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1. Introdução
Guitarra Rock 2
Autor: Ozielzinho
É com muita satisfação que apresento meu curso de técnica, Guitarra Rock 2.
É importante que voce leia este PDF pois acrescentei algumas informações que não falei no
vídeo ok? Compartilharei com você a didática que desenvolvi para meus estudos como forma
de otimizar meu aprendizado. Estarei mostrando minha forma de raciocício desde técnicas
fundamentais até licks e solos complexos.
Para haver resultados no seu estudo é altamente importante assistir os vídeos na sequencia
que estão distribuidos, mesmo que voce seja um musico intermediário é importante assistir
tudo desde o inicio pois toda a base deste curso tem como base os fundamentos que adaptei
desde a formação das escalas. Voce perceberá que muita coisa foi adaptada, otimizada e
“renomeadas” (minhas doideras kkkk) para um melhor rendimento e aproveitamento.
Não pule etapas porque uma completa a outra!
Estude, treine, repita, gaste tempo, sinta dor nos dedos, erre, corrija, faça de novo, pague o
preço para poder desfrutar de uma técnica impecável, caso contrário esse curso não servirá
e nenhum outro, mesmo que voce estude com o melhor professor do mundo, se não houver
dedicação nada valerá.
Esse método tem aberto a mente de muitos alunos que tive quando dava aulas no skype,
pessoas que antes pensavam de uma forma limitada e resumida e que agora pode criar licks
e solos de forma independente, porém se dedicaram e se empenharam para colher seus
frutos.
2. ESCALA DIATONICA
Maiores e Menores
A Escala Diatônica é uma escala de oito notas, com cinco intervalos de tons e dois intervalos
de semitons entre as notas. Este padrão se repete a cada oitava nota numa seqüência tonal
de qualquer escala. A escala diatônica é típica da música ocidental e concerne à fundação da
tradição da música européia. As escalas modernas, maior e menor são diatônicas, assim
como todos os sete modos tonais utilizados atualmente.
No inicio dos meus estudos tive muita dificuldade porque a mesma escala poderia ser feita
(shapes) em varias regioes do braço com digitações diferentes. Porem comecei estuda-las
mesmo achando ruim, achava que apenas algumas delas seriam realmente importantes e foi
quando percebi que em alguns shapes eu tinha mais facilidade para executar, tambem notei
que somente com eles (3 deles) eu conseguia tocar um pouco mais rapido e com os outros
minha velocidade ficava limitada. Passei a analisar melhor esses shapes e percebi que
aqueles que me faziam tocar mais rapido tinham 3 notas por corda, dessa forma minha
palhetada ficava organizado igualmente com a digitação, ja os outros shapes algumas cordas
tinham menos notas que outras e essa diferença fazia com que a palhetada mudasse e assim
eu perdia velocidade. Então passei a focar nos shapes de 3 notas por corda para fazer
digitações rapidas e os demais shapes apenas para linhas melódicas mais lentas. São 3
shapes de “3 notas” por corda, cada um deles inicia em uma corda diferente, ou seja, um
começa na 6ª corda, outro na 5ª e outro na 4ª, se voce aprende-los será capaz de executar
a escala de um acorde em qualquer região do braço do insturmento, isso serve para a escala
maior e a mesma teoria se aplica para a escala menor, pentatonica e arpejos.
É altamente importante conhecer todos os shapes porque um completa o outro, mas
primeiramente “aprenda bem” os shapes de 3 notas por corda e deixe um pouco de lado os
demais shapes enquanto fica expert em 3 notas por corda.
A seguir mostrarei os shapes maiores e menores com “3 notas” por corda:
Voce deve ter percebido que há um espaço grande entre um shape da escala de Dó que
inicia na 5ª corda e outro que inicia na 6ª corda, então se voce ficar tocando somente os
shapes de “3 notas” não poderá aproveitar algumas regioes do braço. Como eu disse
anteriormente, os shapes de “3 notas” são otimos para velocidade, fraseados rapidos com
padrao de digitação, porem os demais shapes são melhores para linhas melódicas mais
lentas e velocidade média além do mais tem mais variedade de opções que preenche o
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espaço vazio de um shape de “3 notas” para outro. Esses shapes particularmente costumo
chamar de “shape de ponte” ou “escala de ponte”, porque eles facilitam a ligação de um
shape de “3 notas” para outro. Esse negócio de “ponte” são nomes que inventei pra esses
shapes (frescura minha). Sendo assim, tenho dois grupos de shapes da escala diatonica, o
“rápido” e o “lento”, ou seja, “3 notas” e “Pontes”
Esse é o raciocínio que defini no inicio dos meus estudos e até hoje faço uso desses recursos.
A seguir mostrarei os shapes maiores e menores dos “shapes pontes”
Shapes Menores
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3. ESCALA PENTATONICA
Maiores, Menores e Blue Note
Pentatonica Maior
Ok, só que antes de passar para a Penta Menor vamos praticar um pouco essas digitações da
Penta Maior sobre uma progressao simples de acordes maiores. O campo harmonico está em
Lá maior e a sequencia de acordes é [A, D e E]. Comece tocando cada acorde com a penta
de 6ª corda, depois com a 5ª, 4ª e finalmente você começa a variar as digitações
procurando sempre a shape mais próximo. Uma dica legal é voce ficar ligado nas “oitavas”
para identificar possibilidades de digitações entre cordas 6ª e 4ª, ou seja, a oitava da 6ª
corda estará sempre na 4ª corda 2 casas a frente e vice versa. Agora vamos praticar as
pentas maiores, veja este exemplo no vídeo e depois pratique bastante sobre o playback
disponivel, somente passe para a proxima etapa quando se sentir fluente na etapa atual.
Após concluir este exercicio passaremos para a Penta Menor:
Pentatonica Menor
Ok agora que voce ja está fera nas pentas maiores vamos partir sem muito comentario para
a Penta Menor.
A Penta Menor é sem dúvida o shape mais usado no rock, hard rock, metal e blues,
principalmente o de 6ª corda mas para deixar nosso vocabulario de pentas mais completo
vou mostrar agora as digitações (ou shapes) das 3 cordas que estamos estudandook? Vamo
lá
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Ok agora vamos praticar a Penta Menor da mesma forma do exercicio anterior, a progressão
está em Am, Dm e Em. Inicie na 6ª, depois 5ª, 4ª e alterne as oitavas. Veja o exemplo no
vídeo e depois pratique sobre o playback disponivel.
Pronto, voce agora ja manja legal das pentas tanto maiores como menores e ainda por cima
em qualquer região do braço! Só que até agora voce só treinou sobre playbacks com
progressões iguais, ou seja, todas maiores ou todas maiores. Quero ver voce colocar todas
elas no liquidificador e mistur tudo! No proximo exemplo vamos aplicar as pentas maiores e
menores sobre o playback que esta na seguinte progressao, Am, F, C, G, Dm, Am, F e G.
Utilize também escalas diatonicas para “arredondar” alguma mudanca de acorde e aproveite
para por em pratica aqueles exercicios de escala diatonica com 3 notas por corda. Veja o
exemplo video e depois falaremos sobre BlueNote, a nota do efeito Blues!
Blue Note
Vale lembrar que a intensão blues pode ser obtida mesmo sem o uso da Blue Note, para isso
basta utilizar uma penta menor sobre um acorde ou utilizar a 3ªmenor ou 7ªmenor como
nota de passagem no fraseado.
A Blue Note faz com que o fraseado fique ainda mais intenso e no blues e no rock ela eleva
ainda mais o nivel do fraseado
Pra finalizar essa parte de pentatoncia queria ressaltar dizendo que é altamente importante
voce praticar essas escalas em outras harmonias, quanto mais praticar mais desenvoltura e
fluencia voce terá. Treine sobre outras bases, use sua pedeleira que grava loops para ou
grave uma base em seu computador ou treine sobre playbacks que voce ja tenha, tente
diversificar. A qualidade da sua técnia é diretamente proporcional à sua pratica de estudo.
4. TAPPINGS
Digitação basica, inversões, combinações (processo criativo)
Agora vou te mostrar passo a passo juntamente com algumas dicas importantes para mais
limpeza e precisão.
No inicio é normal sentir um certo desconforto ao executar a técnica e isso acontece porque
voce está usando músculos da sua mão que antes não eram trabalhados, com a prática
esses músculos serão fortalecidos e voce passará a ter mais controle da técnica.
Mostrarei primeiramente a formação básica e as inversões das tríades.
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Ok, aprendemos se deslocar pelo braço mas utilizando sempre a digitação padrao, vamos
aprender agora as inversões dessas tríades para otimizar ainda mais as opções de
descolamento.
Agora vamos ver na pratica a utilização das inversões, porque elas além da sonoridade
diferente que elas oferecem, elas também nos ajudam a chegar a outros acordes com pouco
deslocamento no braço.
[demostração no video]
Deu pra ver que é possivel fazer tapping com uma boa gama de acordes mesmo estando na
mesma corda. Agora vou mostrar com variação de cordas e mudando de região no braço.
Acompanhe no vídeo
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Ok!!! Ja sabemos agora como utlizar os tappings por todo o braço do instrumento
juntamente com inserções, agora so falta diversificar essa digitação padrão, até mesmo
porque voce nao vai querer ficar tocano sempre com T 3 e 5 certo? Então vamos finalizar
nossa aula de tapping aprendendo como “variar” uma ideia inicial e transforma-la em algo
totalmente diferente seja acresentando notas, retirando, substituindo ou oitavando (processo
criativo)
Exemplo 07
Exemplo 08
Exemplo 09
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Exemplo Wolverine
5. ARPEJOS
Agora aprenderemos sobre a técnica de arpejos! Bem, o arpejo, ou Harpejo (do italiano
arpeggio, ou seja, da maneira da harpa) é a execução sucessiva das notas de um acorde. Em
um acorde simultaneo as notas são executadas de uma vez enquanto em arpejo as notas do
acorde são executadas uma a uma.
Existem 2 tipos de arpejos, o Simples e o Composto.
O simples toca-se apenas as ultimas 3 notas do acorde, também é chamado de “micro-
arpejo” e o Composto todas as notas.
Para a execução de um arpejo na guitarra, temos que palhetar de forma diferente, a palheta
vai deslizar sobre as cordas seguindo o mesmo sentido, é o que chamamos “sweep picking”.
Na teoria é simples, só que na pratica é bem mais complexo porque as notas devem soar
uma de cada vez para não “sujar” a execução principalmente se estiver usando distorção e o
objetivo desta aula ´não é somente mostrar como fazer um arpejo e sim, como fazê-lo
corretamente, limpo e definido.
Seguindo a o racioncínio didático que estamos usando nesta video aula, vamos aprender
primeiramente os arpejos maiores compostos e simples de 6, 5 e 4 corda.
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Exemplo 3
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E agora vamos praticar da mesma forma que fizemos com os arpejos maiores, ou seja,
primeiramente no formato ascendente de 6 5 e 4 corda e depois descentente.
Acompanhe no video
E agora os arpejos menores mais proximos
Acompanhe no video
Agora que ja conhecemos os apejos maiores e menores vamos aplicar sobre uma base com
harmonia que envolve acordes maiores e maiores.
No primeiro Exemplo vamos praticar primeiramente os arpejos de 6 cordas, depois 5 e 4.
Acompanhe no video
Acompanhe no video
Considerações Finais
É importante dizer que a técnica de arpejos não é fácil e como toda técnica, leva um certo
tempo para dominá-la e executa-la com perfeição, velocidade e precisão. Não desanime se
seu arpejo está saindo sujo, isso é normal porque voce ainda está aprendendo, sempre
treine devagar para voce acostumar com o movimento e aumente a velocidade somente
quando estiver confiante na velocidade atual. Tambem em todas as regiões do braço porque
a distancia dos trastes mudam no decorrer da estensão do braço do instrumento, e por fim,
não busque resultado rapido, e sim, qualidade no estudo, porque a qualidade da sua técnica
é diretamente proporcional ao seu treinamento.
6. LICKS
Processo Criativo (comentarios no vídeo)
Neste tópico de Licks como também o tópico de Solos, os demais comentários são feito no
vídeo, aqui voce pode consultar a tablatura ok?
Vale ressaltar que voce tem que tocar como está descrito na tablatura. No penultimo
compasso do Solo 5 eu esqueci uma notinha na pentatonica quando estou mostrando passo
a passo (na demostração rapida está correto).
2 - Penta em Em
3 - Penta em Em
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7. SOLOS
Solo 1
Solo 2
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Solo 3
Solo 4
Solo 5
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Solo 6