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Um livro perene Nora cide cagrumde sen 2a Quanto siete ie eur rem eta ‘ese Mind Gibco Pesaran Log ee 0 3 owtde mo cate poo sco moma E que vem Teno Caran on, eet ro alias, sven pe ext te de rs ee Day Hci, uo eet cabo, exept der tos smo monn © cm avn de en, eee 0 peony tre rep rar pba eo de Carne sens IMpete bower Ayxoo de Casas ue est ln sea doo roxio eno. Como eereu no cl pass, ut der nos Tos 190, no culo vse, wu veces 9 cumpise nee io dest ve en Mess por ne Or conse sempre fram gecross com ibeno Fre Neano os qe o frm coa0 0 propio Dey. name dear A mts once conse erin 8 ef tr ntcando orion Cec, sieves © to © Contarand ses agro tr snlesent xq i bet ce Bas proce Poke fs Som ordain, imposes Som ema, Com correc, ‘como sei. fato€ que até js perdu a gra repetilas ou contest Tas. Vieram pata fica assim como olivto. iso que admira: Casagrande 6 senzala fi, seri seferéncia para a compreensio do Bras Por qué? Insist. ‘Aetnografia do livre €, no dizer de Darcy Ribeiro, de bos qual dade. Nio se tata de obra de algum preguigoso genial. 0 livro se eins ler preguigsa, languidamente, Mas isso € outra coisa. € Go bem esr, to embalado na atmasferaoleoss, morn, da descrgGo freqentemente iia que 0 autor faz para caraceriza o Brasil a= ttareal, que leva 0 letor no embalo. ‘Mas que ninguém se engane: ports das descrgds, 3s vezes romanceadas e mesma distoreidas, hé muita pesquisa ‘Gilberto Freyre tha a pachorrae a paso pelo detalhe, pela rminicia, pelo coneret, A wessitura assim formada,enretanto,levava SO freqiestemente a smplificacio habitual dos grandes moralisas. a rojo de cada mundi para compor o panel surge constagdes hiperrealtas mescladas com perspecivas surrealsias que tornam 0 real fugio Ccorreu dessa forma na descricdo das aga formadoras da soci dade brasil. O portugues deseo por Gilbeno nao é do mourisco “quanto o espankol Tem ptadas de sng celta, mas deserbarcs no Brasil como um tia hstrico snado com as cores quentes da Aca, © indigena € demasiado tosco para quem conhece a etnograia das [Américas Nosso autor considers os indigenas meroscoetores,quan= do, segundo Darcy Ribeiro, sa contsbuigao para a domesticacio © 0 ‘uli das plantas fi maior que a dos aficanos. 10 negro, « neste ponto o anti-acismo de Gilberto Freyre aj, fax-se onilstico por sua stuagio social de esravoe no como conse- ‘quéncia da raga o de fates ininsecamente culms, Mesmo a5- ‘Sim. para quem tina o dominio etnogefic de Gillbeno reyte, 0 regio que sparece no panel & Kealizado em demas "Todas esas caracteizages, embora expressvas,simpliicam © podem iid @lelor Mas com eas, 0 livro nao apenas gana Frcs ‘Sescrva como se toma quase uma novela, e das melhores jt esetas fe, a0 meso tempo, gba forga explicaa, ‘isto reside © istéio da criagao. Em outa oporunidade, ten tando expressat meu encantamento de leo, apele a Trotsky para itasrat 0 que depreendia esteticamente d letura de Casa-grande & senzala. 0 grande eevolucionario dizi: “todo verdadeio criador sabe que nos momentos da eiag20 alguma coisa de mas fore do {que cle proprio the guia a mao. Todo verdadeir orador conhece os ‘minutos em que exprime pela boca algo que tem mais forca que ele proprio” ‘Assim ocomeu com Gibeno Frey. Sendo corret ou no ainda “desertva © mesmo quando a junelo dos personagens fase em una ‘estutura imaginira eidealzada,brota algo que, independentemente ‘do metodo de adise, © 2s vezes mesmo das conclusbesparciais do sutor,produz 0 encantament, luminagio que explica sem que se ‘ba a rao. ‘Como entetanto nao se tata de pura dso ha de reconhecerse ‘que Gasa-grande &senzala eleva & condigao de mito vm paradigm {que mostra 0 movimento da sociedade escravocrata ¢ sumina © patlarcalisma vigente no Bras pré-ursno insti Latiindio e escravidao, casa grande e senzala era, defo pil res da orem escrvocraa, Se nosso autor tivesseFicado 86 nis Seria posi! diver que our i. haviam feito e com mais precio. F 90 fale que et a forga de Gibeno Frere. Ele vai mosando como, no dia, ess esrutua social, que rao do sistema de produc, se reer Fassim que a andlise do nosso antopSlogo-socélogo-his toriador ganha relevo, As estrutuas socais e ecoabmicas S10 apre sentadas como process vivencados. Apresentam-se nic 36 sus es de fato, mas pessoas e emorbes que nao se compreendem fora de contests. A expicacio de comporamentos requer mais do que ‘mples descrigto dos condicionantes etrtuais da 2530, Essa apare- ‘ce o lvro como comportamento efetivo eno apenas como padeio cur Assim fazendo, Gilberto Freyre inova nas ands sciis da €po- servadores da vida social e de Faia dos brastios na sega de doc rmentos da Biblioteca de Stanford, onde me ser da valioss cole de relatos diplomats e de documents parlamentaes ingleses so brea vida do escravo nas plantagées brasleiras; na Bibiteca Nacho nal do Ri de Janeito, hoje drigda pelo meu amigo e mesre Roo Garcia, na biioteca do Instito Histrico Brasileiro, onde fi sempre to gentlmente ecebido por Max Feiss aa do Instituto Anjucok «0 Permambucano, no Museu Nina Rodrigues da Baha; na seqa0 de ‘documentos da Biloteca do Estado de Pernambuco, ao arquivo do ‘cantro de Ipjuca, coos inventinos do séeulo XIX constitvem inte ressantes documentagdes para 0 estudo da economia escrvocrata © da vida de fartia patarcal na pate do arquivo da catedral de Olinda anuserts de pastoris ¢ relatos de bispos sabre mods, moral Semta, lags de senhores com escravos ete. ~ que 0 ebnego Caro ‘ara gentimentefacltow 3 meu extudo. Agradeso aos meus bons lamigos Andrée Geroncio Das de Auda Falcio e Alfredo Machado {ereimme franqueado seu arquivo de fala, no engenho Nonieya ‘om documentos virgens, do tempo do capttosmor Manuel Tomé de Jesus, outos da época do bario de Jundi; alguns de vivo interesse para 0 estado da via soca dos senses de engenbor das sus rl foes com os esravos. A Joxé Mara Carneiro de ATbuquerque e Meo, Aico da Bsc do sao de eraminc, ade 8 eee tes reprodugoes de Piso, Barks ¢ Henderson, que, 1 meu pedido, prepare para stracao dest sro} 2 Cicero Dis eo aqui Cals Pacheco Leio as pnts da cisigrande de Noruega. Um nome me fata associa a exe ensio: do meu amigo Rodrigo M. Fe Andrade Foi quem me animou a escrevelo ea public Lisboa, 1931 Peamambco, 1933, Notas ao preficio |. Maya meta pn oii tee ec ts sh als one os a ann eed ass ca tissu ee rulensaemane dag a eb lis, bua rug tabs a eat ae en Pe gate bie ovina Met Ba, Bn ari prot Pr Pak 19 or ode as cs cies es doses sdszohen slenen: nibs basa momarxinema dacs ea Ei cls pots eet un tis prieen e, , ‘rm, por et decree deen 2 Ent i appa mir gee ets ey fh ca lo era esa igo ras Ba, Analg and ode ees, 18). ais sus ch, “The hdd ptf a ara fa of Macht Nt es ei re 2 2 —raa sdam petg b i sepssntaromo andor Releases a ‘ost! ign cara pd ns, Pa abi ‘pb tReet” amen ota nrg 2. re la ti etiam ppl oars sen a de se tii, ol ome Bae, 95) Seacrest ui crc seis deuce ao dso Se. Nas, dat cae ours Ps, 15 es Psi Sen Sel nb on ep, Que relented eal cig, ‘stoma dso em nal Gta ‘Soi, ok ay, 198 Onn ma deg tia ‘cdr -¢ deeming: ia pene da lbprantiteolimcuodslorsnesdacolyisusnlecs ambience nesinmr deere Ose opens apt ahs chats mannan tarsi quads "rss Doom ule el ls ens mab na

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