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Esta cartilha foi organizada em cinco capítulos de modo que o primeiro capítulo
apresenta o que é a metodologia de aprendizagem baseada em projetos à luz dos conceitos
apresentados pelo Buck Institute for Education (BIE) que é uma intituição de referência nesta
área. O capítulo 1 apresenta também os elementos essenciais para o desenho de projetos,
cada um com uma explicação detalhada de sua importância e seus efeitos no processo ensino-
aprendizagem.
No capítulo dois são apresentadas as práticas de ensino baseadas em projeto que são
requisitos que não devem faltar em uma aplicação desta metodologia. Tais requisitos são, de
fato, uma lista de itens que auxiliam o professor no processo de transição do ensino tradicional
para a PBL. Em alguns casos, os professores estarão inclusos num sistema misto tradicional/
ativo, todavia, a cada conclusão de projeto, o professor, frente aos resultados, entende o
poder da metodologia e passa totalmente para a PBL.
Por fim, o quinto capítulo apresenta uma conclusão sobre os assuntos apresentados
nesta cartilha e motiva a discussão acerca da interação das metodologias tradicional e ativa,
uma vez, que em muitos processos de seleção, a capacidade de resolver questões isoladas
(fora de contexto) é exigida. Essa discussão é importante, pois a metodologia tradicional tem
seus prós e no Brasil, os provões de concursos e avaliações de seleção ainda estão neste
modelo.
CAPÍTULO 1 - O que é o PBL?
Trabalharemos aqui, com o PBL Gold Standard, modelo criado para auxiliar o docente.
Este é baseado na pesquisa que permitirá tanto o docente quanto a instituição a aferir, calibrar
e aperfeiçoar suas práticas. O Gold Standard se divide em:
Como a lente de uma câmera, o diagrama coloca o foco da PBL na preparação dos alunos
para experiências bem sucedidas na sala de aula e na vida. No que tange aos objetivos da
aprendizagem, estes se encontram no centro de todo projeto!
1. pensamento crítico;
2. solução de problemas;
3. colaboração;
4. autogestão.
Note que cada pergunta acima, levará a questionamentos secundários que levarão o
estudante a se aprofundar cada vez mais nas soluções disponíveis. Estas soluções estarão
dentro do universo delineado pelo professor de forma a contemplar a ementa da disciplina a
ser estudada.
Quando as pessoas dizem que algo é autêntico, eles geralmente querem dizer que é
real ou genuíno, e não falso. Na educação, o conceito tem a ver com a forma como o
"mundo real", a aprendizagem ou a tarefa é. A autenticidade aumenta a motivação e
a aprendizagem dos alunos. Um projeto pode ser autêntico de várias maneiras,
muitas vezes em combinação. Pode ter um contexto autêntico, como quando os
alunos resolvem problemas como os que enfrentam pessoas do mundo fora da sala
de aula (por exemplo, empresários que desenvolvem um plano de negócios,
engenheiros que projetam uma ponte ou conselheiros da política de recomendação
do presidente). Pode envolver o uso de processos, tarefas e ferramentas do mundo
real, e padrões de desempenho, como quando os alunos planejam uma investigação
experimental ou usam software de edição digital para produzir vídeos que se
aproximem de qualidade profissional. Pode ter um impacto real sobre os outros,
como quando os alunos abordam uma necessidade em sua escola ou comunidade
(por exemplo, projetar e construir um jardim escolar, melhorar um parque
comunitário, projetar dispositivos de transporte para cadeirantes) ou criar algo que
será usado ou experimentado por outras. Finalmente, um projeto pode ter
autenticidade pessoal quando fala sobre preocupações, interesses, culturas,
identidades e problemas dos próprios alunos em suas vidas.
Ter voz em um projeto cria um senso de propriedade nos estudantes; Eles se preocupam
mais com o projeto e trabalham mais. Se os alunos não puderem usar seu julgamento ao
resolver um problema e responder a uma pergunta de condução, o projeto apenas parece
fazer um exercício ou seguir um conjunto de direções.
Crítica e revisão: Momento em que o discente realiza e recebe críticas para melhoria
do projeto e produto.
Os professores que fazem do Project Based Learning uma parte regular de suas atividades
de ensino desfrutam de seu novo papel, embora, para alguns, possa levar tempo para se
ajustar partindo da prática tradicional. É divertido se tornar criativo ao desenhar um projeto,
em vez de usar materiais curriculares "de prateleira". A maioria dos professores gosta de
trabalhar de forma colaborativa com seus colegas ao planejar e implementar projetos e
interagir com outros da comunidade ou do mundo em geral. E os professores da PBL acham
gratificante trabalhar em estreita colaboração com os alunos, abordando um desafio do
mundo real ou explorando uma questão significativa.
Ao realizar a transição para PBL, um dos maiores obstáculos para muitos professores é a
necessidade de desistir de algum grau de controle sobre a sala de aula e confiar em seus
alunos. Mas, embora sejam mais frequentemente o "guia do lado" do que o "sábio no palco",
isso certamente não significa que os professores não "ensinem" em uma sala de aula PBL.
Muitas práticas tradicionais permanecem, mas são reformuladas no contexto de um projeto.
Desenho e plano
Os professores usam padrões para planejar o projeto e garantir que ele atende aos
conhecimentos e entendimentos chave das áreas a serem incluídas. A ementa de uma
determinada disciplina é o que denominamos padrões neste item.
Construção de cultura
Gerenciar Atividades
Os professores trabalham com alunos para organizar tarefas e horários, definir pontos
de verificação e prazos, encontrar e usar recursos, criar produtos e torná-los públicos. O
gerenciamento aqui é de fundamental importância e o professor é quem vai gerenciar ao
mesmo tempo em que ensina práticas de gerenciamento para as equipes.
Avaliação Somativa
Avaliação Formativa
É uma modalidade avaliativa contínua que ocorre ao longo de um processo
educacional (ano, semestre, bimestre, ciclo, curso etc.). Atém-se à determinação do grau de
domínio de alguns objetivos pré-estabelecidos propondo-se a realizar uma verificação sobre os
rumos de um trabalho de formação. Esta modalidade, além de avaliar o estudante, pode
também servir como auto-avaliação para que o professor entenda se sua metodologia está
sendo bem aplicada ou se precisa de correções. Esta forma de avaliar não permite classificar os
estudantes!
Engajar e instruir
Os discentes estão cada vez mais sintonizados com a tecnologia, sendo assim o PBL
permite a utilização de várias ferramentas tecnológicas que auxiliaram docentes e discentes
encontrarem recursos, informações, criar produtos, além de viabilizar o contato com
especialistas, parceiros e públicos de todo o mundo.
O PBL, quando bem utilizado, torna o ensino mais agradável e gratificante. O mesmo
permite que o docente faça do discente um sujeito ativo e envolvido em trabalhos relevantes,
além de, também, aprender e aprimorar seus conhecimentos.
Sendo assim, o PBL permite que o discente seja sujeito ativo no processo ensino-
aprendizagem!
CAPÍTULO 4 - Como utilizar o PBL
Nesta forma de avaliação, monta-se uma tabela cujas linhas serão os itens do selo azul.
Nas colunas, estarão níveis organizados do mais baixo para o mais alto padrão de qualidade.
Cada célula deve conter uma descrição clara do que o professor deve ter/ fazer para que se
enquadre no nível correspondente a esta célula. O professor constantemente deve analisar
sua tabela e buscar aprimorar-se para se enquadrar nos níveis mais altos.
Outra coisa que chama atenção, é que nas células de Nível 1, 2, 3 e 4 do primeiro item,
é citada uma Rubrica de Design de Projeto. Esta Rubrica é exatamente a FASE 2 da
implementação do PBL por parte do professor!
A FASE 3 consiste na aplicação do projeto na sala de aula. Nesta fase o professor deve,
em conjunto com os estudantes (em alguns casos), elaborar uma Rubrica de avaliação
específica para o projeto que será desenvolvido. A montagem desta Rubrica deve seguir os
moldes já apresentados. Recomenda-se que o número de níveis seja sempre par (Ou o
estudante pode se sentir confortável ficando no nível do meio!). Os itens para esta Rubrica são
específicos e fica a critério de cada professor sua seleção, todavia, como guia, recomenda-se
que as 4 habilidades de sucesso (Ver capítulo 1) não faltem entre os itens. Entre os itens pode-
se ainda adicionar critérios como: habilidade de comunicação, uso da tecnologia para
comunicação, uso da tecnologia na gestão, uso de softwares para solução de problemas
técnicos, busca de recursos financeiros, uso de recursos reciclados e etc.
Repare que os itens que vão constar na Rubrica do projeto dependem muito da
natureza do projeto e no que se espera do estudante.
Este talvez, seja o ponto mais polêmico desta metodologia, uma vez que o método de
avaliação por Rubricas, por se tratar de uma avaliação formativa, vai de impacto ao método de
avaliação tradicional (Avaliação somativa).
Em qualquer caso, os extremos não são a melhor opção. A avaliação somativa não
deve ser deixada de lado. Ao longo do processo, se o professor achar necessário, pode sim
aplicar uma avaliação somativa (Provas, testes, trabalhos, questionários, estudos de caso e
etc.) Além disso, é através deste método tradicional que a própria IES é avaliada (Temos aí o
ENADE como exemplo).
Além dos encontros com as equipes, encontros individuais devem ser realizados. O
estudante deve comparecer com sua Rubrica assinalada em cada item de acordo com o nível
em que se enquadra e apresentar este documento ao professor. Se o professor, com base em
todo o acompanhamento do projeto, discordar do estudante em algum item, deve solicitar ao
estudante a apresentação de evidências que sustentem que o estudante realmente deve ser
enquadrado naquele nível. A apresentação destas evidências deve ser informada aos
estudantes desde o início da disciplina para que o estudante não seja surpreendido sem
evidência nenhuma de seu desempenho. Recomenda-se uma nota de roda-pé na Rubrica
específica do projeto.
Nesta metodologia de avaliação, aquele estudante que por qualquer motivo não se
enquadrar nos níveis aceitáveis para a aprovação, pode ainda participar de avaliações
somativas que novamente, terão como alvo os requisitos do ementário e trabalhados ao longo
do projeto.
CAPÍTULO 5 - Conclusões
Uma instituição de ensino possui o papel de formar seus egressos, porém, mais que
apenas a aprovação em exames, o egresso deve ter conhecimento aprofundado para que
seja capaz de aplicar e ser um profissional bem sucedido. O sucesso de seus egressos,
certamente, moldará o sucesso de uma IES.
“Nós não aprendemos com experiências. Aprendemos com as reflexões que fazemos
em relação as experiências que vivemos.” John Dewey