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uma língua.
Encontros Vocálicos
Ditongo
É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:
a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal. Por exemplo: sé-rie (i = semivogal, e =
vogal).
b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal. Por exemplo: pai (a = vogal, i =
semivogal).
d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais. Por exemplo: mãe.
Tritongo
É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem,
numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal. Exemplos: Paraguai - Tritongo oral; quão - Tritongo nasal.
Hiato
É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez
que nunca há mais de uma vogal numa sílaba. Por exemplo: saída (sa-í-da) e poesia (po-e-si-a)
Saiba que:
- É tradicional considerar hiato o encontro entre uma semivogal e uma vogal ou entre uma vogal
e uma semivogal que pertencem a sílabas diferentes, como em ge-lei-a,io-iô.
Encontros consonantais
Quando existe uma sequência de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra,
denominamos essa sequência de encontro consonantal.
Atenção:
Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de
letras: lh, nh, ch, rr, ss, que gu (seguidos de e ou i), sc, sç, xc, xs.
Observe as palavras: quente e sequência. A primeira possui o dígrafo “qu”. No entanto, a segunda
não compreende um dígrafo, uma vez que a vogal “u” é pronunciada.
Lembre-se também que o “h” não é um fonema, mas uma letra, considerada etimológica, ou seja,
que permanece em nosso idioma por uma questão de origem.
Jamais confunda encontro consonantal com dígrafo, pois no primeiro há o encontro de duas
consoantes com sons distintos (cartela = rt) e no segundo, como vimos, há a pronúncia de
apenas um som (massa).
Sílaba é uma emissão de voz completa, representada por um ou mais fonemas. As sílabas,
agrupadas, formam vocábulos. De acordo com o número de sílabas que os formam, os
vocábulos podem ser:
Monossílabos - formados por uma única sílaba: é, há, ás, cá, mar, flor, quem, quão.
Divisão silábica é uma forma de descobrir como a palavra é dividida. A divisão silábica obedece
a algumas regras básicas. Veja as principais regras de como separar as sílabas:
SEPARAM-SE:
Toda consoante que não vem seguida de vogal fica na sílaba anterior.
NÃO SE SEPARAM:
Quando escrevemos, muitas vezes acontece termos de dividir uma palavra utilizando o hífen (-
) e passando parte dela para a linha seguinte. Esta situação designa-se por "translineação".
Regra geral, a divisão da palavra faz-se por silabação, ou seja, separando as sílabas: li-te-ra-tu-ra.
Porém, existem alguns casos especiais.
Em primeiro lugar, não se deve separar os dígrafos ch, lh, qu, gu, isto é, duas letras que
representam um único som: mo-cho; mo-lho; le-nha; que-ro; Gui-lher-me. Só se podem separar os
dígrafos constituídos por duas letras iguais (ss, rr): sor-rir; mis-sa.
Além disso, não se deve separar duas consoantes seguidas que iniciam sílaba: re-gra; ma-dru-
grar; lem-bran-ça; re-pli-car.
Por outro lado, deve separar-se as consoantes seguidas que pertencem a sílabas diferentes: fac-
to; ob-ter, pac-to.
Também não devem ser separadas as vogais que formam ditongos: oi-ro; lei-tão; lei-te. Mas as
vogais dos hiatos devem ser separadas: co-e-lho; Ma-nu-el; sa-ú-de.
Quando a palavra já tem um hífen e este coincide com o fim da linha, repete-se o hífen no princípio
da linha seguinte: deu-/-te; arco-da-/-velha; cor-de-/-rosa.
Por último, deve evitar-se deixar uma vogal sozinha no fim ou no princípio de uma linha, mesmo
que essa vogal constitua uma sílaba: leia; anel; ovos.
De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde 2009, temos a seguir as regras de
acentuação gráfica.
Monossílabas tônicas
Palavras oxítonas
Nas palavras oxítonas, os ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s) também são acentuados.
Piauí, tuiuiú.
Palavras paroxítonas
Atenção
Ditongos abertos éi(s), ói(s), éu(s) não são mais acentuados nas palavras paroxítonas.
Atenção
Não utilizamos mais acentos no i e no u quando, nas palavras paroxítonas, estas letras vierem
depois de um ditongo.
Palavras proparoxítonas
Estas letras receberão acento se estiverem sozinhas na sílaba, na segunda vogal do hiato e sem
nh após estas letras.
Atenção
Nos derivados de ter e vir (manter, intervir, convir, etc) a terceira pessoa do singular terá acento
agudo e a terceira pessoa do plural terá acento circunflexo.
Acentos diferenciais
Os acentos diferenciais serão obrigatórios nas palavras pôr (verbo) e pôde (passado do verbo
poder).
Menin inh o s
Base do indica o grau indica o gênero indica o número significado diminutivo masculino plural
Os morfemas que constituem as palavras são os seguintes: radical, desinência, vogal temática,
afixos, vogais e consoantes de ligação.
Radical
O radical é a parte fundamental da palavra, esse contém seu sentido básico, é comum a um grupo
de palavras do idioma.
Exemplos:
Pastel pasteleiro pastelaria
Desinência
- verbal: a desinência verbal indica a pessoa (1ª, 2ª e 3ª), o número (singular/plural), o tempo e
o modo (indicativo...., presente...).
á – vogal temática
Vogal temática
É a vogal que torna possível a ligação entre o radical e a desinência. Observe o verbo cantar:
Cant: radical
A: vogal temática
R: desinência de infinitivo.
A junção do radical cant- com a desinência –r no português é impossível, é a vogal temática “a”
que torna possível essa ligação.
- Vogais temáticas nominais: são –a, -e e –o, quando átonas finais, como em escola, dente, livro,
essas vogais ligam as desinências indicadoras de plural, como escolas, dentes, livros. Os nomes
terminados em vogais tônicas não apresentam vogal temática, como café, cipó, caju, saci.
- Vogais temáticas verbais: são –a, -e e –i, essas caracterizam três grupos de verbos
denominados conjugações. Os verbos cuja vogal temática é –a pertencem à primeira
conjugação; aqueles cuja vogal temática é –e pertencem à segunda conjugação e por fim
aqueles que tem vogal temática –i pertencem à terceira conjugação.
Afixos
São morfemas que se colocam antes ou depois do radical alterando sua significação básica. São
divididos em:
Formação de palavras
Palavras primitivas: são palavras que servem como base para a formação de outra e que não
foram formadas a partir de outro radical da língua. Exemplos: pedra, flor, casa.
Palavras derivadas: são palavras formadas a partir de outros radicais. Exemplos: pedreiro,
floricultura, casebre.
No português, os principais processos para formar palavras novas são dois: derivação e
composição.
Derivação
Derivação Prefixal
Derivação Sufixal
Faz-se pela anexação de sufixo à palavra primitiva.
Sufixo adverbial é o que deriva advérbio, esse existe apenas um: -mente
Derivação Parassintética
Derivação Regressiva
Derivação Imprópria
Forma-se quando uma palavra muda de classe gramatical sem que a forma da primitiva seja
alterada.
Exemplos: O infeliz faltou ao serviço hoje. (Adjetivo torna-se substantivo).
Não aceito um não como resposta. (advérbio torna-se substantivo, o artigo um substantiva o
advérbio).
Composição
Outros processos
Hibridismo
Exemplos: automóvel (auto= grego, móvel= latim), televisão (tele= grego, visão=latim).
Onomatopeia
Redução ou Abreviação
Esse processo se manifesta quando uma palavra é muito longa, pois forma novas palavras a
partir da redução ou abreviação de palavras já existentes.
Neologismo
amar e esquecer,
amar e malamar,
No caso da língua portuguesa, existem muitos estrangeirismos vindos da língua inglesa, talvez
seja essa a língua mais influente na atualidade por ser utilizada como língua universal. Este fato
faz com que muitos produtos importados venham sempre com as informações e inglês, assim
como internet, livros, moda, etc. A influência da cultura não poderia deixar também de influenciar
a linguagem.
Exemplos de estrangeirismos: Okay, brother, croissant, designer, jeans, link, cappuccino, yes,
show, site, pizza, hot dog, reveillon, stop, pink.
Existem também alguns estrangeirismos que devido ao seu frequente uso na língua portuguesa,
já foram incorporados ao léxico da língua, ou seja, já são palavras dicionarizadas.
São exemplos: shampoo (xampu), deletar (delete), football (futebol), basketball (basquete).
Portanto, o estrangeirismo no Brasil é o fenômeno linguístico que traz palavras de outros idiomas
para a língua portuguesa. Algumas das expressões que são utilizadas aqui vindas de outro
idioma são pronunciadas tais e quais o são no seu idioma de origem, já outras palavras sofrem
modificações na sua pronúncia por uma questão de acomodação da linguagem, adaptando-as
para uma pronúncia semelhante às palavras da língua nativa. Este outro fenômeno é
popularmente chamado e aportuguesamento.