Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Escola de Engenharia - EE
Departamento de Engenharia Mecânica - DEMEC
Disciplina: MEC112 – Mecânica Aplicada Experimental
Prof.: Herbert Martins Gomes
Aluno: Eduardo Padoin Matrícula: 00211343
Data da Aula: 25/04/2012
RELATÓRIO DO
EXPERIMENTO No06
(Determinação das tensões e direções principais através de uso de strain-gauges)
Porto Alegre
Resumo:
1. INTRODUÇÃO
A partir do ângulo conhecido entre cada strain-gauge e das deformações sofrida por
cada um deles, é possível determinar-se as tensões principais e direções principais para um
carregamento.
2
2. OBJETIVOS
3. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
4. PROCEDIMENTOS
3
D
4
5. RESULTADOS
A tabela 2 mostra os valores de tensão, bem como os valores de massa que foram
adicionadas na extremidade da viga para que as informações dos strain-gauges fossem
captadas.
Tabela 2: Valores medidos de tensão
Com auxílio da equação (1) e (2) e do ângulo entre os strain-gauges que é de 45º,
pode-se calcular as deformações principais.
1 1
1 (A C ) (A C ) 2 (2B A B) 2 (1)
2 2
1 1
2 (A C ) (A C ) 2 (2B A B) 2 (2)
2 2
5
Com a equação (3) e (4) calculamos respectivamente a tensão teórica e o módulo de
elasticidade, porém para este experimento foi obtido através da inclinação da reta que foi
ajustada, figura 4.
6⋅P⋅L
σteórico = = Pa (Pascal) (3)
b0 ⋅ t 2
σteórico
E= = Pa (Pascal) (4)
|ԑmaior |
Onde:
P – carga aplicada na viga;
L – distância da aplicação da carga ao ponto de fixação da viga;
b0 – largura da viga;
t – espessura da viga;
E - módulo de elasticidade do material da viga;
Carga σteórico E ε1 ε2
Leitura P (N) (MPa) (GPa) (mm/mm) (mm/mm)
1 5,56 16,87 -216 0,000015 -0,000078
11,10 33,71 -211 0,000035 -0,000160
3 13,88 42,13 -206 0,000046 -0,000204
4 16,66 50,57 -207 0,000051 -0,000244
5 19,43 58,99 -208 0,000068 -0,000284
6
y = -0.2449x - 4E-06
R² = 0.9824 Comparativo Ԑ1 x Ԑ2
0.000080
0.000070
0.000060
Deformação Ԑ1
0.000050
0.000040
0.000030
0.000020
0.000010
0.000000
-0.000300 -0.000250 -0.000200 -0.000150 -0.000100 -0.000050 0.000000
Deformação Ԑ2
Fonte: Experimento sala de aula
Com o valor obtido do coeficiente de Poisson, utilizou-se as equações (5) e (6) para o
cálculo das tensões principais.
E ԑA +ԑC 1 (5)
σ1 = 2 ⋅ [ + 1+ν √2(ԑA − ԑB )2 + 2(ԑB − ԑC )2 ]=Pa (Pascal)
1−ν
E ԑA +ԑC 1 (6)
σ2 = 2 ⋅ [ − 1+ν √2(ԑA − ԑB )2 + 2(ԑB − ԑC )2 ]=Pa (Pascal)
1−ν
1 2𝜀𝐵 − 𝜀𝐴 − 𝜖𝐶 (7)
𝜃1 = 𝑡𝑎𝑛−1 ( )
2 𝜖𝐴 − 𝜀𝐶
θ2 = 90° − θ1 (8)
7
Comparativo σteórico x Ԑ2
70.00
60.00
y = 203689x + 0.9277
50.00 R² = 0.9998
40.00
σteórico
30.00
20.00
10.00
0.00
0.000000 0.000050 0.000100 0.000150 0.000200 0.000250 0.000300
Deformação Ԑ2
Fonte: Experimento sala de aula
σ1 = −31,67 MPa
σ2 = 67,25 MPa
As direções principais para a última carga são obtidas através das equações (7) e (8):
θ2 = 90 ° − 44,67° = 45,33°
6. DISCUSSÃO
8
literatura que é de E = 210 GPa e ν = 0,3. Através dos cálculos obteve-se um valor de
203,69 GPa para módulo de elasticidade, e o Poisson obtido foi de 0,245. Além disso, algum
desvio na colagem dos strain gages, ou no engaste da barra, talvez seja a causa das tensões
principais não estarem exatamente alinhadas com os 45˚ da posição dos strain gages.
7. CONCLUSÕES
Deve-se ter cuidado quanto ao alinhamento dos strain gauges a fim de se obter os
valores de tensões principais válidos com relação ao eixo longitudinal da peça. Os resultados
obtidos são válidos e consistentes com a teoria. Como a configuração das rosetas pode variar
conforme o que se deseja, essa metodologia se mostra bastante útil para determinar as
tensões principais que ocorrem numa peça.
8. REFERÊNCIAS