando muito, pesquisas seu caráter tradicional (não há conhecimento “intelectuais” os religiosos nela envolvidos,
podem mapear o que determinada cultura ou popular de ponta) e sua pouca preocupação seja ao popular, que oferece a realidade
fração de uma cultura entende por “ser livre”, com a reflexão sobre os sistemas de que concreta que será organizada e direcionada
ou criar critérios econômicos para definir faz uso. Embora o conhecimento científico por ela. A ciência, por mais que possa julgar-se
qual seria uma renda que tornaria possível pareça estar, à primeira vista, bastante acima neutra, está sempre sujeita à visão de mundo

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do pesquisador, com seus pré-conceitos, duas, geralmente ausentes de manuais de 1.2 O Método Científico
suas crenças e sua cultura. Mesmo situações metodologia – o conhecimento jornalístico
que pareçam partir puramente da observação Podemos definir “método” como um
e o artístico. Quanto ao jornalístico, há um
podem ser entendidas como profundamente excelente artigo sobre o assunto, de autoria caminho a ser percorrido. Este caminho está
culturais. Poderíamos citar a famosa maçã de do Prof. Eduardo Meditsch (2005), que presente em várias áreas da atividade e do
Newton. A história da queda da maçã como discute o lugar específico do jornalístico como conhecimento humanos. Há certamente
sendo um gatilho para as investigações sobre um conhecimento que vai além da forma a necessidade de um método de ação no
a gravidade (e a razão da lua não cair sobre tradicional de vê-lo, como estando entre o mundo dos negócios, por exemplo, mesmo
nós como a fruta cai do galho da árvore) popular e o científico. Já o artístico, tem sido que os passos a serem seguidos não sejam
aponta para um interesse que vai muito além bastante reconsiderado nas últimas décadas teoricamente explicitados, dependendo mais
do cientista como “indivíduo”. Pois o fato é que como recurso importante para a apreensão do da intuição ou do conhecimento prático da
mundo e atuação nele pela criatividade e pela pessoa envolvida. Em nossas atividades
maçãs caem de árvores desde que macieiras
fantasia. O espaço artístico parece possibilitar cotidianas, também fazemos constantemente
existem. Apenas em um mundo que começa
formas de dizer algo sobre o mundo que não uso de métodos que, muitas vezes, passam
a valorizar a observação dos fatos como o
poderia ser dito da mesma forma por outros despercebidos por nosso ser consciente.
local privilegiado do conhecimento faz sentido
meios. Embora não haja espaço para esta Basta lembrarmo-nos de quantas vezes
“estudar” a queda do objeto, buscando extrair
discussão aqui, um autor que defende o alguém nos revelou, para a nossa surpresa,
do experimento as leis que movem o mundo.
conhecimento artístico como fundamental é
Na Idade Média, a queda de objetos faria mais alguma mania nossa, marcada por um método,
Edgar Morin. Vale a pena conferir suas ideias
sentido como “vontade divina” do que como ou como percebemos no outro formas de agir
em seu livro A cabeça bem-feita (2003).
lei quantificável a ser investigada. bastante metódicas que lhe são invisíveis, tão
Dito isto, falemos um pouco do método invisíveis que, em alguma situações, podem
Poderíamos ainda acrescentar a essas
científico. causar constrangimento se reveladas. O que
quatro esferas do conhecimento mais

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caracteriza, então, o método científico? Um método deverá ainda determinar as formas de aproximando-se de linhas de um método
elemento que definitivamente o constrói é a coleta dos dados, sua organização, seleção filosófico. Outras áreas dependem tanto
sequência racional das ações que constituem e classificação, sempre tendo em vista uma do método científico como do filosófico
este processo ou caminho. Há, para falar conclusão satisfatória. A razão, então, ou a para desenvolverem seus trabalhos. Seria
de outra forma, uma organização lógica lógica racional, é um elemento indispensável interessante, agora, discutirmos o que seria
entre os vários momentos de uma pesquisa para um método científico bem elaborado. o método indutivo e o dedutivo, para então
científica, que é planejada e alterada de Mas a filosofia também faz uso de um método retomarmos a questão de sua aplicabilidade.
acordo com as necessidades impostas pelo racional. Então, outro elemento distintivo 1.3 Dedução e Indução
próprio processo. Se devermos desenvolver deve ser considerado, uma vez que há uma Talvez, de forma genérica, possamos dizer que
um trabalho de campo sobre as tendências diferença real entre o método filosófico e o o método dedutivo seja o coração da filosofia,
políticas de determinado eleitorado, há um científico. O que torna a ciência “científica” é e o indutivo, o da ciência. A diferença essencial
processo, ou método, que depende, para o um método que una a razão à observação dos entre ambos é o movimento do pensamento
sucesso da pesquisa, de um estudo detalhado fatos. A razão é compartilhada pela ciência e lógico que, no primeiro caso, move-se do geral
deste eleitorado, que permita a elaboração de pela filosofia; a observação empírica, por sua para o específico e, no segundo, do específico
questões pertinentes e das quais possamos vez, é comum à ciência e ao conhecimento para o geral. O silogismo aristotélico, como
extrair material suficiente para possíveis popular. Contudo, razão e observação juntas formulação básica da dedução, é o exemplo
generalizações, sempre limitadas pelo escopo constituem a marca do método científico. Isso mais frequente a que recorremos para
da pesquisa. Mas também se deve fazer não significa que devamos necessariamente exemplificar este encadeamento lógico de
um estudo das metodologias estatísticas à fazer uso do método científico (razão + ideias:
disposição, para que detenhamos um repertório observação) em nossa pesquisa acadêmica.
suficiente para uma escolha adequada às Há áreas de pesquisa acadêmica que • Todo ser humano é mortal.
necessidades do trabalho a ser realizado. O trabalham sobre hipóteses não verificáveis, • Sou um ser humano.

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como axioma, pode levar a uma bela o indivíduo a atos passíveis de penalização, o
• Portanto, sou mortal.
mordida na perna. Neste caso, a primeira que não ocorre na natureza.
As três partes deste raciocínio são nomeadas premissa é falsa, por não comportar, em sua O pensamento dedutivo foi retomado na
“premissa maior”, de caráter geral, “premissa generalização, uma verdade ou mesmo algo modernidade por Descartes. Sua nova
menor”, específica, e “conclusão”. Parte- que se aproxime de uma verdade – há muitos estruturação lógica, mais complexa, parte de
se do que é aceito como verdade geral, de cães que ladram e mordem. Pode acontecer uma evidência que é então analisada através
um axioma, para, através de uma premissa da lógica que articula as premissas não ser de sua fragmentação. A análise busca localizar
intermediária e específica, chegar-se a correta, ou ser ambígua, produzindo um e isolar as partes constitutivas do objeto de
uma conclusão também verdadeira. O raciocínio distorcido da realidade: estudo para reconstruir o todo através da
pensamento, movendo-se do geral conhecido
• A natureza é movida pela lei do mais síntese. Esta é uma forma de conhecimento
à sua concretização, tem como um de seus
forte. mais profundo da evidência. Como a
fundamentos o conhecimento do mundo
• Eu sou mais forte. evidência, neste caso, pode ser hipotética, a
específico a partir das leis que o regem.
• É natural que eu te domine. ser ou não confirmada pela análise, o método
Como o encadeamento dos três momentos possui grande potencial para a pesquisa. É
O erro lógico aqui advém do fato do ser
do silogismo é fundamentalmente racional, usado, sobretudo, quando o estudo parte de
humano não ser movido unicamente por forças
uma falsa lógica pode causar a impressão de formulações gerais já aceitas socialmente
instintivas, mas possuir cultura e política. Em
verdade no que é falso ou parcialmente falso: ou na comunidade científica. Também faz
sociedades complexas como a nossa, a força,
parte de toda pesquisa de raiz filosófica,
• Cão que ladra não morde. muitas vezes, provém de privilégios sociais
corrente de pensamento construída a partir
• Este cão ladra. que garantem sua legitimidade institucional.
da formulação de hipóteses sobre as quais
• Portanto, não morde. De outro lado, a mera aplicação da força
encadeamentos lógicos complexos das ideias
física para a dominação do outro pode levar
O erro, tomar o provérbio, de fundo moral, são construídos. Profundamente racional, o

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método dedutivo pode atingir graus bastante esteve sempre presente por toda a história estudos, realizados pelo mesmo pesquisador
abstratos, caso o encadeamento lógico não do ser humano. Porém, é num determinado ou por outros na mesma época ou em épocas
esteja de alguma forma atrelado ao mundo período histórico, denominado humanismo, posteriores, pode mostrar as limitações
“vivido” da experiência sensível. parte de um movimento mais amplo de ou mesmo os erros desta generalização,
ascensão da classe burguesa, que emerge o produzindo novas leis gerais.
A indução apresenta um movimento oposto
interesse por investigar esta evidência, vista Há pouco espaço para o purismo quando
de apreensão da realidade ao da dedução e é
como fenômeno a ser estudado. A diferença falamos desses métodos. O método indutivo,
parte intrínseca da nova ciência, em sintonia
em relação ao pensamento dedutivo é que quando se estruturou como ciência, foi muitas
com a proposta humanista do mergulho no
agora não se parte de uma hipótese pré- vezes considerado o único capaz de revelar a
real sensível. O que mudou, entre tantas
estabelecida. É a análise dos elementos verdade do mundo, como diz Francis Bacon
coisas, foi a própria concepção do real. Como
constitutivos do fenômeno que vai tornar no aforismo XIV de seu Novum Organum:
vimos acima, ao comentarmos o interesse
possível a indução de hipóteses. A reprodução O silogismo consta de proposições, as
de Newton pelas leis que movem o mundo
do fenômeno em condições controladas – o proposições de palavras, as palavras
sensível, desde que maçãs existem, elas são o signo das noções. Pelo que, se
experimento – permite a contínua verificação
caem das árvores quando maduras. Esta é as próprias noções (que constituem
das hipóteses induzidas e sua reformulação
uma evidência que poderia criar um silogismo a base dos fatos) são confusas
constante. Quando a quantidade e a qualidade e temerariamente abstraídas das
simples: toda a maçã madura, salvo se for antes
dos experimentos permitem a formulação coisas, nada que delas depende pode
arrancada ou devorada por algum animal, cai pretender solidez. Aqui está por que a
de uma forte tendência, esta é examinada
da árvore. Esta é uma maçã madura presa única esperança radica na verdadeira
até que alcance o grau de generalização
a uma árvore. Portanto, dadas as ressalvas indução.
de uma lei geral. Contudo, esta lei geral, se
anteriores, cairá. O exemplo é apenas para
genuinamente científica, não tem a pretensão Porém, dizer que devemos ser totalmente
chamar a atenção ao fato de que a evidência
de ser Verdade Eterna, uma vez que novos indutivos para podermos realizar o ideal

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de uma ciência imparcial é uma grande histórica inacessível em sua totalidade. 1.4 TRABALHOS DE DIVULGAÇÃO
utopia, uma vez que não há pesquisador A que tudo isso nos serve? O importante é E TRABALHOS COMPARATIVOS
que possa remover, de sua pesquisa, seus que tenhamos consciência do que estamos
conhecimentos, interesses e perspectivas de fazendo. Nossa pesquisa parte do geral ou Mas é necessário que o argumento de um
ordem cultural. Como vimos, o próprio fato do específico? O que queremos provar? Há artigo seja sempre dedutivo ou indutivo?
de se olhar de forma diversa a maçã caindo a necessidade da formulação de hipóteses a Não. Um artigo científico pode seguir outros
de uma árvore não é fruto da genialidade de serem testadas? Qual o caminho metodológico modelos. Há bons artigos que funcionam
um homem, mas de um interesse coletivo que nossa pesquisa percorrerá? Haverá como material de divulgação. Pega-se um livro
gerado por uma nova concepção de mundo levantamento de dados? Como se realizará importante e difícil, por exemplo, e após uma
– a verdade não estava mais nos desígnios a análise dos dados? De forma quantitativa, leitura e análise atentas do material, escreve-
místicos de Deus, mas na observação dos qualitativa, ou ambas? Quanto mais claras se um artigo explicitando o argumento central
fenômenos para o descobrimento das leis que essas questões estiverem em nossa mente, do livro, como ele se insere na obra do autor,
movem o mundo físico. Não se deve partir do mais provável será que produzamos um como se insere na discussão teorica da
pressuposto de que só a indução é válida – tudo trabalho de qualidade. Saber se o argumento qual faz parte, etc. Esse trabalho, de caráter
depende da área de atuação da pesquisa e da percorre o caminho da generalização ou da didático, é relevante e bastante útil, dada a
corrente crítica que se segue. A arqueologia, especificação, e como o faz, possibilita que impossibilidade de tempo para lermos tudo
por exemplo, tem nas evidências encontradas, mantenhamos clara a espinha dorsal de o que nos interessa. Há teses de mestrado,
nos sítios arqueológicos, material para muita nosso texto, não criando monstruosidades e mesmo de doutorado, que funcionam
pesquisa indutiva, mas não pode se privar em sua forma. nessa linha, situando determinada obra no
da construção de hipóteses que preencham trabalho do autor e/ou no desenvolvimento
os espaços vazios entre o que se tem para de teorias em determinada época e local.
observação e formas de vida de uma época Em uma entrevista para o programa de

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radio Radioscopie1, em sete de fevereiro de no próprio meio científico-acadêmico. Se 2. As Ciências Naturais e as Ciências
1973, Jean-Paul Sartre faz um comentário o trabalho for sério, certamente será bem Humanas
interessante sobre os trabalhos de divulgação recebido.
de seus escritos por outras pessoas. Outro tipo de artigo que não implica Como vimos, a ciência moderna inicia-se
No entanto, concordo que minhas obras necessariamente na utilização dos métodos no humanismo como fundamentalmente
filosóficas não são, na verdade, legíveis
de indução e dedução é o trabalho de empírica, atenta aos fatos, ao seu isolamento,
a não ser por filósofos. No entanto, pela
mediação, elas atingirão o povo, pelos
comparação e enfrentamento entre teorias. à sua repetição e à sua análise com o objetivo
homens que a lerão e darão a ela uma Também de grande relevância no meio de deles extrair leis gerais que os descrevam.
forma mais acessível. Notei muitas acadêmico, permite mapeamentos bastante O seu potencial foi e é extraordinário – basta
vezes, após escrever, que há pessoas
frutíferos de discussões teóricas. Muitas vezes vermos o desenvolvimento surpreendente
que escrevem melhor. Os professores,
por exemplo, que explicaram melhor o cedemos a um ecletismo vulgar, que aproxima das máquinas, que caminharam desde os
existencialismo, que eu não expliquei teorias que são, na verdade, diametralmente primeiros relógios e teares mecânicos até os
em O ser e o nada. Simplesmente opostas. Trabalhos comparativos sérios nossos sofisticados computadores, motores
porque, naquele momento, talvez fosse
permitem que compreendamos melhor o que automotivos, etc. Mas essa forma de ver o
necessário inventar, compreender as
coisas novas. está em jogo em teorias as mais diversas, o mundo encontrou, sobretudo no século XIX,
que está sendo defendido e o que está sendo com o surgimento da sociologia e da psicologia
O trecho esclarece a importância do trabalho
questionado. Toda teoria é uma intervenção modernas, dificuldades bastante grandes na
de divulgação, tanto para fins pedagógico-
em uma discussão, embora muitas vezes transposição de um conhecimento acumulado
escolares quanto para enriquecer a discussão
não explicitada. Uma pesquisa desse tipo por meio de um estudo das forças da natureza
1 Entrevista realizada em sete de fevereiro de 1973 por pode contribuir muito para o amadurecimento para o estudo do comportamento humano. O
Jacques Chancel em seu programa Radioscopie. Texto original
(em francês) disponível em: http://www.sartre.ch/Radioscopie.
intelectual do pesquisador. homem não é apenas natureza, é movido por
pdf interesses e desejos em dinâmica constante,

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dadas as relações sociais que constroem sua da física mecânica. Se às vezes aspira a mais homens e/ou mais estratégia. Essas
identidade. Assim, se é possível formular uma essa “exatidão”, corre o risco de destruir o qualidades, tão vinculadas ao ideal de guerra,
lei que descreva com exatidão fenômenos objeto que estuda – o ser humano – em prol não são necessariamente as qualidades que
causados pela gravidade em todo o planeta de uma regularidade que, embora possa possibilitariam o progresso ético-moral do
e mesmo em outros astros, é muito mais responder por certas tendências da história, ser humano, por exemplo. A obra que melhor
difícil criar fórmulas que dêem conta do não pode dar conta de toda a realidade do ilustra essa nova historiografia é A formação
comportamento psicológico humano ou que ser humano. Um dos grandes avanços na da classe operária inglesa, de E. P. Thompson,
determinem com precisão o movimento da historiografia moderna, por exemplo, foi contando a história da classe operária como
economia. o questionamento da visão tradicional da uma sequência de luta, de vitórias e de perdas,
Diante disso, novas construções teóricas história como uma história construída pela sempre opondo seus ideais de comunidade
foram desenvolvidas, gerando por vezes uma ação de grandes homens que sucedem uns aos ideais individualistas burgueses. No
grande disparidade entre as ciências naturais aos outros em um movimento contínuo em caso em questão, a força da obra está no
e as humanas, ou entre as ciências humanas direção ao futuro. O questionamento desse fato das generalizações não “passarem por
baseadas nas teorias das ciências naturais e ideal teleológico (o “telos” do progresso, um cima” do levantamento de dados, mas serem
as ciências humanas mais preocupadas em caminho que seria marcado pelo avanço construídas a partir deles ou como hipóteses
entender o espaço não-natural (sociológico, tecnológico e do processo civilizatório) é feito, a serem neles testadas.
histórico, político e cultural) do homem. Deve- nessa nova historiografia, pela constatação
Dependendo da área de pesquisa em
se ter em mente essa diferença, para que de que a história não é um caminho rumo ao
que estamos envolvidos, critérios tanto
não se corra o risco de avaliar erroneamente progresso, mas uma sequência de lutas. Os
metodológicos quanto da exposição dos
uma teoria, exigindo fundamentações que que ganham e marcam seu lugar na história
argumentos mudam. Se, por exemplo,
não são parte de seu núcleo duro. Por não são necessariamente os “melhores”,
trabalhamos com um tema que procura
exemplo, a história não pode ter a precisão mas os mais fortes, com mais recursos, com

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articular certa corrente política com as matemática é um bom exemplo de uma área 3. Problemas Comuns
forças culturais de determinada sociedade, que permite tanto estudos indutivos quanto
essa relação cultura/política não pode ser estudos altamente dedutivos, quando as O artigo de conclusão do nosso curso de
transformada em números exatos, nem ser relações internas entre os números ganham especialização, dessa forma, pode percorrer
prevista com grande acuidade, como pode autonomia, distanciando-se do mundo tanto uma via mais dedutiva quanto uma
ser prevista a velocidade de um corpo caindo empírico. Do mesmo modo, a economia pode mais indutiva. Contudo, o que deve estar
em condições específicas determinadas. Da ser estudada indutivamente, colocando à sempre em pauta no momento da pesquisa
mesma forma, com todo o conhecimento exato prova teorias existentes e produzindo outras a e da escrita é que, independentemente do
dos elementos químicos que agem no nosso partir de pesquisas de campo, ou se fechar em caminho metodológico tomado, o argumento
corpo, a medicina não pode assegurar a cura amplos mapeamentos de ciclos históricos que tem de ser movido por critérios lógico-
total de uma doença. São tantas as forças se baseiam mais em equações matemáticas do racionais. Vimos no início dessa aula os tipos
determinantes, nas quais entra, inclusive, a que em um conhecimento do comportamento de conhecimento. Tanto o religioso quanto o
disposição psicológica do doente em se curar, humano. As ciências humanas enfrentam popular não podem ser pilares de sustentação
que qualquer afirmação categórica pode se constantemente essa dificuldade da presença de nosso argumento. Dizer que o líder deve
mostrar falsa. de concepções bastante diversas, umas se ser persistente, justo e sincero, por exemplo,
aproximando das ciências naturais, com a é algo de uma generalidade gritante. Uma
A indução e a dedução, dessa forma, embora
produção de leis mais fixas e quantificáveis, pesquisa que se proponha a trabalhar com
marcadas pelo pensamento científico e pelo
aos poucos se distanciando do ser humano essas qualidades teria que, por exemplo,
filosófico respectivamente, estão ambas
concreto, e outras procurando entender o ser examiná-las em situações e momentos
presentes, em graus variados, nas pesquisas
humano no mundo, com trabalhos de campo históricos específicos – quais as características
mais diversas. As ciências exatas podem
mais empíricos e amarrados ao mundo de persistência que contribuem para uma boa
ser muito dedutivas, especialmente quando
concreto. gestão em uma empresa familiar? Como fazer
atingem um alto grau de abstração. A

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com que a empresa X, que implantou uma sempre generalizações e, consequentemente, temática que escolheu.
gestão estratégica mais arrojada há cinco sempre redutivas. São traços gerais retirados
anos, solucione problemas em sua gestão, dos objetos de estudo a partir de um ponto de
ainda amarrada a ideais de persistência mais vista específico, nunca abarcando o objeto em Pontuando
funcionais em uma hierarquia vertical? Estes sua completude. Uma teoria que desse conta
são problemas específicos que podem ser de toda a realidade não seria mais teoria,
trabalhados de forma lógico-indutiva. mas a realidade propriamente dita. Façamos Vimos nesta aula os seguintes pontos
uso de teorias, mas para tal é preciso que importantes:
Mantendo o exemplo do líder, outro problema
trabalhemos com um método de aplicação;
frequente é o da falta de método. É comum • A Verdade da ciência
coloquemo-nas em xeque, mas trabalhando
que alunos venham com uma listagem de • Os tipos de conhecimento
indutivamente ou comparando-as com outras
qualidades do líder, por exemplo, tiradas de
teorias. • As características da ciência
algum livro sobre o assunto, mas sem organizar
o seu trabalho seja dedutivamente, mostrando
como essas qualidades se resolvem na prática,
modificando-se em situações específicas
Vamos
diversas, seja indutivamente, mostrando pensar
como a prática pode ser generalizada em
certas tendências mais amplas, os “itens”
expostos, mas sempre como generalizações A partir do que foi apresentado nesta aula,
que não podem ser simplesmente aplicadas comece a pensar em um tema que gostaria
como se fossem uma panaceia para todos os de pesquisar. Pense na importância deste
males. Temos de ter em mente que teorias são tema e faça uma pergunta de pesquisa para a

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Responda as questões desta aula através da “Verificação de Leitura 1”
Olá, você já navegou pelo AVA e acessou o “Caderno da ETAPA 1” da disciplina Metodologia da Pesquisa
Científica. Agora, apresentaremos algumas questões para reforçar o seu conhecimento no tema. Para respondê-
las você poderá utilizar a síntese que desenvolveu durante a aula. Para acessar as questões da “Verificação de
Leitura”, retorne ao AVA e acesse a “ETAPA 1 - Verificação de Leitura 1”.

Desenvolva o passo 1 - “Pesquisa Bibliográfica” e Baixe o formulário Anexos 1


Explore livros, capítulos, artigos, textos e outros conteúdos relacionados, que tenham
vínculo com área de pesquisa e apresente uma relação de no mínimo cinco referências
relevantes. Baixe o formulário, clicando no ícone ao lado e desenvolva este passo para
entregar ao Tutor Presencial.

BAIXAR ANEXO
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Utilize a Biblioteca Virtual, a Base de Dados ou a biblioteca física de sua unidade.
Para utilizar a Biblioteca Virtual e as Bases de Dados disponibilizadas pela Anhanguera, faça o seu acesso
através de área restrita utilizando seu RA e senha. Assim que estiver logado clique em BIBLIOTECA e conheça
os conteúdos científicos disponíveis, como livros, periódicos e outros materiais que poderão lhe auxiliar em suas
pesquisas. Você ainda poderá explorar os conteúdos da biblioteca física da unidade mais próxima a você. Bons
Estudos!

Referências

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência. São Paulo, Ars Poética, 1996.

BACON, Francis. Ovum Organum. Arquivo eletrônico. Site: TRIPLOV.com.org.


Disponível em: http://www.triplov.com/hist_fil_ciencia/francis_bacon/novum_organum/index.htm Acesso em: 23 dez 2010.

CERVO, A. L. & Bervian, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books, 1996.

DANTON, Gian. Metodologia Científica. MG: Virtual Books, 2002. Disponível em:
http://virtualbooks.terra.com.br/osmelhoresautores/Metodologia_cientifica.htm Acesso em: Acesso em: 12 abr 2010.

LAKATOS, E. Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1991.

Página 22
MEDITSCH, E. O jornalismo é uma forma de conhecimento? Media & Jornalismo, Brasil, v. 1, n. 1, 2005.
Disponivel em: http://revistas.univerciencia.org/index.php/mediajornalismo/article/view/1084/5273. Acessado em 28 dez 2010.

Edgar MORIN. A cabeça bem-feita. RJ: Ed. Bertrand Brasil LTDA, 2003.

RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar citações e notas de rodapé. SP: Humanitas, 2007.

______ . Como elaborar e apresentar monografias. SP: Humanitas, 2008.

______ . Como elaborar referência bibliográfica. SP: Humanitas, 2008.

SIMÕES, Darcília. Trabalho acadêmico. O que é? Como se faz? Rio de Janeiro: Dialogarts, 2004.
Disponível em: http://www.dialogarts.uerj.br/arquivos/trabalhoacademico2004.pdf Acesso em: 12 abr 2010.

Entregue a produção ao Tutor Presencial para analise, correção e atribuição de nota

Bons estudos!
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