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No Carro
PR: Puxa, como o tempo está mudando. Parece que vai cair uma chuva daquelas.
SB: Vai mesmo. Tomara que você consiga estacionar o carro no estacionamento coberto.
PR: Também espero. Faz tanto tempo que não chove, que, pelo jeito, vai ser chuva de granizo. Vai ser um risco
deixar o carro do lado de fora.
MC: Rocha, que exemplo legal você acabou de dar sobre risco!
PR: Como é que é!?
MC: Continuamos nossa conversa no carro.
1º Conceitos
MC: Você se lembra do conceito de riscos em projetos?
PR: Sim. Risco em projetos corresponde a um evento ou condição incerta que, se efetivamente ocorrer, pode
implicar efeito positivo ou negativo nos resultados do projeto.
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17/10/2016 Estudando: Gestão de Projetos Cursos Online Grátis | Prime Cursos
MC: Isso mesmo. Até agora não havia falado muito de riscos, mas você me deu um exemplo que podemos explorar
para falar um pouco de riscos.
DS: Outro conceito de risco é a probabilidade de um evento ocorrer associado ao impacto (conseqüência da
ocorrência).
MC: Devemos lembrar que o risco pode ser de natureza interna ou externa. A chuva representa um risco de
natureza externa e não temos controle sobre ele. No entanto o local aonde iremos estacionar o carro pode ser
considerado um risco. Como é um risco de natureza interna, temos controle sobre ele.
DS: De acordo com as nossas conversas, podemos dizer que o risco é composto pelo evento, sua causa e o efeito
da ocorrência.
MC: Apenas complementando a sua informação, temos:
• Evento: acontecimento, eventualidade.
• Causa: aquilo ou aquele que ocasiona um acontecimento ou faz com que algo exista; princípio; origem; motivo,
razão, pretexto; partido.
• Efeito: conseqüência; produto de uma causa, fim, destino, aplicação.
PR: Se entendi bem, se eu estacionar o carro no estacionamento descoberto, corro o risco de ter o meu carro
amassado, caso a chuva seja de granizo.
MC: Exatamente. Na medida em que eu explicar um pouco mais sobre riscos, irei fazendo as comparações.
Acredito que assim ficará mais claro.
DS: OK. Você vai explicar um pouco mais sobre todas as etapas do gerenciamento de riscos.
MC: Vou.
2º: Etapas do Gerenciamento de Riscos
SB: Viver é um risco.
DS: Viver é assumir risco.
PR: Nossa! Vocês dois estão viajando. Vamos deixar a Maria explicar.
MC: Hoje em dia, uma das áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos que está sendo mais estudada é a
do Gerenciamento de riscos.
O gerenciamento de riscos tem como objetivo maximizar os resultados de ocorrências positivas e minimizar as
conseqüências de ocorrências negativas. O gerenciamento de riscos é composto por seis etapas. São elas:
1. Planejar a gerência de risco: determinar qual a abordagem e planejar as atividades de gerência de risco que
serão executadas para o projeto.
2. Identificar riscos: determinar quais riscos podem afetar o projeto e documentar as suas características.
3. Analisar riscos qualitativamente: avaliar, determinar e compor os fatores de impacto e probabilidade, bem como
priorizar seus efeitos nos objetivos do projeto.
4. Analisar riscos quantitativamente: analisar os riscos priorizados, associando a eles um número que permitirá
avaliar, sobretudo financeiramente, as implicações caso esses riscos venham a ocorrer.
5. Planejar as respostas aos riscos: desenvolver procedimentos e técnicas para avaliar oportunidades e reduzir as
ameaças aos objetivos do projeto.
6. Controlar e monitorar riscos: executar planos de respostas e identificar novos, monitorar riscos residuais e avaliar
efeitos no ciclo de vida do projeto.
SB: Está bem. Mas como identifico riscos, analiso, controlo, etc.? Isso não é fácil.
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MC: Não disse que era. No entanto, como já conversamos anteriormente, existem formas de identificar riscos.
DS: Então identificar riscos é determinar o evento, a causa e o efeito.
MC: Isso mesmo. Assim, há uma causa para cada risco e um efeito se o risco ocorrer. A causa é uma situação que
existe e que estabelece um risco potencial. Em geral, a causa é um fato ou uma certeza para o projeto. Por outro
lado, o efeito é o resultado provável da ocorrência do risco.
PR: Posso dizer, então, que a causa, neste caso, é o estacionamento lotado. O resultado disso é que meu carro
pode ou não ficar exposto ao tempo.
MC: Grosso modo, pode sim.
SB: Existe alguma técnica para identificar riscos, ou trabalhamos no “achômetro”?
MC: Been, em projetos “não achamos” nada.
DS: É tudo preto no branco.
3º: Identificação dos riscos
MC: Existe uma grande variedade de técnicas para identificar riscos. Dentre elas, temos: checklist, comparação
análoga, análise de premissas, decomposição, entrevista com especialistas, técnicas de diagramação e Delphi.
Algumas das técnicas são focadas em uma saída específica, por exemplo: se a incerteza estiver relacionada aos
custos, a técnica pode ser a de análise da EAP.
PR: Maria, explique um pouco mais essas técnicas.
MC: Vou explicar as técnicas que podem ser aplicadas a todas as saídas do projeto: custo, trabalho, prazo e
qualidade.
A primeira técnica é o checklist. Nesta técnica, utilizamse listas prontas para identificar os riscos. O checklist pode
ser desenvolvido com base nas informações históricas, no conhecimento acumulado dos projetos e na experiência
de especialistas. Veja esta folha com um exemplo de checklist:
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SB: Puxa, que lista comprida. Temos que usar essa lista sempre?
MC: Não, Been. Como eu disse, ela é um check list e nos auxilia na identificação dos riscos de um projeto.
Continuando. Outra técnica é a Comparação Análoga. Essa técnica identifica riscos com base na idéia de que
nenhum projeto representa um sistema totalmente novo, independente do quão complexo ele seja. Para tanto, a
técnica prevê a identificação de projetos similares, cujos dados possam ser utilizados para a revisão ou para a
elaboração dos novos projetos.
A identificação de projetos similares envolve a determinação de características comuns, por exemplo, tecnologia,
funcionalidade, estratégia de contrato e processo de desenvolvimento.
DS: Mas qual a vantagem dessa técnica?
MC: Na realidade, existem vantagens e desvantagens. Uma vantagem da comparação análoga é que ela é fácil de
ser utilizada. Como desvantagem, temse que sua precisão depende dos dados históricos, da interpretação desses
dados e do nível de detalhe em que estão descritos.
DS: Significa que, para utilizarmos essa técnica, os projetos anteriores têm que estar bem documentados?
MC: Isso mesmo. Outra técnica é a análise de premissas. Na análise de premissas, cada projeto é concebido e
desenvolvido com base em um conjunto de premissas.
Esta é uma técnica que explora as incertezas do projeto pela existência de premissas que foram assumidas, e que
podem não ser verdadeiras. As premissas imprecisas, inconsistentes ou incompletas deverão ser identificadas.
DS: Relembrando. Premissas são fatores que, para os propósitos do planejamento, consideramse como
verdadeiros, como reais ou como mais prováveis, como o exemplo que você deu para o projeto do restaurante.
MC: A outra técnica muito utilizada é a análise causal.
A análise causal mostra a relação entre um efeito e sua possível causa, para que seja verificada a origem do risco.
Da mesma forma que é utilizada para o acompanhamento do projeto, aqui também o conhecido “diagrama de
causa e efeito” ou “espinha de peixe” será útil para identificar as causas dos riscos. A filosofia da análise causal
sustenta que, se um erro ocorrer, ele irá acontecer novamente, a menos que se faça alguma coisa para evitálo.
PR: E daí? Identificamos os riscos. O que fazemos agora?
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4º: Análise dos Riscos
MC: No processo de análise de risco, fazemos análise qualitativa e análise quantitativa.
SB: Como é que é?
MC: Analisar qualitativamente um risco é qualificálo quanto à sua pontuação: a probabilidade multiplicada pelo
impacto. Em projetos, para um evento ser considerado um risco, devese ter uma perda ou ganho associado e
alguma chance ou escolha. Ou seja, o risco pode ser modificado por uma ação.
PR: Trabalhamos, então, com probabilidades?
MC: Probabilidade x Impacto. Fazemos a análise da seguinte forma:
Primeiro, temos o referencial de probabilidade de ocorrência. Riscos têm probabilidade de 1% a 99% de ocorrer. Se
um evento tiver uma probabilidade de zero por cento de ocorrer, deverá ser ignorado, e, se tiver uma probabilidade
de 100% de ocorrer, então é um fato (e talvez uma restrição).
DS: Temos referências estabelecidas?
MC: Temos as referências mais utilizadas, que são:
• Alta chance de ocorrer 0.75
• Média chance de ocorrer 0.50
• Baixa chance de ocorrer 0.25
• Muito baixa chance de ocorrer 0.10
PR: Então agora temos o referencial de impacto?
MC: Exato. As referências mais utilizadas são:
• Muito alto 5.0
• Alto 4.0
• Médio 3.0
• Baixo 2.0
• Muito baixo 1.0
PR: Pelo meu conhecimento em probabilidade, considero que, para um bom entendimento, devemos colocar essas
informações em uma matriz e classificálas.
MC: Sim. Fazemos uma pontuação para cada risco específico, baseada em uma matriz Probabilidade x Impacto.
DS: Dessa forma os riscos serão classificados de acordo com grau de importância?
MC: Classificaremos os riscos em baixo, médio e alto e, assim, podemos traçar o planejamento de respostas aos
riscos.
PR: Você acabou de falar sobre a classificação dos riscos. Mas como eu os classifico em baixo, médio ou alto?
MC: Desculpeme. Esqueci de dizer. Os riscos do projeto podem ser classificados em:
• Baixo risco 0,10 a 0,75
• Médio risco 0,95 a 1,90
• Alto risco 2,00 a 3,75
Vejam esta figura. Ela é a representação de uma matriz de probabilidade x impacto.
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5º: Fontes de risco
SB: Está tudo muito bem explicado. Mas como identifico um risco? Existe alguma fonte específica?
MC: Existem fontes de riscos, que é um grupo de características semelhantes que originam os riscos. Por exemplo,
pessoas, tecnologia, escopo e mercado.
SB: Você poderia explicar um pouco melhor sobre essas fontes de riscos?
MC: Claro. Hoje as fontes mais comuns são:
• Aquisições: riscos relacionados ao tempo para aquisição de compras de bens e serviços;
• Cliente: riscos relacionados ao envolvimento do cliente e às relações entre os clientes;
• Comunicação: riscos de não comunicar bem o andamento do projeto;
• Complexidade do projeto (Escopo): riscos relacionados ao grau de dificuldade para o desenvolvimento do projeto;
• Composição da equipe (pessoas): riscos relativos aos aspectos de montagem da equipe. É importante verificar se
equipes mistas, equipes formadas por pessoas que possuem regime de trabalho diferenciado (funcionários,
subcontratados, estagiários), podem influenciar o andamento do projeto, pois a diversidade pode trazer para a
equipe de desenvolvimento problemas como comparações salariais e diferentes níveis de comprometimento entre
os seus membros;
• Equipe do Projeto: riscos relacionados à habilidade dos técnicos, ao relacionamento da equipe e à motivação para
o trabalho;
• Gerência de projetos: riscos relacionados à habilidade do coordenador e às atividades próprias de gerência de
projetos;
• Política organizacional: riscos relativos aos aspectos culturais e políticos da organização;
• Prazo (Tamanho e duração do projeto): riscos relativos ao tamanho e à duração (prazo) do projeto. Tratase de
aspectos significativos para o aumento da complexidade, que requerem uma análise da influência desses
fatores no risco de prazo do projeto;
• Processo (Qualidade): riscos relacionados ao processo, ou seja, todos os processos necessários para a produção
dos produtos do projeto com qualidade. Portanto a categoria, ao invés de ser nomeada Processo de
Desenvolvimento, foi generalizada simplesmente para Processo, a fim de ser mais abrangente;
• Tamanho da equipe: riscos relativos aos aspectos de tamanho da equipe. É diretamente proporcional à
necessidade de entrosamento da equipe e ao esforço para manutenção da comunicação entre os seus membros,
exigindo maior coordenação do gerente de projeto, o que torna seu trabalho mais complexo;
• Tempo de dedicação do coordenador ao projeto: riscos relativos aos aspectos de performance do projeto. Pode
ser afetada pelo número de projetos pelos quais o coordenador de projeto é responsável ou o seu tempo de
dedicação ao projeto.
PR: Maria, você poderia listar alguns riscos potenciais?
MC: Conheço alguns. Posso destacar:
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Relativos ao Cliente
• Ausência da participação do cliente
• Cliente resistente a mudanças
• Conflitos entre clientes
• Clientes com atitudes negativas em relação ao projeto
• Clientes não comprometidos com o projeto
Relativos à Equipe de Desenvolvimento
• Ausência de cooperação entre os membros da equipe
• Conflitos entre cliente e equipe de desenvolvimento
• Membros da equipe de desenvolvimento treinados inadequadamente
• Ausência de comprometimento dos membros da equipe de desenvolvimento em relação ao projeto
• Membros da equipe inexperientes
• Falta de boas práticas da equipe técnica
• Conflitos entre os membros da equipe de desenvolvimento
• Freqüente rotação de pessoal na equipe de projeto
• Equipe de desenvolvimento não familiarizada com as ferramentas
• Membros da equipe de desenvolvimento não familiarizados com o negócio do cliente
• Atitudes negativas da equipe de desenvolvimento
• Ausência de perfil especializado na equipe de projeto para atender aos requisitos do projeto
Relativos a Políticas Organizacionais
• Recursos retirados do projeto por causa de mudanças nas prioridades organizacionais
• Mudanças na gerência da organização durante o projeto
• Políticas corporativas com efeito negativo no projeto
• Influência política no projeto (externa)
• Ambiente organizacional instável
• Reestruturação organizacional durante o projeto
• Ausência de suporte gerencial de alto nível para o projeto
• Ausência ou perda do comprometimento organizacional com o projeto
Relativos à Complexidade do Projeto
• Dependência de fornecedores externos
• Muitos fornecedores externos envolvidos com o projeto de desenvolvimento
• Alto nível de complexidade técnica
• Tarefas altamente complexas a serem automatizadas
• Projeto afetando um grande número de departamentos ou unidades do cliente
• Grande quantidade de interação com outros sistemas
• Projeto envolvendo o uso de novas tecnologias
• Inadequada transferência de tecnologia para o projeto
• Condições de trabalho inadequadas
Relativos a Processo:
• Padrões, políticas e metodologias de engenharia de software inadequados
• Métodos e ferramentas de engenharia de software inadequados
• Burocracia excessiva
• Falta de suporte para a resolução de problemas técnicos
• Falta de infraestrutura para reuso
• Falta de prática de reuso
• Repositórios de projeto e controle de configuração inadequados
• Ausência de uma metodologia efetiva de gerência de projetos
Relativos à Gerência de Projetos:
• Planejamento inadequado do prazo
• Planejamento inadequado dos recursos necessários
• Planejamento inadequado do orçamento
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• Pressão excessiva de prazo
• Baixa produtividade
• Baixa qualidade dos produtos intermediários e finais
• Ausência de “pessoas com perfil” para liderar o projeto
• Acompanhamento do progresso do projeto insuficiente
• Fraco planejamento de projeto
• Falta de definição dos marcos do projeto
• Ineficiência do gerente do projeto
• Inexperiência do gerente de projeto
• Comunicação ineficiente
Relativos a Requisitos:
• Mudanças contínuas dos objetivos e escopo do projeto
• Requisitos conflitantes
• Mudanças contínuas dos requisitos
• Requisitos não definidos de forma adequada
• Falta de clareza dos requisitos
• Requisitos incorretos
• Deficiência no entendimento dos usuários quanto às limitações ou capacidades do sistema
SB: Puxa. Será que iremos conseguir tratar esse assunto?
PR: Por que não?
SB: São muitas informações e não me sinto seguro em determinar quais riscos são mais ou menos impactantes.
DS: Estamos iniciando o processo de gerenciamento de projetos. Acredito que tudo é uma questão de prática.
MC: Concordo com a Delma. Apenas com o tempo, teremos conhecimento e maturidade para realizarmos uma
gestão de projetos eficiente e eficaz.
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6º: Planejamento das respostas
DS: Entendo que, depois de identificarmos os riscos, como você acabou de dizer, teremos que planejar como
administrar os riscos, caso eles ocorram.
PR: Como fazemos esse planejamento?
MC: É simples. O planejamento das respostas consiste da determinação da estratégia de como gerenciar o risco e
elaborar um plano de ação para tratálo. Esse processo é aplicado obrigatoriamente nos projetos de dimensão PJ4,
PJ3, PJ2 e é opcional nos projetos PJ1.
SB: Por que é opcional nos projetos PJ1?
MC: Porque são projetos de curta duração e de valores financeiros muito pequenos. Os riscos, nesse caso, quase
são imperceptíveis ou não existem.
PR: Existem estratégias específicas para tratar os riscos?
MC: Existem alguns tipos de estratégia que podem ser adotadas como resposta a riscos. São elas:
• Evitar o risco: essa estratégia deve ser considerada para risco de alta probabilidade e com severas
conseqüências;
• Transferir o risco: implica repassar para um terceiro a responsabilidade por sua gestão. Não implica sua
eliminação. O plano de resposta, quando elaborado, consiste da identificação e contratação de terceiro, que
assumirá as responsabilidades do risco;
• Mitigar o risco: visa à redução da probabilidade e do impacto do risco;
• Aceitar o risco: implica aceitar as conseqüências do evento de risco. O plano de resposta, quando elaborado, inclui
a contingência;
• Alavancar o risco: implica maximizar as chances dos riscos positivos para o sucesso do projeto.
SB: O que é incluir a contingência?
PR: Se entendo bem, contingência deve ser uma reserva financeira.
MC: Exato. Contingência, nesse caso, é a reserva monetária para o projeto, na eventualidade de um risco
acontecer. É calculada para riscos altos em projetos do tipo PJ2, PJ3 e PJ4. Para riscos identificados, aplicase a
probabilidade de ocorrência sobre o valor monetário relativo às atividades impactadas pelo risco. Quando não
identificamos os riscos, geralmente devemos contingenciar 5% do orçamento total do projeto.
7º: Controle
SB: Legal. Gostei deste assunto.
PR: Até que enfim.
RISOS
DS: Todos estes processos são muito importantes.
MC: São realmente importantes. E, para finalizarmos este assunto, temos o controle da gestão de riscos.
SB: Pelo que conversamos, o controle de riscos tem que ser acompanhado o tempo todo.
MC: Isto mesmo, Been. O controle de respostas a riscos é um processo contínuo ao longo do ciclo de vida, uma vez
que o gerenciamento de riscos é um processo dinâmico. É realizado por meio do acompanhamento dos planos de
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respostas, do monitoramento dos riscos residuais e da identificação de novos riscos.
SB: Estaremos num ciclo PDCA.
MC: Exatamente.
PR: Pessoal, chegamos. Será que vou conseguir estacionar?
DS: Vamos lá. A probabilidade é grande de conseguir.
SB: Olha lá, Rocha, uma vaguinha no estacionamento coberto esperando por você.
PR: Legal. Assim, nem o carro nem nós corremos o risco de nos molhar.
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