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ÁREA DE CONHECIMENTO:
SEGURANÇA FÍSICA E ELETRÔNICA
EDIÇÃO - APOSTILAS
Sicurezza Editora e Distribuidora Ltda
2ª Edição: 2007
HÉLIO DE MOURA
A motivação para escrever este livro nasceu durante o curso de pós-graduação de Gestão
de Segurança Corporativa da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro. No transcorrer do
curso quando em conversa com um aluno e hoje meu amigo, Hélio Moura, comentamos sobre
a necessidade de material escrito que iniciasse com uma fundamentação teórica sobre
segurança e chegasse em um Plano Operacional de Segurança. A maioria dos livros existentes
(poucos em língua portuguesa) aborda o tema já na sua aplicação prática, e mesmos esses não
chegam claramente ao Plano Operacional.
Sendo assim, e de forma coerente com o grande esforço realizado por muitos que
trabalham na área de segurança corporativa no Brasil para fortalecer a área de segurança,
decidimos iniciar o projeto deste livro, que não pretende ser excepcional, mas que pretende
sim buscar a discussão em torno do tema “Segurança Corporativa” em nível mais alto,
doutrinário, para a partir daí evoluirmos nos níveis operacionais. Acreditamos que só assim
poderá haver crescimento nos padrões da segurança corporativa nacional.
Das três áreas da segurança (segurança física, segurança da informação e segurança das
pessoas), decidimos iniciar o trabalho pela segurança física, em um projeto que deverá
continuar pelas outras áreas da segurança.
A atividade desenvolvida pelo homem visando proteger sua vida, a vida de seus
familiares e seu patrimônio não é nova. Desde os primórdios da existência do ser humano a
violência, seja em forma de furtos, roubos, invasões, apropriações indevidas, sabotagens,
homicídios etc., sempre se manifestou em
qualquer grupo social. Recorrendo às
narrativas bíblicas percebe-se que a
violência não é um fato que surgiu
recentemente. Desde os tempos da criação
do homem a violência já existia. Logo
depois de Adão ser expulso do Éden e ter
dois filhos com Eva, não demorou muito
para que um deles se irasse e cometesse o
primeiro homicídio de que se tem notícia.
Visando não sofrer o dano, o ser humano, com sua inteligência, criou elementos de
proteção e defesa. As cidades dos
tempos bíblicos eram cercadas por
muralhas e os castelos do tempo
medieval eram cercados de fossos ou
construídos em locais de difícil
acesso, e em todos os tempos foram
organizadas guarnições compostas
por seres humanos para a segurança
da comunidade.
As sociedades cresceram e
evoluíram, e já não se conseguiu
mais cercar as cidades com muralhas
devido à sua imensidão e os fossos
tornaram-se inúteis. No entanto, os elementos de proteção e defesa foram diversificando-se e
Quando se faz um muro para cercar uma casa, tal atitude nada mais é que uma medida
preventiva de segurança. O muro é um elemento de proteção. Também o é a colocação da
placa no quintal alertando da existência do cão bravo, ou cão de guarda. Portanto é fácil
perceber que, até mesmo de forma inconsciente, praticamente toda pessoa efetua uma medida
preventiva de segurança.
Uma pesquisa em vários autores consagrados levantou uma série de princípios teóricos
que são úteis para o entendimento da segurança física.
Entendem que segurança não pode ser vista como algo simplório. Não se pode fazê-la
“...da mesma forma com que se prende um extintor de incêndio na parede, ou que se faz uma
apólice de seguro contra terceiros para um cão. O extintor não impedirá o incêndio; o seguro
não impedirá que o cão morda um transeunte...”. A segurança deve ser fundada na faculdade
de prever os acontecimentos e antecipar-se a eles, tomando em tempo útil as decisões que se
impõem.
Não existe forma fixa de segurança. Há certo número de princípios, que possuem valor
empírico, que devem ser aplicados com intensidades diferentes de acordo com cada situação.
Para os autores, os conceitos da segurança são grandemente calcados no princípio feudal
utilizado nos castelos europeus medievais, os quais tinham barreiras sucessivas de proteção
em torno do seu ponto mais valioso, a torre principal. Delinearam 14 princípios de segurança:
Esse princípio nos remete também ao assunto “Ética Profissional”. Ética profissional é o
conjunto de regras de conduta pelo qual os indivíduos que exercem uma profissão regulam
sua conduta entre eles e com todas as outras pessoas com as quais se relacionam. Ela existe
além dos preceitos do código ético ou moral básico que a sociedade na qual estão inseridos
observa. Ela também existe além das exigências da lei civil e criminal. Quando um grupo de
especialistas cujas ações afetam o público insiste em obter o reconhecimento da sociedade —
quando se nomeiam a si mesmos como “profissionais”— também está se apresentando como
possuindo regras especiais de conduta. Se tal um grupo é verdadeiramente o profissional,
então possuem habilidades e conhecimentos não possuídos pela comunidade em geral e agem
em assuntos que têm o potencial de prejudicar pessoas inocentes. Há implícita uma
reivindicação que tais habilidades serão recompensadas, que o conhecimento mostrado pelo
profissional receberá recompensa material ou simbólica. Mas a demanda por recompensa e a
insistência em reconhecimento deve ser acompanhada da vontade de se comportar
responsavelmente, ou o público se sentirá ameaçado. Quanto mais um grupo insiste em obter
reconhecimento profissional, mais tem que exibir comportamento responsável. O profissional
de prevenção de perdas não difere de outros grupos. Ele não precisa ser anti-ético para
conquistar espaço no mercado.
Broder
Em seu trabalho sobre a análise de risco, Broder enuncia algumas definições úteis. Para
o autor, o risco (risk) é a possível ocorrência de um evento indesejável. Não pode ser
confundido com perigo (peril), que é a causa do risco. Também não deve ser confundido com
ameaça (hazard), que é um fator contribuinte do perigo. Por exemplo, para o risco de
incêndio, o perigo é o fogo e a ameaça pode ser alguns panos velhos sujos de óleo amarrados
juntos deixados em algum lugar.
Consterdine
Mesmo tendo escrito a respeito de Segurança Pessoal de Dignitários (VIP), Consterdine
estabelece alguns princípios que devem ser considerados no planejamento da segurança física.
Tanto a decisão sobre o que fazer frente à ameaça quanto a ação para se evitar a ameaça
são atitudes reativas e dependem totalmente da consciência prévia de que há uma ameaça, que
é a base da pirâmide e suporta todo o processo. Isso se dá porque a decisão sobre o que fazer é
um fator determinado pelo tempo disponível. As pessoas tornam-se incapazes de decidir
corretamente se o tempo disponível é diminuto ou inexistente. Se tiverem apenas uma fração
de segundo para decidir o que fazer frente ao perigo não haverá resposta correta e poderão
não evitá-lo. Podem ocorrer, e ocorrem com freqüência, a inação, o pânico e o caos, levando à
conhecida imobilidade frente ao perigo. Somente podem evitar uma ameaça de decidirem o
que fazer frente à mesma, e somente podem decidir frente a uma ameaça se tiverem tempo
suficiente para fazê-lo. Mas como conseguir tempo? O tempo é possível se estiverem
conscientes da necessidade de proteção e puderem, assim, reconhecer na primeira
oportunidade alguma modificação no meio-ambiente que possa vir a ser desfavorável.
Consterdine considera também que a segurança deve encaixar-se no estilo de vida das
pessoas (e das empresas). A melhor proteção para um cliente é aquela que conjuga o nível
apropriado de segurança com a mínima intrusão no estilo de vida normal do protegido.
Parafraseando Consterdine, devemos tornar conturbada a vida do agressor, e não a vida do
protegido.
“…make the job of the terrorist hard, and the life of the VIP easy...”
1° Perigo considerável
(Suspeita-se que haverá ataque)
2° Perigo médio
(Não se pode desconsiderar a possibilidade de um ataque)
3° Pode haver algum perigo
(Há possibilidade remota de ataque)
Purpura
Purpura lembra que, antes de se implementar qualquer programa de segurança ou de
prevenção de perdas, faz-se necessário um planejamento cuidadoso. Este planejamento deve
iniciar-se com a identificação das ameaças que rondam a organização que necessita de
segurança. Planejar, para o autor, é estabelecer um projeto para se alcançar objetivos. Sendo
assim, é melhor ter em mente onde se pretende chegar e como chegar lá que aderir ao
conceito bastante difundido de deixar acontecer para depois ver como se resolverá o
problema. Isso traz como conseqüência bastante danosa a atmosfera de pânico que se
desenvolve quando algo sério acontece. A partir daí, decisões emocionais são tomadas quando
é preciso rapidamente adquirir serviços de segurança, o que expõe a organização a pessoas
inescrupulosas, mercadores do medo, vendedores que vivem do pânico das empresas.
A principal ferramenta do planejador para se evitar o quadro acima é a análise de risco,
definida como sendo uma ferramenta para estimar a perda esperada que pode ser causada por
uma ameaça específica. Ela provê dados que darão uma boa base para o planejamento. Esta
análise é feita a partir do seguinte processo:
Sennewald
Em seu livro sobre Gerenciamento da Segurança, Sennewald explica que o programa de
segurança de qualquer empresa deve considerar:
1) As necessidades da companhia.
2) A presença de riscos conhecidos.
Ou seja, o planejamento de segurança deve representar uma resposta a esses dois
requisitos. Para se ter certeza de que os riscos serão reconhecidos e convertidos em programas
de segurança deve ser realizada uma inspeção, chamada Inspeção de Segurança, que avalie o
que está ocorrendo do ponto de vista da segurança. A inspeção revela a condição de grande
número de variáveis cuja possibilidade e probabilidade de se tornarem riscos que resultem em
perda, e a magnitude da perda, depende da própria natureza do risco.
A utilização de cães apresenta alguns inconvenientes. Para que possa ser efetivo no
serviço, um cão deve obedecer a somente uma pessoa, o que obriga a maior planejamento por
parte do Departamento de Pessoal. Normalmente, a empresa deverá ter mais de uma equipe de
cães, cada uma com seu “dono”, por assim dizer. Quando esse “dono” estiver no seu turno de
vigilância, sua equipe estará com ele e as outras estarão descansando no canil.
Infelizmente, cães não possuem a capacidade de decisão inerente aos humanos. Mas
possuem grande agressividade natural e elevada capacidade de detectar movimento, sons e
odores, mesmo na escuridão. Um bom planejamento deve prever um trabalho em equipe, no
qual o uso desses fatores de força do animal sirva para aumentar a capacidade de detecção,
decisão e reação dos seres humanos encarregados da vigilância.
- Meios Eletroeletrônicos.
São materiais, elementos, dispositivos e sistemas que utilizam as propriedades da
elétrica ou da eletrônica – ou ambas – para prover proteção.
Segundo alguns autores, esta teoria tem evoluído nos últimos tempos para uma “Teoria
das Esferas Concêntricas”. Diferente dos círculos, que consideram os perigos somente ao
nível do solo ou próximos a ele, as esferas consideram também os perigos advindos do
subsolo e do espaço, ou seja, além de considerar possíveis ataques de ladrões que tentem
ultrapassar as cercas de proteção, considera também a possibilidade de infiltrações por bueiros
3.5) Barreiras
A prevenção de perdas externas é
focada nas ameaças que vêem de fora
da organização. Sua prevenção
3.7) Compartimentação.
Se as instalações que precisam ser protegidas cobrem uma área física muito extensa, e
dependendo de seu orçamento de segurança, um sistema de barreiras perimetrais, o que seria
o desejado, pode não ser o possível. O tamanho da área que você precisa proteger pode tornar
seu custo muito elevado. Muitas vezes os altos custos de instalação de barreiras perimetrais
podem ser evitados se o interior dos prédios ou as áreas sensíveis possuírem proteção
adequada. Por exemplo, ao invés de cercar o perímetro de uma companhia inteira, você pode
cercar áreas menores que sejam de maior vulnerabilidade, tais como o almoxarifado ou a casa
de força. Essa técnica, conhecida como “compartimentação”, consiste em proteger várias
áreas menores dentro de uma área maior.
A partir desse mesmo conceito, de compartimentação, pode-se classificar as áreas segundo
um critério de criticidade, ou seja, o quanto a violação dessa área interfere no negócio da
empresa. Uma classificação muito usada hoje em dia utiliza cores para definir as áreas,
conforme o quadro abaixo:
COR CRITICIDADE ACESSO
Branca Inexistente Livre acesso aos empregados e visitantes, sem muita
necessidade de acompanhamento específico.
Verde Baixa Acesso controlado. Poderá haver acompanhamento por
CFTV ou pessoal dos transeuntes.
Amarela Média Acesso restrito e controlado. Há algumas restrições
sobre quem poderá acessar a área e sua permanência
poderá ser acompanhada por CFTV ou pessoal.
Vermelha Alta Acesso restrito. Há muitas restrições sobre quem
poderá acessar a área e sua permanência deverá ser
acompanhada por CFTV ou pessoal.
O acesso não autorizado pode ser conseguido também sem o uso da força. Isso pode ser
possível graças a cadeados deixados desbloqueados, portas ou janelas deixadas destrancadas
ou uso de chaves roubadas. Empregados desonestos podem auxiliar criminosos destrancando
cadeados, portas e janelas, ou fornecendo cópias de chaves ou mesmo informações sobre o
sistema de defesa.
Mas o uso de crachás requer algum cuidado. Deve-se ter em mente que os crachás de
visitantes e prestadores de serviço devem ser devolvidos na saída, bem como os dos
empregados que deixem de trabalhar na empresa. Os crachás que dão acesso às áreas mais
críticas devem receber maior atenção, principalmente visando evitar duplicações.
d. Manutenção
O CPTED deve permitir o uso continuado de um espaço para seu propósito planejado e
servir como uma expressão de propriedade. Não se deve permitir qualquer redução da
visibilidade de todos sobre o local ou obstrução na iluminação noturna.
3.11) Iluminação.
A iluminação permite que seu sistema de segurança continue operando durante a noite e
permite que se mantenha um nível de proteção próximo ao nível existente durante o dia. Uma
boa iluminação também funciona como um importante fator de dissuasão para
desencorajamento de possíveis agressores. Porém, não é comum a compreensão de que a
iluminação de proteção sirva para outros propósitos além de dissuadir possíveis agressores. A
falta de uma boa iluminação de proteção é causada por uma percepção falha de suas
Ao se pensar em iluminação de proteção deve-se ter em mente que ela precisa justificar-se
por ao menos um dos três motivos abaixo:
DETECÇÃO: É a identificação de
um risco, no momento da sua
efetivação, através dos meios técnicos
ou humanos;
REAÇÃO: É a resposta pronta e
efetiva. A rapidez na resposta requerida
ditará o nível de complexidade dos
sistemas implantados.
EVENTO: É a ocorrência que se quer evitar.
Para melhorar a segurança de uma cercadura, os seguintes pontos devem ser considerados:
1) Postes, árvores, caixas ou quaisquer outros objetos junto à cercadura podem ser
utilizados pelo agressor para escalá-la.
2) Escadas deixadas junto à cercadura são um convite aos invasores. Escadas fixas devem
ter seu início protegido dentro de uma gaiola de metal, com porta fechada.
3) Cercaduras conjugadas com a de outra propriedade, ou que se toquem em pontos
específicos, representam perigo extra. Um invasor pode entrar na propriedade vizinha e
depois invadir a propriedade que se quer proteger escalando ou abrindo a outra cercadura.
4) Deve-se ter especial atenção quando a cercadura toca em outras edificações, pois
poderá ser transposta a partir dos telhados vizinhos ou mesmo utilizando-se as janelas e outras
saliências da edificação como apoio para a transposição.
7) Áreas restritas. Todas as áreas restritas devem estar iluminadas durante toda a noite no
seu perímetro e pontos de acesso. O posicionamento deve cumprir as seguintes regras:
- Não ter um brilho ofuscante que cause cegueira temporária no pessoal de segurança e
atrapalhe sua tentativa de observar possíveis invasões, fornecendo vantagem ao invasor.
- Não iluminar o pessoal de segurança e nem fornecer a sua silhueta, permitindo que o
invasor saiba quantos são e sua localização.
- Garantir ao pessoal de segurança o controle do acionamento do sistema de iluminação,
evitando seu desligamento mesmo que não intencional.
Como dito anteriormente a segurança física utiliza-se de elementos para definir limites,
impedir a intrusão ou retardar a locomoção do intruso na área da empresa, mesmo sabendo-se
que é praticamente impossível construir-se uma barreira protetora que não possa ser penetrada
por um ser humano ou por estruturas pesadas.
As barreiras podem ser barreiras naturais ou barreiras estruturais.
6.1) Rios
Seu valor como barreira está no grau de
agravamento de suas margens e na
violência de sua correnteza, impedindo que
sejam transpostos com facilidade.
6.2) Alagadiços
Seu valor reside no solo pouco firme,
que dificulta e por vezes impede o
movimento a pé.
6.3) Montanhas
Podem ser visualizadas como barreiras
dependendo da altura e do ângulo de inclinação de suas encostas.
6.4) Fossos
6.5) Cercaduras
6.5.1) Os tipos mais encontrados são:
– Tela de arame ou rede laminada.
É o tipo de cercadura mais usado para
propósitos de segurança. Provê o
sistema permanente de melhor custo-
benefício. Sua eficiência aumenta com
a introdução de arame farpado no seu
topo. Uma vantagem deste tipo de
cercadura é permitir a observação de
ambos os lados. Desta forma,
F r esnel
Classificação Espessura
Grau A Até 30 cm
Grau B De 31 a 40 cm
Grau C De 41 a 60 cm
Grau D De 61 a 100 cm
Grau E Mais de 100 cm
Nosso desejo é que este livro, que não tem a pretensão de esgotar o assunto Segurança
Física, seja criticado por todos que o manusearem para que ele possa melhorar a cada edição,
buscando sempre a excelência na área de segurança e ser uma orientação segura para o
profissional que dele se utilizar.
Hélio de Moura
cfsm@terra.com.br
BINTLIFF, Russell L. The Complete Manual of Corporate and Industrial Security. 1ed.
Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice Hall, 1992.
BORGES, Gerson. Seqüestros, a liberdade tem preço. 1ed. Rio de Janeiro: Quartet Editora
e Comunicação, 1998.
BRODER, James F. Risk Analysis and the Security Survey. 1ed. Newton, Massachusetts:
Butterworth-Heinemann, 1984.
CONSTERDINE, Peter. The Modern Bodyguard. 1ed. Leeds, United Kingdom: Protection
Publications, 1995.
FISCHER, Robert J., GREEN, Gion. Introduction to Security. 6ed. Newton, Massachusetts:
Butterworth-Heinemann, 1998.
OLIVEIRA, Raymundo L.B. Segurança Eletrônica. 1Ed. Rio de Janeiro: FGV Management,
2002.