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12/06/2017

Lubrificação e Lubrificantes

OBJETIVOS DA LUBRIFICAÇÃO

▪ Redução do atrito entre as superfícies;


▪ Menor dissipação de energia na forma de
calor;
▪ Redução da temperatura;
▪ Redução da corrosão;
▪ Redução de vibrações e ruídos;
▪ Redução do desgaste
▪ Remoção de partículas abrasivas.

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TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO
▪ Hidrodinâmica – É a forma pela qual somente
ocorre o atrito fluido, na qual um filme de fluido
se desenvolve entre as superfícies, separando-
as completamente. Necessita de movimento.

▪ Hidrostática – Nessa forma, o óleo é injetado


com pressão entre as superfícies com a
finalidade de separá-las. Esse tipo é necessário
quando as cargas aplicadas são elevadas.

TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO
▪ Limítrofe – É aquela na qual as cargas são muito
elevadas, e baixas velocidades ou operações
intermitentes impedem a formação de uma película
fluida entre as superfícies.

▪ Elastohidrodinâmica – A película de fluido é


formada entre superfícies com elevada elasticidade
através da cooperação entre a deformação elástica
das superfícies sob carga e o aumento da
viscosidade do lubrificante com a pressão.

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TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO

Z – velocidade (Rotação)
N – viscosidade do lubrificante
P – carga sobre a unidade de área

Classificação dos
LUBRIFICANTES

▪ Gasosos – Ar ou outro tipo de gás


inerte;
▪ Líquidos – Óleos em geral;
▪ Semissólidos – Graxas;
▪ Sólidos – Grafite, talco, mica, etc.

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Lubrificantes líquidos
• Uma das mais importantes técnicas de
ensaio de óleo é o monitoramento da
viscosidade, pois pequenas mudanças na
viscosidade podem trazer danos ao
funcionamento do sistema. Sempre que
uma mudança significativa na viscosidade
do óleo é observada, deve-se identificar a
causa do problema e corrigi-lo.

Óleo
= Óleos Básicos + Aditivos
Lubrificante

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Características dos lubrificantes


• Viscosidade
– É representada pela resistência interna
oferecida pelas moléculas do fluido ao
movimento relativo de suas diversas
camadas.
– É medida pela maior ou menor facilidade de
escoamento a determinada temperatura.
(viscosímetros).
– Pode ser expressa em SSU – segundos
saybolt universal (ver outra unidade no SI)

Características dos lubrificantes


▪ Índice de Viscosidade – É a relação entre a
viscosidade de um óleo e a temperatura, em
valores numéricos.

▪ Ponto de Fluidez – Também chamado de


ponto de congelamento ou ponto de gota, é
marcado pela temperatura mínima da fluidez.

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Características dos lubrificantes


Ponto de fulgor
• É a temperatura à qual um óleo
lubrificante aquecido desprende vapores
que se inflamam, em temperaturas
elevadas.
• Destina-se a análise de contaminação do
óleo com produtos mais voláteis.

FATORES DE INFLUÊNCIA NA
SELEÇÃO DE LUBRIFICANTES
▪ Velocidade – Quanto maior a velocidade, menor
deve ser a viscosidade.
▪ Pressão – Quanto maior for a carga, maior deve ser
o grau de viscosidade.
▪ Temperatura – Quanto maior a temperatura, maior
deve ser a viscosidade.
▪ Folgas – Quanto menor a folga, menor deve ser a
viscosidade.
▪ Acabamento – Quanto maior o acabamento das
peças, menor pode ser a viscosidade do óleo
lubrificante.

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Lubrificantes - Minerais
• Minerais: São óleos obtidos a partir da
destilação do petróleo. Sua composição,
muito variada, é formada por grande
número de hidrocarbonetos, pertencentes
a três classes: parafínicos, naftênicos e
aromáticos.
• Os óleos minerais são os mais utilizados e
importantes em lubrificação.

Lubrificantes - graxos
• Graxos: São óleos de origem vegetal ou
animal. Foram os primeiros lubrificantes a
serem utilizados, e satisfaziam as
modestas necessidades da época em que
predominava a tração animal. Atualmente
são pouco recomendados, principalmente
por não suportarem temperaturas
elevadas,

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Lubrificantes aditivados
• Os óleos aditivados são óleos minerais
puros ou sintéticos, aos quais foram
adicionados substâncias comumente
chamadas de aditivos, com o fim de
reforçar ou acrescentar determinadas
propriedades.

Lubrificantes Compostos
• São misturas de óleos minerais e graxos.
Certas aplicações especiais requerem
muitas vezes o uso de óleos compostos,
que conferem ao produto obtido maior
oleosidade e maior facilidade de emulsão
na presença de vapor. Geralmente são
utilizados em equipamentos como
perfuratrizes e cilindros a vapor.

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Lubrificantes sintéticos
• Sintéticos: São lubrificantes desenvolvidos
em laboratório por processo de
polimerização, especialmente para
oferecer características especiais de
viscosidade e resistência a temperaturas
elevadas ou muito baixas, de forma a
atender aplicações especiais em algumas
indústrias. Esses lubrificantes tem alto
custo.

Aditivos
• Detergentes: ação consiste na limpeza
das superfícies metálicas;
• Dispersantes: substancias que
mantem em suspensao sedimentos e
impurezas.
• Inibidores de oxidação: impedem a
ocorrencia de modificações químicas;

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Aditivos
• Inibidores de corrosão: diminuem ação de
substancias corrosivas.
• Inibidores de ferrugem: previnem, a ação
da umidade.
• Redutores do desgaste: aumentam a
resistencia do óleo à ação de pressões
elevadas.
• Redutores de congelamento: reduz ponto
de congelamento.

Viscosidade
SAE – Society of Automotive Engineers
ISO – International Organization for Standardization

Nível de Qualidade / Desempenho


API – American Petroleum Institute
ACEA – Association des Constructeurs Européens d’Automobiles
Classificações de Montadoras.

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Classificação dos óleos


• CF-2 – oleo monograu para uso em motores
diesel 2 tempos;
• CF-4 – óleo multigrau para motores 4 tempos
injeção direta;
• CG-4 - óleo multigrau para motores 4 tempos
com menos de 0,5% de enxofre;

Classificação dos óleos


• CH-4 -óleo multigrau para motores 4
tempos;
• CI-4 - óleo multigrau para motores 4
tempos com recirculação de gases
queimados;

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Classificação S.A.E.
(Society of Automotive Engineers)
• A SAE desenvolveu um sistema de
classificação baseado nas medições de
viscosidade. Para óleos de motores, este
sistema estabeleceu 11 tipos de
classificações ou graus de viscosidade:
SAE 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W, 20,
30, 40, 50 e 60.

Classificação S.A.E.
• O "W"que se segue ao grau de
viscosidade SAE significa inverno (winter)
e indica que um óleo é adequado para uso
em temperaturas mais frias. Os óleos que
tem a designação W devem ter o valor de
viscosidade adequado quando medida
nas temperaturas baixas.

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SAE
• O desenvolvimento dos melhoradores de
índice de viscosidade possibilitou a
fabricação dos óleos de múltipla
graduação e de boa qualidade, este tipo é
também conhecido como óleo
multiviscoso. Esses óleos, SAE 20W40,
20W50, 5W40, por exemplo, são
largamente usados, porque ao dar partida
no motor o óleo está frio.

SAE
• Quanto menor for o índice W, mais rápido
o óleo fluirá no momento mais crítico,que
é o da partida, evitando o contato entre as
partes metálicas e minimizando o
desgaste.

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SAE
• O número sem o W refere-se à
viscosidade do óleo na temperatura de
operação do motor.
• Assim, um óleo 5W40 terá o mesmo
comportamento de viscosidade a quente,
que um óleo 15W40 já que ambos serão
SAE 40. Sua viscosidade na partida a frio,
entretanto, será menor, permitindo que o
lubrificante atinja a parte alta do motor
mais rapidamente.

Classificação S.A.E.
Óleos para "carter"
SAE J300 Janeiro 2001

Grau de Viscosidades a Baixas Temperaturas Viscosidade a Altas Temperaturas


Viscosid Viscosidade Viscosidade d (cSt* a 100oC) Viscosidade e
ade Viscosidade Máximab (cP*) Máximac (cP a
SAE (cP*) Mínimo Máximo 150oC)

0W 6.200 até -35oC 60.000 até - 40oC 3,8 -


5W 6.600 até -30oC 60.000 até - 35oC 3,8 -
10W 7.000 até -25oC 60.000 até - 30oC 4,1 -
15W 7.000 até -20oC 60.000 até - 25oC 5,6 -
20W 9.500 até -15oC 60.000 até - 20oC 5,6 -
25W 13.000 até -10oC 60.000 até - 15oC 9,3 -
20 - - 5,6 < 9,3 2,6
30 - - 9,3 < 12,5 2,9
40 - - 12,5 < 16,3 2,9f
40 - - 12,5 < 16,3 3,7g
50 - - 16,3 < 21,9 3,7
60 21,9 < 26,1 3,7

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Graus SAE para Óleos de Motor

temperatura ambiente

Graus SAE para


Óleos de Motor

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CLASSIFICAÇÃO API
Motores Ciclo OTTO
CATEGORIAS

SA
Comercialização proibida no Brasil
SB
SC
SD
SE
SF Avanço Tecnológico
SG
SH
SJ
SL
......
S: Spark ignition (centelha)

CLASSIFICAÇÃO API
Motores Diesel
CATEGORIAS

CA
Comercialização proibida no Brasil
CB
CC
CD
CE
CF Avanço Tecnológico
CF-4
CG-4
CH-4
CI-4

C: Compression ignition (compressão)

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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
LUBRIFICANTES USADOS
• Analise do óleo lubrificante permite detectar
os primeiros sintomas de desgaste de um
componente.
• A identificação é feita por meio do estudo da
quantidade de partículas, tamanho, forma e
composição, análise de viscosidade, acidez e
índice de partículas magnéticas.

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
LUBRIFICANTES USADOS
Outros ensaios
• Corrosão: Mede a ação corrosiva do
lubrificante.
• Neutralização: é o peso em mg do KOH
para neutralizar (pH = 7) uma grama de
óleo. É a determinação do grau de
oxidação atingido por um óleo usado.
Indica a perda dos aditivos que inibem a
oxidação.
• Densidade; cor, resíduos, etc.

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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
LUBRIFICANTES USADOS
• Espectrometria
Se uma determinada quantidade de energia é aplicada sobre o átomo e
esta é absorvida, um dos elétrons mais externos será promovido a um
nível energético superior, levando o átomo a uma configuração
energética menos estável denominada “estado excitado”.

Uma vez que esta configuração é instável, o átomo retorna


imediatamente para o “estado fundamental”, liberando a energia
absorvida sob a forma de luz.

Esses dois processos (absorção e emissão de luz) são explorados, com


fins analíticos, através das técnicas de Emissão Atômica e Absorção
Atômica.

Diferença entre processos


Na técnica de emissão, a chama basicamente possui dois propósitos:
Converter o aerossol da amostra em um vapor atômico (onde se
encontram átomos no “estado fundamental”).
Excita, termicamente, estes átomos, levando-os ao “estado
excitado”.
Quando estes átomos retornam ao estado fundamental, eles emitem a
luz que é detectada pelo instrumento. A intensidade de luz emitida
está relacionada com a concentração do elemento de interesse na
solução.

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Ferrografia
A ferrografia é uma técnica de
monitoramento e diagnose que auxilia na
determinação da severidade, modos e
tipos de desgastes em máquinas, que
influenciam na tomada de decisões
quanto ao tipo e a urgência de
intervenção da manutenção.

Ferrografia - premissas
Toda máquina desgasta-se antes de falhar;
O desgaste gera partículas;
A quantidade e o tamanho das partículas são
diretamente proporcionais à severidade do desgaste
que pode ser constatado mesmo a olho nu;
Os componentes de máquinas que sofrem atrito,
geralmente são lubrificados e as partículas
permanecem em suspensão durante certo tempo;
Considerando que as máquinas e seus elementos
são constituídos basicamente de ligas de ferro, a maior
parte das partículas provém dessas ligas.

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Graxas lubrificantes
• Para componentes que não são contidos
em carcaças.
• Lubrificante encorpado com bastante
adesão às partes metálicas.

Graxas Lubrificantes
AUTOMOTIVAS
 PM GRALUB CHASSIS 2

Sabão de Cálcio. Grau NLGI 2


Lubrificação de pinos e articulações em chassis
Lubrificação de pontos de baixa temperatura: 95 0C

 LUBRAX GMA-2

Sabão de Lítio. Grau NLGI 2


Lubrificação de chassis, rolamentos, cubos de roda, juntas universais,
pinos, etc..., de veículos automotivos, agrícolas e de construção

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Graxas
Temperatura
Espessante Máxima de Uso Resistência à Água Aplicações Típicas
Prolongado

Cálcio 80oC Alta Resistência Mancais sujeitos a umidade


(repele)
Sódio 120oC Fraca Equipamentos industriais
(emulsiona) antigos com lubrificação
frequente

Alumínio 80oC Boa Resistência Mancais de baixa rotação,


aplicações com umidade. Uso
decrescente

Lítio 140oC Boa Resistência Aplicações automotivas e


industriais

Graxas
Aplicação Classificação NLGI Tipo de Serviço Produto típico

Chassis LA Serviço pouco severo e relubrificação Sabão de cálcio OU Sabão de lítio


frequente, com ponto de gota mínimo
de 80oC

Chassis LB Serviço com altas cargas de choque, Sabão de lítio (com aditivação EP)
grande exposição à água e
relubrificação não frequente, com
ponto de gota mínimo de 150oC

Cubos de rodas GA Serviço normal, com ponto de gota Sabão de lítio (do tipo aplicações
mínimo de 80oC múltiplas)

Cubos de rodas GB Serviço severo, com ponto de gota Sabão de lítio (do tipo múltiplas
mínimo de 175oC aplicações) OU Sabão de lítio (com
aditivação EP)

Cubos de rodas GC Serviço muito severo, em altas Complexo de lítio


temperaturas ou em condições do tipo (com aditivação EP)
pára-e-anda, com ponto de gota 220oC

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Propriedades das graxas


• Ponto de gota: temperatura à qual passa
do estado pastoso para o estado líquido;
• Consistência: mede a dureza da graxa
através da penetração de um amostrador
padrão.

Lubrificação de equipamentos
• Adotar tipo de óleo recomendado para os
varios componentes da máquina;
• Observar períodos de verificação e troca
de óleo;
• Óleos de qualidade superior mantém os
resíduos e impurezas em suspensão de
modo a contaminar o lubrificante;
• Se possível, uniformizar o tipo de óleo
adotado;

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Lubrificação
• Cuidados com limpeza no sistema de
purificação de ar são fundamentais;
• Evitar mistura de óleos de procedência diversa.
Pois esses óleos podem ter aditivos com
incompatibilizem seu uso simultâneo.
• Substituir sistema de limpeza de óleo no prazo
indicado pelo fabricante. (Filtro de óleo)
• Elaborar plano de manutenção de acordo com
manual do equipamento.

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