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INANÇAS
Índice
Direção-Geral do Orçamento
Contributos
1. Índice
Índice
I. Análise da Execução Orçamental .............................................................................................................. 7
1. Síntese Global ............................................................................................................................................ 8
2. Administração Central e Segurança Social .............................................................................................. 11
Saldo .................................................................................................................................................... 11
Despesa................................................................................................................................................ 13
Receita ................................................................................................................................................. 24
3. Administração Regional e Administração Local ...................................................................................... 33
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental ...................................................................... 36
Serviço Nacional de Saúde................................................................................................................... 36
Operações com ativos financeiros....................................................................................................... 39
Dívida não financeira das administrações públicas ............................................................................. 42
Operações com registo diferenciado em Contas Nacionais ................................................................ 44
Índice
II. Anexos
1. Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas .............................................................................. A1
2. Conta Consolidada das Administrações Públicas ....................................................................................... A2
3. Execução Orçamental Consolidada da Administração Central e Segurança Social ................................... A3
4. Conta consolidada da Administração Central ............................................................................................ A4
5. Execução Orçamental do Estado ................................................................................................................ A5
6. Execução da Receita do Estado .................................................................................................................. A6
7. Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos......................................................................... A7
8. Execução Orçamental das Entidades Públicas Reclassificadas .................................................................. A8
9. Execução Orçamental da Caixa Geral de Aposentações ............................................................................ A9
10.Execução Orçamental da Segurança Social, por natureza ....................................................................... A10
11.Execução Orçamental da Segurança Social por classificação económica ................................................ A11
12.Execução Orçamental da Administração Regional ................................................................................... A12
13.Execução Orçamental da Administração Local ........................................................................................ A13
14.Despesa com Ativos Financeiros do Estado ............................................................................................. A14
15.Execução financeira Consolidada do Serviço Nacional de Saúde............................................................. A15
16.Dívida não Financeira da Administração Pública ..................................................................................... A16
17.Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública .............................. A17
18.Efeitos temporários/especiais na conta da Administração Central e Segurança Social .......................... A21
19.Estimativas de execução consideradas na conta da Administração Central ........................................... A22
Índice
Glossário .......................................................................................................................................................... N8
Índice de quadros
Quadro 1 – Conta consolidada das Administrações Públicas ..................................................................................................................9
Quadro 2 – Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas .......................................................................................................10
Quadro 3 - Conta consolidada da Administração Central e da Segurança Social ..................................................................................11
Quadro 4 – Saldo global da Administração Central e da Segurança Social ............................................................................................13
Quadro 5 - Despesa da Administração Central e da Segurança Social ..................................................................................................14
Quadro 6 – Despesa com pessoal da Administração Central e da Segurança Social .............................................................................16
Quadro 7 - Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central e da Segurança Social .............................................17
Quadro 8 - Despesa com juros e outros encargos da Administração Central e da Segurança Social ....................................................18
Quadro 9 – Encargos da dívida direta do Estado por instrumento ........................................................................................................19
Quadro 10 – Encargos financeiros das EPR por programa orçamental .................................................................................................20
Quadro 11 – Despesa com transferências correntes e de capital da Administração Central e da Segurança Social.............................21
Quadro 12 – Despesa com subsídios da Administração Central e da Segurança Social ........................................................................23
Quadro 13 - Despesa relativa a investimentos da Administração Central e da Segurança Social .........................................................24
Quadro 14 - Receita da Administração Central e da Segurança Social ..................................................................................................25
Quadro 15 - Receita fiscal da Administração Central e da Segurança Social .........................................................................................25
Quadro 16 - Receita fiscal do subsetor Estado ......................................................................................................................................26
Quadro 17 - Reembolsos relativos à receita fiscal .................................................................................................................................28
Quadro 18 – Receita de transferências da Administração Central e da Segurança Social .....................................................................30
Quadro 19 – Restantes receitas da Administração Central e da Segurança Social ................................................................................32
Quadro 20 – Conta da Administração Regional e Local .........................................................................................................................33
Quadro 21 – Receita Fiscal da Administração Regional e Local .............................................................................................................34
Quadro 22 – Transferências recebidas pela Administração Regional e Local ........................................................................................34
Quadro 23 – Execução Financeira do Serviço Nacional de Saúde .........................................................................................................36
Quadro 24 – Despesa com ativos financeiros do Estado .......................................................................................................................40
Quadro 25 – Principal receita de ativos financeiros do Estado .............................................................................................................41
Quadro 26 – Fatores explicativos com impacto na variação homóloga com efeito diferenciado em contas nacionais ........................44
Índice de gráficos
Gráfico 1 – Saldo global da Administração Central e da Segurança Social ............................................................................................12
Gráfico 2 – Despesa da Administração Central e da Segurança Social ..................................................................................................14
Gráfico 3 - Despesa primária da Administração Central e da Segurança Social ....................................................................................14
Gráfico 4 - Despesa com pessoal da Administração Central e da Segurança Social ..............................................................................15
Gráfico 5 – Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central e da Segurança Social ............................................17
Gráfico 6 – Despesa com transferências da Administração Central e da Segurança Social ...................................................................21
Gráfico 7 - Receita fiscal do subsetor Estado .........................................................................................................................................27
Gráfico 8 – Saldo Global da Administração Regional .............................................................................................................................35
Gráfico 9 – Saldo Global da Administração Local ..................................................................................................................................35
Gráfico 10 – Passivo não financeiro das Administrações Públicas – Stock em final de período ............................................................42
Gráfico 11 – Pagamentos em atraso das entidades públicas – Stock em final de período ....................................................................43
1. Síntese Global
2. 1. Síntese Global
A execução orçamental das Administrações Públicas (AP) registou, no final de 2017, um défice de 2.573,6
milhões de euros, o que se traduziu numa melhoria de 1.607,5 milhões de euros face ao registado em igual
período de 2016 (-4.181 milhões de euros). O saldo primário foi excedentário em 5.725,4 milhões de euros,
1.677,2 milhões de euros acima do verificado em igual período do ano anterior.
A evolução registada resultou dos efeitos conjugados do aumento da receita (3,8%) superior ao verificado na
despesa (1,6%).
O aumento da receita (2.961 milhões de euros face ao período homólogo) reflete, essencialmente, a evolução
positiva da receita fiscal, que apresenta um crescimento de 4,3%, acima dos 2,1% subjacentes ao OE17,
destacando-se os contributos do IVA (2,0 p.p.) e do IRC (1,2 p. p.), com crescimentos homólogos de 5,9% e
de 9,9%, respetivamente.
O crescimento da despesa (em 1.353,5 milhões de euros) deve-se, principalmente, à evolução da outra
despesa corrente, com um contributo de 0,7 p.p. e que se encontra influenciada, em larga medida, pela
regularização dos adiantamentos obtidos pela Segurança Social, em anos anteriores, para realização de
projetos cofinanciados ao abrigo do QREN, pela distribuição de dividendos da S.P.E – Sociedade Portuguesa
de Empreendimentos, E.P.E. 1 e pelo pagamento de IRC por parte da IP – Infraestruturas de Portugal, S.A.).
As despesas com pessoal apresentaram um contributo de 0,6 p.p. e o forte crescimento do investimento,
excluindo PPP, 0,6 p.p., com um crescimento de 19,8%.
1
A qual é detida em 81,1% pela Parpública, SGPS, S.A., entidade igualmente pertencente ao universo das Administrações Públicas .
DGO
8 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
1. Síntese Global
(1) Reflete os valores de receita que se obteriam, caso se aplicasse a 2016 o critério de contabilização da receita da ADSE vigente em 2017 (como prestação de
serviços, incluído no agregado de “outras receitas”). De referir que, até 2016, a receita da ADSE era contabilizada em contribuições.
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
A melhoria do saldo das Administrações Públicas (+1607, 5 milhões de euros) beneficiou de um contributo
positivo de vários subsetores, em particular do subsetor do Estado (+1310,2 milhões de euros) e da Segurança
Social (+513,9 milhões de euros). Em sentido inverso, a Administração Local apresentou uma deterioração
de 192,4 milhões de euros e a Administração Regional de - 157,5 milhões de euros.
O saldo global da Administração Central e da Segurança Social situou-se em -2.857,8 milhões de euros
(-4.815,1 milhões de euros, em 2016). Por sua vez, o saldo primário foi excedentário, tendo ascendido a
5.134,3 milhões de euros (+3.161,9 milhões de euros em 2016). A receita cresceu 3,9%, valor superior em 2,8
p.p. à taxa de variação da despesa. Por sua vez, a despesa primária observou um acréscimo de 1,2%.
O saldo global da Administração Regional e Local (ARL) situou-se em 284,3 milhões de euros (465,7 milhões
de euros na Administração Local e -181,5 milhões de euros na Administração Regional), menos 349,9 milhões
de euros do que em 2016.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 9
dezembro de 2017
1. Síntese Global
Nota: Valores na ótica de caixa (Contabilidade Pública) não consolidados de fluxos intersectoriais; divergências relativamente aos valores publicados em 2016 devem-se
a atualizações de valores.
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
DGO
10 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
SALDO
DGO
Síntese da Execução Orçamental 11
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
1 000
-1 000
milhões de euros
-2 000
2017
-3 000 2016
-4 000
-5 000
-6 000
set
dez
jan
mar
mai
fev
jun
ago
out
nov
abr
jul
A melhoria do saldo global resultou sobretudo do crescimento da receita (+3,9%) – em particular da receita
fiscal (4,3%) e das contribuições para os regimes de segurança social (+4,5%2) -, que foi superior em 2,8 p.p.
à taxa de variação da despesa. O aumento da despesa foi impulsionado sobretudo pela despesa com pessoal
e pelas outras despesas.
O resultado da execução orçamental foi atribuível sobretudo à evolução favorável da execução orçamental
da Administração Central (+1.443,5 milhões de euros) e, embora em menor grau, ao comportamento do saldo
da Segurança Social (+513,9 milhões de euros).
2 Ajustado do efeito da alteração da classificação económica associada à receita do subsistema público de saúde gerido pela ADSE.
DGO
12 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
Administração Central e Segurança Social -4 815,1 -2 857,8 2 677,3 1 957,3 -241,4 -720,0
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
DESPESA
A despesa da Administração Central e da Segurança Social aumentou 1,1% em 20173 e a despesa primária
verificou um crescimento de 1,2%.
O aumento da despesa primária decorreu, principalmente, do aumento registado nas outras despesas e nas
despesas com o pessoal. No primeiro caso, destaque para as que respeitam à regularização de adiantamentos
por conta de verbas do FSE com suporte em fundos da Segurança Social, realizados em anos anteriores para
execução de projetos com financiamento ao abrigo do QREN 4. O acréscimo das despesas com pessoal é
influenciado, sobretudo, pela medida de reversão da redução remuneratória e pelo crescimento das despesas
com pessoal no SNS, em resultado do significativo crescimento do número de trabalhadores. Em menor grau,
DGO
Síntese da Execução Orçamental 13
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
Em sentido contrário, realce para o decréscimo no investimento, essencialmente no que concerne aos
encargos com as concessões rodoviárias.
Despesas com o pessoal 16 089,1 16 498,7 433,6 409,6 3,0 2,5 0,5
Aquisição de bens e serviços 8 590,6 8 622,9 -11,8 32,3 -0,2 0,4 0,0
Juros e outros encargos 7 977,0 7 992,1 -94,8 15,1 -1,2 0,2 0,0
Transferências 39 064,2 39 228,4 -230,5 164,2 -0,6 0,4 0,2
Subsídios 958,8 846,0 -62,3 -112,7 -8,3 -11,8 -0,1
Investimento 2 529,2 2 314,3 -157,3 -214,9 -8,0 -8,5 -0,3
Outras despesas 881,4 1 362,6 254,1 481,2 48,8 54,6 0,6
Diferenças de consolidação 63,1 96,1 -103,0 33,0
2
15
10
tvha (%) e tvh (%)
1
tvha (%)
0
0
-5
-1
-10
fev
jan
abr
jun
mar
mai
jul
ago
set
out
nov
dez
Fev
Mar
Nov
Mai
Jan
Set
Dez
Abr
Jun
Jul
Out
Ago
2016 2017
DGO
14 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
As despesas com o pessoal aumentaram 2,5% (+3% até novembro), em grande medida devido à reversão
plena das reduções remuneratórias em 20175, sendo de referir ainda o aumento do montante atribuído a
título de subsídio de refeição. Ao nível setorial6, relevam o forte crescimento das despesas com pessoal no
Ministério da Saúde (5,4%), em virtude do crescimento do número de efetivos no Serviço Nacional de Saúde
(ver caixa 2) e dos encargos com horas extraordinárias e outros abonos variáveis, e a contratação de novos
docentes do Ensino Básico e Secundário.
Estes acréscimos foram parcialmente mitigados pelo efeito de base, em janeiro de 2016, associado ao
pagamento de encargos relativos a contribuições de 2015 das entidades empregadoras públicas para os
sistemas de segurança social7, com impacto principalmente no programa orçamental relativo ao Ensino
Básico e Secundário.
4
tvha (%)
-2
-4
abr
mai
jul
fev
mar
jun
out
jan
nov
set
ago
dez
2016 2017
5
Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro, que estabelece a extinção da redução remuneratória, prevista na Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro, de
forma progressiva ao longo do ano de 2016. A reversão da redução remuneratória faseada ao longo dos quatro trimestres do ano correspondeu,
respetivamente, a 40%, 60%, 80% e 100%.
6 Refira-se o impacto decorrente da entrada no perímetro da Administração Central, em 2017, da Oitante, S.A. (que, no que respeita às despesas
com pessoal, representa 34,1 milhões de euros até dezembro). Parte da verba despendida está associada a um processo de rescisões por mútuo
acordo, em curso ao longo de 2017.
7 Estão em causa contribuições relativas a vencimentos de dezembro de 2015, cujo prazo de entrega decorreu até 15 de janeiro de 2016.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 15
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
O acréscimo da despesa com a aquisição de bens e serviços correntes (0,4%, que compara com -0,2% até
novembro), reflete, principalmente, o aumento dos encargos com serviços de saúde suportados pelo Serviço
Nacional de Saúde e da despesa com comparticipações8 a cargo do Instituto de Proteção e Assistência na
Doença, I.P. (ADSE)9, bem como o pagamento da comissão de gestão à SPGM – Sociedade de Investimento,
S.A.10, pelo Fundo de Contragarantia Mútuo, a regularização de pagamentos relacionados com a utilização
de infraestruturas ferroviárias pela CP – Comboios de Portugal, E.P.E. e a despesa com instalações e imóveis
bem como os encargos relativos à gestão da carteira de ativos a cargo da Oitante, S.A.11.
Por outro lado, em sentido oposto, registou-se o efeito da antecipação, em 2016, de pagamentos 12 (com
vencimento até fevereiro de 2017) da Infraestruturas de Portugal, S.A..
Regulamento do Fundo de Contragarantia Mútuo, publicado na Portaria n.º 1354-A/99, de 31 de dezembro de 1999.
11 Que passou a integrar o perímetro orçamental em 2017.
DGO
16 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
Gráfico 5 – Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central e da Segurança Social
16
14
12
10
8
6
tvha (%)
4
2
0
-2
-4
-6
jul
mar
abr
mai
jan
nov
fev
jun
set
out
ago
dez
2016 2017
Quadro 7 - Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central e da Segurança Social
Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I.P. 487,1 554,0 41,1 66,9 9,0 13,7 0,8
Serviço Nacional de Saúde 5 100,1 5 041,6 -90,3 -58,4 -2,1 -1,1 -0,7
Metro do Porto, S.A. 52,0 58,2 7,0 6,3 14,9 12,1 0,1
Metropolitano de Lisboa, E.P.E. 42,9 45,7 10,5 2,8 35,8 6,6 0,0
Ramos das Forças Armadas 251,9 260,0 12,1 8,1 7,9 3,2 0,1
Rádio e Televisão de Portugal, S.A. 155,8 144,8 -7,7 -11,1 -5,3 -7,1 -0,1
Infraestruturas de Portugal, S.A. 245,6 203,6 -16,3 -42,0 -8,9 -17,1 -0,5
CP - Comboios de Portugal E.P.E. 191,4 210,2 -25,0 18,9 -15,0 9,9 0,2
DGO
Síntese da Execução Orçamental 17
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
A despesa com juros e outros encargos da Administração Central e da Segurança Social registou um
crescimento de 0,2% (-1,2% até ao mês transato), influenciado pelo acréscimo dos encargos suportados pelas
entidades públicas reclassificadas da Administração Central (+45,3%), que mais do que compensou a redução
dos juros e outros encargos da dívida pública direta do Estado (-3,5%). A inflexão da evolução homóloga desta
rubrica relativamente ao mês de novembro deve-se ao abrandamento da diminuição dos juros da dívida
direta do Estado.
Quadro 8 - Despesa com juros e outros encargos da Administração Central e da Segurança Social
Juros e outros encargos da dívida pública 7 348,7 7 094,0 -324,8 -254,7 -4,5 -3,5 -3,2
Juros e encargos financeiros suportados pelas EPR 612,0 889,2 236,6 277,1 57,8 45,3 3,5
Juros e outros encargos pagos pela Segurança Social 3,3 2,5 -0,6 -0,8 -21,3 -23,2 0,0
Outros 13,0 6,4 -5,9 -6,6 -53,1 -50,7 -0,1
A redução da despesa com juros e encargos da dívida direta do Estado 13 (-3,5%) resulta, principalmente, do
decréscimo dos encargos suportados com os empréstimos obtidos ao abrigo do Programa de Assistência
Económica e Financeira (PAEF), na sequência da extensão da maturidade do empréstimo do Mecanismo
Europeu de Estabilização Financeira (MEEF) 14 e das amortizações do empréstimo do Fundo Monetário
Internacional ocorridas no final de 2016 e em 2017. Para o decréscimo verificado contribuiu também a
diminuição dos juros associados a Certificados de Aforro (CA) e Certificados do Tesouro (CT), devido ao fim
do pagamento de prémios extraordinários nas séries B e C de Certificados de Aforro, com impacto nos juros
suportados desde abril.
13
Tomando por referência o Quadro 9.
14Por decisão do ECOFIN (reunião de 21 de junho de 2013), a maturidade média dos empréstimos do MEEF será estendida por um prazo de 7 anos,
passando de 12,5 para 19,5 anos. Cada empréstimo individual, próximo da respetiva data de amortização original, poderá ser rolado mais do que
uma vez até se alcançar aquele objetivo. Desta forma, não se espera que Portugal venha a ter de refinanciar qualquer empréstimo do MEEF antes
de 2026.
DGO
18 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
Juros da dívida pública 7 281,6 7 034,3 -301,1 -247,3 -4,2 -3,4 -3,4
Certificados de Aforro e do Tesouro 791,3 669,0 -114,9 -122,3 -15,9 -15,5 -1,7
CEDIC / CEDIM 24,4 18,4 -5,6 -6,0 -24,4 -24,6 -0,1
Outros 67,2 179,1 112,9 111,8 167,3 166,4 1,5
Empréstimos PAEF 1 845,5 1 567,2 -352,9 -278,3 -18,9 -15,1 -3,8
Bilhetes do Tesouro 9,3 1,9 -7,2 -7,4 -79,5 -80,0 -0,1
Obrigações do Tesouro 4 544,0 4 598,8 66,6 54,9 1,5 1,2 0,7
Comissões 101,0 92,6 -8,0 -8,4 -8,0 -8,3 -0,1
Empréstimos PAEF 15,9 11,0 -4,9 -4,9 -30,8 -30,8 -0,1
Outros 85,1 81,6 -3,1 -3,5 -3,7 -4,1 0,0
Juros e outros encargos pagos 7 382,6 7 126,9 -309,1 -255,7 -4,2 -3,5
Tvh (%) -40,9 178,1
Por memória:
Juros recebidos de aplicações -3,6 -3,5 6,9 0,1 - -2,1
Juros e outros encargos líquidos 7 379,1 7 123,4 -302,2 -255,7 -4,1 -3,5
Tvh (%) -40,9 162,9
Stock dívida direta do Estado 236 282,8 n.d. 1 025,9 n.d.
Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E
Nota: Os valores apresentados no quadro não são expurgados de pagamentos a favor de entidades da Administração Central
(não consolidado), designadamente nos instrumentos de dívida relativos a CEDIC e CEDIM, bem como a Bilhetes e Obrigações do
Tesouro geridos pelo IGCP relativos ao Fundo de Regularização da Dívida Pública.
Os valores para cada mês/trimestre traduzem os pagamentos efetivos realizados nesse período, enquanto o Quadro 8 “Despesa
com juros e outros encargos da Administração Central e da Segurança Social” e o Anexo 5 “Execução Orçamental do Estado”
evidenciam as verbas disponibilizadas pelo OE para o período respetivo. Para o conjunto do ano, os valores apresentados em ambos
os quadros são idênticos, se considerados os fluxos eliminados na consolidação no âmbito da Administração Central no Quadro 8.
O crescimento dos juros e encargos financeiros pagos pelas entidades públicas reclassificadas da
Administração Central (45,3%) foi determinado pelos pagamentos15 realizados pela Metro do Porto, S.A., e
pelo Metropolitano de Lisboa, S.A., na sequência de acordo alcançado entre as Empresas Públicas de
Transportes, a República Portuguesa e o Banco Santander Totta, S.A., no âmbito de processos judiciais
relativos a contratos swap. Releva ainda o acréscimo de juros suportados pelo Fundo de Resolução,
respeitantes ao empréstimo concedido por um conjunto de instituições financeiras, no âmbito da medida de
resolução do Banco Espírito Santo.
15 Pagamento devido após apresentação, pelo Banco Santander Totta, S.A., de acordo ao requerimento de desistência.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 19
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
A despesa relativa a transferências cresceu 0,4%16 (-0,6 % até ao mês de novembro), sendo de salientar o
acréscimo da despesa com pensões enquadradas no âmbito do regime geral de segurança social, refletindo,
entre outros fatores, o efeito da não suspensão, em 2017, do mecanismo de atualização ordinária das
pensões17 e da atribuição de uma atualização extraordinária a partir de agosto 18. Foram, ainda, relevantes o
aumento das transferências para a Administração Local nos termos da Lei de Finanças Locais, em particular
das que se realizam no âmbito do Fundo de Estabilização Financeira 19, bem como a instituição pela
Segurança Social, a partir de abril do corrente ano, de um segundo processamento mensal das prestações
por doença, visando a redução do tempo que medeia entre o requerimento da prestação e o efetivo
pagamento ao beneficiário.
Em sentido contrário destaque para a redução da despesa com prestações de desemprego, pela diminuição
da taxa de desemprego; o decréscimo da transferência realizada a título de contribuição financeira de
Portugal para o orçamento da União Europeia, sobretudo em resultado da aprovação do 2.º orçamento
retificativo de 2017 da União, relativo à aplicação dos excedentes gerados em 2016; e o efeito de base
associado aos reembolsos realizados em 2016 pela Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. (IAPMEI)
no âmbito do QREN, em face do encerramento do Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia para o
período compreendido entre 2007 e 2013.
16 Este resultado encontra-se influenciado pela incorreta contabilização, pelo Fundo de Contragarantia Mútua, das verbas associadas ao pagamento
das contragarantias executadas pelas sociedades de garantia mútua como transferências, no ano de 2016. Podendo ocorrer a devolução de capital
recuperado (pelas contragarantias executadas) por parte das referidas sociedades, trata-se de ativos financeiros na perspetiva da execução
orçamental do Fundo, classificação económica de despesa que veio a ser adotada a partir de 2017. Por esse motivo, este aspeto não é considerado
como fator justificativo na presente análise.
17
Em função do crescimento real do produto interno bruto e da variação média dos últimos 12 meses do índice de preços no consumidor. A Portaria
n.º 98/2017, de 7 de março, veio determinar uma atualização das pensões em 0,5% até 2 vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais (€ 842,64).
18 Conforme determina o artigo 103 .º da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2017). Esta atualização abrangeu as
pensões de valor igual ou inferior a 1,5 vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais e foi de € 10 por pensionista, nos casos em que as mesmas não
tenham sido objeto de qualquer atualização entre 2011 e 2015 e de € 6 nos restantes casos.
19 Refletindo o aumento da dotação inscrita no Orçamento do Estado para 2017.
DGO
20 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
O pagamento, em dezembro de 201720, de metade do 13.º mês aos pensionistas abrangidos pelo regime geral
de segurança social foi o principal determinante para a inversão do comportamento das transferências face
ao observado até novembro (-0,6%).
0
tvha (%)
-1
-2
-3
-4
-5
fev
jan
jun
jul
abr
mai
set
out
mar
nov
dez
ago
2016 2017
Quadro 11 – Despesa com transferências correntes e de capital da Administração Central e da Segurança Social
Segurança Social - Pensões e complementos 15 645,4 16 011,3 -193,0 365,9 -1,3 2,3 0,9
Lei de Finanças Locais 2 499,4 2 572,8 67,8 73,4 2,9 2,9 0,2
Segurança Social - Subsídio e complemento por doença 467,5 511,2 25,0 43,8 5,6 9,4 0,1
Contribuições para organizações internacionais (Ministério das Finanças) 43,7 85,3 19,0 41,6 43,6 95,4 0,1
Segurança Social - Ação social - transferências para inst. sem fins lucrativos 1 468,0 1 503,6 37,8 35,6 2,8 2,4 0,1
Fundo Ambiental 62,4 96,9 7,9 34,5 15,3 55,3 0,1
Segurança Social - Abono de família 644,6 675,5 26,8 30,9 4,5 4,8 0,1
Segurança Social - Prestações de parentalidade 476,1 497,9 18,4 21,8 4,2 4,6 0,1
Fundo de Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético 5,0 24,2 0,0 19,2 - 384,2 0,0
Estabelecimentos da rede de ensino privado, cooperativo e solidário 250,6 207,0 -46,5 -43,7 -19,7 -17,4 -0,1
IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. 74,5 25,0 -45,4 -49,5 -66,6 -66,4 -0,1
Fundo de Contragarantia Mútuo 75,7 0,0 -35,4 -75,7 -100,0 -100,0 -0,2
Contribuição financeira para a União Europeia 1 698,6 1 502,6 -85,7 -195,9 -5,9 -11,5 -0,5
Segurança Social - Prestações de desemprego 1 509,7 1 312,1 -183,4 -197,5 -13,2 -13,1 -0,5
Outros 14 143,2 14 202,9 156,1 59,6 1,2 0,4 0,2
20Com efeito, em 2017, nos termos do artigo 24.º da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro (Orçamento do Estado para 2017), apenas metade das
prestações correspondentes ao 13.º mês aos aposentados e pensionistas do regime geral de segurança social esteve sujeita ao regime de pagamento
por duodécimos, tendo o pagamento dos restantes 50% ocorrido em dezembro. Por sua vez, em 2016, a totalidade desta prestação foi paga segundo
este regime.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 21
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
Importa referir que o montante transferido para a Comissão Europeia, relativo aos Recursos
Próprios Tradicionais, representa 80% do valor total dos direitos aduaneiros efetivamente
cobrados pela Autoridade Tributária e Aduaneira, constituindo os restantes 20% receita pública
nacional (a título de despesas de cobrança), que se repartem em receita do Estado (19,2%) e
receita do Fundo de Estabilização Tributário21 (0,8%).
No 4º trimestre de 2017, a despesa líquida relativa aos Recursos Próprios Tradicionais foi de 40,5
milhões de euros, representando uma variação homóloga negativa de 13,4% face ao 4º
trimestre de 2016. Esta variação resulta da disponibilização à UE de 9,9 milhões de euros em
2016, relativos a Direitos Aduaneiros não cobrados. Sem esta disponibilização, a v.h. seria
positiva em cerca de 10%, resultante do aumento da cobrança de Recursos Próprios Tradicionais
face ao período homólogo.
Nota enquadradora:
21Este direito estava atribuído ao FEA – Fundo de Estabilização Aduaneira, mas nos termos do D.L. n.º 113/2017, de 7 de setembro, o FEA foi
absorvido por fusão pelo FET.
DGO
22 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
A despesa com subsídios contraiu 11,8%. Este comportamento resultou da diminuição dos apoios relativos
a políticas ativas de emprego e formação, concedidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional 22,
resultado da tendência estável de redução da taxa de desemprego e da entrada em vigor de novos
regulamentos das medidas de emprego23 e do menor montante de subsídios financiados pelo FSE pagos pela
Segurança Social. Este fator que determinou, igualmente, a intensificação do decréscimo homólogo face ao
verificado até novembro (por memória, -8,3%).
Destacam-se os investimentos realizados pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nomeadamente no que
respeita a intervenções em diversos edifícios, com destaque para a integração de uma nova unidade no
Hospital de Sant’Ana.
Considerando as parcerias público-privadas, o investimento decresceu 8,5% (-8% até ao mês passado), em
resultado do diferente perfil intra-anual dos encargos associados às concessões e subconcessões rodoviárias
da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal, S.A. (-14%) e condicionado pelo pagamento, em 2016, à
subconcessão Transmontana.
22 O montante previsto em sede de Orçamento do Estado para 2017 é inferior ao orçamentado para 2016. Adicionalmente, as medidas de políticas
públicas de emprego passaram a assentar em períodos fechados de candidatura, que influenciam o ritmo dos respetivos pagamentos.
23 Os novos regulamentos de medidas de emprego, designadamente no que respeita aos estágios profissionais e ao contrato emprego, preveem
uma comparticipação pública inferior, bem como um ritmo de execução da despesa mais prolongado no tempo.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 23
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
Investimento Incorpóreo - Infraestruturas de Portugal, S.A. 1 535,3 176,2 1 711,5 1 457,2 0,8 1 458,0 -206,0 -253,5 -14,1 -14,8 -10,0
Concessões 1 521,3 164,4 1 685,7 1 449,1 0,0 1 449,1 -186,4 -236,7 -13,0 -14,0 -9,4
Construção e requalificação 3,2 11,8 15,0 6,3 0,8 7,1 -13,5 -7,9 -67,9 -52,7 -0,3
Edifícios 103,8 13,2 116,9 101,7 42,0 143,7 1,1 26,8 1,3 22,9 1,1
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa 8,7 0,0 8,7 27,1 0,0 27,1 14,2 18,5 171,7 213,5 0,7
Bens de Domínio Público 61,7 30,8 92,6 14,5 70,4 84,9 15,4 -7,7 32,4 -8,3 -0,3
Direção-Geral do Tesouro e Finanças 28,7 0,0 28,7 0,0 0,0 0,0 0,0 -28,7 - -100,0 -1,1
Infraestruturas de Portugal, S.A. 14,6 26,7 41,3 3,9 58,3 62,1 14,1 20,8 45,2 50,4 0,8
Equipamento Básico 115,4 10,0 125,4 110,8 23,9 134,7 8,2 9,3 10,9 7,4 0,4
Investimento Militar 177,6 0,0 177,6 169,9 0,1 170,0 36,8 -7,6 44,3 -4,3 -0,3
Equipamento e software informático 126,5 11,0 137,5 138,9 16,9 155,8 -1,2 18,4 -1,4 13,4 0,7
Construções diversas 36,6 17,1 53,7 35,8 1,7 37,4 -17,8 -16,2 -39,9 -30,2 -0,6
Outros Investimentos 37,8 1,0 38,8 30,4 1,6 32,0 -5,0 -6,8 -17,8 -17,6 -0,3
Investimento - Segurança Social 13,9 0,0 13,9 22,8 0,0 22,8 8,3 8,9 115,3 63,8 0,4
Outros 58,7 2,6 61,3 70,4 4,6 75,0 2,9 13,7 7,8 22,3 0,5
Total incluíndo Parcerias Público-Privadas 2 267,4 261,8 2 529,2 2 152,4 161,9 2 314,3 -157,3 -214,9 -8,0 -8,5
Total excluíndo Parcerias Público-Privadas 746,1 97,4 843,5 703,2 161,9 865,2 29,1 21,7 5,5 2,6
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
RECEITA
24 A Parpública, SGPS, S.A. detém 81,1% do capital da Sociedade Portuguesa de Empreendimentos, S.A.
25 Pagamento do imposto, realizado em maio, cujo apuramento havia dado lugar a reembolso no ano transato, bem como pagamento por conta e
pagamento adicional por conta, realizados em julho e setembro, em montante superior ao do ano de 2016 e um acerto de contas referente a IRC de
anos anteriores.
26 Em 2017 as contribuições para a ADSE passaram a ser contabilizadas como venda de serviços, pelo que expurgando esta alteração, as contribuições
para sistemas de proteção social teriam crescido 4,5%, ao passo que a receita não fiscal e não contributiva cresceria 1,1% (sendo que as vendas de
bens e serviços cresceriam 2,4%, em vez de 30,7%). Vd parte inferior do Quadro 14 - Receita da Administração Central e da Segurança Social.
27
Tendo em conta a reclassificação que afetou a receita da ADSE, conforme referido na nota de rodapé anterior.
DGO
24 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
A receita fiscal líquida da Administração Central e da Segurança Social registou um acréscimo de 4,3%,
destacando-se a evolução do subsetor Estado.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 25
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
O decréscimo a que se assistiu no subsetor dos Serviços e Fundos Autónomos (SFA) residiu no facto de se ter
procedido a uma alteração do registo contabilístico no âmbito das receitas fiscais gerais que estão
consignadas a essas entidades28. Em termos comparáveis, ajustando aquele tratamento, as receitas fiscais
dos SFA teriam crescido 8,7%, em resultado do aumento das receitas das lotarias (+21,8%) e do imposto do
jogo (+20%).
Em 2017, a receita fiscal líquida do subsector Estado registou um aumento de 1.937,3 milhões de euros
(+4,8%) face ao período homólogo. A receita fiscal evidenciou um crescimento superior ao previsto no
OE/2017 (3%) e ligeiramente acima (6,4 milhões de euros) da recente revisão da estimativa constante da
Proposta de OE/2018, a qual previa um crescimento homólogo de 4,8%.Este resultado, refletiu,
maioritariamente, a aceleração da atividade económica a um ritmo superior ao esperado.
Os impostos diretos aumentaram 3,3%, essencialmente devido ao desempenho da receita de IRC (+9,9%)
que permitiu fazer face à quase estagnação da receita de IRS (+0,1%). A receita líquida de IRC, que compara
favoravelmente com o crescimento previsto para 2017 de 9,8% (0,9% no OE/2017), resultou
fundamentalmente dos pagamentos das autoliquidações relativas ao período de tributação de 2016 (+460
milhões de euros) e dos pagamentos por conta (+450 milhões de euros). De sublinhar que, em dezembro, se
observa uma diminuição significativa da variação absoluta de IRC (de 755,8 milhões de euros para 519,1
milhões de euros) explicada pelo facto da receita de 2016 ter subjacente o resultado do Programa Especial
de Redução do Endividamento ao Estado (PERES).
28A publicação da Lei do OE para 2016 ocorreu em 30 de março, pelo que apenas a partir do segundo trimestre de 2016 estas receitas deixaram de
ser contabilizadas pelo subsetor dos SFA como receita fiscal, passando a ter expressão no subsetor Estado e a ser transferidas por despesa
orçamental para os SFA beneficiários.
DGO
26 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
Para a variação dos outros impostos diretos concorreu o início da arrecadação em 2017 do adicional ao IMI
(129,9 milhões de euros), consignado ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), que
absorveu a menor cobrança registada pela Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (-52,1
milhões de euros) e pela Contribuição sobre o Sector Bancário (-34,6 milhões de euros).
O aumento da receita dos impostos indiretos em 6%, o que compara favoravelmente com o crescimento
previsto para 2017 de 5,6% (3,4% no OE/2017), foi principalmente explicado pelo crescimento da receita de
IVA (+5,9%), pese embora o aumento dos reembolsos em 11,9% tenha atenuado o efeito da subida da receita
bruta deste imposto (+7,4%). O relatório da Proposta de Lei de OE/2018 estimava o aumento homólogo da
receita líquida do IVA em 2017 em 5%, que acabou por ser superado.
Salienta-se ainda o comportamento favorável de todos os impostos com exceção do IT, destacando-se a
receita do ISP (3,2%), do ISV (12,7%) e do Imposto do Selo (5,4%). Relativamente ao ISV, o crescimento da
receita (+85,1 milhões de euros) foi justificado pelo forte incremento que se tem vindo a verificar desde o ano
transato nas vendas de veículos automóveis. Ainda nos impostos indiretos, destaca-se o crescimento do IABA
em 44,2% (+85,5 milhões d euros), fortemente explicado pela tributação das bebidas açucaradas, que teve
início em 2017.
Para o incremento da cobrança dos outros impostos indiretos foi determinante o facto da Contribuição sobre
o Audiovisual (151,0 milhões de euros) ter passado, a partir de fevereiro de 2017, a ser contabilizada como
imposto e transferida por despesa do Estado para a RTP, quando anteriormente era arrecadada diretamente
e contabilizada como taxa pela RTP.
-2,0
-4,0
-6,0
-8,0
-10,0
-12,0
-14,0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2016 2017
Em dezembro de 2017 os reembolsos relativos à receita fiscal atingiram o montante acumulado de 9.594,1
milhões de euros (+9,8%). Este crescimento resultou maioritariamente do aumento de reembolsos de IVA
(+605,6 milhões de euros) e de IRS (+126,2 milhões de euros), o que no primeiro caso reflete,
maioritariamente, a aceleração da atividade económica a um ritmo superior ao esperado e, no segundo, a
devolução de rendimentos.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 27
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
As contribuições para sistemas de proteção social cresceram 1,4% influenciadas pelas contribuições para a
ADSE que passaram a ser relevadas, em 2017, como uma prestação de serviços29, pelo que, excluindo este
efeito, a variação seria de 4,5%.
Para esse crescimento relevou principalmente o aumento das contribuições para a Segurança Social
(+6,3%)30, por via da melhoria do cenário macroeconómico – crescimento do PIB e dos níveis de emprego –,
as medidas de combate à fraude, o controlo das Declarações de Remunerações e o aumento da retribuição
mínima mensal garantida.
As contribuições recebidas pela CGA reduziram-se 2,2%, em resultado da redução do número de subscritores
e da diminuição da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), que deixou de se aplicar em 2017.
Releva ainda que esta variação está fortemente influenciada pelo facto de as entidades, estando prevista essa
faculdade, efetuarem o pagamento das quotizações no próprio mês ou no mês seguinte31. A diluição do efeito
29 Prestação de serviços no âmbito das atividades de saúde (Vendas de bens e serviços correntes). Esta alteração dá seguimento a recomendações
do Tribunal de Contas e à orientação técnica da Comissão de Normalização Contabilística, mantendo-se, todavia, neste capítulo de receita a
contabilização de uma verba residual (2,3 milhões de euros) resultante de pagamentos atrasados da contribuição da entidade empregadora, dado
que, pese embora tenha deixado de vigorar desde o início de 2015, ainda há entidades que não terminaram o pagamento dos seus acertos de contas.
30
A receita de 2016 está influenciada pelo efeito do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES), pelo que, expurgando
este efeito, a variação da receita das contribuições e quotizações para a Segurança Social registaria um crescimento de 6,9%.
31 Em dezembro de 2016, as entidades realizaram entregas de cerca de mais de 54 milhões de euros que em dezembro de 2015, o que levou a que se
verificasse um aumento das contribuições, no ano de 2016, com reflexo na receita arrecadada no início de 2017. Em dezembro de 2017, as entidades
entregaram menos cerca de 37 milhões de euros que em igual período de 2016.
DGO
28 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
da forma de pagamento do subsídio de Natal 32, contribuiu para a menor quebra das contribuições em
dezembro (-2,2%) e novembro (-3,6%) (havia sido de -4,5% nos dois meses anteriores).
A receita não fiscal e não contributiva apresentou um acréscimo de 6,6%, que se reduziria para 1,1%, se
considerado o ajustamento da alteração do registo contabilístico na ADSE. Concorreram principalmente para
este comportamento os rendimentos da propriedade (+13,4%) e as transferências (+6%), para além de,
mesmo considerando o ajustamento, as vendas de bens e serviços correntes, que aumentaram 2,4%.
Assinala-se ainda o aumento dos rendimentos de aplicações financeiras da Segurança Social (+6,7%) e
dos rendimentos dos títulos da dívida pública adquiridos pela CGA através de instituições financeiras
(+7,1%), afetos às carteiras de títulos do Fundo de Reserva e às Reservas Especiais da CGA.
A redução nos juros de obrigações de capital contingente – CoCo bonds (-93,3%), decorre de o Banco
Comercial Português (BCP) ter procedido ao reembolso integral da última parcela destes instrumentos,
com o pagamento de 7,6 milhões de euros, em fevereiro de 2017, ficando assim completo o processo de
recapitalização pelo Estado iniciado em 201235.
32 Por aplicação do disposto nos n.os 1 e 4 do artigo 24.º da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro (OE para 2017), estipulando o pagamento de 50% no
mês de novembro e os restantes 50% em duodécimos, ao longo do ano.
33 Traduzindo uma redução de 150,9 milhões de euros nas taxas, porquanto a partir de fevereiro de 2017 a CAV passou a registar-se como imposto
indireto, no subsetor Estado, e a ser transferida por despesa orçamental para a RTP, em linha com a contabilização das receitas fiscais (gerais)
consignadas preconizada por recomendação do Tribunal de Contas.
34 Recebidos em maio de 2017 (62,5 milhões de euros), dado que a SPE, maioritariamente detida pela PARPÚBLICA, concretizou em 2016 um acordo
com a sociedade angolana Empresa Nacional de Diamantes de Angola – ENDIAMA, E.P., que contemplava a venda da participação minoritária da
SPE no capital da SML – Sociedade Mineira do Lucapa à ENDIAMA, colocando fim a um impasse de vários anos. A execução do acordo permitiu
amortizar a totalidade da dívida da SPE à banca, apurar os lucros gerados e criar as condições para que, na assembleia geral, fosse aprovada a
distribuição de um valor superior a 77 milhões de euros por mais de 4.000 acionistas (com a extinção do objeto social da empresa, os acionistas
deliberaram ainda a dissolução da SPE).
35 Compara com 71,4 milhões de euros de juros pagos pelo BCP até dezembro de 2016 (para além dos 41,8 milhões do euros pagos pela Caixa Geral
de Depósitos – CGD em junho de 2016). Assinala-se ainda o não pagamento pela CGD dos juros vencidos em 30 de dezembro de 2016, uma vez que
o processo de recapitalização dessa entidade incluiu um aumento do capital social pelo valor em dívida dos CoCo bonds subscritos pelo Estado (900
milhões de euros) e dos juros vencidos e não pagos até à data de concretização da operação.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 29
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
Transferências da União Europeia 2.438,6 2.608,9 -72,8 170,3 -3,6 7,0 5,9
IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação 299,0 480,7 170,4 181,7 64,0 60,8 6,3
Agência para o Desenvolvimento e Coesão 109,8 143,5 30,2 33,8 55,5 30,8 1,2
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas 565,5 512,8 41,3 -52,7 10,5 -9,3 -1,8
Infraesturas de Portugal 91,9 50,9 -43,1 -41,1 -47,0 -44,7 -1,4
Estado 45,2 66,6 16,3 21,4 41,1 47,2 0,7
Segurança Social 972,7 1.007,9 -250,2 35,2 -29,7 3,6 1,2
Outras 354,5 346,6 -37,8 -7,9 -11,8 -2,2 -0,3
Nas vendas de bens e serviços correntes (variação de +30,7%), o principal contributo para a variação
decorre do setor da Saúde, justificado sobretudo pela nova forma de contabilização das contribuições
para a ADSE36. Excluindo a receita da Saúde, esta receita aumentaria 4,5%. Assinalam-se os aumentos
nas vendas da Infraestrutura de Portugal, S.A. (+19,4%), que inverte o sentido da variação, em virtude do
pagamento pela CP – Comboios de Portugal, E.P.E., da tarifa de utilização de infraestruturas que se
encontrava em falta (54 milhões de euros em dezembro de 2017), e da SPGM – Sociedade de
Investimento, S.A., em resultado do pagamento pelo Fundo de Contragarantia Mútuo da comissão de
gestão (em 2016 contabilizada como transferência).
A receita da Parque Escolar, E.P.E., componente relevante neste agregado, diminuiu 2,6% refletindo a
2.ª Revisão do Contrato Programa celebrado com o Estado Português para o triénio 2016-2018, no
âmbito do Programa de modernização de escolas secundárias, que apenas foi visado pelo Tribunal de
Contas em meados de outubro de 201637.
As vendas de bens de investimento revelaram um acréscimo de 1,5%, sendo que a variação absoluta
(3,5 milhões de euros) reflete um conjunto de variações de sinal contrário.
Por um lado, aumentaram as vendas de imóveis a cargo da OITANTE (67,9 milhões de euros) e do BANIF
Imobiliária, SA (25,2 milhões de euros), entidades que passaram a integrar o perímetro da Administração
Central, como entidades públicas reclassificadas, em 2017.
36 Em virtude de alteração do critério contabilístico utilizado na execução orçamental de 2017. Era reconhecida como “Contribuições para a CGA e a
ADSE” e passou a ser registada como “Vendas de bens e serviços correntes”.
37 Apenas tendo sido possível proceder à emissão das respetivas faturas no decurso de novembro, tendo-se recebido em dezembro de 2016 cerca de
79,6 milhões de euros referentes à revisão do contrato programa do ano 2016 (os 34,4 milhões de euros remanescentes foram recebidos já em 2017).
DGO
30 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
Por outro lado, registou-se a diminuição da receita cobrada pela ESTAMO em 51,2%, inerente à redução
do stock de imóveis para venda, bem como o menor volume de receita na área da Defesa, em linha com
o plano de recebimentos previsto38 – com destaque para as operações de alienação de 12 aeronaves F-16
à República da Roménia, – e a diminuição da receita com alienação de imóveis da Segurança Social
(-63,5%).
As restantes receitas apresentaram um decréscimo de 15%, para o qual contribuíram fatores diversos
evidenciados no Quadro 19, onde se destacam as “Outras receitas correntes” e as “Reposição não
Abatidas nos Pagamentos (RNAP)”.
Para a variação nas outras receitas correntes contribuiu, essencialmente, o efeito de base do reembolso
de IRC recebido em 2016 pela Infraestruturas de Portugal, S.A. (cerca de 20 milhões de euros), bem como
a menor receita nos serviços da Defesa, em resultado da diminuição das recuperações do IVA 39. Refira-se
ainda o efeito de base de 2016, na receita da Saúde, relativa a reembolsos recebidos pelo SNS 40, e a
quebra nos prémios e taxas por garantias de risco contabilizados pela Direção-Geral do Tesouro e
Finanças (DGTF) relativos às comissões dos empréstimos avalizados pelo Estado 41.
Releva ainda, nas RNAP, a quebra das restituições da UE (-26%), no âmbito da execução de orçamentos
retificativos europeus, resultando na diminuição do financiamento do orçamento europeu por parte dos
Estados Membros e o recebimento por estes desses valores (reposições não abatidas nos pagamentos).
A quebra nas outras receitas de capital derivou de uma deficiente classificação em 2016 por parte do
Fundo de Contragarantia Mútuo (92,3 milhões de euros), apenas colmatada no ano de 2017 42, pelo que,
expurgado este fator, registaria um aumento de 17,7%.
38 Decorrente da Resolução do Conselho de Ministros n.º 55/2013, de 21 de agosto, sendo que a receita ascendeu a 23,7 milhões de euros (incluindo
8,4 milhões de euros para a aquisição de equipamentos de autoproteção de guerra eletrónica e prestação de bens e serviços de apoio logístico
continuado ao abrigo da Resolução do Conselho de Ministros n.º 84-S/2016, de 30 de dezembro), face aos 42,7 milhões de euros em igual período
de 2016.
39 Com particular peso no caso da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional – DGRDN (-9,8 milhões de euros), em resultado da quebra na
faturação emitida às entidades que utilizam os Depósitos POL NATO de Porto Santo e Ponta Delgada.
40 O decréscimo na ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde, I.P., justificou -se pela cobrança significativa em 2016 de reembolsos ao
SNS decorrentes de contratos de comparticipação celebrados entre o INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P.,
e empresas da indústria farmacêutica.
41 Em particular, na redução das responsabilidades garantidas ao sistema financeiro no âmbito da Iniciativa para o Reforço da Estabilidade Financeira
de execução de contragarantias e a contragarantias FEI recebidas que, no ano de 2017, tiveram a sua classificação corrigida para passivos (primeira
e terceira situação) e ativos financeiros (segunda situação).
DGO
Síntese da Execução Orçamental 31
dezembro de 2017
2. Administração Central e Segurança Social
Outras receitas correntes 385,4 311,1 -50,8 -74,3 -15,2 -19,3 -6,5
Planeamento e Infraestruturas 47,7 23,2 -21,3 -24,5 -48,9 -51,4 -2,2
Defesa 63,5 43,4 -18,9 -20,1 -30,9 -31,7 -1,8
Saúde 57,7 39,7 -12,6 -18,1 -25,6 -31,3 -1,6
Finanças 102,5 89,9 -10,8 -12,6 -13,0 -12,3 -1,1
Justiça 39,1 57,8 12,9 18,7 38,4 47,8 1,6
Outras receitas de capital 132,3 47,1 2,3 -85,2 5,7 -64,4 -7,5
Recursos próprios comunitários 174,0 187,3 10,8 13,3 6,8 7,7 1,2
Reposições não abatidas nos pagamentos (RNAP) 443,0 418,6 6,1 -24,4 1,6 -5,5 -2,1
Administração Central: 280,5 258,6 1,4 -21,9 0,6 -7,8 -1,9
Restituições da União Europeia 114,5 84,7 -29,8 -29,8 -26,0 -26,0 -2,6
Saldos de gerência anterior - Escolas 22,3 41,3 18,9 19,0 85,2 85,5 1,7
Saldos de gerência anterior - Defesa (LPM) 34,7 38,1 3,4 3,4 9,8 9,8 0,3
Outras 109,0 94,5 8,9 -14,5 11,7 -13,3 -1,3
Segurança Social 162,5 160,0 4,7 -2,5 3,3 -1,5 -0,2
DGO
32 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
3. Administração Regional e Administração Local
Receita Corrente 2 233,8 2 147,7 -86,0 -3,9 -3,3 6 772,2 7 154,6 382,3 5,6 5,2
Receita Fiscal 1 528,7 1 459,9 -68,7 -4,5 -2,7 2 780,0 3 021,0 241,0 8,7 3,3
Transferências do OE 357,4 354,0 -3,3 -0,9 -0,1 2 142,8 2 206,7 63,9 3,0 0,9
Outra 347,7 333,8 -14,0 -4,0 -0,5 1 849,5 1 926,8 77,4 4,2 1,1
Receita de Capital 339,4 307,9 -31,5 -9,3 -1,2 546,0 580,4 34,4 6,3 0,5
Transferências do OE 141,8 144,8 3,0 2,1 0,1 181,7 189,7 8,0 4,4 0,1
Transferências da União Europeia 188,0 148,5 -39,4 -21,0 -1,5 196,0 214,6 18,6 9,5 0,3
Outra 9,6 14,5 4,9 51,0 0,2 168,3 176,0 7,7 4,6 0,1
Receita Efetiva 2 573,1 2 455,6 -117,5 -4,6 7 318,2 7 734,9 416,7 5,7
Despesa Corrente 2 252,2 2 289,8 37,6 1,7 1,4 5 324,4 5 489,6 165,2 3,1 2,5
Despesa com Pessoal 1 022,2 1 041,8 19,6 1,9 0,8 2 252,1 2 325,3 73,1 3,2 1,1
Aquisição de bens e serviços 754,7 692,6 -62,2 -8,2 -2,4 2 170,8 2 208,6 37,9 1,7 0,6
Juros e outros encargos 216,9 291,8 75,0 34,6 2,9 100,7 76,7 -24,0 -23,8 -0,4
Outra 258,4 263,6 5,2 2,0 0,2 800,8 879,0 78,2 9,8 1,2
Despesa de Capital 345,0 347,3 2,3 0,7 0,1 1 335,7 1 779,6 443,9 33,2 6,7
Investimento 171,8 165,5 -6,3 -3,7 -0,2 1 053,6 1 467,7 414,1 39,3 6,2
Outra 173,1 181,8 8,7 5,0 0,3 282,1 311,9 29,8 10,6 0,4
Despesa Efetiva 2 597,2 2 637,1 40,0 1,5 6 660,1 7 269,2 609,1 9,1
43 Este aumento decorre da cessão da posição contratual das Sociedades de Desenvolvimento para a Região - Resolução n.º 21/2017, de 23 de janeiro de 2017.
44
A execução orçamental da Administração Local inclui apenas municípios, não abrangendo as restantes entidades que compõem o subsetor. Os
municípios faltosos, para os quais a informação é estimada, são: Angra do Heroísmo, Armamar, Arruda dos Vinhos, Baião, Bombarral, Castanheira
de Pêra, Cinfães, Constância, Figueira de Castelo Rodrigo, Gavião, Lagos, Marvão, Mirandela, Oeiras, Santa Cruz, Santa Cruz da Graciosa, Torres
Vedras, Trancoso, Vila de Rei e Vila Flor.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 33
dezembro de 2017
3. Administração Regional e Administração Local
Quando comparada com o período homólogo, a receita fiscal apresentou, na Administração Regional, uma
quebra de 4,5%, explicada, essencialmente, pela diminuição da autoliquidação de IRC associada à atividade
do Centro Internacional de Negócios da Madeira. No caso da Administração Local, para o crescimento de
8,7% contribuíram, essencialmente, os impostos diretos (8,2 p.p.), onde se destaca o contributo do IMT (7,0
p.p.), que reflete o maior dinamismo do mercado imobiliário, e da derrama (1,5 p.p.).
As transferências recebidas pela Administração Regional apresentaram uma diminuição de 6,6% face ao
mesmo período do ano anterior, resultado do contributo das Transferências da UE (-5,8 p.p.) e Outras
Transferências (-1,8 p.p.). No caso da Administração Local, as transferências registaram um aumento de 2,8%
face ao período homólogo, destacando-se o contributo positivo das transferências do Orçamento do Estado
(+2,4 p.p.).
DGO
34 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
3. Administração Regional e Administração Local
O saldo global da Administração Regional fixou-se em -181,5 milhões de euros (-24,3 milhões de euros na
RAA e -157,2 milhões de euros na RAM), registando um agravamento de 205,5 milhões de euros face a 2016.
A Administração Local apresentou um saldo de 465,7 milhões de euros (inferior em 192,4 milhões de euros
ao registado em dezembro de 2016), apuramento que resultou da informação reportada por 288 municípios
(93,5% do universo), com um saldo real de 402,1 milhões de euros, tendo sido estimado para os municípios
faltosos (20)45 um saldo de 63,6 milhões de euros.
Gráfico 8 – Saldo Global da Administração Regional Gráfico 9 – Saldo Global da Administração Local
100 800
700
50
600
milhões de euros
0
500
milhões de euros
-50 400
300
-100
200
-150
100
-200 0
abr
mai
mar
mai
jun
jul
jan
fev
ago
out
nov
set
dez
mar
abr
jun
jul
nov
jan
fev
set
out
ago
dez
45
Os municípios faltosos, para os quais a informação é estimada, são: Angra do Heroísmo, Armamar, Arruda dos Vinhos, Baião, Bombarral,
Castanheira de Pêra, Cinfães, Constância, Figueira de Castelo Rodrigo, Gavião, Lagos, Marvão, Mirandela, Oeiras, Santa Cruz, Santa Cruz Da
Graciosa, Torres Vedras, Trancoso, Vila De Rei e Vila Flor.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 35
dezembro de 2017
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
Em 2017, o saldo do SNS situou-se em -230,5 milhões de euros, representando uma melhoria de 70,6 milhões
de euros face ao período homólogo, e que se traduz num aumento de 4,1% da receita, superior em 0,9 p.p.
ao da despesa.
O maior contributo para o aumento da despesa ficou a dever-se às despesas com pessoal (1,9 p.p.) - reflexo
da reposição salarial e da evolução do número de efetivos no SNS46 - bem como à despesa com os
fornecimentos e serviços externos (0,8 p.p.) - onde se destaca o aumento dos encargos com os Produtos
vendidos em farmácias (0,5 p.p.) e com os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (0,5 p.p.) - e
com os produtos farmacêuticos (0,6 p.p.).
A variação positiva na receita resultou, essencialmente, das transferências correntes (5,1 p.p., cerca de 455,7
milhões de euros), com particular destaque para as transferências do OE (449 milhões de euros). Em sentido
inverso, observa-se uma redução de 37,6% na rubrica de outras receitas (-84 milhões de euros), em particular,
referentes a correções de anos anteriores.
46Segundo os dados do Portal do SNS, o número de efetivos aumentou, até dezembro, 1,5% (+1.845 trabalhadores) em termos homólogos
https://www.sns.gov.pt/profissional/recursos-humanos-da-saude/informacao-rh/analise-mensal-do-balanco-social/.
DGO
36 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
Pela sua relevância, detalha-se a informação referente às despesas com pessoal e com a
aquisição de bens e serviços no Serviço Nacional de Saúde. Conforme se pode observar, em
2017 verificou-se um crescimento elevado, face a 2016, das despesas com pessoal (4,8%) e
em aquisição de bens e serviços (2,5%), na ótica das contas nacionais.
10
8
tvha (%)
6
4
2
0
out
jan
fev
mar
mai
ago
set
nov
jul
dec
jun
abr
2016 2017
10,0
8,0
6,0
tvha (%)
4,0
2,0
0,0
- 2,0
out
jan
fev
mar
mai
ago
jul
nov
dec
jun
set
abr
2016 2017
DGO
Síntese da Execução Orçamental 37
dezembro de 2017
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
O crescimento das despesas com pessoal no SNS, reflete a evolução do número de efetivos
que aumentou substancialmente nos últimos dois anos, nomeadamente com crescimento de
7,3% do n.º de médicos e de 7,1% do n.º de enfermeiros, com base nos dados da ACSS.
Fonte: ACSS
DGO
38 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
A despesa do Estado com ativos financeiros ascendeu, em dezembro, a 1.126,2 milhões de euros, repartindo-
se, essencialmente, pelos empréstimos a médio e longo prazo concedidos à PARVALOREM S.A. (312,9
milhões de euros), à PARUPS S.A. (85,1 milhões de euros), ao Fundo de Apoio Municipal (68,9 milhões de
euros), ao Metropolitano de Lisboa, E.P.E. (32,6 milhões de euros), à STCP - Sociedade de Transportes
Coletivos do Porto, S.A (29,7 milhões de euros) e pelas dotações de capital para a recapitalização dos
Hospitais E.P.E (500,2 milhões de euros), Fundo de Apoio Municipal (23,2 milhões de euros) e CP - Comboios
de Portugal, E.P.E. (11 milhões de euros).
Em 2017, a despesa com ativos financeiros totalizou 6.447,8 milhões de euros, dos quais:
- 5.178,8 milhões de euros em dotações de capital, distribuídos pela Caixa Geral de Depósitos,
S.A. (2.500 milhões de euros), Infraestruturas de Portugal, S.A. (880 milhões de euros),
recapitalização dos Hospitais E.P.E (500,2 milhões de euros), PARCAIXA, SGPS,S.A. (499
milhões de euros), Parpública SGPS, S.A. (348 milhões de euros), Metropolitano de Lisboa,
E.P.E. (192,1 milhões de euros), CP - Comboios de Portugal, E.P.E. (98,1 milhões de euros),
Transtejo – Transportes Tejo, S.A. (65,8 milhões de euros), Fundo de Apoio Municipal (46,4
milhões de euros), EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A. (30,9
milhões de euros), STCP - Sociedade de Transportes Coletivos do Porto, S.A (13,5 milhões de
euros), Rádio e Televisão de Portugal, S.A. (3,7 milhões de euros), outras Empresas Não
Financeiras (0,8 milhões de euros) e Fundo de Recuperação de Empresas (0,2 milhões de euros);
- 1.193,2 milhões de euros em empréstimos a médio e longo prazo concedidos ao Metro do Porto,
S.A. (557,5 milhões de euros), à PARVALOREM S.A. (321,4 milhões de euros), ao Fundo de Apoio
Municipal (110 milhões de euros), à PARUPS S.A. (85,1 milhões de euros), à STCP - Sociedade
de Transportes Coletivos do Porto, S.A (44,3 milhões de euros), ao Metropolitano de Lisboa,
E.P.E. (32,6 milhões de euros), à PARPARTICIPADAS S.G.P.S., S.A. (17,5 milhões de euros), ao
Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (16,1 milhões de euros), à
CP - Comboios de Portugal, E.P.E. (6 milhões de euros), Transtejo – Transportes Tejo, S.A. (2,5
milhões de euros), a Países Terceiros (0,2 milhões de euros) e à Administração Local do
Continente (0,1 milhões de euros).
DGO
Síntese da Execução Orçamental 39
dezembro de 2017
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
Execução
Orçamento Execução mensal
Acumulada Grau de
execução (%)
2017 out-17 nov-17 dez-17 2017
Total dos ativos financeiros 8 057,1 35,3 309,6 1 126,2 6 447,8 80,0
Fonte: Ministério das Finanças.
A receita de ativos financeiros ascendeu, em dezembro, a 168,9 milhões de euros, sendo principalmente
proveniente de juros recebidos (115,5 milhões de euros) e da amortização de empréstimos a médio e longo
prazo (51,3 milhões de euros).
Em 2017, a receita com ativos financeiros totalizou 1.834,3 milhões de euros, dos quais:
- 700,1 milhões de euros em títulos a médio e longo prazo - sociedades financeiras, proveniente das
obrigações de capital contingente – BCP (700 milhões de euros);
- 542,8 milhões de euros em rendimentos de propriedade, repartidos por dividendos (290,6 milhões
de euros), essencialmente do Banco de Portugal (278,5 milhões de euros) e por juros (252,2 milhões
de euros), na sua maioria pagos pelo Fundo de Resolução (113,2 milhões de euros), pela Região
Autónoma da Madeira no âmbito do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (48,7
milhões de euros), pelo Metro do Porto, S.A. (42,7 milhões de euros), pela Administração Local (22,8
milhões de euros) e pela Região Autónoma dos Açores no âmbito do Acordo de Assistência
Financeira dos Açores (2,5 milhões de euros);
- 487,8 milhões de euros em amortizações de empréstimos a médio e longo prazo, com destaque para
a Metro do Porto, S.A. (189,3 milhões de euros), a Administração Local (185,4 milhões de euros) e a
Administração Regional (96,8 milhões de euros).
DGO
40 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
Execução Grau de
Orçamento Execução mensal
acumulada execução
(%)
2017 out-17 nov-17 dez-17 2017
DGO
Síntese da Execução Orçamental 41
dezembro de 2017
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
Em dezembro, o passivo não financeiro das Administrações Públicas (AP) situou-se em 1.612 milhões de
euros, menos 270 milhões de euros do que no período homólogo. Esta evolução ficou a dever-se, sobretudo,
à diminuição registada na Administração Regional (-153 milhões de euros) e na Administração Local (-118
milhões de euros), tendo o passivo da Administração Central se mantido ao mesmo nível.
Em comparação com o mês anterior, registou-se uma diminuição de 482 milhões de euros nas
Administrações Públicas, em consonância com o perfil mensal típico de fim de período, e reflete o
comportamento de todos os subsetores.
Gráfico 10 – Passivo não financeiro das Administrações Públicas – Stock em final de período
No final de 2017, os pagamentos em atraso das entidades públicas ascenderam a 1.075 milhões de euros,
um aumento de 221 milhões de euros relativamente ao período homólogo e uma diminuição de 280 milhões
de euros face ao mês anterior.
DGO
42 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
Para a evolução homóloga, contribuíram os Hospitais EPE com um acréscimo de 293 milhões de euros. Este
aumento foi parcialmente anulado pela diminuição na Administração Regional (21 milhões de euros) e na
Administração Local (47 milhões de euros).
Face ao mês anterior, a diminuição reflete a evolução verificada no subsetor da saúde e Hospitais EPE (-267
milhões de euros), resultado de um aumento de transferências do subsetor Estado para a área da Saúde, com
o objetivo de combater o aumento verificado no decorrer de 2017.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 43
dezembro de 2017
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
Quadro 26 – Fatores explicativos com impacto na variação homóloga com efeito diferenciado em contas nacionais
Observações:
[1] Efeito da tolerância de ponto atribuída a 31/12/2015 na sequência da qual foram registados
como receita em 2016 montantes respeitantes a 2015. Em contas nacionais foi contabilizado
em 2015.
[2] As restituições provenientes da U.E. são efetuadas no ano seguinte aos orçamentos que lhes
deram origem, assim, do valor recebido em 2016, 49,1 M€ respeita a 2015 e 65,4M€ a 2014
pelo que em contas nacionais foram contabilizados nesses anos. Os valores recebidos em
2017 respeitam a 2016.
[3] Em contas nacionais, o registo é efetuado no ato da entrega por abate à despesa em FBCF.
[4] Em contas nacionais, a receita foi registada em 2012.
[5] Em contas nacionais o impacto em 2016 é nulo por se tratar de despesa associada aos
encargos com pessoal de dezembro. Foi registado com efeitos na despesa de 2015.
[6] Em contas nacionais o impacto na despesa da contribuição financeira para a U.E. tem por
base o ano a que respeita o orçamento ao qual a contribuição respeita.
[7] Em contas nacionais, o registo é efetuado no ato da entrega em FBCF.
[8] Processos judiciais relativos a contratos swap. Em contas nacionais, esta despesa - referente
à Metro do Porto e à RAM - é considerada uma operação financeira, não tendo, por essa via,
impacto no saldo.
DGO
44 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
1. Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas
6. Receita do Estado
Valores na ótica de caixa (Contabilidade Pública) não consolidados de fluxos inter-setoriais; divergências relativamente aos valores publicados em 2016 devem-se a atualizações de valores.
DGO
Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
A1
2 - Conta Consolidada das Administrações Públicas
2 - Conta Consolidada das Administrações Públicas
Serviços e Serviços e
Administrações Adm. Local e Segurança Administrações Adm. Local e Segurança Administrações Administrações
Estado Fundos Estado Fundos
Públicas Regional Social Públicas Regional Social Públicas Públicas
Autónomos Autónomos
Receita corrente 76 216,1 44 125,6 27 188,1 9 404,8 25 682,7 76 215,9 45 500,9 27 965,8 9 699,8 26 673,1 79 000,1 78 572,9
Receita Fiscal 45 714,7 40 243,2 852,8 4 396,6 218,9 45 711,5 42 180,4 690,0 4 569,9 240,5 47 680,9 46 654,3
Impostos diretos 21 047,2 17 747,7 24,6 3 271,9 0,0 21 044,1 18 331,6 0,0 3 421,2 0,0 21 752,8 21 461,0
Impostos indiretos 24 667,6 22 495,5 828,2 1 124,7 218,9 24 667,4 23 848,8 690,0 1 148,7 240,5 25 928,1 25 193,3
Contribuições de Segurança Social 19 485,0 633,3 4 062,4 11,2 14 778,2 19 485,0 60,2 3 977,1 10,0 15 713,0 19 760,4 19 369,3
Outras receitas correntes 10 944,0 3 235,1 22 214,6 4 993,9 10 685,6 10 947,0 3 257,6 23 297,1 5 113,8 10 719,7 11 554,6 12 542,1
Diferenças de consolidação 72,4 14,0 58,3 3,1 0,0 72,4 2,6 1,6 6,0 0,0 4,2 7,2
Receita de capital 1 821,4 103,6 1 905,2 884,5 29,0 1 826,4 83,9 2 357,4 889,7 11,6 2 003,2 2 541,1
Diferenças de consolidação 0,0 0,0 0,0 1,3 0,0 0,0 0,0 0,0 9,3 0,0 30,4 0,0
Receita efectiva 78 037,5 44 229,2 29 093,2 10 289,3 25 711,7 78 042,3 45 584,9 30 323,2 10 589,5 26 684,7 81 003,2 81 114,0
Despesa corrente 77 189,9 48 826,0 26 500,6 7 930,4 24 125,6 77 197,4 48 676,7 27 768,4 8 139,6 24 577,9 78 322,9 79 474,0
Despesas com o pessoal 19 622,6 9 371,5 6 465,4 3 536,5 252,3 19 625,6 9 323,9 6 913,1 3 644,9 261,6 20 143,6 19 797,6
Aquisição de bens e serviços 11 769,3 1 563,9 6 978,9 3 180,6 50,1 11 771,2 1 067,5 7 506,2 3 156,3 51,8 11 779,2 12 009,8
Juros e outros encargos 8 229,1 7 379,9 769,3 317,7 3,3 8 229,2 7 123,5 1 058,9 368,6 2,5 8 299,0 8 285,2
Transferências correntes 35 521,7 29 917,2 11 465,1 634,3 23 164,7 35 520,9 30 478,4 11 400,4 642,8 23 491,9 35 596,2 36 094,9
Subsídios 1 023,1 118,3 522,6 97,8 635,8 1 023,2 99,6 462,4 135,4 423,5 947,3 1 446,4
Outras despesas correntes 945,7 475,3 292,9 157,5 19,5 945,2 583,9 399,6 169,5 346,5 1 499,5 1 791,7
Diferenças de consolidação 78,3 0,0 6,4 6,0 0,0 82,0 0,0 27,7 22,1 0,0 58,1 48,4
Despesa de capital 5 029,6 1 535,4 2 839,6 1 724,8 22,0 5 025,9 1 730,2 2 668,6 2 165,7 28,9 5 253,8 6 403,4
Investimentos 3 928,9 322,3 2 193,0 1 399,9 13,9 3 929,1 287,7 2 003,8 1 822,7 22,8 4 137,0 4 987,5
Transferências de capital 944,3 1 134,7 621,6 285,6 8,1 940,5 1 404,3 601,9 313,8 6,1 986,6 1 061,8
Outras despesas de capital 133,1 77,6 16,1 39,3 0,0 133,0 31,9 0,7 29,2 0,0 61,8 215,3
Diferenças de consolidação 23,3 0,8 9,0 0,0 0,0 23,2 6,2 62,2 0,0 0,0 68,4 138,8
Despesa efectiva 82 219,4 50 361,4 29 340,2 9 655,2 24 147,6 82 223,3 50 406,9 30 437,0 10 305,3 24 606,7 83 576,8 85 877,4
Saldo global -4 181,9 -6 132,2 -247,0 634,1 1 564,1 -4 181,0 -4 822,0 -113,8 284,3 2 078,0 -2 573,6 -4 763,4
Despesa primária 73 990,3 42 981,5 28 570,9 9 337,6 24 144,4 73 994,1 43 283,4 29 378,0 9 936,7 24 604,2 75 277,8 77 592,2
Saldo corrente -973,7 -4 700,5 687,5 1 474,4 1 557,1 -981,5 -3 175,8 197,4 1 560,2 2 095,3 677,1 -901,1
Saldo de capital -3 208,2 -1 431,7 -934,5 -840,3 7,0 -3 199,5 -1 646,2 -311,2 -1 276,0 -17,3 -3 250,7 -3 862,3
Saldo primário 4 047,2 1 247,7 522,3 951,8 1 567,4 4 048,2 2 301,4 945,2 652,9 2 080,5 5 725,4 3 521,8
Notas:
A execução da Administração Regional e Local acima identificada difere da soma da execução dos setores (12 - Adm R e 13 - Adm Loc) devido à inclusão de uma estimativa das freguesias na conta consolidada.
Os valores da execução final de 2016 correspondem aos valores divulgados na Conta Geral do Estado, ajustados aos critérios de consolidação adotados em 2017 (os quais, face a 2016, foram alargados a subsídios, ativos e passivos financeiros, ainda que
apenas o primeiro seja aplicável ao presente quadro).
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
dezembro 2017
Serviços e Serviços e
Adm. Local e Segurança Administrações Adm. Local e Segurança Administrações VH implícita ao
Estado Fundos Estado Fundos
Regional Social Públicas Regional Social Públicas OE (%)
Autónomos Autónomos
Receita corrente 1 375,4 777,7 295,0 990,4 2 784,2 3,1 2,9 3,1 3,9 3,7 3,1
Receita Fiscal 1 937,3 -162,8 173,4 21,5 1 969,4 4,8 -19,1 3,9 9,8 4,3 2,1
Impostos directos 583,9 -24,6 149,3 0,0 708,7 3,3 -100,0 4,6 - 3,4 2,0
Impostos indirectos 1 353,3 -138,2 24,0 21,5 1 260,7 6,0 -16,7 2,1 9,8 5,1 2,1
Contribuições de Segurança Social -573,0 -85,2 -1,2 934,8 275,3 -90,5 -2,1 -10,8 6,3 1,4 -0,6
Outras receitas correntes 22,5 1 082,5 119,9 34,1 607,6 0,7 4,9 2,4 0,3 5,6 14,6
Diferenças de consolidação -11,4 -56,8 3,0 0,0 -68,2 - - - - - -
Receita de capital -19,7 452,2 5,2 -17,5 176,8 -19,0 23,7 0,6 -60,1 9,7 39,5
Diferenças de consolidação 0,0 0,0 8,0 0,0 30,4 - - - - - -
Receita efectiva 1 355,7 1 230,0 300,2 973,0 2 961,0 3,1 4,2 2,9 3,8 3,8 3,9
Despesa corrente -149,3 1 267,8 209,2 452,3 1 125,6 -0,3 4,8 2,6 1,9 1,5 3,0
Despesas com o pessoal -47,5 447,7 108,4 9,4 518,0 -0,5 6,9 3,1 3,7 2,6 0,9
Aquisição de bens e serviços -496,4 527,3 -24,3 1,7 8,0 -31,7 7,6 -0,8 3,4 0,1 2,0
Juros e outros encargos -256,4 289,6 51,0 -0,8 69,8 -3,5 37,6 16,0 -23,2 0,8 0,7
Transferências correntes 561,2 -64,7 8,5 327,2 75,3 1,9 -0,6 1,3 1,4 0,2 1,6
Subsídios -18,7 -60,3 37,5 -212,2 -75,9 -15,8 -11,5 38,4 -33,4 -7,4 41,4
Outras despesas correntes 108,6 106,8 12,0 327,0 554,3 22,8 36,5 7,6 n.r 58,6 89,4
Diferenças de consolidação 0,0 21,3 16,1 0,0 -23,8 - - - - - -
Despesa de capital 194,8 -171,1 440,9 6,8 227,9 12,7 -6,0 25,6 31,0 4,5 27,3
Investimentos -34,5 -189,2 422,7 8,9 207,9 -10,7 -8,6 30,2 63,8 5,3 26,9
Transferências de capital 269,6 -19,7 28,2 -2,0 46,1 23,8 -3,2 9,9 -25,1 4,9 12,4
Outras despesas de capital -45,7 -15,4 -10,1 0,0 -71,2 -58,9 -95,5 -25,6 - -53,5 61,8
Diferenças de consolidação 5,4 53,2 0,0 0,0 45,2 - - - - - -
Despesa efectiva 45,5 1 096,7 650,1 459,1 1 353,5 0,1 3,7 6,7 1,9 1,6 4,4
DGO
A2 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
3 Consolidada
3 - Conta - Conta Consolidada da Central
da Administração Administração
e Segurança Central
Social e Segurança Social
Período: janeiro a dezembro € Milhões
Notas:
Os dados da execução acumulada de 2016 correspondem aos valores publicados na Conta Geral do Estado, ajustados aos critérios de consolidação adotados em 2017 (os
quais, face a 2016, foram alargados a subsídios, ativos financeiros e passivos financeiros)
A variação implícita ao OE-2017 resulta da comparação com a execução final de 2016.
DGO
Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
A3
44 - Conta
ContaConsolidada
Consolidada da Administração
da Administração Central Central
Período: janeiro a dezembro € Milhões
Notas:
Os dados da execução acumulada de 2016 correspondem aos valores publicados na Conta Geral do Estado, ajustados aos critérios de consolidação adotados em 2017
(os quais, face a 2016, foram alargados a subsídios, ativos financeiros e passivos financeiros)
A variação implícita ao OE-2017 resulta da comparação com a execução final de 2016.
DGO
A4 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
5 - Execução Orçamental do Estado 5 - Execução Orçamental do Estado
Período: janeiro a dezembro € Milhões
Grau de Variação Homóloga
Orçamento Execução Acumulada
Execução (%) Acumulada Variação
implícita ao
Contributo OE (%)
2017 2016 2017 2017 Relativa (%)
VH (p.p.)
Nota:
Exclui as operações da dívida pública do Fundo de Regularização da Dívida Pública (transferências correntes e de capital).
Os dados da execução acumulada de 2016 correspondem aos valores publicados na Conta Geral do Estado, ajustados aos critérios de consolidação adotados em 2017
(os quais, face a 2016, foram alargados a subsídios, ativos financeiros e passivos financeiros)
A variação implícita ao OE-2017 resulta da comparação com a execução final de 2016.
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
DGO
Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
A5
66 - Receita
- Receita do Estado
do Estado
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 63,1 633,3 60,2 95,4 -90,5 -1,3 -90,0
Comparticipações para a ADSE 1,2 572,6 0,0 0,0 -100,0 -1,3 -99,8
Outros 61,9 60,6 60,2 97,2 -0,7 0,0 2,2
Receita não fiscal 4 290,0 3 352,7 3 344,2 78,0 -0,3 0,0 28,0
Correntes 4 129,3 3 249,1 3 260,3 79,0 0,3 0,0 27,1
Taxas, Multas e Outras Penalidades 958,9 852,8 887,5 92,6 4,1 0,1 12,5
Taxas 554,3 515,1 552,1 99,6 7,2 0,1 7,6
Juros de mora e compensatórios 104,4 72,6 55,5 53,2 -23,5 0,0 43,8
Multas do Código da Estrada 83,2 78,3 71,5 86,0 -8,6 0,0 6,3
Outras multas e penalidades diversas 217,1 186,8 208,4 96,0 11,6 0,0 16,2
Rendimentos da Propriedade 690,6 497,4 558,3 80,8 12,3 0,1 38,9
Juros 231,4 339,7 257,2 111,1 -24,3 -0,2 -31,9
Dividendos e participações nos lucros 455,8 154,5 298,5 65,5 93,2 0,3 195,0
Outros 3,4 3,2 2,7 79,3 -14,8 0,0 7,5
Transferências Correntes 767,3 602,7 663,9 86,5 10,2 0,1 27,3
Administração Central 388,2 390,6 391,2 100,8 0,2 0,0 -0,6
Outros subsectores das AP 235,6 155,5 200,4 85,1 28,9 0,1 51,5
União Europeia 112,7 40,6 56,0 49,7 37,9 0,0 177,4
Outros 30,8 16,0 16,3 52,8 1,8 0,0 92,9
Venda de Bens e Serviços Correntes 1 138,3 493,3 498,1 43,8 1,0 0,0 130,7
Outras Receitas Correntes 376,9 382,0 250,5 66,5 -34,4 -0,3 -1,3
Prémios e taxas por garantias de riscos 53,2 86,1 60,0 112,9 -30,3 -0,1 -38,3
Subsídios 297,0 207,9 133,0 44,8 -36,0 -0,2 42,8
Outras 26,8 87,9 57,5 214,3 -34,7 -0,1 -69,5
Recursos Próprios Comunitários 161,7 174,0 187,3 115,8 7,7 0,0 -7,1
Reposições Não Abatidas nos Pagamentos 28,4 233,0 211,9 - -9,0 0,0 -87,8
Diferenças de consolidação 7,1 14,0 2,6
Capital 160,7 103,6 83,9 52,2 -19,0 0,0 55,1
Venda de Bens de Investimento 74,3 51,5 26,5 35,7 -48,5 -0,1 44,2
Transferências de Capital 63,9 24,1 28,9 45,2 19,7 0,0 164,7
Administração Central 24,0 12,3 14,9 61,8 20,5 0,0 95,0
Outros subsectores das AP 1,9 1,1 1,6 84,0 43,2 0,0 70,4
União Europeia 37,5 4,6 10,5 28,1 130,3 0,0 -
Outros 0,4 6,1 1,9 460,2 -68,7 0,0 -93,2
Outras Receitas de Capital 22,6 28,0 28,5 126,5 1,9 0,0 -19,4
Diferenças de consolidação 0,0 0,0 0,0
DGO
A6 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
7 - Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos
7 - Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos
(inclui
(inclui Entidades Entidades
Públicas Públicas
Reclassificadas Reclassificadas
da Administração Central) da Administração Central)
Período: janeiro a dezembro € Milhões
Grau de Variação Homóloga
Orçamento Execução Acumulada
Execução (%) Acumulada Variação
implícita ao
Contributo OE (%)
2017 2016 2017 2017 Relativa (%)
VH (p.p.)
DGO
Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
A7
8 - Execução Orçamental
8 - Execução Orçamental das Entidades
das Entidades Públicas
Públicas Reclassificadas
Reclassificadas da Administração
da Administração Central Central
DGO
A8 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
9 - Execução
9 - Execução Orçamental Orçamental
da Caixa Geral da Caixa Geral de Aposentações
de Aposentações
Notas:
Os dados da execução acumulada de 2016 correspondem aos valores publicados na Conta Geral do Estado.
A variação implícita ao OE-2017 resulta da comparação com a execução final de 2016.
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
DGO
Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
A9
10 - Execução Orçamental da Segurança Social
10 - Execução Orçamental da Segurança Social
Notas:
Valores consolidados - são excluídas transferências intra-setoriais.
As diferenças de consolidação são imputadas a outras receitas e/ou despesas correntes e de capital.
Os dados da execução acumulada de 2016 correspondem aos valores publicados na Conta Geral do Estado.
A variação implícita ao OE-2017 resulta da comparação com a execução final de 2016.
Procedeu-se, a partir de abril de 2017, à individualização em linhas próprias das componentes indicadas, que se encontravam indevidamente adicionadas às “Outras prestações”:
- "Subsídios Correntes - Outros PO PT2020"; e
- "Subsídios Correntes - Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas – POAPMC".
A linha de despesa "Pensão velhice do regime substitutivo dos bancários", a partir da edição relativa a agosto de 2017, passa a incluir os complementos de pensões dos trabalhadores da Companhia Carris de Ferro de
Lisboa, S. A. (Carris), cujo processamento de despesa fica a cargo do Instituto da Segurança Social, I.P., em cumprimento do disposto no Decreto-Lei n.º 95/2017, de 10 de agosto.
DGO
A 10 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
11 - Execução Orçamental da Segurança Social por Classificação Económica
11 - Execução Orçamental da Segurança Social por Classificação Económica
Período: janeiro a dezembro € Milhões
Grau de Variação Homóloga
Orçamento Execução Acumulada
Execução (%) Acumulada
VH implícita
Contributo ao OE (%)
2017 2016 2017 2017 Relativa (%)
VH (p.p.)
Receita corrente 989,3 1 017,6 2,9 1 244,4 1 130,2 -9,2 2 233,8 2 147,7 -3,9 -3,3
Receita Fiscal 612,2 639,4 4,4 916,5 820,5 -10,5 1 528,7 1 459,9 -4,5 -2,7
Impostos diretos 191,4 207,0 8,1 393,5 297,6 -24,4 585,0 504,6 -13,7 -3,1
Impostos indiretos 420,8 432,4 2,8 523,0 522,9 0,0 943,7 955,4 1,2 0,5
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 11,2 10,0 -10,7 0,0 0,0 -100,0 11,2 10,0 -10,8 0,0
Transferências correntes 293,1 278,4 -5,0 218,5 209,7 -4,0 511,6 488,2 -4,6 -0,9
Administração Central - Estado 181,2 180,6 -0,3 176,2 173,4 -1,6 357,4 354,0 -0,9 -0,1
Outros subsectores das AP 8,5 12,7 48,9 11,2 11,0 -1,4 19,7 23,7 20,4 0,2
União Europeia 47,3 43,6 -7,9 29,4 23,8 -18,9 76,7 67,4 -12,1 -0,4
Outras transferências 56,1 41,5 -26,0 1,7 1,5 -14,2 57,8 43,0 -25,6 -0,6
Outras receitas correntes 72,8 89,7 23,2 109,5 99,9 -8,7 182,3 189,6 4,0 0,3
Diferenças de consolidação 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Receita de capital 181,8 173,6 -4,5 157,5 134,3 -14,8 339,4 307,9 -9,3 -1,2
Venda de Bens de Investimento 1,1 1,6 44,3 4,4 0,6 -85,7 5,5 2,2 -59,6 -0,1
Transferências de capital 179,5 166,3 -7,4 152,4 133,6 -12,4 332,0 299,9 -9,7 -1,2
Administração Central - Estado 72,0 75,7 5,2 69,8 69,1 -1,0 141,8 144,8 2,1 0,1
Outros subsectores das AP 0,4 5,3 n.r 1,1 0,6 -44,9 1,5 5,8 299,5 0,2
União Europeia 106,6 85,2 -20,1 81,3 63,3 -22,2 188,0 148,5 -21,0 -1,5
Outras transferências 0,6 0,1 -83,5 0,2 0,6 178,5 0,8 0,7 -15,2 0,0
Outras receitas de capital 1,2 0,8 -31,6 0,7 0,0 -97,1 1,9 0,8 -56,1 0,0
Diferenças de consolidação 0,0 4,9 0,0 0,0 0,0 5,0
Receita Efetiva 1 171,2 1 191,2 1,7 1 402,0 1 264,5 -9,8 2 573,1 2 455,6 -4,6
Despesa Corrente 989,8 1 001,8 1,2 1 262,4 1 288,1 2,0 2 252,2 2 289,8 1,7 1,4
Despesas com o pessoal 486,2 495,1 1,8 536,0 546,6 2,0 1 022,2 1 041,8 1,9 0,8
Remunerações Certas e Permanentes 360,1 370,6 2,9 405,2 408,5 0,8 765,3 779,1 1,8 0,5
Abonos Variáveis ou Eventuais 30,7 31,4 2,2 25,0 29,7 18,8 55,7 61,0 9,6 0,2
Segurança social 95,4 93,2 -2,3 105,8 108,4 2,5 201,2 201,6 0,2 0,0
Aquisição de bens e serviços 298,3 308,8 3,5 456,4 383,7 -15,9 754,7 692,6 -8,2 -2,4
Juros e outros encargos 53,9 55,8 3,4 163,0 236,1 44,9 216,9 291,8 34,6 2,9
Transferências correntes 120,6 110,5 -8,4 92,7 89,1 -4,0 213,3 199,5 -6,5 -0,5
Administrações Públicas 3,0 3,5 17,1 2,3 2,3 -0,1 5,3 5,8 9,5 0,0
Outras transferências 117,6 107,0 -9,1 90,4 86,7 -4,1 208,0 193,7 -6,9 -0,6
Subsídios 16,1 15,8 -2,1 10,9 11,8 8,6 27,0 27,6 2,2 0,0
Outras despesas correntes 14,7 15,8 7,8 3,4 5,1 49,7 18,1 20,9 15,7 0,1
Diferenças de consolidação 0,0 0,0 0,0 15,6 0,0 15,6
Despesa de Capital 204,0 213,7 4,8 141,0 133,5 -5,3 345,0 347,3 0,7 0,1
Aquisição de bens de capital 61,8 77,4 25,2 110,0 88,2 -19,9 171,8 165,5 -3,7 -0,2
Transferências de capital 137,4 132,4 -3,6 30,9 45,4 46,9 168,3 177,8 5,6 0,4
Administrações Públicas 6,9 5,6 -19,2 4,1 7,4 79,8 11,0 13,0 17,8 0,1
Outras transferências 130,5 126,8 -2,8 26,8 38,0 41,8 157,2 164,8 4,8 0,3
Outras despesas de capital 4,8 4,0 -17,6 0,0 0,0 0,0 4,8 4,0 -17,6 0,0
Diferenças de consolidação 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Despesa efetiva 1 193,8 1 215,5 1,8 1 403,3 1 421,6 1,3 2 597,2 2 637,1 1,5
Notas:
RAA: As diferenças de consolidação referem-se a montantes que o Gov Regional transferiu para as EPR no período complementar de 2016, mas que as EPR apenas registaram nos primeiros meses de 2017.
Para a consolidação dos ativos e passivos financeiros, foi aplicado um método de consolidação semelhante ao utilizado para a Administração Central.
DGO
A 12 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
13 - Execução Orçamental da Administração Local
13 - Execução Orçamental da Administração Local
Contributo VH
2016 2017 TVHA (%)
(p.p.)
Receita corrente 6 772,2 7 154,6 5,6 5,2
Receita Fiscal 2 780,0 3 021,0 8,7 3,3
Impostos diretos 2 661,4 2 888,2 8,5 3,1
Imposto Municipal sobre Transmissões 655,5 851,2 29,9 2,7
Imposto Municipal sobre Imóveis 1 485,5 1 461,0 -1,6 -0,3
Imposto Único de Circulação 244,3 254,2 4,1 0,1
Derrama 275,0 318,1 15,7 0,6
Outros 1,2 3,7 213,4 0,0
Impostos indiretos 118,6 132,8 12,0 0,2
Taxas, Multas e Outras Penalidades 211,9 302,9 43,0 1,2
Transferências Correntes 2 547,3 2 595,6 1,9 0,7
Lei das Finanças Locais 2 142,8 2 206,7 3,0 0,9
Fundo de Equilíbrio Financeiro 1 566,4 1 655,2 5,7 1,2
Fundo Social Municipal 162,5 166,7 2,6 0,1
Participação IRS 413,9 384,9 -7,0 -0,4
Outros subsectores das AP 372,4 357,5 -4,0 -0,2
União Europeia 14,3 11,6 -19,1 0,0
Outras transferências 17,8 19,8 11,0 0,0
Outras receitas correntes 1 233,0 1 235,0 0,2 0,0
Receita de capital 546,0 580,4 6,3 0,5
Venda de Bens de Investimento 67,5 93,3 38,3 0,4
Transferências de Capital 424,4 458,7 8,1 0,5
Lei das Finanças Locais 181,7 189,7 4,4 0,1
Fundo de Equilíbrio Financeiro 181,7 189,7 4,4 0,1
Fundo de Coesão Municipal 0,0 0,0 0,0 0,0
Outros subsectores das AP 39,5 38,7 -2,1 0,0
União Europeia 196,0 214,6 9,5 0,3
Outras transferências 7,2 15,7 117,3 0,1
Outras receitas de capital 54,1 28,3 -47,7 -0,4
Receita Efetiva 7 318,2 7 734,9 5,7 5,7
DGO
Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
A 13
14 - Despesa com Ativos Financeiros do Estado
14 - Despesas com Ativos Financeiros do Estado
Período: janeiro a dezembro € Milhões
Execução
Orçamento Execução Mensal Grau de
Acumulada
Execução (%)
2017 out-17 nov-17 dez-17 2017
Total dos ativos financeiros 8 057,1 35,3 309,6 1 126,2 6 447,8 80,0
DGO
A 14 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
15 - Execução
15 - Execução Financeira
Financeira Consolidada Consolidada
do Serviço Nacional de do Serviço
Saúde Nacional de Saúde
Período: janeiro a dezembro € Milhões
DGO
Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
A 15
16 - Dívida não Financeira das Administrações Públicas
16 - Dívida não Financeira das Administrações Públicas
Transferências para AP 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 5 16 11
Transferências para fora das AP 34 39 36 35 33 34 31 28 29 27 27 27 23 -4
Outras 253 259 258 258 234 233 253 202 201 201 203 216 155 -61
Total da Administração Regional 409 443 425 451 384 381 394 363 324 360 325 347 256 -91
Aquisição de Bens e Serviços 460 508 501 521 528 515 507 508 488 471 487 492 412 -79
Aquisição Bens de Capital 219 257 271 275 286 277 271 290 291 280 301 293 234 -59
Transferências para AP 25 30 33 35 35 37 34 34 29 28 26 25 16 -8
AL
Pagamentos em atraso (dívidas por pagar há mais de 90 dias) - Stock em fim de período (consolidado)
€ Milhões
2016 2017 variação
Subsector
dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez* mensal
Administrações Públicas 851 911 974 985 987 1 006 1 070 1 095 1 144 1 204 1 269 1 354 1 074 -280
Admin. Central excl. Subs. Saúde 17 19 19 17 17 20 20 21 20 18 19 18 16 -1
Subsector da Saúde 6 0 2 1 3 4 4 4 5 5 3 8 7 -1
Hospitais EPE 544 613 672 701 703 739 806 852 903 961 1 024 1 103 837 -265
Empresas Públicas Reclassificadas 13 13 12 11 11 12 12 13 12 14 14 14 12 -2
Administração Local 150 151 151 148 147 128 125 107 105 107 110 112 104 -9
Administração Regional 120 115 118 107 106 103 102 99 99 99 98 99 99 -1
Outras Entidades 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0
Empr. Públicas Não Reclassificadas 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0
Total 854 912 975 985 987 1 007 1 071 1 096 1 145 1 205 1 269 1 354 1 075 -280
Notas:
(*) Provisório. No caso das empresas públicas não reclassificadas, e pelo facto da informação não estar disponível, considerou-se o stock do mês anterior.
Conceito de pagamentos em atraso no âmbito da Lei de Compromissos e Pagamentos em Atraso (Lei n.º8/2012 de 21 de Fevereiro de 2012).
Revisão de dados:
AL: Dados revistos dez.-16 a nov.-17.
Fonte: Compilado pela DGO sobre os dados recolhidos pela ACSS, DGAL, DGO, DGTF, DR Orçamento e Tesouro da Madeira e DR Orçamento e Tesouro dos Açores.
DGO
A 16 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
17 - Indicadores Físicos eFísicos
17 - Indicadores Financeiros do Sistema
e Financeiros do Sistemade Proteção
de Proteção Social
Social da Função
da Função Pública Pública
Pensionistas Subscritores
Número
Valor médio
Velhice e Outros Sobrevivência e Total de pago por Número
Invalidez
Motivos Outros Pensionistas pensionista (€)
2014
janeiro 396 763 75 359 142 835 614 957 1 186,4 506 394
fevereiro 397 263 75 266 142 920 615 449 1 159,7 504 549
março 397 932 75 141 143 128 616 201 1 159,1 502 632
abril 398 439 75 278 143 389 617 106 1 162,1 500 432
maio 399 256 75 235 143 535 618 026 1 157,7 498 495
junho 400 007 75 203 143 766 618 976 1 158,5 496 204
julho 401 116 75 124 156 493 632 733 2 155,4 493 968
agosto 403 188 75 226 156 768 635 182 1 185,7 492 048
setembro 404 943 75 323 156 636 636 902 1 141,7 488 783
outubro 405 843 75 237 156 863 637 943 1 151,4 487 328
novembro 406 835 75 169 157 124 639 128 1 146,1 485 819
dezembro 407 620 75 086 157 273 639 979 1 187,1 484 526
2015
janeiro 408 667 75 024 157 314 641 005 1 164,4 482 823
fevereiro 409 396 74 874 157 126 641 396 1 145,4 482 096
março 410 091 74 722 156 983 641 796 1 145,6 481 344
abril 410 488 74 660 157 177 642 325 1 151,0 480 229
maio 411 009 74 591 158 931 644 531 1 145,7 479 986
junho 411 477 74 573 159 067 645 117 1 144,0 479 407
julho 411 370 74 549 159 339 645 258 2 159,5 478 593
agosto 411 859 74 524 159 580 645 963 1 142,5 477 503
setembro 412 056 74 525 159 606 646 187 1 143,3 476 137
outubro 412 131 74 487 159 530 646 148 1 152,2 475 241
novembro 411 979 74 393 159 755 646 127 1 141,4 474 462
dezembro 411 870 74 399 159 924 646 193 1 108,3 473 446
2016
janeiro 411 718 74 348 159 909 645 975 1 166,4 472 236
fevereiro 411 422 74 216 159 832 645 470 1 174,0 471 532
março 411 217 74 134 159 822 645 173 1 142,2 470 960
abril 411 066 74 063 159 895 645 024 1 149,5 470 289
maio 410 687 73 966 159 648 644 301 1 142,8 469 543
junho 410 431 73 883 159 884 644 198 1 161,1 469 096
julho 410 147 73 871 159 990 644 008 2 187,1 468 440
agosto 409 927 73 850 160 048 643 825 1 169,9 467 630
setembro 409 714 73 855 159 934 643 503 1 161,8 466 384
outubro 409 434 73 800 159 797 643 031 1 171,3 465 559
novembro 409 108 73 710 159 949 642 767 1 159,0 464 885
dezembro 408 924 73 690 160 016 642 630 1 159,5 463 861
2017
janeiro 408 939 73 624 160 065 642 628 1 143,5 462 411
fevereiro 408 288 73 455 159 914 641 657 1 119,4 461 805
março 407 540 73 348 159 347 640 235 1 130,3 461 332
abril 407 110 73 249 160 092 640 451 1 126,4 460 761
maio 407 141 73 177 159 861 640 179 1 122,4 460 119
junho 407 346 73 104 160 094 640 544 1 121,6 459 273
julho 407 953 73 062 160 095 641 110 2 155,2 458 272
agosto 408 428 72 982 160 151 641 561 1 131,8 457 677
setembro 408 630 72 970 160 113 641 713 1 126,4 456 190
outubro 408 900 72 837 163 540 645 277 1 128,7 455 463
novembro 409 275 72 804 163 607 645 686 1 647,8 454 775
dezembro 409 132 72 745 163 836 645 713 1 132,8 453 977
DGO
Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
A 17
17 - Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública
17 - Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública
Subscritores
VH do número de pensionistas (%) VHA do
VHA Valor médio
Número de
Velhice e Outros Sobrevivência e Total de pago por
Invalidez subscritores
Motivos Outros Pensionistas pensionista
(%)
2014
janeiro 2,2 0,1 1,3 1,8 10,1 -4,4
fevereiro 2,2 0,0 1,3 1,7 -8,0 -4,5
março 2,1 0,0 1,5 1,7 -0,7 -4,6
abril 2,0 0,1 1,6 1,7 -1,2 -4,8
maio 1,9 0,1 1,6 1,6 -0,9 -4,9
junho 2,0 -0,2 1,6 1,6 -0,9 -5,0
julho 2,1 -0,3 10,5 3,8 48,1 -5,2
agosto 2,6 -0,1 10,5 4,1 1,3 -5,1
setembro 3,0 0,1 10,5 4,4 -2,3 -5,0
outubro 3,2 0,1 10,6 4,5 -3,4 -5,0
novembro 3,1 -0,2 10,4 4,4 -41,2 -5,0
dezembro 3,0 -0,2 10,2 4,2 0,7 -5,0
2015
janeiro 3,0 -0,4 10,1 4,2 -1,9 -4,7
fevereiro 3,1 -0,5 9,9 4,2 -1,2 -4,5
março 3,1 -0,6 9,7 4,2 -1,2 -4,2
abril 3,0 -0,8 9,6 4,1 -1,0 -4,0
maio 2,9 -0,9 10,7 4,3 -1,0 -3,7
junho 2,9 -0,8 10,6 4,2 -1,3 -3,4
julho 2,6 -0,8 1,8 2,0 0,2 -3,1
agosto 2,2 -0,9 1,8 1,7 -3,6 -3,0
setembro 1,8 -1,1 1,9 1,5 0,1 -2,6
outubro 1,5 -1,0 1,7 1,3 0,1 -2,5
novembro 1,3 -1,0 1,7 1,1 -0,4 -2,3
dezembro 1,0 -0,9 1,7 1,0 -6,6 -2,3
2016
janeiro 0,7 -0,9 1,6 0,8 0,2 -2,2
fevereiro 0,5 -0,9 1,7 0,6 2,5 -2,2
março 0,3 -0,8 1,8 0,5 -0,3 -2,2
abril 0,1 -0,8 1,7 0,4 -0,1 -2,1
maio -0,1 -0,8 0,5 0,0 -0,3 -2,2
junho -0,3 -0,9 0,5 -0,1 1,5 -2,2
julho -0,3 -0,9 0,4 -0,2 1,3 -2,1
agosto -0,5 -0,9 0,3 -0,3 2,4 -2,1
setembro -0,6 -0,9 0,2 -0,4 1,7 -2,0
outubro -0,7 -0,9 0,2 -0,5 1,7 -2,0
novembro -0,7 -0,9 0,1 -0,5 1,9 -2,0
dezembro -0,7 -1,0 0,1 -0,6 4,6 -2,0
2017
janeiro -0,7 -1,0 0,1 -0,5 -2,0 -2,1
fevereiro -0,8 -1,0 0,1 -0,6 -4,7 -2,1
março -0,9 -1,1 0,1 -0,7 -1,0 -2,0
abril -1,0 -1,1 0,1 -0,7 -2,0 -2,0
maio -0,9 -1,1 0,1 -0,6 -1,8 -2,0
junho -0,8 -1,1 0,1 -0,6 -3,4 -2,1
julho -0,5 -1,1 0,1 -0,4 -1,5 -2,2
agosto -0,4 -1,2 0,1 -0,4 -3,3 -2,1
setembro -0,3 -1,2 0,1 -0,3 -3,0 -2,2
outubro -0,1 -1,3 2,3 0,3 -3,6 -2,2
novembro 0,0 -1,2 2,3 0,5 41,7 -2,2
dezembro 0,1 -1,3 2,4 0,5 -2,3 -2,1
DGO
A 18 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
17 - Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública
17 - Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública
2014
janeiro 1 562 298 580 2 440 887 2 144 170,3 342 562,8 264 495,7 2 751 228,8 938 329,3 1 337,0 456,0
fevereiro 1 528 162 750 2 440 1 283 1 757 313,1 215 036,0 377 259,2 2 349 608,3 1 295 736,6 1 167,1 503,0
março 1 569 77 813 2 459 1 102 1 989 226,2 95 593,1 424 644,2 2 509 463,5 1 117 527,7 1 266,6 522,3
abril 1 334 341 818 2 493 1 031 1 739 113,5 381 846,3 407 992,4 2 528 952,2 1 083 317,7 1 266,2 498,8
maio 1 569 126 646 2 341 921 1 984 561,3 142 609,8 314 798,2 2 441 969,4 990 536,0 1 255,0 487,3
junho 1 552 186 759 2 497 1 019 1 832 568,8 213 884,5 378 716,8 2 425 170,0 1 050 314,4 1 177,5 499,0
julho 1 796 87 13 138 15 021 853 1 927 040,2 86 949,4 2 496 857,4 4 510 847,1 877 658,5 1 069,6 190,0
agosto 2 800 285 796 3 881 911 1 784 574,8 279 773,2 415 378,7 2 479 726,7 971 128,1 669,2 521,8
setembro 2 469 270 566 3 305 887 1 750 249,2 269 596,7 279 032,7 2 298 878,6 910 999,2 737,4 493,0
outubro 1 613 100 849 2 562 899 1 797 338,7 107 549,7 415 703,8 2 320 592,3 936 966,9 1 112,0 489,0
novembro 1 796 142 834 2 772 1 014 2 281 320,9 136 727,8 409 322,9 2 827 371,5 1 047 371,5 1 247,7 490,8
dezembro 1 523 115 677 2 315 936 1 839 898,4 100 441,6 334 836,9 2 275 176,9 1 000 387,7 1 184,6 494,6
2015
janeiro 1 770 136 606 2 512 921 2 407 139,8 109 758,6 299 494,1 2 816 392,5 975 542,1 1 320,5 494,2
fevereiro 1 711 94 532 2 337 1 226 2 130 496,8 96 635,8 306 687,1 2 533 819,8 1 273 588,2 1 233,9 576,5
março 1 863 118 710 2 691 1 438 2 491 570,5 123 472,1 377 539,7 2 992 582,4 1 483 538,7 1 320,1 531,7
abril 1 442 218 952 2 612 1 325 1 870 266,7 207 454,0 493 357,5 2 571 078,2 1 329 636,6 1 251,6 518,2
maio 1 389 135 2 741 4 265 1 072 1 490 666,5 128 359,5 646 844,1 2 265 870,1 1 111 609,4 1 062,4 236,0
junho 1 220 183 728 2 131 953 1 122 639,0 154 324,7 340 524,0 1 617 487,7 979 034,8 910,2 467,8
julho 665 150 802 1 617 946 799 815,3 164 683,5 381 132,7 1 345 631,4 982 409,2 1 183,4 475,2
agosto 1 267 180 763 2 210 983 729 279,2 227 538,7 369 190,4 1 326 008,3 992 158,5 661,2 483,9
setembro 967 184 748 1 899 953 1 047 387,7 182 236,8 397 882,9 1 627 507,3 1 040 645,0 1 068,3 531,9
outubro 788 158 547 1 493 909 718 601,0 195 071,4 275 368,6 1 189 041,1 914 422,9 965,8 503,4
novembro 646 82 767 1 495 974 678 062,3 78 490,5 407 768,2 1 164 321,1 1 016 231,9 1 039,2 531,6
dezembro 647 185 719 1 551 935 645 465,9 219 634,4 340 514,1 1 205 614,4 983 801,2 1 039,8 473,6
2016
janeiro 581 114 551 1 246 898 556 067,0 121 174,1 286 234,0 963 475,1 965 165,4 974,4 519,5
fevereiro 608 81 608 1 297 1 117 577 088,2 93 877,3 298 416,7 969 381,1 1 166 900,3 973,8 490,8
março 743 142 663 1 548 1 172 757 732,4 164 022,6 348 417,5 1 270 172,5 1 212 648,4 1 041,5 525,5
abril 796 145 810 1 751 1 163 709 955,1 144 923,7 423 348,6 1 278 227,4 1 280 346,3 908,4 522,7
maio 540 127 707 1 374 1 143 447 117,3 130 857,2 347 806,2 925 780,7 1 225 053,6 866,5 491,9
junho 602 151 906 1 659 1 092 463 727,7 137 148,8 458 482,9 1 059 359,3 1 125 006,0 798,0 506,1
julho 489 172 633 1 294 957 416 511,6 160 737,9 316 744,8 893 994,4 1 020 151,3 873,3 500,4
agosto 503 167 559 1 229 911 441 955,7 168 720,7 270 402,1 881 078,4 989 137,7 911,5 483,7
setembro 561 197 647 1 405 966 590 543,5 187 237,6 341 862,9 1 119 644,0 1 028 801,2 1 026,1 528,4
outubro 523 146 491 1 160 1 004 481 812,9 139 106,8 246 229,4 867 149,2 1 043 795,8 928,1 501,5
novembro 450 80 774 1 304 946 408 562,7 72 794,4 390 158,6 871 515,6 977 121,5 908,2 504,1
dezembro 634 175 650 1 459 1 013 637 254,1 156 384,9 321 538,2 1 115 177,1 1 087 068,4 981,0 494,7
2017
janeiro 786 140 593 1 519 977 578 370,8 138 294,9 296 116,5 1 012 782,2 1 011 409,1 773,9 499,4
fevereiro 573 127 756 1 456 1 520 582 431,9 128 892,2 394 383,9 1 105 708,0 1 609 971,2 1 016,2 521,7
março 374 148 899 1 421 1 377 394 397,5 160 746,3 461 100,9 1 016 244,7 1 410 294,9 1 063,5 512,9
abril 541 157 820 1 518 1 227 649 425,0 142 514,1 435 970,2 1 227 909,2 1 306 714,6 1 134,6 531,7
maio 787 137 667 1 591 965 1 126 009,6 142 162,0 344 238,7 1 612 410,2 1 013 052,6 1 372,5 516,1
junho 1 047 142 828 2 017 1 057 1 177 461,5 163 205,2 427 465,8 1 768 132,4 1 121 550,1 1 127,6 516,3
julho 1 387 166 557 2 110 988 1 562 695,7 159 216,2 302 530,8 2 024 442,7 1 023 568,0 1 108,8 543,1
agosto 1 277 113 567 1 957 995 1 333 807,1 126 990,0 297 063,3 1 757 860,4 914 810,8 1 050,9 523,9
setembro 935 180 648 1 763 925 1 395 259,5 185 588,5 325 847,8 1 906 695,7 1 001 667,4 1 417,8 502,9
outubro 1 011 67 4 020 5 098 941 1 275 119,8 80 781,4 886 881,4 2 242 782,6 1 009 636,5 1 257,8 220,6
novembro 1 160 161 717 2 038 979 1 888 615,7 155 626,7 360 787,0 2 405 029,4 1 056 929,0 1 547,5 503,2
dezembro 698 184 851 1 733 1 084 798 282,5 152 255,5 447 597,9 1 398 135,9 1 138 241,6 1 077,7 526,0
DGO
Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
A 19
17 - Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública
17 - Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública
Notas:
Decorrente da aplicação do Decreto-Lei n.º 166-A/2013, de 27 de dezembro, que transferiu para a Caixa Geral de Aposentações, I.P., a partir de 1 de julho, a responsabilidade pelo processamento e pagamento dos
complementos de pensão a cargo do Fundo de Pensões dos Militares das Forças Armadas, a rubrica de pensões de “Sobrevivência e outras" passou a coniderar essa despesa.
O acréscimo verificado no número de pensionistas e na despesa com pensões na rubrica "Sobrevivência e Outras Pensões" a partir do mês de outubro decorre da aplicação do Decreto-Lei n.º 95-2017, de 10 de agosto, que
regula a transferência para a Caixa Geral de Aposentações, I. P., do encargo financeiro com os complementos de pensão dos trabalhadores da Carris. Estes complementos representam um impacto direto no decréscimo
verificado na rubrica "Pensão média nova Sobrevivência e outras (€)"
DGO
A 20 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
18 - Efeitos temporários/especiais na conta da Administração Central e Segurança Social
18 - Efeitos temporários/especiais na conta da Administração Central e Segurança Social
€ Milhões
2016 - mensal e acumulado 2017 - mensal e acumulado
Acumulado
out nov dez out nov dez Acumulado
anual
Receita corrente 167,3 86,1 140,3 1 727,5 115,0 78,7 82,1 1 531,2
Impostos diretos 89,2 3,3 20,6 351,8 35,4 3,2 4,7 225,4
Impostos indiretos 63,1 69,6 65,5 822,4 79,3 75,2 77,2 907,5
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE -44,6 -43,8 -47,7 -572,9 0,0 0,0 0,0 0,0
Transferências Correntes 0,0 0,0 0,0 0,0 # 0,0 0,0 0,0 0,0
Outras receitas correntes 59,6 57,0 101,9 1 126,3 0,3 0,3 0,1 398,3
Receita de capital 0,1 0,1 5,5 185,6 0,5 0,1 0,2 180,0
Venda de bens de investimento 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Transferências de Capital 0,0 0,0 5,3 183,9 0,0 0,0 0,0 177,9
Outras receitas de capital 0,1 0,1 0,1 1,7 0,5 0,1 0,2 2,0
Receita efetiva 167,4 86,2 145,8 1 913,2 115,4 78,8 82,3 1 711,2
Despesa corrente 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Despesas com o pessoal 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Aquisição de bens e serviços 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Juros e outros encargos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Transferências Correntes 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Administrações Públicas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Outras 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Subsídios 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Outras despesas correntes 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Despesa de capital 0,0 0,0 0,0 144,5 0,0 0,0 0,0 129,8
Investimento 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Transferências de capital 0,0 0,0 0,0 144,5 # 0,0 0,0 0,0 129,8
Outras despesas de capital 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Despesa efetiva 0,0 0,0 0,0 144,5 0,0 0,0 0,0 129,8
Impacto no Saldo global 167,4 86,2 145,8 1 768,6 115,4 78,8 82,3 1 581,4
Por memória:
Saldo corrente 167,3 86,1 140,3 1 727,5 115,0 78,7 82,1 1 531,2
Saldo de capital 0,1 0,1 5,5 41,1 0,5 0,1 0,2 50,2
Saldo primário 167,4 86,2 145,8 1 768,6 115,4 78,8 82,3 1 581,4
Despesa primária 0,0 0,0 0,0 144,5 0,0 0,0 0,0 129,8
13. Imposto produtos petrolíferos e energéticos - parcela consignada ao Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas Receita 10,0 10,0 10,0
14. Receita fiscal consignada ao Fundo de Estabilidade Tributário - impostos diretos Receita 1,7 2,4 15,9 54,4 2,4 1,7 1,0 14,8
14. Receita fiscal consignada ao Fundo de Estabilidade Tributário - impostos indiretos Receita 0,8 1,4 4,8 30,2 0,9 0,8 0,9 11,7
14. Outra receita consignada ao Fundo de Estabilidade Tributário - taxas, multas e outras penalidades Receita 0,2 0,2 0,1 2,5 0,2 0,2 0,1 2,6
15. Instituto de Proteção e Assistência na Doença, IP (ADSE) - Comparticipações (até 2016) Receita -44,6 -43,8 -47,7 -572,9 0,0
15. Instituto de Proteção e Assistência na Doença, IP (ADSE) - Venda de bens e serviços correntes (2017) Receita 44,6 43,8 47,7 572,9 0,0
Subtotal da Segurança Social (SS) 0,0 0,0 0,0 649,6 35,8 35,8 35,8 429,6
6. Transf. extraordinária do OE para Seg. Social Receita 0,0 0,0 0,0 649,6 35,8 35,8 35,8 429,6
Notas:
Aos diversos efeitos constantes deste quadro foi atribuída uma ordenação, associando-se a mesma numeração a todos os movimentos relativos a um mesmo efeito.
O sinal evidencia o efeito que cada facto teve na receita ou na despesa, no âmbito da Conta da Administração Central e Segurança Social. Assim:
- Aumentos excecionais de receita são evidenciados com sinal positivo (+) - têm efeito positivo no saldo;
- Aumentos excecionais de despesa, são evidenciados com sinal positivo (+) - têm efeito negativo no saldo pela fórmula de apuramento do saldo.
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
DGO
Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
A 21
19 - Estimativas de execução consideradas na conta da Administração Central
19 - Estimativas de execução consideradas na conta da Administração Central
(continuação)
Período: janeiro a dezembro € Milhões
PRAÇA DO MARQUÊS - QUINTA DOS CÓNEGOS -
FUNDAÇÃO JOSÉ ALBERTO ES TECH VENTURES, SGPS, HOSPITAL DISTRITAL DE
SERVIÇOS AUXILIARES, SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, RIGHTHOUR, S.A.
DOS REIS S.A. SANTARÉM, E.P.E.
S.A. S.A.
Receita corrente 0,0 4,6 2,7 0,5 0,0 5,5
Receita fiscal - - - - - -
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE - - - - - -
Transferências correntes - - - - - 0,0
das quais: Administração Central - - - - - 0,0
Outras receitas correntes 0,0 4,6 2,7 0,5 0,0 5,5
das quais: Administração Central - - - - - -
das quais: das quais: Vendas de bens e serviços / Saúde - - - - - 5,3
Receita de capital 0,0 - - 0,4 - 0,4
Venda de bens de investimento - - - 0,4 - -
Transferências de capital 0,0 - - - - 0,4
das quais: Administração Central - - - - - -
Outras receitas de capital - - - - - -
DGO
A 22 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
1. Perímetro das Administrações Públicas
2. Glossário
3. Lista de Acrónimos
5. Glossário
6. Lista de Acrónimos
8. Glossário
9. Lista de Acrónimos
11. Glossário
Cofre Privativo do Tribunal de Contas - Sede Ação Governativa - Ministério das Finanças (MF)
Cofre Privativo Tribunal Contas - Madeira Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E.
Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A.
Entidade Reguladora para a Comunicação Social Comissão de Recrutamento e Seleção para a AP - CRESAP
Gabinete do Representante da República - Região Autónoma da Madeira Comissão do Mercado de Valores Mobiliários
Gabinete do Representante da República - Região Autónoma dos Açores CONSEST - Promoção Imobiliária, S.A.
Serviço do Provedor de Justiça Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas - INA
Tribunal de Contas - Secção Regional da Madeira Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I.P.
Tribunal de Contas - Secção Regional dos Açores Es Tech Ventures, SGPS, S.A.
P002 – Governação FRME - Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial, SGPS, S.A.
Gabinete do Secretário-Geral Estruturas Comuns ao SIED e SIS Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo
Gabinetes dos Membros do Governo da Presidência do Conselho de Ministros Fundo de Garantia de Depósitos
Gestão Administrativa e Financeira da Presidência do Conselho de Ministros Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial
Instituto Nacional de Estatística, I.P. Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais
Parcaixa, SGPS,S.A.
Ação Governativa - Ministério dos Negócios Estrageiros (MNE)
Parparticipadas, SGPS, S.A.
AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E.
Parpública - Participações Públicas, SGPS, S.A.
Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.
DGO
Síntese da Execução Orçamental N1
dezembro de 2017
Perímetro das Administrações Públicas
Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Publico Empresarial Comissão de Proteção de Vítimas de Crimes
Wil - Projetos Turísticos, S.A. Comissão para o Acompanhamento dos Auxiliares de Justiça
Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos Côa Parque- Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa
DGO
N2 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
Perímetro das Administrações Públicas
Gabinetes dos Membros do Governo do Ministério da Cultura Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
Rádio e Televisão de Portugal, S.A. ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa - Fundação Pública
Ação Governativa - Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) SAS - Instituto Politécnico de Coimbra
Agência Nacional para a Gestão do Programa Erasmus + Educação e Formação SAS - Instituto Politécnico de Leiria
Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril SAS - Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Fundação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa SAS - Universidade Beira Interior
DGO
Síntese da Execução Orçamental N3
dezembro de 2017
Perímetro das Administrações Públicas
DGO
N4 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
Perímetro das Administrações Públicas
Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Hospital Dr. Francisco Zagalo - Ovar
Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Hospital Garcia da Orta, E.P.E. - Almada
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, I.P. Hospital Magalhães Lemos - Porto, E.P.E
Ação Governativa - Ministério da Saúde (MS) INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P.
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
Administração Regional de Saúde do Alentejo, I.P. Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I.P. (a)
Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P. Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P.
Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, I.P.
Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. Instituto Português de Oncologia - Coimbra, E.P.E.
Centro Hospitalar Barreiro Montijo, E.P.E Instituto Português de Oncologia - Lisboa, E.P.E
Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E Instituto Português de Oncologia - Porto, E.P.E
Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, E.P.E Instituto Português do Sangue e da Transplantação
Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E SUCH - Serviço de Utilização Comum dos Hospitais
Centro Hospitalar de São João, E.P.E Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E
Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, E.P.E
Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E
Centro Hospitalar do Médio Ave, E.P.E Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, E.P.E
Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, E.P.E
Centro Hospitalar do Porto, E.P.E Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, E.P.E
Centro Hospitalar Póvoa do Varzim - Vila do Conde, E.P.E Autoridade da Mobilidade e dos Transportes
Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo
Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo
Centro Médico de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve
Fundo para a Investigação em Saúde Fundação Museu Nacional Ferroviário Armando Ginestal Machado
Hospital Arcebispo João do Crisóstomo - Cantanhede Fundo para o Serviço Público de Transportes (g)
Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, E.P.E Gabinete de Investigação de Segurança e de Acidentes Ferroviários
Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves
Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de
Hospital Distrital de Santarém, E.P.E Acidentes Ferroviários (c)
Hospital do Espirito Santo, de Évora, E.P.E Gabinetes dos Membros do Governo do Ministério de Planeamento e
Infraestruturas
DGO
Síntese da Execução Orçamental N5
dezembro de 2017
Perímetro das Administrações Públicas
GIL - Gare Intermodal de Lisboa, S.A. Metro do Porto Consultoria - Consultoria em Transportes Urbanos e
Participações, Unipessoal, Lda.
Infraestruturas de Portugal, S.A. Metro do Porto, S.A.
Instituto da Mobilidade e dos Transportes Metropolitano de Lisboa, E.P.E.
Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção Parque Expo, 98 S.A.
Laboratório Nacional de Engenharia Civil Polis Litoral Norte, S.A.
Metro - Mondego, S.A. Polis Litoral Ria de Aveiro, S.A.
P015 – Economia Polis Litoral Ria Formosa, S.A.
Ação Governativa - Ministério da Economia (ME) Polis Litoral Sudoeste-Sociedade para a Requalificação e Valor do
Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Agência Nacional de Inovação, S.A. Porto Vivo, S.R.U. - Sociedade de Reabilitação Urbana
Autoridade da Concorrência, I.P Secretaria-Geral do Ministério do Ambiente
ENATUR - Empresa Nacional de Turismo, S.A. Soflusa - Sociedade Fluvial de Transportes, S.A.
Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis, E.P.E. Transtejo - Transportes Tejo, S.A.
Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa Vianapolis, Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em
Viana do Castelo, S.A.
Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, I.P.
P017 – Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural
Fundo de Inovação, Tecnologia e Economia Circular (d)
Ação Governativa - Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento
Fundo de Contragarantia Mútuo Rural (MAFDR)
Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo
Fundo de Capital e Quase Capital (d)
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo
Fundo de Dívida e Garantias (d)
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve
Fundo para a Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro
Gestão Administrativa e Financeira do Ministério da Economia
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.
Direção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural
Instituição Financeira de Desenvolvimento, S.A.
Direção-Geral de Alimentação e Veterinária
Instituto de Turismo de Portugal, I.P.
EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A.
Instituto Português da Qualidade, I.P.
Estrutura de Missão para o Programa de Desenvolvimento Rural do Continente
Instituto Português de Acreditação I.P.
Fundo Florestal Permanente
Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P.
Fundo Sanitário e de Segurança Alimentar Mais
Região de Turismo do Algarve
Gabinete de Planeamento e Políticas
SPGM - Sociedade de Investimento, S.A.
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.
Turismo Centro de Portugal
Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.
Turismo do Alentejo, E.R.T.
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P.
Turismo do Porto e Norte de Portugal, E.R.T
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P.
P016 – Ambiente
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P.
Ação Governativa - Ministério Ambiente (MA) Tapada Nacional de Mafra - Centro Turístico, Cinegético e de Educação
Ambiental, CIRPL
Agência Portuguesa do Ambiente, I.P.
P018 – Mar
Conselho Nacional da Água
Ação Governativa - Ministério do Mar (MM)
Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Costa Polis Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis na Costa Autoridade de Gestão do Programa Operacional Mar 2020
da Caparica, S.A.
Direção-Geral de Política do Mar
Direção-Geral do Território
Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos
Entidade Reguladora dos Serviços das Águas e dos Resíduos
Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental
Fundo Ambiental
Fundo Azul
Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território Fundo de Compensação Salarial dos Profissionais da Pesca
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P Gabinete Investigação Acidentes Marítimos Autoridade para a Meteorologia
Marina do Parque das Nações - Sociedade Concessionária da Marina Parque Aeronáutica
das Nações, S.A. Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.
DGO
N6 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
Perímetro das Administrações Públicas
Notas:
- A presente listagem apresenta as entidades da Administração Central que integram o Orçamento do Estado de 2017.
Alterações:
(a) O Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I.P. sucede a Direção Geral Prot. Social aos Trabalhadores em Funções Públicas (ADSE) nas suas
atribuições, em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 7/2017 de 9 de janeiro.
(b) UNL – Fundação Pública – nova; instituída pelo Decreto-Lei n.º 20/2017, de 21 de fevereiro, resulta da transformação da Universidade Nova de
Lisboa em fundação pública, integrando as seguintes entidades: UNL – Reitoria; UNL – Faculdade de Ciências e Tecnologia; UNL – Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas; UNL – Faculdade de Direito; UNL – Faculdade de Economia; UNL – Faculdade de Ciências Médicas; UNL – Escola
Nacional de Saúde Pública; UNL – Instituto de Higiene e Medicina Tropical; UNL – Instituto Superior de Estatística e Gestão da Informação; UNL –
Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier; SAS – Universidade Nova de Lisboa.
(c) Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários – novo; criado pelo Decreto-Lei n.º 36/2017, de
28 de março, resulta da extinção, por fusão, do Gabinete de Investigação de Segurança e de Acidentes Ferroviários e do Gabinete de Prevenção e
Investigação de Acidentes com Aeronaves.
(d) Entidades introduzidas (não apresentaram proposta de orçamento para 2017):
Fundo de Capital e Quase Capital – criado pelo Decreto-Lei n.º 225/2015, de 9 de outubro;
Fundo de Dívida e Garantias – criado pelo Decreto-Lei n.º 226/2015, de 9 de outubro;
Fundo de Inovação, Tecnologia e Economia Circular – criado pelo Decreto-Lei n.º 86-C/2016, de 29 de dezembro.
(e) MM – Gestão Partilhada, E.P.E. – entidade extinta pelo Decreto-Lei n.º 76/2017 de 29 de junho.
(g) Fundo para o Serviço Público de Transportes – novo; instituído pelo Portaria n.º 359-A/2017 de 20 de novembro.
(h) Extinção da Fundação Museu da Ciência – entidade dissolvida.
- TAP - Transportes Aéreos Portugueses, SGPS, S.A. – retirada; não integrou o OE2017.
DGO
Síntese da Execução Orçamental N7
dezembro de 2017
Glossário
4. Glossário
Administração Central – Corresponde à administração direta e indireta do Estado que abrange todo o território
nacional, compreendendo os subsetores dos serviços integrados e dos serviços e fundos autónomos.
Administração Local – Compreende todas as entidades das administrações públicas cuja competência e autoridade
fiscal, legislativa e executiva, respeita somente a uma parte do território económico, definida por objetivos
administrativos e políticos. Os elementos que constam na secção da Administração Local dizem respeito apenas a
Municípios e a Conta Consolidada das Administrações Públicas inclui, também, freguesias.
Administrações Públicas – Universo que compreende a Administração Central (serviços integrado e serviços e fundos
autónomos), a Administração Regional (órgãos de governos regionais e serviços e fundos autónomos) e Local
(municípios e freguesias) e a Segurança Social.
Ativos financeiros (receita) – Receitas provenientes da venda e amortização de títulos de crédito, designadamente
obrigações e ações ou outras formas de participação, assim como as resultantes de reembolso de empréstimos ou
subsídios concedidos (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002,
de 14 de fevereiro).
Ativos financeiros (despesa) – Operações financeiras quer com a aquisição de títulos de crédito, incluindo obrigações,
ações, quotas e outras formas de participação, quer com a concessão de empréstimos e adiantamentos ou subsídios
reembolsáveis (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002, de 14 de
fevereiro).
Ativos financeiros líquidos de reembolsos – Diferença entre os fluxos de operações de ativos financeiros de despesa
e receita. Traduz o património financeiro emprestado a terceiros em determinado momento.
Bens correntes – Bens de consumo (duradouros ou não) destinados a satisfazer necessidades de forma direta e
imediata, que possam ser inventariáveis e/ou duráveis, ou não, que não se considerem bens de capital ou de
investimento. Podem ser classificados como bens duradouros – aplicam-se à satisfação de necessidades de um modo
repetido por um período de tempo mais ou menos longo – ou bens não duradouros – bens de consumo imediato com
uma presumível duração não superior a um ano.
Bilhete do Tesouro (BT) – Valor mobiliário representativo de um empréstimo de curto prazo da República de Portugal,
com valor unitário de um euro, com prazos para a maturidade até um ano, colocados a desconto através de leilão ou
subscrição limitada e reembolsáveis no vencimento pelo seu valor nominal. (Fonte: IGCP).
DGO
N8 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
Glossário
Cativação – Retenção de verbas do orçamento de despesa determinado na Lei do Orçamento do Estado, no decreto-
lei de execução orçamental anual ou outro ato legal específico, que se traduz numa redução da dotação utilizável pelos
serviços e organismos. A libertação destes montantes – descativação – é sujeita à autorização do Ministro das Finanças,
que decide em função da evolução da execução orçamental e das necessidades de financiamento.
Certificado de Aforro (CA) – Instrumento de dívida, criado com o objetivo de captar a poupança das famílias, sendo
por conseguinte, colocados diretamente juntos dos aforradores (pessoas singulares) com capitalização de juros e
transmissíveis exclusivamente em caso de falecimento do titular. (Fonte: IGCP).
Certificado Especial de Dívida Pública de Curto Prazo (CEDIC) – Instrumento de dívida pública de curto prazo, com
prazo para a maturidade compreendido entre um mês e um ano, para subscrição exclusiva por parte de investidores
do setor público. (Fonte: IGCP).
Certificado Especial de Divida Pública de Médio e Longo Prazo (CEDIM) – Instrumento de dívida pública de médio e
longo prazo, devendo o prazo de vencimento ser superior a 18 meses e a data de vencimento coincidente com a data
de vencimento de uma série de obrigações do Tesouro (OT) no âmbito do estabelecido pela RCM n.º 14/2011 de 21 de
fevereiro. (Fonte: IGCP).
Certificado do Tesouro (CT) – Instrumento de dívida, criado com o objetivo de captar a poupança das famílias,
colocados diretamente junto dos investidores (pessoas singulares), com distribuição anual dos juros e transmissíveis
exclusivamente em caso de falecimento do titular. (Fonte: IGCP).
Classificação funcional – Especifica os fins e atividades típicas do Estado (em sentido lato) e evidencia a afetação dos
recursos públicos às diversas macro funções do Estado: soberania, sociais e económicas.
Contabilidade Pública (ótica da) ou Contabilidade Orçamental - Ótica de Caixa, ou de gerência – em que são
considerados os recebimentos e pagamentos ocorridos em dado período.
Consolidação/Consolidado - Agregados de receita e/ou despesa finais, abatidos de fluxos monetários intermédios
efetuados entre as entidades do universo em análise. Caso a informação respeite à Ótica da Contabilidade Pública
(Contabilidade Orçamental) são excluídos, a partir de 2017, os fluxos relativos a transferências, juros e rendimentos de
propriedade, subsídios, ativos financeiros e passivos financeiros e aquisição e vendas de bens e serviços correntes no
âmbito do programa Saúde.
DGO
Síntese da Execução Orçamental N9
dezembro de 2017
Glossário
Despesa corrente primária – Despesa corrente excluindo a rúbrica de juros e outros encargos.
Despesa efetiva – Nos termos da Lei de Enquadramento Orçamental, as despesas efetivas são as que alteram
definitivamente o património financeiro líquido, constituído pelos ativos financeiros detidos, nomeadamente pelas
disponibilidades, pelos depósitos, pelos títulos, pelas ações e por outros valores mobiliários, subtraídos dos passivos
financeiros. A forma de cálculo para os diversos subsetores das Administrações Públicas é a seguinte:
Estado – Total da soma dos agrupamentos da classificação económica de despesa orçamental, com exclusão
das “transferências de capital para o Fundo de Regularização da Dívida Pública”, “ativos financeiros” e
“passivos financeiros”;
Restantes subsetores – Soma dos agrupamentos da classificação económica de despesa, com exclusão dos
“ativos financeiros” e “passivos financeiros”.
Despesas com pessoal – Consideram-se todas as espécies de remunerações principais, de abonos acessórios e de
compensações que, necessariamente, requeiram processamento nominalmente individualizado e que, de forma
transitória ou permanente, sejam satisfeitos pela Administração.
Diferenças de Consolidação – No processo de "consolidação", no caso da SEO, apenas realizada numa ótica de fluxos
de tesouraria, podem ser identificadas as diferenças entre os registos de despesa e da correspondente receita relativos
a verbas de: transferências e juros/rendimentos de propriedade, de subsídios e de aquisição de bens e serviços/vendas
de bens e serviços correntes no âmbito do Programa Saúde entre entidades, as quais são identificadas em linha própria
na conta consolidada; bem como verbas de ativos financeiros e passivos financeiros.
No apuramento da conta consolidada, é anulada a parte que é comum aos registos de receita e despesa, por forma a
evitar sobrevalorização dos respetivos valores, evidenciando-se a parcela remanescente – à excepção dos ativos
financeiros e passivos financeiros, cujas diferenças são imputadas à respetiva rúbrica.
Dotação de capital – Injeção de capital numa entidade, em troca de ações ou quotas, formando ou aumentando o
capital social desta.
Dotação corrigida – Recursos disponíveis para utilização pelos serviços, correspondentes à dotação orçamental inicial,
abatida de cativos e corrigida com as alterações orçamentais que tenham tido lugar.
Estado (em sentido estrito) – Conjunto dos serviços dotados de autonomia administrativa. Nos termos do artigo
2.ºdaLei de Enquadramento Orçamental (LEO), o subsetor Estado corresponde ao conjunto dos “serviços integrados”.
O orçamento de despesa dos serviços integrados inclui transferências para outros subsetores das administrações
públicas, que são processados pelos diversos ministérios.
Estimativas de execução – As faltas de dados reais da execução orçamental, por ausência de reporte das entidades,
são supridas com recurso a estimativas de execução. A metodologia aplicada a cada subsetor consiste em:
DGO
N 10 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
Glossário
Administração local – A estimativa da execução orçamental dos municípios faltosos é efetuada com base na
informação do mês anterior atualizada pelas taxas de variação mensal do grupo a que pertença o município –
pequeno, médio ou grande. Aquando do reporte, os valores resultantes da estimativa produzida são
substituídos pelos valores de execução.
EPR – Entidade Pública Reclassificada – Entidade que, na sua génese jurídica, constitui uma entidade do setor público
empresarial mas que, por força da Lei de Enquadramento Orçamental e dos critérios definidos no SEC - Sistema
Europeu de Contas Nacionais -, é objeto de reclassificação para o âmbito das administrações públicas, sendo as suas
contas relevantes para efeitos de apuramento dos agregados das contas públicas. A listagem das EPR é divulgada pelo
INE no contexto do Sistema de Contas Nacionais/Procedimento dos Défices Excessivos.
Execução orçamental – Conjunto de operações que conduzem à cobrança de receitas previstas e ao pagamento de
despesas fixadas no Orçamento do Estado.
Financiamento Nacional – Conjunto das fontes de financiamento com origem em receitas: gerais; próprias;
transferências entre subsetores e dívida pública direta ou indireta (exclui as receitas provenientes do Resto do Mundo).
Fundo de Apoio Municipal (FAM) – Programa de recuperação financeira do Estado colocado à disposição dos
municípios que se encontrem em situação de rutura financeira. A adesão ao FAM implica para o município um conjunto
de medidas de reequilíbrio orçamental e reestruturação da dívida, ficando sujeito a mecanismos de controlo
orçamental. O FAM é obrigatório para os municípios que tenham uma dívida três vezes superior à média da receita
corrente líquida e facultativo para as câmaras em que o endividamento é entre 225% a 300% superior em relação à
receita.
Fundo de Coesão (FC) – O FC visa reforçar a coesão económica, social e territorial da União Europeia a fim de promover
o desenvolvimento sustentável, prestando apoio aos investimentos no ambiente, incluindo em domínios relacionados
com o desenvolvimento sustentável e a energia que apresentem benefícios para o ambiente, bem como às Redes
Transeuropeias de Transportes. (vide Regulamento (UE) n.º 1300/2013 do Fundo de Coesão).
Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) – Transferência do Orçamento do Estado para os municípios, consagrada no
regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, que corresponde a 19,5% da média aritmética
simples da receita dos impostos sobre o rendimento de pessoas singulares (IRS), sobre o rendimento das pessoas
coletivas (IRC) e sobre imposto sobre o valor acrescentado (IVA), do penúltimo ano àquele em que é elaborado o
Orçamento, deduzido do montante afeto ao índice Sintético de Desenvolvimento Social.
Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) – O FEADER contribui para a promoção do
desenvolvimento rural sustentável em toda a União Europeia, em complementaridade com os outros instrumentos da
DGO
Síntese da Execução Orçamental N 11
dezembro de 2017
Glossário
Política Agrícola Comum, a política de coesão e a política comum das pescas. Contribui para o desenvolvimento de um
setor agrícola mais equilibrado sob o ponto de vista territorial e ambiental, menos prejudicial para o clima e mais
resistente às alterações climáticas, e mais competitivo e inovador. O FEADER contribui igualmente para o
desenvolvimento dos territórios rurais. (vide Regulamento (UE) n.º 1305/2013 do Fundo Europeu Agrícola de
Desenvolvimento Rural).
Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP) – O FEAMP contribui para promover uma pesca e
uma aquicultura competitivas, ambientalmente sustentáveis, economicamente viáveis e socialmente responsáveis,
para fomentar a execução da Política Comum das Pescas (PCP), para promover um desenvolvimento territorial
equilibrado e inclusivo das zonas de pesca e de aquicultura e para fomentar o desenvolvimento e a execução da Política
Marítima Integrada da União Europeia, em complementaridade com a política de coesão e com a PCP. (vide
Regulamento (UE) n.º 508/2014 do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas).
Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) – O FEDER contribui para o financiamento do reforço da
coesão económica, social e territorial, através da correção dos principais desequilíbrios regionais na União, através do
desenvolvimento sustentável e do ajustamento estrutural das economias regionais, incluindo a reconversão das
regiões industriais em declínio e das regiões menos desenvolvidas. (vide Regulamento (UE) n.º 1301/2013 do Fundo
Europeu de Desenvolvimento Regional).
Fundo Social Europeu (FSE) – O FSE promove níveis elevados de emprego e de qualidade do emprego, melhora o
acesso ao mercado de trabalho, apoia a mobilidade geográfica e profissional dos trabalhadores e facilita a sua
adaptação à mudança industrial e às alterações do sistema de produção necessárias para um desenvolvimento
sustentável, incentiva um nível elevado de educação e de formação e apoia a transição entre o ensino e o emprego
para os jovens, combate a pobreza, fortalece a inclusão social, incentiva a igualdade de género, a não discriminação e
a igualdade de oportunidades. (Regulamento (UE) n.º 1304/2013, relativo ao Fundo Social Europeu).
Fundo Social Municipal (FSM) – Transferência do Orçamento do Estado para os municípios, consagrada no regime
financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, consignada ao financiamento de despesas relativas a
atribuições e competências dos municípios associadas a funções sociais, nomeadamente na educação, na saúde ou na
ação social.
Impostos diretos – Receitas das Administrações Públicas resultantes da tributação dos rendimentos de capital e do
trabalho, dos ganhos de capital e de outras fontes de rendimentos incluindo as que recaem sobre o património [ex.
Impostos das Pessoas Singulares (IRS), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), Contribuição
autárquica (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002, de 14 de
fevereiro)].
Impostos indiretos – Receitas que recaem exclusivamente sobre o setor produtivo, incidindo sobre a produção, a
venda, a compra ou a utilização de bens e serviços [ex. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), Especiais, impostos
especiais sobre o consumo, Imposto Automóvel (IA), Imposto do Selo - (vide Classificador Económico das receitas e
das despesas públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro)].
Grau de execução – Indicador, em percentagem, resultante da relação entre o valor executado no período em
análise, para uma dada rubrica ou agregado de receita ou despesa, e o correspondente valor da previsão ou
dotação corrigida abatido de cativos. Este grau é aferido por referência ao orçamento aprovado ou retificativo.
Taxa de variação homóloga (TVHA) – Indicador que expressa a “variação homóloga” em percentagem.
Variação homóloga – Variação relativa do valor do ano em análise face ao valor em idêntico período do ano
anterior.
Lei das Finanças Regionais – Tem por objeto a definição dos meios de que dispõem as Regiões Autónomas dos
Açores e da Madeira para a concretização da autonomia financeira consagrada na Constituição e nos Estatutos
Político-Administrativos (1º artigo da Lei Orgânica n.º 2/2013 de 2 de setembro).
Obrigação do Tesouro (OT) – Valor mobiliário representativo de um empréstimo de médio-longo prazo da República
de Portugal, com valor unitário de um cêntimo de euro, com prazos para a maturidade compreendidos entre um ano e
50 anos, colocado através de sindicato bancário, leilão ou subscrição limitada, com vencimento de juros periódicos (ou
não) e reembolsáveis no vencimento pelo seu valor nominal. (Fonte: IGCP).
Orçamento do Estado – Plano financeiro de curto prazo, apresentado sob a forma de Lei, que constitui uma previsão
anual de todas as receitas e despesas da Administração Central e do sistema da Segurança Social, proposto pelo
Governo de acordo com as suas prioridades e autorizados pela Assembleia da República.
Orçamento aprovado – Previsão de receitas e fixação de limites de despesas, para o ciclo económico de um ano,
aprovado pela Assembleia da República e divulgado anualmente através da Lei do Orçamento do Estado.
Orçamento retificativo – Orçamento inicialmente aprovado ajustado de alterações orçamentais propostas pelo
Governo e da competência da Assembleia da República.
Outra despesa corrente – Despesa corrente que assume caráter residual que não se integra em nenhuma das outras
naturezas de despesa corrente. Além de outras despesas concretamente especificadas segundo o classificador
económico das Despesas Públicas (Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro), podem ser identificadas nesta
classificação dotações de natureza contingencial, como a “Dotação Provisional”, que, no decurso da execução
orçamental são afetas às suas finalidades últimas.
Pagamento (ótica de caixa) – Saída de meios monetários para extinguir uma obrigação.
DGO
Síntese da Execução Orçamental N 13
dezembro de 2017
Glossário
Pagamentos em atrasos (arrears) – Contas por pagar que permaneçam nessa situação mais de 90 dias posteriormente
à data de vencimento acordada ou especificada na fatura, contrato, ou documentos equivalentes (segundo a Lei nº
8/2012 de 21 de fevereiro – Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso).
Parceria público-privada (PPP) – Contrato ou união de contratos por via dos quais entidades privadas, designadas por
parceiros privados, se obrigam, de forma duradoura, perante um parceiro público, a assegurar, mediante
contrapartida, o desenvolvimento de uma atividade tendente à satisfação de uma necessidade coletiva, em que a
responsabilidade pelo investimento, financiamento, exploração, e riscos associados, incumbem, no todo ou em parte,
ao parceiro privado (1.ª alínea do 2.º artigo do Decreto-Lei n.º 111/2012, de 23 de maio).
Participação variável no IRS dos Municípios – Montante a que os municípios têm direito anualmente, de acordo com
o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, e que corresponde a uma participação
variável até 5% no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal no município relativa aos rendimentos do ano anterior.
Passivos financeiros (receita) – Receitas provenientes da emissão de obrigações e de empréstimos contraídos a curto
e a médio longo prazo (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002,
de 14 de fevereiro).
Passivos financeiros (despesa) – Operações financeiras, englobando as de tesouraria e as de médio e longo prazos,
que envolvam pagamentos decorrentes quer da amortização de empréstimos, titulados ou não, quer da regularização
de adiantamentos ou de subsídios reembolsáveis, quer, ainda, da execução de avales ou garantias (vide Classificador
Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro).
Passivos financeiros líquidos de amortizações – Diferença entre valores de passivos financeiros da receita e despesa.
Correspondem aos compromissos financeiros em determinado ano económico.
Passivos não financeiros – Passivos são as obrigações presentes da entidade provenientes de acontecimentos
passados, cuja liquidação se espera que resulte num exfluxo de recursos da entidade que incorporam benefícios
económicos (vide Lei nº 8/2012 de 21 de fevereiro- Lei de Compromissos e Pagamentos em Atraso). A denominação
de “não financeiro” resulta do facto de estarem excluídas deste âmbito as obrigações que resultam de operações
financeiras.
Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) – Programa que visa a regularização do pagamento de dívidas dos
municípios a fornecedores vencidas há mais de 90 dias, registadas na aplicação SIIAL da DGAL, à data de 31 de março
de 2012.
Programa orçamental – Abrange as despesas correspondentes a um conjunto de medidas de caráter plurianual que
concorrem, de forma articulada, para a concretização de um ou vários objetivos específicos, relativos a uma ou mais
políticas públicas.
No modelo atualmente em vigor, um Programa Orçamental tem correspondência a uma área de responsabilidade
política do Governo – um programa, um ministério – com exceção de casos particulares, nos termos definidos na
Circular anual da DGO relativa às Instruções para Preparação do Orçamento do Estado.
DGO
N 14 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
Glossário
Quadro Estratégico Comum 2014-2020 (QEC) – Documento estratégico para o período 2014-2020, que enquadra a
concretização em Portugal de políticas de desenvolvimento económico, social e territorial através dos fundos
estruturais e de coesão associados à política de coesão da União Europeia (vide Resolução do Conselho de Ministros
n.º 33/2013, de 20 de maio e Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/20013, de 14 de junho).
Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) – Documento estratégico para o período 2007-2013, que
enquadra a concretização em Portugal de políticas de desenvolvimento económico, social e territorial através dos
fundos estruturais e de coesão associados à política de coesão da União Europeia (vide Resolução do Conselho de
Ministros n.º 86/2007, de 28 de junho).
Receita consignada – Receita que, a título excecional e por determinação legal, é afeta a despesas pré-determinadas.
Receita cobrada – Entrada de fundos na tesouraria do Estado que determina um aumento do seu património, sendo
estes fundos afetos à cobertura da despesa orçamental.
Receita efetiva - Nos termos da Lei de Enquadramento Orçamental, as receitas efetivas são as que alteram
definitivamente o património financeiro líquido, constituído pelos ativos financeiros detidos, nomeadamente pelas
disponibilidades, pelos depósitos, pelos títulos, pelas ações e por outros valores mobiliários, subtraídos dos passivos
financeiros. A forma de cálculo para os diversos subsetores das Administrações Públicas é a seguinte:
Total da soma dos capítulos da classificação económica de receita orçamental, com exclusão dos “ativos
financeiros”, “passivos financeiros” e “saldos de gerência” (vide Classificador Económico das receitas e das
despesas públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro).
Receita própria – Cobranças efetuadas pelos serviços ou organismos do Estado, resultantes da sua atividade
específica, da administração e alienação do seu património e quaisquer outras que por lei ou contrato lhes devam
pertencer, e sobre as quais detêm poder discricionário no âmbito dos respetivos diplomas orgânicos.
Receitas fiscais – Receitas provenientes de impostos, sendo o financiamento que o setor público extrai do setor
privado sob a forma coerciva, como meio de contribuir para o financiamento geral da atividade pública.
Recurso Próprio baseado no imposto sobre o valor acrescentado (IVA) – Resulta de uma percentagem uniforme
aplicável à base tributável de IVA harmonizada de cada Estado-Membro.
Recurso Próprio baseado no rendimento nacional bruto (RNB) – Decorre de uma percentagem uniforme aplicada ao
RNB de cada Estado-Membro.
Recursos Próprios Tradicionais (RPT) – Consistem maioritariamente em direitos que são cobrados nas importações
de produtos provenientes de países terceiros.
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Síntese da Execução Orçamental N 15
dezembro de 2017
Glossário
Reembolso (da receita) – Resulta do próprio mecanismo de funcionamento normal da receita e ocorre quando, na
sequência do processo declarativo inicialmente conduzido pelo devedor, posteriormente confirmado pela entidade
administradora, aquele se apresenta como credor perante o Estado, por pagamento em montante superior ao devido
havendo lugar ao reembolso de uma determinada importância.
Restituição (da receita) – Corresponde à entrega ao devedor do montante já pago por este, quando se prove que a
entidade administradora da receita liquidou indevidamente a receita em causa, ou quando se verifique que não a devia
ter recebido, no caso de autoliquidação, ou ainda, quando por erro do contribuinte este a tenha pago mais do que uma
vez.
Regime financeiro das autarquias locais e entidades intermunicipais (RFALEI) – Aprovado pela Lei n.º 73/2013 de 3
de setembro, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2014, vem substituir a Lei das Finanças Locais (Lei n.º 2/2007 de 15
janeiro).
Remunerações certas e permanentes – Consideram-se todas as remunerações pagas como forma principal de
retribuição dos trabalhadores em funções públicas, assumindo, assim, um caráter certo e permanente.
Reposições não abatidas nos pagamentos – Corresponde a entradas de fundos na tesouraria do Estado/organismo
em resultado de pagamentos orçamentais indevidos, ocorridos em anos anteriores, ou por não terem sido utilizados
pelas entidades que os receberam (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto - Lei
n.º 26/2002, de 14 de fevereiro).
Rubrica de classificação económica – Item de receita ou despesas pública que tem associado um dado código e uma
designação segundo uma classificação por natureza da operação económica que lhe dá origem.
Saldo Global – Diferença entre a receita efetiva e a despesa efetiva. Este saldo evidencia a necessidade de recurso ao
endividamento (défice) ou a capacidade de redução do endividamento (excedente).
Saldo Orçamental (saldo de gerência anterior) (SFA) – Diferença entre receita e despesa orçamental total,
executados na gerência (ano) anterior.
Saldo Orçamental (saldo de gerência seguinte) (SFA) – Diferença entre receita e despesa orçamental total,
executados no final da gerência (ano) atual.
Serviços e Fundos Autónomos (SFA) – Organismos dotados de autonomia administrativa e financeira, regime que
assume um caráter excecional face à regra geral (autonomia administrativa). Excluindo os casos em que tal decorre de
imperativo constitucional, este regime apenas pode ser atribuído a serviços que satisfaçam, cumulativamente, certos
requisitos: não tenham natureza e forma de empresa, fundação ou associação públicas; quando se justifique para a
adequada gestão (em particular a gestão de fundos comunitários); e as suas receitas próprias atinjam um mínimo de
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N 16 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
Glossário
dois terços das despesas totais, com exclusão das despesas cofinanciadas pela União Europeia. (vide artigo 2.ºdaLei
de Enquadramento Orçamental e artigo 6.ºdaLei de Bases da Contabilidade Pública – Lei n.º 8/90, de 20 de fevereiro).
Serviços integrados (SI) – Organismos da Administração Central que dispõem de autonomia administrativa nos atos
de gestão corrente. Corresponde ao denominado subsetor Estado. (vide artigo 2.º da Lei de Enquadramento
Orçamental e artigo 2.ºdaLei de Bases da Contabilidade Pública – Lei n.º 8/90, de 20 de fevereiro).
Serviços correntes – Serviços de natureza corrente prestados ou adquiridos por uma entidade. Ao conceito serviço
estão associadas quatro características: intangibilidade, inseparabilidade do serviço face ao seu fornecedor,
variabilidade – a qualidade depende do fornecedor bem como quando, onde e como é fornecido e perecibilidade – não
podendo ser armazenados para venda ou posterior uso.
Swap de taxa de juro – Contrato negociado, em mercado não regulamentado, que consiste na troca de um fluxo fixo
por um fluxo variável, normalmente uma taxa de juro fixa por uma taxa de juro variável (normalmente acrescida de um
spread; p.e. Euribor +/- spread). (Fonte: IGCP).
Subsídios – Fluxos financeiros não reembolsáveis do Estado para as empresas públicas (equiparadas ou participadas)
e empresas privadas, destinadas ao seu equilíbrio financeiro e à garantia, relativamente ao produto da sua atividade,
de níveis de preços inferiores aos respetivos custos. Consideram-se ainda “Subsídios” as compensações provenientes
das politicas ativas de emprego e formação profissional (vide Classificador Económico das receitas e das despesas
públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro).
Transferências correntes – Verbas destinadas a quaisquer organismos ou entidade, para financiar despesas correntes,
sem que tal implique, por parte das unidades recebedoras, qualquer contraprestação direta para com o organismo
dador (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002, de 14 de
fevereiro).
Transferências de capital – Recursos financeiros que se destinam a financiar despesa de capital das unidades
recebedoras (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002, de 14 de
fevereiro).
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Síntese da Execução Orçamental N 17
dezembro de 2017
Lista de Acrónimos
5. Lista de Acrónimos
ADSE Direção-Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública
AP Administrações Públicas
AR Administração Regional
BCP Banco Comercial Português
BPI Banco Português do Investimento
BT Bilhetes do Tesouro
CEDIC Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo
CEDIM Certificados Especiais de Dívida de Médio e Longo Prazo
CGA Caixa Geral de Aposentações, IP
DGAL Direção-Geral das Autarquias Locais
DGO Direção-Geral do Orçamento
DUC Documento Único de Cobrança
EPE Entidade Pública Empresarial
EPR Entidades Públicas Reclassificadas
FEADER Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural
FEAMP Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e das Pescas
FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional
FMI Fundo Monetário Internacional
FSE Fundo Social Europeu
IAPMEI Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.
IEC Impostos Especiais sobre o Consumo
IEFP Instituto do Emprego e da Formação Profissional, I.P.
IFAP Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P.
IGCP Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, E.P.E.
INE Instituto Nacional de Estatística, IP
IRC Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
IRS Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
ISP Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos
ISV Imposto sobre Veículos
IUC Imposto Único de Circulação
IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado
OE Orçamento do Estado
OT Obrigações do Tesouro
PAEF Programa de Assistência Económica e Financeira
PAEL Programa de Apoio à Economia Local
RAA Região Autónoma dos Açores
RAM Região Autónoma da Madeira
RCM Resolução do Conselho de Ministros
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N 18 Síntese da Execução Orçamental
dezembro de 2017
Lista de Acrónimos
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Síntese da Execução Orçamental N 19
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