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Problema 1 – Mod VII 25/02/2010

Anatomia do Sistema Respiratório

- O sistema respiratório consiste em nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios (árvore traqueobrônquica) e pulmões

Divisão estrutural S. R. Superior: nariz e faringe


S. R. Inferior: laringe, árvore traqueobrônquica e pulmões

Divisão funcional Porção Condutora: do nariz aos bronquíolos terminais  espaço morto anatômico
Porção Respiratória: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sáculos alveolares e alvéolos

Nariz
- Tem função de aquecer, umedecer e filtrar o ar inspirado; detectar
estímulos olfatórios; e participar da fonação (ocorre ressonância da
fala através das câmaras nasais)
- É divido em partes interna (cavidade nasal) e externa
- A parte externa é forrada pelos mm. prócero e nasal, além de ser
formada pelos esqueletos:
 Ósseo: ossos frontal, nasais e maxilares
 Cartilaginoso: cartilagens do septo nasal, nasais laterais e
alares maior, menor e acessória
- As narinas correspondem à abertura do nariz e, a partir delas,
encontra-se o vestíbulo (revestido por vibrissas)
- A cavidade nasal divide-se em D e E através do septo nasal (formado por cartilagem hialina, pelos ossos vômer, lâmina
perpendicular do etmóide, maxilar e palatino)
- As conchas nasais superior, média e inferior possuem meatos, nos quais se abrem:
 Meato Superior: seios paranasais esfenoidal e palatino
 Meato Médio: seios paranasais frontal, maxilar e células do seio etmoidal
 Meato Inferior: ducto nasolacrimal
- As conchas e meatos nasais aumentam a área de superfície do nariz interno, impedindo a
desidratação ao aprisionar gotículas de água após expiração
- O nariz interno comunica-se com a nasofaringe através das coanas
- O epitélio olfatório encontra-se no epitélio de revestimento das conchas nasais superiores
- A túnica mucosa do nariz interno contém muitos capilares e células caliciformes, assim, o
muco aquece o ar e aprisiona partículas de poeira e o fluxo sanguíneo aquece o ar

Faringe
- Tem cerca de 13cm  inicia nas coanas e termina ao nível da cartilagem cricóidea
- É composta por músculo esquelético
- Divide-se em:
 Nasofaringe: possui duas coanas, dois óstios faríngeos da tuba auditiva e a
tonsila faríngea
 Orofaringe: possui as fauces (abertura da garganta), duas tonsilas palatinas
(entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo) e duas tonsilas linguais
 Laringofaringe

Laringe
- Liga a laringofaringe à traquéia (C4-C6)  fonação
- Divide-se em 3 partes:
 Vestíbulo da laringe: acima das pregas vestibulares
 Ventrículo da laringe: entre as pregas vestibulares e acima das pregas vocais
 Cavidade Infraglótica: estende-se das pregas vocais à cartilagem cricóidea
- É composta por 9 cartilagens 3 ímpares: tireóidea, epiglótica e cricóidea
3 ímpares: aritenóideas, corniculadas e cuneiformes
> Cartilagem Tireóidea
- Corresponde ao Pomo de Adão  dá forma triangular à laringe
- É composta por duas lâminas de cartilagem hialina

> Cartilagem Epiglótica


- Em forma de folha, é formada por cartilagem elástica e revestida por epitélio

> Cartilagem Cricóidea


- Liga-se ao 1ª anel da traquéia  ligamento cricotraqueal
- A parte anterior chama-se arco, enquanto a posterior chama-se lâmina
- É o único anel completo de cartilagem da via aerífera
- Forma a parte inferior da laringe e é composta por cartilagem hialina

> Cartilagens Aritenóideas


- Situam-se acima da margem súpero-posterior da cartilagem cricóidea
- Compostas por cartilagem hialina, fixam as pregas vocais

> Cartilagens Corniculadas


- Situam-se no ápice das cartilagens aritenóideas
- Possuem forma de chifre e são compostas por cartilagem elástica

> Cartilagens Cuneiformes


- Situam-se à frente das cartilagens corniculadas  não se fixam diretamente às outras cartilagens

Árvore Traqueobrônquica
Traquéia  Brônquio Principal ou Primário  Brônquios Lobares ou Secundários  Brônquios Segmentares ou Terciários 
Bronquíolos  Bronquíolos Terminais  Bronquíolos Respiratórios  Ductos Alveolares  Sacos Alveolares  Alvéolos

> Traquéia
- Dá passagem tubular ao ar, com 12cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro
- Origina os brônquios principais D e E, através da carina (possui túnica mucosa sensível, para ativar o reflexo da tosse)
- Possui 16-20 anéis cartilaginosos (de hialina) incompletos, em forma de C  completados dorsalmente por músculo liso

> Brônquios
- Os brônquios principais entram no hilo pulmonar e ramificam-se 
possuem anéis cartilaginosos incompletos
- O brônquio principal D é mais largo, menor e verticalizado que o E
- Os brônquios principais D e E dividem-se em brônquios lobares  3D e 2E

* Os anéis de cartilagem são gradualmente substituídos por lâminas de


cartilagem, as quais desaparecem ao longo da árvore traqueobrônquica e
dão espaço ao músculo liso
* Bronquíolos são vias aéreas sem cartilagem

> Alvéolos
- Unidade básica do pulmão, composta por músculo liso
- Novos alvéolos continuam a se desenvolver até os 8 anos  existem aproximadamente 300 milhões de alvéolos
- Sacos alveolares são aglomerações de alvéolos que compartilham a mesma abertura
- Células Alveolares Tipo I: revestem os alvéolos
Tipo II: produzem surfactante (mistura de fosfolipídeos e lipoproteínas) e
possuem microvilosidades

Pleuras
- Duas lâminas de túnica serosa que revestem o pulmão
 Visceral: recobre os pulmões, inclusive seus lobos e segmentos  não se pode separá-la do órgão
 Parietal: reveste a cavidade pulmonar D e E
- Entre ambas as lâminas, há a cavidade pleural, composta por líquido pleural seroso (15-25mL)
- Ocupam um espaço maior que os pulmões (5cm a mais)

Pulmões
- São leves, macios, esponjosos e elásticos
- A raiz do pulmão é composta por estruturas que entram e saem (vasos e brônquios) do pulmão, através do hilo pulmonar
- O pulmão D é maior e mais pesado que o E, embora seja mais curto e mais largo
As fissuras horizontal e oblíqua dividem o pulmão D em 3 lobos (superior, médio e inferior)
A fissura horizontal divide o pulmão E em 2 lobos (superior e inferior)  possui a língula
- O pulmão D apresenta 10 segmentos, enquanto o E apresenta 9

> Drenagem linfática


- Vasos linfáticos superficiais (pleura e parênquima pulmonar) e
profundos (submucosa dos brônquios) drenam a linfa aos
linfonodos traqueobrônquicos
- Os linfonodos drenam os troncos broncomediastinal D e E, os
quais chegam ao ducto linfático direito e ducto torácico (junção
da veia subclávia com a jugular)

Tórax
- É composto por 12 costelas, 12 vértebras torácicas e esterno

> Costelas
- São ossos planos encurvados que formam a maior parte da caixa torácica
- Dividem-se em verdadeiras (1ª-7ª), falsas (8ª-10ª) e flutuantes (11ª e 12ª)
- São prolongadas por cartilagens costais, as quais contribuem para a elasticidade da parede torácica

> Esterno
- Osso plano alongado que forma a metade anterior da caixa torácica
- Divide-se em 3 partes: manúbrio, corpo e processo xifóide
- Possui a incisura jugular e o ângulo de Louis

Fisiologia do Sistema Respiratório

- Além da função respiratória, os pulmões participam da fonação, equilíbrio ácido-básico, possuem imunidade própria e
metabolizam substâncias próprias
- Respiração (ventilação pulmonar) é o processo em que há troca gasosa na porção respiratória do SR, enquanto ventilação é a
entrada (inspiração) e saída (expiração) de ar através da diferença de pressão

Ventilação Pulmonar
> Inspiração
- De acordo com a Lei de Boyle, pressão e volume são grandezas inversamente
proporcionais (↑v ↓p)
- O ar entra nos pulmões quando a pressão dentro deles é menor que a pressão
atmosférica
- Na respiração basal, o diafragma contrai e desce cerca de 1cm (há diminuição de 3-
5mmHg da pressão), enquanto as costelas sobem e levantam, aumentando o volume da
caixa torácica e os pulmões  inalação de 500mL
- Na respiração forçada, o diafragma pode descer até 10cm, causando uma diferença de
pressão de 100mmHg  inalação de 2-3L de ar
- À medida que o volume pulmonar aumenta, a pressão alveolar (intrapulmonar) diminui
- A pressão intrapleural é subatmosférica (devido às forças opostas de elasticidade e expansão) e diminui ainda mais na
inspiração

Músculos Principais: Diafragma, Intercostais Externos


Acessórios: Esternocleidomastóideo, Escalenos e Peitoral menor

> Expiração
- O ar sai dos pulmões quando a pressão dentro deles é maior que a pressão atmosférica
- Em condições basais, é um processo passivo, pois não envolve contração muscular
- Depende da retração elástica natural (causada pelas fibras elásticas e pela tensão superficial) da parede do tórax e pulmão
- Inicia com o relaxamento dos músculos inspiratórios  a cúpula diafragmática sobe naturalmente
- Na expiração forçada, a expiração torna-se ativa, pois os músculos abdominais e intercostais internos são utilizados

Músculos Principais: independe de musculatura


Acessórios: Abdominais (Reto, Oblíquos Interno e Externo e Transverso do Abdôme) e Intercostais Internos

Fatores que Afetam a Ventilação


> Tensão Superficial Alveolar
- O surfactante presente no lúmen alveolar diminui a tensão superficial e evita que o mesmo colabe
- A tensão superficial torna o diâmetro do alvéolo menor, pois exerce força para dentro

> Complacência Pulmonar


- É o esforço necessário para estirar os pulmões e caixa torácica
- Elevada complacência significa que os pulmões e a parede torácica expandem-se facilmente
- Está relacionada com elasticidade (fibras elásticas são facilmente estiradas) e tensão
superficial (diminuída pelo surfactante)

> Resistência das Vias Aéreas


- Quanto ↑diâmetro das vias aéreas, ↓resistência
- Aproximadamente 25-40% da resistência total ao fluxo está nas vias aéreas superiores: nariz,
conchas nasais, nasofaringe, orofaringe e laringe
- Embora ao longo da árvore traqueobrônquica o diâmetro das vias diminua, as vias aéreas menores estão em paralelo, e, assim,
as resistências são recíprocas
- Local de maior resistência: bronquíolos de tamanho médio

Vias Contração: estimulação parassimpática, agentes irritantes, ACh, redução da PCO 2 ↑R


Respiratórias Dilatação: estimulação simpática (receptores β), aumento da PCO 2 ↓R

Trocas Gasosas
- Lei de Dalton: cada gás, em uma mistura, exerce sua própria pressão  pressão parcial dos
gases (% do gás x PT da mistura)
- Lei de Henry: a quantidade de gás que se dissolve é proporcional ao coeficiente de solubilidade
e pressão parcial do gás
- A difusão de CO2 e O2 ocorre passivamente, de acordo com o gradiente de concentração através
da barreira alvéolo-capilar

> Respiração
- Externa: troca de CO2 sanguíneo pelo O2 alveolar (sangue venoso torna-se arterial)
- Interna: troca de CO2 tecidual pelo O2 sanguíneo (sangue arterial torna-se venoso)

> Barreira Alvéolo-Capilar


Surfactante  Epitélio Alveolar  Membrana Basal Alveolar  Espaço Intersticial  Endotélio Capilar  Plasma 
Membrana Citoplasmática da Hemácia  Hemoglobina

> Pressões Parciais


Local/Pressão Parcial PCO2 PO2
Alvéolo 40mmHg 105 mmHg
Sangue oxigenado 40 mmHg 100 mmHg*
Células teciduais 45 mmHg 40 mmHg
Sangue Desoxigenado 45 mmHg 40 mmHg
* Cerca de 2% do DC não passa pela circulação pulmonar, o que causa a mistura de sangue
venoso com arterial e diminui a PO2 do sangue oxigenado  Shunt fisiológico

Relação Ventilação-Perfusão (V/Q)


- A ventilação alveolar varia de 4-6L/min, e o fluxo sanguíneo pulmonar varia da mesma forma,
o que gera uma V/Q de 0,8-1,2  PO2 = 100mmHg e PCO2 = 40mmHg
- V/Q = O: não há troca gasosa, pois o sistema está em equilíbrio
- ↑V/Q: aumenta distribuição de O2 e a remoção de CO2
- ↓V/Q: diminui a distribuição de O2 e a remoção de CO2

Área Pulmonar Fluxo Sanguíneo Ventilação V/Q PO2 Arterial PCO2 Arterial
Ápice ↓ ↓ ↑↑ ↑ ↓
Base ↑ ↑ ↓↓ ↓↓ ↑

Transporte Gasoso
> Hemoglobina
- Molécula pigmentada presente nas hemácias, correspondendo a 33% do peso total da célula vermelha (encontra-se livre no
citosol)
- Consiste em 4 grupos heme (pigmento não-protéico que carrega o Fe+2) e outros 4 globina (quatro cadeias polipeptídicas)
- Cada grupo heme combina-se com uma molécula de O 2  no total, cada molécula de hemoglobina transporta 4O 2
> Oxigênio
- Cerca de 98,5% é transportado em combinação com a hemoglobina (oxiemoglobina),
enquanto 1,5% é dissolvido no plasma
- Forma sigmóide da curva de dissociação da Hb deve-se à cooperatividade positiva
- Fatores que alteram a afinidade da Hb pelo O 2:
Acidez: ↑acidez ↓pH ↓afinidade (Hb-H+ ↓transporte de O2)
PCO2: ↑PCO2 ↓afinidade
Temperatura: ↑T ↓afinidade (células ativas liberam calor)
2,3-DPG: ↑2,3-DPG ↓afinidade (produto da glicólise)

Desvios da curva de dissociação Hb-O2 E: ↑afinidade


D: ↓afinidade

> Dióxido de Carbono


- Cerca de 7% é dissolvido no plasma, 23% liga-se à hemoglobina (carbaminoemoglobina) e 70% é transportado no plasma como
bicarbonato (HCO3-)
- À medida que o bicarbonato acumula-se na hemácia, ele é trocado por Cloreto (Cl-) para manter a isoeletricidade
- EFEITO HALDANE: ↓Hb-O2 ↑transporte de CO2 sanguíneo
CO2 + H20 ↔ H2CO3 ↔ H+ + HCO3-

Volumes e Capacidades Pulmonares

> Frequência respiratória (FR)


- Em repouso, um adulto sadio respira em média 12 vezes/min
> Volume Corrente (VC)
- Volume inspirado ou expirado a cada ventilação (500mL)  30% permanece no espaço morto anatômico

> Ventilação-Minuto (VM)


VM = FR x VC
- Corresponde ao volume total/min inspirado ou exalado (6L/min)

> Intensidade da Ventilação Alveolar (IVA)


- Volume total que chega aos alvéolos/min IVA = 0,7 x VC x FR
- Somente 70% do VC chegam aos alvéolos e outras partes respiratórias

> Volume de Reserva Inspiratório (VRI)


- Ar que pode ser inalado além do VC
- Atinge cerca de 3,1L

> Volume de Reserva Expiratório (VRE)


- Ar que pode ser expirado além do VC
- Atinge cerca de 1,2L

> Volume Expiratório Forçado (EF)


- Corresponde ao ar que pode ser expelido dos
pulmões em 1s, após inalação máxima

> Volume Residual (VR)


- Volume que permanece nos pulmões mesmo após VRE (1,2L)
- Impede o colabamento dos alvéolos e regiões respiratórias compostas por músculo liso

Capacidade Inspiratória = VC + VRI

Capacidade Residual Funcional = VR + VRE  Volume que permanece nos pulmões após expiração do VC

Capacidade Vital = VC + VRI + VRE  Volume que pode ser expirado após inspiração máxima

Capacidade Pulmonar Total = VC + VR + VRI + VRE  Volume de ar nos pulmões após inspiração máxima

Regulação da Respiração

- O centro respiratório está localizado no bulbo e na ponte e possui neurônios dispersos em 3 grupos: área de periodicidade
bulbar, área pneumotáxica e área apnêutica

> Área de Periodicidade Bulbar


- Controla o ritmo básico da respiração: inspiração 2s e expiração 3s
- Neurônios formam a área inspiratória e a área expiratória
- O ritmo básico da respiração é controlado pela área inspiratória: quando ativa,
ocorre contração do diafragma (impulso nervoso é conduzido através do nervo
frênico) e inspiração; e quando inativa expiração
- Quando ocorre ventilação forçada, a área inspiratória ativa a área expiratória e os
músculos acessórios da expiração são contraídos
> Área Pneumotáxica
- Ajuda a coordenar a transição entre inspiração e expiração
- Situa-se na parte superior da ponte e inibe a ação da área respiratória  desliga a área inspiratória para impedir insuflação
excessiva (mecanismo de proteção e facilitação da expiração)

> Área Apnêutica


- Ajuda a coordenar a transição entre inspiração e expiração
- Estimula a área inspiratória, o que ativa e prolonga a inspiração
- A área pneumotáxica sobrepõe a área apnêutica

> Influências Corticais na Respiração


- Já que o centro respiratório possui conexão com o córtex cerebral, o padrão respiratório altera-se voluntariamente
- É um mecanismo protetor, que evita afogamentos e inalação de produtos tóxicos
- Quando ↑PCO2 e ↑[H+] até certo nível, a voluntariedade acaba e a área inspiratória é ativado fortemente
- O sistema límbico e hipotalâmico também estimulam o centro respiratório

> Regulação Química da Respiração


- Quimiorreceptores centrais localizam-se no bulbo e percebem mudanças na PCO2 e/ou [H+] do líquor
- Quimiorreceptores periféricos localizam-se nas paredes carotídeas comuns e no arco aórtico (glomos carotídeos unem-se ao
nervo glossofaríngeo e glomos paraórticos unem-se ao nervo vago) e percebem mudanças na PO2, PCO2 e [H+]

> Reflexo da Insuflação (Hering-Breur)


- Barorreceptores localizados nas paredes dos brônquios e bronquíolos são sensíveis ao estiramento
- Mecanismo de proteção para evitar insuflação excessiva (impulsos inibitórios são levados pelo vago às áreas apnêutica e
inspiratória)

> Outras Influências na Respiração


- Estimulação do Sistema Límbico: ansiedade emocional estimula a área inspiratória
- Temperatura: aumento da temperatura aumenta a FR
- Dor
- Estiramento do músculo esfíncter anal: aumenta a FR
- Irritação das vias aéreas: provoca cessação da respiração, tosse ou espirro
- PA: aumento da PA diminui FR (seios carotídeos e aórticos possuem barorreceptores)

Defesa Pulmonar

- Cerca de 10.000L de ar são inalados diariamente  pólen, esporos fúngicos, cinzas, microorganismos, substâncias tóxicas e
partículas de substâncias (sílica e asbesto) são inspirados

> Condicionamento do ar
- Os alvéolos devem ser protegidos contra o frio e o ressecamento
- A mucosa nasal, nasofaringe e orofaringe possuem ↑suprimento sanguíneo, o que umidifica e aquece o ar

> Olfato
- Nos torna capazes de detectar gases potencialmente nocivos

> Filtração do ar
- O ar que passa pelo nariz é primeiramente filtrado pelas vibrissas
- A corrente de ar inspirado muda de direção na nasofaringe, o que joga partículas na parede posterior da faringe  tonsilas
faríngeas e palatinas estão próximas ao impacto e são responsáveis pela defesa imunológica local
- O restante das partículas é aprisionada no muco que reveste as vias aéreas inferiores (traquéia, brônquios e bronquíolos)

> Remoção do material filtrado


- Para impedir que as partículas filtradas atinjam o sistema respiratório inferior, a estimulação de receptores pode produzir
bronquioconstrição, tosse (receptores traqueais) e espirro (receptores nasais ou da nasofaringe)
- Também, os cílios que revestem as vias áreas batem de forma a mover o muco em direção ascendente, até a faringe

> Defesa das Unidades Respiratórias Terminais


- Macrófagos alveolares são grandes células amebóides mononucleares que habitam a superfície alveolar
- Partículas inaladas que atingem os alvéolos podem ser digeridas pelos macrófagos, através das enzimas lisossômicas
- Os macrófagos que fagocitam partículas também podem entrar na via linfática ou atingirem a escada mucociliar e serem
excretados
- Outras substâncias que podem destruir partículas inaladas:
Lisozimas: encontradas em leucócitos e são bactericidas
Lactoferrina: sintetizada por linfócitos polimorfonucleares e são bacteriostáticos
α-antitripsina: inativa enzimas proteolíticas de bactérias, células mortas ou de defesa
Interferon: Substância antiviral produzida por macrófagos e linfócitos
Complemento

Sistema Respiratório Sob Estresse

> Exercício Físico


- Ocorre elevação da FR e DC  devido ao aumento do consumo de O2
- Aumentam a perfusão pulmonar (devido ao DC) e as trocas gasosas
- o pH arterial não é alterado em exercícios físicos moderados, somente em exercícios intensos  acidose respiratória, devido ao
excesso de produção de CO2
- Atletas condicionados possuem ventilação alveolar proporcional ao gasto energético  PCO2, O2 e pH arteriais se mantêm
- Antes mesmo que ocorram alterações químicas na corrente sanguínea em decorrência de esforço físico, há ↑FR  devido aos
proprioceptores e ao córtex motor primário que enviam impulsos excitatórios à área inspiratória

> Altitude
- À medida que aumenta a altitude, diminui a PO2 atmosférica (permanece abaixo de 21%)
- A PO2 alveolar está diminuída (hipoxemia), pois a pressão atmosférica é menor
- Conseqüências:

A hipoxemia estimula os quimiorreceptores periféricos e causa hiperventilação, além de os rins provocarem
eritropoese

A hiperventilação causa capacidade de difusão aumentada e alcalose respiratória (pois a produção de CO 2 é mantida)
 normalizada pela maior excreção renal de HCO 3-

Pelo aumento de hemácias, há maior número de 2,3-DPG  liberação facilitada da Hb-O2

Aclimatação celular permite que as células utilizem o O 2 de forma eficiente (mais mitocôndrias e enzimas oxidativas)
- A aclimatação natural começa na infância, onde o corpo desenvolve artifícios para melhorar a capacidade respiratória:
aumento do tórax, corpo diminuído, DC extra, coração maior e transporte gasoso eficiente

> Mergulho
- Ocorre compressão pulmonar (devido ao aumento da pressão externa), o que eleva a pressão total e a pressão parcial dos
gases (Lei de Dalton)
- De acordo com a Lei de Henry, também aumenta a dissolução dos gases
- Assim, uma ↑PO2 aumenta excessivamente o O2 dissolvido no plasma e ligado à Hb
- O excesso de O2 impede que enzimas removam radicais livres de O 2 (superóxidos e peróxidos de O2), que causam oxidação dos
AG componentes da membrana celular  disfunção cerebral
- O excesso de N2 dissolvido atua como narcótico, além de poder levar à doença da descompressão (ao voltar subitamente à
superfície, o N2 dissolvido torna-se bolhas nos líquidos corporais)

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