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Adoração e louvor

Os ornamentos do culto
David Karnopp disponíveis na congregação. Sendo feito As velas
de forma discreta e sem extravagâncias, No culto, são usadas velas acesas. Elas

A
poderá enriquecer o nosso local de culto e nos lembram que a luz é um símbolo de
casa de Deus é o lugar do culto di- será também um convite para permanecer Deus. “Deus é luz e nele não há trevas” (Jo
vino. E o culto é o momento onde e retornar àquele lugar. 1.5). Cristo é a Luz do mundo, como ele
o Senhor e a sua igreja se encon- mesmo disse (Jo 8.12). Ele é “a verdadeira
tram. É natural que este encontro seja re- As flores luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo
alçado pela beleza, dignidade e reverência. Flores e folhagens são objetos de deco- homem” (Jo 1.9). A primeira palavra que
Vários fatores podem contribuir para isso. ração. Elas são uma expressão da beleza veio da boca de Deus durante a criação foi:
Um deles é a limpeza e a ornamentação da criadora e bondade divina. Servem para “haja luz”. Além disso, as velas se consomem
casa de Deus. É desconfortante participar embelezar e tornar a casa de Deus agra- pelo fogo. Isso nos lembra de que o Senhor
de um culto onde o altar está mal arruma- dável e gloriosa. Assim como levar flores se desfez de tudo e sacrificou-se por amor a
do, as flores estão murchas, os bancos e o a uma sepultura simboliza respeito, levar nós, a fim de nos redimir do pecado.
piso estão sujos de poeira. Por outro lado, flores à casa de Deus demonstra a nossa Velas não custam caro. Portanto, use
casa bem arrumada gera alegria e gosto alegria e reverência a Deus e a sua obra. velas de boa qualidade, pois velas de má
de entrar. Não há regras absolutas, nem É importante que sejam naturais e não qualidade derretem facilmente, e tocos de
grandes limitações para a ornamentação artificiais; discretas e não chamativas. velas não causam boa impressão. Devem
do culto. Da mesma forma, a Bíblia não É também saudável que suas cores não ser verdadeiras, nunca lâmpadas elétricas
estabelece regras para essa finalidade. destoem da cor litúrgica da época. É bom que imitam velas. No meu livro Dinâmica
Isso depende muito dos dons e recursos cuidar para não transformar o altar em do Culto Cristão, Editora Concórdia, p. 56
uma “tenda de flores” e 57, há várias orientações sobre o uso de
“Quando colocamos um arranjo de flores sobre ao ponto de desviar velas e castiçais.
a atenção ou a visão
uma mesa, a intenção é que o arranjo enfeite a dele. Em casamentos Os paramentos
mesa e não o contrário. O lugar adequado para e cultos de confir- Paramentos são todos os tecidos que
as flores não é exatamente no altar, mas em um mação, costumam usamos no altar, entre eles, a toalha que
suporte ao seu lado.” acontecer exageros. cobre toda a mesa, os guardanapos e os
Quando colocamos antepêndios. A palavra paramento vem do
um arranjo de flores latim, paramentu, que significa adorno,
sobre uma mesa, a enfeite, preparo. O altar da casa de Deus
intenção é que o ar- é adornado e preparado para mostrar
ranjo enfeite a mesa que a mesa está pronta para a ceia. Os
e não o contrário. O “antepêndios” são os panos coloridos que
lugar adequado para usamos no altar, no púlpito da pregação
as flores não é exata- e no púlpito de leitura, que, na verdade,
mente no altar, mas são conhecidos pelo nome geral, “para-
em um suporte ao mentos”. Eles simbolizam a nossa alegria
seu lado. O altar é a pelo perdão que recebemos na Ceia e na
mesa do Senhor, onde Palavra. Eles são um alegre convite para
é servida a Santa Ceia a mesa que está pronta.
– estando bem pre- Os desenhos, cores, símbolos e de-
parado, ele também corações usados nos altar e nos panos e
é convidativo para a também em banners e quadros, de alguma
comunhão. forma, querem enfatizar a boa nova da
Após o culto, é salvação. Vale a pena dispor dos nossos
aconselhável não dei- dons e recursos para, da melhor forma,
xar as flores no altar. ornamentar a casa de Deus e o seu culto.
Uma boa sugestão é
enviá-las a uma pes- David Karnopp é pastor em Vacaria, RS.
Foto: Leandro R. Camaratta Membro da Comissão de Culto da IELB
soa aniversariante.
8 Mensageiro Luterano | Julho 2010 | Nº 7 | Ano 93

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